#ꫝ ' assombrasolie.
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hansolsticio · 2 months ago
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▶ 𝐄𝐏. 𝟎𝟏: "𝐒𝐔𝐂𝐂𝐔𝐌𝐁𝐈𝐑".
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— 𝗴𝗮𝗺𝗲 𝗺𝗼𝗱𝗲: multiplayer (𝗣𝟭: leitora × 𝗣𝟮: bang chan). — 𝗽𝗹𝗮𝘆𝘁𝗶𝗺𝗲: 3731. — 𝘄𝗮𝗿𝗻𝗶𝗻𝗴𝘀: demônios e variantes, somnophilia, power play, hard sex, degradação, orgasm denial, pain kink, misticismo, spanking, dacryphilia & blasfêmia. — 𝘀𝗼𝘂𝗻𝗱𝘁𝗿𝗮𝗰𝗸: closer — nine inch nails.
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Dentre os princípios que regulam a atividade humana (ira, avareza, gula, inveja, orgulho, preguiça e luxúria) e que, inclusive, eram, de maneira muito audaciosa, nomeados como "pecados", você acreditava existir uma sétima norma responsável por reger as demais: a hipocrisia. Esse sétimo pilar é o maior responsável pela existência dos outros seis. A hipocrisia faz com que os outros "pecados" caíam sob o domínio da repressão que, por sua vez, os torna mais cobiçados ainda — o peso de um "não" faz com que a ideia do que poderia acontecer através de um "sim" digna de obsessão.
Repressão e vontade são faces de uma mesma moeda e você sempre sentiu muita satisfação em saber disso. Especialmente porque um dos princípios que regem os humanos é responsável por te mover. A luxúria é alvo muitas interpretações divergentes. Uns descartam o quão prejudicial ela pode ser devido ao seu caráter temporário — se comparada aos outros pecados —, outros a veem como uma instância muito fraca devido a sua mutabilidade: há até a crença de que a luxúria poderia transicionar e tornar-se amor.
Todas essas hipóteses em nada te afetavam. A Luxúria só te servia para uma coisa: te alimentar. E é por isso que você voltava mais uma vez ao mundo humano...
[...]
As três velas dispostas em cantos distintos do cômodo bem como a ausência de espelhos ou de qualquer objeto refletivo explicitavam que ele talvez fosse habituado com esse tipo de situação. Seja por devoção ao Asmodeus ou por ter Lilith como patrona, Chris parecia saber receber bem as suas visitas.
Chris.
Os nomes deles eram a única informação que lhe era dada antes que fosse consumar qualquer ritual. O peso de saber o nome de alguém era inigualável — especialmente quando se é um demônio.
Sentia-se pulsar só de encarar o corpo grande em cima da cama. Estava quente e dolorosamente vazia, a fome irradiava num calafrio teimoso pelo seu ventre. Machucava. Fazia com que você tivesse vontade de se curvar. Precisava desesperadamente de alívio. Precisava levar tudo de Chris. Ele quem te chamou até ali, então ele que lidasse com as consequências das próprias escolhas.
Não era costumeiro que se importasse com a aparência física daqueles que te invocavam, mas era inegável que o homem era atraente. O corpo forte te fazia pensar que talvez ele duraria por mais tempo que a maioria, seria prazeroso destruir cada célula de resistência dele, uma a uma.
Um cobertor fino adornava a cintura do homem. Ele suava, parecia desconfortável com a temperatura do cômodo. Você jogou o tecido de canto, não se surpreendendo ao encontrá-lo completamente nu. Chris não decepcionou suas previsões: era forte e grande em todos os aspectos. O pau semi-ereto fez suas pupilas dilatarem, queria brincar. Não perdeu tempo, abaixando-se entre as pernas dele. Esfregou o narizinho conta as coxas do homem, selando a carne firme logo em seguida. Arrastou os lábios desde as bolas pesadas até a glande rubra.
Levantou os olhos, mas Chris ainda não havia despertado. Agarrou a extensão com as duas mãozinhas. Roçou a bochecha contra a cabecinha, bateu no próprio rostinho com ele — completamente obscena. Finalmente mamou a glande com fome, não ficaria surpresa se já estivesse gotejando de tanto se molhar a esta altura. Fechou as pálpebras, abocanhando mais da extensão, forçava a cabeça para baixo — queria engolir tudo. Movia-se inquieta tentando apertar as perninhas, estava praticamente de quatro no colchão, era uma tarefa difícil.
Os receptores sensíveis notaram quando a energia do quarto se alterou, a promiscuidade no ambiente não era mais só sua — Chris havia acordado. Quis levantar para olhá-lo, porém foi empurrada mais para baixo por duas mãos fortes. Mal engasgou, habituada com a sensação. Mamou com mais fome ainda agora que a luxúria dissipada pelo homem começava a te alimentar. A boquinha percorria toda a extensão, deixava a saliva escorrer. Ele grunhia, puxando os fios do seu cabelo totalmente desmedido.
O gostinho de porra fazia seus olhos revirarem, enfiou uma das mãos no meio das pernas, massageando o clitóris sensível da melhor forma que podia. Retirou-o da boca só para cuspir na pontinha, masturbando a extensão ao que finalmente conseguiu olhar para o homem. Chris tinha a cabeça jogada para trás, dava para ver o pomo-de-adão se movimentando sem controle. Ele espasmava na sua mão, as veias abundantes deixavam claro o que estava por vir. Colocou-o de volta na boca, sugava a cabecinha, batendo uma apertadinha no restante.
Gemia para si própria, impaciente. Queria logo. Precisava engolir tudinho, era uma necessidade fisiológica. Massageou as bolas pesadinhas e foi o suficiente para fazê-lo esporrar na sua boca. Seu corpinho tremeu, sorvendo o semên espesso com devoção. Obcecada pelo gostinho meio amargo, quase não foi capaz de tirá-lo da sua boca, sendo praticamente obrigada pelo homem que precisou te puxar pelo cabelo.
"Você demorou...", ele murmurou. Os olhos estavam fechados e a boca sustentava um sorriso meio grogue. Você não se deu ao trabalho de responder, levantou-se arteira, sentando no abdômen marcadinho. As orbes afiadas o encaravam como se você estivesse prestes a devorá-lo.
Rebolou a cintura, aproveitando o contato gostoso dos gominhos tímidos com seu íntimo molhado. Abriu-se mais por puro instinto, esfregando o pontinho carente com mais força. Apertou os próprios peitos, beliscando e maltratando os biquinhos de um jeito delicioso. A cabeça pendia para os lados, praticamente cavalgando em cima do homem.
Christopher parecia hipnotizado, assistia você se satisfazer totalmente depravada, como se ele sequer estivesse ali — como se fosse indigno de sua atenção. As mãos grandes envolveram sua cintura, mas você foi rápida em afastá-las de você. Fez questão de machucá-lo com as garrinhas pontiagudas, detestava brinquedinhos libertinos. Ao contrário do que ele provavelmente estava pensando, Chris estava ali para te servir — não o inverso.
Estava prestes a liberar os próprios feromônios, precisava deles para colocá-lo à sua mercê. Porém foi jogada em cima da cama num só empurrão. A cadeia de fatos que resultou em você de bruços no colchão com Chris sentado em cima das suas coxas virou um borrão na sua cabeça. Os olhinhos arregalados encarava a cabeceira, cogitou virar a cabeça para trás, mas seus cabelos foram agarrados no mesmo instante, suspendendo seu tronco para fora do estofado. Começava a se sentir perturbada, era como se ele previsse, como se...
"Não é minha primeira vez, _____.", disse com escárnio. A menção tão casual ao seu verdadeiro nome te fez travar, entrou em pânico — não sabia como prosseguir. "Achei que um demônio reconhecesse outro.", ele acrescentou em meio a um risinho sinistro, um calafrio cortou sua espinha. Precisava ir embora.
O corpo grande se debruçou em cima do seu, a respiração quente agora batia na sua nuca. Pela primeira vez em todos os seu séculos de existência, sentiu-se vulnerável. Não tinha ideia do que o homem era capaz de fazer com você.
"Que foi? Assustou? Faz assim não... abre as perninhas, abre.", o timbre grave fez você se molhar, mesmo aterrorizada. Estava presa num limbo confuso, se fosse humana talvez não se sentisse assim, mas o caráter sórdido da situação fazia seu corpinho de demônio queimar de desejo. No fim das contas, tudo em você já havia sido corrompido. "Não é um pedido.", alertou, o pau meladinho roçando contra a carne da sua bunda. Você não viu outra saída senão obedecer, espaçando as pernas para deixar que ele se abrigasse no meio delas.
"Espera, vo-"
"Cê 'tá aqui 'pra eu te usar, não tá?", foi interrompida no segundo que decidiu falar, Chris fez questão de firmar ainda mais o aperto nos fios. "Então fica quietinha.", não esperou que você respondesse. Para ele, a resposta era afirmativa. Fim de conversa.
Um miadinho deixou seus lábios quando ele forçou para entrar, ficava apertadinha nessa posição. O homem não pareceu se importar, socava fundo, indo devagarinho para ser capaz de sentir o jeito que você apertava — era como se não quisesse deixá-lo sair.
Você não pensava mais. Porra, claro que não. Tornava-se uma vadiazinha obcecada por pau no segundo em que tinha um encaixadinho em você. Foda-se que era a porcaria de um demônio em cima do seu corpo nesse momento. Não se importava com as consequências, só queria gozar gostoso. A carne latejava por isso, estava longe de se livrar da dor que a fome causava. Se preciso fosse, morreria por isso também — dada sua natureza, não haviam outras opções.
Chris parecia tão sendento quanto, o quadril batia contra a sua bunda sem piedade alguma. Assistia à suas tentativas patéticas de rebolar contra ele, a cinturinha não tinha força alguma para ser páreo contra o peso do corpo masculino. Socou com mais força, fazendo questão de enfiar até a base — te deixaria larguinha se era isso que você queria.
"Você gosta tanto assim?", o questionamento saiu meio ofegante. Um gemidinho manhoso foi tudo o que você foi capaz de oferecer como resposta. O homem riu em desdenho. "É patético como a classe de vocês é inferior. Lilith deveria treinar as cadelinhas dela melhor.", o tom era degradante. A ofensa deveria ser suficiente para pisar no seu ego, mas já se sentia tão estúpida para gozar que mal tinha certeza do que ouviu.
Com muito esforço conseguiu colocar a mãozinha em baixo do próprio corpo. Os dedinhos desesperados esfregaram o clitóris com força. Massageava, apertava, até mesmo beliscava na tentativa de se fazer chegar lá, mas nada surtia efeito. Estava presa na borda, sentia o aperto gostoso do orgasmo bem no meio do seu ventre. Porra, queria tanto isso... era absurdo, mas queria tanto gozar pro pau de outro demônio, queria melar ele inteirinho
"Não percebeu ainda, putinha?", o homem interrompeu seus devaneios. Outra vez, se melou mais com o timbre dominante. "Você não goza. Não até eu deixar.", esclareceu.
Não.
Porra, não, não. Isso não.
Não teria como ele ser capaz de fazer algo assim, teria? Era injusto. Não fazia sentido.
"Vai dar 'pra mim caladinha até quando eu quiser. Não é isso que vocês fazem?", forçou sua cabeça contra o colchão ao que se retirou do seu buraquinho. Você quis chorar, bater nele, foder sua bucetinha com os dedos até gozar por conta própria... tudo ao mesmo tempo. O peso de um orgasmo arruinado machucava mais do que deveria. Era patético o jeito que seus buraquinhos se apertavam, carentinhos, precisavam de qualquer coisa.
Ele te virou com a mesma força que usou anteriormente. Sequer olhava na direção, as mãos abrindo suas pernas de um jeito rude — como se você não passasse de uma buceta que ele estava prestes a usar. Tudo nele causava desejo na sua cabecinha depravada. E agora que tinha noção da verdadeira natureza de Chris, sentia-se curiosa com o fato dele falar de maneira tão secular — a forma humana escolhida por ele deveria ter a personalidade mais resistente do que aparentava. Duvidava de tudo, da maneira com a qual ele conseguiu te trazer até ali, do fato de você não ter percebido antes, duvidava até mesmo se o nome dele era mesmo 'Chris'...
Tão grosseiro quanto antes, enfiou-se de uma vez só. Você se perdia no rosto austero, tenso, como se te odiasse, como se sentisse nojo de você. Não pôde deixar de rir baixinho, apertando-se com o quão gostosas todas as circunstâncias faziam aquilo parecer. Chris forçou seu pescoço para baixo num movimento só, cortando parte do seu ar. Seus olhinhos foram parar atrás da cabeça, choramingando burrinha de tesão.
"Quer que eu pare, hm?"
"N-não... Chris, eu... mais...", as palavras saíram entrecortadas, incapaz de se expressar com coerência.
"Fala direito comigo então. 'Tá agindo como se nunca tivesse dado a porra da buceta.", rude. Seu buraquinho se apertou mais. Arrepiava-se, a pele queimava. "Tá assim porque quer gozar, é?", bingo. "Caralho, eu sei... dói 'pra cacete, não dói? É uma delícia.", sussurrava embriagado, agora ia lentinho. Um sorriso maldoso adornou os lábios grossos. "Quer descobrir uma coisa, vadia?", outra vez, não te deixou responder: "Dói mais ainda se eu te deixar sem nada...", retirou-se num movimento só e foi como se tivessem levado um pedaço da sua própria carne. A sensação de vazio fazia sua visão ficar turva, era quase desesperador — e totalmente antinatural, deveria ser feito do outro demônio presente.
"Espera! Espera... Não-", a garganta coçava com a sensação, tudo em você agora parecia dependente daquilo. "Chris! Chris, porra... por favor...", engasgava-se com as próprias palavras, forçando o quadril contra o nada, incapaz de fazê-lo entrar outra vez.
"Você é uma puta tão patética, nem dá 'pra ser chamada de demônio.", zombou ao que ria do seu estado. "Que porra de súcubo que fica burra por pica, hein? Não faz o menor sentido.", entrou mais uma vez e você jura que quis chorar com o quão delicioso foi tê-lo de volta. Não sabe que porra de poder ele tinha, mas ia acabar de te matando se não fosse capaz de impedir. Queria raciocinar, mas quase se babou inteira com o jeito que o pau gostoso estava abrindo sua entradinha. Inferno, jurava nunca ter sido comida tão bem assim — se pudesse foderia com outros demônios pelo resto dos seus dias.
Entretanto, precisava voltar a si. Mostrar a que veio. Seria enxotada pelo Asmodeus se ele ao menos cogitasse que isso aconteceu e que, muito pior, você se deixou ser usada — droga, provavelmente nem sobreviveria para ser expurgada. Resolveu voltar ao princípio, se liberasse feromônios suficientes talvez fosse capaz de sair dessa situação. Só precisava ser rápida, só...
"Tenta qualquer gracinha e eu acabo contigo.", a ameaça veio acompanhada de um tapa firme no rosto. Seus olhinhos reviraram. "Te mando arruinada 'pro seu mestre, nem que 'pra isso eu tenha que te arrastar pelos nove infernos.", rosnou as palavras, acertando um tapa do outro lado ao que sentiu você espasmar. Estava definitivamente estúpida, choramingando com a ardência gostosa que sentia na pele machucada. "Porra, quer gozar até quando apanha... Que brinquedo de merda que você é. Não serve nem 'pra isso.", desdenhou. Porém você estava distante. Reduzida a nada, envergonhava a própria espécie. Não racionava, mal ouvia, sequer respirava.
A visão turva fez um péssimo trabalho em te deixar ver o momento no qual ele se aproximou novamente. O nariz foi pressionado contra a pele do seu pescoço, arrastou-se pela pele quente sondando seu cheiro como um animal faminto. Sentiu a língua áspera rastejando por ali logo em seguida, o corpo inteiro encolheu-se, os olhinhos reviraram mais uma vez. Chris grunhia, parecia mostrar apreciação pelo gosto do seu suor.
Era confuso. Sentia-se cheia e drenada ao mesmo tempo. Não aguentava um mais segundo sequer, porém precisava que ele te libertasse, que te desse o que você tanto ansiava. Queria que Chris acabasse com aquilo de uma vez, que fizesse doer. A cabeça movia-se de um jeito inerte na tentativa de acompanhar os movimentos da boca dele.
O homem soltou seus pulsos, a destra pressionou seu baixo-ventre contra o colchão — um esforço inútil, não é como se você pudesse se mexer. A canhota esfregou seu íntimo sem delicadeza, estava encharcada, a entradinha minava uma mistura de líquidos diferentes. Tentou fechar as perninhas, mas o corpo grande no meio delas te impediu. Chris moveu a mão com mais velocidade após sua tentativa, fazia um barulho pegajoso, nojento. Ele sorriu ao te ver tremendo, as mãozinhas molengas indo até os pulsos do homem, forçando as unhas afiadas contra a carne.
Queria chorar, a garganta arranhava no ímpeto de implorar por clemência, mas não o faria — não era da sua natureza, sequer sabia como fazê-lo. Queria ele longe de você. Queria ele dentro de você.Te tomando, te enchendo de tanta luxúria até que você não fosse mais capaz de raciocinar. As pernas abriram-se, forçou o quadril para cima com a força restante que tinha, ofereceu-se mais uma vez. Precisava de mais. Mais um pouco.
"Vai deixar eu acabar com você, não vai?", o timbre cortou seu corpo num arrepio. A glande avantajada roçou contra as dobrinhas maltratadas. E você sorriu. Droga, parecia certo. Só sorriu, completamente mole. Chris soltou um risinho anasalado. "É a puta mais burra que eu já comi.", entrou de uma só vez, como se te punisse pelo seu comportamento. Novamente, você quis se curvar com o impacto, mas a mão que pesava no meio do seu corpo não te deixava sair do lugar.
Caiu totalmente fraca no colchão quando ele voltou a estocar, balançava junto com o movimento. Parecia não acostumar, ele te abria gostoso 'pra caralho. A boquinha já abria novamente para gemer, os lábios tão secos quanto a garganta. Tentou forçar a bucetinha por conta própria, estava embriagada de prazer, mas não parecia suficiente. As mãos dele te agarraram pela cintura, suspendendo parte do seu corpo para fora do colchão. Movia-o como bem queria, fodendo contigo sozinho, como se fosse um brinquedo.
Era rude, o impacto fazia sua pele arder. Sentia-se tão perto da borda, todos os músculos do seu corpo se contraíam. Mas conseguia ver no sorrisinho dele o quão longe do alívio você estava. Patética, queria chorar. Qualquer resquício de força parecia deixar seu corpo, estava mole, totalmente maleável. Só notou os próprios olhinhos se fechando quando recebeu um tapinha no rosto.
"Não desmaia, porra. Aguenta.", ele cuspiu entre-dentes, impiedoso.
"Chris... eu tô- hm...", praticamente soluçou. Estava tão certa de que iria gozar que quase chorou quando sentiu a sensação se afastar novamente. Os olhos arderam, a boquinha tremeu — merda, não, não, não! Não podia. Era a porra de um demônio. Agir como uma humana ridícula e quebrada te colocaria num dos níveis mais baixos dentro de qualquer categoria. Significaria assinar seu atestado de fraqueza. Mas se sentia tão rendida à sensação, só precisava...
Levou uma das mãozinhas fracas até os seus seios. Tontinha de tanto tesão, ansiava por qualquer estímulo. Beliscou os biquinhos, recolhendo a própria saliva para esfregar contra os a carne macia. A entradinha pulsava, sentia ela vazar. Mesmo tão cheinha, parecia não ser suficiente. A mão grande circulou seu pescoço novamente, você sabia o que estava por vir. Os olhinhos se apertaram assim que Chris esporrou mais uma vez, era quente demais, se arrepiou inteirinha. Sua cabeça girava só de pensar, tinha tanto dentro de você... sentia o fluido pegajoso escorrendo entre as suas pernas.
O corpo agiu por conta própria, levou os dedinhos até o clitóris sensível, estimulando-o sem ter dó. Ignorou o aperto contra o seu pescoço ao que se fodeu contra o falo pesado dentro de você. Agia do jeitinho que Chris havia te descrito, como uma cadela desesperada. A língua escapava para fora da boca, quase babava, choramingando uma série de palavras desconexas. Comportava-se de uma maneira desprezível. Convulsionava por prazer, por tesão, por não ser mais capaz de suportar... não sabia.
"Porra, Chris... deixa... deixa eu- Ah!"
Ele debruçou-se por cima de você, o rosto agora próximo, a mão ainda no seu pescoço — fodia como se não sentisse nada.
"Deixar o quê, sua puta do caralho?", se fez de desentendido, quase rosnando as palavras contra o seu rosto.
"Seu- hm! filho da puta... seu- porra, eu vou acabar contigo...", sequer sabia mais o que falava. Sentia raiva, queria torturá-lo da pior forma, tirar qualquer resquício de 'vida' existente dentro do corpo dele. "Gozar, porra, me deixa gozar...", choramingou, os dedos esfregando o pontinho sensível com mais força. Chris gargalhou, você era ridícula.
"Eu 'tô deixando, não tô?", desdenhou. Socou o pau com mais força ainda, ia fundo, machucando o buraquinho com gosto. "Anda, _____. Goza vai.", ordenou, tendo a plena consciência de que ainda te impedia.
Um senso de fúria te encheu, detestava ser alvo de escárnio — aquilo feria seu orgulho da pior maneira. Quando foi capaz de perceber, já estapeava o rosto acima do seu. Descontrolada, arrastava as unhas afiadas pelas costas dele com força. Chris sequer se movia, o risinho insistente ainda zombava de toda a situação. As sobrancelhas do homem franziram ao sentir um tapa mais severo no rosto — e você definitivamente não era fraca —, a cabeça dele caiu para frente. Você gemeu ao senti-lo te encher pela enésima vez.
"Porra de puta gostosa...", grunhiu baixinho, ainda sentindo os efeitos do próprio orgasmo. Seu corpo amoleceu ao que praticamente experienciou o prazer junto com ele. Era a parte mais desalentadora de ser um súcubo, um orgasmo é a expressão mais elevada de luxúria — a sensação te embriagava todas as vezes. "Bate de novo, vagabunda.", ordenou, mas sua mente lerdinha não foi capaz de processar. "Bate, porra! Tô mandando.", soltou seu pescoço, balançando seu rostinho com uma das mãos. Você finalmente obedeceu, acertando o rosto dele num só lance — Chris não pareceu impressionado. "Mais forte.", murmurou. Outra tentativa, a cabeça fraquinha só conseguia se concentrar na porra dele escorrendo para fora de você e ele não demorou a notar. "Cacete, você é tão estúpida...", sussurrou com escárnio "Bate direito e eu te faço gozar. Anda.", sabia que agora você era incapaz de negar.
Respirou fundo tentando agrupar algum pensamento coerente. Dessa vez, pesou a mãozinha, batendo com toda a força que tinha. O impacto fez o homem tombar o rosto, sorrindo satisfeito. Você também não deixou passar despercebido o jeitinho que o pau dele espasmou, liberando mais um pouco do líquido viscoso. Sua buceta se apertou toda carentinha, molhou-se ainda mais, porém sequer tinha espaço para vazar a lubrificação quentinha. Olhou-o em forma de súplica, sentia o ventre arder. Doía de tanta vontade...
Chris tomou seus lábios num solavanco. A língua serpenteou para dentro da sua boca de um jeito caloroso, fazia a garganta queimar. Seu rosto ardia com o sal das próprias lágrimas. Estava liberta, finalmente. Era excruciante, sentia o homem rastejando dentro de cada parte do seu corpo. Sentia-se pertencente a ele e isso não era, de maneira alguma, natural. Mas era tão... gostoso, gostoso 'pra caralho. Sim, era muito mais do que você podia suportar. Não conseguia respirar, sugando desesperadamente a língua do homem acima de você. A saliva escorrendo pelos cantos dos lábios, por mais que você tentasse engolir cada gotinha.
O corpo parecia envolvido por um líquido gelatinoso e quente.
A mente se apagava e talvez...
Só talvez.
Você não acordasse outra vez.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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