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𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐨𝐫: @rxmlpin 𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: hogsmeade (cabeça de javali)
A descoberta a respeito de seu sangue mágico presenteou Emmeline, não somente com a oportunidade de conhecer figuras intrigantes e passar por situações inusitadas, mas também visitar lugares que pareciam ter saído direto da imaginação da criança de criatividade mais rica a já ter existido. Para aqueles nascidos bruxos, uma passagem por Hogsmeade podia ser encarado como algo banal, mas para ela era a chance de viver novas aventuras e descobrir o inimaginável. Assim, sempre que encontrava uma oportunidade, visitava o local em busca de novidades, como fazia naquela tarde de sábado.
Retornando da parada feita em Dervish and Banges, caminhava pela aldeia quando avistou uma figura conhecida, que de imediato a fez sorrir com entusiamo. Identificou Remus seguindo o caminho oposto e logo o cumprimentou com um aceno à distância, antecipando sua aproximação. Durante a atarefada semana não conseguiam se encontrar com frequência, então cada oportunidade deveria ser aproveitada. ── Hiya... ── Disse quando estavam próximos o suficiente para conversarem, sendo interrompida por uma voz grave, cuja projeção impressionava e não podia ser ignorada. "Vance, prove nosso novo whisky de fogo." Disse o homem, parado diante da porta do rústico bar, que aparentava ter a estatura próxima de dois metros. O rosto de Tresorin era coberto de cicatrizes, que condiziam com a aspereza de seu tom. Contudo, sua delicadeza interior havia sido transmitida para a garota em encontros passados, onde conversavam sobre problemas familiares e amorosos, assim tornando-se mais próximos. Nunca havia previsto fazer amizades dentro do público frequentador do Cabeça de Javali, mas lá estava ela.
Sem olhar para trás, o bruxo adentrou o estabelecimento após o convite informal, certamente convencido de que o mesmo seria acatado. Desconcertada pelo ocorrido, riu baixo enquanto voltava a fitar o garoto, que nada devia ter compreendido da situação. Pressionada a não decepcionar o mais velho, mas tentada a passar mais tempo que Lupin, o impasse foi resolvido com a simples solução de juntar o útil ao agradável. ── Quer experimentar o whisky? Te pago uma dose como forma de agradecimento pela sua ajuda. ── Estendeu o convite, usando de sua simpatia para convencê-lo. Por algum motivo, seu coração pareceu bater mais acelerado do que o normal, talvez por temer ter seu convite negado.
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A felicidade de poder ajudar Amelia se manifestou através do corar leve que surgiu em seu rosto, pois não sabia muito bem como reagir diante de palavras afáveis como as que a garota dizia. Era gratificante ver que seus conselhos podiam ser úteis para alguém, mesmo que nem sempre os colocasse em prática como gostaria. ── Nunca é tarde demais. Fico feliz por ter ajudado em algo. ── Desconcertada, deu de ombros e riu baixo, precisando desviar o olhar para os próprios pés para se recompor, o que raramente levava muito tempo para acontecer. ── Não foi nada! Se algum dia notar que seus mapas estão se embaralhando por vontade própria, pode me chamar também. ── Brincou, então notando estar atrasada para uma visita guiada ao departamento de assuntos trouxa. ── E se precisar de qualquer outra coisa, estarei por aqui. Mas agora preciso ir. Nos vemos por aí, sim? Espero que encontre seu caminho sem dificuldades daqui pra frente. ── Despediu-se com simpatia, lançando uma piscadela e um sorriso para a outra, antes de girar sobre os próprios pés e seguir seu caminho até o grupo que a esperava.
encerrado.
emvcnce:
Emmeline se identificava com o que era dito pela outra, então assentia. Mantinha consigo seus impasses, pois não gostava de derramá-los sobre os outros e incomodá-los com isso. Mas, obviamente, como qualquer outro ser humano, tinha seus limites, então inevitavelmente procurava seus amigos ou familiares para obter os conselhos que desejava. ── Entendo. Também tenho o costume de ficar falando sozinha, me isolar quando estou diante de um dilema, mas chega uma hora que canso da minha própria companhia. A gente tem a mania de insistir nas mesmas ideias, né? Às vezes é bom ter o ponto de vista de alguém pra tentar mudar isso. ── Compartilhou a própria experiência. Em seguida, a observou enquanto checava o mapa encantado, esperando por seu parecer a respeito da solução que havia proposto. E o que recebeu em retorno lhe causou uma risada fraca, já que Amelia parecia ter chegado à conclusão sem sua ajuda. ── É o que eu estava prestes a dizer… O feitiço que você lançou estava perfeito, mas de nada adianta se não desacelerar seus pensamentos. Não há mapa que acompanhe uma mente agitada!
Um sorriso mais largo e amigável surgiu nos lábios de Amelia ao ouvir as palavras de Emmeline, assentiu com a cabeça algumas vezes, fascinada em como ela conseguiu colocar toda a confusão de sua mente de forma tão clara nas palavras. “É exatamente isso! Se eu tivesse esbarrado com você vinte minutos atrás acho que estaria me sentindo bem diferente agora” comentou com um risinho baixo. Bones soltou o ar, ainda reflexiva, guardando por fim o cronograma da visita em sua bolsa. “Muito obrigada pela ajuda, Emme. Estava tão focada em encontrar um caminho que acabei embaralhando todos eles… literalmente.” concluiu sentindo-se menos aflita. “Vou me lembrar dessa dica se isso voltar a acontecer”
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𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐨𝐫: @rxmlpin 𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: hogsmeade - cabeça de javali
Incrivelmente abalada com o ocorrido, Emmeline experienciava um estado quase catatônico, onde sua alma parecia desprender-se do corpo para observá-la a distância, como um abutre sobrevoando seu alimento. A mente compreendia que a dor que sentia era real, mas a perversidade dos acontecimentos a deixavam com a estranha sensação de que não passavam de um verossímil pesadelo. Era indescritível a dificuldade que enfrentava para aceitar a realidade que vivia. Como aceitar a existência de pessoas tão cruéis e empenhadas em espalhar a desolação e o medo por onde passavam? O corpo exaurido clamava por descanso, mas a mente não parava de trabalhar por um segundo sequer, martelando-a com indagações e imagens marcadas a ferro e brasa na memória. Encontrava-se tão absorta em seus próprios pensamentos, que apenas a voz familiar de Remus, possivelmente após diversas tentativas, foi capaz de despertá-la do torpor. Emergindo do fundo burcado no qual se encontrava, piscou os olhos inúmeras vezes, então voltando-os para o rapaz. ── Me desculpe. ── Disse com a voz fraca. Independente de como se sentia, ainda era preciso manter-se alerta para o que ocorria ao seu redor. ── O que foi que disse?
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𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐰𝐢𝐭𝐡 : @rxmlpin
Durante o tempo reservado para o descanso dentro do encontro com Remus, no qual praticavam seus feitiços no decorrer de duelos bem nivelados e entusiasmados, Vance recuperava as energias e conversava com o rapaz, que cada vez mais mostrava-se como uma rica fonte de conhecimento a ser compartilhado. O melhor era contar com o divertimento em meio a seu aprendizado. Distraída com os próprios pensamentos e parte do uniforme desmantelado devido ao esforço físico, Emmeline habilidosamente girava sua varinha entre os dedos, observando os movimentos circulares do objeto enquanto voltava a falar sobre um episódio interessante que se destacava de muitas das lembranças de sua vida acadêmica que levava consigo. ── Teve uma vez que a Lucinda estuporou o Conrad e eu tive a impressão de que a alma dele saiu do corpo por alguns instantes. ── Não conseguia conter o riso ao relembrar a cena presenciada durante um dos muitos treinamentos propostos pelo clube de duelos. ── Sério, ele ficou tão atônito e surpreso que passou um bom tempo sem falar com ela depois. ── Não o culpava, pois diversas foram as vezes em que não soube direito como lidar com a derrota. ── Desconfio de que ela lançou um Estupefaça Duo, mesmo achando que isso é loucura da minha cabeça. ── Disse com mais seriedade, agora entrando em um território mais técnico. Voltou o olhar para o rapaz, parecendo solicitar auxílio para concretizar seu desejo. ── E até hoje tento reproduzir o que ela fez.
#◟ ⋆ 𝔣𝔦𝔩𝔢𝔡 𝔲𝔫𝔡𝔢𝔯 › thread#desculpa se ficou podre#não sabia em que momento exatamente fazer o starter#mas qualquer coisa me chama e eu altero#with remus
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𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐟𝐨𝐫: @sturgispodtudo 𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞: seção de controle do mau uso dos artefatos dos trouxas
O silêncio acometeu Emmeline durante a visita àquele departamento em especial, pois não sabia o que esperar de uma discussão envolvendo trouxas dentro de um cenário tão conturbado. Pela primeira vez desde o início do passeio, não se sentia distraída pela sufocante sensação de ser soterrada por tanta informação e ameaça. A apreensão, aparentemente, a deixava focada. Por sorte, contava com a companhia de alguém que compreendia perfeitamente bem o que a afligia. Ao lado de Sturgis, escutava um elegante homem falar sobre sua experiência como parte da equipe encarregada da Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas, o que soava como uma função extremamente interessante. A ideia de colaborar com o departamento lhe veio à mente, mas logo foi descartada, uma vez que não conseguia imaginar-se naquela posição pelo resto da vida. Ter a habilidade necessária para fiscalizar o uso de artefatos trouxas por bruxos e a vontade de exercer sua obrigação como nascida dentro deste universo, não significava que este era a fortuna designada a ela. Mais uma opção podia ser descartada de sua lista. Ao fim da apresentação, o som de aplausos ecoou pela sala, deixando os alunos livres para seguirem até o destino seguinte. Sem saber qual seria o seu, voltou-se para o amigo, puxando assunto enquanto chegava a uma decisão. ── Você acha que algum bruxo já foi detido pelo mau uso de um patinho de borracha? ── Um sorriso debochado estampava os lábios. ── Acho que nunca te contei isso antes, mas um lufano já me perguntou qual é a utilidade deles. ── Agora ria abertamente, relembrando a própria falta de reação diante do questionamento. ── Foi a pergunta mais inusitada e adorável que já me fizeram na vida.
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Chegou próximo ao delírio quando pôde sentir a textura de sua língua e desbravá-la sem pudor, mas ainda com a mesma brandura demonstrada até o momento. Rendida ao despertar de seus sentidos, engatilhado pela química instantânea com Remus, experienciava novas sensações que a deixavam completamente entorpecida, aumentando suas expectativas sobre tudo o que ainda poderiam descobrir juntos. Estavam apenas começando, afinal. Ao menos, se dependesse dela. Ali, seus temores se provaram injustificáveis. Tudo entre eles parecia encaixar-se com perfeição, desde suas experiências, trejeitos e opiniões, até os rostos emoldurados pelas mãos alheias e as bocas que se desfrutavam com avidez. Era uma questão de tempo até que algum dos dois desse o primeiro passo e agradecia por não ter demorado demais para fazê-lo.
Quando o beijo foi interrompido, os lábios de Emmeline permanecerem entreabertos, buscando por ar e pelo contato com a pele de outrem, pois ainda não estava satisfeita. Não cogitou a ideia de findarem onde estavam, pois essa era uma possibilidade que ambos haviam descartado silenciosamente. Como um reflexo, a cabeça tombou para o lado onde as carícias eram deixadas sobre seu rosto e os olhos lentamente se abriram para encontrar os dele. O olhar gentil que a encantara, agora apresentava tons escuros de desejo, o que a estimulavam sem esforço algum. Você não sabe há quanto tempo quero fazer isso… Era como se a própria consciência falasse consigo. Não conteve o sorriso, que iluminou o semblante entorpecido, quando escutou a confissão. Arrepiou-se assim que as linhas entumecidas de sua boca eram delicadamente desenhadas pelos dígitos. A mente ensaiou uma resposta, uma confirmação de que o sentimento era mútuo, de que também havia o desejado antes mesmo de reconhecer os próprios sentimentos, mas o corpo já não respondia mais aos próprios comandos mentais. A partir do momento que seus lábios haviam provado o sabor do bruxo, seu corpo parecia responder apenas aos estímulos oferecidos por ele. Palavras também não se faziam necessárias, uma vez que retomavam a doce comunicação física que a arrebatava.
Uma lamúria baixa ecoou da garganta quando seu corpo foi prensado contra o vidro da cabine, o fervor alcançando níveis incontroláveis com o encontro de seus quadris. Era perceptível a onda de autoconfiança que atingira Remus, tornando suas ações mais firmes e seguras, e essa percepção a deixava ainda mais excitada. Saber que o rapaz se sentia confortável era um reconforto e uma oportunidade para deixar-se levar pelos próprios anseios. Dispensava lembretes de que estavam sozinhos ali dentro, pois o outro era sua única preocupação no momento. Encontravam-se inseridos em um fragmento de mundo que pertencia somente a eles, onde a confiança regia o encontro. Afundava os dedos nos fios macios de seus cabelos, beijando-o com toda a fome que sempre estivera dentro de si. Os impulsos tomaram controle e, aproveitando o apoio nas costas, ergueu uma das pernas, dobrando o joelho para envolvê-lo entre elas e pressioná-lo contra a intimidade esbraseada, protegida apenas por finas camas de tecido, que suplicava pelo toque dele. O ardente estímulo do atrito a fez arfar.
Os beijos trocados tornavam-se cada vez mais acalorados e o corpo de Vance reagia a cada incitação. Sua pele ardia de desejo e o ar lhe faltava. Quando já não aguentava mais o clamor dos pulmões por oxigênio, descolou os lábios dos dele, deixando-os que apenas resvalassem um contra o outro em uma carícia deliciosa, enquanto, ofegante, respirava do mesmo ar que ele. Todo o esforço para recuperar o fôlego era em vão e apenas a impedia de saciar suas vontades, mas não deixava que a necessidade a atrapalhasse. Os olhos permaneceram fechados conforme deslizava o rosto sobre o dele, com extrema delicadeza, embevecida com o toque de sua pele. Deixou que os sentidos se aguçassem pela tensão que se acumulava. Ao alcançar o pescoço de outrem, inspirou profundamente, banhando-se com o delicioso aroma de seu perfume amadeirado. Não havia um detalhe sequer em Lupin que não a deixasse completamente rendida. Os lábios foram de encontro com a mandíbula, abocanhando-a em um beijo ávido, que se estendeu até a curvatura de seu pescoço. Estava em estado de pleno êxtase. Simultaneamente aos beijos distribuídos na região, as mãos invadiam a abertura da jaqueta de denim, então a camisa que esta cobria, para espalmarem suas costas e se alentarem em seu calor. O contato a incendiava feito fogo selvagem. Curiosos, os dígitos tateavam, explorando cada milímetro de pele que alcançavam. Já não aguentava mais as roupas que os separavam. ── Eu te quero, Remus. ── Sibilou com a voz rouca, provocando-o para que continuasse. Querer era insuficiente. Precisava dele.
Seria de se esperar que o beijo de Emmeline fosse aumentar em algumas potências de dez as vozes que já agitavam a cabeça de Remus, mas não foi isso o que aconteceu. Na verdade, foi justamente o contrário; era como se Emmeline tivesse calado com os próprios lábios o turbilhão de inseguranças, medos e comentários autodepreciativos que tinham o impedido de buscar pelo toque dela antes. De um segundo para outro, a mente de Remus tornou-se absolutamente silenciosa, como se ela o tivesse mergulhado sob água. Parecia impossível, mas ele já não conseguia escutar nada além da respiração de Emmeline contra a sua e os batimentos de seu próprio coração.
Inebriado, Remus abriu mais a boca, deixando que a língua dela deslizasse sobre a dele, explorando seu gosto e sentindo o corpo todo se aquecer com a maneira como ela reagia a ele. Não se iludia com a ideia de qualquer controle ali; mesmo que tivesse sido ele quem tinha buscado pelo beijo, sabia muito bem que fora Emmeline quem criara todo o caminho até que pudessem chegar àquele momento. Desde o início, tinha sido ela quem mais tinha se arriscado e se exposto entre os dois, mesmo que Remus ainda não conseguisse entender muito bem quais tinham sido suas motivações. Para ele, parecia ainda um pouco inacreditável que uma garota como ela pudesse querer atravessar as barreiras do que antes era um relacionamento exclusivamente platônico da parte de Lupin; mesmo assim, fora Emmeline quem o tocara pela primeira vez, fora Emmeline quem o convidara para jogar conversa fora em Hogsmeade, fora Emmeline quem tivera a ideia de irem até à roda-gigante e fora também Emmeline quem finalmente admitira seus sentimentos pela primeira vez.
É claro que, para alguém como ele, rodeado por tantos segredos e sentimentos ruins, não teria como ser diferente; Lupin sempre soubera que Emmeline precisaria abrir a porta antes que ele se arriscasse a qualquer coisa além de olhares e breves momentos a dois, mas, mesmo assim, sua mente ainda estava se acomodando à ideia de que essa expectativa tinha realmente se concretizado. A mera sugestão de que Emmeline andara esperando por aquilo tanto quanto ele era um mistério que ainda roubaria muitas noites de sono de Lupin, mas, naquele momento, só fez com que o rapaz sentisse uma urgência incontornável de mostrar como seu silêncio tinha sido apenas uma tentativa pífia de esconder o que já era muito evidente para todos os outros.
Precisando fazer um certo esforço para interromper o beijo, Remus afastou os lábios dos dela e afagou a lateral de seu rosto com uma firmeza que misturava zelo e desejo.
── Você não sabe há quanto tempo quero fazer isso…
Em mais um gesto impensado, Remus deslizou o polegar da bochecha dela para seu lábio inferior, desenhando o contorno ali e movido por uma atração ainda maior do que antes. Não conseguiu conter o ar que escapou dos próprios lábios quando viu a vermelhidão em torno dos dela, a maneira como sua boca perfeitamente desenhada estava ali só para ele. Vê-la daquela maneira terminou de soltar qualquer amarra que Remus ainda tentava segurar, fazendo com que ele se inclinasse para ela novamente, dessa vez com mais segurança do que antes. Ávido por contato, desceu a mão pelas costas dela até fazer seus dedos pousarem com firmeza no quadril dela, que ele empurrou com o próprio corpo até pressionar as costas de Emmeline contra o vidro. Dessa vez deixou que a atração acumulada guiasse seus movimentos, não se permitindo pensar duas vezes antes de aprofundar o beijo, insinuando o corpo contra o dela. Agora já estava escuro e eles estavam longe demais do chão para que Remus conseguisse se autossabotar com a ideia de estarem sendo vistos, de maneira que ele decidiu de uma vez por todas deixar para o dia seguinte a tarefa costumeira de repensar as próprias atitudes.
#◟ ⋆ 𝔣𝔦𝔩𝔢𝔡 𝔲𝔫𝔡𝔢𝔯 › thread#with remus#olha eu nunca sei quando colocar read more nesses casos#mas coloquei mais pelo gif ser safadinho e visual#não tem nada de mais#inclusive ta mal escrito#DESCULPA AMG
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𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐰𝐢𝐭𝐡 : @padfoock
Se havia uma constante em todos os anos de Emmeline em Hogwarts, certamente era aproveitar para fazer algumas visitas a Hogsmeade antes que suas obrigações como aluna e bruxa a sobrecarregassem. Ainda encontraria oportunidades para se divertir durante o restante do período, mas era muito mais seguro fazê-lo sem a preocupação com prazos e estudos a atormentando. Carregando sua bolsa tiracolo e uma sacola da Dedos de Mel, decidiu terminar o passeio com uma boa caneca de cerveja amanteigada do Três Vassouras. Adentrou o estabelecimento já procurando por um um espaço vazio diante do balcão do bar, pronta para fazer seu pedido e se deliciar com a bebida. O que não esperava, porém, era encontrar Sirius Black ali, desacompanhado. Conhecendo seu histórico amoroso e popularidade, não demorou a cogitar a possibilidade de estar esperando por sua acompanhante para a noite, o que a levou a ajudá-lo com um pequeno detalhe que lhe saltou aos olhos. ── Não que eu me importe com o caminhar do seu encontro hoje, mas seu casaco está manchado. ── Alertou, aproximando-se o suficiente para tocar o local com o indicador, sinalizando o pequeno borrão acinzentado sobre o tecido, localizado na parte de trás de seu ombro, próximo à omoplata. ── Acha que seu charme vai conseguir ofuscar sua falta de higiene? Sabe, as garotas se importam com isso. ── Agora brincava, provocando-o como comumente fazia.
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with @chamaleondiggle
"I think I'm losing my mind now."
Em uma sala empoeirada e mal iluminada, localizada no porão do estabelecimento, Emmeline vasculhava algumas prateleiras, seguindo os conselhos de Tresorin. Contando com o apoio do homem, continuava a oferecer seus cuidados para aqueles que necessitavam, precisando apenas das ferramentas certas para ajudá-la com o processo. Como se houvesse a mínima chance de encontrar-se completamente sozinha dentro do pub que refugiava diversas das vítimas dos ataques naquela noite, sobressaltou-se ao notar a presença de Ophelia ali, revivendo o medo vivenciado anteriormente. ── Me desculpe. ── O riso baixo causado pela reação era baixo e doloroso. ── Eu sinto que estou perdendo a cabeça. ── Justificou-se, ainda que a atitude não fosse necessária. Outro sentimento compartilhado pelo grupo era o da complacência. ── Eu vim aqui pegar algumas coisas para tentar esterilizar os ferimentos mais profundos que encontrei por aí. Precisa de algo?
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Tenho a impressão de que você ficaria mais satisfeita com a chance de agredi-los fisicamente. ── Deu continuidade à brincadeira, mesmo que a suposição não estivesse tão distante da realidade e Emmeline não desvalidasse os questionamentos levantados pela amiga. Como esperado, sua pergunta foi interpretada como um convite. Todo aquele falatório era maçante, principalmente quando ainda se recuperava do discurso feito por Dumbledore durante o primeiro dia de retorno à Hogwarts, e também despertava nela o desejo de adiantar o fim daquela visita. ── Eu também não sei se aguento mais uma palestra, mas ao mesmo tempo tenho medo de perder algo importante. Não sei, ainda tenho esperanças de que essa visita vá me ajudar a decidir o que fazer no futuro. ── Revirou os olhos para o próprio raciocínio, rejeitando-o. Não seria um passeio como aquele o responsável por esclarecer um futuro que sequer era garantido. ── Sei que é ridículo, então nem precisa dizer nada.
Normalmente, Vance se incomodaria com a fumaça de cigarro, mas havia se habituado aos diversos aromas exalados pelos blends de ervas consumidas por Mary, que remetiam a bons momentos passados ao lado da garota. Por isso, apenas esperou enquanto deleitava-se com a última tragada. A pergunta feita em seguida, por algum motivo, arrancou uma risada baixa de Vance. ── Você acredita que eu fui parar num tal encontro do Clube de Bexiga? Sou tão ligada a esportes que nem sabia que isso existia, muito menos que contava com um departamento aqui no Ministério. ── Compartilhou a experiência inusitada, continuando a rir ao revisitá-la. O drama trazido à tona era válido, pois também sentira falta da companhia de outrem. ── Nunca mais cometo o erro de me afastar, fiquei literalmente perdida sem você do meu lado. ── Retrucou, adicionando ainda mais melodrama a conversa. ── Mas, e você, por onde andou? Aposto que perdi algum engravatado sendo humilhado pela senhorita. ── Uma dolorosa perda, na verdade.
As sobrancelhas se levantaram ao perceber a presença de Emmeline, o estresse que a afetava se transformando numa névoa e se dissipando. "Oh, não. Eu definitivamente odiaria ofender um funcionário do Ministério." sorriu em meio-riso, "a mhuirnín, me diga que é um convite e dou um jeito de darmos um fora em instantes." balançou a cabeça em ênfase, "se precisar ouvir mais uma palestra ou conselho sobre o futuro será meu pôster de procurada a enfeitar essas paredes amanhã." era uma brincadeira, obviamente; entretanto, mas não negaria que cogitara algumas maneiras de arrumar uma pequena dor de cabeça para o Ministério antes de ir embora. Tragou o cigarro, permitindo um último cerco de azedume e menta comprimir seu pulmão antes de apagá-lo contra a parede de tijolos escuros. A presença de Emmeline a era tão eficaz quanto as propriedades medicinais de seus blends — o conforto de sua amizade um sentimento deveras apreciado por Macdonald. Desceu da cadeira com cuidado, "E por onde você andou?" perguntou ao se aproximar, escondendo as mãos nos bolsos da jaqueta. "Estava começando a pensar que tinha me abandonado…" botou um bico nos lábios, se munindo de drama, "… já disse, você pode procurar o quanto quiser, nunca vai achar uma amiga mais interessante que eu."
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Assim que chegou à cabine designada a si, checou diversas vezes a marcação localizada ao lado de fora da tenda, se certificando de que estava no local correto. Com a confirmação, adentrou o ambiente espaçoso, sorrindo satisfeita com a organização que encontrara, então sendo recepcionada por uma figura familiar. ── Hey, Frank! Bom dia. ── Cumprimentou-o com um sorriso e um aceno. Subitamente, sentia o enorme peso da apreensão sumir de seus ombros. Olhou ao redor, procurando por outras pessoas, mas estavam apenas os dois ali. Se dirigindo até a cama mais próxima, avaliava a situação. ── Vai ser um pouco estranho dividir a barraca com um garoto, mas confesso que estou feliz por encontrar um rosto conhecido aqui. ── Concluiu em voz alta. Esperava que o bruxo se sentisse da mesma forma, pois não queria ser renegada como roomate provisória. ── Não gosto de ser do tipo que critica ou julga desconhecidos, mas me deparei com algumas figuras bem esquisitas lá fora e já estava me arrependendo de ter alugado a barraca. ── Há muito tempo havia aprendido a não julgar um livro pela capa, mas também não podia evitar temer pela própria segurança quando se encontrava em certas situações. ── Tudo bem se eu ficar com essa aqui? ── Perguntou, indicando a cama escolhida.
closed: @emvcnce
ambience: witchella, first day; at the tent
frank havia ouvido a semana inteira sobre o festival e como seria super interessante e divertido, então, como forma de descontrair e tirar algum peso de seus ombros, além de ter a chance de passar mais tempo com alice, resolveu ir. só não esperava que seus amigos mais próximos já teriam formado suas próprias barracas com outras pessoas quando decidiu. erro de sua parte, afinal, eles eram populares, claro que formariam rapidamente suas tendas. chegando ao local onde haviam apontado que seria sua própria barraca, o longbottom começou a se perguntar com quem estaria dividindo o local, já que não haviam contado para ele até então.
não custou a entrar no espaço, atravessando o véu para se encontrar num espaço maior do que mostrado do lado de fora. olhou ao redor calmamente, se localizando para ter certeza de que estava no lugar certo, mas não tinha outra barraca livre, pelo que podia ver, então, pegou uma das camas vazias e começou a retirar algumas coisas de sua mochila. foi então que ouviu passadas. “oi! me disseram que aqui…” o olhar foi até a figura da garota, emmeline, e frank teve que pausar. não sabia em que pé estavam para superar o desentendimento que houvera entre eles no passado, então, não sabia como ela se sentiria de dividir a barraca com ele. “bom dia, vance.” cumprimentou formalmente.
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Como ninguém, Emmeline sabia identificar uma pessoa distraído e absorta nos próprios pensamentos, por isso sorriu consigo quando avistou a figura do rapaz parado ali. Não se recordava de tê-lo visto no Clube de Duelo antes, então se dispôs a apresentar-se e ajudá-lo a se adaptar à dinâmica do mesmo. Evitando assustá-lo com uma abordagem direta, tentando chamar sua atenção à distância, apenas acenando na esperança de cativar seu olhar. Não demorou para que obtivesse sucesso, encontrando uma abertura para se aproximar. ── Eu percebi. ── Ofereceu um sorriso simpático, compadecendo-se com a distração que também era parte de sua rotina. Estranhou a visão negativa a respeito do que faziam naquele encontro, sem entender qual seria seu objetivo ao se unir ao clube. ── Vejo mais como duas pessoas aprendendo como se defender diante do perigo. ── Explanou seu ponto de vista, com a esperança de convencê-lo a enxergar as vantagens da atividade. ── Nunca se sabe quando alguém vai tentar te atacar, principalmente durante o momento de incerteza que vivemos.
status: aberto.
quando: após o início das aulas.
onde: no Clube de Duelos.
Era sua primeira vez no Clube de Duelos, após convites de alguns colegas como James, Lupin e Lily, a última em especial, enviou-o até uma carta para contar que ele poderia realizar uma aula, como poderíamos dizer, “experimental”. Os colegas se esforçaram tanto que não havia como simplesmente não ir, e mesmo que houvesse, ele não fugiria dessa vez, afinal, deu a sua palavra. “Então… Estou aqui e não sei o que devo fazer”, murmurou baixinho, olhando em volta atrás de algum rosto conhecido.
O lugar era bonito, tinha que admitir, e nunca viu um Clube lotado como aquele. Pessoas de todas as casas circulavam pelo local, e todos pareciam estar imersos em conversas calorosas sobre uma oportunidade de “lutar de verdade”, o que fez Dodie estremecer. Demoraria até digerir completamente a ideia. Não quero lutar, ele pensou, mas quero ajudar meus amigos se assim for necessário. Era um tremendo conflito interno. Ao mesmo tempo que parecia importante estar preparado, também se irritava em ver tantos rostos conhecidos lutando por pura diversão quando, no fundo, o parecia apenas algo fútil que propagava superioridade não apenas sob trouxas, mas entre os próprios bruxos. Estava tão perdido em pensamentos que mal notou a presença de muse acenando em frente ao seu rosto, na tentativa de chamar sua atenção. “Oh, me desculpe… Eu estava pensando”, contemplou, sem muito ânimo, “você deveria ir ao Coral dos Sapos, é muito mais empolgante que duas pessoas brincando de destruir uma a outra”.
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No dever de querer acalmar a amiga, primeiro Emmeline precisaria lidar com as próprias inquietações, pois não poderia correr o risco de acabar inflamando a agitação que já acometia. Seguindo a cerimônia que comumente repetia na tentativa de colocar os pensamentos no lugar, ela respirou fundo, encontrando as palavras certas para a situação. ── Acho que ninguém gosta dessa sensação de estar ficando pra trás e é normal se sentir pressionada no último ano. Tenho certeza de que, com exceção daqueles que nasceram sabendo sua vocação, que deve ser uma minoria pífia, todo mundo tá no mesmo barco. Algumas pessoas apenas sabem esconder melhor essa ansiedade. ── Deu de ombros. Assim como era dito, Vance mascarava a própria tribulação. ── As palavras de Dumbledore valem pra isso também. Precisamos nos lembrar que não estamos sozinhos. ── Referia-se ao discurso feito no primeiro dia de aula, que era aplicável nas mais diversas situações. Assentiu, compartilhando da opinião sobre o Ministério e seus funcionários. ── Eu tenho a impressão de que é um pouco dos dois. ── Não deixava de ser sincera. Tendo experimentado um pouco da vida adulta, por diversas vezes assumindo a posição de seus pais no cuidado com os irmãos mais novos, conhecia muito bem a pressão da maturidade. ── Eu não faço ideia, Lice. Estou no barco dos indecisos.
emvcnce:
Ao perceber que, acidentalmente, havia sido a portadora de más notícias, Emmeline fez uma careta de arrependimento. ── Me desculpe pelo lembrete. ── Pelo menos seu serviço era útil e Alice poderia se reorganizar com as tarefas e os prazos das mesmas. Seu rendimento e professores agradeceriam por isso. Assim como gostava de compartilhar suas felicidades e conquistas, também ficava aliviada em saber que podia contar com a companhia dos amigos durante os momentos de mais dificuldade. ── Claro! Rir dos nossos problemas também é uma opção. Isso, e torcer para que nunca nos encontrem no futuro. ── Lá estava ela, já contribuindo para um pouco de leveza, fazendo piada com os próprios tormentos. Apesar do elogio que recebia e valorizava, não pôde evitar sentir-se exposta com as palavras de Murphy, que traziam à tona sua hipocrisia. Aconselhava paciência para os outros, enquanto encontrava-se desesperada com o futuro. Torcia apenas para que estivesse passando por uma fase. ── Não somente de discursos vive uma pessoa, falta eu colocar em prática as belas palavras que eu prego. ── Concordou com a outra. Então, escutou-a atentamente, absorvendo o que dizia. ── Alice, você tem apenas dezoito anos! Ainda tem muito tempo pra decidir o que vai fazer da vida, tem muito tempo para tomar a decisão errada e aprender com ela também. Calma. ── Por se identificar com o que ouvia, notava que a urgência em nada a ajudava. ── A gente pode ter pressa, mas o tempo das coisas nem sempre é o que a gente deseja. É um ótimo exercício para paciência. ── Concluiu, esperando conseguir amenizar as questões alheias. ── E não precisa se desculpar, é bom conversar sobre essas coisas. Mas, sobre o Ministério… Achei alguns departamentos interessantes, mas tenho a impressão de que aquele não é o lugar pra mim.
“Ah, eu sei que a vida tem dessas de tomar uma decisão errada, lidar com as consequências e voltar atrás, mas odeio sentir que estou perdendo tempo. Sempre fui boa aluna, mas ultimamente estou sentindo que está todo mundo na minha frente.” Alice bufou, frustrada. “Todo mundo parece saber o que quer, sempre tem boas palavras e sabem exatamente o que fazer. Eu não.” Não pretendia desabafar com Emmeline, mas foi o que acabou acontecendo. Uma conversa com Ophelia tinha plantado uma ideia na cabeça de Alice, mas como sempre, ela não tinha certeza se seria a escolha correta. Era uma decisão séria. “Ugh, eu sempre fui muito impaciente.” Era um traço com o qual Alice tentava lidar. Talvez Emme estivesse mesmo certa e tudo aquilo era um exercício para a paciência, porque era algo que Murphy deveria desenvolver. “Diga a verdade, o ministério parece meio chato, não? Olha essas pessoas…” Alice direcionou o olhar ao redor, para algumas pessoas que falavam. “Não parecem felizes. Não sei se é por causa do trabalho aqui ou consequências da vida adulta.” Ela tremeu. Apesar da expectativa para com o futuro, tinha certo medo de crescer e se tornar oficialmente uma adulta. “Me conte então, Emme. O que você quer fazer? Qual é o lugar para você?” Esperava que ela pudesse lhe dar algumas ideias também. Apesar de ter um tempo, Alice queria decidir logo, porque desejava se dedicar a ideia do futuro que queria.
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Em expectativa, Emmeline aguardava pacientemente pela decisão do rapaz, acompanhando sua relutância em tomá-la. Cada pessoa tinha seus motivos pessoais para estar ou não de acordo com seus cuidados, e todas elas eram respeitadas, pois seu objetivo não era ultrapassar os limites de ninguém. Nem todos estavam prontos para assumir uma posição de vulnerabilidade após o episódio vivido e ela compreendia bem o sentimento. Nada do que recebia em troca era levado para o âmbito pessoal e muito menos interpretado como uma ofensa. Com a proximidade entre eles, pôde ver o sangue transferido para os dígitos, então voltou a observá-lo, sem saber o que esperar como reação. Conhecendo pessoas que ficavam nervosas e chegavam a perder a consciência, manteve-se em alerta, pronta para acudi-lo caso aquilo viesse a acontecer. Mas, para o seu alívio, foi apenas o suficiente para convencê-lo a aceitar a ajuda.
Feliz pela escolha mais saudável ter sido tomada, ofereceu a ele um sorriso singelo. ── Vai ser rápido, eu prometo. ── O tranquilizou antes de abrir sua maleta e recolher o material necessário para a assepsia do ferimento. Por não se tratar de nada grave, a promessa não era vazia. ── Se quiser dizer que se machucou caindo no banho, posso apoiar sua versão. ── Brincou sem muito humor, perguntando-se o motivo alheio para querer omitir seu envolvimento com o ocorrido. Podia questioná-lo a respeito, mas a atitude lhe parecia indelicada. Com o toque delicado, usou o algodão embebido em poção para limpar a região superficialmente lacerada, tentando ser o mais ágil possível. ── Ninguém precisa saber a verdade.
flashback — emmeline vance •
Já com mais controle sobre as próprias emoções, Emmeline empenhava-se nas rondas que fazia pelo estabelecimento, onde abordava cada pessoa oferecendo seus cuidados, mesmo que superficiais. A maioria delas parecia satisfeita com a premissa, mas também encontrara aquelas que preferiam a busca pelo isolamento momentâneo como uma fuga para seus tormentos, assim como Vance fizera há poucos minutos. Sendo assim, era cautelosa com as palavras e sempre solicitava autorização antes de iniciar qualquer ação. Seu objetivo era ajudar, não contribuir para o desconforto geral.
Foi durante a vigia que observou a figura parada diante da janela, que apresentava uma pequena fissura, recém adquirida, próxima à nuca. Identificando-a como alguém que precisava de atenção, caminhou em sua direção. Primeiramente, a cumprimentou, assim anunciando sua chegada antes de comunica o que havia a levado até ali. Mas não pôde culpar o rapaz por estar distraído demais para atentar-se ao que dizia.
Ofertou um sorriso contido quando seus olhares se encontraram. Com esforço, conseguia transparecer muito mais serenidade do que o seu interior tinha a oferecer para si mesma ao lidar com as questões que aterrorizavam a todos ali. ── Eu perguntei se está se sentindo bem. ── Repetiu-se, interpretando a dúvida como uma abertura para aproximar-se com alguns passos. ── Você tem um corte na parte de trás da cabeça. ── Com o indicador, exemplificou o local ferido apontando para o próprio crânio. ── Uma batida nessa região pode ser perigosa, então achei melhor perguntar. ── Continuou, dando a ele o pretexto para conversar sobre o ocorrido. ── Também posso tratar o ferimento, se quiser. ── Contextualizando a proposta, ergueu a pequena caixa de primeiro-socorros que carregava consigo.
ele estava se sentindo bem? melhor, alguém ali estava? a pergunta o pega desprevenido, pondo-o em reflexão, enquanto olhava analiticamente a expressão calma de emmeline. ela sim parecia bem— calma. chegou perto mais alguns passos, o suficiente para que sua figura cobrisse um pouco mais do plano de fundo que se formava com chamas de fogo e pessoas espalhadas.
❝ eu— ❞ um corte? isso explicava a ardência na parte de trás da cabeça; mas ele imaginara ser apenas um arranhão ou impressão. não necessariamente um corte visível. a mão vai até a região e os dígitos voltam com um rastro quase seco de sangue. ele não se sentia mal, então o primeiro instinto que teve foi de expressar isso, negando a oferta de vance com um aceno da cabeça. mas francamente, que mal lhe faria deixá-la ajudar?
❝ tudo bem, tudo bem, não quero que essa besteira infeccione de repente, ❞ e aquela foi sua maneira contrariada de aceitar a ajuda. virando mais uma vez de costas para a garota, ele abaixa um pouco o rosto, para deixar a ferida em evidência. ❝ e lá se vai minha chance de fingir que não participei disso tudo, huh? até cicatriz vou ter por um tempinho. ❞
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❪ 𝐟𝐥𝐚𝐬𝐡𝐛𝐚𝐜𝐤 ❫ Emmeline estaria rindo da sugestão, caso não tivesse a julgado tão boa e começasse a cogitar a possibilidade de colocá-la em prática. Seus planos não sairiam do plano hipotético, claro, mas era incrivelmente tentadora a ideia de poder desacelerar o tempo e aproveitar um pouco mais o festival e as memórias que ele oferecia. ── Por que não teve essa ideia antes? Acha que ainda dá tempo de roubá-la? ── O pequeno sorriso nos lábios delatava a brincadeira com a pergunta. Pensar sobre o fim que se aproximava lhe causava angústia, por isso evitava sofrer antecipadamente. ── Eu também queria mais alguns dias por aqui. Só de pensar em ter que voltar pra rotina me dá um desânimo. ── Desabafou a contragosto, bebericando sua bebida com a esperança de que pudesse lavar a própria tristeza com ela. ── É de hortelã-pimenta. Ouvi dizer que dá energia e ajuda a aliviar o cansaço do corpo. Quer experimentar?
@emvcnce, flashback.
── Imagina aquela ampulheta do Slughorn aqui? A hora passaria tão devagarinho que a areia ia acabar subindo ── riu baixo, visivelmente alterada, enquanto mordia um biscoitinho. A decoração da casa de chás estava mais colorida do que o normal, que costumava já ser bastante chamativa. Empurrou o restante do biscoito na boca e passou a mão pelos babados da toalha de mesa, pensando se deveria forrar mais o estômago antes dos últimos shows começarem. Talvez passasse no Sarmale quando saíssem dali. ── Eu não quero que acabee... ── choramingou meio de súbito, o rosto contorcido numa expressão de frustração. ── Dá pra acreditar que já é o último dia? Uh, seu chá é de quê?
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Percebia a frustração que Sturgis carregava consigo, causando na bruxa o súbito sentimento de culpa por ter sido a responsável por abordar um assunto tão complexo, e que dificilmente chegaria a alguma conclusão. Sendo tarde demais para uma mudança de tópico, digeriu o arrependimento em silêncio, permitindo que o outro também expressasse seu desapontamento, pois este era um direito seu. Assim como ele, também externalizou seus sentimentos através de um suspiro pesaroso, que se arrastou durante alguns instantes. Concordava com cada palavra dita por Sturgis, até deparar-se com a expectativa que tinha a seu respeito, e que em nada lhe parecia realista. ── Eu? ── A indagação expressava surpresa e divertimento, seguida por uma risada baixa de descrença. Sentia-se honrada pela confiança do amigo, mas não alimentaria qualquer esperança que o levasse à decepção. ── Tirando os professores, acho que ninguém nem se dá conta de que eu existo. Agradeço o elogio, mas duvido que tenha esse poder. ── Concluiu, meneando negativamente a cabeça. A única chance de poder alcançar tamanho impacto, era contar com o apoio daqueles que a rodeavam e que davam a ela a esperança de um futuro melhor. ── Por outro lado, ainda não consigo me desapegar do que o Dumbledore disse e acho que podemos fazer alguma diferença juntos. Por isso acho importante conversarmos sobre isso, mesmo que seja chato.
O que era para ser uma conversa divertida e descontraída entre dois amigos acabou tomando um rumo mais sério na medida em que Sturgis e Emmeline começaram a elencar alguns pontos que demonstravam o descaso do Ministério com os nascidos-trouxas e, consequentemente, com os trouxas, e quanto mais debatiam a respeito do assunto a sensação era de chegar em um beco sem saída. Podmore suspirou frustado. “Isso é revoltante”, as palavras do corvino expressavam sua raiva e indignação em relação ao assunto, afinal de contas até quando a situação iria continuar daquela forma? Qual era o limite aceitável para o Ministério finalmente tomar uma atitude? Ou eles iriam continuar passivos? “Não que eu seja uma pessoa negativa, mas acho difícil conseguir fazer alguma diferença no Ministério sendo que nem em Hogwarts eu consigo fazer algo”, por mais que o bruxo expressasse com os amigos e outros nascidos-trouxas como era exaustivo ter que lidar com alunos puristas que se achavam melhor do que os outros, passando por cima e humilhando alguns estudantes que consideravam inferiores, nada tinha mudado em Hogwarts. Sturgis, assim como outros alunos nascidos-trouxas, mestiços e os ‘traidores do sangue’, continuavam sendo alvo de ataque de outros estudantes. “Convenhamos que as pessoas não me levam tão à sério. Então, se existe alguém entre nós que pode fazer a diferença, essa pessoa é você”, comentou soando como uma espécie de elogio para Emme.
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Emmeline se identificava com o que era dito pela outra, então assentia. Mantinha consigo seus impasses, pois não gostava de derramá-los sobre os outros e incomodá-los com isso. Mas, obviamente, como qualquer outro ser humano, tinha seus limites, então inevitavelmente procurava seus amigos ou familiares para obter os conselhos que desejava. ── Entendo. Também tenho o costume de ficar falando sozinha, me isolar quando estou diante de um dilema, mas chega uma hora que canso da minha própria companhia. A gente tem a mania de insistir nas mesmas ideias, né? Às vezes é bom ter o ponto de vista de alguém pra tentar mudar isso. ── Compartilhou a própria experiência. Em seguida, a observou enquanto checava o mapa encantado, esperando por seu parecer a respeito da solução que havia proposto. E o que recebeu em retorno lhe causou uma risada fraca, já que Amelia parecia ter chegado à conclusão sem sua ajuda. ── É o que eu estava prestes a dizer… O feitiço que você lançou estava perfeito, mas de nada adianta se não desacelerar seus pensamentos. Não há mapa que acompanhe uma mente agitada!
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Com a oportunidade de brincar com a garota, ela semicerrou os olhos, fingindo julgá-la por suas palavras. ── Gosta de compartilhar sua tribulação, Mia? ── Era como se tentasse acusá-la de malfeitorias por sentir-se aliviada com sua indecisão. A expressão em seu rosto logo se transformou, suavizando-se com um sorriso cúmplice. ── Tudo bem, eu também detesto sofrer sozinha. ── Por fim, riu consigo, esperando que sua piada inofensiva não fosse mal interpretada. Assumiu sua postura como bruxa diligente após o pedido de ajuda. ── Deixa eu dar uma olhada nisso. ── Após uma inspeção rápida no panfleto, Emmeline pôde ver o que havia de errado com ele e a falta de precisão na indicação dos locais. Tirando sua varinha de dentro do casado, a apontou na direção do papel, então murmurando alguns feitiços rápidos. De repente, a movimentação na superfície pareceu cessar, o que, ao seu ver, tratava-se de um sinal positivo. ── Pronto, veja se melhorou. ── Devolveu o mapa a ela, esperando que testasse a solução tentada. O que Amelia não esperava, era que esta não dependia de magia.
“Sabe quando dizem que falar sozinho pode parecer perturbador mas acaba organizando as ideias?” soltou com o cenho franzido como uma tentativa de justificar seu pequeno desabafo “Acho que tudo é um pouco… demais, então…” completou relaxando momentaneamente os ombros com confissão de Emmeline, estudando com atenção os movimentos da grifina e tentando desvendar os pequenos sussurros que fizera enquanto estava com seu mapa em mãos. Amelia estudou o pergaminho com o semblante confuso, virando-o algumas vezes até voltar-se novamente para sua nova companhia. “Hmmm, eu acho que… Ele parece mais… lento?” arriscou, pressionando os lábios pensativa, até que esboçou um sorriso quase aliviado “Engraçado, acho que meus pensamentos também… Talvez a ligação que eu tenha criado tenha sido forte demais” concluiu piscando algumas vezes, guardando o pergaminho na bolsa, como se aquilo já não parecesse mais tão importante.
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