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Dissolver e recompor (2024)
Entramos no 9o ano escrevendo as metas/desejos. Interessante que quando comecei isso eu escrevia esse texto ali pelo dia 1 de janeiro até o dia 5. Ano passado escrevi no dia 13 e hoje é dia 30(!) de janeiro. A vida está corrida mesmo...
Vamos lá que eu vou já entrar em sala..
Para 2023 eu tinha:
Pedalar! Quero que se torne um hábito diário. Quero ter pedalado pelo menos 150 dias. Quando escrevi essa meta eu havia acabado de fazer um Rapha500 e estava muito empolgado. A empolgação não durou tanto. Dos 150 previstos eu pedalei apenas 49. MUITO longe da meta. Detalhe: dessas 49, 11 foram só em dezembro de 2023. Percebi que dezembro é meu melhor mês de pedal.
Fazer uma viagem interestadual (com os meninos ou não). Fizemos algumas viagens por aqui e planejei uma viagem de carro com a Luciana mas a Júlia ainda era muito pequena e o Artur ainda muito difícil. Mesmo assim, fizemos uma viagem para o Rio Grande do Sul. Passamos o Reveillon em Gramado. Viagem ótima, bem melhor do que esperado, mas não era ela que eu pensava quando coloquei essa meta.
Fazer um BeachCard para curtir o Beach Park com o Artur. Tive a oportunidade mas não achei viável. Acho que ele ainda não está na idade ideal de curtir e mais do que isso: todo fim de semana temos eventos.
Ver o NUVEN crescer presencialmente. O NUVEN voltou com tudo presencialmente. Ta sendo muito massa ver esse crescimento. O pessoal veste a camisa, literalmente.
Ser relevante em Maranguape. Maranguape não está um local muito agradável de se trabalhar. Não sei se consegui ser relevante positivamente. Não estou me dando com o atual DG. Na verdade, estou até com um pouco de ranço do campus.
E para esse ano de 2024?
Atividades física: o ano tem 52 semanas. Pretendo fazer pelo menos 5 dias de atividades por semana numa meta de 20 dias por mês. São entre 240 e 260 dias de atividade física no ano.
Profissional: ver o NUVEN crescer ao ponto de não ter local para sentar no andar debaixo do polo. Ver o NUVEN fechar parcerias com o CNPJ.
Viagens: fazer uma viagem a cada 1 ou 2 meses com a família e viajar para fora do estado no réveillon ou natal.
Finanças: patrimônio de 100k consolidado fora os CDBs.
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Dissolver e recompor (2023)
Há 8 anos venho escrevendo minhas metas/desejos. Esse ano não seria diferente. Apesar de quase não ter tempo de fazê-lo já que a pequena Júlia nasceu há 3 dias.
Profissionalmente foi novamente um ano bom. Continuo atuando nos projetos e o NUVEN está crescendo. Esse ano teve uma mudança relevante: sai do Polo de Inovação. Acho que isso vai ser bom pra minha vida voltar a ser só minha.
Vamos ao recap:
Para 2022 eu tinha:
Continuar me exercitando (seja como for). Humm.. não! Iniciai o ano até empolgado. Paguei um treinador de kettlebell e me empolguei. Tínhamos babá em casa e a vida estava mais ou menos regulada. Aos poucos vi que esses esporte solitários não iriam me trazer de volta. Parei. No fim do ano consegui uma retomada esportiva com o Rapha #Festive500 e me empolguei com a bike de novo. Inclusive troquei de bicicleta. Se tivemos babá novamente eu volto a pedalar.
Comer melhor (preciso me organizar quanto ao meu almoço e jantar). Sim.. isso sim. Comecei a levar almoço e estou criando o hábito. O jantar ainda peca muito.
Mais viagens de fim de semana. Sim. Com louvor. Fizemos mais viagens. Mais viagens de carro. Artur está aceitando mais o carro (graças às telas).
Terminar de pagar o carro. Done!
Brigar menos com a Luciana. Isso ta muito recorrente e tenho medo que nos desgaste de uma forma irreversível. Hoje (31/12) estamos indo dormir mal. Praticamente sem se falar. Melhoramos, mas longe do que era. E o motivo é o Artur. Temos um problema grande de aceitar a conduta do outro. Infelizmente acho que a tendência é piorar com a chegada da Juju. Mas é isso. Olhar pra frente que é só uma fase. Talvez a Júlia até equilivre essa situação já que o Artur é muito apegado à mãe.
E para 2023?
Pedalar! Quero que se torne um hábito diário. Quero ter pedalado pelo menos 150 dias.
Fazer uma viagem interestadual (com os meninos ou não).
Fazer um BeachCard para curtir o Beach Park com o Artur.
Ver o NUVEN crescer presencialmente.
Ser relevante em Maranguape.
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Dissolver e recompor (2022)
E lá se vão 7 anos desde que comecei a escrever aqui uma vez por ano. Até agora não sei bem porque faço isso e nem se tem alguma utilidade porque eu nunca parei para rever o que escrevi nos anos anteriores. Talvez porque 7 ainda seja muito pouco comparado a uma vida. Quem sabe depois de 20 anos escrevendo (eu estarei com 46 anos!!! Meu deus!!!). Se o Thomaz de 46 anos estiver lendo isso eu espero, do fundo do meu coração de 33, que ele não ache uma bobagem. São apenas memórias, metas e desejos.
Enfim, vamos chegando ao fim de 2021, o segundo ano dessa pandemia louca de COVID19. Apesar de tudo, não perdi ninguém próximo, consegui crescer profissionalmente nos projetos de pesquisa e isso tá sendo financeiramente bem bom. Meu filho Artur completou seu primeiro ano de vida e está cada dia mais esperto. Vai ser jogador de futebol, por incrível que pareça ele tem jeito rs.
Mas vamos lá, recapitulando o que disse há 1 ano...
Para 2021 eu tinha:
Emagrecer (hoje estou +- com 85kg) Não rolou! Consegui a proeza de aumentar mais 5kg e estou com 90kg. Infelizmente o jejum intermitente não foi pra frente.
Treinar (academia, bjj, bike, corrida, o que for) Não foi como eu queria. Tentei alguns meses de academia mas a pandemia restringiu muito a empolgação. BJJ nem pensar por causa do COVID. Bike e corrida é inviável porque é o horário que fico com o Artur. Ainda fiz 2 meses de crossfit e achei excelente. Precisei parar porque o horário ainda é ruim. Meu horário bom pra fazer exercício é por volta de 6h da manhã. Como consolo descobri o kettlebell e venho me dedicando.
Viagens de fins de semana Fizemos alguma boas viagens! Cumbuco, Águas Belas, Icapuí, Moitas (pela praia!!) e vamos para Natal (RN) semana que vem. A primeira viagem de avião do Artur. Acredito que isso foi cumprido!
Resolver, de uma vez por todas, minha situação no IFCE MPE / Polo De certa forma resolveu mesmo. Vou ficar 1 dia em Maranguape e 4 no Polo. Já prevejo problemas com isso. Primeiro: em 1 dia eu só consigo dar aula, preparar e corrigir material de aluno. Com certeza Maranguape vai me demandar mais tempo e eu estarei no Polo. Segundo: Acho improvável conciliar todos os meus alunos de laboratório em um único dia. Mas vamos ver o que acontece...
Para 2022:
Continuar me exercitando (seja como for).
Comer melhor (preciso me organizar quanto ao meu almoço e jantar).
Mais viagens de fim de semana.
Terminar de pagar o carro.
Brigar menos com a Luciana. Isso ta muito recorrente e tenho medo que nos desgaste de uma forma irreversível. Hoje (31/12) estamos indo dormir mal. Praticamente sem se falar.
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Dissolver e recompor (2021)
O hexa veio! Já é o sexto ano consecutivo que venho pra cá nos primeiros dias do ano escrever para o Thomaz do futuro. Inclusive, Thomaz de 2031, daqui a 10 anos, quando você tiver 43 anos completos, espero que você consiga olha pra cá e ver seus maiores anseios, desejos e conquistas. Um abraço, brother. Continue essa criança pela busca eterna do seu equilíbrio.
Voltando para 2020, o ano que o mundo parou. Literalmente. Ano acometido pela pandemia do novo corona vírus COVID19 onde ficamos em casa de Março a Dezembro usando máscaras para ir aos locais e sempre evitando aglomerações. Apesar disso tudo, foi o ano em que Artur escolheu nascer. Meu filho!
Vamos pras metas de 2020...
Para 2020 eu tinha:
Engravidar (de novo).
Sim. Concluído com louvor. Artur nasceu!
Emagrecer (de novo rs).
Não só não emagreci como ultrapassei meu maior peso já adquirido. Passei dos 86kg. Apesar da culpa ser 100% minha, a culpa não foi toda minha rs. Só digo duas coisas: pandemia e Artur.
Voltar aos treinos (de novo rs).
Voltei. Pero no mucho. Ensaiei uma volta no começo do ano mas a pandemia realmente chegou fechando tudo. Principalmente academia e esportes coletivos. Até que tentei de novo em Junho/Julho e deu certo. Estava firme na bike. Mas em setembro meu menino nasceu e aqui parei tudo e, além de parar tudo, foi aqui que a dieta desregrou de vez.
Viajar mais nos fins de semana (acho que essa meta já andou por aqui também).
Novamente, mais uma meta não cumprida por conta da pandemia. Ela não foi concluída mas tenho certeza absoluta que meu mindset quanto a isso mudou. Agora com a chegada do pequeno essas viagens de fins de semana ficarão mais recorrentes ainda. #CONFIANOPAI
Dar um novo passo na vida profissional (seja lá o que isso for).
Foi por causa desse ponto que eu vi que essa lista estava virando um poço dos desejos ao invés de metas anuais. Mas já já falo disso. Em relação ao passo, ele foi dado. Comecei a coordenar meu primeiro projeto de pesquisa. Está sendo uma experiência interessante e prazerosa pelas pessoas que estão comigo. Talvez eu seja bom fazendo isso, talvez eu tenha dado sorte.
Uma coisa que percebi: fazem 6 anos que sonho em emagrecer e o que mais acontece é que eu engorde. Percebi que eu estava depositando sonhos ao invés de metas aqui. Eu quis dar um passo na vida profissional sem saber que passo seria esse. Isso não é meta! É um sonho e também é válido!
Sendo assim, vou começar a refinar as coisas que coloco aqui. Se for meta, deve ser traçado um plano para concluir. Se for sonho a gente faz como na música: “deixo que as águas me levem, mas, quando preciso eu remo”.
Para 2021:
Emagrecer (hoje estou +- com 85kg)
how-to: jejum intermitente 16/8 e dieta regrada na semana com 1 refeição livre. A ideia é perder 10kg assim sendo 5+5. 5 com dieta e 5 com dieta+treino.
Treinar (academia, bjj, bike, corrida, o que for)
Quando Artur entrar para uma creche ou tiver com a rotina de babá consolidada vou poder criar minha rotina de treinos.
Viagens de fins de semana
Fotografar e catalogar isso
Resolver, de uma vez por todas, minha situação no IFCE MPE / Polo
Um dos dois vai ser prejudicado.
c-ya l8r
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Artur nasceu. Meu filho!
Dia 06/09/2020 às 11:34h pesando 3,495kg e 51cm no Hospital Gastroclinica.
Nasceu de parto normal. Eu segurei ainda com o cordão. Eu que cortei seu cordão. Que dia!
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Dissolver e Recompor (2020)
Quinto ano consecutivo escrevendo e verificando minhas metas. Temos aqui uma tradição de meia década.
Sem olhar as metas de 2019 ainda, a impressão que dá é que 2019 acabou sendo um ano bem morno. Vamos ver se foi mesmo:
Para 2019 eu tinha:
Deck construído com sucesso. Em Maio/Junho começamos e terminamos o nosso deck. Depois coloco fotos aqui. Fiquei muito satisfeito com o que foi feito. Integrou muito bem com a cozinha e é extremamente útil e funcional no nosso dia a dia. O banheiro ficou perfeito para os dias de chuva (como hoje!) onde eu chego sujo do pedal. Temos um pé de limão que aos poucos está crescendo.
De certa forma concluído. Essa meta não foi atingida como eu gostaria mas daqui uma semana estaremos indo para a Chapada Diamantina na Bahia. Então o planejamento da viagem toda ocorreu em 2019 mas ela só será executada na segunda semana de 2020. Inclusive também já temos uma viagem marcada para o carnaval.
Não voltei. No início do ano até que consegui conciliar o pedal e a corrida mas depois o pedal esmoreceu. Consegui voltar a pedalar agora na última semana do ano para completar o #Rapha500. Pedalo também um pouco para fazer uma prova de Triathlon Olímpico. Ao longo do ano tentei correr mas nada efetivo. O triathlon, de fato, não voltou em 2019. Em compensação voltei forte pra musculação e estou dando uma oportunidade ao Crossburn.
Cada dia pior. Acabei de me pesar e estou com exatos 82,1kg. Preciso me cuidar com urgência. O máximo de peso que cheguei na vida foi 86kg e na época do triathlon me mantinha com 74kg.
Aqui é um capítulo triste de 2019. Essa meta foi cumprida mas infelizmente não foi totalmente. Nós engravidamos em Junho. A Luciana teve um aborto espontâneo em Agosto. Uma tristeza sem tamanho pela perda e uma maior ainda pela espera de um próximo ciclo. Quando a meta não depende apenas da gente é assim. Vida que segue.
Lendo os anos anteriores eu percebi que essas metas estão virando mais desejos do que metas de fato. Não sei exatamente a diferença entre uma e outro mas sei que desejos são mais difíceis de alcançar.
Engravidar (de novo).
Emagrecer (de novo rs).
Voltar aos treinos (de novo rs).
Viajar mais nos fins de semana (acho que essa meta já andou por aqui também).
Dar um novo passo na vida profissional (seja lá o que isso for).
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Dissolver e Recompor (2019)
É o quarto ano que venho aqui escrever sobre o que passou e o que virá. E o ano de 2018 foi, sem dúvidas, um ano chave na minha vida. Mas quais eram as metas desse ano?
As metas de 2018 eram:
Terminar o doutorado! Hoje, dia 03 de Janeiro de 2019, ainda não defendi meu doutorado. Porém, a tese está pronta e a defesa está marcada. Próximo dia 31 devo estar me tornando doutor. Uma luta de cinco anos que será vencida no último dia. Então, de certa forma, terminei sim o doutorado. Meta cumprida!!
Finalizar as reformas na minha casa Não lembro o que quis dizer em relação a "reformas" da casa mas o fato é que em Abril/2018 nos mudamos para nossa casa tento Sala, Cozinha e Quarto já prontos. Hoje, agora, nesse exato momento, estão sendo feitos os móveis do nosso escritório com previsão para término amanhã (04/01/2019). Então, considero essa meta cumprida, pois, o pior já passou. Em termos de reforma da casa, nós só não temos o deck e o outro quarto que deve ser o quarto do filho. Meta cumprida!!
Viajar para outro continente Não viajamos para outro continente. Continuamos no continente americano. Maaaas, fomos para a America do Norte. Conhecemos, enfim, os EUA. Fomos na Disney e nos seus parques. Um sonho realizado e mais uma meta parcialmente cumprida.
Trincar o abdomen Finalmente essa que vem sendo a mais difícil ao longo dos anos e, novamente, não consegui cumpri-la. Pelo contrário, esse ano não treinei quase nada e só engordei. Mas não vou desistir e vamos às metas para 2019.
Para 2019:
Construir o deck de casa.
Fazer um viagem para um local que nunca fomos.
Voltar aos treinos.
Emagrecer (hoje estou com 80kg).
Engravidar.
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Dissolver e Recompor (2018)
Pelo terceiro ano consecutivo vou escrever minhas metas para o ano que chega. Tomara que esse costume se consolide de fato. Mas antes, preciso fazer um apanhado de como foi esse último ano.
As metas de 2017 eram:
CASAR! Sim, esse ano de 2017 é o ano do nosso casamento e essa é, sem dúvidas, a meta principal. Save the date: 08/11/2017! Casei!! Sou Sr. Thomaz agora. Foi tudo dentro do planejado e dentro do orçamento. Não foi uma festona, não teve banda, não foi até o dia amanhecer. Mas foi muito sincera, foi emocionante, foi a nossa cara. (fotos no fim do post)
Ler mais LIVROS! Quero ler 6 livros esse ano numa média de 1 livro a cada dois meses. O que passar é lucro. Putz. Essa aqui andou foi longe. Confesso que li mais. Venho lendo mais. Mas não foram livros. Essa meta vai ter que ser reprogramada.
Manter a alimentação saudável e reduzir o BF(%) para girar em torno de 15% no máximo. Comer cada vez menos doces (sorvetes). Posso dizer que completei em partes. Mantive uma alimentação saudável sim. Não sei se reduzi o BF (provavelmente não) mas também não aumentou (não em 2017 mas já entrei 2018 mais gordo do que o normal). Quanto aos doces (sorvetes, principalmente) sim. Reduzi a ingestão desses e quero reduzir menos ainda. Açúcar é um veneno!
Ser transferido/removido. Fui removido até que enfim! Sai de Sobral no meio do ano. Fiquei um tempo lotado no campus do Pecém mas sem carga horária. Quando fui pedir afastamento para me dedicar ao doutorado me removeram novamente. Hoje estou lotado no campus de Maranguape. Mais do que isso, há alguns meses fui convidado a trabalhar no Polo EMBRAPII de Inovação que fica no campus Fortaleza. Hoje estou nos dois locais. Foi um ano de mudanças.
Ser mais organizado. Não sei o que eu estava pensando quando coloquei essa meta especificamente. Não sei como mensurar se fui mais organizado ou não. Fica o aprendizado para as próximas metas.. detalhar mais.
Me dedicar mais ao doutorado. Falhei. Mas falhei pela última vez.
Para 2018:
Terminar o doutorado!
Finalizar as reformas na minha casa
Viajar para outro continente
Trincar o abdomen
FOTOS DO CASAMENTO:
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Ironman 70.3 Fortaleza (2017)
Essa foi, sem dúvidas, a prova que eu estava menos empolgado para fazer. Não fiz dieta para ela e treinei com o que deu para treinar mas dei meu máximo nos treinos, só não fiquei paranóico em ter que cumprir 100% da planilha. Na realidade eu confiei no que tava fazendo e o que viesse era lucro. Afinal de contas, minha cabeça tava em outro canto.. Casa, casamento, viagem de lua de mel (que aconteceria 1 dia após a prova)...
PRÉ-PROVA
Diferente da minha última prova onde eu conversei com meus técnicos para falar sobre a prova, dessa vez eu simplesmente disse para eles que eu ia fazer a seguinte estratégia: nadar forte buscando uma boa esteira; pedalar MUITO forte sem se preocupar com a corrida; correr com o que sobrasse esperando a ajuda da torcida em casa. Chutei um possível tempo de 5:44h.
Não fiz muita preparação diferente do meu dia-a-dia. Fiz uma liberação miofascial como é de costume e pronto. Talvez a maior mudança tenha sido na bike. Agora eu estava de P5 (11v) e não só isso: na semana da prova (segunda-feira, precisamente) chegou algo que eu tinha comprado da china e eu achava que não ia dar tempo de usar. Era um conjunto oversized pulley de cerâmica para o câmbio traseiro. Instalei e fui para prova para ver no que dava.
No dia da prova eu repeti o que fiz em Lima. Sai de cada se jejum e só fui comer alguma coisa faltando uns 40min para a largada. Comi lá mesmo depois de arrumar tudo da bike na transição. Alguns pães de leite com mel. Só isso era o bastante. Hoje já posso dizer que conheço um pouco meu corpo.
NATAÇÃO
Novamente a natação era dividida em ondas. Fiquei na 3a onda (penúltima). Normalmente eu não gosto de largada em ondas por dois motivos: 1) Eu nado mal e quando saio só tem minha bike na T1 e 2) Perco a referência de quem ta na frente ou atrás.
Não larguei na frente para ninguém me atropelar mas também não fiquei muito atrás para não me atrapalharem. Me posicionei bem e quando largou eu corri forte. A intenção era nadar forte. Busquei uma esteira mas percebi que o cara não nadava em linha reta e ia acabar me atrapalhando. Abandonei a esteira e fui sozinho em direção a bóia. Eu tinha feito aquele percurso várias vezes e estava conseguindo enxergar bem a bóia. Passei os 500m para pouco mais de 8min. Sinal que eu estava num ritmo forte.
Ainda na primeira bóia cheguei em alguns atletas de touca vermelha (2a onda) e isso me motivou a fazer mais força. Continuei fazendo força mas vi que o ritmo caiu nos outros 500m. Poderia ser o ritmo ou simplesmente o mar mexido. De toda forma busquei alguma esteira mas não arranjei ninguém fixo até que comecei a ver gente de touca azul (1a onda). Me motivei mais ainda quando percebi que já tinha tirado 10min daquele pessoal (que provavelmente nadam muito ruim).
Com 1500m vejo uma mulher me passando (e muito rápido!). As mulheres largaram na última onda. Ou seja, essa que me passou largou 5min depois de mim e já me alcançou. Tentei pegar a esteira dela mas era muito forte. Mantive a força e depois administrei para chegar na rampa de saída.
Sai da água com incríveis 35m58s. Um tempo incrível para minha natação. E melhor do que o tempo foi a força para fazer uma T1 rápida.
T1
Como fiz a prova de macaquinho, não tive muito o que fazer na T1. Peguei a sacola, tirei o óculos e o capacete e coloquei as coisas da natação. Corri para bike e corri com a bike para área de monte. Pronto. Menos de 2min e eu já estava subindo na bike.
CICLISMO
O ciclismo era meu ponto forte. Onde eu ia arriscar tudo. Comecei girando mas com pouco tempo encaixei fui fazendo força. Com pouco tempo vi o primeiro conhecido que tinha largado 5min antes de mim. Aqui fiquei feliz pela minha onda de largada ter sido a última do masculino. Era sinal que quem estava na minha frente ou largou comigo ou largou antes e em todo caso se eu passasse eu estaria na frente. Isso me motivou a fazer mais força e ir buscar todo mundo.
Aos poucos fui chegando em alguns conhecidos. Alguns que pedalam forte. Cada vez mais motivado e me sentindo bem. Não olhei muito para a velocidade. Tentei controlar um pouco a potência para não estourar tanto. Em teoria eu deveria rodar a 170W mas eu estava imprimindo algo em torno de 190W. Enquanto eu estivesse bem eu iria continuar. E foi o que eu fiz. Aliviei em todas as subidas para não chumbar as pernas. Eu via gente me passando na subida mas tinha certeza que iria buscar na descida ou no plano. Dito e feito. Cheguei na metade do percurso com 39km/h de média. Fiz uma conta rápida e vi que se eu voltasse a 29km/h de média eu faria 34/km/h na média total. Isso seria ótimo e MUITO melhor do que o esperado.
O problema é que a volta do percurso é contra o vento e machuca demais. O segredo era olhar para potência, não se afobar, descer para o clipe na posição mais aero possível e... fazer força. Foi o que eu fiz. Coloquei força e mantive. A única coisa que passava na cabeça era: "amanhã de manhã estou embarcando de lua de mel para a Colômbia e não interessa o resultado de hoje".
Entreguei a bike com exatos 02h04m02s (33.9 km/h). Foi incrível. Ali minha prova tinha praticamente finalizado. Uma natação forte e uma bike forte. Missão cumprida.
T2
Entrei na T2 feliz da vida. Correndo para não fazer feito com o público (rsrs). Na tenda sentei, bebi água, descansei. Sem pressa. Afinal, agora era só correr mais 21km no sol de Fortaleza às 11h da manhã.
CORRIDA
Saí para correr me sentindo bem. Olhe pro relógio e lembrei novamente da prova em Lima. Lá eu sai muito concentrado. Lá eu não conhecia ninguém e só tinha que correr.. ir e voltar. Tentei fazer a mesma coisa. Vi gente me passando no comecinho da corrida. Gente que eu sabia que não corria mais que eu. Segurei a cabeça e continuei tranquilo e calmo num ritmo de 5:20/5:30. Não me afobei em nenhum momento e até curti muito a corrida.
Fiz a corrida toda a base de água e coca-cola. Isso me satisfez. Não senti fome e nem deu nada errado. À medida que o tempo foi passando eu fui pegando alguns que passaram por mim no começo. Ao mesmo tempo o sol foi esquentando mais ainda e comecei a sentir a lombar a partir do km 13. Essa dor é comum em longas corridas e acredito que seja por falta de força no core. Aos poucos vou envergando para frente.
Administrei a corrida no pace pretendido mas nos últimos 5 ou 6 quilômetros o cansaço bateu. Diminui o ritmo e evitei andar (exceto nos postos de água). Consegui sustentar até o km 20. Faltando 1km eu resolvi caminhar um pouco por dois motivos: 1) Não ia conseguir bater meu tempo de 5:17 em Lima e 2) Para forçar o último km (leia-se: "não chegar se arrastando").
Há poucos metros da chegada fiz força para chegar antes de 5:20h e consegui. Tempo final: 5h19m58s. Dadas às condições da prova, essa foi, sem dúvidas, a melhor prova que eu ja fiz. Foi a segunda vez que consegui correr abaixo de 2h na meia-maratona.
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Os votos
Bom, confesso que não tinha conseguido escrever esses votos até poucas horas atrás. Na verdade acho que foi puramente procrastinação já que bastou parar um pouco e veio tudo em pouco tempo.
Vieram 12 anos de memórias. Vieram os bilhetes no colégio onde estudamos, a felicidade da faculdade de cada um, os desafios da vida adulta (que estavam só começando, aliás), a formatura, o início da carreira profissional trazendo alguns altos e baixos e veio muita gente junto. Desde os primeiros colegas do colégio lá por volta de 2003, passando pros amigos da faculdade e os amigos desses amigos que ate hoje se reunem pra petiscar. Vieram, ainda, os amigos de trabalho e aqueles outros que gostam de acordar antes das 5h da manhã pra treinar, que eu não sei bem se isso é coisa de amigo. Eu ganhei uma nova família (imensa, por sinal, cheia de tios e primos) enquanto você ganhou alguns bárbaros pra chamar de família também.
Nesses 12 anos nós literalmente crescemos e amadurecemos. Juntos. Você me conhece intimamente, desde o som do meu silêncio (quando eu to jogando no CS) até o mais horrível mungango (que aparece vez por outra numa foto). Você foi mudando o que tava errado em mim e se adaptando pra fazer tudo dar certo. E é mais ou menos por isso que a gente está aqui hoje. Porque você me conhece e mesmo assim quer casar comigo. Porque eu te fiz esperar 10 anos e uma prova de quase 14h pra te pedir em casamento sem nenhum glamour e todo suado. E mesmo assim você quer casar comigo.
O fato é que a gente já vem treinando uma vida de casados há muito tempo. Não espero uma esposa diferente da noiva, da namorada ou, principalmente, da melhor amiga que você já foi lá em 2003/2004/2005 e ainda é pra mim hoje em 2017. Eu espero que a gente continue assim, se dando bem, se respeitando, se apoiando, errando, aprendendo e vivendo felizes hoje e sempre.
Amém!
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Ironman 70.3 Peru (2017)
Essa foi a edição inaugural dessa prova, a minha primeira prova fora do Brasil e a inauguração do meu mala-bike. Estava bem empolgado pra fazê-la muito pela viagem ao Peru. Iríamos conhecer Lima, Cusco e Machu Picchu.
Acho que aprendi não me cobrar tanto em provas. Essa seria minha quarta vez fazendo a meia distância então já consigo dizer que tenho alguma experiência nisso. Mas dessa vez teria algo diferente. Desde dezembro vinha acompanhando meu peso e, com isso, consegui melhorar significativamente minha corrida. Eu coloquei como meta pessoal baixar de 2h na meia-maratona dessa prova.
Na véspera da viagem para Lima me reuni com os técnicos da minha assessoria (Triativo) para ver o que eu tinha feito nos treinos até então e conseguir estimar meus tempos de prova. Em teoria, o melhor que eu conseguiria seria 5:38h mas eu queria mais que isso: queria fazer abaixo do meu melhor tempo, que era 5:31h. Eles falaram que era arriscado mas deixaram a meu critério. Então levei comigo a confiança dos técnicos que eu iria arriscar no pedal e na corrida pra conseguir baixar esse meu tempo.
PRÉ-PROVA
Fomos eu e Luciana (minha noiva) num vôo de Fortaleza a Lima com uma longa conexão em SP. No embarque deu um atraso gigantesco. Tão grande que tivemos que pegar outro vôo pra não perder a conexão em SP. Embarcamos as 19h do dia 20/04 de Fortaleza e fizemos nossa conexão umas 23h em Guarulhos. Chegamos em Lima na manhã do dia 21/04 (sexta-feira). Fomos de taxi para o hotel (trânsito de Lima é um CAOS a parte!). Chegamos no hotel, fizemos o check-in e logo subi pra montar a bike. Tirei do mala-bike e em poucos minutos a bike tava montada no quarto.
Na sexta-feira a tarde fui na expo me credenciar e conhecer. Confesso que esperava BEM mais da expo. Tinham poucas tendas e a loja oficial estava abarrotada de gente. Me credenciei, conheci tudo, escutei um pouco do congresso técnico (em espanhol) e voltei pro hotel. No dia seguinte fui pedalando com outros atletas até a expo para fazer o bike check-in. Diferente das provas da marca Ironman no Brasil, essa não tinha sacolas então só deixei a bike limpa e seca na transição mesmo. Sai de lá pro hotel pra arrumar o resto das coisas.
Como falei no começo eu já estou com uma certa experiência e depois de alguns erros e acertos já consigo dizer mais ou menos como meu corpo vai reagir nessas provas. Então me preparei pra no dia da prova comer apenas pão de leite com mel. Eu tenho facilidade de reter líquido e não preciso de muito carboidrato durante a prova. E devido más experiências com comida eu já sei que comigo basta continuar fazendo o que eu já faço nos treinos. Então comi uns 4 a 5 pães com mel e fui pra largada às 4:50h. Um frio danado. Já fui de roupa de borracha (com macaquinho por baixo). Levei tudo pra aprontar na transição e deixei tudo lá.. no chão mesmo.
NATAÇÃO
A prova foi dividida em ondas e a elite (primeira onda) deveria largar as 06:30h. Atrasou 1:10h devido a um acidente de carro no percurso da bike. Não tive problema com o atraso. Não deu fome. Deu uma vontade gigante de ir no banheiro. Mijei lá mesmo. Em pé. Faltando uns 20 segundos pra minha largada.
Eu não tinha feito nenhum treino no mar e não tinha, sequer, sentido a temperatura da água. Minha natação é ruim, sou ciente disso e deixo pra sofrer só no dia e na hora da prova. E na hora da prova descobri que a água era MUITO gelada!
Então.. largou. Larguei da frente correndo forte mas fui ultrapassado por uns loucos dando tiros. Deixei irem. O primeiro mergulho foi de dar um frio na espinha. A água era muito gelada MESMO. Tentei colocar um ritmo no começo pra sair do bolo de gente. Senti que eu tava conseguindo manter um ritmo legal quando comecei a ultrapassar gente da onda anterior (toucas verdes e vermelhas). Com uns 10 minutos de prova eu tinha as mãos e os pés quase dormentes pela temperatura. Olhei algumas vezes pro relógio e vi que o ritmo estava abaixo de 2min/100m, que era meu ritmo normal de prova. Tentei manter mas vi que o ritmo ia caindo. Tentei buscar uma esteira mas as que eu pegava eram muito desorientadas. Eu já conseguia enxergar a saída da água na areia e via que eles estavam nadando errado. Corrigi meu percurso e coloquei muita força porque estava chegando. Até que chegou. Fiquei em pé e sai cambaleando pra dentro da T1.
T1
Dentro da T1 tinham vários staffs ajudando a tirar a roupa de borracha. Assim que vi me lembrei do meu primeiro 70.3 em Brasília, onde senti cãibras ao tirar a roupa. Mas como tava um negócio frenético lá dentro e um staff gritou pra eu deitar e eu deitei. Ele tirou a roupa de mim muito rápido, peguei ela e corri pra bike. A transição dessa prova era gigantesca. Um corredor de uns 200m a 300m. Corri até minha bike, joguei a roupa no chão, afivelei o capacete e sai correndo com a bike até a zona de monte ainda bastante ofegante.
CICLISMO
Comecei meu pedal muito ofegante ainda do fim da natação. Demorei um pouco pra consegui respirar, tomar um gel e realmente começar a pedalar. Depois que encaixei comecei a administrar a potência e meu esforço cardíaco. Aproveitei pra ver quanto tinha sido a natação porque até então eu não tinha visto. Não vi exatamente quanto tinha sido mas fiz as contas e tinha dado abaixo de 40min, que seria ideal pra mim. Já comecei bem.
O clima estava nublado e um pouco frio. Comecei a espremer os pedais e vi minha velocidade aumentando e meus batimentos cardíacos ainda baixando do esforço da natação. Tudo indo bem até a primeira subida do percurso. Eu não tinha feito esse percurso e não tinha noção de como eram as subidas (tinham basicamente duas que passaríamos 2 vezes em cada). A primeira subida foi ruim. Como eu não queria chumbar as pernas eu reduzi muito a cadência e tentei girar ao máximo sem aumentar o esforço cardíaco. Já a segunda subida foi péssimo. Era muito íngrime! Muitos atletas passaram por mim mas não em abalou e passei muitos de volta na descida. No plano eu ia embalado e sempre olhando pra minha potência, minha frequência cardíaca e a velocidade. Eu sabia que eu estava indo bem e sem esforçar tanto (o medo dos técnicos). Por questão de psicológico eu não quis olhar minha velocidade média até chegar o km 45. Quando cheguei na metade do percurso fique estava acima de 33km/h de média, que era o planejado. Dai pra frente foi administrar e na última perna consegui botar mais força pra fechar o pedal com 33.5km/h de média em 2:39h. Estava entregando a bike sem problemas, sem tanto esforço, com a alimentação encaixada e talvez um pouco de sede.
T2
Como estava bem, consegui correr com a bike e entregar muito rápido. Calcei minha meia, tênis, número e ja sai pra correr. A transição era grande e me perdi um pouco entre o fim dela e o começo da corrida. Sai correndo fácil e empolgado.
CORRIDA
Comecei a corrida pra 5:20 de pace e resolvi diminuir o ritmo. Meu planejamento era: 11km a 5:30; 5km a 5:15; 3km a 5:00 e os 2km finais seria força até onde desse. No melhor dos casos eu faria a meia-maratona pra 1:50h e no pior eu queria fazer abaixo de 2h. Essa era a meta principal.
Logo nos primeiros quilômetros eu consegui manter entre 5:25 e 5:30 muito fácil. Coração batendo baixo e sem problemas. Via muita gente passando por mim (pessoal mais forte que largou nas últimas ondas) mas não me afetou em nada. Eu sabia que tinha nadado ok, pedalado bem e tava mantendo uma corrida boa. Passei do primeiro posto de hidratação sem parar, tomei água e continuei firme até mais ou menos o km 6, no segundo posto de hidratação. Nesse eu andei, tomei um gel, bebi água e logo sai. Continuei nesse ritmo sem problemas até as primeiras subidas. Não eram grandes subidas mas eu não queria andar de jeito nenhum. E assim foi. Só andei nos postos de hidratação e geralmente bem rápido. Lá pelo km 8 eu comecei a sentir um cansaço e vi que talvez meu planejamento não fosse dar certo. Comecei a refazer o plano e fazer cálculos. Eu já sabia que mesmo se eu continuasse numa corrida mais lenta eu bateria meu recorde da prova (5:31h em Maceió) mas eu queria o sub-2h na corrida. Então resolvi manter o pace de 5:30 durante a corrida toda.
O percurso de Lima era uma perna de 10,5km pra ir e outra pra voltar. Quando fiz o retorno dos 10,5km eu comecei a sentir umas dores na lombar no lado esquerdo. Não sei exatamente o que era mas continuei buscando o 5:30 de pace. Fui marcando outros atletas com ritmo parecido até um pouco depois do km 16. Até que perguntei quanto faltava para outro atleta (meu relógio não estava fiel porque eu deveria ter começado a marcar a corrida antes, ainda dentro do que eu achava que era transição). Quando ele disse que faltava uns 4km eu resolvi mudar meu plano de novo. Comecei a apertar e fui negativando os km: 5:19; 5:17; 5:16 e o último pra 5:09. Eu sabia que se forçasse ia durar uns 20min. Ia doer mas eu ia conseguir. E consegui! Fechei a corrida em 1:54h.
Cruzei o pórtico muito eufórico porque vi meu tempo final: 5:17:11. Nem de longe eu esperava esse tempo. Na melhor das hipóteses eu esperava um 5:20h. Ainda ofegante eu fui ver pra quanto eu tinha nadado... 37min. Dei uma gargalhada sozinho. Fiz minha melhor natação, meu pedal mais forte e consegui fazer meu tão esperado sub-2h na corrida. É óbvio que juntando tudo eu consegui bater meu recorde da distância baixando 14 minutos. Felicidade sem tamanho e sentimento de missão cumprida.
PÓS-PROVA
Assim que cheguei fui na tenda médica por causa da dor na lombar. O médico aplicou uma injeção com diclofenaco e eu sai pra comer alguma coisa. Não demorei muito, bebi uma pepsi, um gatorade e não consegui comer um sanduíche. Sai pra encontrar a Lulu e dizer para o mundo a que eu tinha ido muito bem. Demoramos muito tempo pra sair de lá porque a rua estava interditada e não tinha taxi por perto. Acabou que voltei pedalando para o hotel junto com outros atletas e a Lulu voltou de Uber. Eu estava muito bem. Tanto que passamos a tarde no shopping próximo ao hotel onde almoçamos e a noite voltei pra colocar a bike no mala-bike porque no outro dia bem cedo (antes das 5h) a gente tinha um vôo pra Cusco. Chegamos em Cusco na manhã da segunda-feira, dia 24/04, onde ficamos no hostel e andamos por lá perto sem muito esforço pra não ser pego devido a altitude elevada. Na terça-feira bem cedo fomos de taxi até um ponto para pegar uma van e começar nossa saga a Machu-Picchu.
Pegamos a van às 4:50h e partimos até Ollantaytambo. Um frio de matar. De Ollantaytambo fomos de trem até Águas Calientes (Machu-picchu pueblo) e chegando lá ainda tivemos que pegar um ônibus para subir até Machu-picchu.
Entramos no Machu-picchu e fomos conhecer tudo. Lá é gigantesco. Passamos 2:30h lá e andamos quase 5km. É um passeio pra quem tem disposição mesmo. Conhecemos tudo, subimos, descemos, andamos por dentro das ruínas, em caminhos estreitos a beira de abismo, etc. Foi ótimo!
No mesmo dia descemos de Machu-picchu e esperamos nosso trem para voltar para Ollantaytambo. Estávamos exaustos. Em Ollantaytambo pegamos uma van e voltamos para Cusco as 22:30h. Foi um bate e volta de 1 dia.
No outro dia íamos embora a tarde. Não tínhamos nada programado para a manhã. Resolvemos ir conhecer as ruínas de Sacsayhuaman. Andamos um bocado pra conhecer a cidade (gostamos de andar) e pegamos um taxi até a entrada. Chegando lá resolvemos não entrar porque era caro e nosso dinheiro estava nos finalmente. Até que um cara chegou e ofereceu um passeio pra ver a ruínas de fora e a cavalo(!). Adorei a ideia. A Luciana nunca tinha montado. Seria uma ótima oportunidade. Topamos e fomos. Foi uma experiência incrível pelo conjunto da obra: conhecer as ruínas de um outro país a cavalo.
Terminamos nosso passeio andando, pra variar. Vimos os restos das ruínas em Qenco e voltamos para a praça próxima ao hostel para almoçarmos e irmos pro aeroporto. Saímos do hostel as 14h. Fomos de Cusco a Lima para pegar a bicicleta que ficou no guarda-volumes (left luggage) do aeroporto de Lima. Pegamos um vôo de volta até Guarulhos e outro até Fortaleza para, enfim, retornarmos dessa excelente viagem.
FOTOS:
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Dissolver e Recompor (2017)
Há um escrevi minhas metas para 2016. Foi a primeira vez que fiz isso e confesso que não vivi para terminá-las. Contudo, a experiência de ter uma meta escrita há um ano e poder dizer se foi concluída (ou não) é bem interessante.
As metas de 2016 eram:
Engrenar uma alimentação saudável e definitiva pra chegar numa estética que nunca tive. Não posso dizer que essa meta foi concluída. De fato minha alimentação tem melhorado muito ao longo dos anos e cada dia sigo no caminho para poder bater essa meta. No fim das contas acho que o que interessa é realmente a busca e talvez seja interessante nunca finalizar essa meta. Deixá-la em aberto para ir mais longe sempre na busca..
Ler mais. Não necessariamente livros! No começo de 2016 realmente comecei a ler bem mais. Ao longo do ano adquiri livros e tudo. Infelizmente o hábito da leitura não está mais presente na minha vida. Infelizmente mesmo! Mas continuarei tentando e colocarei metas arrojadas para isso esse ano. Aguarde!
Viagens!! Há muitos (muitos mesmo!) anos eu li algo que ficou marcado e até hoje não consegui colocar em prática (ver no post original) Acho que essa meta sim, foi concluída com sucesso. Eu e Luciana fizemos duas grandes viagens. Em Maio fomos para o Rio de Janeiro onde fui correr a maratona e ela a meia-maratona. Foi ótimo porque conhecemos, enfim, o RJ junto com seus pontos turísticos (Corcovado, Pão de Açúcar, Lapa, etc.). Em Agosto fomos novamente para Maceió fazer o Challenge Maceió mas dessa vez fizemos um pouco diferente. Fomos de avião para Recife onde alugamos um carro para ir para Maceió. Na volta passamos um dia em Maragogi e outro em Porto de Galinhas (bem rápido). Valeu a pena a viagem de carro. Além dessas duas grandes viagens ainda fomos para nossa querida Jericoacoara. Essa meta tem que continuar!
Feito esse apanhado, vamos para as metas de 2017:
CASAR! Sim, esse ano de 2017 é o ano do nosso casamento e essa é, sem dúvidas, a meta principal. Save the date: 08/11/2017!
Ler mais LIVROS! Quero ler 6 livros esse ano numa média de 1 livro a cada dois meses. O que passar é lucro.
Manter a alimentação saudável e reduzir o BF(%) para girar em torno de 15% no máximo. Comer cada vez menos doces (sorvetes).
Ser transferido/removido.
Ser mais organizado.
Me dedicar mais ao doutorado.
E aqui vamos nós... :)
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Challenge Maceió (2016)
Segunda vez nessa prova. Agora era a hora de corrigir os erros (que eu já disse aqui quais foram).
Essa foi a primeira prova de triathlon que eu fiz depois do Ironman Fortaleza (2015). Não estava bem treinado para ela e nem estava no peso. Mas eu também não estava me cobrando em nada e nem esperando nada. Talvez por isso tenha sido tudo perfeito.
PRÉ-PROVA Novamente fui com minha namorada noiva que me acompanha em todas as provas mas dessa vez não fomos de avião direto para Maceió. Como não havia cobrança, fomos a passeio. Pegamos um vôo (bem barato) de Fortaleza para Recife e lá alugamos um carro. Dirigimos até Maceió e foi super tranquilo. Chegando lá levei minha bike para ser montada e fomos pegar meu kit na expo. Comprei umas coisinhas, falei com os amigos, depois saímos pra comer, etc. Tudo habitual exceto por um detalhe que fiz questão de fazer: deixei de comer carne vermelha por uma semana. Depois do fiasco do ano passado eu fiquei com receio. Mas foi só isso.. de resto foi muito açaí e pizza normal. Fiz meu bike chek-in como de costumo e me programei para NÃO comer durante o pedal e ao invés disso usar apenas gel. Da mesma forma me programei para NEM comer e NEM usar gel na corrida porque eu sabia que teria coca-cola nos postos de hidratação. Como normalmente acumulo muita água, não seria problema pra mim. Então, no dia da prova acordei cedo, tomei um café tranquilo no hotel (pão, queijo, ovo, etc.) e fui me preparar para largar.
NATAÇÃO Assim como no ano passado, nesse ano a roupa de borracha foi liberada e, obviamente, eu não usei. Não gosto e nem me ajuda. Resolvi fazer a prova de macaquinho. Agora com experiência de 2 halfs e um full eu sabia que ia dar certo fazer de macaquinho. A estratégia de natação era a mesma usada no Ironman Fortaleza: engatar na esteira de alguém que soubesse se localizar e botar força. Fiz exatamente isso e sai da água com 39'54"!!! Primeira vez abaixo de 40 minutos. Fiquei muito satisfeito com a natação.
T1 Cheguei na T1 mais ou menos tranquilo e não tive muito o que fazer. Coloquei o capacete, os óculos, tomei uma água e já sai com a bike com menos de 2' de transição.
CICLISMO Comecei meu ciclismo muito conservador porque da em Fortaleza, no Iron, meus batimentos cardíacos estava muito altos no começo do ciclismo. Lá em Maceió também estavam mas eu lembrei da conversa que tive com meu professor aonde ele disse pra eu me testar durante os treinos e nos treinos eu vi que eu aguentaria aquela frequência cardíaca desde que mantivesse o giro (cadência no mínimo de 91 RPM). Foi o que eu fiz.. nos primeiros quilômetros mantive o giro alto e comecei a colocar força. Estava me sentindo muito bem, o clima estava ajudando e na primeira perna do percurso o vento empurrava. Fui chegando e passando alguns amigos até que num momento meu porta-treco caiu (com câmara de ar reserva e espátula). Por um segundo eu pensei em deixar pra trás mas como ainda estava na primeira perna (de um total de quatro) resolvi parar e voltar pra pegar. Perdi poucos segundos para fazer isso mas demorei um pouco mais para retomar o ritmo. Mas voltei. Passei a primeira perna para 35km/h de média. "Excelente", eu pensei, mas agora é que iria começar a parte chata contra o vento. A estratégia era a mesma do começo: manter a cadência acima de 91, seguir clipado numa posição aerodinâmica e ir indo sem estourar as pernas. E assim foi até que cheguei no retorno de novo. A média tinha caído pra 34km/h. Eu estava feliz, rodando forte, comecei a fazer força para voltar pra terceira perna do percurso. O vento estava ajudando e assim foi até que senti uma cólica estomacal. Não tinha entendido aquilo até que.. golfei (um mini-vômito) no meu braço. ARGH! Coloquei o queijo (do café da manhã) pra fora. Sensação ruim e nojenta. Peguei a água, bebi, limpei a boca, limpei o braço e respirei um pouco. Aos poucos voltei a pedalar normal. Passei o outro retorno para 34km/h de média e comecei o último trecho. Tive um momento de cólica novamente mas passou rápido. Nessa parte o vento estava muito forte e tinha muito pelotão passando. Aqui a frequência cardíaca subiu um pouco mais do que o esperado mas deu pra chegar bem. Entreguei a bike com 2:41h (33,4km/h).
T2 Cheguei na transição empolgado porque estava bem e sabia que o tempo estava bom. Deixei a bike, calcei as meias, o tênis e fiquei pensando "pronto? é só isso?". Com 1'39" deixei a transição fui correr.
CORRIDA Comecei a correr e imediatamente lembrei do outro professor da assessoria que me disse para começar leve e dar tempo de oxigenar as pernas. Comecei tranquilo a 5:50 min/km e segurei isso até o km 12. O sol estava MUITO forte até que comecei a andar. Dai pra frente eu estava com o sentimento de 'missão cumprida' pois já sabia que ia ser meu melhor tempo de um half. Comecei a alternar entre correr e andar e ainda parei para mijar (na roupa mesmo porque não achei banheiro perto). Êis que faltando 2 ou 3km encontro um amigo também quebrado e vamos nos ajudando até o pórtico. No quilometro final colocamos toda a força que tínhamos pra chegar e chegamos. Fechei a corrida com 2:07h e a prova toda com exatos 5:31:55. Todos os recordes batidos, nas três modalidades.
PÓS-PROVA Foi uma prova excelente do começo ao fim. Terminei muito bem, sem tantas dores e ainda pude curtir o resto do dia com os amigos. No outro dia bem cedo pegamos o carro e continuamos a nossa viagem. Fomos dirigindo para Maragogi aonde fizemos um passeio e mergulhamos nos corais. Excelente passeio. Passamos só um dia em Maragogi e, para ser sincero, deveríamos ter pego o carro para dormir em Porto de Galinhas porque Maragogi a noite não tem nada para fazer. Enfim, no outro dia de manhã fomos conhecer Porto de Galinhas aonde ficamos o finam da manhã e a tarde até que, no fim da tarde voltamos para Recife para entregar o carro e, finalmente, pegar o vôo de volta a Fortaleza.
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Ironman Fortaleza 2015
Enfim havia chegado a grande hora. Passei o ano de 2015 todo focado nesse dia 08/11. Depois de ter passado mal em Maceió aprendi a não vacilar nas vésperas de prova. E não podia vacilar em nada nessa prova já que o objetivo maior não era apenas completar e muito menos fazer para tempo. O objetivo maior era.. noivar :)
NATAÇÃO
Como sempre, a natação era meu maior medo. Com certeza eu estava treinado mas o receio de entrar no mar aberto pra nadar quase 4km é enorme. Até porque no ano anterior (2014) a natação foi surpresa da prova. Apesar de ter mudado de local o receio ainda existia. Lembro que entrei na água tranquilo e junto dos amigos logo após o canhão ter sido disparado (sim, teve tiro de canhão e tudo). Tentei nadar do lado dos conhecidos mas a muvuca era muito grande. Passei uns 200m levando porrada até que passou e eu me agrupei num grupo de ritmo parecido. Tentei nadar tranquilo, sem olhar pro relógio e não vi mais ninguém dos conhecidos. Meu Garmin avisava em parciais de 500m e isso só me ajudaria pra saber a distância que faltava.
Em um determinado momento da prova percebi que estava naturalmente revezando com um cara.. hora ele passava de mim, hora eu dele. Não pensei duas vezes, engatei atrás e fiquei na esteira confiando que ele sabia o caminho (o tempo estava nublado e não dava pra ver muita coisa do percurso). Fiquei ali por um bom tempo num ritmo bom e um pouco acima do que eu gostaria de fazer. Vez por outra passava outra pessoa e eu trocava a esteira. Nos 500m finais eu percebi que eu estava fisicamente muito bem, já começava a enxergar as bóias da chegada. Mirei em umas 5 pessoas que estavam na minha frente e apertei o ritmo pra passar delas. Eu sou assim, movido a pequenas metas. Passei de todas e sai da água achando que tinha nadado mais que o Michael Phelps. Sai muito feliz da água até que vi o tempo: 1:20h. É um tempo ruim, no geral, mas pra mim foi um tempasso!!! Eu esperava terminar entre 1:20h e 1:30h. Fiquei muito empolgado.
T1
Minha T1 foi muito tranquila, passei uns 8 minutos pra colocar os manguitos (o sol de Fortaleza é bruto!), colocar a camisa de ciclismo e me besuntar de protetor solar. Em uma prova de 17h eu não pensei duas vezes na hora de perder tempo na transição. Ainda mais sendo o primeiro iron. Sai pra pedalar ainda nublado e eufórico.
BIKE
A bike sempre foi minha melhor modalidade. Eu havia feito uns dois ou três treinos no local da prova e já sabia: IDA com vento nas costas empurrando e VOLTA sofrendo feito um condenado. A ideia era fazer todo na frequência cardíaca (FC) como eu havia treinado mas já comecei o pedal com a FC no máximo de onde eu deveria estar. Achei estranho mas não liguei porque deveria ser da natação e ia já baixar. Fui controlando o ritmo e girando bem. Mas não baixou. O percurso era dividido em 2 partes: uma parte até chegar a rodovia CE-085 (estruturante) e a outra parte na própria rodovia (2 voltas). Fiz a primeira parte consciente e monitorando a FC. Cheguei na CE-085 e a FC não havia baixado. Deixei isso de lado e me empolguei com o vento empurrando e a torcida durante o percurso.
Quando comecei a fazer o percurso de volta da primeira volta senti o vento contra mas continuei firme. A média baixou muito mas até ai tudo bem. Quando abri a última volta o cansaço já pesava e o sol tinha saído e o pior: não havia conseguido comer o que tinha planejado. Os sanhudas não desceram nem a pau! Tive que ficar só no gel. Passei pela torcida e, naquele momento, escorreu uma lágrima de emoção e felicidade. Cheguei na outra ponta da CE-085 e pensei: "Pronto. Agora é só voltar". Foi aí que os problemas realmente começaram.
O vento aumentou muito e comecei a sentir cãibras. Muitas cãibras. Reduzi para a coroinha pra poder me esticar e evitar colocar tanta força mas isso fez com que minha cadência aumentasse e as cãibras aumentaram. Fui sofrendo até o ponto de special needs para pegar mais cápsulas de sal. Parei, tomei o sal e as cãibras passaram. Minha meta era pedalar os 180km entre 6h e 6:30h. Percebi que em 6h já não seria. Sai da CE-085 e fui amargando o restinho que faltava para chegar na T2. Esse percurso faltou não acabar e eu finalizei o pedal com 6:43h.
T2
Mesmo o pedal tendo sido pior do que o esperado eu estava muito feliz de ter concluído duas das três modalidades. Eu sabia que eu ainda tinha umas 9 horas de prova para concluir a maratona então tinha certeza que conseguiria realizar meu objetivo principal. Gastei mais un 10 minutos na transição pra tirar a camisa de ciclismo e colocar o top. Coloquei mais protetor solar, descansei um pouco (meu pé direito estava muito dolorido), fui ao banheiro e, enfim, sai para "correr" a tal maratona num sol de 14h.
CORRIDA
Comecei a correr com dor mas rápido o corpo se acostumou e a euforia e alegria de estar ali me fizeram sair mais forte do que o programado. Logo senti o ritmo e diminui. A tática seria manter um ritmo constante e só andar nos postos de água mas já no primeiro posto o gel de carbo não desceu legal. Acho que foi consequência do pedal, onde vivi muito gel. Andei boa alguns km em seguida esperando o gel (que eu havia tomado) encaixar em algum canto do estômago. Amigos passavam dizendo pra ir mais leve mas não dava. E mesmo assim, quando passava no corredor da torcida era aquele mix de choro e alegria. Eu tava muito feliz de estar ali!
O fato é que só consegui voltar a correr no segundo ponto de água aonde resolvi beber coca-cola ao invés de gel. Milagrosamente voltei a respirar normal e me sentir firme pra correr. Encaixei um pace de 7 me sentindo bem e segurei o resto da primeira volta mais a segunda volta inteira assim. Quando fui abrir a terceira volta, já de noite, parei no special needs da corrida pra pegar a aliança. Foi uma situação chata aonde eu estava muito cansado e o pessoal do special needs não me ajudou com o mais fácil: me abaixar pra pegar a sacola. Foi um esforço tremendo pra me abaixar e pegar a aliança mas deu certo. Sai de lá com a certeza de que ia dar certo e 14km me separavam de um pedido de casamento fodástico. Depois dessa parada o cansaço caiu de vez e fiquei num mix de anda e corre. Já era noite, não tinha mais tanta gente nas ruas, muita gente já estava chegando. Arrumei o resto das forças pra passar pela torcida pela última vez. e entrar no tapete da chegada.
Um pouco antes de entrar no tapete peguei a caixinha das alianças, retirei do plástico-filme que eu tinha colocado e deixei no bolso. Já no tapete trotei rumo ao pórtico de chegada como se não fosse falar com ELA, até que parei no meio, apontei e retirei as alianças. Na torcida, só minha mãe e um amigo sabiam. Mas meu irmão, a mãe dela, os irmãos dela, todos estavam lá. Eram convidados da minha festa de noivado sem saber. Quando o locutor viu o que eu ia fazer ele veio pra onde eu estava, me deu o microfone e fiz o pedido oficialmente pra todos ouvirem. Infelizmente não consegui me ajoelhar.. mas foi! E ela disse SIM. E depois eu fechei meu primeiro ironman em 13:44h.
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