#tábua para construção
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convidar · 2 months ago
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Tábua Para Construção Melhor Preço de Embu das Artes
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tecontos · 1 year ago
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Perdendo a minha virgindade pro namorado numa obra (julho-2023)
By; Ellen
Oi, me chamo Ellen, tenho 17 anos, namoro o Felipe que tem 18 anos e somos do interior de Goias.
Eu e meu namorado nunca tínhamos transado, pois nunca surgia oportunidade e ele queria que nossa primeira transa fosse especial inesquecível.
Eu era virgem tinha uma bucetinha bem apertadinha louquinha pra saber o que era ter uma pica dentro dela, minha bucetinha é bem rosinha e possuí muito mel o qual meu namorado ama chupar se lambuzar todinho, sempre deixei meu namorado louco de tesão ao mandar nudes super sensuais para ele, sempre o deixava de pau duro facilmente com meus nudes, ou com mãos safadas enquanto nos beijavamos.
A sede por saber o que era transar estava cada vez maior em mim, e a vontade do meu namorado de me comer também, trocavamos mensagens safadas loucamente pelo Whatsapp, fazendo virtuais loucos onde gozavamos muito se masturbando sem parar, eu já era a putinha dele e ele meu cachorro safado, nos divertíamos muito fazendo virtuais até que surgiu uma oportunidade.
Foi uma terça feira do mês de Julho, onde aconteceria a abertura dos jogos interclasses do colégio que estudamos, então não perdi tempo e pedi para meus pais deixarem eu ir para casa de uma amiga para poder ir com ela na abertura e participar, já que meus pais não me deixam sair sozinha e nem me acompanham muito nesses tipos de eventos para que eu possa participar, assim eu fiz, fui para casa da minha amiga nos arrumamos e fomos para a abertura a noite.
Chegando lá passeamos um pouco e logo encontrei meu namorado, ele tava lindo atraente e cheiroso espalhando tesão e vontade de aprontar até no respirar, logo despistamos minha amiga a irmã dela e a mãe, ficamos sozinhos andando no meio da rua pensando em fazer arte mais não sabendo onde poderiamos ter privacidade.
Então meu namorado sugeriu que fôssemos na casa de sua avó que já estaria dormindo aquela hora, sendo que lá poderiamos ficar na cama tornando tudo mais especial fazendo de um jeito romântico para que minha primeira vez fosse mágica assim dizia meu namorado, más a casa da avó dele  ficava meio longe e eu estava com um pouco de medo então não aceitei, prosseguimos andando então ele sugeriu uma casa que estava em construção, más tipo, ele sugeriu que fôssemos para ter mais privacidade com mãos bobas beijos quentes, más sem chegar no sexo pois ele queria que fosse romântico e especial em um lugar apropriado, então aceitei...
Andemos mais um pouco para despistar algumas pessoas que nos conheciam que estavam na rua próximos a casa, e então invadimos a casa em construção, a casa  não estava totalmente escura havia alguns reflexos de luz vindos da iluminação da rua o que deixou o clima bem agradável para dar uns pegas gostoso, começamos nos beijar localmente como se o mundo fosse acabar logo as mãos bobas começaram a rolar soltas eu apertava o pau bem gostoso e logo já estava enfiando a mão dentro da sua calça movimentando o pau feito uma putinha, e ele metendo a mão na minha buceta, meu namorado tava cheio de tesão o pau duro feito pedra e eu já toda molhadinha então  ele ergueu minha blusa e meu sutiã e começou mamar nos meus peitinhos
Huuum !!!! Aquilo foi uma delícia, não esqueço aquela carinha de bb safado louco pra fuder então ele foi descendo com beijos molhados pela minha barriguinha dando leves mordidinhas e chupões, eu não bobiei e tirei seu pau para fora comecei masturba-lo tava uma delícia aquele pau.
Eu já estava ficando com as pernas bambas então meu namorado decidiu fazer um banquinho pra sentarmos pra nos beijarmos mais confortavelmente ele buscou alguns tijolos e uma tábua e fez um banquinho más eu nem quis sentar, ainda, melhor dizendo rs rs rs, ele sentou no banquinho ficou com a rola pra cima pedindo uns beijos na cabecinha, eu nunca tinha chupado, más resolvi testar, dei alguns beijinhos leves e chupei um pouco a cabecinha da piroca, então ele se levantou e voltamos a nos beijar intensamente, ele levou a mão no ziper da minha calça e eu deixei pra ver onde iria, ele abriu e começou a meter a mão na minha buceta sentindo o melzinho nos dedos...
Então ele abaixou minha calcinha vermelha de rendinha olhou nos meus olhos e pediu pra esfregar o pau na minha bunda e no meu grelinho eu não disse que sim e nem que não, ele insistiu então me pós de costas e começou a pincelar aquela rola gostosa na minha buceta encaixando certinho ela na entradinha da minha bucetinha, ficou esfregando gostoso no meu grelinho me deixando louca de tesão morrendo de vontade de dar, más eu só dizia:
-amor não é pra colocar sem camisinha!
E ele: – sim amor não vou colocar fica tranquila!
Más ele estava louquinho pra pôr aquela rola em mim, tanto que começou pincelar meu cuzinho e logo já estava forçando a entradinha dizendo que meu cuzinho estava muito gostoso meladinho e quentinho, eu estava cheia de tesão e vontade queria muito transar com aquele putinho que também estava louco pra me comer, eu estava toda melada o melzinho estava escorrendo então meu namorado pediu pra chupar, me pós encostada na parede e pediu pra que eu abrisse as pernas e empinasse ele abaixou e meteu a lingua na minha buceta !
Huummm!!! Que sensação maravilhosa nunca tinha sido chupada, foi muito gostoso, más meu namorado não aguentou ficar chupando por muito tempo, logo estava ele de novo querendo esfregar a rola na minha buceta, então eu disse;
- coloca a camisinha
Ele olhou pro meu rosto e disse: – tem certeza amor, não precisamos se você não quiser, tem certeza que quer aqui?
Eu disse que sim, que tinha certeza. Então ele sentou no banquinho puxou a calça e a cueca que estavam abaixadas até no joelho pegou a camisinha na carteira e colocou naquela rola gostosa, eu tirei a roupa e fui me aproximando dele beijando aquela boquinha gostosa, então subi em cima do banquinho onde ele estava sentado e coloquei a buceta na boca dele ele passou a linguinha então sentei no colo dele, ele pegou a rola e segurou bem empezinha eu peguei e coloquei na entradinha da buceta e sentei nela contudo...
Huum !!! Doeu um pouquinho sim, fui gulosinha de mais sentando de uma vez, logo na minha primeira transa, más também minhas pernas já estavam moles, então comecei a cavalgar bem gostoso na rola dele...
Humm delicia!!! Tava gemendo gostoso, meu namorado estava surpreso, pois para uma virgem eu sábia bem como se fazia, cavalguei até que as pernas começaram a doer, então ficamos em pé e ele me escorou na parede, mandou eu abrir bem a buceta, eu abri bem as pernas e ele meteu gostoso em mim, me comeu sem dó, eu tava sentindo muito prazer, era uma mistura de dor com prazer, era uma delícia, eu gemia feito uma putinha e meu namorado gemia junto me comendo sem parar.
Minha buceta ficou tão melada que o pau nem queria parar direito mais dentro, começou a escapar então eu arrumei com a mão e rebolei gostoso na pika, então ele pediu pra que eu ficasse mais empinada e com as pernas juntas. Que tesão ser comida daquele jeito, foi maravilhoso.
Ele começou puxar meu cabelo, bater na minha bunda e me chamar de safada gostosa, eu gemia sem parar, queria cada vez mais forte na minha buceta entrando com força, estavamos para gozar quando ouvimos vozes, então pedi pra que meu namorado parasse e rapidamente vesti minhas roupas com medo de ser alguém conhecido e nos pegasse pelados ali, ele também vestiu a calça, então eu com as pernas moles sentei já com roupa no banquinho e fiquei toda boba depois daquela foda maravilhosa.
As vozes era alguns garotos passando na rua, então meu namorado falou pra terminamos o que havíamos começado, mas eu estava completamente sem forças, então ele sentou do meu lado e me fez carinho, eu fiquei sentida pois ele não havia gozado, foi quando eu disse que queria chupar a pika dele, então ele tirou pra fora e eu comecei a mamar gostoso naquele cacete hummm ele gostou muito da minha boquinha, eu mamei até o pau começar escorrer porra, então ele avisou que ia gozar.
Eu deixei ele gozar na minha boca, mais por ser a primeira vez que eu experimentei porra na boca, acabei que cuspi tudo, mais ainda deu tempo de pigar um pouco nos meus peitos.
Depois alguns beijos e ele se vestiu e fomos embora namorar como um casal santinho na quadra do colégio.
Enviado ao Te Contos por Ellen
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reinato · 11 months ago
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Ilha de Páscoa:
A Ilha de Páscoa é uma remota ilha vulcânica localizada no Oceano Pacífico. Famosa por suas enigmáticas estátuas de pedra chamadas de moais, o local atrai visitantes de todo o mundo. Com uma cultura única, a ilha é lar do povo Rapa Nui, que preserva tradições ancestrais e possui uma rica história. Além dos moais, a Ilha de Páscoa oferece paisagens deslumbrantes, praias paradisíacas, vulcões e sítios arqueológicos fascinantes, que encantam os turistas em busca de uma experiência única e misteriosa.
Confira algumas curiosidades:
1- A população da Ilha de Páscoa, de cerca de 8 mil habitantes, é composta por nativos rapanui e chilenos.
2- A Ilha de Páscoa está localizada a cerca de 3.700 km a oeste da costa do Chile, tornando-a uma das ilhas habitadas mais remotas do mundo.
3- As famosas estátuas de pedra chamadas moais são o principal símbolo da Ilha de Páscoa. Cerca de 900 moais foram esculpidos pelos antigos habitantes da ilha, sendo que algumas chegam a ter 10 metros de altura e pesam várias toneladas.
4- O método exato usado pelos antigos Rapa Nui para transportar e erguer os moais continua sendo um mistério. A falta de registros escritos dificulta a compreensão de como essas estátuas monumentais foram criadas e posicionadas.
5- Escassez de recursos naturais: A ilha é caracterizada pela falta de recursos naturais, como água potável, madeira e materiais de construção. Isso torna ainda mais impressionante o fato de que os antigos habitantes conseguiram criar uma civilização tão avançada.
6- Rongorongo é um sistema de escrita único e misterioso desenvolvido pelos Rapa Nui. Até hoje, não foi completamente decifrado, e apenas algumas poucas tábuas de madeira com inscrições sobreviveram.
7- O idioma Rapa Nui, falado pelos habitantes da ilha, é uma língua polinésia que possui características únicas. O número de falantes do idioma tem diminuído ao longo dos anos, mas esforços estão sendo feitos para preservá-lo.
8- A Ilha de Páscoa possui um Parque Nacional que abrange uma grande área, onde estão localizados os principais sítios arqueológicos, incluindo a impressionante plataforma cerimonial de Ahu Tongariki, com 15 moais restaurados.
9- A Tapati Rapa Nui é uma celebração anual que ocorre na ilha, onde os habitantes participam de competições culturais tradicionais, como corridas de canoa, danças folclóricas, esculturas em pedra e muito mais.
10- Os Rapa Nui têm uma cultura rica e preservam tradições ancestrais, incluindo mitos, lendas e danças tradicionais. Suas crenças estão fortemente ligadas à natureza e aos antepassados.
11- A Ilha de Páscoa tem se esforçado para promover o turismo sustentável, limitando o número de visitantes e implementando medidas de preservação ambiental para proteger seus recursos naturais e culturais únicos.
12- Prepare-se para se encantar! Confira as incríveis fotos deste lugar dos sonhos:
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fragmentosdebelem · 2 years ago
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Vila da Barca, 1958 / Revista da Semana, nº 45, 15-11-1958*
"Tentei realizar um levantamento da história da Vila da Barca; mas é um trabalho a ser realizado por alguém que more em Belém, que possar dar horas e horas à pesquisa na Biblioteca municipal ou ouvindo alguns dos tripulantes da Barca que muito velhinhos hoje, estou certa, gostarão de contar suas proezas. Consegui apenas saber que ela foi armada com três mastros latinos e velames e que chegou a realizar algumas viagens de Belém a Lisboa (trouxe muitos artistas e companhias para cá, informou-me alguém), Mas, apesar de seu tamanho, de seu tipo 'lugre', declara o comandante Manuel Espírito Santo, velho marinheiro hoje aposentado, presidente da Colônia de Pescadores Z-29, que fez parte de sua guarnição na primeira viagem:
'- Era um belo navio, confortável e bem aparelhado, mas com um erro de construção: fazia muita água pela tábua de resbordo. Foi justamente esse erro que encalhou-a no tijuci, para sempre'.
No começo, a barca abandonada serviu de moradia a dezenas de famílias pobres; depois aos poucos, os novos moradores foram dela arrancando madeira para a construção de casas, surgiram aos poucos moradias plantadas em paus acima do rio. Mais e mais casas nasceram até chegar ao que está hoje: um bairro cujas ruas são pontes, subúrbio que vive do rio: quando ele enche, nas ruas navegam canoas, crianças nadam, há pescarias. Quando o rio vaza, então sobre as aningas, roupas lavadas na enchente são postas a secar. Na vazante, o chão é de lama e parece incrível que os moradores da Vila possam andar assim, tão ágeis e tão rápidos, sobre aquelas pontes de madeira podre. Olhar para baixo na vazante é encontrar na lama detritos, cadáveres de peixes, tampas de garrafas. Mas o rio enche e então que alegria para a Vila da Barca".
_________________________
Vila da Barca a espera de romancista ~ Eneida de Moraes (1958)
*Dica do pesquisador Aristóteles Guilliod
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fredborges98 · 1 month ago
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The Construction of the Panama Canal [1913-1914] (Reel 1-5 of 5)
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O número de mortos na construção do Canal do Panamá foi constante desde o início e aumentou a partir de 1885, impulsionado pelos estragos da febre amarela, malária, febre tifóide, varíola, pneumonia, disenteria, beribéri, intoxicação alimentar, picada de cobra, insolação, sífilis, tuberculose, deslizamentos de terra, acidentes ferroviários e suicídio.
"... 50.000 fortes homens faziam parte do exército de trabalhadores… mais de 70% eram negros das Índias Ocidentais de Barbados, Jamaica e Martinica,e eram esses trabalhadores que eram visíveis em todos os lugares, no calor de 38˚C, empoleirados no alto dos enormes portões ou enfrentando deslizamentos de terra enquanto eles atacavam a base do assassino Culebra Cut através das montanhas do Panamá.” - Julian Borger, O TRABALHO ESQUECIDO DO CANAL DO PANAM��, Guardian Weekly, 6 a 12 de Janeiro de 2000.
O Canal do Panamá e as eclusas do amor.
Por: Fred Borges
Tão tênue é o equilíbrio entre razão e emoção,vida e morte física ou não, portanto estendo as mãos e ativo a memória para aqueles que alimentam a ilusão da oclusão entre uma e outra, como as eclusas são responsáveis pelo canal do Panamá, o canal da emoção quando retido desde a infância traz sérios problemas quando adulto.
A emoção, logo vida é para fluir, a contenção ou constrição dificulta o processo de inspiração e expiração, ambas tem que circular, é energia que não pode ser abafada, sofrer limitações, ser intimidada, mal tratada,ser contingenciada, condicionada ao estabelecimento de espectativas, fins justificando meios,sonhos egocêntricos, fantasia solo em silos de grãos movediços, pessoas são o que são, nunca uma projeção,compensação ou tábua de salvação num cenário egoísta,narcisista,unilateral,utópico, mas seu oposto, humanista,altruísta, multilateral,e realista, não pode haver a sublimação ou anulação do erro, errar é humano, mas também é preciso saber aprender ,ser empático a dor ou o amor, a razão nesse sentido está aí para nos auxiliar a negociar, relacionamento é negociação, é ser tolerante,resiliente e persistente, para tanto há de se ter equilíbrio, pois a " taça de cristal" é frágil, o anel ou silo tem formato circular e infinito é o caminhar, símbolo de dois infinitos, quando acrescenta-se mais um, acontece o desequilíbrio, fusão torna-se fricção ou atrito e o um a mais terá que ganhar ou perder a fragilizada relação ou relacionamento, monogâmico, de crescimento orgânico, a poligamia distorce a emoção, regada a paixão faz cão perseguir o próprio rabo,faz ruído parecer música, logo é crítico observar que estamos nos utilizando de uma razão cultural, moral, legal, social, mas quem nasce em outras culturas assimila diferentes valores, o que é bom numa cultura, pode ser uma péssima idéia na prática e há de se respeitar as eclusas do "Canal do Panamá" e os fundamentos universais direitos humanos para a travessia ser digna e chegar em paz do Atlântico ao Pacífico!
Após dez anos de trabalho e da escavação de um volume de material quase quatro vezes maior do que o inicialmente projetado, o canal foi finalmente concluído a 10 de outubro de 1913, com a presença do presidente estadunidense Woodrow Wilson, que naquela data apertou o botão para a explosão do dique de Gamboa. Diversos trabalhadores das Índias Ocidentais trabalharam no canal, e a sua mortalidade oficial elevou-se ao total oficial de 5 609 mortos.
O tamanho das eclusas determina o tamanho máximo do navio que pode passar. Devido à importância do canal para o comércio internacional, muitos navios são construídos com o tamanho máximo permitido. Estes são conhecidos como navios panamax, que normalmente tem uma tonelagem de porte bruto (DWT) de 65 000-80 000 toneladas, mas sua carga real é restrita a cerca de 52 500 toneladas devido às restrições de calado de 12,6 m dentro do canal.O navio mais longo a transitar pelo canal foi o San Juan Prospector (agora Marcona Prospector), um cargueiro de óleo a granel de 296,57 m de comprimento com uma boca de 32,31 m.
A razão das " eclusas" determina o tamanho máximo do navio, mas como calcular o tamanho "do navio carregado de vidas e emoções"?
Amar é um processo, como todo processo requer paciência, tempero e temperança, há de se preparar para períodos de estiagem e das chuvas torrenciais, das secas e dos temporais, como dizia meu pai: " Hoje tudo tens, amanhã nada tens!, lhe dar com as ambiguidades, os paradoxos, os extremos,as antíteses do tempo, uma pessoa que conheceu com 25 não será a mesma com 25 e 1 mês, 1 dia,1 hora, 1 minuto ou 1 segundo,mudança é uma constante.
Razão e emoção são conciliáveis, há de se ter sabedoria ou sapiência e aprender como homem, que nem sempre foi Sapiens, lhe dar com a ancestralidade, primitividade, da porção primata em cada um e saber respeitar o tempo de cada um,tempo de semear,plantar, arar, regar, germinar, crescer,e colher.
Não espere colher abacaxi quando planta ananás, abacate quando planta avocado,semelhantes nunca foram iguais, não espere a paz quando planta ou colhe advogados e a justiça dos homens, prontos a tirar escalpo na separação ou divórcio de ambas as partes, não espera a paz quando se planta a guerra em si e no outro.
Não case, se preparando para separar ou divorciar, contrato esperando distrato,não seja empreendedor quando realmente quer, é ser empresário, e empresariar um relacionamento onde ambos devem investir, e se houver desgastes a ponto de não poderem ficar juntos, optando em conviver separados,respeito se faça de todos os lados envolvidos,respeito ao filho, caso haja esse milagre, e agir como adultos, ajam seguindo em frente e considerando que não existe ex-filho,e sempre desejando o melhor um para o outro e ambos para o filho-fruto do que foi uma realização construída a dois,a isto, a esse comportamento moral, chamamos de bom senso ou a excelência ou superação da razão sobre a emoção!
O canal do Panamá foi e continua sendo uma epopéia, um sonho que virou realidade, mas quantas vidas foram ceifadas? No relacionamento também é assim, perde-se, ganha-se, mas cumpre-se a missão,a visão e assim nos tornamos experientes,o tempo e disciplina deve trazer a maturidade para ambos,assim como o bem traz o bem, o bom traz o bom.A projeção dos nossos sonhos,quando a dois, portanto alvo de constante diálogo e ajustes,tornam- se nossa realidade, assim foi, assim é e assim será o tênue equilíbrio entre razão e emoção do Canal do Panamá e as suas eclusas ou degraus do amor.
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lugarnocosmos · 5 months ago
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Parte II
Pela tarde, nos encontrávamos na Estrada Nacional 2, a conhecida EN-2 que liga o Norte de Portugal, Chaves, ao Sul, Faro. E que representa uma bela experiência de história, geografia, gastronomia… cultura. Agora, Ao longo do seu trajeto no concelho de Sardoal, a EN-2 oferece aos viajantes belas paisagens da região, com campos agrícolas, florestas e serras. E, poucos quilómetros percorridos, estávamos na bela terra do Sardoal. E já íamos apreciando a bonita e alegre vila.
O nosso autocarro parou junto ao Centro Cultural Gil Vicente. Procurámos a Câmara, onde encontraríamos o nosso guia. Fizemos uma rua a pé. Toda ela bordejada de árvores baixas, onde pássaros chilreavam. E, na Praça da República, lá estavam o Posto de Turismo, o pelourinho, a Câmara, a capela do Espírito Santo. Nesta capela, na sua parede Sul, uma homenagem ao nosso grande mestre, criador do teatro português, Gil Vicente. Devida homenagem…
SERRA: PEÇOVOLO QUE CANTEIS À GUIZA DO SARDOAL
ESSE HE OUTRO CARRASCAL ESPERAI ORA, HE VEREIS.
Que outra coisa não referir deste trecho de Gil Vicente, extraído do diálogo entre a Serra e Lopo (um folião do Sardoal) que faz parte da “Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela”, que se encontra inscrito num painel cerâmico da autoria de Gabriel Constant na parte Sul da capela do Espírito Santo?
A tarde já ia avançada. Havíamo-nos atrasado bastante, o guia estava farto de esperar. Dirigimo-nos, então, para a igreja matriz. Que encanto, entretanto. Ao palmilharmos as ruas que lá nos conduziam, em cada recanto, uma flor, uma rosa. E o seu cheiro avivava o nosso encanto pela terra! E a igreja, oriunda do Renascimento, com elementos góticos e manuelinos. Foi belo apreciar a Capela lateral dedicada ao Sagrado Coração de Jesus: onde se encontram as tábuas do Mestre de Sardoal. E o Retábulo de talha dourada barroca joanina: que fazia parte do primitivo retábulo da igreja.
Ao sairmos, fomos reclamados por mais um texto de José Luís Peixoto, que faz parte do roteiro literário por ele produzido, presente na obra Onde. Que nos fala da igreja…
Painel retangular, do ladoesquerdo, em cima
«Construir uma igreja, com todo o esplendor, portais góticos, três naves, arcos de volta perfeita.»
Do lado direito, em cima:
«Ornamentá-la com sumptuosidade ao longo de séculos: múltiplos altares, retábulo barroco, tábuas originais do Mestre do Sardoal.»
No meio do painel, à volta da circunferência:
«Depois, num instante, ajoelhar-se e fechar os olhos.»
Na lateral esquerda, em baixo:
«Também essa escuridão pode ser um templo.»
Por baixo da circunferência:
«O nosso propósito é investigá-la com verdade até fazer brilhar os seus encantos, até descobrir uma rosácea flamejante no interior do que somos capazes. Predispostos à generosidade, aceitamos que esse solene esplendor por fora sugira igual riqueza por dentro. Eis o benévolo princípio que escolhemos.»
Na lateral direita, em baixo
«A fé é uma forma de arte.»
E, por fim, já bem apressados, ainda subimos ao Convento de Nossa Senhora da Caridade. Era verdadeiramente um monumento no coração do Ribbatejo! ergue-se imponente no centro do Sardoal, testemunhando séculos de história e fé. Construída em 1571 no local de uma antiga ermida, a igreja ostenta uma fachada grandiosa em estilo barroco, adornada com pilastras, cornijas e um frontão triangular. No topo, a imagem de Nossa Senhora da Caridade vigia a vila, protegendo seus devotos. Mas não foi possível visitar mais do que a igreja. E que tanta beleza, tanta luz, tanta espiritualidade!
E, sem sombra de dúvida, é de destacar o oratório de arte japonesa que merece especial atenção. Trata-se de um oratório que foi doado à igreja em 1670 por Dona Jerónima de Parada, viúva de Gaspar de Sousa Lacerda, que se encontra sepultada aos pés do altar. A sua construção revela influências da arte Namban, uma corrente artística japonesa que floresceu entre os séculos XVI e XIX, caracterizada pela fusão de elementos nipónicos com estéticas ocidentais, principalmente portuguesas. O oratório é feito de madeira lacada e apresenta detalhes entalhados com motivos florais e religiosos. No seu interior, encontram-se figuras representando santos e anjos, bem como objetos religiosos como cruzes e castiçais. Estamos, por certo, perante um magnífico testemunho das relações entre Portugal e o Japão. Pois trata-se de uma peça muito rara, que mostra o valor atribuído aos portugueses por volta do século XVI e XVII pelos japoneses. Neste oratório é tão fácil sentir o desejo de orar e meditar, de elevar a alma aos céus!
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andrexg0123 · 6 months ago
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RENDA EXTRA ONLINE 2024
Introdução:
No turbilhão do mundo digital, onde a economia se entrelaça com a tecnologia de forma inextricável, encontrar maneiras de aumentar a renda se tornou uma busca incessante para muitos. À medida que nos adaptamos a um ambiente econômico em constante evolução, o conceito de renda extra online emergiu como uma tábua de salvação para aqueles que buscam estabilidade financeira e independência. Em 2024, este artigo se propõe a desbravar os caminhos tortuosos, mas emocionantes, que levam à geração de renda adicional na vastidão do ciberespaço.
1. Mapeando as Tendências do Mercado:
No coração pulsante da economia digital reside a capacidade de entender e antecipar as tendências do mercado. Em 2024, observamos uma mudança tectônica nos padrões de consumo, impulsionada pela crescente influência da geração Z e pela pandemia que redefiniu as prioridades do consumidor. A ascensão do comércio eletrônico, alimentada por uma demanda insaciável por conveniência e variedade, cria um terreno fértil para empreendedores online. Além disso, a economia criativa floresce, à medida que consumidores ávidos buscam experiências autênticas e personalizadas. Navegar nessas tendências é essencial para identificar as oportunidades de renda online mais promissoras.
2. Plataformas de Economia Gig:
As plataformas de economia gig tornaram-se o epicentro do trabalho remoto e da contratação flexível. Em 2024, gigantes como Upwork e Freelancer continuam a liderar o caminho, oferecendo uma miríade de oportunidades para freelancers talentosos em todo o mundo. No entanto, não podemos ignorar o surgimento das plataformas de tarefas sob demanda, que democratizam o acesso ao trabalho flexível e fornecem uma fonte vital de renda para muitos. O segredo para o sucesso nessas plataformas reside na diferenciação, na construção de uma marca pessoal sólida e na entrega consistente de qualidade e valor.
3. Monetização de Conteúdo Online:
Em um mundo saturado de conteúdo, a capacidade de monetizá-lo é uma habilidade altamente valorizada. Seja através de blogs, vídeos, podcasts ou mídias sociais, a criação de conteúdo online oferece uma rota tangível para a renda adicional. Em 2024, os criadores de conteúdo enfrentam o desafio de se destacar em um mar de informações, exigindo uma abordagem estratégica e criativa. O marketing de afiliados, parcerias de marca e o desenvolvimento de produtos digitais são apenas algumas das maneiras pelas quais os criadores de conteúdo podem transformar sua paixão em lucro.
4. Investimento em Criptomoedas e Mercados Financeiros:
O fascínio pelo mundo das criptomoedas e dos mercados financeiros continua a atrair indivíduos em busca de lucros rápidos e oportunidades de investimento de longo prazo. Em 2024, a volatilidade persiste, mas também surgem novas oportunidades de crescimento e diversificação. A educação financeira é fundamental para mitigar os riscos associados a esses empreendimentos, enquanto a compreensão das tendências do mercado e a análise técnica são habilidades essenciais para o sucesso. Do trading de criptomoedas à negociação de ações, o mundo dos investimentos online oferece um vasto campo de possibilidades para aqueles dispostos a se aventurar.
5. Desenvolvimento de Habilidades e Capacidades:
No cerne de todas as oportunidades de renda online reside a necessidade de desenvolver habilidades relevantes e adaptáveis. Em 2024, a aprendizagem contínua é mais do que uma vantagem competitiva - é uma necessidade absoluta. Dos fundamentos do marketing digital à codificação e design, investir no desenvolvimento pessoal é o alicerce sobre o qual a renda online sustentável é construída. Felizmente, o vasto ecossistema de recursos educacionais online oferece um caminho acessível e flexível para adquirir as habilidades necessárias para prosperar no mundo digital de hoje.
Conclusão:
À medida que concluímos nossa jornada pela paisagem em constante mudança da renda extra online em 2024, uma verdade ressoa claramente - o potencial é infinito, mas o caminho é desafiador. No entanto, com uma compreensão profunda das tendências do mercado, o uso inteligente das plataformas disponíveis, a criação de conteúdo autêntico e envolvente, a exploração de oportunidades de investimento e um compromisso inabalável com o crescimento pessoal, qualquer pessoa pode transformar o digital em um aliado poderoso em sua busca por independência financeira e liberdade. No horizonte digital de 2024, as oportunidades abundam para aqueles dispostos a navegar pelas ondas turbulentas em busca de um amanhã mais próspero.
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ocombatente · 9 months ago
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Dra Taíssa comemora avanços na construção da ponte de concreto do Rio Araras
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A construção da ponte de concreto do rio Araras, na BR-425 sentido Nova Mamoré e Guajará-Mirim, está próxima de ser concluída. As obras estão sendo acompanhadas pela deputada estadual Dra Taíssa (PSC), que frequentemente solicita recuperação e manutenção da atual estrutura de ferro, que foi criada ainda durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) há mais de 100 anos. Um orçamento de R$ 4,2 bilhões destinados pelo governo federal viabilizou a construção da ponte de concreto do Rio Ribeirão e Araras, além de outras obras de infraestrutura no estado. A ponte de ferro, que logo será desativada, causa riscos à população que trafega pelo local. “Essa nova estrutura é um sonho, eu passo por aqui às vezes, mais de três vezes na semana e fico muito triste com a falta de segurança dessas tábuas. O tráfego aqui é intenso, as madeiras logo se desgastam”, expressou a deputada. De acordo com trabalhadores atuantes na obra, a ponte está quase concluída, faltando apenas a pavimentação asfáltica. Segundo eles, não há data definida para conclusão, mas que o término será ainda este mês, dependendo também da questão temporal, já que o estado está em um período chuvoso. A deputada segue acompanhando a obra e torce para que logo a população possa usufruir de mais uma conquista do estado. “Seguirei acompanhando todos os passos dessa construção e vou atualizando todos vocês para que possamos comemorar juntos a entrega da ponte de concreto. Estou muito contente e agradecida a todos empenhos realizados nessa construção, tenho certeza que quem passar por essa ponte, irá se sentir seguro”, afirmou a parlamentar. A ponte é de extrema importância para região, tanto para o tráfego de pessoas e veículos, quanto para escoação de produtos agrícolas. E a entrega da estrutura não irá apenas melhorar a qualidade de vida de quem transita com frequência no local, mas também irá aquecer a economia do estado. A deputada também enfatiza os parabéns e agradecimentos ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes pelo desenvolvimento e rapidez do trabalho. Texto: Rosa Rodrigues I Assessoria parlamentar Fonte: Assembleia Legislativa de RO Read the full article
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ivinagarcia · 2 years ago
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‘Reféns do Carvão’: a rotina insalubre dos trabalhadores nas carvoarias de Roraima
Texto: Ívina Garcia e Gabriel Abreu
RORAINÓPOLIS (RR) – O sol ainda nem nasceu, quando os trabalhadores da carvoaria começam a chegar na Azul Indústria e Comércio Ltda., madeireira localizada pouco antes da entrada de Rorainópolis, no sul do Estado de Roraima, a 260 quilômetros da capital Boa Vista. Às 4h, já é possível ouvir o barulho de serras trabalhando e homens arrastando ripas de madeira.
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A Azul é apenas uma das mais de 30 madeireiras que existem em Rorainópolis e nos distritos próximos, com uma organização idêntica: na entrada, existe uma serraria, que recebe as cargas de toras e é responsável pela produção de tábuas e ripas para a construção civil. Nos fundos estão os fornos feitos de tijolos e barro, onde as sobras de madeira são transformadas em carvão. O material produzido nessas carvoarias abastece a mineradora Taboca e os Estados de Roraima e Amazonas.
O processo da queima de madeira pode durar de três a dez dias, dependendo da quantidade colocada no forno. Segundo os carvoeiros, cada forno produz de 70 a 120 sacos de carvão, cada saco pesa 25 quilos. O valor de venda varia de R$ 25 a R$ 40, por saco. O pagamento dos carvoeiros depende da quantidade produzida por forno, podendo variar de R$ 70 a R$ 200 a diária, pagos apenas por dia trabalhado, sem considerar nenhum benefício.
Domingos Silva, 55, trabalha, há 12 anos, na carvoaria Azul. Saiu do Maranhão para o Pará, há 20 anos [2003], para trabalhar com o mesmo patrão que fundou a madeireira em Rorainópolis (RR). No território paraense, ficou por oito anos, antes de se mudar para Roraima [2011]. Domingos conta que em “dias bons”, consegue faturar R$ 160 a diária, mas optou pelo pagamento mensal.
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“Em um dia bom, a gente chega a tirar 200 sacos, depende de como a madeira chega aqui, né. Daí, nossa diária pode chegar a R$ 160, mas a gente optou por receber só final do mês. A gente só recebe se trabalha”, explica. “Aposentar, só se a gente se machucar, quebrar uma perna, aí pede do INSS”, afirma Domingos, que mora em Rorainópolis com o filho de 20 anos.
Há pelo menos 10 anos, Domingos e outros trabalhadores da carvoaria se mantêm sem carteira assinada, das 4h às 14h, diariamente, sem direito a férias remuneradas, folgas remuneradas, 13º salário, aposentadoria e outros direitos trabalhistas básicos. “Trabalhamos dois anos de carteira assinada, no começo da serraria, aí, depois, o dono vendeu para esse outro e a gente não tem mais a carteira. O Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] ‘dava muito no pé’ e ele desistiu”, conta.
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Assim como Domingos, Jorge Pinheiro Nascimento, 47, saiu de sua terra natal para trabalhar em Rorainópolis. Natural de Itacoatiara, a 175 quilômetros da capital do Amazonas, Manaus, Jorge não tem perspectivas de mudança de vida e trabalha exclusivamente para sobreviver. Quando a reportagem chegou ao local, Jorge descarregava um forno com carvão pronto. Sem máscara, luvas ou quaisquer equipamentos de segurança, Jorge carrega no rosto e nas mãos as marcas do trabalho fatigante.
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Na madeireira Azul, existe um abrigo com ripas de madeira construído para descanso e almoço, que possui poucas condições de conforto. Com metade de uma parede e telhas de zinco, os trabalhadores ficam em pé, em frente a uma mesa de madeira, onde dividem um almoço em uma vasilha de plástico. O bebedouro disponibilizado para eles fica em um recipiente de plástico, sem resfriamento e os pertences individuais são guardados em um mesmo baú de madeira onde eles guardam a serra utilizada no trabalho, que fica trancado com um cadeado. O calor e a desidratação são riscos diários aos quais os carvoeiros são submetidos.
O carvoeiro Domingos, por exemplo, precisou procurar por atendimento médico, devido ao calor do forno e a desidratação. Ele revela que sentiu fortes dores nas costas. “Perdi um dia de trabalho porque estava com infecção urinária. Lá, a enfermeira chega só de tarde, mas tem que ir cedo para conseguir atendimento. Aqui a gente tem água, mas acho que também fiquei assim por causa do calor do forno”, avalia.
Mudança de vida
Em outra carvoaria mais perto da entrada da cidade, a reportagem encontrou o jovem venezuelano Daniel de Jesus, 23. Diferente da carvoaria Azul, no local, existiam apenas fornos sem uma madeireira para abastecê-los. Daniel não soube explicar à reportagem de onde a madeira vem e nem qual seria o nome da empresa, já que o local não possuía placa de identificação. Ele conta que o trabalho é incerto, devido à carvoaria só funcionar quando os donos conseguem as sobras de madeira.
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Segundo Jennifer, a farmácia do Sistema Único de Saúde (SUS) não tinha o remédio gratuito para gripe e, por isso, Daniel foi trabalhar na carvoaria naquele dia. “A mulher me chama para vir encher o forno. Hoje ela disse que ia me dar R$ 100 para comprar o remédio. Estamos esperando ela voltar, para a gente ir à farmácia depois daqui”, explica Daniel.
O jovem venezuelano estava afastado do trabalho nessa carvoaria, após sofrer queimaduras nas costas, devido ao calor do forno. “Queimei toda a minha costa, fiquei internado um tempo e precisei ficar dois meses afastado, porque tive queimadura de segundo grau. Fiquei internado dez dias para curar minha pele”, conta o jovem, que trabalha há quatro meses no local onde sofreu a queimadura. Daniel e Jennifer moram em Rorainópolis e dividem o aluguel de R$ 650 em um quitinete com outro homem que não faz parte da família.
Nova Colina: um construtor de fornos
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Ao sul de Rorainópolis, no distrito de Nova Colina, Claudio ‘Mondrongo’, 46, é o responsável pela construção dos fornos. A reportagem encontrou com Claudio na madeireira Roraima Verde, onde ele trabalha sem registro profissional. No local, mais de 20 fornos funcionam sob a supervisão de cerca de 15 trabalhadores, sendo a maioria deles venezuelanos. Com apenas dois brasileiros no local, a comunicação é basicamente em espanhol.
A construção dos fornos leva cerca de seis horas, utilizando tijolos comprados pelo dono da madeireira e barro retirado da propriedade por outros trabalhadores. Claudio conta que é o responsável pela construção de mais da metade dos fornos que existem ali e em outras madeireiras da região.
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“No Maranhão, eu trabalhava mais. Às vezes, eu era contratado para fazer 90 fornos de uma vez. Aqui sou chamado para construir uns quatro ou cinco fornos. Na semana passada, fiz quatro lá na RR (em uma madeireira na rodovia)”, conta. Cláudio fatura entre R$ 350 e R$ 700 por forno construído, dependendo do tamanho e da demanda, tendo vida útil de 3 a 10 anos, dependendo da construção.
Claudio também já realizou trabalhos na serraria do local, mas saiu depois que o Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou operação para o local regularizar os trabalhadores. Depois disso, “Mondrongo” resolveu ficar apenas na informalidade, porque a madeireira não costuma pagar no prazo. “Aqui você trabalha uma semana e eles pagam só duas semanas depois, não dá para continuar assim. Daí, às vezes, sou chamado para construir forno em outros lugares e se eu tiver carteira assinada aqui não consigo ir, então prefiro ficar desse jeito”, conta.
Boa Vista: ‘Ou trabalhamos aqui, ou passamos fome’
A descoberta da carvoaria pela reportagem da REVISTA CENARIUM foi possível por conta da visita a um dos principais cartões-postais da capital, o Mirante Edileusa Lóz (situado no Parque Rio Branco). O monumento tem 120 metros de altura, sendo o ponto de observação mais alto de toda a Região Norte, que possibilita uma vista panorâmica de 360º de toda a cidade. É lá de cima que a fumaça chama a atenção de quem está vendo a cidade do alto.
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Para chegar à carvoaria, foi preciso sair do Centro de Boa Vista e voltar para a BR-174. O local fica na Zona Sul da cidade, atrás da garagem de uma empresa que faz o transporte intermunicipal e interestadual entre o Amazonas e Roraima. Segundo moradores da região, além da carvoaria, há uma espécie de lixão público, onde as pessoas jogam lixo e colocam fogo, provocando mais fumaça nos arredores.
Na carvoaria, dentre os trabalhadores, a reportagem encontrou a família da brasileira Graça Vicente, 49 anos, casada com o venezuelano André Vicente e os três filhos do casal. Os cinco membros do núcleo familiar cumprem 12 horas de jornada diária, de segunda a sábado. Eles afirmaram que vieram para o Brasil por conta da falta de emprego na Venezuela. 
Graça relata que sobrevive do dinheiro que recebe trabalhando no local. Mãe, pai e filhos ganham entre R$ 70 e R$ 120 por dia trabalhado. Se não trabalharem, não recebem nada. A família relata que há dias em que a renda é de apenas R$ 20.
A maioria dos trabalhadores na carvoaria é de imigrantes que fugiram da crise econômica na Venezuela. “Ou trabalhamos aqui, ou passamos fome, porque emprego não tem. Alguns locais aqui de Boa Vista sequer aceitam a gente para trabalhar”, desabafa Graça.
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Toda a madeira usada na fabricação do carvão vegetal é recolhida das áreas de derrubada da Floresta Amazônica ou do recolhimento do lixo produzido na cidade de Boa Vista. Alguns trabalhadores da área relataram que, no local, não há um dono fixo, e que chegaram lá por precisarem de dinheiro para se alimentar.
História de família
Durante a visita da reportagem, em um lugar improvisado, sem nenhuma higiene e sob uma lona quente, sentados em tijolos, Graça Vicente, o marido e os filhos comeram pães com mortadela, manteiga salgada e beberam dois refrigerantes gelados, para amenizar o calor e a fome.  Após o lanche, Graça descreveu como chegou à carvoaria com a família.
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A brasileira, de sorriso tímido, revela na conversa, de pouco mais de seis minutos, o sonho de ver os filhos fora do trabalho da carvoaria. Graça diz que faz preces para que os filhos estudem. Os três possuem Ensino Médio. Uma das preocupações da mulher é com a saúde da família. O temor é de que adquiram doenças, por conta da exposição à fumaça.
“Algumas pessoas que trabalharam aqui já tiveram pneumonia, bronquite, asma, irritação na pele e nos olhos. É uma preocupação que eu tenho com todos nós, mas não tem outro jeito. É a minha forma de sustento”, afirma.
Geovani Vicente, de 20 anos, foi o único dos três filhos de Graça que aceitou falar com a reportagem, mas por pouco tempo. Ele relatou que sonha em deixar para trás o trabalho na carvoaria. 
“Eu não tenho um grande sonho. Eu só quero sair daqui e trabalhar em algo em que não fiquemos assim, cheios de poeira de carvão. Todo dia para mim é isso, tenho que chegar em casa e tomar banho para tirar a poeira”, afirmou o jovem. 
‘Preciso ajudar meu pai’ 
Caminhando mais para dentro da área da carvoaria do Distrito Industrial de Boa Vista, a reportagem encontrou outra venezuelana, Maria Isabel, que desde que chegou ao Brasil, aos 18 anos, trabalha na carvoaria. Hoje, com 23 anos, a função dela é abrir sacolas e ensacar os carvões que serão distribuídos aos supermercados de Boa Vista.
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“Eu trabalho aqui de segunda a sexta-feira. Hoje, o meu único sonho é ajudar o meu pai. A situação na Venezuela não está fácil e é daqui que eu posso ajudar ele. O meu pai trabalha lá como serralheiro e quase não aparece nada para ele. Aí eu tenho que ajudar, porque, às vezes, não tem o que comer. Se eu pudesse, eu o traria para cá”, afirmou a jovem.
Maria Isabel conta que chegou até a carvoaria por meio da indicação de uma amiga e uma prima. Ela relata a dificuldade que é trabalhar todos os dias no sol quente. “Não é bom, por causa do sol, o sol cansa muito. Mas por conta do dinheiro, é mais fácil ficar aqui, porque em outro lugar eu não vou conseguir o valor que consigo trabalhando aqui”.
O que dizem os órgãos de fiscalização
A REVISTA CENARIUM entrou em contato com os órgãos de fiscalização ambientais e de trabalho solicitando informações sobre a ocorrência de trabalho análogo à escravidão, possíveis crimes contra o meio ambiente e outras irregularidades nas carvoarias visitadas pela reportagem em Rorainópolis e nos arredores de Boa Vista (RR). A reportagem também questionou quais as ações ou medidas adotadas por esses órgãos visam coibir práticas irregulares e proteger os trabalhadores.
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“O Ibama realiza a gestão do Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor), ferramenta cujo uso é compartilhado entre o Estado e os usuários. O instituto combate, principalmente, fraudes no uso do sistema. Em abril deste ano, em operação de combate a fraudes no módulo DOF e no Sinaflor em Roraima, o Ibama eliminou 3.316 metros cúbicos de créditos indevidos dos sistemas e aplicou quatro autos de infração a duas indústrias madeireiras fiscalizadas, no total de R$ 654 mil”, informou o instituto.
O Ibama informou ainda que as autuações foram aplicadas devido a informações falsas fornecidas aos sistemas e por manutenção de madeira nativa sem licença em depósito. Além disso, também foram apreendidos 511,6 metros cúbicos de madeira.
Boa Vista
O MPT, por sua vez, informou que o trabalho análogo à escravidão pode ser verificado diante da submissão do trabalhador a condições degradantes: falta de acesso à água potável e até água para a higienização do corpo, o não fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual e de vestimentas adequadas, bem como a inalação de ar contaminado por partículas liberadas durante o processo produtivo do carvão.
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Segundo informações obtidas pela reportagem no local, os trabalhadores não recebem nem mesmo salário, recebem apenas pela produtividade, o que leva à jornada exaustiva à qual, oficialmente, eles não são obrigados a se submeterem, mas acabam se submetendo por necessidade de sobrevivência. 
De acordo com Artigo 149 do Código Penal, “reduzir alguém à condição análoga de escravo, com jornada exaustiva, sujeitando-o a condições degradantes, constitui crime com pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa, além da pena correspondente à violência”.
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Denúncias
Em nota, o MPT informou que as denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas por meio do site mpt.mp.br, aplicativo Pardal ou pelo Disque 100. A denúncia pode ser sigilosa ou anônima.
O MPT reiterou ainda que associado ao trabalho em condições análogas ao de escravo, já foi identificado, na carvoaria do Distrito Industrial, o trabalho infantil, sendo uma das piores formas de trabalho infantil, conforme a Lista Tip (Decreto 6.481/2008), tendo o MPT atuado prontamente para combater essa violação de direitos.
Denize Vital informou ainda que apenas 64 pessoas que atuam na carvoaria do Distrito Industrial estão ligadas à cooperativa e que somente brasileiros são filiados. Em relação aos venezuelanos, estes não fazem parte da entidade. Segundo Denize, ainda não se sabe como a legislação brasileira classifica os estrangeiros na lei.
Sobre a presença de menores, a presidente da cooperativa confirmou que foi assinado, no ano passado, com o MPT, um termo de ajuste de conduta para que os associados não levem os filhos para o local de trabalho. O que, segundo a lei brasileira, é classificado como exploração do trabalho infantil. 
Sem posicionamentos
Procurados para comentar sobre a documentação da carvoaria e se há autorização da mesma para funcionamento, o Governo de Roraima e a Prefeitura de Boa Vista não responderam aos questionamentos, até o fechamento desta reportagem, no dia 06 de maio.
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sulan1809 · 1 year ago
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Undercover Cops - Os Patrulheiros do futuro
Pegando a inspiração em Final Fight, a IREM Corporation elaborou Undercover Cops como um beat 'em up estilo futurista. Em contraste com Final Fight, Undercover Cops é conhecido pela temática sangrenta e apresenta esqueletos bicados. Além dos tradicionais inimigos humanos, os jogadores também enfrentam inimigos baseados em toupeiras e mutantes com jetpack e lâminas. Jogadores jamais podem usar as armas dos inimigos, mas podem pegar objetos para se defender, como por exemplo blocos de concreto, tambores, e vigas de metal. Os personagens podem consumir ratos(Urgh, que nojo), sapos, pássaros e galináceos para restaurar a barra de life. A versão japonesa se diferencia muito da versão americana, por exemplo, na versão japonesa, os três personagens principais tem acesso a Desperation Moves que não estão presentes na versão ocidental. Alguns inimigos carregam garrafas quebradas, facas e machados (na versão internacional estes são substituídos por tábuas e porretes). As criaturas toupeiras são mais fracas, precisando apenas de um golpe para matar. Os ataques de salto dos jogadores causam menos danos, mas a sua gama mais ampla de ataques os torna muito mais versáteis. Quando Undercover Cops foi portado dos arcades para o SNES, foi lançado apenas no Japão, e o modo para dois jogadores foi removido.
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O trio de protagonistas
Zan Takahara - Claude
Um antigo mestre de karatê desalinhado que foi banido de torneios após ter matado um homem em legítima defesa. Zan é o personagem mais equilibrado do game e tem a habilidade de soltar bolas de fogo na tela. É o personagem mais indicado para iniciantes.
Matt Gables - Bubba
Um ex-jogador de rugby que foi falsamente acusado de assassinato. Matt é o mais forte mas o mais lento. Ele pode atravessar o chão pra cima e pra baixo ao usar habilidade especial de broca humana.
Rosa Felmonde - Flame
Rosa é uma vigilante britânica que teve o noivo dela, Thomas, assassinado por bandidos. Ela é a personagem mais rápida e como poder especial, ela solta arcos de energia que preenchem a tela.
Os chefes
PARCS - CUE BALL
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Parcs é o primeiro chefe que os jogadores enfrentam. Ele é inspirado no T-800, antagonista principal do filme de 1984, O Exterminador do Futuro, vilão que é interpretado por Arnold Schwarzenegger. Parcs é o único chefe pode ser derrotado de duas formas, tanto normalmente quanto ser esmagado por um compactador de metal.
FRANSOWORS - FATSO
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Fransowors, ou como você poderia chamar, "Madame Britadeira", é o segundo chefe, que jogadores encontram em uma zona de construção. Ela usa a britadeira dela pra fazer motos caírem do teto, e quando o HP dela está pela metade, ela começa a exalar o choro irritante dela e os ataques dela se tornam mais rápidos.
MOGURALIANβ - GUNPUNCHER
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Moguralianβ é o líder das toupeiras irritantes que você enfrenta na terceira fase. Ele diz duas frases, Konnichiwa e Sayonara. Além de ser um tremendo bastardo, ele está equipado com uma metralhadora.
BALBAROTCH - CONE HEAD
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Balbarotch é um maluco fantasiado que aparece na quarta fase. Ele tem ataques como um rodopio e um tapete ondulado, para esses ataques ele diz frases como Rolling e Wave, respectivamente. Ele é o único chefe que tem a morte mais hilariante de todas: Ele começa a incendiar e gritar, até que o corpo dele vire ossos carbonizados.
DR. CRAYBORN
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Para finalizar, o último chefe, Dr. Crayborn, transforma-se em uma criatura horrenda, parecendo com aqueles monstros de ficção científica. Ele é o mentor de um plano maquiavélico para dominar o mundo todo. Para ver o melhor final, você precisa bater no safado, antes que ele jogue a bomba atômica sobre Nova York. Na forma de monstro, ele estica a cabeça e solta bolas de fogo azul. Antes da batalha final contra o Dr. Crayborn, ele lança clones dos protagonistas e aí é com você. Para derrotá-los, você terá de se esforçar muito. No caso do jogador estiver controlando Zan, os oponentes a serem enfrentados serão Dark Matt e Dark Rosa.
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facebooknotes57 · 1 year ago
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LEI DAS 12 TABUAS SEGUNDO JKG
JUSTIÇA NA REPÚBLICA ROMANA: LEI DAS DOZE TÁBUAS
O professor Kiluange, traz a transição de Roma de uma monarquia para uma república, Jkg diz que, foi algo que não somente significava a mudança de uma liderança e o modo na qual era chamada, mas também, uma reforma no sistema que a sociedade funcionava. A nova sociedade romana teria como objetivo levar seu povo para discussões políticas e fazê-los parte ativa da vida romana. Um dos passos mais importantes para isso foi a lei das doze tábuas.
Quando pensamos em leis no mundo antigo, nos vem a cabeça é claro o código de Hamurábi, que data de antes da lei das doze tábuas, mas, o conjunto de leis elaboradas no início da república romana e instituída em 451 a.C., se aproximava mais das leis que conhecemos hoje e instaurava um projeto na qual a plebe deixava de ser julgada com peso diferente por crimes ou desvios comportamentais em relação aos patrícios.
É claro, essas leis não transformaram a sociedade em um ponto na qual patrícios e plebeus tinham valores humanos equalizados, os patrícios ainda detinham o capital para influenciar as decisões práticas e teóricas da república, mas ainda, sim, foi um primeiro passo para melhores condições de vida e justiça para os mais pobres. Essas leis foram perdidas em 390 a.C., durante batalhas e invasões gaulesas em Roma, mas é possível encontrar referências para as mesmas em diversas obras.
Acredita-se que os processos definidos nas tábuas eram:
Tábua I
Estabelece as normas dos processos, como se deve fazer a abertura e o encerramento de um julgamento, a obrigação do réu comparecer ao julgamento, etc.
Tábua II
Acredita-se que continuava descrever os procedimentos no direito processual, como a presença obrigatória do juiz durante o julgamento. Também tratava sobre o furto e suas punições.
Tábua III
Ao contrário da anterior, esta tábua possui trechos completos. Fala sobre o julgamento e das penas que deveriam ser aplicadas aos devedores. Uma das punições, por exemplo, afirmava que os credores poderiam vender o devedor para saldar a dívida contraída.
Esta lei deve ser entendida dentro do seu contexto histórico, pois a escravidão era permitida em Roma. Também consagra o direito de propriedade privada, inclusive quando esta pertencia ao inimigo.
Tábua IV
Expõe os poderes do chefe de família, conhecido como “pater familias”. O pai detinha o direito de matar um filho que nascesse com alguma deformidade, por exemplo. Da mesma forma, podia vendê-lo como escravo.
Esta lei expressa como o chefe de família era poderoso na Roma Antiga, com pouca participação das mulheres e menores de idade.
Tábua V
Caracteriza as heranças e tutelas. Indicava que se uma pessoa morresse sem herdeiros ou testamento, quem receberia a herança seria o parente mais próximo.
Esta lei garantia que os bens de uma família permaneceriam nesta mesma família, sem que um governante ou outra pessoa pudesse tomá-los.
Tábua VI
Esta descrevia como deveria ser a compra e a venda de propriedades. Como as mulheres eram vistas como objetos, também aqui se explica as condições pelas quais o marido deve proceder ao rejeitar a esposa.
Novamente, se põe em evidência o grande poder que o pai de família tinha nesta sociedade.
Tábua VII
Aborda os delitos cometidos contra a propriedade, seja um bem imóvel ou um escravo. Se alguém destruiu algo, deverá pagar a reconstrução ou ser punido por esta ação.
Trata-se de uma regra aplicada até hoje no direito dos países ocidentais.
Tábua VIII
Estabelecia as medidas entre as propriedades vizinhas e regras de convivência entre os vizinhos. Igualmente determinava as distâncias que deveriam ser deixadas livres para construção de caminhos entre as propriedades.
Estas normas são seguidas dentro No Direito Público que estipula as regras de coexistência entre a população.
Tábua IX
Assegurava as regras do direito público, por isso acredita-se que era uma continuação da anterior. Proibia a entrega de um concidadão ao inimigo e a realização de assembleias noturnas.
As regras da Tábua IX tinham como objetivo punir aqueles que fosse contra o regime político de Roma e garantir a fidelidade de seus cidadãos ao governo.
Tábua X
Estabelecia as leis onde se garantia o respeito aos túmulos e aos mortos.
Estas normas tinham como fim impedir que as tumbas fossem saqueadas por ladrões ou profanadas por inimigos políticos do falecido.
Tábua XI
Determinava a proibição do casamento entre patrícios e plebeus.
Esta lei buscava garantir que os privilégios continuariam nas mãos dos patrícios e não seriam perdidos através das alianças matrimoniais. Esta proibição acabaria com a Lei Canuleia, em 445 a.C.
Tábua XII
A última tábua versava sobre questões do direito privado como furtos ou a apropriação de objetos de forma indevida (invasões ou durante a ausência dos proprietários, por exemplo). Neste último estavam incluídos os escravos.
Esta lei visava garantir a propriedade privada tanto dos plebeus como dos patrícios.
A importância dessas leis eram mais que meramente teóricas, e sim, práticas, por elaborar um código legal para o povo com lógicas mundanas, e não, em lógicas divinas como anteriormente.
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convidar · 4 months ago
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Tábua Para Construção de 30cm Por 3 Metros Depósito Patez
Buscando por tábua para construção 30cm com o menor preço para sua obra? A tábua de 30cm para construção e outras opções em tábuas você adquire no depósito Patez com garantia de qualidade. Para fazer fôrma de tábua para estruturas de concreto da fundação é melhor usar a tábua de 30, uma tábua de construção versátil e prática. Com ela você apóia a estrutura da laje, enche as colunas entre os…
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bunkerblogwebradio · 1 year ago
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A LEI DAS 12 TABUAS
Quando pensamos em leis no mundo antigo, nos vem a cabeça é claro o código de Hamurábi, que data de antes da lei das doze tábuas, mas, o conjunto de leis elaboradas no início da república romana e instituída em 451 a.C., se aproximava mais das leis que conhecemos hoje e instaurava um projeto na qual a plebe deixava de ser julgada com peso diferente por crimes ou desvios comportamentais em relação aos patrícios.
É claro, essas leis não transformaram a sociedade em um ponto na qual patrícios e plebeus tinham valores humanos equalizados, os patrícios ainda detinham o capital para influenciar as decisões práticas e teóricas da república, mas ainda, sim, foi um primeiro passo para melhores condições de vida e justiça para os mais pobres. Essas leis foram perdidas em 390 a.C., durante batalhas e invasões gaulesas em Roma, mas é possível encontrar referências para as mesmas em diversas obras.
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Acredita-se que os processos definidos nas tábuas eram:
Tábua I
Estabelece as normas dos processos, como se deve fazer a abertura e o encerramento de um julgamento, a obrigação do réu comparecer ao julgamento, etc.
Tábua II
Acredita-se que continuava descrever os procedimentos no direito processual, como a presença obrigatória do juiz durante o julgamento. Também tratava sobre o furto e suas punições.
Tábua III
Ao contrário da anterior, esta tábua possui trechos completos. Fala sobre o julgamento e das penas que deveriam ser aplicadas aos devedores. Uma das punições, por exemplo, afirmava que os credores poderiam vender o devedor para saldar a dívida contraída.
Esta lei deve ser entendida dentro do seu contexto histórico, pois a escravidão era permitida em Roma. Também consagra o direito de propriedade privada, inclusive quando esta pertencia ao inimigo.
Tábua IV
Expõe os poderes do chefe de família, conhecido como “pater familias”. O pai detinha o direito de matar um filho que nascesse com alguma deformidade, por exemplo. Da mesma forma, podia vendê-lo como escravo.
Esta lei expressa como o chefe de família era poderoso na Roma Antiga, com pouca participação das mulheres e menores de idade.
Tábua V
Caracteriza as heranças e tutelas. Indicava que se uma pessoa morresse sem herdeiros ou testamento, quem receberia a herança seria o parente mais próximo.
Esta lei garantia que os bens de uma família permaneceriam nesta mesma família, sem que um governante ou outra pessoa pudesse tomá-los.
Tábua VI
Esta descrevia como deveria ser a compra e a venda de propriedades. Como as mulheres eram vistas como objetos, também aqui se explica as condições pelas quais o marido deve proceder ao rejeitar a esposa.
Novamente, se põe em evidência o grande poder que o pai de família tinha nesta sociedade.
Tábua VII
Aborda os delitos cometidos contra a propriedade, seja um bem imóvel ou um escravo. Se alguém destruiu algo, deverá pagar a reconstrução ou ser punido por esta ação.
Trata-se de uma regra aplicada até hoje no direito dos países ocidentais.
Tábua VIII
Estabelecia as medidas entre as propriedades vizinhas e regras de convivência entre os vizinhos. Igualmente determinava as distâncias que deveriam ser deixadas livres para construção de caminhos entre as propriedades.
Estas normas são seguidas dentro No Direito Público que estipula as regras de coexistência entre a população.
Tábua IX
Assegurava as regras do direito público, por isso acredita-se que era uma continuação da anterior. Proibia a entrega de um concidadão ao inimigo e a realização de assembleias noturnas.
As regras da Tábua IX tinham como objetivo punir aqueles que fosse contra o regime político de Roma e garantir a fidelidade de seus cidadãos ao governo.
Tábua X
Estabelecia as leis onde se garantia o respeito aos túmulos e aos mortos.
Estas normas tinham como fim impedir que as tumbas fossem saqueadas por ladrões ou profanadas por inimigos políticos do falecido.
Tábua XI
Determinava a proibição do casamento entre patrícios e plebeus.
Esta lei buscava garantir que os privilégios continuariam nas mãos dos patrícios e não seriam perdidos através das alianças matrimoniais. Esta proibição acabaria com a Lei Canuleia, em 445 a.C.
Tábua XII
A última tábua versava sobre questões do direito privado como furtos ou a apropriação de objetos de forma indevida (invasões ou durante a ausência dos proprietários, por exemplo). Neste último estavam incluídos os escravos.
Esta lei visava garantir a propriedade privada tanto dos plebeus como dos patrícios.
A importância dessas leis eram mais que meramente teóricas, e sim, práticas, por elaborar um código legal para o povo com lógicas mundanas, e não, em lógicas divinas como anteriormente.
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willyaslip · 1 year ago
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Tábua de Pinus Tratada: Versatilidade para Diversas Aplicações
Quando se trata de materiais versáteis e de alta qualidade para projetos diversos, a tábua de pinus tratada é uma escolha excepcional. Na Sampac.com.br, líder em produtos sustentáveis, oferecemos tábua de pinus tratada que atende às suas necessidades. Neste artigo, exploraremos os benefícios e diferenciais de escolher a tábua de pinus tratada em nosso site.
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oaarchitects · 2 years ago
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MAPLE RIDGE BAPTIST CHURCH - Maple Ridge, BC RENOVAÇÃO DA FACHADA
by: @keystone_arch @jennisdesignco @ridge_church
Extensa renovação da fachada e atualização/remediação do sistema de envelopes para a Igreja Batista Maple Ridge
Inclui um redesenho das aberturas das janelas, entrada principal e saída, bem como a torre da igreja e o porte cochere
Inspirado na montanha Alouette local, o design apresenta formas adicionais que melhoram dramaticamente o exterior e proporcionam maior segurança e benefícios de isolamento
Intervenções de forma enfatizam a intenção original do plano interior formalista e oferecem uma entrada elevada através do novo local do campanário
A pedra no plano térreo permite que a forma do edifício se eleve ao se conectar visualmente com a silhueta da montanha
SISTEMAS
Construção em estrutura de madeira
Os materiais externos incluem tábua resistente, revestimento de metal e pedra
STATUS
Concluído em 2022
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intotheroaringverse · 2 years ago
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Helena Ortíz & Basile Dubois: And the reason comes in the common tongue of you loving me
Ela tinha um carro antigo, uma vontade de cruzar o país inteiro e uma determinação. Mas não podia ficar na estrada seguindo sua banda favorita e visitando lugares sombrios para sempre... Ao menos não nas estradas dos Estados Unidos. A imigração a encarava com desconfiança quando liam sua aplicação, informando que iria para a Europa a trabalho pelos próximos anos. Mesmo que não tivesse nenhuma indicação do trabalho que iria fazer. Como colocaria naquele formulário trouxa que ela estava indo para todos os lugares assombrados do mundo fortalecer seus poderes com o oculto?
— Então, você vai a trabalho... Como pesquisadora? — A mulher atrás do balcão lhe perguntou, olhando por cima dos óculos.
— Sim, eu sou... Antropóloga. Estudo a área do misticismo — ela estudou tanto aquela frase para soar natural em sua boca que nem mesmo piscou.
A mulher a encarou por alguns segundos, analisando a papelada, antes de suspirar e meter o carimbo em cima do seu visto. Estava liberada para seguir caminho.
Helena agradeceu e saiu correndo dali, antes que questionassem ela mais uma vez.

Alguns cemitérios trouxas em Paris eram famosos por ser a morada final de diversas celebridades, de Edith Piaf a Jim Morrinson. Porém, o que algumas pessoas não sabiam é que naqueles mesmos lugares haviam mausoléus antigos e com a aparência opulenta que pertenciam a famílias bruxas que datavam de diversas gerações atrás. O Cemitério de Montmartre era preservado por lei por suas referências arquitetônicas... E porque seu território era marcado pelos túmulos de gerações inteiras de famílias puro sangue da França.
Os Dubois tinham uma área destinada apenas a eles, é claro. Com uma construção grandiosa e com referências góticas, o mausoléu da família começava nos altos e descia, com diversas galerias subterrâneas. Produzidas e revisadas com magia, é claro, para se manter de pé por todos aqueles anos. Um lugar que Basile, infelizmente, conhecia muito bem.
Foi prestar seus tributos como todo ano na tumba dois pais, colocando cravos brancos em cada jarro lateral. Colocou as mãos nos bolsos, suspirando pesadamente. Era como um ciclo eterno: ele conferia a data no calendário, se espantava por já ser o dia, seguia para o cemitério e então ele ficava o dia inteiro pensativo e reflexivo sobre as coisas serem como eram. Estava prestes a sair, sentindo aquele reboliço no estômago, quando avistou aquela cena peculiar. Uma mulher de cabelos pretos cobertos por um véu rendado também preto, sentada na grama próxima a um dos mausoléus, tomando café como se estivesse na cozinha de casa ou acampando no parque.
— O que você pensa que está fazendo? — Ele perguntou, se aproximando aos poucos.
— Ahn... Eu só... — A moça começou a responder, em um francês horrível, mas então notou de onde ele vinha. Abriu um sorriso, relaxando, agitando a varinha no ar e imediatamente falando com mais fluidez. Feitiço de comunicação, é claro. — Eu só estou tendo um momento com os mortos.
Aquilo pegou Basile em uma surpresa tão grande que foi impossível não arquear as sobrancelhas e abrir a sua boca, em choque.
— Você... hein?
— Meu nome é Helena, Helena Ortíz — ergueu a mão em sua direção, os dedos cheios de anéis. — Eu viajo o mundo estudando o oculto na comunidade bruxa.
Aquilo só deixou Basile ainda mais surpreso.
— Você tem que estar brincando.
— Na verdade, não. Encurtando uma história muito longa: depois de passar por uma experiência de quase morte, direcionei minha energia para esses estudos e atravessei a América fazendo anotações sobre. E agora eu vim pra cá, e em breve vou seguir para Bruxelas, colecionando anotações sobre lugares... Assombrados — explicou, antes de erguer a sua garrafa térmica na direção dele. — Café?
— Você... Fala com os mortos? — Perguntou, sem saber que parte absorver primeiro.
— Não necessariamente. Ninguém pode ressuscitar os mortos, só pode conversar com uma tábua ouija ou mesa branca... Enfim, é preciso enfrentar muitos rituais. O que eu faço é conversar com os fantasmas — então acenou com a mão na direção do mausoléu ao seu lado.
— Eles não habitam, sabe, castelos?
— E cemitérios. E o local onde morreram. Mas os cemitérios são uma longa fonte de esconderijo. Só preciso esperar a hora certa. Por hora, estou me ambientando.
— Você quer que eles se acostumem com você... Como fazem com pets?
— É preciso construir uma amizade para perguntar as coisas, sabia? — Em seguida, ela sorriu, despreocupada, como se fizesse aquilo todos os dias. — Você não disse o seu nome.
— Basile Dubois — ele respondeu, tímido, imaginando o que viria em seguida.
— Espera... Basile Dubois? — Ela riu, se ajeitando para encará-lo, tirando o véu da cabeça. Ela tinha olhos muito expressivos, ornados por pequenas pedrarias ao redor deles. — Eu sei exatamente quem você é!
— É... Imaginava... — O herdeiro dos Dubois, o fracasso de Beauxbatons, o emo que só sabia fazer dinheiro para gastá-lo na cidade...
— Você é o ex da minha amiga de infância! — Ela exclamou, animada, antes de rir baixo, balançando a cabeça. — Estudei com Marigold Kang por três anos, antes dela ir para Hogwarts.
— Marigold! Uau! — Ele ri, se lembrando da garota falante que se relacionou no ano anterior. — Sim, eu namorei Marigold por um breve período.
— É... Sinto muito pelo fora que ela te deu, inclusive... Deve ter sido uma bosta.
— Nah, ela e eu não fomos feitos para durar. E certamente ela está feliz genuinamente com o atual namorado dela. — Ele para, refletindo por alguns segundos. — Que mundo pequeno esse.
— O menor deles — Helena emenda, com um leve sorriso no rosto.
As diferenças entre um francês e uma americana de sangue latino eram gritantes. Ela gostava de fast food, comidas temperadas e café aguado. Ele não sabia para quê ela insistia em banhos todos os dias de manhã cedo. E ainda assim, ele sentava do lado dela no cemitério, os dois compartilhando um copo de café,  enquanto Helena explicava como toda a sua família tinha uma ligação com o outro lado e como ela deveria usar seus poderes mediúnicos para se comunicar com o além, se tornando uma xamã, mas que ela não tinha essa pretensão, só queria aprender a controlar aquilo tudo e viver uma vida normal.
— Então, eu fiz um juramento. Eu nunca vou colocar uma criança no mundo. Porque eu sei o que Penelope e eu passamos e não vale a pena — explicou, numa noite, enquanto eles viam os fantasmas darem voltas no cemitério, os reis do lugar.
— Escrito em pedra? — Basile pergunta a ela, a olhando de canto.
— Sim. Tem outras formas de ser mãe sem envolver essa maldição de sangue — esclareceu, antes de acenar para um fantasma criança, o tratando como se fosse mesmo uma vidinha. — E você?
— Eu o quê?
— Você tem toda essa coisa sobre não estragar a memória dos seus pais. Você vai ter filhos perfeitos para assumir esse cargo?
— Quer saber um segredo?
— Adoro segredos — ela fala, sorrindo de canto.
— Eu morro de medo da ideia de ser pai — Basile confessa, se encolhendo ligeiramente quando o fantasminha passa por eles e brinca com os fios de Helena.
— Todo mundo tem medo, cara. O ponto é saber se vai querer vencer o medo algum dia ou não — então ela se levanta, estendendo a mão para ele. — Quer ver como as entrevistas são feitas?
— Claro!
Não entendia como Marigold tinha falado tão mal daquele garoto. Ele era gentil, dedicado, paciente. Claro, tinha algumas manias arrogantes como todos os franceses, não tinha muito o que fazer nesse quesito. Mas no geral, Basile era tão, tão bom.
E tão bonito.
Ela podia vê-lo com os cabelos arrepiados no meio da noite, sem nenhum vento por perto, e sentir automaticamente suas pernas falhando. Era alguma coisa na forma como ele falava quase sem mover os lábios, como se estivesse contrariado ou tímido demais para isso. Era algo na forma como ele ficava confortável com ela para se sentar ao seu lado e falar sobre seu dia como o responsável pela Dubois Enterprise. Eram os pequenos detalhes em seu sorriso enquanto ela contava sobre as suas aventuras pelo seu país natal. Foi muito fácil se apaixonar por Basile.
Difícil foi entender para onde aqueles sentimentos iriam levá-la quando levantasse acampamento e fosse seguir sua viagem.
— Você parte quando? — ele perguntou a ela, depois de levá-la para um restaurante absurdamente caro que ela sabia que jamais entraria se fosse ela por ela mesma.
— Na sexta. Vou começar a minha exploração por Luxemburgo antes de ir para onde me interessa — explicou, torcendo as mãos no colo. — Por que, mal consegue se ver livre de mim?
— Pelo contrário — Basile ficou tenso de repente, como se não soubesse como continuar aquele diálogo. Era engraçado para ela, vê-lo ficar todo cheio de rodeios, antes de soltar o ar. — Quando posso… Vê-la de novo?
— Podemos nos ver várias vezes antes da sexta…
— Mas e depois da sexta? Quando você volta para a França?
— Basile…
— Paris vai ser um lugar mais melancólico se você não estiver mais por perto — ele soltou, antes de encará-la nos olhos. — Ao menos para mim.
Ela sorriu para ele, encantada, impressionada. Entregue.
O sol nascia tarde na Bélgica e Helena sentia frio o tempo todo. Porém antes mesmo de reclamar, sentia as mãos de Basile em sua cintura, puxando seus quadris contra os dele, entre o adormecido e o desperto. Consegue ouvir palavras murmuradas em francês e ela quase consegue entender o que ele quer dizer com aquele idioma, mesmo que tenha certeza delas pela forma como ele cola seus lábios em sua pele e a abraça, impedindo de que saia para qualquer lugar. Je t’aime.
O calor do corpo de Helena lhe era crucial e não sabia como tinha vivido tantos anos sem saber como era aquela sensação tão reconfortante. O toque lembrava a Basile de casa, não como um lugar, mas como uma pessoa. Ele aspira o seu perfume e a puxa para cima de seu corpo, nem um pouco disposto a deixá-la sair daquela cama tão cedo. O sorriso dela ilumina todo o quarto, quando ela apoia a mão em seu rosto e o acaricia com as pontas dos dedos, falando aquelas palavras que ele mais sente do que entende. Te quiero.
Não existia uma barreira de linguagem que realmente se colocasse no caminho dos dois quando seus lábios se encontravam.
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