#sarnento
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dying-honey · 1 year ago
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sua conta tá muito feia, muda saporra logo
Toma no cu porra acalma o teu rego sarnento desgraçada
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domquixotedospobresblog · 1 year ago
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Um carrinho de lata , tempos onde a estrada de barro era do trem de madeira o trilho ,um cachorro sarnento, tempos de boneca de sabugo de milho,para as meninas servia como um primeiro filho,um passado que ainda se faz presente em nossas memórias,mais feliz que essa realidade são essas nossas histórias,matar aula,pular no rio, dançar na chuva e fugir de cachorros bravos por pegar frutas onde não devia,bons tempos,onde era tão feliz e não sabia.
Jonas R Cezar
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verbrrhage · 1 year ago
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25/07/23
ele não acredita mais que foi feito pra amar. todos os experimentos, as comprovações, testes, constatações e evidências acerca da natureza humana atestam para o contrário, porém... ele realmente acredita que não consegue. que não consegue mais. ele me diz que a tirania do amor romântico no ideário social é um pouco exagerado. ele me diz que o amor não precisa ser só isso. me diz que ainda se apaixona de pouquinho em pouquinho por cada rosto e olhar singular que esbarra na cidade. cada lábio quieto que atravessa a rua, que dorme no transporte público, que usa um fone de ouvido alto o bastante para ele também escutar o mpb melancólico, que se abana com uma pasta de documentos no calor de meio-dia daquele ponto de ônibus maldito de telhado quebrado. ele sabe. sabe que é uma criatura sozinha. irremediavelmente sozinha. sabe que isso é uma carência esquisita, uma deturpação da realidade, uma vontade oculta, um clamor por intimidade, proximidade, um amor deturpado e atemorizante. ele diz que já aceitou isso, diz que está tudo bem, diz pra si mesmo. em voz alta, na primeira pessoa. repetir e repetir e repetir até que, enfim, aquilo tome efeito. dou-me conta do óbvio: ninguém o abraça há mais de um ano. ele diz que prefere assim, como se estivesse na pele bodosa de um cão sarnento. como se fosse um vetor qualquer de alguma doença altamente infecciosa, completamente exilado do resto da cidade para o bem de si e do mundo, uma forma anormal do clássico maníaco delirante bêbado em ostracismo comunitário. ele me diz que costumava pensar que isso não era jeito de existir. era um jeito de receber ordens, uma passividade frente aos dias, um processo que decai sobre algo. e que ele, portanto, se achava uma aberração indigna de amor; aquele amor antigo: amor romântico, que era a forma mais pura e bonita e elevada de amor que suplantava todos os outros amores.
ele me encara com olhos escuros cansados, vesgos desviados numa sequência diacrônica desdentada e presos numa vitrina mal polida como se do outro lado da fresta de uma porta emperrada ele encara e fala com uma voz estranhamente mais jovem e alucinada que está perdido e não sabe como voltar sem ser atuando descaradamente fingindo que não tem medo do escuro e de ficar sozinho. olhos de criança assustada num rosto de adulto vago sob as costas doloridas de um corpo material envelhecido cobrindo uma alma calejada que eu sei, e que muitos sabem, que todo mundo podia também saber se procurasse fundo o bastante - que é linda e brilha e se pergunta quando vai crescer e virar gente com G maiúsculo e que, contudo, tem um jeito de amar que exclusivamente seu.
ele me fala de um amor reformado, nascido do fogo da solidão, amadurecido por um desalojamento no tempo e no espaço. um amor pelo mundo e pelas pessoas que nele habitam e pelos poucos nomes que ontem, hoje e amanhã, farão parte de um mosaico complicado. "amar só por amar". como quando éramos crianças e éramos inocentes das complicadezas desse mundo opaco que só existia a um palmo de distância sensorial bruta. era tudo mais simples, até amar. mesmo que a gente não chamasse disso. naquela época amar era coisa de romance. coisa de afeto. coisa binária. coisa que acontece, assim, sem mais nem menos, sobre o ser apaixonado, fora de nosso controle. como a chuva. e é engraçado olhar pra trás e ver que o mundo era tão cheio de outros tipos de amor. ele apenas portava seus olhos românticos, olhos de filmes e músicas bregas, histórias tradicionalmente roteirizadas por expectativas prostradas desde o momento que a cor de sua roupa havia sido escolhida (sem o seu consentimento) e o resto das pessoas atribuísse significado ali, onde não havia nada. se abrisse as pálpebras para fora da estrada ele seria capaz de atestar a veracidade do caleidoscópio de amores; o amor de pai, de mãe, de amigo, de parceiro, de pet. nos gestos mais singelos e honestos, nas palavras mais lindas sendo soltas �� esmo. ele me disse que enxergar o tempo e o espaço com lentes de amor renovadamente desabituado te faz enlouquecer. o tipo bom de loucura. o tipo que implode em cores e novidades, em beleza cotidiana percebida com olhos de curiosidade boba. é isso, eu acho. cansa ser sério o tempo todo. ele me contou que gosta de acreditar nas tolices, mesmo. há besteira maior que crer que o amor transcende o homem? talvez, talvez, talvez.
"se sim", ele me ditou, "então sou mais um sujeito tolo. mais um insano desvairado. vivo de baboseiras. tento sempre andar fora da rotina. quero respirar novos ares. quero amar, apesar dos pesares. um amor esperançoso, amor de amores soltos, amor de outras cores, talvez tolo, talvez santo. a vida é mais leve assim."
#me
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goarinha · 2 years ago
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Olha desde o início do ano eu fiz uma cirurgia de um negócio que esconderei pro resto da minha vida blz fui expulsa de casa minha mãe me perseguiu pra abrir os pontos passei 1 semana em outra cidade passando mal cuidando de criança briguei com minha família várias vezes passei na fatec odiei o curso tô com plano de ir pra minas com a minha prima pra ser falida meu pai ignorou quando eu disse q n ia cuidar da casa dele e agr eu tô presa em casa cuidando de bicho cagado e sarnento comendo comida ruim limpando a casa essas coisas sabe
Um DROGADO me perseguiu na rua e ficou meia hora tentando derrubar meu portão me ameaçando fazem pouco caso de mim me chamam de burra eu odeio cada minuto que eu passo na porra dessa cidade
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darknessillumina · 2 months ago
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Teu Pai
teu pai parece moto moto do madagascar, sandro rocha, tim maia, cartola, nelson mandela, teu pai parece comissario gordon, teu pai parece papangu de carnaval, teu pai parece o marilyn manson com maquiagem, teu pai parece jinder mahal com o khalid da wwe, teu pai careca igual cantor pitbull, teu pai tem encefalite aguda, teu pai cheira cu de cachorro viralata, teu pai parece o cão sarnento, teu pai parece ricardo salles, teu pai parece indiana jones correndo da bola igual teu pai correndo da tua mãe, teu pai parece serial killer jerry brudos cheirando sapato de idosa,. teu pai parece uma aranha-armadeira, teu pai parece o bruno bonitinho, teu pai parece paulinho gogó, teu pai parece a entrada na cabeça de ditador mao tsé-tung teu pai parece o sid do toy story, teu pai igual aquele urso roxo do toy story com uma puta cara de pedófilo, teu pai parece o agostinho carrara com lineu, teu pai parece a faca ak-47, e o tutorial de como abrir uma porta, e o tutorial de como beber água. teu pai parece o preto amaral, teu pai parece o p. diddy KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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gralhando · 5 months ago
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Vedanā
Uns espíritos confabulando em versos de palavras que os sons parecem raspagem de grilos molhados e rolhas no vidro. Quem pode ouvir todos os espíritos — ou entendê-los? Veja esta porção de sarna em minha pele e ignore o meu sofrimento — eu penso e penso a cura! Algumas vezes sinto a cura de tudo e ela fala comigo como na língua de um espírito espontâneo e suave, de muita misericórdia. Alguns signos dessa oração cantam em meus ouvidos sílabas de hipnose.
Então penso em todos os leprosos em todos os sarnentos — penso nos doentes que estão no mundo. Por que dos espíritos foi retirado o arrependimento? Por isto os doentes estão em melhor condição. E a dor é o melhor vinho. Como é miserável a nossa condição! Acho que as respostas estão no texto da simbiose entre alma e desejo.
Flautas e palhetas contráteis com eclipsadores elétricos se introduzem pelos vãos de um mundo de vedanā. Nesse momento sou completamente a dúvida de que há em um signo a ânsia de sua revelação. Porém no movimento da angústia eu creio. Sua melodia ainda não aparece no mundo.
Deslize a dor e a miséria como o granito de um túmulo e flutue do seu centro o corpo de uma ninfa luminosa cheia de sílabas. Estou com as sílabas em minha alma e minha ânsia é de ressurreição. Meu canto é de angústia.
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arcoirisdaspalavras · 7 months ago
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Desbotando Deus
Quando as cores desbotam das palavras é o prefácio singular da unificação de todos os versos. Esses que sou forçado a escrever e tolerar como se eu fosse um cão sarnento na calçada. Vai desbotando de mim também todas as cores primárias. Terceirizando nem um acento a menos. Nem esquecer alguma coisa pelas esquinas do "eu" e que nem de eulírico deveria ser chamado. Às vezes, brinco de ser rei ou de ser Deus. Mas bastou um pudim feito de forma diferente para que tudo fosse apenas sonho.
O tempo que levou para arrumar as gavetas antes de me organizar. A dor por todo meu corpo e o meu pudor para ajudar teu analista. As cores vão saindo e se espalhando pela água quente. No reino de tão-tão distante. Minha vontade de matar minha voz. Mas não ser capaz de matar a formiga que devorava os meus restos. Por pensar que as outras ficariam tristes e nunca mais voltariam.
Essa incapacidade não me deixa cometer nenhum delito. Que se pudesse, teria cometido primeiro comigo. Tirando de mim essa balança que sempre pesa mais para o outro lado e faz questão de ter acréscimo. Também desmontaria o grande armário que sou e me remontaria pelo montador mais incompetente que conheço. Dançando por qualquer coisa que fosse menos que tristeza. Na esperança que um dia desmonte inteiro e tenha que recolocar tudo no lugar. No lugar mais escondido e mais encantado para um recital final. Sendo o primeiro e meu último sarau.
Mas nunca seria último. Pois quando não aceito a entropia da matéria, ela se mantém em mim e grito como uma criança procurando os mesmos significados. Força tanto que nunca encontra. Que quando quero muito e o corpo não suporta, desliga por não querer sentir e nem aproveitar o momento de são-ninguém.
Talvez por isso vivi tanto na indiferença do meu quarto em ritmo de glórias mofadas. Quando aprendi a reconhecer o mundo como é de fato, o maior choque tenha sido o último recital. Esse que quando aconteceu o escarcéu passou e me levou também. Não posso mais brincar de Deus, meu deus.
Nem brincar de meu Deus, Deus. Não precisa nem de um rato morto, imundo e com as tripas expostas para me assustar. Basta tirar de mim as condições de CNTP. Quando as condições normais de temperatura e pressão saem do padrão, eu sou esmagado, estilhaçado e empalado. Como só quem perde tanto sente. Se soubesse como machuca, não criaria mais ninguém. Ao meu ver, foi negado o livre arbítrio quando nasci e agora sendo devolvido em estilhaços diários de uma prateleira mágica de onde deixa cair versos sem estrutura e partitura. Que agora tento interpretar.
Também não posso dizer que não saberia mensurar o nível de desordem da consequência da inconsciência da inconsequência dos corpos. Que só de encontrar com os primeiros sinais de estranhezas do lugar já seria nível mais alto.
O mal já estava feito e não tinha açúcar ou adoçante para pingar no café gelado. Na pizza fria, na antártica que criei com o ar condicionado só para te escrever essa carta. Um triunfo e simbolismo de uma guerra que decidi travar ao mudar algumas algumas certezas de lugar.
Quando voltar aos mesmos muros que me tirou. Mesmo que custe toda minha alma. E toda essa ideia sua de livre arbítrio feita por quem Kant entender tão naturalmente. Aqui você morre e eu paro com todas as minhas cartas. Eu renasço como Charlie e começo com o meu direito de fala diante das circunstâncias em mim colocadas. Também mato de mim todos os filósofos e filosofias que eu por o acaso fui exposto.
Por isso também aqui encerro todos os versos em estrofes. Se vou lidar com Deus ou uma formiga, eu vou usar a mesma força. Sem excesso e sem menos que o necessário para ter efeito da reação. Sem aplicar se quer um décimo de força a mais.
Começando essa antologia com o afastamento dos mundos literários e das influências que me cercaram até hoje. Colocando você como anti-herói fundamental na minha peça.
Desconsidero também o fim com antecedência em todos os versos que escrever. Apenas para que não estragasse mais as cores desse quadro meu. Então nesse momento onde minha singularidade se encontra no mesmo chão, eu dou início a primeira fase da minha antologia pelo meu conjunto universo.
As luzes do teatro se apagam, as luzes de emergência se acendem com azul desbotado, as cortinas se abrem e não se tem platéia.
Começa agora: Capítulo I - A primavera de Charlie
@arcoirisdaspalavras
#prefaciodaantologia
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blossomgrovehqs · 1 year ago
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⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 DADOS BÁSICOS︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
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NOME COMPLETO: Moon Jinryuk.
PRONOMES: Ele/dele.
DATA DE NASCIMENTO: 20 de novembro de 1998.
NACIONALIDADE E ETNIA: Coreia do sul, sul-coreano.
OCUPAÇÃO: Feirante.
MORADIA: Jangmi, quarto 409 - colega de quarto de theodore.
SUBGÊNERO: Alfa.
AROMA: Avelã, café e petricor.
FACECLAIM: Sunwoo - The Boyz.
CONTA: jinryuk_bsg
⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 BIOGRAFIA︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
GATILHO(S): Abandono parental, assédio e menção a agressão.
Para toda existência, há um começo, um nascimento, seja numa explosão cósmica que gera um universo compartilhado inteiro ou mesmo num quarto em uma casa de cio clandestina em Seul, explodindo um universo individual num filhote de luz, Moon Jinryuk. E por mais que toda a vida de uma cria comece no ninho quentinho de um ômega, a única memória que o garoto tem de seus pais são alguns aromas perdidos na existência indesejada do alfa. A vida dele começou de fato aos 4 anos, em um pequeno orfanato em Seul. E, por mais que tentassem fazer com que ele engolisse que eram uma família diferente, não se sentia pertencente.
E esse sentimento ficou impregnado no garoto conforme ele foi crescendo. Ele levava a sério isso de morar numa cidade que nunca dorme e, assim como ela, mantinham inúmeras ideias percorrendo a mente em zunidos. Essas ideias eram das mais doidas e inconsequentes, o híbrido sempre foi o mais inquieto entre os “irmãos” e, consequentemente, o que mais sofria.
Sua mente agitada e língua afiada fizeram com que ele se metesse em várias brigas, sempre questionando as autoridades e se recusava a seguir um caminho que não entendia por completo. E se o problema fosse exclusivo no orfanato, Ryuk teria uma vida bem mais tranquila. Se no lugar que chamava de casa tinha problemas por falar demais, na escola era por não parecer nada demais. Todos exalavam algum estereótipo de subgênero que faziam questão de exalar para todos os lados que olhava, menos ele. Não era alto, não era forte, não era delicado e muito menos cuidadoso. O garoto sempre sentiu que não se encaixava em lugar nenhum e, por esse motivo, não quis saber em qual caixinha pertencia. Era melhor ser um nada do que um alfa meia boca.
Ryuk sonhou com muitas coisas durante os anos, mas não sentia que era bom em nada que se propunha a fazer. Aos poucos esses sonhos foram sumindo, junto com a força de vontade em realmente correr atrás de um futuro. O único que resistiu e acabou virando um dos seus maiores pesadelos era a vontade de conhecer os pais. E junto a esse turbilhão de sentimentos esquisitos que vieram na puberdade, a vontade de largar a instituição de ensino mandou um oi.
As incertezas do futuro de um órfão iam além da adoção depois de uns anos, era como faria após ser jogado na rua sem mais nem menos. E estudando não tinha tempo para trabalhar. E foi aos 15 anos, no primeiro ano do ensino médio, que ele desistiu de tudo para procurar algum emprego meia boca que contratasse um adolescente sem experiência. Ele tentou se enfiar em vários buracos duvidosos, quase pediu abrigo a Samara no fundo do poço quando viu que seu plano não era tão inteligente assim. Passava o dia inteiro na rua procurando emprego no horário que deveria estar na escola, mas nada. Até que conheceu os Howling Snow.
Com um nome tão ruim quanto os integrantes que os compunham, era um grupo de híbridos que se organizaram para ganhar a vida de forma ilegal. Ou como eles mesmo gostam de falar: os renegados da sociedade. Pela primeira vez Jinryuk viu pessoas que estavam mais fodidas que ele e não se sentiu tão sozinho. A oportunidade de ganhar dinheiro fácil encheu os olhos do alfa adolescente que precisava juntar grana para quando fosse enxotado como um cachorro sarnento. E os trabalhos como aviãozinho não precisava de nenhum curso prévio ou qualquer outra habilidade, era só ter cuidado e passar despercebido.
Jinryuk começou a ganhar seu dinheiro com entregas e pequenos golpes, sempre tentando imitar o jeito ninja para ser pego e muitas vezes escapando por um triz. A ansiedade tomava conta do garoto, mas tentava se convencer de que era só até se estabilizar. E mesmo com todas as outras decisões na vida do garoto, essa foi de longe a pior.
Por mais que fosse bom, discreto, que o seu pessoal gostasse do seu trabalho e tivesse conseguido a grana que precisava para ter um lugar quando alcançasse a maioridade, não valia a pena. E talvez o mundo tivesse lhe punindo por suas decisões em uma espécie de karma sádico, porque ele foi expulso no dia do seu aniversário de 18 anos, sem nem poder pegar suas coisas. Isso incluía suas roupas e até o dinheiro que passou anos juntando.
Dormiu algumas noites na rua e foi quando entendeu sem sombra de dúvidas que era um alfa, no primeiro estro. O caos foi inevitável, visto que não sabia como lidar e se recusou a entender o que era para pesquisar formas de se cuidar. Sofreu bastante por passar isso na rua, tendo que controlar os instintos que iam além dos seus princípios. E só piorou quando se meteu em uma briga com outro alfa abusado que queria tentar algo com ele, onde foi parar na cadeia.
Dormir no chão duro foi o de menos comparado a ficha suja e o estro vivenciado em um cubículo com pessoas que eram realmente maldosas. Acabou sendo uma experiência traumática para o garoto. Quando saiu de lá, continuou vagando pelas ruas até que um senhor lhe ajudou em um momento de surto.
Estava faminto e com dores, seus amigos estavam ocupados demais com planos para tráfico de supressores para se importar com o estado de Moon Jinryuk. E se não fosse pelo Sr. Kim Bumsoo, certamente estaria morto. Talvez fosse o momento em que estava, mas se apegou quase de imediato ao homem enrugado que lhe ensinou como se cuidar, lhe alimentou e deu uma cama em que pudesse dormir.
Continuou morando ali por um bom tempo, via em Bumsoo a família que nunca teve e uma motivação quase irracional. Lidava com os estros nas casas de cio, se vendo totalmente incapaz de lidar consigo mesmo nesses momentos que remetiam o alfa a memórias que lhe tiravam da realidade e eram piores que os instintos. Começou a ajudar o velhinho na feira do mercado público e, com as vendas do novo negócio da Howling Snow, conseguiu ajudar ele a se aposentar. O homem era teimoso e insistia em ir à feira todos os dias mesmo com a aposentadoria e Ryuk se recusava a deixá-lo sozinho ali.
E por mais que vivesse uma espécie de vida dupla sem que pensasse no amanhã e no próprio futuro, sentia que podia recomeçar. Queria sair do meio da venda de supressores falsificados para ser algo além de um alfa que vivia com o rabo entre as pernas com medo do seu bando caso tentasse sair. E o primeiro passo, pelo menos na cabeça confusa de Jinryuk, era sair um pouco de perto de Bumsoo para que suas decisões não lhe afetassem. E deu esse primeiro passo ao inventar, de última hora, que iria se mudar para Blossom Grove. Muitas vezes, ir atrás do que é bom significa deixar de lado o que você sabe, o que você acha que sabe, o que é certo e o que não te faz bem.
Na vida, não temos tempo de bolar uma estratégia para escolher um lado ou para medir a perda potencial. Quando isso acontece, quando a batalha nos escolhe e não o contrário, é aí que o sacrifício pode se tornar mais do que podemos suportar. Não importa o quão forte tentamos ser, o passado sempre deixa uma cicatriz. Isso nos segue para casa, muda nossas vidas. O passado atrapalha todo mundo. Mas talvez esse seja o ponto. Toda a dor, o medo e a porcaria. Talvez passar por tudo isso seja o que nos mantenha avançando. É o que nos empurra. Talvez o ser humano tenha sido feito para sofrer ou Deus é uma espécie de sadomasoquista. Talvez tenhamos que ficar um pouco confusos, antes de podermos avançar.
⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 HEADCANONS︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
Jinryuk é extremamente bagunceiro e não sabe se organizar em nada. Desde horários até com seu espaço pessoal. Tem post-its espalhados por todos os lados em uma tentativa de lembrar de coisas, uma pilha especial com documentos importantes e as roupas que usa empilhadas em um canto do quarto. Frequentemente, essa espécie rara pode ser vista procurando algum objeto perdido, com uma roupa ao contrário ou um par de meia diferente do outro.
Suas habilidades inúteis vão de saber fazer malabarismo, desenhar e tocar violão. Ele odeia sushi e chá, mas é completamente viciado em cafeína e em doces de maracujá. Não sabe cozinhar nada e até esquentando uma água consegue fazer besteira. Era do time de natação da escola e surpreendentemente era bom nisso. Ama ler e é completamente obcecado em colecionar coisas. Tem medo de altura e não consegue dormir em lugares totalmente fechados.
Ryuk tem uma cicatriz no antebraço esquerdo que não faz ideia de onde veio. A diretora do orfanato diz que ele já chegou lá com isso no braço e não faz ideia do que pode ter acontecido. Dependendo do seu estado, ele costuma inventar histórias irreais sobre ela.
Desde que foi deixado no orfanato quando bebê, Moon Jinryuk guarda um urso de pelúcia mais velho que ele. Esse urso, agora desgastado pelo tempo, acabou se tornando seu guardião, uma conexão com a família que não conheceu. É o item mais importante para o alfa, que vê o bicho remendado como uma herança familiar imaginária, representando a criança que ele podia ter sido.
Ele trabalha com tráfico de bloqueadores e supressores falsos, basicamente vende de forma fácil e barata supressores que são caríssimos. O trambique também evolui para uma versão de “aumente seu penis”, mas são produtos que prometem aumentar a atração. O feedback positivo e a compra frequente de alguns clientes faz com que Ryuk suspeite que os óleos baratos realmente funcionam de alguma forma. Ou talvez seja só o efeito placebo.
É apaixonado por jogos de tabuleiro, lego e quebra-cabeças. Assiste Shrek todas as noites pra dormir. Odeia estereótipos e ainda mais que sintam pena dele. Dificilmente sabe se expressar sem xingar. Ama ler e não fala sobre ter largado a escola porque se sente inferior. Tem uma memória questionável e sempre esquece datas importantes e nomes.
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fanficstwomoons · 1 year ago
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A saga do lobinho e do sanguessuga
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Sinopse: [ChanKai | XiuBaek | Fluffy | HappyLaryDay | HappyMikaDay] Chanyeol se apaixonou por Jongin assim como o Kim se apaixonou facilmente pelo Park. Um ser vampiro e o outro lobisomem era um mero detalhe para os dois, mas não para seus pais. Não. De forma alguma. Baekhyun jamais aceitaria que seu filhotinho fosse corrompido por um sanguessuga de araque e Minseok jamais deixaria que um lobinho sarnento tirasse a pureza do seu filho. 
E daí que ele era um recém criado? Céus, já tinham se passado cinco anos! Devia ser o suficiente para que o pai (na verdade seu criador) não ficasse surtando quando ele queria fazer alguma coisa longe dos limites da floresta. Sabia que tinha outros clãs que só queriam oportunidade para machucá-lo, e até mesmo havia os lobisomens que podiam simplesmente lhe atacar, mas… Ele já estava forte, controlado! Ele conseguiria se livrar de qualquer problema que pudesse vir a ter. 
Soltou um muxoxo baixinho, abraçando o próprio corpo que estava envolto por uma capa negra. Ainda que não conseguisse sentir frio - nem mesmo calor - era uma mania humana que não tinha se livrado ainda. Sentia-se completamente grato ao pai, Minseok, porque o mesmo o mordeu quanto estava em seu último suspiro de vida depois de ser atacado por um grupo de homofóbicos quando voltava de sua aula de balé. Mas, ainda assim, queria que o Conde Kim tivesse mais confiança em si. 
A vontade que tinha era simplesmente sair quebrando todas as árvores e pedras grandes que encontrasse pelo caminho. Queria conseguir externar a frustração que sentia de alguma forma e caçar não estava nos planos, considerando que ele já estava bem alimentado. Então, se contentou em sentar na beirada do riacho, colocando os pés nas águas gélidas sem sentir qualquer tipo de calafrio ou mudança de clima. Às vezes, sentia falta do calor.
Pegou algumas pedrinhas ao seu lado e começou a jogar contra a água límpida, vendo-as saltar algumas vezes até afundar de uma vez por todas. Estava tão distraído com aquilo que não ouviu o barulho de galhos quebrando ao seu redor e só percebeu a presença de alguma coisa próxima a si quando um cheiro forte de terra tomou conta do seu olfato.
Rapidamente levantou, ficando em uma posição de ataque. Os caninos estavam à mostra e os olhos vermelhos brilhavam contra o escuro da noite. Foi nesse momento que viu a enorme figura saindo de entre as árvores, o cheiro de dominação se tornando cada vez mais forte. Era um lobo grande, possivelmente da sua altura, com a pele cinza e os olhos azuis que facilmente encontraram os vermelhos do vampiro.
Jongin lembrou das diversas vezes que o pai falou sobre os lobisomens. Licantropos e vampiros tinham um acordo de maneira que pudessem viver em paz, cada um em seu canto. Nunca devia atacar um lobo se não fosse em legítima defesa, e era por esse único motivo que estava parado no mesmo lugar à espera de algum movimento do outro.
O silêncio da noite parecia quase tátil. Olhos azuis contra olhos vermelhos. Aquilo demorou um pouco mais de minutos até que o lobo enorme se tornou uma figura humana. Jongin se surpreendeu ao ver que nada mais se tratava do que um garoto com possivelmente a mesma idade que a sua (no caso a idade dele como humano), e acabou arqueando a sobrancelha quando o garoto simplesmente caminhou até a beirada do riacho e ali sentou, como se nada tivesse acabado de acontecer.
O Kim pensou em dizer alguma coisa, mas no fim apenas sentou do lado do lobisomem e voltou a pegar as suas pedrinhas e jogar na água, sendo seguido pelo recém-chegado. Ficaram daquela forma por longos minutos, Jongin ouvindo a batida do coração do outro, sendo esse o único barulho no local.
— Por que você não me atacou? — O lobisomem perguntou depois de um tempo sem encarar o vampiro.
— Meu mestre sempre diz que não devemos atacar os lobos por conta do acordo. Que devemos apenas nos defender, se for o caso — Respondeu dando de ombros.
— Meu pai diz a mesma coisa. Mas ele diz também que os vampiros sempre atacam, e por isso temos que estar preparados para uma resposta rápida.
— Bom, meu mestre, que também é meu pai, diz a mesma coisa sobre vocês. — Falou voltando a olhar o garoto que seguia distraído observando a água. Será que ele não sentia frio mesmo estando completamente desnudo?
— Eu queria que você tivesse me atacado. Assim eu provaria ao meu pai que já estou grande e forte o suficiente. Que posso tomar minhas próprias decisões dentro da matilha e participar de treinamentos mais perigosos. Mas não… Chanyeol ainda é um filhote e tem que ficar treinando com um bando de fracos. — Bufou jogando uma pedra com mais força na água, fazendo-a afundar de uma só vez.
— Eu queria poder dizer a mesma coisa. Mas acho que meu pai só diria que eu fui irresponsável em estar longe dos limites do clã e me permitir confrontar um lobisomem. Céus Jongin, você é um recém-criado, não sabe nada sobre o mundo. Você pode se machucar. Um saco! — Bufou repetindo o mesmo ato, mais uma pedra se afundando na água.
— Possivelmente meu pai também teria a mesma reação. Na verdade, se ele imaginar que estou conversando com você agora, ele simplesmente me desceria a porrada. Chanyeol! Vampiros são inimigos naturais dos lobisomens. Não confie em gente dessa laia. Na primeira oportunidade eles vão matar você e blablablá. 
— Pais… Por que eles não podem simplesmente perceber que a gente pode dar sim conta das coisas? Às vezes eu me sinto completamente sufocado.
— Eu também. — Chanyeol suspirou. — Seu nome é Jongin, não é?
— Sim. E você é Chanyeol, acredito. — O lobo sorriu levemente e assentiu com a cabeça. — Brigou com seu pai e veio respirar um pouco?
— É, quase isso. Meu pai é o chefe da matilha Byun, sabe? O nosso alfa. Eu sou o herdeiro e possivelmente a pessoa que seguirá a linhagem, e será o futuro líder. Eu tenho que ter aula de mil coisas e é insuportável porque ninguém pergunta o que eu quero. 
— Meu pai também. Ele é o líder do Clã dos Kim. Não sou o futuro líder na linhagem por motivo de… Bom.. Você sabe né? Vampiros, imortalidade e essas coisas todas. — Deu de ombros. — Mas tenho que ter responsabilidades porque nosso clã é isso e aquilo. Tudo muito chato.
— Bom, às vezes eu queria que meu pai tivesse se acasalado com algum ser imortal, e só assim ele viveria para sempre e eu não teria que passar por essas coisas. De ser o próximo a assumir e enfim…
— Acasalar?
— Sim, nós vivemos até o último suspiro com aquele que decidimos acasalar. Meu pai se acasalou com a minha mãe, uma beta. Ela morreu quando eu nasci e tudo mais. Aí você pergunta: tá Chanyeol, e por que ele não morreu quando ela morreu? Aparentemente é porque eu nasci e eu sou um tipo de extensão da minha mãe que lhe permite permanecer vivo. Algo assim. O meu melhor amigo, o pai dele é acasalado com uma Filha da Luz!
— Uma fada?
— Sim! E então o pai dele tem tipo, a mesma fisionomia que a gente. Ele não vai morrer até a tia Seulgi morrer. Só que ela é imortal, né? Uma fada da primavera. Aí é estranho porque o Sehun tem a minha idade e o Tio Jun parece ter a mesma idade que ele, mas é o pai dele…
— Bom, nunca vi vampiros se envolverem com outras raças, então…
— Vocês tem uma coisa de se manterem puros e tudo mais, né? Parece os Filhos das Trevas, os demônios. 
— Ah, mas é porque eles são insuportáveis mesmo. Conheci um demônio e eles são muito chatos. Ficam com essa coisa de “quero pegar sua alma” e irrita. Um dia, joguei um cálice na cara de um. Só não conheci o submundo porque o papai intercedeu por mim. E de qualquer forma? Zero arrependimentos!
Chanyeol acabou rindo com a careta do outro.
— Você é legal, Jongin. 
— Você também é, Chanyeol.
— Você sabe que devíamos ser inimigos naturais, não é?
— Eu sei, mas eu não ligo muito pra isso. Você liga?
— Também não. Quer apostar quem joga a pedrinha mais longe?
— Por favor, sanguessuga, você sabe que eu ganho isso fácil!
— Vai vendo, lobinho… Vai vendo…
[...]
Já haviam se passado mais de seis meses desde a vez que Jongin e Chanyeol se conheceram. Ambos engataram uma amizade que ambos adoravam, ainda que para se ver tivesse que ser escondido, porque sabiam que os pais jamais permitiriam aquele tipo de relação. Vampiros e lobisomens não são amigos!
Jongin havia chegado primeiro na beira do riacho e já jogava algumas pedras na água quando foi atacado, sentindo os dentes afiados perigosamente contra seu pescoço enquanto era jogado contra uma árvore. Rapidamente se recompôs, indo pra cima da outra criatura, empurrando para longe e correndo para atacá-la, ficando por cima da mesma enquanto segurava suas patas. 
Sentiu o corpo sendo girado e grunhiu, tentando sair do aperto, os caninos à mostra enquanto tentava chutar o peso em cima do seu corpo. Fora completamente em vão, estava encurralado e não conseguiria sair daquele aperto.
— Ok! Ok! Você venceu. — Murmurou desgostoso, recebendo uma lambida na cara. — Eca, Chanyeol. Odeio quando você faz isso. — Falara isso, mas ria enquanto o amigo saia de cima de si e ficava em sua forma humana.
— Nunca mais me chame de filhote fracote, sanguessuga. — Deu língua para o vampiro, que apenas revirou os olhos.
— Há um mês que você não ganhava, Chan. Do que você está falando? Você me pegou desprevenido dessa vez. E já tem uma semana que eu não me alimento.
— Blablablá, não me alimento tem uma semana e blablablá. Aceita sua derrota, Nini!
— Você é muito chato. Não vou ser mais seu amigo. — Jongin também deu língua para o lobo, que riu presunçoso.
— Você só tem a mim de amigo, querido. Você nunca vai me largar.
Jongin revirou os olhos e não disse nada, porque no fim, aquilo era verdade mesmo.
— O que você trouxe hoje? — Chanyeol perguntou curioso enquanto o Kim caminhava até uma mochila.
— Um grimório. Peguei na biblioteca do papai. — Explicou, tirando o livro de dentro da mochila, com cuidado. — Não tenho contato com ninguém que saiba de magia branca, mas eu pensei que se você entregasse para sua tia, ela conseguiria encontrar algo que possa ajudar o Sehun.
— Você roubou um livro da biblioteca do seu pai para poder achar alguma cura para o meu melhor amigo? Você disse que odiava o Sehun!
— E não gosto. — Falou em uma careta. — Você sempre fica me infernizando por causa desse garoto e me irrita. Mas não aguento mais te ver triste porque ele está doente, então achei que isso podia servir de alguma coisa.
Chanyeol abriu um largo sorriso e apertou o Kim em um abraço, típico abraço de cachorro, quase espremendo todos os ossos que o vampiro tinha no corpo. Jongin não recusou o abraço, e jamais recusaria. Vampiros tinham uma tendência de ser frios e distantes, mas ele gostava do calor que Chanyeol lhe passava.
— Eu vou levar pra tia Seulgi sim. Obrigado, Nini. De verdade. O Hun é quase um irmão pra mim e ele tá ficando mal com a ideia de talvez nunca mais se transformar em lobo. Ser híbrido traz esses problemas…
— Tá! Mas não precisa ficar falando do Sehun o tempo todo, Chanyeol. 
— Por que não? Eu falo de você o tempo inteiro para ele. Tá que ele diz que é chato, mas eu não ligo.
— Você falou de mim para o Sehun?? Você é louco? Se sua mati…
— Jongin, calma. — O lobisomem riu. — Ele não vai falar para ninguém. Eu confio no Hun. De verdade. 
— Mas pra que você foi contar pra ele, Chan? Qual a necessidade? — Perguntou levemente irritado.
— Ah… Eu meio que… Precisava de… Conselhos? — Respondeu meio sem certeza, levemente envergonhado, as bochechas ficando coradas. 
— Conselhos? Sobre o que? — Jongin perguntou, arqueando a sobrancelha.
— Hm… A gente?
— A gente? — Jongin repetiu. — Você ainda acha que não devíamos ser amigos, é isso?
— Não! Não, Nini. Não! Você sabe que não ligo pra isso. Que eu não me importo de você ser um vampiro. É… Mais complicado.
— Não vejo nada pra ser complicado, Chan. O que tá acontecendo, hein? Tá com medo do seu pai descobrir? Tudo bem, eu vou embora e não apareço mais. — Ditou em um tom magoado, já dando as costas para o lobisomem, mas sendo impedido pelo mesmo.
— Não Nini! Por favor, não vá embora. Não é isso. Não tem nada a ver com isso. — Murmurou, puxando o Kim para perto de si, fazendo-o ficar a sua frente.
— Então o que houve? 
— É só que… Eu meio que… Ai, Nini. Eu gosto de você, pronto, é isso!
— Mas eu também gosto de você, Chan. — Jongin piscou os olhos vermelhos, completamente confuso.
— Não. Eu gosto de… De gostar. Mesmo. De… Querer acasalar com você. — Confessou quase num sussurro, olhando para os próprios pés.
Jongin ficou estático com a informação. Os olhos arregalados, a boca abrindo e fechando sem saber ao certo o que dizer.
— Você… Você quer acasalar comigo?
— Não… Não agora. Depois da cerimônia de maioridade, eu queria que fosse, hmmm… Você.
— Você não devia se acasalar com uma ômega ou coisa assim? — Chanyeol revirou os olhos. — O que? Foi você que disse!
— Eu tava tentando te causar ciúmes, idiota!
— Você que é um idiota. Você me machucou com isso. — Socou o braço do lobo sem muita força. — Achei que você tinha que ficar realmente com uma ômega e eu não teria qualquer chance com você!
— Chance de que?
— De ficar com você. De… Acasalar com você. 
— Então você…
— Sim. Eu também gosto de você. Sinto vontade de acasalar com você, mesmo sendo um vampiro. — Murmurou constrangido, só não ficando corado por não haver sangue correndo em seu corpo.
— Sério? Mesmo? — Chanyeol perguntou com um enorme sorriso. Se tivesse na forma de lobo, seu rabo estaria balançando de um lado para o outro.
— Mesmo… — Respondeu ainda baixinho, mas com um sorriso bobo nos lábios.
Chanyeol, sendo o mais agitado, puxou Jongin para um outro abraço, afundando o rosto em seu pescoço enquanto o apertava contra seu corpo. Jongin não tinha qualquer cheiro, o que era normal nos vampiros, mas o Byun podia jurar que ele exalava algo que o fazia ficar bem.
De maneira natural, os dois se encararam, e mais natural ainda foi a maneira como ambos os lábios se encostaram de uma forma completamente pura e singela. Os braços do Kim estavam rodeando o pescoço do Byun, enquanto os braços do mesmo seguravam com firmeza a cintura do vampiro.
Ficaram naquele encostar de lábios pelo que pareceu uma eternidade, e quando se separaram um largo sorriso estava pintado no rosto dos dois. As duas criaturas, que deveriam ser inimigas naturais, que deveriam estar exalando raiva e agressividade, se encaravam com admiração, exalando o mais puro amor.
[...]
Estava escutando atentamente tudo que Minseok falava. Um enorme quadro com várias fotos tomava conta de toda a parede daquela sala. O vampiro explicava sobre as diferentes denominações, repetindo várias vezes quando repassava os clãs rebeldes, que seguiam as próprias regras e não se importavam com as leis e o tratado das criaturas que fora acordado há milhares de anos atrás.
— Lembre-se Jongin. Por mais que os Filhos da Luz nos odeiem e que os Filhos da Lua nos queiram mortos, o tratado existe pra ser respeitado por todos. Os Filhos de Nephilim são os responsáveis em fiscalizar e ter certeza que todas as criaturas estão em paz. Por isso nunca dê espaço para ninguém, principalmente os lobisomens, te fazer escorregar. A vontade deles, o tempo inteiro, é que pareça que estamos quebrando o tratado. E não quero isso.
— Entendi, papai! — Respondeu prontamente, mas querendo rir. Só conseguia pensar em Chanyeol toda vez que Minseok falava sobre os lobisomens.
— Vossa Graça. — Uma voz interrompeu a aula e Jongin viu um dos criados entrar. — O líder da matilha Byun está aqui e insiste em vê-lo. Agora. 
Jongin sabia que se tivesse uma alma ela teria saído do seu corpo naquele exato momento. Por que o pai do Chanyeol estava ali?
— O que diabos esse cachorro sarnento quer aqui? — O Conde grunhiu já impaciente. — Venha Jongin. Vamos ver o que esse lobo quer no nosso território.
Jongin seguiu Minseok, mas tudo o que queria era correr para o mais longe possível. Quando chegou no alto da escadaria e viu Chanyeol, sentiu uma pontada no coração. Estava encrencado, e pior do que aquilo, tinha certeza que seria proibido de ver o namorado.
— Posso saber porque estou tendo o prazer de sua presença em meu castelo, Byun? — Minseok perguntou em seu mais puro deboche quando terminou de descer as escadas.
— Eu vim te dar um aviso antes de te denunciar no conselho maior, Conde Kim. — Respondeu agressivo.
— Um aviso? — Tornou a sorrir debochado. — E precisou trazer um filhotinho a tiracolo?
— Não dirija sua palavra ou seu olhar ao meu filho, Conde Kim. Já não bastasse enviar um dos seus criados para tentar corrompê-lo! — Rosnou, olhando Jongin dos pés a cabeça.
— Primeiro, lave sua boca antes de falar do meu filho, Baekhyun! — Minseok falou em pose defensiva. — E duvido muito que Jongin tenha feito qualquer coisa. No mínimo seu filho, que deve ser mal educado, deve ter aprontado algo e jogado para cima do meu.
— Ah, por favor, Conde Kim. Se vamos falar de má educação, que falemos de vampiros. Seu filho não só corrompeu o meu, como ainda o tentou levar para o lado da magia negra com um grimório.
— É magia branca, papai. — Chanyeol murmurou baixinho.
— Calado, Chanyeol. Calado.
— Eu só estava tentando ajudar o Sehun. — Jongin murmurou baixinho, com um bico nos lábios.
— Quem é Sehun, Jongin? — Minseok perguntou arqueando sobrancelha, a face completamente séria.
— O melhor amigo do Chan… — Respondeu dando um passo pra trás ao ver a raiva estampada nos olhos vermelhos do pai.
— Chan? Quem é Chan, Jongin?
— Sou eu, Conde Kim. — Chanyeol levantou a mão, completamente envergonhado. Não queria ter conhecido o sogro dessa forma.
— Por que o seu filho está de conversa com o meu filho? — Minseok perguntou irritado enquanto Baekhyun colocava a mão na cintura.
— Agora pronto! Seu filho que vem incomodar e você quer jogar a culpa no meu?
— O seu filho que deve ter ludibriado o meu pra conseguir um dos meus grimórios! 
— Não papai, eu dei ao Chan de boa vontade. — Jongin interrompeu, já cansado daquela troca de acusações. — Não queria que o melhor amigo do meu namorado continuasse doente.
— Do que o que, Kim Jongin? — Minseok perguntou a ponto de ter uma síncope.
— Nunca que um sanguessuga seria namorado do meu filho!
— Mas eu sou, papai. Jongin é meu namorado. — Chanyeol falou num tom firme, cruzando os braços.
— Você não vai namorar um vampiro, Chanyeol. Eu não te criei pra isso! Você não vai, entendeu? — Falou anormalmente sério, encarando o filho. — Deixe essa criaturinha longe do meu filho, entendeu Kim?
— Não se preocupe, Baekhyun. Jongin nunca mais vai ver lobo algum se depender de mim. Nunca mais.
[...]
Chanyeol sentia o peito doer de tanta saudade que tinha do Kim. Já fazia um mês que fora proibido de encontrar o vampiro, e mesmo que quisesse vê-lo, não podia simplesmente iniciar uma guerra entre lobos e vampiros. Amava sim Jongin, mas tinha noção de suas responsabilidades como futuro líder da matilha.
Estava na frente de casa, sentado em um balanço que o pai havia montado para si há muito tempo atrás quando era só um filhotinho. Não balançava, apenas permanecia sentado vendo os filhotes correrem de um lado para o outro, ora como lobos, ora como humanos. Ainda estavam aprendendo a como controlar as transformações.
— Jongdae me falou que você faltou seu treino. — Chanyeol ergueu o rosto para observar o pai que se aproximava. — E ele inclusive agradeceu por isso, porque de um tempo para cá, você simplesmente se deixa apanhar de qualquer outro lobo.
— Não consigo me concentrar. — Disse dando de ombros, voltando a olhar os próprios pés.
— Chanyeol, você nã…
— Eu sei pai. Eu sei. Eu sei todas as minhas responsabilidades e eu prometo que irei cumpri-las. Mas não agora. Agora eu só estou triste e eu queria ao menos ter o direito de estar triste. Será que o senhor pode me permitir ao menos isso?
Baekhyun suspirou.
— Eu não entendo, Chanyeol. Ele é um vampiro.
— E o que tem? Eu gosto dele, pai. Eu amo ele. Qual o problema de estar com uma pessoa que é diferente? A tia Seulgi é uma fada e o tio Jun é super feliz mesmo sendo um lobisomem!
— É diferente, Chan…
— Não, pai. É uma outra criatura também. É um Filho da Noite. Tal qual a Tia Seulgi é Filha da Luz. Se eles podem ficar juntos sendo frutos de outras raças, porque eu e o Jongin não podemos? Qual o problema? A gente tava feliz, pai. A gente não tava fazendo mal pra ninguém, sabia?
— Eu sei, só que…
— Não pai, você não sabe. Porque se o Sehun hoje está bem e consegue se transformar sem dor é graças ao Jongin. Ele roubou um grimório do próprio pai para poder curar meu melhor amigo, que adivinha só? É um lobo. Então você não sabe de absolutamente nada. Você só se deixa levar por todos esses pensamentos arcaicos e obsoletos. Está preso numa tradição antiga que nem faz sentido. 
— Vampiros são criaturas ruins, Chanyeol. Eles são manipuladores, maldosos. Eles trazem a tristeza em qualquer lugar que encostam.
— O Jongin é um vampiro e me fazia feliz, pai. A única pessoa que está me trazendo tristeza é você, me impedindo de ficar com alguém que eu amo. E adivinha só? Você é um lobisomem.
[...]
Olhava para trás pela milésima vez só para ter certeza que não estava sendo seguido. Ainda que o pai estivesse viajando para resolver conflitos com outros clãs, sabia que estava sendo vigiado. Fora completamente difícil conseguir sair do castelo sem que nenhum criado percebesse sua fuga. 
Atravessou a floresta o mais rápido que podia. Ainda que fosse pego, queria aproveitar o máximo que fosse, e a ansiedade misturada com o tempo de saudade o fazia quase tropeçar e bater em um tronco ou outro.
Um sorriso largo apareceu em seus lábios quando viu a figura já tão conhecida e nem pensou duas vezes antes de correr e pular em seus braços, lhe beijando com vontade, querendo matar toda saudade que tinha.
Seulgi, a fada mãe de Sehun é quem ajudou com aquilo. Fora devolver pessoalmente o grimório para o Conde Kim e agradecer mesmo com toda a confusão feita, afinal, o filho estava bem. Aproveitou a visita para deixar um recado para Jongin sem que o pai percebesse, marcando um dia e local para encontrar Chanyeol. A fada mexeu seus pauzinhos para saber quando o Kim estaria longe do castelo, e se prontificou em ajudar o afilhado a sair da matilha sem ser percebido.
— Eu estava com tanta saudade. — Jongin murmurou manhoso, sem sair dos braços do lobisomem que lhe beijou a bochecha.
— Eu também, Nini. Sehun me deu uma mordida porque não aguentava mais eu reclamando de como estava com saudade dos seus beijos.
— Hey! Só quem pode te morder sou eu. — Resmungou, deixando uma mordidinha no pescoço do Byun, sem forçar o canino.
— A mordida dele não foi de amor, isso eu posso te garantir! — Falou num meio sorriso, sentando no chão e puxando o Kim para sentar no seu colo. — Como você está?
— Agora que tô contigo, eu estou feliz. Fiquei boa parte do tempo trancado, tentei fugir algumas vezes mas o papai sempre descobria antes que eu conseguisse sair de fato do castelo. Depois ele me chamou pra uma conversa séria sobre começar uma guerra com os lobos, e então desisti de tentar ir para o riacho.
— Eu entendo. Não precisei ser trancado, as minhas próprias responsabilidades me trancaram. Mas a Tia Seulgi decidiu me ajudar e consegui escapar hoje. Está tendo fogueira na matilha e eu menti falando que queria ficar na cabana. Não tenho tanto tempo assim, mas podemos aproveitar um pouquinho!
— Então me beija, Chan… — Pediu manhoso, encostando ambos os lábios até de fato ser beijado pelo namorado.
— Você sabe que o Conselho vai querer abrir uma audiência, não sabe? 
— Eu sei. Eu vou… testemunhar a favor. O Chanyeol está feliz assim e acho que eu seria um pai terrível se mudasse isso. — Baekhyun murmurou, olhando o filho que fazia cócegas no vampiro. — A mãe dele sentiria muita decepção se soubesse que estou deixando nosso filho infeliz.
— Jongin ainda é muito novo pra entender a vida. — Minseok falou num suspiro. — Mas ele carrega uma tristeza nos olhos muito parecida de quando o encontrei quase morto. Isso me deixou muito mal.
— Acidente?
— Não. Um grupo de garotos bateu nele porque ele era gay. Eu decidi transformá-lo porque achava injusto um garoto tão novo perder a vida vítima de pessoas que não tinham nada a ver com o que ele fazia da vida dele. Depois percebi que eu estava sendo como essas pessoas… Então…
— Você só o permitiu ser livre. Eu entendo. — O lobisomem suspirou. — Não estou satisfeito que meu filho se envolva com um projeto de sanguessuga, mas se é o que o faz feliz…
— Você acha que eu estou satisfeito do meu filho estar se envolvendo com um vira-lata, Baekhyun? 
— Nini, não faz assim, uh? — Murmurou rouco, segurando a cintura do namorado que agora deixava beijos molhados no pescoço pálido.
— Por que não, amor? — Perguntou baixinho, deixando agora mordidas.
— Porque nossos pais estão assistindo e é constrangedor saber que eles estão nos vendo dessa forma.
— Eles ainda estão espiando a gente? — Perguntou afastando-se minimamente do lobo.
— Desde o momento em que você chegou aqui. 
— Você acha que eles realmente aceitaram que a gente fique juntos? — Perguntou esperançoso.
— Bom, eles nunca irão admitir. Mas estamos aqui tem mais de duas horas e eles não fizeram nada. Acho que é uma aprovação indireta.
— Isso me deixa tão feliz. Não queria ficar longe de você, Chan.
— Nem eu queria ficar longe de você, Nini.
[...]
Chanyeol estava completamente sujo de lama. Como havia chovido na noite anterior, quando fora treinar luta com o Sehun, acabou se sujando inteirinho, e mesmo quando se transformou em humano de novo, a sujeira estava lá, firme e forte. Tudo que queria era ir até o riacho e tomar banho para tirar toda aquela sujeira, mas não podia ir lá sem autorização prévia do pai, porque aparentemente o Byun mais novo só ia lá pra encontrar Jongin.
O que não era lá bem uma mentira…
— Tio Dae, você viu o papai? — Chanyeol perguntou balançando os fios cinza, tentando tirar ao menos um pouco da sujeira.
— Na frente da cabana central. Ele tá bem puto…
— Ihh… O que foi que eu fiz de errado dessa vez? — O lobisomem perguntou com um biquinho, fazendo o mais velho rir.
— Nada, querido. Na verdade a raiva dele é com os Kim. Novamente.
Chanyeol revirou os olhos e bufou. O pai realmente não falava mais nada sobre seu relacionamento com o Jongin. Claro que o lobisomem não entrava no território dos vampiros e Jongin nunca tinha pisado na aldeia, mas se encontravam quase sempre na floresta e estavam cada vez mais felizes com o relacionamento.
Mas desde então, Baekhyun simplesmente se estressava com a mínima coisa que algum vampiro fizesse. Quase todo santo dia, o pai estava reclamando da existência dos Filhos da Noite, de uma forma que estava enchendo o saco até do próprio Chanyeol, que já não aguentava mais.
De fato o pai estava muito puto. Via pelos olhos lilás brilhando enquanto o mesmo bufava, andando em círculos. Chanyeol até respirou fundo preparando-se para enfrentar a raiva do pai, seja lá no que fosse dessa vez.
— O que houve, pai?
— O que houve? Aquele Kim, eu… Argh… Eu vou quebrar o pescoço dele assim que eu tiver oportunidade. — Rosnou e Chanyeol segurou a vontade de rir.
— O que o Conde Kim fez dessa vez, papai?
— Ele jogou um monte de animal morto no início do território. Tirou todo o sangue dos pobres coitados e deixou lá com um recado para aproveitar a carne. Ele acha que somos o quê? Urubus? Comemos carniça? Quem gosta de gente morta são eles, que já estão mortos!
— Ele deve ter feito na melhor das intenções, pai. Talvez ele achasse que a carne tivesse alguma serventia. — Deu de ombros.
— Uma porra. Eu conheço o Minseok, Chanyeol. Eu conheço a racinha dele. Ele é um imbecil. Fez só para me provocar… Ah, mas isso não vai ficar assim não. Não vai mesmo!
— E lá vamos nós…
[...]
— Uma denúncia no conselho? Sério, Byun? Sério? — Minseok grunhiu assustando Jongin que estava completamente concentrado em seu livro.
— O que houve pai? O que o líder Byun fez? — Jongin perguntou ainda levemente perturbado do susto que levou.
— Ele abriu uma denúncia contra mim porque invadi, escute só, dois milímetros do território dele. Dois MILÍMETROS, Jongin. — Falou exasperado, balançando o papel que havia recebido.
— Deve ter sido algum erro de informação, papai. O conselho vira e mexe erra em alguma coisa.
— Não, Jongin. Você não conhece o Baekhyun como eu conheço. Eu conheço a racinha dele. Ele é um imbecil. Fez só para me provocar… Ah, mas isso não vai ficar assim não. Não vai mesmo!
— E lá vamos nós…
[...]
Já havia transcorrido um ano em meio a todo aquele caos. Chanyeol passou pela sua cerimônia de maioridade e agora iniciaria treinamentos mais focais para que pudesse assumir o lugar do seu pai nos próximos anos, quando fosse o momento. Jongin fora autorizado a entrar na matilha e assistir tudo como presente de aniversário, e aquilo sem sombra de dúvidas fora a coisa mais incrível do mundo.
Claro que o Conde Kim também fora, já que recebera um convite formal e Minseok ainda não confiava plenamente na vida da sua prole entre os cachorros sarnentos. Tirando uma farpa ou outra, não houve qualquer tipo de confusão e os dois, Jongin e Chanyeol, não poderiam estar mais felizes.
Ainda se encontravam na floresta porque ali era o lugarzinho deles, e se sentiam melhor daquela forma. E claro que as coisas estavam esquentando cada vez mais, Chanyeol agora de fato era um alfa e seus hormônios borbulhavam em seu sangue, ainda mais quando Jongin estava em seu colo raspando os caninos em seu pescoço.
Foram flagrados em uma dessas sessões de amassos pelos pais, e ambos temendo um corrompimento do seus filhos, determinaram que fossem vigiados uma vez ou outra, seja por lobos ou vampiros, sem que pudessem ter um momento de paz para finalmente acasalar.
Naquela noite, Jongin praticamente empurrava Chanyeol pelos corredores escuros do castelo. O pai estava novamente em uma viagem e Baekhyun aparentemente também teve algum compromisso. Como era algo de clã, o castelo estava completamente vazio, e Jongin achou que seria perfeito levar o namorado para a sala secreta para que pudessem, finalmente, ter a primeira vez deles.
— Aqui, achei a porta! — Jongin falou animado, quando finalmente encontrou o lugar. Tirou a chave do bolso - chave essa roubada do pai - e colocou na fechadura. — Nem consigo acreditar que nossos pais viajaram na mesma semana.
— Não fala deles agora, Nini. Tô louco pra te beijar! — Chanyeol murmurou e Jongin riu, finalmente abrindo a porta. 
Antes mesmo que os dois pudessem começar uma sessão de amassos e colocar para fora toda a carga de hormônio que estava guardada em seus poros, foram surpreendidos por um outro casal se agarrando em um beijo quase violento em cima do sofá.
— Pai? — Chanyeol e Jongin perguntaram chocados, ao mesmo tempo.
Baekhyun praticamente voou em direção a parede tal foi o empurrão dado por Minseok quando ouviu a voz dos dois garotos.
A expressão de choque de Jongin e Chanyeol se converteu em uma maldosa. O Byun abraçou o Kim por trás e apoiou o queixo em seu ombro.
— O Conde Kim não estava resolvendo problemas de um clã, Nini?
— Sim, Chany. Assim como o Líder Byun estava resolvendo problema com matilhas vizinhas, não era?
— Sim… Não sabia que seu pai era lobisomem da matilha vizinha.
— Nem eu sabia que seu pai era vampiro de um outro clã. Que estranho, não é?
— Jongin, filho… Não é o que você está pensando.
— Não estou pensando que você tá dando uns pegas no Líder Byun. Não mesmo!
— Não tá acontecendo nada entre mim e o Kim.
— Claro que não, pai. Você? Se agarrando com o Conde Kim? Puff… Piada pronta.
Jongin e Chanyeol estavam a ponto de cair numa crise de risos enquanto Minseok e Baekhyun estavam absurdamente pálidos, com os cabelos bagunçados, assim como as roupas.
— Relaxa pai, a gente não viu nada! — Jongin murmurou rindo. — Foi uma ilusão coletiva, certo Chan?
— Claro. A gente bateu a cabeça enquanto corria. Foi só isso! — Respondeu numa risada.
— Sim, isso é coisa da cabeça de vocês. — Minseok murmurou sem jeito.
— Apenas um sonho! — Baekhyun acrescentou.
— Vem, vamos pro meu quarto. Não vamos continuar nesse lugar que alimenta esse delírio coletivo!
— Você vai pra onde, com quem, Jongin? — Minseok cruzou os braços, a expressão irritada.
— Não vai não, Chanyeol!
— Pai… Isso é coisa da cabeça de vocês. — Jongin cantarolou.
— Apenas um sonho! — Chanyeol acrescentou rindo, antes de pegar na mão do namorado e sair correndo.
— KIM JONGIN!
— BYUN CHANYEOL!
— Isso tudo é culpa sua, seu sanguessuga filho da puta sexy!
— Minha? Você que veio me seduzir, seu lobinho de quinta categoria!
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mistermisteries · 1 year ago
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Ser bonita e não ser padrão é uma experiência particular. Muitas e poucas são. Ainda sim olho em volta e nesse momento, pareço a única. Talvez por isso, num ambiente que posso dizer masculino pois fui a única mulher por muitos meses, essa característica ressoa. E eu vejo os olhares. Eu tenho uma aura.
Eu vejo as coisas. A sensação é intensa. As pessoas são maioria e por isso raramente se esforçam pra disfarçar. Mas em alguns casos, escapa. E então vem um encostão, uma tentativa de tirar um pouquinho de açúcar... da superfície. Abaixo do uniforme a pele emana um açúcar que às vezes eu os vejo buscando. Acabei acostumando. No fim, nenhum deles se atreveria a tentar se aproximar do núcleo açucarado. O recheio é algo que eles jamais. E eles sabem que jamais. E sabem que tem uma força nisso.
Mas dentre eles existem excessões. Existem os que não se conformam. Os que tentam com mais intensidade. Os que parecem não desistir. Porque pra mulheres como eu, sempre haverá os espertos. Eu conheço de longe. Já foram tantos... Mas eles sempre acreditam que foram o primeiro. Eu rio disso.
Esses querem o núcleo açucarado. Estão dispostos a tomá-lo. Eles me olham como os grandes sortudos que encontraram um diamante no lixo. É como se tivessem descoberto um tesouro escondido. Eles são insistentes. Desagradáveis. Reagem em raiva e desprezo quando contrariados. Porque, para eles, achar a dádiva é um grande talento. Uma mágica. É como um poder que eles acham ter. Não se dão conta que nunca houve um lixo. O diamante estava limpo. Consciente de si.
Eu brilho.
Eles se acham espertos por se considerarem os que descobriram algo maravilhoso. Querem o prêmio por isso. Sentem raiva quando se dão conta que não houve descoberta. Prêmio. Eu já sabia a muito tempo. O núcleo açucarado é pra quem eu quiser dar. Não está esperando se reinvindicado.
Eu olho pela sala e vejo-os. É vergonhoso. Eu os vejo se movendo como cães sarnentos. Rastejando. Ouço-os farejar. Eles se acham espertos. Vejo nos olhos deles que eles se acham espertos.
Mas o que eu aprendi é que é isca. Por baixo disso existe um sentimento de ódio. Necessidade de subjulgar. De destruir.
Por isso eu me abrigo nos bonzinhos. Entendam: só os bonzinhos podem ter o que vocês querem. Porque eu vou dar de mão beijada a eles. Porque eles não se acham espertos.
Vocês são predadores. Não há diamante no lixo, eu já fui revelada. Eu surgi revelada. Vocês não me enganam. Eu sei que eu sou ótima. Não caiam na minha graça de me fazer pra conseguir de vocês o que podem me dar. No fim, vocês vão chorar. Vão sofrer. Seu poder não vale nada.
O bonzinho. Vocês vão invejar esse cara. E jamais vão conseguir ser ele. É ele.
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princetwo · 1 month ago
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   “Perdão? Como é que é?” Vincent bateu os cílios, a expressão perplexa; sem acreditar na maneira que estava sendo enxotado pelo changeling. Já tinha lidado com todo tipo de afronta desde que o imperador permitiu a entrada dos selvagens em Hexwood, mas nunca tinha acontecido de tentarem expulsá-lo como uma mosca inconveniente. O sorriso azedo que o changeling abriu ao encará-lo mostrava que ele havia percebido o erro de tratar um príncipe daquela forma, mas não deixava de parecer absurdo. Com a justificativa, o príncipe ergueu uma das sobrancelhas. “My dear? Mostre um pouco de decência, por favor. Esse aqui é um lugar de respeito.” repreendeu o flerte descarado. “Espera, você ia expulsar uma assombração com um ‘xô’, como se fosse um vira-lata sarnento?” Vincent o encarou, um silêncio de pura incredulidade pairando no ar por um longo momento. Os changelings eram mesmo estranhos, mas não achou que fossem malucos. Tinha algo errado. Vincent fungou o ar, tentando captar o cheiro do álcool que o rapaz certamente havia consumido, mas não encontrou os indícios — o que só era mais preocupante ainda. “Diga-me: como você passou no psicotécnico para entrar aqui?”
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Toda aquela fumaceira não havia sido sequer avisada antecipadamente, com altas chances de ter sido e ele ignorado a informação, como vinha fazendo com muitas das que eram dadas em Hexwood. Deseja apenas sair dali pela primeira porta que visse, o que era difícil com o véu branco por todos os cantos. Mal conseguia ver as pessoas! Esquivou-se de um dos khajols, ou seria uma alma penada?, que tentava vir para seu lado, mas o que era para ser alguns passos se tornou em uma passada longa. "Xô!" Estava sendo seguido? Pelos deuses. Só quando ouviu o chamado que se virou, estudando o outro com os olhos semicerrados não por soberba, mas porque não enxergava bem. Reconheceu logo o príncipe e forçou um meio sorriso que mais parecia uma reação do gosto da laranja mais ácida que já havia provado. "Ah." Foi o que conseguiu responder de imediato, não querendo trapacear a alteza. Aliás, nunca tivera roupas brancas, no máximo prateadas em tons muito mais escuros. "Receio que minhas roupas brancas foram perdidas no incêndio, my dear prince. Quanto às energias negativas, pensei que fosse você alguma delas, exorcizada, me seguindo. Resolvemos nosso problema, hm?" Pelo menos, aquela parte era verdade.
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hcoly · 1 year ago
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You don’t own me
Você já não merece nem mesmo meia resposta de mim.
Você perdeu o direito a qualquer consideração minha, no dia que me expulsou de você feito um cão sarnento.
Feita de covardia.
Como você ousa me culpar por não voltar?
Como ousa dizer que é minha culpa você não ter ficado?
Você se percebe, por fora dessa bolha de vitimismo?
Você nota a incoerência nesse seu roteiro mal feito de herói?
Mulher,
Veneno,
Cinismo.
Você tropeça nas consequências das próprias ações,
Se perguntando quem foi que pos aquela pedra ali.
Se nega a admitir o erro,
Jamais pede perdão por nada,
Mesmo andando por ai com facas no lugar de dedos.
Se quer culpar alguém pelo vazio no seu peito,
Talvez devesse começar por você mesma.
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thechildrenofthesea · 2 years ago
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Capitão William Kidd
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Levado para o mar ainda criança, emigrou para a América do Norte, residindo em Nova Iorque em 1690.
Possuiu o próprio navio mercante e em 1689 distinguiu-se como capitão a serviço da Inglaterra contra a França nas Índias Ocidentais Francesas. Enriqueceu rapidamente, sendo bem casado com uma viúva inglesa, Sarah Oort, que possuía duas propriedades herdadas dos dois maridos anteriores a ele. Foi introduzido na política e conheceu o coronel Benjamim Fletcher, Governador de Nova Iorque, conhecido pelos envolvimentos comerciais com piratas. Para terminar com a pirataria na costa, o rei nomeou como governador a Lord Bellmont. Em 1695 o capitão Kidd estava em Londres com o seu navio, o "Antigua".
Em Nova Iorque, Robert Livingston propôs-lhe o negócio de capturar os piratas e acabar com os saques. Lorde Bellmont, que estava em sua residência de Londres, recebeu Kidd como convidado, apresentando-o a pessoas influentes que poderiam financiar a campanha. Eles entraram em contato com um amigo próximo do rei, Sir John Sommers, o duque e Chanceler de Shresbury, o Secretário de Estado Sir Edward Russell, Lorde de Oxford, e o Conde Rommey. Os bens capturados seriam divididos: 10% para a Coroa, 60% para os financiadores do governador de Nova Yorque (Bellmont), permanecendo 15% para Livingston e Kidd e 15% para a tripulação. Assim acertados, foi entregue a Kidd uma carta de corso que o autorizava a capturar bens que pertencem aos inimigos franceses na costa de Madagascar. A coroa também lhe recomendou a missão de capturar piratas, navios e bens com uma advertência de não aborrecer amigos e aliados da Inglaterra.
William Kidd tentou abandonar a companhia no começo mas foi pressionado por seus mais influentes financiadores. Teve que vender o "Antigua" para integralizar a sua parte nas despesas da campanha e adquiriu o navio "The Adventure Galley". Levaram na tripulação homens com famílias como precaução para que eles não tivessem a tentação de se dedicar à pirataria.
O primeiro incidente infeliz aconteceu quando se omitiram a cumprimentar um navio da Marinha Inglesa, preceito obrigatório a todos os navios que entravam e saíam do porto. A fragata abriu fogo contra o navio de Kidd e, com desrespeito os homens do "The Adventure Galley" mostraram as suas nádegas para a fragata. Como consequência, o navio de Kidd teve a sua tripulação trocada por marujos à margem da lei.
Kidd retornou a Nova Iorque e recrutou o restante da tripulação entre homens em situação desesperada. Após um ano no mar não tinha conseguido uma só presa e a campanha que havia começado a especular, começou a ser dedicada à pirataria. Em abril de 1697 ancorou no mar Vermelho à espera que passasse algum navio francês ou pirata. Depois de uma espera de três semanas, atacaram um navio mercantil islâmico. O "Espectro", navio sob o comando do capitão Edward Barlow, que fazia a escolta à frota mercante, estava com o pavilhão inglês e atirou na "The Adventure Galley", rechaçando o ataque. Quando Barlow chegou a Karwar em 14 de outubro, descreveu Willian Kidd em seu relatório como tendo se transformado em um pirata.
Em novembro Kidd teve que ameaçar a sua tripulação para evitar um motim. Um navio mercante surgiu com bandeira inglesa e os piratas quiseram abordá-lo. Em um confronto com William Moore, que era o chefe de artilheiros no navio, Kidd o ofendeu dizendo que parecia um "cão sarnento", tendo Moore respondido que ele era um cão sarnento porque o Capitão o tinha deixado assim. Neste momento, muito irado, Kidd pegou uma balde madeira e bateu-lhe na cabeça, vindo Moore a falecer no dia seguinte. No relatório que posteriormente viria a instruir o julgamento de Kidd, ficou com título de "assassinato - cão sarnento". O primeiro saque só ocorreu dois anos depois: era o "Maiden" um navio árabe que foi renomeado como "Novembro". Kidd acreditou que tinha trabalhado dentro da lei porque o capitão holandês tinha mostrado passagens francesas. Após o Natal de 1697 capturaram um navio árabe que tinha partido da costa do Malabar e um navio português com mercadorias das Índias Orientais. No dia 30 de janeiro de 1698 capturou o galeão "Quedagh Merchant" capitaneado por um inglês chamado Wright. Com bandeira francesa depois de abordada a presa lhes mostrou passagens francesas. Na verdade William Kidd içou a bandeira francesa para simular ser amigo de franceses e, assim, se o outro navio fosse francês poderia ser confiscado com autorização da coroa inglesa, que estava em guerra com a França. Mas o capitão do Quedagh Merchant, embora não sendo francês, também içou uma bandeira da França para evitar confrontos. Kidd enviou um pirata que falava francês e o capitão do Quedagh Merchant forneceu passes falsificados de França. Deste modo, Kidd anunciou o confisco, usurpando todas as riquezas, inclusive o próprio navio Quedagh Merchant, nada obstante ter o seu capitão explicado que não era francês. Foram então para a ilha Sant Marie onde encontraram um navio pirata. Este último poderia ser tomado pelo Capitão Kidd legitimamente, por ser tratar de um navio pirata. No entanto, Kidd se mancomunou com o pirata, ocasião em que a maioria de tripulação desertou, restando o capitão W. Kidd com apenas 13 tripulantes. Kidd sabia que estava sendo procurado e que poderia ser preso quando chegasse em Nova York, porquanto, enterrou vários tesouros, caso fosse capturado.
A tripulação recusou-se devolver o navio quando foi descoberta a sua verdadeira identidade. Treze membros da tripulação desertaram em Culliford, incluído Robert Bradinham e Joseph Palmer, que testemunharam contra Kidd na tentativa de salvarem-se. A tripulação queimou o "Novembro" e eles prenderam Kidd em seu camarote. Depois da rendição de Kidd, esvaziaram o "The Adventure Galley" que apresentava entradas perigosas de água. Permaneceram no "Quedagh Merchant", recrutaram alguns novos tripulantes e voltaram para casa com o saque. Entretanto, uma frota inglesa da Companhia Britânica das Índias Orientais tinha sido enviada para a sua captura. O perdão que foi oferecido a todos os piratas, excluía a Kidd e outros dois. Depois de três anos no mar, Bellmont voltou com sua esposa e as filhas, e o governador foi encarcerado na prisão de Stone. Em março de 1701 compareceu diante da Câmara dos Comuns, que recomendou que fosse levado ao Tribunal do Almirantado em 8 de maio. Não foi permitido a ninguém declarar-se a favor deles. A primeira sentença recebida foi a de culpado pelo assassinato de William Moore. Kidd, na segunda foi condenado por pirataria. Foi condenado à morte por enforcamento. No momento do enforcamento, a corda rompeu e Kidd continuou vivo. Em nova tentativa, o mesmo morreu. Antes de morrer, Kidd insistia em dizer que se ele morresse ninguém acharia os seus tesouros. O seu corpo foi mergulhado em alcatrão e pendurado à beira do rio Tâmisa, como advertência aos piratas
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freakheartstuff · 2 years ago
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A sensação de ser um cachorro sarnento agonizando em uma rua suja novamente é como voltar pra casa.
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floriscritura · 2 years ago
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Se você soubesse do amanhã, o que faria do hoje?
mentimos que dias melhores virão. sorrimos com dor no coração. mentimos com a fragilidade de um silêncio.
encobrimos a verdade com uma mentira, assim evitamos perguntas. assim evitamos a vida. não quero ter que explicar o que nem eu entendo. e dessa vez, não quero abraço.
ligo o piloto automático, me basta essa viagem longa, e isso não é sobre querer morrer; é sobre precisar repousar em algum lugar seguro.
me basta essa gente que transita e não fica. esse cansaço. esse discurso. esse papel amarelo. esse amor que ouço tanto, mas não sinto, não vejo e não toco.
evito contato, não quero sentir falta de um colo que na primeira crise me recusará como se eu fosse um cão sarnento. “acompanhe a rotina de uma .......... que não foi abandonada por quem amava.�� O algorítimo deve estar de palhaçada.
mas idai? todo mundo está ocupado tentando curar o próprio machucado, ou tentando salvar alguém.
quem é você?
se me fizesse essa pergunta, eu diria: “tento salvar as pessoas porque não consigo me salvar. retiro meu colete e jogo para alguém que nem conheço direito apenas pelo prazer de me ver afundar.”
você diria: “isso é tão triste.” e eu responderia: “por que você mente tanto para si mesmo?”
te conheci mesmo não me permitindo conhecer ninguém porque a vida tem dessas merdas.
você diz que passará as 18 e eu digo que não quero te ver nem pintado de ouro por motivos que eu mesma criei.
você vem ao meu encontro de braços abertos e me abraça. encosto a cabeça no teu ombro e encontro o amparo que desejei desde pequenininha. mas não é o meu lar, entende? é um abrigo temporário.
você diz que me ama repetitivas vezes tentando arrancar um “te amo” de volta, mas não posso fazer isso. meus olhos enchem d'água, queria que fosse seu, mas meu “te amo” pertence a outro alguém.
vou te perder, e o pior é que não irá doer…
recusamos o amor como se ele fosse passar de novo, mas ele não trilha o lado de retorno. a gente cresce e percebe que o coração de praticamente todo mundo está atarefado com um amor impossível. a partir dai, só aceitamos ocupar a vida um do outro.
enfeitamos a mentira para que ela seja melhor aceita e menos pesada de ser dita. agimos como se não tivéssemos que encarar as consequências. agimos como se tivéssemos tempo, quando é o tempo que tem a gente. somos uma carcaça frágil defrontando um relógio que nunca erra a hora de sermos substituídos.
somos Dom Quixote, não somos cavalheiros, mas queremos, de qualquer jeito, brincarmos de herói. lutamos contra nossa própria gente, jurando de pé junto que são monstros.
estamos sempre em estado de alerta. guerreando contra nossos próprios sentimentos, pois o mesmo veneno que faz o antídoto também mata. antes uma facada no peito do que entregá-lo de boa vontade a alguém sem nenhuma responsabilidade.
mentimos e somos punidos. mentimos e nos destruímos. em quantos pedaços mais terei que me partir para me desfazer por completo?
isso não é um pedido de socorro, muito menos algo triste. é a realidade de um dia comum, mas acredite: dias melhores virão.
BiancaF.
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historiasdehernas · 2 years ago
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Canções de Briga e Bebida: Episódio 17
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Aventura: A Mina Perdida de Fandelver
Episódio 17: Goblins e Lobos Sarnentos
O grupo segue para dentro do Esconderijo Boca Escarpada, a primeira coisa que encontram é uma câmara com alguns lobos presos a correntes, Blanco faz a mediação com os lobos e liberta seu alfa, Ivan e Mialee encontram uma chaminé natural que serve como uma espécie de lixo para a câmara acima desta.
    Seguindo adiante o grupo enxerga uma passagem de 3 metros muito íngreme e cheia de cascalhos e mais a frente uma pinguela (pontezinha) que conecta dois túneis a 5 metros do chão, o grupo segue caminhando quando uma onda de dois metros os atinge em cheio inundando o caminho e os afogando. Algacir e Blanco são arrastados da primeira vez que uma onda surge enquanto os outros membros do grupo fazem peripécias para se manter no lugar e enquanto todos ainda estão decidindo oque fazer e Balthasar começa a subir a passagem íngreme uma segunda onda os atinge arrastando Blanco novamente pelo túnel.
    Depois disso Balthasar e Ivan conseguem subir a passagem íngreme onde encontram um grupo de goblins em volta de uma fogueira e um goblin de cabelos vermelhos em uma parte mais elevada da câmara junto de um prisioneiro. Balthasar nocauteia todos os goblins com um milagre poderoso e Ivan parte para cima do goblin de cabelos vermelhos. O goblin rapidamente se rende e diz que eles podem levar o prisioneiro, enquanto isso os outros três que ficaram na passagem mais baixa sobem com muita dificuldade a passagem íngreme fazendo o grupo ficar unido novamente.
    O goblin de cabelos vermelhos se apresenta como Yeemik o líder daquele pequeno esquadrão de goblins, ele entrega tudo de bandeja para os heróis e diz que ficaria até feliz se eles matassem seu chefe Klarg. Já o prisioneiro se apresenta como Sildar Invernália um membro da Ordem da Lança Velha, um grupo de pessoas que luta contra criminosos para manter a justiça. Ele fala que nasceu em Caillan uma cidade no leste das Terras do Rei e que veio em uma missão para resgatar um companheiro da ordem chamado Iarno Albrek, um mago que desapareceu depois de vir para Fandalin. Ele diz ter conhecido Yolanda em Kath e como seus destinos iam ao mesmo lugar decidiram viajar juntos para Fandalin, mas foram pegos desprevenidos pelos goblins no meio da estrada.
    Yeemik e Sildar dividem a narrativa para contar oque está acontecendo atualmente em Fandalin e onde Yolanda se encaixa no meio de tudo isso. Sildar e Yeemik dividem a narrativa para contar os seguintes acontecimentos para o grupo:
- O líder da tribo Boca Escarpada se chama Klarg. Ele responde diretamente ao Rei Grol, o chefe da tribo Boca Escarpada, que mora no Castelo Boca Escarpada.
- Klarg recebeu um mensageiro goblin a mando do Rei Grol alguns dias atrás. O mensageiro lhe disse que alguém chamado o Aranha Negra contratou o bando Boca Escarpada para emboscar, capturar e levar uma humana chamada Yolanda Ortega e seus pertences até o Rei Grol. Klarg obedeceu. Yolanda foi emboscada e levada juntamente com seus objetos pessoais, incluindo um mapa.
- A humana e seu mapa foram entregues ao Rei Grol, conforme as instruções.
- Sildar é um membro da Ordem da Lança Velha, um grupo que busca acabar com os criminosos e trazer a paz a povoados que não podem se defender.
- Sildar conheceu Yolanda em Kath e concordou em acompanha-la até Fandalin. Ele desejava investigar o destino de Iarno Albrek, um mago humano e companheiro da Ordem da Lança Velha, que desapareceu logo depois de chegar a Fandalin. Sildar espera descobrir oque aconteceu com Iarno e ajudar Yolanda a reabrir a velha mina, oque transformará Fandalin novamente em um centro civilizado de riqueza e prosperidade.
- Yolanda e os Irmãos Buscapedra localizaram recentemente a entrada, há muito perdida, para a Caverna das Ondas Trovejantes, sede do pacto das minas de Fandelver. (Leia o arquivo História Antiga – Fandalin).
- Yolanda tinha um mapa mostrando a localização secreta da Caverna das Ondas Trovejantes, mas os goblins pegaram o mapa quando o capturaram.  Sildar não sabe onde fica esse local, mas sugere que alguém em Fandalin deve saber.
Depois disso o grupo continua pela caverna, atravessam a pinguela, encontram alguns goblins e as piscinas naturais de onde saíram as duas ondas, Mialee nocauteia os goblins com sua magia e os heróis finalmente entram na câmara principal.
Uma grande estrutura bem iluminada por uma grande fogueira no centro, com vários suprimentos e baús jogados pelos cantos, do outro lado da sala está sentado um bugurso de pelagem amarela com barba e cabelos pretos e um lobo sujo que come os restos dos pedaços de porco que o bugurso esta comendo. O bugurso é Klarg, chefe da tribo Boca Escarpada, é um ser nojento e extremamente burro mas com um físico bom, ao seu lado está seu lobo Sarnento que segue fielmente suas ordens. Algacir o engana dizendo que eles foram enviados pelo Rei Grol para levar Yolanda com eles, mas em algum momento Klarg percebe que o grupo está mentindo porque os hobgoblins a mando do Rei Grol já levaram Yolanda para o Castelo Boca Escarpada então oque eles estão fazendo ali denovo?
Mas é tarde demais, Balthasar já havia se aproximado lentamente do bugurso e o atinge com tudo na barriga, Algacir vem gritando lá de trás e com um golpe de sua maça elétrica ele arranca a cabeça de Klarg, o lobo Sarnento se atira pelo topo da chaminé natural que Mialee e Ivan haviam encontrado no início da caverna mas Blanco escuta os lobos lá debaixo o recebendo com mordidas e rosnados. Depois disso o grupo percebe que mataram o bugurso antes de eles lhe informar onde fica o Castelo Boca Escarpada.
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