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O PALÁCIO REAL DE MADRID
O Palácio Real de Madrid, também denominado de Palácio de Oriente e, durante a Segunda República Espanhola, de Palácio Nacional, é a residência oficial do Rei de Espanha, situado em Madrid, a capital espanhola. Com uma área de 135 000 m² e 4318 quartos, é o maior palácio real na Europa.
As origens do Palácio Real de Madrid remontam ao século IX, quando o emir do Emirado de Córdoba, Maomé I, construiu uma edificação defensiva. Dois séculos mais tarde, após a sua conquista por Afonso VI de Castela, o primitivo castelo muçulmano transformou-se num alcazar, o qual seria ampliado sucessivamente pela Coroa ao longo dos séculos, até converter-se na sede da Corte com Filipe II de Espanha. O Real Alcázar de Madrid sucumbiu a um incêndio na Noite de Natal de 1734 e que duraria três dias (entre 24 e 27 de Dezembro). Foi Filipe V quem desejou que se construísse o palácio no mesmo lugar, simbolizando a continuidade da Monarquia Espanhola com a Casa de Bourbon.
Os elementos mais significativos do interior:
A Escadaria Principal:
É o resultado de uma modificação de Sabatini sobre o projeto original de Sachetti, que a havia desenhado com outro tramo idêntico. A reforma realizou-se por desejo de Carlos III, já que lhe parecia inadequado o ingresso às habitações Reais, uma vez que com a escadaria dupla não havia mais que uma obscura passagem que dava acesso aos salões oficiais a partir da escadaria. Além disso, com esta modificação, podia usar-se o espaço do tramo encerrado para construir um grande salão de baile, atualmente conhecido como
Salão de Colunas:
A arquitetura desta sala é igual à da Escadaria Principal, já que resultou da caixa projetada por Sachetti. Foi utilizada para a celebração de bailes e banquetes até 1879. Nesse ano, foi usado para o velório da Rainha Maria de las Mercedes, esposa de Afonso XII, tendo-se decidido construir um novo salão de baile, que é atualmente a Sala de Refeições de Gala. Também se celebrava neste salão o cerimonial do "Lavatório e Comida de Pobres", na Quinta-feira Santa, dia em que o Rei e a Rainha, ante Grandes de Espanha, Ministros, corpo diplomático e hierarquia eclesiástica, davam de comer e lavavam os pés a vinte cinco pobres.
Saleta de Porcelana:
A Saleta de Porcelana tem as paredes e o tecto completamente recobertos por placas de porcelana, sujeitas a uma armação interior de madeira, montadas de tal forma que as suas uniões ficam dissimuladas entre adornos de telas e entalhes a imitar porcelana. É obra da primeira etapa da Fábrica do Buen Retiro, a sua fase de maior esplendor. Foi realizada entre 1765 e 1770, atribuindo-se a José Gricci, Genaro Boltri e Juan Bautista de la Torre, os mesmos que realizaram o Salão de Porcelana do Palácio de Aranjuez. A Saleta de Porcelana foi executada num estilo rococó mais próximo do neoclassicismo, com o uso cores mais sóbrias. O solo foi realizado sobre un desenho de Gasparini.
Salão do Trono:
O Salão do Trono, conhecido no século XVIII como "Salão de Embaixadores" ou "Salão de Reinos", conserva o aspecto da época da sua decoração durante o reinado de Carlos III. O salão é presidido por dois tronos com as esfinges dos atuais Reis de Espanha, os quais são cópia exata do trono da época de Carlos III. Todo o salão está atapetado em veludo encarnado com orlas de estilo rococó de prata dourada trazidas de Nápoles. De ambos os lados do trono situam-se quatro leões de bronze dourado realizados para Filipe IV e que, juntamente com outros oito que se conservam no Museu do Prado, foram usados na decoração do Salão de Reinos do anterior Alcázar.Decoram o salão doze consolas douradas de estilo rococó acompanhadas, cada uma delas, com os seus espelhos correspondentes realizados na Real Fábrica de Cristais da Granja. Tanto os espelhos como as consolas apresentam diferente desenho dentro de uma unidade de traçado.
As consolas foram desenhadas por Ventura Rodríguez para ocupar o mesmo lugar onde continuam colocadas na atualidade. Representam, juntamente com os espelhos, as quatro estações do ano, os quatro elementos e os quatro continentes conhecidos naquele momento. Peças importantes são as estátuas, algumas delas realizadas em Roma por discípulos de Bernini e trazidas por Velázquez por encomenda de Filipe IV. As aranhas que iluminam este salão datam da época de Carlos III e foram executadas em prata e compostas por contas de cristal de rocha engastadas com fio de prata. Na abóbada destaca-se a alegoria pintada por Tiépolo em 1764 e que representa "A Grandeza da Monarquia Espanhola"
Capela Real:
A Capela Real situa-se ao centro do lado Norte do andar principal do palácio. Tem acesso a partir da galeria que rodeia o pátio central, sendo um dos pontos mais interessantes do ponto de vista arquitectónico.
Sachetti realizou o primeiro projeto, mas Fernando VI inclinou-se para o projeto realizado em 1749 por Ventura Rodríguez, ajudante de Sachetti, o qual seria realizado entre 1750 e 1759. A planta é de tipo central ou elíptica, estando coroada por uma cúpula de meia laranja. Por último, 16 colunas de mármore negro de uma única peça, coroadas com capiteles em estuque dourado, estão adossadas a cada um dos ângulos que descrevem a planta, salvo no átrio, que apresenta pilastras negras que imitam o mármore. A distribuição da capela é clássica; enquanto a Este se situa o altar-mor de mármore, a Norte, o altar do evangelho, a Oeste o órgão, e o átrio é o vestíbulo. Os assentos Reais ficam no lado Norte, próximo do altar-mor à sua direita.
O pintor Giaquinto foi encarregado de desenhar e dirigir os trabalhos da decoração da Capela Real. O próprio Giaquinto pintou os afrescos da capela e do átrio. Os anjos da cúpula foram realizados por Filipe de Castro. Sobre o altar-mor existe um quadro do Arcanjo São Miguel Bayeu, abaixo do altar do evangelho encontram-se as relíquias de São Felix, e acima o quadro da Anunciação de Mengs. O dossel e as poltronas dos soberanos são da época do Rei Fernando VI e foram realizados fundo branco com bordaduras de prata e sedas coloridas. O órgão, construído em 1778, é considerado como uma autêntica obra prima.
Real Biblioteca:
A Real Biblioteca é a que, com os nomes de Real Particular ou de Câmara, serviu como biblioteca privada aos Reis da Casa de Bourbon desde a chegada de Filipe V.
A Real Biblioteca ocupa o ângulo Noroeste do palácio e consta de dois andares mobilados com estantes de mogno. As Suas coleções constam de livros, medalhas e moedas em número de 300.000 obras impressas, 4.000 manuscritos, 3.000 obras musicais, 3.500 mapas, 200 gravuras e desenhos, e cerca de 2.000 moedas e medalhas.
Jardins do Campo do Mouro:
Estes Jardins devem o seu nome ao facto de este lugar ter sido usado pelos muçulmanos para acampar as tropas que sitiavam a cidade na Idade Média. As primeiras obras para acondicionar os jardins devem-se a Filipe IV, o qual transformou o lugar construindo fontes e plantando diferentes tipos de vegetação, mas ainda assim estava bastante descuidado. Durante a reconstrução do Palácio Real, no século XVIII, realizaram-se diversos projetos de ajardinamento baseados nos jardins do Plácio Real de La Granja de San Ildefonso, os quais não se chegaram a realizar por falta de fundos. Só no reinado de Isabel II se começou o ajardinamento a sério do Campo do Mouro. Nesta época desenhou-se um grande parque e instalaram-se fontes trazidas do Palácio de Aranjuez. Infelizmente, com a queda de Isabel II houve um período de abandono e descuido, durante o qual se perdeu uma parte do desenho do jardim, o quel era de tipo romântico. Durante a regência de Maria Cristina iniciaram-se uma série de obras de recuperação, ortogando-lhe um desenho atual, de acordo com o traçado dos parques ingleses do século XIX.
Jardins de Sabatini:
Os Jardins de Sabatini ficam situados na parte Norte, entre o Palácio Real, a Calle de Bailén e a Cuesta de San Vicente. De desenho francês, são uns jardins de carácter monumental, criados na década de 1930. São chamados de Jardins de Sabatini porque estão no lugar destinado às cavalariças construídas por Sabatini para o Palácio Real. Estes jardins estão adornados com um lago e, em seu redor, algumas das estátuas dos Reis espanhóis que no inicio estavam destinadas a coroar o Palácio Real, mas que não se colocaram na sua posição original porque o peso resultava excessivo para a estrutura do palácio. No seu interior, combinando com os jardins, também existem fontes, situadas geometricamente entre os seus passeios.Os jardins estão rodeados por uma cerca, a qual abre as suas portas às nove horas da manhã e as encerra às oito ou às nove da tarde, de acordo com o horário de Inverno ou de Verão, respectivamente.
CURIOSIDADES HC QUE MAXINE ESTÁ CONTANDO NO STAND:
i. O Palácio Real de Madrid é o maior de toda a Europa Ocidental, ocupando uma extensão de 135 000 m².
i. Tem três andares e quatro entrepisos, abaixo e acima de cada um dos andares principais.
i. As fachadas do palácio medem 130 metros de lado por 33 de altura. Tem 870 janelas e 240 balcões que se abrem às fachadas e pátio.
i. No total, o palácio possui cerca de 2800 divisões. Em algumas delas não se entra desde há anos.
i. A mesa da Sala de Refeições de Gala tem capacidade para 145 comensais (da morte).
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