#obviamente apenas o 2 é absurdo demais
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Um gerador de headcanons disse que....
Logan é muito inteligente, mas também muito estúpido.
Logan matou a princesa Diana.
Se Logan fosse estivesse perto de um portal intergaláctico, ele entraria nele sem questionar.
#obviamente apenas o 2 é absurdo demais#MAS OS OUTROS? ASHUSAHUHASU#completamente verdade#e assim#nada impede uma teoria de conspiração com o 2 lol#logan stark
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Série Sugar Daddy - Haechan
taeil | taeyong | johnny| yuta | doyoung | jaehyun | jungwoo | mark | haechan
Yeah, we got no time to kill - 2 baddies
Um dos investidores mais ricos da empresa EA Sports.
Desde jovem haechan investiu na EA e conseguiu convencer os sócios a organizarem uma competição dos jogos da marca com divulgação mundial e um prêmio em dinheiro.
Você foi um(a) do(a)s participantes da competição, era um(a) do(a)s mais velho(a) dali, a maioria estava na adolescência e você na faixa etária dos vinte.
Haechan ficou presente o tempo todo da competição e ficou impressionado com seu talentos nos jogos, mesmo que tenha ficado em 2° lugar ainda assim saiu melhor que muitos.
O homem já estava nos 40 anos e foi na cara e coragem pedir seu número e não deu atenção para o que os outros pensariam.
O primeiro encontro foi ele levando você para conhecer melhor o processo de produção dos jogos (???), ele apenas não sabia como planejar algo melhor para o encontro.
Em pouco tempo já estava apaixonado, donghyuck sempre foi alguém fácil de conquistar.
Ficou chocado quando descobriu que você não jogava todos os dias e podia ser tão bo(a)m, não achava que tinha vida profissional fora do computador.
Muitas vezes parecia que você era a pessoa mais velha da relação, ele agia como um adolescente.
Adorava te levar para conhecer as várias residências que tinha ao redor do mundo, exibido demais.
Pagava presentes luxuosos para você e dizia que para ele não fazia nem cócegas no bolso.
"Calma amor, nem precisa se preocupar com o valor, pra mim não vai faz falta, por você eu gasto milhões"
Andava de mão dadas e ficava te abraçando em público, não estava nem se importando com o que outras pessoas diriam da diferença de idade.
Te levaria para conhecer a família dele bem cedo, para ele é algo eterno já.
"Muito novo(a)? Pode ser por número mas de mentalidade é bem mais maduro(a) que você! agora vai cuidar da sua própria vida"
Teria orgulho de dizer que tem um(a) sugar baby.
Gostava de dar uma "mesada" para você, ás vezes entrava um valor absurdo e parecia até uma humilhação, porém essa nunca foi a intenção dele, o homem só queria ajudar.
Foram morar juntos bem rápido, obviamente em uma das casas de luxo dele.
Relações quase 24/7, o homem parecia até uma máquina.
Fala sobre safadezas pesadas mas na cama "meti fofo".
Gostava de ter rapidinhas em lugares perigosos, excitava demais os dois.
O hobbie de casal é karaoke, iam quase todo o final de semana.
Um segredinho que tinham é que ele sabia cantar e desejava ser um cantor quando jovem mas desistiu pela carreira de gamer.
Discussões normalmente desencadeavam pela as atitudes infantis dele e você exigia mais responsabilidade e maturidade em certos momentos.
Contudo, donghyuck sempre foi muito divertido e amoroso quando estavam em casa.
Se ele tivesse que trabalhar até mais tarde, provavelmente faria uma chamada de vídeo para avisar e comentar que vai sentir sua falta, queria que ficasse acordado(a) para esperar ele mas você estava sempre cansado(a).
"Não sei como vou aguentar chegar em casa e encontrar você já dormindo, sem me dar um beijinho antes de deitar! vou tentar superar essa situação."
Gostava de mostrar que ainda estava na flor da idade e levava você para baladas, ficavam até a manhã seguinte! várias pessoas quando descobriam a idade dele diziam que não parecia e perguntavam se era filho(a) dele *haechan virando as costas brabo com o preconceito de idade*
Apesar do exibicionismo em coisas materiais, haechan sempre foi muito amigável e simples nas atitudes, amava você demais e nunca escondeu isso de ninguém, ele sempre dizia que as pessoas tinham que ter vergonha mesmo é de não se permitir amar.
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DUAS ANEDOTAS: "Sobre ser antifascista" e "Lições da prática" & "DUAS LEITURAS sobre banalização do conceito e da bandeira".
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1ª ANEDOTA: 'SOBRE SER 'ANTIFASCISTA'
Em algum momento entre os longínquos anos de 2018-2019, peguei um ônibus Transpen em direção à Itapeva com o objetivo de visitar minha mãe e também de ministrar um "aulão" - como chamamos na Frente Antifascista de Itapeva' - sobre os principais conceitos da análise marxista.
Era um evento público com diversos aulões sobre o sistema político brasileiro, descriminalização do aborto, filosofia, entre outros. Fazedor de stories que sou, assim que cheguei já postei uma selfie na rodoviária com uma legenda irônica que era mais ou menos assim:
"Domingo começamos a revolução na terrinha! Aulão de marxismo da Frente Antifascista de Itapeva" & junto de uma risada ou figurinha.
Na manhã seguinte recebo em tom de urgência a mensagem de que o espaço - a sala verde, no caso - havia cancelado nossa reserva. Eu questiono. Um dos administradores me liga e explica algo do tipo:
"Joaquim, o que que é isso cara? Me mandaram uma imagem sua aqui.. Era você falando que vai implantar o nazismo.. cara.. os vermelhos, essas coisas.. em Itapeva, que absurdo Joaquim, assim não dá, o que que vão falar disso? Não dá pra defender desse jeito.."
Imaginem minha cara.
Na época, entendi como censura. Fui até lá e expliquei que não tinha nada de nazismo. Éramos vermelhos sim, só que outro tipo, e que aquela era uma aula sobre conceitos filosóficos, e que na verdade o que somos é anti nazistas, anti fascistas, e a favor da liberdade. Isso acalmou um pouco os ânimos. O evento aconteceu. Não era bem censura. Era outra coisa.
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2ª ANEDOTA: 'LIÇÕES DA PRÁTICA'
A Frente Antifascista de Itapeva nem sempre foi esse espaço de constituição de uma coletividade, autonomia e de poder popular. Durante seus primeiros ciclos, foi apenas uma aliança entre diversos setores locais da cidade com interesses convergentes em relação a impedir a ascensão do fascismo representado na figura do Bolsonaro - o que tem muito em comum com a história antifa ao redor do globo.
A construção de uma proposta política que ultrapassasse a mera aliança entre setores aconteceu ao longo desses dois anos e de forma orgânica, não como cartilha. Isso fez toda a diferença. Possibilitou um espaço de criatividade.
Seu caráter 'plural' e de 'coalizão', que envolvia setores muito amplos, de pessoas quase que totalmente despolitizadas a comunistas e anarquistas ferrenhos, passando também por sociais democratas e liberais, obviamente culminou em uma série de disputas políticas internas. E brigas. Uma das variadas formas que essas disputas se materializavam foi nas tentativas de.. mudar o nome "frente antifascista" para algo mais "suave" e mais "palatável".
O argumento - válido - é que o povo não conhece esse conceito, sua história e seus símbolos, e que as palavras "anti" e "fascista" assustavam demais. Tornam-se barreiras linguísticas, culturais e que, efetivamente, revelam déficits tanto na politização quanto no conhecimento histórico mesmo. Portanto o nome, e a sua continuidade, justamente por conta da sua inacessibilidade, também revelariam certo elitismo do nosso grupo, que podia acabar se fechando cada vez mais em seu próprio vocabulário. Reconhece algum coletivo, tendência, partido, etc, que tenha esse mesmo problema?
Veja, mesmo que a palavra 'fascismo' tenha que assustar, nada impede que mesmo acompanhada de seu prefixo - o anti - ela não continue assustando. Para grande parte da população não é tão simples quanto dizer "só tem medo de antifascista quem é fascista". Existe um abismo a ser explorado aí. Mas por acaso nós aprendemos a construir pontes em nossas organizações?
Para fazer pontes sobre os desfiladeiros é preciso conhecer bem seu abismo e seu vale, profundidade e extensão. O que exige pesquisa. É necessário também conhecer técnicas de construção, que provavelmente foram adquiridas com muito estudo e diálogo e aulas de todos os tipos - não só em faculdades. Mais de uma técnica é necessária. Muitos técnicos. É preciso dividir funções, liderar e ser liderado, escolher materiais, calcular quanto usar em cada trecho, saber explicar e falar como se constrói. Ter coragem de falar também. Tudo precisa ser pensado, criado e possibilitado coletivamente. O que leva tempo, e ainda por cima depende do clima. Social e ambiental.
Vislumbrar o que é necessário ser feito, ao tentar construir a ponte, revela muito sobre em que pé estamos politicamente, e em qual direção precisamos agir. Também revela a extensão do tempo de ação, que não deve ser pensado de forma imediata. Paciência é a palavra chave.
Voltando ao nome. É claro que batalhamos internamente para que o nome se mantivesse, como vocês já sabem, já que 'antifascista', prevendo o futuro de hoje, revelava quem nós éramos, somos, e revelava nossos inimigos. O nome também permitiu que nosso caráter se mantivesse. Mas a contradição continuou.
A maior barreira para atrair mais membros - e massificar - esteve na radicalidade do conceito de antifascista. Radical, que é entendido como 'violento', mas na verdade significa 'que vai à raiz'.
Sabíamos, mesmo com uma prática política em contínua formação, que precisaríamos, ao mesmo tempo, disputar tanto a visão geral sobre o conceito de antifa, como também a maneira com que os bolsonaristas eram vistos, já que tínhamos sentidos invertidos. Eles, de bem, nós, violentos. Por conta do tal nome.
Mas a realidade - e o tempo - revelaram as contradições. E nos preparamos para ajudar nesse chá de bebê. Enquanto os bolsonaristas da cidade faziam carreatas, memes e projeções pessoais e individuais para carreiras em cargos públicos, nós, pacientes, criamos aulas públicas, eventos para discussão política, textos, canais de comunicação e informação, reeducações, debates públicos, grupos de estudo contínuos, espaços de formação, saraus, lambe-lambes pela cidade, levamos jovens à câmara diversas vezes [histórico], mobilizamos os alunos da UNESP local, denunciamos fascistas da cidade [lembram do caso do artigo fascista no jornal Itanews?], etc e etc. Tudo isso foi resultado do trabalho incansável de principalmente três Grupos de Trabalho internos que não pararam de funcionar em momento nenhum: GT de Política, de Cultura e de Comunicação. E, claro, aos seus valorosos membros.
Batalhamos para aumentar nossos membros e chegar nas pessoas. Nos decepcionamos com outras também. Muitas vezes.
Foi a nossa raiz local, o foco nos problemas da cidade - explorar nosso abismo - que nos conectaram diretamente com a disputa política nacional e global, seja em seus níveis materiais, de rua, como também culturais e.. simbólicos. Essa é uma lição imprescindível e urgente. Difícil de ser aprendida em São Paulo.
O que não significa que obtivemos sucesso e que somos gigantescos ou algo do tipo. Mas sim que já temos pistas de como lutar. E isso é ouro.
Mas mesmo que a realidade revele notoriamente os fascistas, aparece outra necessidade nesse momento: é preciso também revelar quem são os antifascistas. E essa questão está em disputa nesse exato momento na forma de debate público, seja nas redes e no boca a boca, seja no congresso, sob o peso da criminalização de tudo que estamos construindo.
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"DUAS LEITURAS SOBRE BANALIZAÇÃO DO CONCEITO E DA BANDEIRA"
A internet progressista foi tomada nos dois últimos dias por mais uma discussão infinita e reativa.
Enquanto a postagem de milhões de bandeiras antifascistas modificadas acontecia em massa, na mesma hora apareceram outras milhares de reações de diversos setores. Essas reações continham desde explicações sobre a bandeira antifa, suas cores e histórico, até julgando quem deveria ou não postar, quem e como deveria postar, e até como a 'esquerda' [essa coisa imaginária] deveria tentar ou não disputar esse símbolo e as pessoas que o postaram. Ah, claro, as ironias e zoeiras também pipocaram.
É evidente que as tensões provocadas pelos bolsonaristas e pela direita mundial forçaram tanto os limites da sua ação que, ao fazê-lo, também se revelaram para aqueles que ainda não tinham notado seus detalhes grotescos e gritantes. Essa é a magia da contradição: ela se revela constantemente.
Mas as postagens, como tudo por aqui, já pararam. Agora foram as telas pretas que tomaram as redes.
Realizei, então, duas leituras desses fenômenos meméticos (ou miméticos?):
1) O rápido espalhamento e difusão viral. Uma verdadeira pandemia antifascista. Tão rápido quanto efêmero, no entanto. Passou ligeiro como uma gripezinha. Mas fez um barulhão nas redes do facebook, instagram e twitter.
Há quem diga que é preciso disputar esse 'movimento' - mas em que espaço? - há quem diga que é preciso aproveitar - mas para o que? - há quem diga que é preciso criticar - mas quem?
Não entendemos esse ambiente na qual essas disputas acontecem e não sabemos como sair dele com uma massificação real. Precisamos aceitar isso. Ou precisamos levá-la para os ambientes que já existem e para os que podem ser criados. Não com a mesma velocidade de compartilhamento, mas com outra profundidade e visceralidade: estabelecendo conexões e vínculos reais. Só que isso leva tempo.
Por outra lado, a velocidade dos acontecimentos é tão alta que é muito precipitado falar em banalização do antifascismo e de seus símbolos. Pensar que aqueles desvirtuaram algo, ou que não entenderam nada e compartilharam, a partir da sua apropriação individual de alguma forma seriam capazes de esvaziar ou recriar sentidos é no mínimo.. reducionismo, quando não liberalismo. O indivíduo não toma totalmente para si uma ideia. Ele só tenta, e para conseguir precisa de outros aparelhos, instituições e estruturas. Esse é que deve ser o sinal vermelho. Como no tal "movimento somos 70%".
2) a centralidade do debate norte-americano nas nossas vidas, que por meio da massificação dos protestos contra o racismo institucional e da reação de criminalização dos antifas, revelam a amplitude, a abrangência e a centralidade da questão geopolítica atualmente.
Fatos que ocorreram lá - mas que também são corriqueiros aqui - parecem ter impacto ainda maior no nosso cotidiano.
Qual é o motivo?
Obs:
Escrevi esse conjunto de ideias dois dias atrás, antes do autor do "Manual Antifascista", Mark Bray, tuítar que para que um conhecido youtuber e policial civil brasileiro fosse antifascista, precisaria deixar de ser policial. O princípio me parece correto - mas e o pragmatismo e o projeto?
Mark Bray vê no antifascismo uma identidade de luta constante e independente de um projeto. Identidade. Portanto, precisaria independer também do estado. Mas, pensando no papel dos sovietes militares durante a primeira guerra, e na revolução que se seguiu, bem como no exército vermelho - o maior exército antifascista que já existiu e que combateu o nazifascismo no front do leste europeu da segunda guerra - eu fico me perguntando.. o que é que o Mark Bray diria para o Lênin?
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Competições mistas e a diversidade nos esportes
Descrição de imagem: Tiffany abreu comparada com Tandara e Paola Egonu, mulheres cis com desempenhos até maiores que o de Tiffany e corpos na mesma proporção. Abaixo a foto de um time de futebol masculino onde destacamos a diferença entre os jogadores desde o mais baixo ao mais alto e forte. Interessante observar as diferenças também entre Tandara e Paola, como altura.
A divisão binária de gênero e sexo nos esportes (times masculino e feminino), não faz sentido. As diferenças entre jogadores até então têm sido algo normal e até competitivo quando se trata de homens e mulheres cis. Mas quando se trata de pessoas trans, não-binárias e intersexo a realidade que encontramos é bem outra, a de suposta desvantagem e roubo.
Mesmo muitas mulheres cis há anos falando que esse sistema não presta nem pra elas nem pra ninguém, as pessoas ainda insistem na defesa desse único sistema, como se tratasse de uma divisão justa. Mas justa pra quem ? Se esse sistema construiu uma estrutura totalmente fechada para as minorias. Toda uma classificação pseudo-justa e científica com base em dados que na prática vão variar muito de pessoa pra pessoa, sendo dados de pouca probabilidade, e não dados justos. Se fosse sobre justiça e igualdade social não haveria tanta exclusão.
Nem mesmo a ciência está preocupada em questionar essas diferenças, visto os poucos estudos na área e a rara participação de pessoas trans, não-binárias e intersexo nos esportes. Assim como não se preocupa por exemplo em fazer estudos sobre as diferenças entre atletas que compõe times binário. Só vieram prestar muita atenção nisso agora, que Tiffany chegou nas paradas de sucesso em um desses times - e mais uma vez pessoas trans contribuindo para o avanço científico.
Criticam a presença das pessoas trans nos esporte como se fosse uma questão de "desvantagem", e "fisiologia", com coitadismos até o saco, quando a desigualdade está na própria formação de times no sistema binário de classificação. Não existe uma divisão binária de gênero/sexo "justa" e "igual" pra todes! O esporte é justamente sobre diferenças de desempenho e corporalidade.
Partindo de um pressuposto irracional de que "meninos e meninas" não se misturam em nome da "tradição", absurdo este comentado pelo até então diretor de esportes de São Paulo Marco Antônio Cardoso em 2016 no caso da Laura que foi impedida de participar de um torneio de futebol por ser menina, essa lógica passou a ser sustentada pelas administrações esportivas, sendo as garotas cis as que mais saem prejudicadas dessa decisão binarista, já que se vêem excluídas de competições oficiais na maioria das vezes por falta de apoio, visibilidade, representação e coisas assim. E o mesmo se repete em dobro para pessoas trans, não-binárias de gênero e intersexo, que diferentemente das meninas cis já não podem participar dos esportes tendo seu corpo e identidade devidamente reconhecido. Essa classificação de times por gênero e sexo masculino e feminino não faz sentido porque:
Primeiro, biologia sexual não prevê desvantagens ou vantagens em praticar esporte e ser de um determinado gênero, quem prevê isso são pesquisadores e teóricos de gênero e classe, e sim se você é uma minoria de gênero (de 1 ou 2 salário mínimo ou nada!) você está em desvantagem social por exemplo, o quê vai ser um dos fatores decisivo ao seu acesso à certos esportes ou ao próprio mundo dos esportes. Já biologia sexual prevê apenas diferenças ligado ao sexo, que sim existem obviamente diferenças de desempenho e rendimento entre os sexos, mas só sexo não vai determinar se você está apto ou não para praticar um esporte, e quais as vantagens e desvantagens. Isso é puro essencialismo sexual biológico (sexismo). Quem mais faz isso são as pessoas e o sistema que avaliam se sim ou não. Ser cis ou trans não significa vantagem ou desvantagens, por quê estamos falando de pessoas de gênero e sexo variados, e nossos corpos, seja lá o que somos, vão variar de ume pra outre por diversas questões que não inclui (só) o que temos entre nossas pernas, nossa combinação cromossômica ou nossos níveis hormonais. Ninguém vai jogar futebol com a genitália assim como uma pessoa trans não vai jogar com uma bandeira do orgulho trans na mão e um laudo médico na testa. E depois que gênero não é só dois, em nenhum lugar do mundo e da existência humana. Sexo também não, o quê é mais aceito pelos essencialistas biológico. São coisas obvias que nem precisamos explicar porque de tudo nesse texto 70% é sobre isso. Todo esse texto seria muito mais simples aliás se as pessoas compreendesse corretamente o que é uma pessoa trans, nao-binária de gênero e intersexo.
A gente vai faz esporte com as pernas, mãos, braços, pés, barriga, pulmão, coração etc (constatando um corpo e não uma identidade de gênero ou sexo) além da profissionalidade que inclui práticas e conhecimento em técnicas, estratégias, habilidades, treinamento, inteligência, força, e garra. Alguns esporte vai recomendar mais força, outros mais técnicas, alguns velocidade. Não existe por exemplo isso de você ter níveis hormonais androgênicos elevado e automaticamente ser melhor que alguém com níveis menores em um determinado esporte. Um exemplo são as próprias mulheres transgênero que fazem Th que têm seus níveis androgenicos, como a testosterona, totalmente reduzidos e baixos se comparado com uma mulher cis com níveis hormonais "comum". Até porque não nascemos com corpos idênticos por sexo e os hormônios acabam tendo impactos diferentes em nossos corpos, você pode nem ter esses níveis exatos mas por ser cis tanto faz pra esse sistema. Não existe um corpo padrão de mulher cis ou pessoas do "sexo feminino" (pessoa endossexo com sistema estro-ovari) aptas pra jogar vôlei até onde sabemos. Mulheres podem ser fortes, grandes, baixas, pequenas, magras, gordas, xxy, xx, xy, cis, trans... Há sim características semelhantes entre os sexos e gênero que tipificam grupos. O mesmo para homens e pessoas não-binárias de gênero e demais espectros com diferentes corpos. Por isso Tifanny Abreu está lá apenas fazendo seu papel como uma mulher. Por isso Tandara e Paola Egonu que são mulheres também com o mesmo porte físico e desempenho de Tifanny estão lá apenas ocupando um lugar que assim como pra Tiffany, é seu por direito. Mas duas são cis e outra é trans. E a transfobia, e o racismo, adiciona uma espécie de lente dismórfica nessas pessoas para fazer com que elas vejam tudo como "demais" quando se trata de pessoas trans e de cor. Thaísa Menezes, bi-campeã olímpica, jogadora do Barueri e amiga de tiffany inclusive declarou:
"Quando a gente enfrenta a Egonu, da Itália, a gente não fica reclamando que ela bate por cima e dá uma pancada, a gente vai lá e tenta bloquear e defender. Não pode ficar lamentando. Temos de fazer nossa parte, jogar e deixar para quem tem de resolver decidir o futuro dela, se pode ou não".https://odia.ig.com.br/esporte/2018/02/5514945-thaisa-sai-em-defesa-de-tifanny-no-volei--imagina-o-que-ela-esta-passando.html
Segundo, porque se fosse dividir times pra cada gênero que criam e existe, seria insustentável, e mais complexo ainda os requisitos - sim a solução de algumas pessoas ILUMINADISSIMAS é que criem times genéricos só "pras trans"; mas como podemos imaginar Liniker contra a Tiffany por exemplo? O samu vêm - quando você simplesmente pode optar por modelos de classificações menos excludentes ou segregados. E mesmo que você não reconheça a existência de mais 2 gênero (o quê é algo abstrato e tanto fez tanto faz) não têm como negar a diferença físicas entre as pessoas que compõem os tradicionais times binário e a existência da intersexualidade. E por intersexualidade, a classificação pra vários sexos intermediários, mais especificamente. Então teria que criar times pra cada condição intersexo ou qualquer outro tipo de sexo que existe - que se fosse reduzir seriam 6 sexos mais ou menos por exemplo, mas elevem 6x pra cada diferença na estrutura do sexo biológico como gônadas, genótipo, fenótipo e genitais -, e os requisitos básicos tradicionais como gênero e porte físico (peso, altura, massa muscular etc).
Seria por exemplo um time só pra homens cis, endossexo com sistema testo-testicular, magros, baixos, brancos, caucasianos, e quem sabe hetero se criarem um estudo de desempenho de gays, bi e heteros no esporte e como os jogos entre homens gays e bi são mais "apaixonados" (Neymar e Ganso 2010 -q) pra ser desvantagem ou não de acordo com pessoas formada na empresa Biologia.
Eu falei branco e caucasiano? Sim. Existem também dados e estudos sobre diferenças de desempenho étnico-raciais no esporte entre as pessoas, que é de conhecimento público há anos. Segundo alguns desses estudos temos tantas pessoas negras recordistas em corrida por exemplo assim como brancas em natação. O primeiro recorde mundial de 100 metros rasos abaixo dos 10 segundos foi realizado pelo norte americano Jim Himes, que é negro, marcando 9,95 segundos nos Jogos Olímpicos do México em 1968. Em 2010, Christophe Lemaitre foi o primeiro e único branco, a correr os 100 metros rasos abaixo dos 10 segundos, marcando só 9,98 segundos na final do campeonato europeu de atletismo. Foram necessários 42 anos para que um branco conseguisse realizar esse feito, veja bem 42 anos, não foram 5 nem 6... E ninguém até hoje surgiu de uma plantação com a genial idéia racista de que pessoas brancas e negras sejam separadas por times causa de sua cor e as devantagens. https://www.nexojornal.com.br/grafico/2016/07/18/A-evolu%C3%A7%C3%A3o-dos-recordes-de-atletismo-de-homens-e-mulheres
Simplesmente também porquê nem toda pessoa negra é um Jim Himes e Usain Bolt da vida. Assim como nem toda pessoa trans esportista, especificamente uma mulher trans, é como Tifanny, que alias está em um ponto muito estratégico do voleibol. E todo mundo fala como se Tiffany fosse realmente " igual a todas mulheres trans". Por isso usei Liniker de exemplo pra mostrar que não. Assim como Egonu e Tandara não são como todas mulheres cis. Assim também como nem todas melhores jogadora de voleibol possuem a mesma estrutura física, rendimento e desempenho que Tandara e Tiffany. Porque como lembrado, isso é sobre profissionalidade também. Pessoas cis, binária e diádicas (não-intersexo) fora do padrão de atleta ideal como Neymar, Tandara e Marta estão aí pra provar que essa lógica transfóbica, machista e binarista não faz sentido algum. Simplesmente porque a realidade é outra. Cite quantos dados e pesquisas quiser e a biodiversidade irá provar do contrário. Não é possível prever o desempenho de ume atleta analisando fatores étnicos, genéticos, fisiológicos, psicológicos, antropométricos e socioculturais de forma isolada!
"Fatores socioeconômicos, culturais, composição corporal, genética, e ajustamentos são bem distintos em relação as populações de nosso planeta, a dominância de negros nas provas de atletismo e brancos nas provas de natação, comprovam questões culturais de nossa sociedade sobre esses esportes. O elemento socioeconômico é um forte denominador que comprova a participação de grupos étnicos nos esportes pista e piscinas. Em nosso país, negros ainda estão em sua maioria nos níveis de baixa renda e com uma certa dificuldade de acesso às aulas de natação, assim sendo estes tendem a procurar esportes mais baratos, como o atletismo, para a sua prática."https://www.efdeportes.com/efd180/desempenho-de-atletas-negros-e-brancos.htm
É chato ter que tocar nesse assunto, eu sei, imagina ter que fazer esse textão. Não é algo legal. Tá, mas qual seria a solução? O que podemos fazer? Pra quem devemos redirecionar essas propostas? Bom, na verdade a solução é bem mais simples do que parece. Um bom jeito de ilustrar isso, é lembrar como o sistema foi formado pra nós aprisionar em caixinhas, Lembrando da sua infância/adolescência quando você ia brincar com as outras crianças - e caso seja uma pessoa mais velha já, pense sobre os esporte que você pratica com gente próxima: vocês faziam/fazem separação por gênero e sexo? Havia ou há essa enorme preocupação? Ou muita das vezes alguém em alguma posição de desvantagem sabia e jogava mais que você? Divisão binária pra brincar de pega-pega? Vôlei? Pelada? Corrida? Ou era aquela divisão básica por pura e espontânea amizade, entendimento, afinidade e quantidade? Independente do gênero, físico, ou até mesmo das vantagens de outra pessoa? Essa foi a realidade da grande maioria de nós. Quando se fala das meninas por exemplo nos esporte surge bastante essa questão dos times mistos. Os times mistos ou o modelo de classificação mista no quesito gênero e sexo resolveriam grande parte desses problemas. Resolveria o problemas das supostas "desvantagens", da desigualdade entre os gêneros e sexo, da exclusão das pessoas trans, não-binárias e intersexo, das diferenças físicas, biológicas, entre outras divergências técnicas. Porque estaríamos em um números de pessoas onde todas são estritamente diferentes uma das outras - ou iguais - sem haver qualquer tipo de pré-requisito sexista que nos exprimam em caixinhas de gênero e sexo. Na verdade, vários países já permitem times mistos. A lista contém Holanda, Suíca, Japão, Austrália, Estados Unidos e Inglaterra. No Brasil assim como em outras partes do mundo, em torneios de entidades privadas também é possível inscrever times mistos sem problema algum, mas é na competição organizada pelo Estado que não, e é aí que mora o problema. Quando falamos de opressão estrutural contra pessoas trans, não-binárias, mulheres e pessoas intersexo estamos falando disso, de coisas movidas à base de crenças e tradições, tidas como verdades absolutas pelas instituições de poder. Não que o fim de times binários seja uma solução ou possível diante da estrutura que se tornou, mas as dos times mistos, como uma forma de inclusão, garantindo o espaço nos esportes para todas as pessoas aptas para um determinado esporte sem discriminação com base em gênero, sexo ou raça. Até porque sabemos que não é qualquer pessoa que consegue e aptidão faz muita diferença. Isso também não significa a abolição das cotas por exemplo, muito pelo contrário, se estamos falando de equidade social nos esporte estamos falando também de emancipação social através das reservas de vagas e o protagonismo representado pelas mesmas.
No caso de Laura por exemplo, um abaixo assinado foi criado por um amigo do Pai de Laura, ao pedido do mesmo, para pressionar a Secretária de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo a mudar o regulamento. O abaixo assinando recebeu quase 12 mil assinaturas e Laura se tornou a primeira menina a participar dos torneios com os meninos, em um time misto. E ninguém foi cobrar desvantagem, porque a menina é foda! Mas também porque é uma criança cis. Em próximos posts daremos mais visibilidade a questão das competições mistas nos esportes. É um questão de extrema importância que afeta diretamente nossa comunidade
Caso Laura: https://www.google.com.br/amp/s/www.buzzfeed.com/amphtml/susanacristalli/laura-pode-ser-excluida-de-campeonato-de-futebol-por-ser-men https://www.ludopedio.com.br/arquibancada/laura-proibida-pela-norma/
Texto por Dani Camel
@rexistencianaobinaria
#Esporte trans#times#competições esportivas#esporte lgbt#lgbtqiapn#direitos lgbt#direitos trans intersexo não-binário#tifanny abreu
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⋆— SEJA BEM-VINDA, ELECTRA.
NOME: Electra Turner. DATA DE NASCIMENTO: 15/04/1995 NACIONALIDADE/ETNIA: Coreia do Sul, coreana. GÊNERO: Feminino. OCUPAÇÃO: Musicista. BAIRRO: Momoiro Beach.
FC: Kim Chungha - solo. USER: @est_electra
⋆— PERSONALIDADE:
Electra é alguém extremamente leal e que faria de tudo por quem ela ama. Determinada e dedicada seja no que for, sempre vai dar o melhor dela seja em seu trabalho ou para ajudar um amigo e também, não é do tipo que desiste fácil e houve insultos calada, muito pelo contrário: a coreana tem sempre uma resposta na ponta da língua e não precisa de muito pra que ela queira partir pra violência.
Muito divertida, adora uma festa e se aventurar onde não deveria. Não gosta muito de regras ou que coisas lhe sejam impostas e muito menos que a digam o que fazer. Digamos que se a vida fosse uma grande Hogwarts, ela com certeza estaria na Grifinória tentando matar o Voldemort e levando os comensais na lábia.
Dona de uma personalidade forte e algumas vezes até inflexível, em primeiro momento Electra pode parecer antipática quando na realidade é muito amável mas simplesmente não dá muita confiança para quem ela só conhece superficialmente. Crescer no mundo da música mostrou para a garota como as pessoas poderiam ser ariscas e capazes de fazer o que for preciso para alcançarem seus objetivos.
⋆— HISTÓRIA:
TW: Overdose. Nascida na Coreia do Sul e adotada com apenas 6 anos de idade por um casal norte americano rico e benfeitor demais, teve pouquíssimo contato com seu país natal e cultura. Electra Turner cresceu em uma família de músicos eruditos, com outras 2 irmãs e 2 irmãos mais velhos sendo eles também adotados, e ao contrário dos filmes romantizados, eles nunca fizeram a mínima questão em tratá-la como se os 5 de fato fossem parentes de sangue, pelo menos não Electra.. Muitas vezes a coreana se perguntava porque decidiram adotá-la se nem seus pais adotivos eram capazes de tomar alguma atitude quando era maltratada pelos irmãos e não a entenda mal, ela até era grata por ter saído do orfanato e tido oportunidades maravilhosas de estudo e aprender a tocar todos os instrumentos possíveis mas ser tratada como o câncer da família não era nada divertido. Pensava que era por não ser tão boa como eles com violinos, flautas transversais e violoncelos, ou por não demonstrar tamanho amor por música clássica como os quatro. Sem contar que a cobrança junto da constante comparação que seus pais faziam com ela versus os irmãos, não ajudava em nada. Um lado de Electra sabia que eles só queriam seu bem mas infelizmente, não percebiam que ser a melhor tocando violino, não era nem de longe, o sonho da garota.
Com pais exigentes e irmãos bons demais para se tentar competir, Electra foi se isolando e rebelando ao passar dos anos até que na adolescência, junto de seu melhor amigo, decidiram montar uma banda com um estilo totalmente diferente do que sua família amava e prezava.
Enquanto os Turner queriam a família em palcos orquestrais, posição de meia lua e que pudessem encarar o regente da orquestra sem nem ao menos piscar, Electra queria se jogar no público, pedir pra eles cantarem junto e pular pelo palco como se nada além da marcação da bateria e o som da guitarra e baixo importasse; ela queria cantar em estádios lotados, gravar clipes junto dos outros rapazes da banda e viajar o mundo em turnê então era de se esperar que seus pais fossem totalmente contra a garota ter uma banda de pop-rock mas claro, ela não se importou nem um pouco com a falta de apoio da família.
O caminho até o estrelato não foi nada fácil, mas com 5 anos de banda, cantando em mini festivais e em pequenos bares e casas de show, a Supercut foi reconhecida por uma gravadora e logo assinaram contrato. A notícia obviamente não veio de forma positiva para sua família que finalmente viu que aquilo não era apenas uma fase e enquanto ouvia os maiores absurdos de seus irmãos e irmãs, Electra decidiu que iria sair daquela casa de uma vez por todas. Seu pai até a tentou fazer ficar, disse que tentaria entender o sonho dela assim como iria tentar respeitar suas escolhas, mas já era tarde demais, Electra, mais do que nunca, não se sentia bem-vinda ali.
Nenhum dos outros membros da banda tinha uma realidade pela qual valesse a pena lutar, Electra costumava dizer que eles 5 compunham a “ilha dos brinquedos desajustados” e quando estavam juntos, nada mais importava, então juntando cada centavo que recebiam em seus pequenos shows, alugaram um apartamento em New York, produziram seu primeiro álbum de estúdio junto da gravadora e daí pra frente a Supercut estourou mundialmente e o sonho dos 5 amigos finalmente se tornou realidade.
Entre turnês, novos álbuns, entrevistas, ensaios fotográficos, festas, brigas e amores, o guitarrista teve uma overdose a qual o deixou de frente para a morte e o dirigiu para uma clínica de reabilitação. Electra já tinha muitos problemas, a morte do melhor amigo não poderia entrar na lista e só o susto e a possibilidade de algo assim acontecer, fez a garota entrar em parafuso. A Supercut decidiu que o melhor a se fazer no momento era entrar em hiatus indefinido e Electra pela primeira vez desde que havia saído de casa, sentiu saudade da calmaria de sua vida de adolescente. Pesquisou e repensou muito antes de aceitar o convite de Ethan, recém saído da reabilitação, para passar um tempo escondida em East Town junto dele, longe dos tabloides e holofotes por um tempo, e tinha certeza absoluta que toda a paisagem e história do local serviriam de inspiração para novas músicas e para limpar sua mente que estava nublada demais com todos os acontecimentos turbulentos de sua vida.
Faz apenas 2 semanas que Electra se estabeleceu em East Town, lutando com todos seus demônios internos e diariamente discutindo com sua agente pois se recusa a lançar um álbum solo — mais do que qualquer coisa ela precisa se curar antes de voltar aos palcos.
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Leia a crítica de Borat: Fita de Cinema Seguinte
Divulgação/Amazon Prime Video
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CRÍTICA
Borat 2
Menos caótica, sequência se mostra digna com seu texto afiado e timing certeiro
GABRIEL AVILA
21.10.2020
18H32
atualizada em 22.10.2020 às 14h02
No início de Borat: Fita de Cinema Seguinte, o repórter interpretado por Sacha Baron Cohen encontra dificuldades em se misturar à multidão por um motivo simples: em 2020 todo mundo o reconhece. Além de seu propósito dentro da história, esse momento serve como um lembrete do impacto cultural de Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América, filme de 2006 que ganhou fama mundial e alçou o personagem a ícone cultural. Quase 15 anos depois, a comédia ganhou sua aguardada sequência, que filmada em segredo não poderia ter chegado em melhor hora.
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É difícil explicar a causa do sucesso do primeiro Borat. O falso-documentário é resultado de uma soma de diferentes fatores que vão do humor absurdo que beira a escatologia à coragem de ir até às últimas consequências por uma piada. Porém, é clara a intenção de utilizar o personagem vindo de uma cultura “atrasada” para denunciar e ridicularizar preconceitos internalizados na sociedade americana - e que infelizmente podem facilmente ser encontrados em outras partes do mundo. Não é de se estranhar então que o humorista Sacha Baron Cohen tire seu terno cinza e o bigode da gaveta em 2020, uma época dominada pela intolerância e pelo negacionismo.
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Borat: Fita de Cinema Seguinte começa como uma história de redenção. Responsável por uma enorme vergonha à gloriosa nação do Cazaquistão por conta do primeiro filme, nosso querido repórter é novamente enviado aos Estados Unidos em uma missão para aproximar seu presidente de Donald Trump. Acompanhado por sua filha Sandra Jessica Parker (Maria Bakalova), o repórter entra em uma jornada insana que envolve invadir comícios partidários e acampar com conspiracionistas em plena pandemia.
Em um primeiro momento, o novo Borat encanta por criar um terreno familiar para quem já conhece o longa original. Assistir ao repórter “redescobrindo” os EUA é tão divertido quanto nostálgico, especialmente porque o texto ácido do filme aproveita as menores brechas para metralhar piadas. O problema é que essa familiaridade acaba diluindo o impacto de algumas situações, já que velhos truques dificilmente impressionam. O enredo decola mesmo quando deixa a zona de conforto e se joga em situações absurdas que apenas os tempos atuais podem fornecer.
Se em 2006 a missão de Borat era surfar em uma onda de preconceitos internalizados, agora o alvo são as diferentes faces da extrema-direita, que vai dos negacionistas aos intolerantes e, obviamente, ao atual governo dos Estados Unidos e seus aliados. Controvérsias como a proximidade de Donald Trump e Jeffrey Epstein - bilionário condenado por abuso sexual - surgem antes mesmo de o jornalista deixar o Cazaquistão, deixando claro que o lançamento do filme às vesperas da eleição presidencial americana não é mera coincidência.
O lado complexo dessa escolha é que o humor do filme entra em uma corda bamba ao definir um alvo. Mais do que simplesmente soltar Borat em diferentes situações e deixar o caos reinar, parte das piadas é conduzida de forma menos orgânica e percorre um caminho muito controlado para atingir o alvo. É fato que elas funcionam na maior parte do tempo, mas ainda assim há momentos em que a comicidade fica em segundo plano - o que por sua vez faz com que o projeto perca seu propósito momentaneamente.
Dentre os destaques da nova produção, é preciso citar Maria Bakalova como a filha de Borat. Mais do que uma substituta para o produtor Azamat (Ken Davitian) como acompanhante do protagonista, Sandra Jessica Parker por vezes rouba os holofotes ao segurar a barra de vergonha alheia estabelecida por Sacha Baron Cohen. É justo dizer que alguns dos melhores momentos do longa só funcionam pela entrega da garota, que não se intimida com o absurdo e a nojeira.
A colaboração entre a dupla contribui ainda para dar peso ao enredo do filme, que dessa vez tem mais substância do que simplesmente levar Borat do ponto A ao ponto B. Não que a história seja muito complexa, mas ela potencializa os pontos altos do filme. É especialmente impressionante que os protagonistas se mantenham em seus personagens até mesmo em situações que claramente colocaram suas vidas em risco.
Borat: Fita de Cinema Seguinte não é revolucionário como seu antecessor, mas essa é uma expectativa desleal para qualquer sequência. Seu trunfo, como o de qualquer boa piada, está no timing e, no cenário bizarro que temos em 2020, a volta do repórter do Cazaquistão se faz mais do que bem-vinda. Talvez seja sonhar demais esperar que a sociedade evolua a ponto de que personagens como Borat não sejam mais necessários para nos fazer rir dos absurdos da vida real. Mas no fim do dia é bom saber que eles estão à solta, só esperando o mundo ficar maluco o suficiente para torná-los necessários.
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OOC: +18
IC: Nome terreno: Vinícius Mendonça Nome mitológico: Darius Faceclaim: Chay Suede - Ator Nascimento: 14 de setembro de 1994 Naturalidade: Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.
Ser: Semideus - Filho de Zeus Tempo de treino: Nenhum. Nível: 01 Dormitório: 3 Grandes - Zeus - Quarto 05
Twitter: @darius_olp Ocupação: Streammer e ex-Pro-player de E-sports.
Qualidades: Simpático, bem humorado, responsável e amigável. Defeitos: Egocêntrico, boêmio, galanteador e impulsivo. Plots de interesse: Todos.
Biografia:
Darius foi fruto de uma noite de amor com Zeus e sua mãe. O olimpiano a encontrou por acaso num festival de rock que acontecia na cidade. Dali a moça se apaixonou pelo deus e Vinicius foi fruto da relação da mortal com ele. Obviamente que ela não imaginava que era apenas mais uma das demais pessoas com que ele tinha se relacionado por todo o mundo nesses milhares de anos. Contudo, o semideus fora criado numa família bem estruturada e feliz que vivia numa cidade grande do interior paulista. Não conhecia o pai, mas desde sempre se deu bem com o padrasto e a meia-irmã.
Por ser o homem da família, o semideus fora desde sempre muito bajulado, mas não apenas pelos familiares, que o colocavam como centro das atenções, mas também em seus demais relacionamentos. Era muito bom nos esportes, tinha uma veia artística, além de ser um dos alunos mais promissores na escola. Ainda que sua verdadeira paixão fossem os games e ele passasse horas e horas jogando, não lhe era incomum que as garotas todas estivessem aos seus pés, o que o tornou um garoto deveras convencido. Contudo, na adolescência que o começou a ter um relacionamento diferente com os mundanos.
Aos 15 anos começou a manifestar suas habilidades, mas acima disso começou a manipulá-las sozinho, em segredo. Nesse momento, Zeus desceu a terra e se revelou pai do garoto, lhe contando tudo sobre o mundo miológico e dizendo que o garoto deveria ir até o famoso Olympus para aprimorar suas habilidades. Contudo, Vinícius negou. Não poderia pensar na hipótese de largar a família para trás.
Com o passar do tempo, passou a investir em sua carreira como jogador profissinal, adotando o nome “CaesaR”, uma homenagem à Grécia e ao verdadeiro pai. Chegou a ganhar até mesmo campeonatos nacionais e internacionais. Tudo parecia perfeito, até o dia que sua família fora brutalmente assassinada por uma criatura que estava em busca do filho de um dos três grande. O semideus tinha acabado de voltar de mais um dia de surf, quando se deparou com o cadáver da mãe, do padrasto e da meia-irmã, todos desfigurados pela Equidna que a devorava. Sem consciência dos próprios poderes, foi tomado pela raiva e destruiu a criatura impiedosamente. Naquele momento se revoltou contra tudo e se lembrou do pai. Ele tinha razão, deveria ter tomado ciência do mundo divino que o cercava.
Assim, partiu para a Grécia e abandonou sua carreira, conforme o pai havia pedido. Começou seu treinamento lá, já que queria se tornar o mais temido guerreiro de Zeus. Dedicando sua vida a acabar com criaturas e seres do mal em memória de sua mãe. Atualmente, é um streammer famoso, conseguindo até mais de 600k de visualizações por live, mas tem contato direto com o pai e faz missões para ele quando solicitado.
Habilidades:
1 - Hacker I: Basta tocar em um mecanismo elétrico que ele poderá controlá-lo. (Funciona apenas em objetos domésticos)
2 - Eletrocinese I: Os filhos de Zeus possuem um controle sobre a eletricidade, podendo criar e moldar os raios ao seu favor. Possuem uma quantidade infinita de eletricidade em seu corpo, podendo utilizá-la como bem entender. O semideus já é capaz de criar uma boa quantidade de eletricidade em sua mão e seu corpo, sendo capaz de lançar essa eletricidade. Seu controle da eletricidade é em média escala, não conseguindo atingir distâncias maiores do que 10 metros.
3 - Forma Elétrica: Se trata de forma que o semideus transmuta seu corpo em raios, sem nada mais nada menos que a mais pura eletricidade. Seus golpes elétricos estão mais poderosos nessa forma, bem como a sua velocidade, a qual se equipara a de um raio, e os poderes elétricos ficam com o dobro da eficácia. Contudo, é uma forma que exige bastante concentração, o semideus não poderá sofrer nenhum ataque de controle mental, pois este fará que a forma se desfaça.
4 - Hacker II: Agora consegue controlar redes de computadores e de câmeras num raio de até 25km de distância.
5 - Luz do Relâmpago: O filho de Zeus cria um feixe de luz com um raio maior que agora dura 30 segundos.
6 - Gravitocinese: O filho de Zeus pode controlar a gravidade, podendo deixar objetos e pessoas mais pesados ou leves, alterar suas concentrações, direções, etc. Tende a funcionar menos com seres de maior nível que dominam a telepatia.
7 - Piro-eletrocação: Eletricidade em graus altos pode gerar fogo. Com esse poder, o filhos de Zeus poderá substituir o elemento elétrico de seus ataques por fogo, desde que seja um ataque direto - por exemplo, pode lançar bolas de fogo em vez de raios. Esse fogo não será mais forte do que o fogo produzido por proles que dominem o elemento puro, com as de Héstia ou Hefesto.
8 - Eletrocinese II: Agora o semideus consegue controlar a eletricidade em larga escala, podendo chegar a até 50 metros de distância.
9 - Hacker III: Sua eletricidade agora sai com uma carga mágica, podendo dar “vida” à robôs e estátuas.
10 - Voo I: O filho de Zeus começa a impulsionar parte de sua concentração em seus pés, fazendo com que o mesmo possa planar por algum tempo. É necessário muito treino para que consiga voar em movimentos completamente estáveis. Neste nível, o semideus poderá se elevar apenas 400 metros do solo ao concentrar parte da energia destinada de seu parente divino, planando sem muita perícia no começo. Podendo atingir uma velocidade de até 600km/h durante o período de quatro horas.
11 - Senso de Direção: O semideus saberá onde ficam os quatro pontos cardeais devido à polaridade da Terra. Eles nunca se perde em labirintos, é apto em caminhos de matas fechadas e florestas, assim como auxiliam semideuses que estiverem perdidos ou até mesmo aos que precisarem de localização.
12 - Imunidades: As proles de Zeus possuem algumas imunidades vindas de seu pai. Estas são a imunidade elétrica e a mental, sendo assim, será imune a ataques provindos dessas duas naturezas se o atacante for de nível mais baixo e se for de nível mais alto, os efeitos serão bem menores, não o atingindo completamente.
13 - Regeneração: Se o semideus estiver ferido durante uma batalha, ou com suas energias esgotadas, caso receba uma descarga elétrica de um meio externo, poderá se recuperar.
14 - Voo II: Agora o semideus se desloca em uma velocidade de até 2000km/h e alcança uma altura de até 12.800 metros.
15 - Controle Climático: O semideus terá a capacidade de controlar e criar tempestades ao exercer um pequeno controle do clima, fazendo com que a maioria de seus oponentes sejam atingidos por relâmpagos. Neste caso, só é possível usar o elemento em sua forma climática, como eletrocinese em um raio de até 100 metros.
16 - Invocação - Thunderbird: Pode invocar um grande pássaro-trovão para lutar em batalha por você, lhe defendendo e atacando sob o seu comando, que permanecerá até ser morto.
17 - Arsenal dos relâmpagos: O filho de Zeus poderá manipular a eletricidade para que essa se concentre ao máximo e crie a forma desejada e é então convertida em plasma, ou seja, energia sólida. Sendo assim, uma arma temporária com durabilidade de uma luta até duas horas, de pura energia elétrica com a forma que o filho de Zeus preferir, podendo possuir um encantamento a escolha, e propriedades base do bronze celestial. Essa arma pode assumir o formato de qualquer uma já conhecidas (espadas, escudos, arcos, etc) e terá a mesma resistência de armas não encantadas, porém caso seja uma arma divina ou encantada, essa será mais fraca.
18 - Raio mestre: Um dos, senão, o maior símbolo do poderoso Zeus é seu raio-mestre, artefato este que assegura sua posição incontestável de Rei dos deuses. O semideus poderá invocar uma réplica uma única vez por combate, e proporcionalmente, o poder dela será absurdo. Contudo, exigirá uma grande carga de energia, o fazendo quase inapto para retornar à luta de imediato.
19 - Prisão: Caso estiver perto de alguma coisa eletrônica, conseguirá prender seu inimigo lá dentro. Essa é uma habilidade cansativa e exige extrema concentração, portanto se usá-la, o semideus terá de se ausentar da luta. Ex: (Conseguirá prender seu inimigo em um vídeo game), esse efeito poderá durar até 24 horas e pode ser desfeito caso o usuário perca a concentração naquilo. Além do mais, não é possível usá-lo em seres que mudam de forma física ou manipuladores da intangibilidade.
20. Ataque fatal: Apesar do nome, esse ataque raramente matará seu alvo. Ele consiste em uma descarga neuroelétrica extremamente poderosa, que irá parar momentaneamente o coração de seu inimigo, o trazendo rapidamente para o chão.
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As Regras da Comunidade
REGRAS GERAIS E CADASTRO
Leia atentamente e até o final as regras para um melhor desenvolvimento de jogos com os demais membros do grupo.
1. Primeiramente, este é um grupo de RPG (Role Playing Game), destinado unicamente ao entretenimento dos participantes e nada tendo a ver com qualquer organização penitenciária ou criminal, bem como os moderadores e jogadores nela presentes. Não será aceito nenhum tipo de desrespeito a usuários ou moderação, flamewars, spams, trolls. Todo e qualquer tipo de post que conter algum dos elementos citados será imediatamente deletado e o usuário excluído. No grupo, é permitida a relação hetero, homosexual e bissexual entre os personagens e qualquer tipo de preconceito em relação à sexo/sexualidade, cor, raça e/ou crença política ou religiosa não será permitido. Personagens originais também são permitidos, e nenhum preconceito/hate de qualquer maneira será tolerado com estes personagens, tal como com os demais que provém de algum fandom (personagens canon). ATENÇÃO: Você deve adicionar os outros membros no Tumblr do seu personagem somente DEPOIS da entrada deles ser aprovada pela moderação. Os personagens estão sujeitos SIM a terem seus cadastros negados e nenhum jogo pode começar se isso acontecer. Aquele que não aguardar a aprovação antes de começar a jogar, terá seu cadastro negado. Ao se juntar ao grupo (ou seja, após ser aprovado pela moderação, no post de cadastro), você deve automaticamente adicionar todos os personagens que entraram antes de você. 2. Cada pessoa pode ter até, no MÁXIMO, três personagens. Caso seja do desejo do jogador ter mais um personagem, ele deverá comunicar previamente a moderação, e se comprovar que conseguirá manter todos os jogos, será autorizado. Deixamos claro que os jogadores que desobedecerem essa regra e entrarem com mais de três personagens sem a autorização da moderação, se descobertos, serão expulsos com todos os personagens que tiverem. Lembramos também que o jogador pode pedir para ter APENAS MAIS UM personagem adicional, totalizando quatro personagens de um mesmo jogador. Pedidos para ter mais do que quatro, ou caso o jogador já tenha quatro e queira mais um, serão automaticamente negados. 3. Fazer reserva de personagens é permitido, e após reservado, o jogador terá o prazo de uma semana para se cadastrar, antes que o personagem seja liberado novamente para escolha. Para reservar, dirija-se a este post: PRISIONEIROS, RESIDENTES E RESERVAS. 4. Após a saída de um personagem pré-existente na comunidade, um prazo de duas semanas de espera é estipulado, antes que ele possa ser cadastrado novamente por um novo usuário. Aquele que saiu com tal personagem e o cadastrar de novo será negado automaticamente. Pedimos também que aqueles que reservaram um personagem, coloquem no título do cadastro que este é o personagem que fora reservado, facilitando a identificaão caso outro jogador não leia a lista de reservas e cadastre a mesma pessoa. 5. Pedimos a todos, antes de entrarem no grupo ou antes de entrar com um novo personagem, caso já sejam membros, que tenham certeza de que querem e podem se comprometer a manter um ou mais jogos aqui. Sabemos da empolgação inicial de quando se entra e sabemos que pode acontecer de a pessoa broxar de seu personagem, caso os jogos não deem certo, caso ele não seja aquilo tudo que a pessoa pensou, etc. No entanto, queremos lembrar a todos que moderar esta comunidade DÁ trabalho. Já temos trabalho o suficiente para manter tudo organizado, e ter que mudar as listas toda hora por conta de gente que teve só empolgação de momento quando se cadastrou e saiu depois que a empolgação passou, ou por conta de gente já cadastrada que broxou de um dos personagem (ou de todos), quase nunca jogou com ele(s) e resolveu simplesmente sair, é MUITO, MUITO CHATO. Portanto, por favor, pensem BEM antes de deixar seu cadastro aqui e só o faça se estiver REALMENTE interessado e comprometido a jogar. 6 Se o jogador decidir remover seu personagem da comunidade, ele deverá ser automaticamente desligado de qualquer coisa relacionada a ela. Mesmo que se faça um Tumblr independente a partir do background da "Amano Island", este não deve ter qualquer ligação com o jogo recorrente no grupo. Assim sendo, e para não haver confusões entre os jogadores, membros do grupo só poderão jogar entre si, não podendo interagir com outros personagens de rpi independentes tal como existem vários no Tumblr. Da mesma forma, personagens indies não poderão interagir com personagens que estejam no grupo, então mais uma vez, pensem MUITO BEM se querem se juntar a esta proposta, antes de enviar um cadastro. 7. Para entrar no grupo, é muito simples. Após ler as regras, você preenche o formulário, e envia para a moderação com uma mensagem de Submit. Então, a moderação irá ler e aprovar (ou não) seu requerimento para a comunidade. Apenas casos extremos não serão aceitos, e mesmo assim faremos tudo para ajudar.
PERSONAGENS E JOGO
1. A comunidade se passa em uma prisão internacional de segurança máxima, situada em uma ilha no meio do oceano pacífico e distante de qualquer continente. Pedimos a todos, então que usem do bom senso quando forem jogar e utilizar seus Tumblrs para fazer os jogos. Diferente de outros plots, o tema aqui é extremamente alternativo, passando-se em um lugar onde, obviamente,coisas como internet, Youtube, redes sociais, smartphones e eletrônicos afins não são permitidos aos detentos, já que presidiários não possuem qualquer acesso à internet. Portanto, tais coisas não serão permitidas, havendo a possibilidade de advertência e até mesmo punição com expulsão, caso a pessoa (ou pessoas) insistam em não seguir o contexto histórico e cultural do jogo. Não vejam isto como um empecilho, e sim como um desafio e incentivo criativo para fazer os plots! :) 2. Toda e qualquer personalidade do entretenimento mundial poderá fazer parte deste grupo, bem como personagens de animes, mangás, games, HQs e personagens originais. 3. Por conta do tema deste grupo, suicídio e assassinatos serão permitidos, este último podendo ocorrer apenas se for de comum acordo entre os jogadores envolvidos. Uma vez que o personagem estiver morto, ele não poderá de forma alguma retornar à comunidade, seja pelo mesmo off ou por um jogador diferente, portanto pedimos que pensem bem antes de fazerem alguma das duas coisas. Esta regra não engloba a proibição de ataques violentos a um personagem, apenas o assassinato dele. Por ser uma prisão, para que haja agressão física, grave ou não, não é necessária a autorização do jogador do personagem que será agredido.
ATENÇÃO: Converse com o/a mun do personagem com quem você está jogando se qualquer destas coisas não é um trigger para ele/ela. Antes de qualquer coisa, estamos todos aqui para nos divertir e queremos também o conforto de nossos membros e não queremos ninguém se sentindo mal e/ou desconfortável por conta disto. Da mesma forma, pedimos que por favor utilizem uma tag de Trigger Warning caso haja algum durante o jogo, e deixe esta parte do jogo em questão sob um corte de “Keep reading/Leia mais”. 4. IMPORTANTE: Sabemos que, de início, este grupo pode parecer chato/ complicado/ difícil demais de se jogar, e por isso muitos podem acabar não se interessando, gostando ou até mesmo se revoltando e achando que tal ou tal coisa são um absurdo. Enquanto entendemos perfeitamente este tipo de pensamento, gostaríamos de chamar a atenção de todos para um fato muito simples. A Amano Island vem com intenção de apresentar uma nova proposta de jogo em grupo, com métodos, conteúdo e elementos diferentes dos que são costumeiramente conhecidos pelos jogadores de rp do Tumblr. É um universo totalmente diferente e alternativo, um ambiente de jogo diferente dos costumeiros rpgs com bgs de cidades, jogos de época e/ou universidades, e queremos incentivar todos os interessados a não pensar pelo lado negativo, de que será muito chato de aprender a jogar neste “novo método”, ou de que será um grupo muito difícil de ser jogado. Queremos sim que conheçam uma forma de jogo diferente, na qual milhares de coisas podem e devem ser feitas, afim de dar uma progressão divertida, interessante e única a todos que jogarem. Sendo uma prisão, existem elementos e regras os quais precisam existir, mas tudo na comunidade foi cuidadosamente pensado, para dar o máximo de liberdade (literal e criativa) possível a todos os jogadores, sem interferir na idéia e intenção original do background de jogo. Por isso, ainda que existam regras em ON, na parte de rotina dos presidiários, ditando coisas como "é proibído haver sexo entre os presidiários ou entre os presidiários e os oficiais", tais coisas não serão realmente proibidas em off. De fato, incentivamos e até mesmo pedimos a todos que sintam-se a vontade para fazer jogos bem pensados, bem bolados, afim de quebrar tais regras do ON e assim, tornar o jogo mais emocionante não apenas para os que quebraram a regra em ON, mas também para outros jogadores que, com seus personagens e em ON, possam ficar sabendo disso e agir de acordo. Existem inúmeras comunidades mais simples, para aqueles que desejam fazer apenas jogos de um dia a dia comum, de relacionamento, festas e farras, enfim, slice of lifes que podem ser feitos até mesmo com muses indies. Mas, aqui, convidamos a todos os que estejam interessados em um plot realmente diferente, em um esquema de jogo diferente onde, embora exista (e deve existir) coisas como relacionamentos e etc, também existirão outras inúmeras outras coisas para tornar o jogo mais interessante, emocionante, para que se crie uma história e para que saia da mesmice de sempre. FORMAS DE JOGO: 1 - O jogo consiste em uma primeira ação sendo postada no Tumblr do personagem, em on, sob o título: "Nome do jogo // Aberto para (especifique aqui a pessoa ou pessoas para quem o jogo é destinado, ou se é aberto para que todos da comunidade respondam)", as respostas e a continuação do jogo sendo feitas através das replies/reblogs. Algumas vezes, os jogos serão começados pela própria moderação, no perfil principal do grupo, e poderão ser respondidos por todos os que se enquadrarem nas especificações do jogo. Lembrem-se sempre de, se possível, instalar o Xkit para poder cortar as postagens. 2 - Jogar neste grupo, algumas vezes, será como jogar um RPG de mesa, onde os moderadores serão os mestres do jogo e ditam ALGUNS dos acontecimentos, e os demais membros do grupo são os jogadores, que seguem os ocorridos conforme ditado pelos mestres. Por conta disso, algumas vezes, jogos serão lançados pela moderação, no Tumblr oficial do grupo, com acontecimentos condizentes com o background em que a história se passa. Ou seja, serão lançados desde jogos sobre workshops para os presos e coisas para a melhoria da qualidade de vida deles até jogos sobre incêndio, ataques, mortes e rebelião. Queremos deixar claro que em nenhum momento isto será feito com a intenção de prejudicar os jogadores do grupo, principalmente em relação aos acontecimentos "ruins", como os citados ataques e rebeliões afins. Esta é penas uma medida para que o grupo progrida historicamente, com sugestões de jogos e plottings que podem e devem ser aproveitados por todos, e para que nada acabe ficando parado e/ou caindo no tédio. Pedimos àqueles que não concordarem com estes termos que, por favor, não entrem no grupo.
TUMBLR PESSOAL
1. Também por conta do background da comunidade e pelo fato óbvio de que o acesso à internet é proibido para os detentos, o uso do Tumblr de cada membro, além de servir para os turnos, também poderá ser usado como uma espécie de diário pessoal, bem como o meio por onde passam cartas e/ou notas para outros detentos ou funcionários da prisão. Aqui também aconselhamos usar as Asks e Submits para deixar tudo mais interativo entre vocês :)
TAGS
1. Para facilitar a organização e localização de todos os posts feitos, pedimos a todos os membros que, por favor, utilizem as tags utilizadas pelo grupo, no estilo do grupo (com uma exclamação [!] antes da palavra).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. A moderação responde na seguinte conta do Tumblr: @amano-island 2. Qualquer dúvida, crítica e/ou sugestão, pedimos que por favor contatem alguém da moderação via ask, submit ou mensagem privada. Os posts serão mantidos privados para que apenas a moderação possa ler, então não se preocupem em dizer algo que não querem que outras pessoas leiam. 3. A moderação só irá intervir em brigas e/ou intrigas se ferir algum dos jogadores envolvidos ou a integridade da comunidade. Do contrário, os personagens ficam a encargo de seus próprios problemas. Caso se faça necessário, a moderação se reserva o direito de saber o nome real e meios de contato pessoais do jogador em questão que estiver causando algum tipo de problema. 4. As regras não são imutáveis, podendo ser discutidas com a moderação, para que se chegue a um consenso, se preciso, e poderão também ser alteradas sem aviso prévio, de acordo com as necessidades que possam surgir.
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Quantos litros de água devemos beber por dia?
Todos sabemos que a água proporciona inúmeros benefícios à nossa saúde. Mas, afinal, quantos litros de água devemos beber por dia? Veja como calcular!
Veja: Água morna x água gelada: veja qual é a melhor para a saúde
Veja Também: Sede em excesso pode ser um mal sinal
Quantos litros de água devemos beber ao longo de um dia é a dúvida de muitas pessoas.
Afinal de contas, sempre que vamos ao médico ouvimos a frase:
“Você deve beber bastante água!”
O grande problema é que na boca do povo, uma determinada quantidade de água que, supostamente deveríamos beber é sempre propagada como se fosse um telefone sem fio.
Dá pra ouvir de tudo, desde 1 litro, o que é mais comum e obviamente absurdo, já que seria o equivalente a apenas 2 copos de água ao dia.
E claro, se você chegar em uma academia hoje, é fácil achar alguém que vai te falar que deve beber pelo menos 10 litros de água diariamente.
Agora, se essa quantidade de água é elevada ou não, tudo vai depender de um único fator:
O seu peso corporal!
Pois é a partir dele que conseguiremos definir …
Quantos litros de água devemos beber por dia?
Veja: Conheça os benefícios da água
Veja Também: 10 coisas surpreendentes que podem acontecer no seu corpo se você beber água em jejum
E Mais: 5 maneiras geniais para você beber mais água
Bom, a regra é bem simples:
Para cada quilo do seu peso, beba 35ml de água por dia.
Então, faça as contas de quantos litros de água devemos beber.
Mas para que fique tudo certo, divida essa quantidade pelas horas do dia em que você fica acordado, como 18 horas por exemplo.
Assim, nós conseguimos definir exatamente quantos litros de água devemos beber a cada hora do dia, já que não vamos conseguir beber de 2 a 4 litros de água de uma só vez, né?!
Veja: 7 coisas que podem acontecer se você beber só água por um mês
Veja Também: 5 coisas que podem acontecer no seu corpo se você beber água de limão todos os dias
E Mais: Dieta da água para você perder peso e eliminar toxinas
Pois bem, agora que você já sabe a verdade, vale um alerta!
Beber água demais faz mal?
Bom, se você chegou até aqui, ganhará outra valiosa informação que, talvez sequer tenha ouvido falar até agora.
Então lá vai:
Sim, beber água demais pode causar danos a saúde!
Acontece que em excesso, a água pode causar um desequilíbrio dos sais minerais e é aquela velha coisa: o tiro sai pela culatra, causando desidratação, assim como em quem bebe pouca água.
Os sintomas da desidratação incluem:
Astenia;
Fadiga e cansaço extremo;
Queda de pressão;
Batimentos acelerados do coração;
Confusão mental;
Peso nas pernas;
Dificuldade em respirar;
Dores no corpo.
Outro risco de beber uma quantidade de água em excesso é a inacreditável “intoxicação por água”.
Em 2007 uma competidora americana que participava de uma competição de quem bebesse mais água, acabou morrendo em casa algumas horas depois de ter bebido litros e litros de água.
Veja: Descubra o que acontece se você trocar todas as bebidas por água
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E Mais: 10 problemas que a água com limão resolve melhor que remédios farmacêuticos
Mas além deste tipo extremo de situação, você pode estar se perguntando…
O que leva uma pessoa a exceder o consumo diário de água?
Uma boa pergunta por sinal.
Aliás, no geral o alerta é para 2 grupos:
1. Pessoas com transtornos mentais
Aqui o paciente, geralmente diagnosticado com “Transtorno Obsessivo Compulsivo”, costuma ter obsessão em beber água.
Ou em outros casos, isso acontece quando o paciente sofre com o efeito colateral da boca seca, causado por muitos remédios psicotrópicos.
Já o segundo grupo são os…
2. Adeptos da academia
Geralmente, quem toma suplementos a base de creatina ou outros produtos que retém uma quantidade maior de água no corpo, podem acabar consumindo água em excesso para compensar o efeito do suplemento.
Portanto, você deve ficar bem atento a quantos litros de água bebe.
Veja: Descubra o que acontece se você beber água de alho em jejum todos os dias
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E Mais: Descubra o que acontece se você beber água com gengibre em jejum todos os dias
Porém, outra preocupação são as …
Pessoas que bebem pouca água: Será que existe algum risco a saúde?
Pra quem bebe pouca água, é importante se atentar, pois os riscos de desenvolver cálculos renais se intensificam a cada ano que se passa.
Mas, existe um fator incômodo em muita gente, que também pode ter sido causado pela falta de água.
Estou falando da retenção líquida.
A queixa de muitos homens e mulheres poderia ser solucionada de uma forma simples, ou seja, bebendo mais água.
Isso porque a água ajuda a lavar o nosso organismo e a fazer com que o mesmo trabalhe de forma correta.
Só assim dá pra manter um metabolismo em total funcionamento, para que com o passar dos dias, o excesso de líquidos seja expulso do nosso corpo e o processo de queima de gorduras seja facilitado.
E então, o que está esperando?
Pegue agora o seu copo com água e comece a se hidratar de maneira correta.
Acredite, sua saúde agradece!
Veja: 5 receitas de água aromatizada para emagrecer e melhorar a saúde
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E Mais: 5 coisas que podem acontecer no seu corpo se você beber 1 copo de água de cúrcuma todos os dias
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Sobre o terror de escrever terror
Por alguma razão inexplicável (ou talvez pelos filmes que eu via na época), quando eu cheguei na minha adolescência escrevendo, eu dizia que queria ser escritor de temas “pesados” — desde terror enlouquecedor ao angst insuportável.
Obviamente, eu não sabia como fazer isso na escrita: Não sabia por onde começar, e, principalmente, não tinha toda a coragem necessária para fazer algo tão intenso quanto eu desejava fazer. Eu me lembro que, na primeira cena de estupro que eu escrevi com uma amiga, eu chorei e não aguentei fazer a cena até o final, mandei um deus ex machina e logo o personagem estava a salvo.
Mas eu não desisti. Comecei uma estória inteira de terror, me obriguei a colocar um gore no meio, a imaginar todas as piores situações possíveis. Também fui inserindo aos poucos conflitos amorosos mais intensos nas minhas estórias, algumas doses a mais de angst, e foi nesse conta gotas que eu consegui perder a piedade que eu tinha pelos meus personagens e ampliar minha criatividade a situações mais desesperadoras e/ou assustadoras.
E só porque eu continuo estudando maneiras de desenvolver temas absurdos e incômodos, eu resolvi dar uma mãozinha aqui e ajudá-los a estrear ou a se aprimorar nesse gênero chamado “terror” — além de tentar mostrar às pessoas que o temem e/ou o abominam que qualquer experiência de leitura e escrita nesse meio é benéfico, até para o desenvolvimento de estórias completamente feitas de açúcar.
1. O que é “terror”?
O terror, como um gênero na ficção, é necessariamente aquilo que perturba, assusta, deixa o personagem ansioso, angustiado, paranoico, impulsivo, etc.
Portanto, aqui, o terror não se trata de uma emoção em si (o pavor do momento que uma pessoa está vivendo, como seria na vida real), não; trata-se de toda a experiência que vai procurar e revelar os extremos (físicos, emocionais e psicólogicos) dos personagens apresentados para, principalmente, manter o leitor apreensivo do começo ao fim — portanto, essa experiência não serve aos personagens, ela serve ao propósito de cutucar o leitor até tirar uma ou mais reações incômodas dele.
Eu já discorri mais amplamente sobre a importância do apelo emocional aqui, e por esse motivo eu não estarei argumentando novamente os porquês de o apelo emocional, incluindo emoções como desconforto, angústia e raiva, são reações importantes a se conquistar dos leitores.
O fato é que, para um terror efetivo, o leitor precisa sentir alguma coisa “desagradável” — e a apreensão é a emoção essencial, o ponto de partida para todo o mais que o terror trouxer em sua proposta.
Uma estória pode fazer os personagens secarem até o pó de tanto chorarem, ou morrerem decapitados num acidente de carro — mas se ela não incitar os leitores à tensa expectativa do que está por vir, à ansiedade, só porque uma coisa trágica aconteceu, eu sinto muito, mas não isso não é terror, é drama ou angst.
Ainda que o terror também inclua angústia e tristeza, a diferença é que o terror não quer deixar que esses sentimentos sejam monótonos, ou sejam interpretados como algo calmo, não. O terror não gosta de calmaria: Ou ele está fazendo coisas impactantes acontecerem o tempo todo, ou ele cria um suspense que diz que algo muito perigoso está velado, acompanhando os protagonistas, e vai surgir a qualquer momento causando danos irreversíveis (como traumas). Por isso, há terrores que têm mais ação, e outros que parecem extremamente parados em questão física.
Mas o que também difere o terror de drama e angst é que: drama e angst tendem a questionar a tristeza, explorá-la em suas várias ramificações, e propõe que tenhamos um certo contemplo, devagar e em cada detalhe que se mostre gradualmente, observando e sentindo aquilo que os personagens sentem, a fim de tirarmos algum entendimento daquilo — ou seja, há um pouco de filosofia em uma estória que mostra a nascente e todas as repartições do rio da tristeza; o terror, por sua vez, está ali para gerar consequências, arrancar reações e ações dos personagens, gerar ansiedade nos leitores a partir disso, e não costuma dar tempo para os protagonistas e mesmo o leitor pensarem direito até o final, pode trazer as informações de forma confusa, ou, mesmo que organizadas, essas informações podem se apresentar como se fossem uma verdadeira bagunça, além de trazerem aos nossos olhos uma vivificação de coisas que nós, como seres humanos, pensantes e, porém, ainda frágeis, mais tememos.
Terror é sinônimo de caos, mesmo em cenas estáticas.
2. O que inspira o terror?
Quem vê muito de fora, e se recusa a acompanhar e compreender o gênero, costuma ter a ideia de que os autores de terror só são autores de terror porque eles são, no mínimo, psicopatas com tendências homicidas. :D (Pode ser? Pode. Eu sou? Talvez. Não. Não sou!!!)
O que muita gente não sabe, é que tudo o que traz o terror como tema vem, na verdade, daquilo que as próprias pessoas que o concebem temem. O que mais contam da origem do Halloween, por exemplo, é que, no dia dos mortos, os povos antigos se vestiam como os seres do sobrenatural que temiam a fim de serem confundindos como sendo um deles, e se manterem a salvo de quaisquer ataques.
Excetuando piscopatas com tendências homicidas de verdade, escrever terror é, na verdade, escrever sobre os nossos maiores medos — sejam nossos medos mais íntimos, medos comuns a várias pessoas, ou medos de uma sociedade inteira.
Quem gosta de escrever terror não está simplesmente alucinando com fantasmas ou colocando desejos violentos para fora, e sim encarando situações que jamais gostariam de encarar (ou reencarar) na vida real, pensando, por meio de uma narrativa, quais as possibilidades e as circunstâncias em que o terror poderia acontecer, e como pessoas diferentes reagem a ele.
É claro que nem sempre o terror assume a forma literal do que temos medo. Os filmes de zumbi são um grande exemplo disso: Embora em filmes de zumbis haja repetições — como os próprios zumbis sendo o evento aterrorizante e as pessoas procurando lugares para se protegerem —, cada filme de zumbi traz discussões e metáforas diferentes, e uma hora o filme vai estar falando de como os humanos se comportam durante um período de escassez de tudo, depois vai estar questionando as consequências de experimentos científicos que prejudicam a humanidade inteira, depois retratando como as pessoas de poder e seu egoísmo sacrificam tudo pelo prazer de se verem com muito dinheiro até em situaçõe em que dinheiro deveria valer nada, etc.
Às vezes, uma estória de terror pode estar mostrando os eventos mais absurdos, mais sanguinolentos, e tudo isso é apenas uma representação dramática de algo bem menos violento e mais silencioso, como depressão, relacionamentos abusivos, machismo, por aí vai. (E esse é o perigo de julgarmos um autor que descreve temas “absurdos” sem extrairmos mais interpretações de um texto além da imagem literal, e, é claro, sem conhecer o autor.)
Não obstante, o terror pode sim ser um escape de emoções, sentimentos e pensamentos terríveis que nós instintivamente conservamos em nós mesmos. Uma estória de terror pode ser um desabafo de raiva, ciúme, confusão. Uma estória de terror pode ser até a transcrição de alguma curiosidade absurda que nós temos sobre alguma coisa, mas que jamais ousaríamos saciar na vida real. Afinal, mesmo as pessoas que se dizem mais santas e que abominam a simples menção desses pensamentos “selvagens”, por exemplo, já pensaram em matar alguém em algum momento, e quais seriam as consequências disso.
Em seu livro, Georges Bataille discute todo esse assunto da negação da violência instintiva/selvagem, e resume:
...aquilo que, mais violentamente, nos revolta, está em nós.
— Georges Bataille, O Erotismo (pág. 223, ed. Autêntica, 2013)
E sobre curiosidade — que, neste mundo dito civilizado, onde obedecemos regras de convivência em sociedade, pode ser a manifestação passiva de um instinto selvagem que temos em nós, este que gostaria de presenciar uma morte, por exemplo, e qualquer outra coisa que tememos e mesmo assim imaginamos ou procuramos ver, mas sabemos por todos os motivos que não podemos —: A curiosidade é intrínseca a todos os seres humanos, ainda que ela se ative mais por algumas coisas do que por outras. A curiosidade, que é acompanhada pelo medo do desconhecido, é outro componente importante na criação de uma estória de terror.
E é por isso tudo que, na verdade, o terror é libertador.
3. Como criar uma estória de terror?
Eu aposto que, assim que eu mencionei que o terror é apenas um dos frutos da nossa árvore de medos, vocês já começaram a pensar em vários desses medos que vocês têm, ou que nós temos como sociedade, para colocarem em uma estória. (De nada. :D)
Mas pensar em colocar um medo (ou vários) em uma estória não basta, se a proposta é oferecer a trama a leitores, e não apenas descarregar e guardar na gaveta.
Então, como usar nossos próprios medos, que nem sempre são comuns aos medos de outras pessoas, para apresentar aos leitores uma estória que os deixe apreensivos e curiosos?
Em palavras-chave — listadas abaixo —, eu reuni os elementos mais importantes que compõem uma estória de terror e cuja presença no texto têm a função de alcançar leitores independente de eles serem sensíveis a esses medos ou não, porque esses elementos vão trabalhando, aos poucos, a apreensão, a ansiedade — sendo os dois primeiros essenciais para a identificação do gênero, e os demais sendo complementos opcionais ou que participam inevitavelmente em certos tipos de enredos:
EXPECTATIVA
É a proposta de que um evento intenso, ou uma série de eventos intensos, vai acontecer até chegar ao fim da estória. É um personagem que se vê ou acredita estar sendo seguido; é um ambiente silencioso e monótono demais a princípio; é ver, logo no começo da estória, os personagens chegando em uma cabana velha no meio da floresta, e essa simples aventura sugerir aos leitores que, se os personagens foram para aquele lugar, é porque alguma coisa vai acontecer naquele lugar...
TENSÃO
É parte da expectativa, podem se confundir uma a outra em alguns momentos, mas nem sempre querem dizer a mesma coisa. Depois que os personagens já chegaram à cabana e o primeiro evento se mostra, dando o mínimo exemplo do que pode acontecer com eles, nós, como leitores, ficamos tensos querendo adivinhar o mais cedo possível, e querendo que os personagens adivinhem também, quando o próximo evento vai acontecer.
Mistério
O mistério é um dos elementos mais presentes em estórias de terror num geral. As informações que são inacessíveis aos personagens, e que estão omissas ou escondidas nas entrelinhas para os leitores, vão gerar curiosidade e alimentar a expectativa e a tensão — ou seja, a apreensão, ansiedade.
Perturbação
A perturbação é o resultado dos eventos que acontecem. É o susto do personagem, e as emoções e pensamentos gerados desse susto — é a destruição da calmaria, do cotidiano que os mantém no modo automático, algo que o personagem não sabe como resolver a princípio.
Paranoia
É a perturbação prevalente, em estado avançado, quando o personagem tenta se antecipar a tudo que pode acontecer a partir dos eventos que ele já experimentou, e fica procurando meios de lidar com isso (lutando ou desistindo). É o próprio instinto de sobrevivência em alerta o tempo inteiro.
Angústia
Também é resultado da perturbação prevalente. É a própria expressão do medo do personagem, o choro, a falta de ânimo, a desesperança; quando o personagem questiona as próprias capacidades, ou simplesmente não confia em si próprio; ou quando ele quer fazer algo para resolver a situação, mas não consegue; a dúvida sobre a própria sanidade; o luto; a incapacidade de organizar os pensamentos; o esgotamento.
Violência
Todo tipo de evento que causa dandos físicos ou psicológicos em um personagem.
Agonia
Sentimentos que causam extremo desconforto em quem está lendo — que pode conter cenas de violência física (uma pessoa se arranhando e se cortando de tanto se coçar; ou arrancando os próprios cílios, etc), ou engatilhar sensações no leitor (claustrofobia, sufocamento, aracnofobia, etc).
Insanidade
Quando o personagem é tomado pela paranoia, a angústia, e se torna completamente impulsivo, ou histérico, ou entra em estado de choque e não consegue fazer mais nada. É o extremo da perturbação, quando o personagem simplesmente esgotou todas as suas capacidades humanas em lidar com a situação, torna-se instinto ou completamente imóvel.
Alucinação
Quando o personagem vê e escuta coisas que só ele vê e escuta. Mas a alucinação também é quando um personagem, a princípio não-insano, recebe uma ideia, e pensa tanto sobre ela que acredita veementemente naquilo — exemplos: 1) uma pessoa excessivamente ciumenta, que acredita que o companheiro a está traindo mesmo sem provas, pela simples interpretação errada daquilo que vê, e começa a torturar o companheiro de várias formas; 2) um personagem pode ver que a mãe parece estranha naquele dia, começa a tentar adivinhar os motivos, e no fim ele acaba acreditando que a mãe foi trocada por um alienígena que está usando o corpo dela, e que ele deve matar esse alienígena.
Sufocamento
É quando o personagem já sente tantas coisas que ele mal tem tempo de recuperar o fôlego. Não há escapatória, e os eventos vão acontecendo um atrás do outro, sem intervalos.
Gore
É o extremo da violência, e a descrição das coisas mais nojentas, geralmente carne de seres vivos e sangue, mas pode variar para tudo o que provoque agonia no leitor e sugira repugnância, náusea.
Excesso
É a repetição, idêntica ou variada, de um ou vários eventos (perturbação, violência, alucinação, gore) que vão gerando paranoias, angústia, insanidade e sufocamento no personagem. Um exemplo clássico, é o protagonista que tem que assistir o assassino matando todos os seus amigos de maneiras horríveis; e, um exemplo mais realista, é um perseguidor que fica ligando ou mandando mensagens o tempo inteiro para o protagonista perseguido. É um elemento muito presente em vários tipos de terror, porque mantém a expectativa, a tensão, a agonia, o sufocamento, até a exaustão (o auge).
Exaustão.
O fim. A exaustão não fala só do cansaço extremado dos personagens, mas do próprio leitor. Tantas coisas já aconteceram que o leitor se sente esgotado como o próprio personagem. E isso, geralmente, é positivo, porque significa que o leitor participou da estória (ou seja, não é uma exaustão da leitura em si, mas de como se o leitor tivesse sofrido ele mesmo aquele tempo todo, em vez dos personagens).
E, além do óbvio, vocês sabem o que tudo isso significa?
QUE VOCÊS TÊM QUE PARAR DE TER PENA DOS PERSONAGENS!!!!
Próximo tópico.
4. Quais temas podem gerar uma estória de terror?
Das ideias inocentes que costumamos ter sobre o terror, uma delas é que o terror advém exclusivamente daquilo que gera o medo — ou seja, que tem um aspecto de terror em si mesmo, como a aparição de um fantasma, ou um estranho invadindo nossa casa, uma tarântula, etc.
Todavia, além de usar elementos cotidianos como metáforas, o terror também pode converter qualquer coisa numa máquina desvairada de carnificina.
Se um autor, por mais maluco que pareça, nos mostrar uma estória onde fadinhas fofinhas, são, na verdade, fadinhas assassinas e carnívoras, em algum momento da estória a gente vai pensar: “Imagina se isso fosse real. O que eu faria? Isso deve doer pra caralho!”. (Por isso adoro os filmes trash dos anos 80.)
Afinal, o terror é namoradinho do drama, mas é amante do humor. É muito possível fazer uma estória de terror com humor, ou humor com terror. Quem encara seus medos, em algum momento pode aprender a rir deles (humor negro). Além disso, o humor entra nessas estórias também como alívio cômico, para deixar o leitor respirar enquanto os personagens podem continuar sofrendo sem parar.
E é por isso que, para finalizar este artigo, eu vou deixar uma lista de situações, clichês ou não, que podem ser desenvolvidas dentro do terror, para aqueles que estiverem procurando um ponto de partida:
Lugares mal assombrados — não apenas lugares típicos, como casas e cemitérios; podem ser florestas, prédios inteiros, etc.
Áreas com atividade paranormal — não apenas coisas que se movem sozinhas, mas luzes e sons estranhos, inexplicáveis;
Áreas com atividade ufológica e alienigena;
Criaturas misteriosas em ambientes desconfortáveis — e que nem precisam aparecer sempre, mas, imagine você morar em um prédio e ouvir gemidos altos e roucos no fundo das escadas todos os dias? As escadas de prédios costumam ser espaços escuros, estreitos, sem janelas, mal iluminados, e difíceis para anteciparmos o que está subindo enquanto descemos, ou o que está descendo enquanto subimos;
Lugares inexplorados;
Lendas — incluindo lendas urbanas, é hora de ressuscitar a loira do banheiro;
Pesadelos;
Privação de sono;
Medo do escuro;
Serial killers;
Colecionadores — podem ser variantes de serial killers, assassinos que matam pessoas para conseguir algum souvenir, como colecionadores de peles, olhos, pés, etc;
Experimentadores — também variante de serial killers, assassinos que matam para fazer experimentos loucos com os corpos;
Obsessão — por alguém ou por alguma coisa que leva ela mesma e os outros à ruína;
Necrofilia — é possível fazer uma estória inteira de necrofilia mesmo sem haver um contato sexual com o cadáver, como, por exemplo, um personagem que guarda o cadáver da pessoa por quem era apaixonado;
Canibalismo;
Rituais e sacrifícios;
Maldições;
Transformações;
Vampiros que não brilham mais que a Cher;
Zumbis;
Dinossauros;
Mitologia — incluindo cristã, como a possessão demoníaca;
Arqueologia;
Relacionamentos abusivos;
Violência doméstica;
Sequestro;
Um observador e/ou perseguidor — não só alguém que observa e/ou persegue o protagonista, mas o protagonista podendo ser o próprio observador e/ou perseguidor;
Experimentos científicos;
Mutações;
Vírus;
Contaminações;
Escassez e falta de recursos básicos;
Aprisionamento involuntário;
Claustrofobia — uma vez eu ouvi um caso de um grupo de viajantes do espaço que achou um minialien que levaram pra nave, e quando a nave já estava voando de boas, o bicho cresceu e começou a devorar todo mundo, não tinha para onde correr, era tudo apertado, sufocante;
Isolamento social — uma pessoa sozinha por muito tempo pode enlouquecer;
Problemas psiquiátricos;
Hospitais psiquiátricos;
Paranoias;
Sociedades opressoras — ouvi um caso de uma sociedade em que todos tomam pílulas da fecilidade, mas, quando o protagonista deixa de tomar, ele percebe como essa sociedade é horrível;
Sociedades secretas;
Impostores — alguém idêntico ao personagem aparece e tenta tomar a vida toda dele;
Mentiras crescentes — quando uma mentirinha boba pode virar uma bola de neve bem caótica;
Abusos;
Vingança;
Inveja;
Vícios;
Medo excessivo e precoce — ou seja, uma paranoia, algo que gera um medo antes de qualquer coisa realmente acontecer, e esse medo vai fodendo a porra toda;
Investigação — não só policial, mas por parte de jornalistas, pessoas comuns, etc;
Sociedades primitivas;
Enigmas;
Coisas inofensivas se tornando malignas;
Externalização de algum aspecto íntimo — vai que o “eu mal” do personagem consegue se projetar fora do próprio personagem?;
Curiosidade que vai longe demais;
Acidente que gera outras ações inconsequentes — se um personagem mata alguém sem querer, ele não vai deixar testemunhas, ou ele pode enlouquecer pela culpa do que fez, etc;
Coisas misteriosas e sem sentido acontecendo — coisas mudando de lugar na casa sem explicação, sem que o personagem veja acontecendo ou tenha alguém para culpar, por exemplo;
Crianças interagindo com o invisível;
Crianças falando coisas bizarras;
O que parece ser, mas não é;
Fenômenos inexplicáveis que deixam as pessoas bem loucas;
Histeria coletiva;
Incapacidade de separar ficção de realidade.
Nota sobre os filmes linkados: Eu sei que nem todos são terror de fato, mas a trama pode levar ao terror mesmo assim. Também sei que eu poderia ter colocado outros, inclusive mais populares, mas eu tentei colocar os que eu já assisti, dos quais me lembro e que acredito terem elementos que fornecem uma melhor análise e sugestão de aspectos de terror aos escritores.
5. Conclusão: Por que tentar escrever terror?
É justamente por ser um gênero tão desconfortável que devemos tentar escrever terror uma ou algumas vezes.
O terror nunca é algo cômodo e fácil de se escrever, nem para quem já tem experiência com ele — porque é um gênero exigente, que não apenas pede ao autor que procure meios de abalar o leitor, como estar sempre variando esses meios, e de maneira convincente, para evitar que todas as suas estórias sejam parecidas demais ao ponto de anestesiar seu público à expectativa e à tensão.
Portanto, o esforço exigido pelo terror é um grande lucro de experiência para todos os gêneros: Nós aprendemos a importância de omitir fatos e/ou colocá-los nas entrelinhas, segurando os leitores em uma expectativa que é essencial em qualquer estória; aprendemos a explorar melhor nossos personagens, vendo-os em emoções que nós mesmos, talvez, nunca tenhamos vivenciado; aprendemos a trabalhar melhor com o uso de metáforas; além de, enfim, aprendermos a adaptar nossa escrita a cada cenário do terror, porque são únicos, reformulando e concebendo novas técnicas de expressão escrita e organização narrativa para transmitir a estória de um jeito emocionante.
É o que eu sempre digo: Sair da zona de conforto é essencial para evoluir na escrita (do texto em si, mas também em questão narrativa e amadurecimento de personagens). O que te dá receio em escrever é muito provavelmente o que vai te colocar um passo adiante na sua própria experiência, no seu próprio estilo.
*Todos os gifs são do filme A Volta Dos Mortos-Vivos (1985).
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— Wendy McElroy (1951–) autora de Liberdade para as Mulheres: Liberdade e Feminismo no Século XXI, 2014.
O termo kafkatrapping¹ (“armadilha kafkiana”) descreve uma falácia lógica que é popular no feminismo, nas políticas raciais e outras ideologias de vitimização. Ela ocorre quando você é acusado de um “crime de pensamento2”, tais como o machismo, o racismo ou a “homofobia”. Você reage com uma discordância honesta que é logo utilizada para reforçar sua culpa. Agora você está preso em um círculo vicioso e irrefutável; nenhum acusado pode ser inocente pois a estrutura da armadilha kafkiana exclui essa possibilidade.
O termo deriva do romance “O Processo”, de Franz Kafka, no qual um inexpressivo funcionário de banco chamado Josef K. é preso; nenhuma acusação é revelada ao personagem ou ao leitor. Josef é processado por um tribunal bizarro e tirânico de autoridade desconhecida e condenado por uma burocracia impenetrável. No final, Josef é sequestrado por dois homens estranhos e inexplicavelmente executado com uma facada no coração. “O Processo” é uma visão de Kafka sobre os governos totalitários, como a União Soviética, cuja justiça é transformada em uma paródia amarga e horripilante que serve apenas aos que estão no poder.
A armadilha kafkiana transforma a razão e a verdade em imitações que servem aos ideólogos da vitimização que desejam evitar as provas e argumentos baseados na verdade. O termo parece ter sua origem em um artigo de 2010 escrito por autor Eric S. Raymond, que também é um defensor de “softwares open-source”. Ele começa reconhecendo o valor da igualdade perante a lei e de tratar os outros com respeito. Porém, ele nota que “boas causas às vezes podem ter consequências negativas”. Uma dessas consequências é que as táticas utilizadas na conscientização podem se tornar “assustadoras e patológicas, tomando emprestadas as características menos sensatas da evangelização religiosa”.
Raymond oferece vários modelos de como a armadilha kafkiana opera. Ele chama os dois mais comuns de A e C.
Modelo A: O acusador diz: “Sua recusa em reconhecer que você é culpado de (pecado, racismo, machismo, “homofobia”, opressão…) confirma que você é culpado de (pecado, racismo, machismo, “homofobia”, opressão…)”. Voltando seu olhar ao livro “O Processo”, Raymond explica como o enredo do romance faz um paralelo entre os fundamentos e propósitos da falácia do acusador. Nenhum motivo específico é mencionado na acusação, o que torna o argumento irrefutável. A acusação imprecisa constitui um crime de pensamento, o que também a torna irrefutável. Assim como no romance, esse processo parece ter sido projetado para criar acusações e destruir a defesa de modo que você se torne maleável. De fato, “a única saída … é … aceitar a própria destruição”. Mesmo que você seja inocente, o único caminho para a redenção é que você se declare culpado e aceite ser punido. O ideal, para o acusador, é que você mesmo acredite na sua própria culpa.
O Modelo C é uma variante comum do mesmo tema. Você pode não ter feito, sentido ou pensado nada de errado, mas você ainda é culpado por se beneficiar de uma posição privilegiada criada por outros. Em outras palavras, você é culpado por pertencer a certos grupos, tais como “homem”, “branco” ou “heterossexual”. A acusação faz de você um responsável pelas ações de estranhos cujos comportamentos você não pode controlar e que talvez tenham morrido há muito tempo. Raymond escreve: “O objetivo … é produzir uma espécie de culpa indefinida … uma convicção do pecado que possa ser manipulado pelo operador [acusador] para fazer com que o sujeito diga e faça certas coisas que são convenientes aos objetivos pessoais, políticos ou religiosos do acusador”. Para obter a salvação, você deve deixar de discordar do seu acusador e condenar todo o grupo a que você pertence.
O que acontece quando um acusador confronta alguém do mesmo grupo de identidade a que ele ou ela pertence? Por exemplo, uma mulher pode questionar aspectos do feminismo politicamente correto apresentados por outra mulher. Aí ocorre um fenômeno totalmente diferente. Obviamente, aquela que fez a pergunta não será incentivada a se penalizar por ser uma mulher ou a condenar todas as mulheres. Em vez disso, ela será definida como alguém de fora do grupo.
Essa é chamada de falácia do “Escocês de Verdade3”. Ela ocorre quando alguém é confrontado com um exemplo que refuta uma acusação universal. O filósofo britânico Antony Flew descreveu a falácia, a qual também nomeou. Um dia, Hamish McDonald lê um artigo no jornalGlasgow Morning Herald que informa sobre um ataque de um maníaco sexual na Inglaterra. Hamish exclama em voz alta: “Nenhum escocês faria uma coisa dessas!” No dia seguinte, o jornal relata um ataque ainda pior na Escócia. Em vez de rejeitar sua declaração inicial, Hamish declarou: “Nenhum escocês de verdade faria uma coisa dessas.” Deste modo, as mulheres conservadoras como Sarah Palin não são mulheres de verdade; negros que questionam a autenticidade das teorias do privilégio dos brancos deixam de ser vistos como negros de verdade.
Existem outras técnicas geralmente associadas à armadilha kafkiana. (Nota: para que uma tática possa ser uma armadilha kafkiana de verdade, ela tem de envolver uma acusação irrefutável.) Dentre as técnicas que podem ser usadas para torná-lo culpado, incluem-se:
1. Solicitar uma definição clara daquilo a que você está sendo acusado – por exemplo, “homofobia”; 2. Apontar uma injustiça cometida pelo grupo do acusador; 3. Aplicar um padrão único a todos, por exemplo, recusando-se a aceitar que os negros não podem ser racistas; 4. Demonstrar ceticismo sobre qualquer aspecto do vitimismo ideológico, incluindo a não aceitação de evidências pitorescas; 5. Ser ignorante ou desinteressado no assunto; 6. Argumentar contra a ideologia; 7. Dizer “alguns de meus melhores amigos são X.”
A armadilha kafkiana aparenta ser uma situação vantajosa para um acusador. À curto prazo, isso pode ser verdade, mas seu impacto à longo prazo pode ser devastador.
Um movimento se torna bastante comum quando sua premissa é verdadeira – ao menos em boa parte – e sua exigência por justiça é válida. Por exemplo, os homossexuais foram abusados brutalmente ao longo de grande parte da história. Quando um movimento deixa de lado a honestidade e a justiça que possibilitaram seu crescimento e, em vez disso, comete ataques abusivos, começa a entrar em decadência. O abuso também anula qualquer discussão produtiva sobre problemas reais. Raymond observa: “as formas manipuladoras para controlar as pessoas são propensas a esvaziar suas causas empregadas, sufocando qualquer objetivo digno que possa ter sido utilizado de início e reduzindo-os a meros veículos na obtenção de poder e privilégios sobre os demais”.
Um problema diferente surge se o acusador acredita honestamente na armadilha kafkiana. No caso de uma mulher que crê que todos os homens são opressores, é provável que não possa cooperar de boa-fé com eles para resolver os problemas sociais. Ela é mais propensa a buscar uma posição de domínio sobre os homens, a que ela justifica em nome de uma legítima defesa ou como uma compensação que lhe é devida. Isso aumenta a tensão entre os sexos e impede as tentativas sinceras de resolver os problemas. Um verdadeiro e fanático kafkatrapper4(“aquele que elabora ou utiliza uma armadilha kafkiana” em tradução livre) torna-se cada vez mais isolado das pessoas que ele enxerga como “o inimigo” apenas por discordarem; o verdadeiro fanático fica cada vez mais incapaz de se comunicar ou até mesmo de ter empatia por um amplo espectro de pessoas. O seguidor da armadilha kafkiana “vence” a discussão, mas perde em sua natureza humana.
Notas: ¹ Segundo o site Dicio*, o termo “Kafkiano” é um adjetivo derivado do nome Franz Kafka (1883-1924), um famoso escritor austríaco nascido na cidade de Praga, na Áustria-Húngara. A obra de Kafka é imensamente conhecida por sua tendência em explorar um ambiente totalmente confuso, irreal, ilógico e surreal, ou seja, tão absurdo que revela-se um pesadelo aos leitores. *http://www.dicio.com.br/kafkiano/
² Termo inventado por George Orwell em seu livro, 1984, crimepensar (‘crimethink’) ou crime de pensamento(‘thoughtcrime’) é o termo que define o pensamento desaprovado pelo governo. Veja mais em:https://en.wikipedia.org/wiki/Thoughtcrime e https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_de_pensamento
³ Para mais explicações sobre a falácia e sua origem, ver em: www.suafalacia.com.br/escoces-de-verdade/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Expuls%C3%A3o_do_Grupo Como a palavra “Trapper” significa caçador em inglês, pode-se deduzir que “kafkatrapper” seja ‘alguém que elabore ou utilize’ “armadilhas kafkianas”, termo que foi mencionado anteriormente, já na primeira nota de tradução.
— Wendy McElroy, “Beware of Kafkatrapping”, 14 de Agosto de 2014. http://www.thedailybell.com/editorials/wendy-mcelroy-beware-of-kafkatrapping/
— Catarina Valadares, “Cuidado com as armadilhas kafkianas” (tradução), 9 de Janeiro de 2016. http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/16284-cuidado-com-as-armadilhas-kafkianas.html
Olha essas também:
• “Voto feminino é um privilégio, não um direito.” « Thaís Azevedo ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=46115
• “Sem família nuclear, sem ninguém pra me mandar. Eu quero paixão e anarquia.” « Putinhas Aborteiras ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=21721
• “Eu preciso de feminismo porque…” « Svetlana Voreskova ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=14576
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Uma noite no museu
A FAC, Fábrica de Arte Cubana, realmente é construída dentro de uma ex-fábrica açucareira em Havana. Um absurdo a quantidade de ambientes contendo galerias de arte, restaurante, lancheria, bares, 2 pistas de dança e um show de música ao vivo por apenas 3 euros. Os mojitos não eram superfaturados. As galerias tinham recortes de jornal, publicidades falsas ironizando a Coca Cola, fotografias com padres com a bata celestial semi-abertas com freiras sedentas por prazer aos seus pés, além de uma galeria de quadros com fotos imitando retratos de nobres, porém todos eram negros. Turistas falando em inglês tinham o típico comportamento de qualquer apreciador de arte em vernissages, porém mais risonhos talvez já infectados pela latinidade e energia de um país tropical. Ou eram os mojitos.
No mesmo ambiente de pista de dança e bar onde posteriormente iria ocorrer o show do cantor Pedro Luis Ferrer eu fui abordado por uma moça muito bonita e simpática. Ela chegou a perguntar se eu tinha namorada. Tudo estava indo muito bem na conversa até ela apresentar mais duas amigas. Não só eram menos bonitas, como tinham uma atitude estranha. Uma atmosfera de caça-turista se instaurou no ar. Perguntadas sobre em que ramo elas trabalhavam a resposta foi um misto de desculpa esfarrapada (“maquilando las personas acá”) com uma afirmação genérica de que trabalhavam na noite. Em seguida a garota mais efusiva foi bem direta me perguntando qual das três eu gostava mais. Meio encabulado respondi que gostava das três. Nisso a garota riu alto, com um rosto de puro regozijo, e retrucou que podiam acertar as três comigo, uma depois da outra ou juntas. Sem dar tempo para qualquer ensaio de resposta a isso a mesma moça pediu que eu comprasse bebidas para elas “que estamos con mucha sed”. Minha reação foi dizer para ela se acalmar e recitei as palavras “despacito, despacito” na mesma cadência da canção muito em voga no momento. A moça se sentiu quase ofendida e saiu de perto de mim, acompanhada das outras duas.
Depois desse ocorrido apreciei um show muito bom. A experiência para um turista pouco conhecedor de música cubana era levemente genérica, mas era possível sentir que aquele sujeito na minha frente tinha um enorme prestígio para os cubanos. Quase um Chico Buarque local. As letras tinham uma certa militância, porém como crítica ao fidelismo. Aí gostei.
O resto da noite foi borracheira e dança na pista. Magdalena, uma das minhas amigas espanholas, obviamente iria atrair algum homem com seu porte, cabelo encaracolado e seus olhos de lince. Um rapaz ficou na nossa volta até a pista de dança ficar desinteressante. Ele nos convenceu a ir para outra noite depois da FAC.
Entramos em um club muito mais local. Posso acreditar que eramos os únicos turistas por lá. Reggaeton pegando pesado e muita gente negra, as credencias da Cuba autêntica. Eu estava gostando da experiência, ainda mais vindo de uma pista de dança com música internacional eletrônica genérica em que se via a forma meio patética com que as turistas bem branquinhas caim na lábia dos excelentes dançarinos locais bem negrinhos. Não tenho nada a repreender nesta busca pelo prazer no exótico, porém naquela pista eu não estava com muito espaço para isso. A não ser que fosse contratar o já ofertado serviço pago. Infelizmente as espanholas que restavam no meu bonde tomaram um choque de realidade grande demais e preferiram ir embora. No meu estado alcoólico achei que seria melhor fazer o mesmo.
Na volta para casa o taxista primeiro ressaltou como as espanholas “fazem cú doce” perto até mesmo das outras turistas para em seguida discutir como o governo Temer estava acabando com os direitos trabalhistas no Brasil. Assim funciona um diálogo com um cubano. E por técnica de amostragem, isto é um tanto de Cuba.
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Quem não conhece CHIEKO? ELA vive em AOI e trabalha como balconista na AD ASTRA. As más línguas dizem que ela se parece com MIKAKO, mas os bons olhos dizem que não. Ficou curioso? Siga-a no twitter e tumblr.
INFO!
Igarashi Chieko..
18/02/1996.
Nasceu em Nagoya, Japão.
Buzen, Aoi.
Arisugawa Building, Apt. 303.
Balconista floricultura da Ad Astra.
A Chieko nasceu em Nagoya, mas se mudou pra Gumyoji depois que sua mãe morreu. O pai não tinha tempo pra cuidar, então deixou que os avós se virassem enquanto ele pagava uma ''pensão'' pra ajudar todo mundo.
CURIOSIDADES!
1. Por seus avós terem lhe ensinado desde pequena a como cultivar plantas, a japonesa tem um amor indescritível por flores. Tanto que quando se mudou, levou algumas mudas consigo só para ter certeza de que elas ficariam bem. Inclusive, as nomeou e cuida das mesmas como fossem suas filhas. 2. Depois que passou a morar sozinha, Chieko tornou-se uma pessoa acumuladora. Ama guardar embalagens que a atraem ou papeis que usa para enrolar os buquês na loja na qual trabalha, pegando alguns para si como recompensa pelo bom trabalho. 3. Adotou o cabelo curto após sua avó cortá-lo porque ela se atrapalhava demais para penteá-lo. 4. O seu costume favorito herdado de sua avó é guiar-se através do tempo. Ela sabe quando vai chover, fazer frio ou sol só de olhar para o céu. 5. A única lembrança que tem da face de seu pai foi do dia que ele lhe entregou uma foto de sua mãe para a garota não se esquecesses do rosto da mesma. 6. Chieko aprendeu a maioria das coisas que sabe como auto-ditada, mesmo frequentando a escola. Sabe cozinhar, consertar aparelhos e até mesmo trocar fiações, tudo por mexer nas coisas de seu avô. 7. Ela nunca teve um animal de estimação, mas costuma andar com comida para animais na bolsa para alimentar os bichos da rua.
PERSONALIDADE!
Chieko, apesar de sua infância abstrusa, é do tipo de pessoa que se permite ampliar os horizontes quando é necessário se comunicar. Aberta à todo tipo de pessoa e assunto, apesar de seu rosto sério banhado de expressões pacatas, é despreocupada e imprevisível, personalidade que vai além da prisão que é seu cotidiano. Regida por um espírito livre, fugindo um pouco do padrão inocente asiático, tem a sua existência notada de modo atrevido, sem se preocupar com opiniões de terceiros ou até com a de seu próprio pai sobre o que faz.
Isso se adiciona muito a sua sua parte independente. Se tem algo para resolver, não espera pela boa vontade alheia. Ama ir para festas sozinha sem dar satisfações, assistir à um bom filme na sua própria companhia e busca ser a maior paixão de sua vida. Ademais, como nunca fez parte de um relacionamento, usa do amor próprio para suprir suas necessidades, tornando-se insensível para com questões afetivas se elas envolvem intercessores. Claro que todo o ser humano ao longo de sua vida precisa de uma dose de ternura, mas asiática busca isso de forma um pouco única, em amizades ou contato familiar. Para si, o bem-estar pessoal vem primeiro lugar, então enquanto questões que colocam em risco a convivência entre si e pessoas que fazem parte de seu anfêmero, prefere mentir para levar uma vivência fictícia fora de seu alcance.
Mas para além de seus problemas, Yubari dispõe de maneiras excêntricas herdadas de seus antepassados para resolver os contratempos de seu cotidiano, mesmo que tal feitio seja banalizado pelos japoneses de mente tradicional. Se pode facilitar algo ou adiantar o processo do que faz, é destemida e segue de acordo com seu instinto, almejando a positividade de seu plano.
Porém, apesar da imagem individualista que reproduz, a garota não é de todo mal. Costuma ser empática, desvairada e equilibrada para quem dialoga, as inserindo de forma cautelosa em seu cotidiano para que qualquer risco que viera a se tornar um adicional para a nipônica, não se converta em um acontecimento no viver daqueles que a cercam.
BIOGRAFIA!
Nascida em Nagoya, Chieko advém de um antro distante da idealização da família padrão japonesa. Criada pelos avós em uma cidade apartada de sua origem, tem como genitor o diretor da divisão de planificação dos assuntos internos da polícia japonesa, responsável por coordenar a investigação de crimes de importância nacional e internacional, sendo um deles, a máfia. Em consequência desse motivo, dispusera de uma infância agitada, tornando-se parte da cidade de Gumyoji após o assassinato de sua mãe, uma jornalista investigativa que por conceder ao cônjuge informações cruciais para a prisão de envolvidos com os Kodo-kai, foi morta com requintes de crueldade, mudando toda a história dos Igarashi.
Por volta dos anos 2000, após o crime afetar todos daquele círculo, a unigênita vivenciou do que se tratava a vida tradicional, aprendendo os costumes desde cedo. Entretanto, mesmo que não tivesse uma progênie presente, sua vida fora sempre controlada pelo mesmo. Os custos com estudos, seus horários, alimentação, eram todos monitorados por Hiroki, que fazia da manipulação a sua presença paterna. Acontecimento ocorrido até com os avós, cuidadores da pequena criança. O modo distorcido que levava o significado da palavra moral transformava a vida dos familiares em algo que ia além do absurdo. E obviamente, com o cárcere que sua existência havia se tornado, a questionabilidade cresceu no âmago da garota que ao atingir a adolescência, refletia sobre a necessidade de ter um guarda-costas como pai. Se via extenuada com a própria realidade. Desesperada por ter seus laços cortados, sobretudo aqueles que eram únicos afora do próprio lar, desempenhava uma maneira de reverter a imagem vista de seus predecessores acerca da situação, especialmente quando os custos com as despesas da casa aumentaram. Se o homem descobrisse de tal fato, presumivelmente os idosos seriam mandados para uma casa de cuidados. Esse era o último desejo da garota; entregar tudo àquele que havia iniciado o ciclo.
Ainda que a mente fixada na esperança prendesse o casal em um caminho sem fim, Chieko não resignou na mudança do raciocínio daqueles que sempre a ajudaram. Com muito diálogo e paciência, lhe foi concedida a opção de mudar-se sozinha para uma nova moradia e buscar ali uma esperança de renda, usitando das habilidades de jardinagem aprendidas para que crescesse no ramo correspondente. Tudo seria procedido no anonimato, ainda tendo seus antecessores consigo, mesmo longe. A falta de sua presença na casa seria subentendida pelos estudos, usando do depósito para arcar pelo menos, com as custos do apartamento. Tudo o que ganharia desde então, seria em agradecimento à pessoa na qual se tornou, mas também, um pedido de desculpas pelas ações do homem que lhes outorgou um futuro condenável. Esse é apenas o início de sua liberdade, mas se for para manter próximo quem sempre lhe ajudou, a garota fará o que o asiático nunca ousou em em perpetrar, até porque para a mesma o impossível é só uma questão de opinião.
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[Draft needs] - San Francisco 49ers
Fala galera, tudo bem? Continuamos no texto de hoje nossa série a respeito das maiores necessidades de cada franquia da liga, tendo em mente o Draft a ser realizado em abril. Após analisarmos a pior campanha da NFL no texto passado, o Cleveland Browns, chegamos agora à segunda pior campanha, do San Francisco 49ers, que conseguiu pífias 2 vitórias em 2016, ambas sobre o fraquíssimo rival de divisão Los Angeles Rams.
A péssima campanha resultou em mudanças bruscas na franquia da Califórnia já nesse começo de intertemporada: o head coach Chip Kelly foi demitido após apenas uma temporada no comando da franquia e o general manager Trent Baalke também foi mandado embora, lembrando que grande parte dos problemas internos dos niners, incluindo a polêmica e inexplicável demissão de Jim Harbaugh foram causados pela personalidade forte do GM.
Trazer um novo HC e um novo GM significam, obviamente, a construção de uma nova filosofia e de um novo time. Isso não significa sair demitindo os jogadores do elenco atual, mas sim basear as escolhas de Draft e as contratações futuras nessa nova filosofia. Tudo isso passa também, na maioria das vezes, pelo início do casamento com um novo quarterback, e por isso, começamos pela posição. Vamos às necessidades dos 49ers.
·Quarterback: Tivemos em 2016 2 QBs jogando para os niners: Blaine Gabbert começou a temporada, mas seu fraco desempenho o fez ser substituído por Colin Kaepernick, que mesmo envolto em polêmicas devido a seus protestos, melhorou sim o nível do ataque do time; pena que essa melhora ficou longe de ser suficiente para que o time tivesse uma temporada minimamente razoável. Kaep, mesmo em seus momentos mais espetaculares dos idos de 2012, nunca foi um grande pocket passer e isso nunca vai mudar. Por isso, o front office do time provavelmente está pensando em draftar um QB já nesse ano.
Nomes mais cotados para 2017: Deshaun Watson (Clemson), Patrick Mahomes (Texas Tech), DeShone Kizer (Notre Dame) e Mitch Trubisky (North Carolina).
·OL: Outro ponto no qual os 49ers precisam urgentemente de reforços é a linha ofensiva, nas posições de guard e tackle especificamente. Selecionar um QB e colocá-lo para jogar atrás de uma OL ruim logo em seu primeiro ano como profissional é arruinar prematuramente a carreira do jogador. Por isso, a franquia deve se preocupar com essas duas posições. Além disso, uma bola OL ajuda demais o jogo corrido, o que tira também a pressão de cima do QB e do ataque aéreo.
Nomes mais cotados para 2017 (OG): Dan Feeney (Indiana), Dorian Johnson (Pittsburgh), Dion Dawkins (Temple) e Nico Siragusa (San Diego State).
Nomes mais cotados para 2017 (OT): Cam Robinson (Alabama), Ryan Ramczyk (Wisconsin), Taylor Moton (Western Michigan) e Garett Bolles (Utah).
·Outside linebacker: a defesa dos 49ers foi terrível na temporada passada, tendo sofrido absurdos 480 pontos em 16 jogos, média de 30 pontos sofridos por partida, pior marca da liga, assim como foi a pior em jardas cedidas, com média de 406,4. O pass rush foi péssimo e é o primeiro lugar no qual a franquia deve se concentrar. No caso, selecionar um linebacker para jogar por fora é a prioridade.
Nomes mais cotados para 2017: Myles Garett (Texas A&M), Solomon Thomas (Stanford), Tim Williams (Alabama) e Derek Barnett (Tennessee).
Bom pessoal, essas são as 3 principais necessidades de San Francisco para 2017. Mesmo que esses problemas sejam resolvidos para a próxima temporada, ainda será bastante improvável ver a franquia de volta aos playoffs: reconstruções levam tempo caso sejam feitas com esmero e o time joga em uma divisão forte da NFC, que conta com o excelente time dos Seahawks e o bom time dos Cardinals, que prometeu abrir a carteira na free agency. Até mais!
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