#mr-galaretto
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Se algo lhe incomodava, por que não resolver? Fugir não adianta de nada e para alguém tão determinada quanto Margarita, aquilo não era tão impossível assim. Brincava com os dedos das mãos nervosamente depois de ter tentado se sentir confortável deitada naquele divã pela sexta vez e sim, ela estava contado com puro medo de deixar o outro irritado por seu comportamento levemente infantil e inquieto. 'Mas é que eu não sei como que se fala as coisas, isso de se expressar é tipo uma unha encravada, na minha cabeça... Faz algum sentido o que eu falo? Nada faz sentido.' Disparou, balançando a cabeça levemente algumas vezes para ajudar a ideia de que nada fazia sentido. 'Necesitar, a necessidade me fez procurar-te. Você tem que me ajudar de alguma forma, não deve ser impossível saber falar... Se uma batata cresce no solo e é gostosa ao contrário da beterraba, nada é impossível!'
— Quando podemos falar sobre nossos sentimentos, eles se tornam menos impressionantes, menos perturbadores e menos assustadores. Não há nada que não possa dizer, e o que vou fazer é justamente ajudar você a se conhecer, a se compreender, e a encontrar por si só uma resposta. — Pontuou o homem, com os olhos atenciosos e uma expressão de profunda neutralidade. A pessoa que o psicanalista clinicava estava deitada no divã cor de vinho com uma almofada de linho egípcio sob a cabeça. A iluminação estava amena, regulada precisamente para deixar o ambiente à uma bruxuleante meia-luz. O consultório possuía uma grande parede de vidro que estava com as persianas fechadas, assim como grandes estantes com livros e esculturas. Sebastian estava sentado em uma poltrona preta com um bloco de notas em formato de um fino livro em mãos, preenchendo aquela primeira página como a anamnese dx paciente. — Vou lhe fazer algumas perguntas está bem? — Murmurou, a voz rouca, branda e amena no tom certo. — O que lhe motivou a procurar por um terapeuta? — Iniciou, a caneta tinteiro dançando compassadamente pela folha amarelada, enquanto se dava sua análise.
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— Quando podemos falar sobre nossos sentimentos, eles se tornam menos impressionantes, menos perturbadores e menos assustadores. Não há nada que não possa dizer, e o que vou fazer é justamente ajudar você a se conhecer, a se compreender, e a encontrar por si só uma resposta. — Pontuou o homem, com os olhos atenciosos e uma expressão de profunda neutralidade. A pessoa que o psicanalista clinicava estava deitada no divã cor de vinho com uma almofada de linho egípcio sob a cabeça. A iluminação estava amena, regulada precisamente para deixar o ambiente à uma bruxuleante meia-luz. O consultório possuía uma grande parede de vidro que estava com as persianas fechadas, assim como grandes estantes com livros e esculturas. Sebastian estava sentado em uma poltrona preta com um bloco de notas em formato de um fino livro em mãos, preenchendo aquela primeira página como a anamnese dx paciente. — Vou lhe fazer algumas perguntas está bem? — Murmurou, a voz rouca, branda e amena no tom certo. — O que lhe motivou a procurar por um terapeuta? — Iniciou, a caneta tinteiro dançando compassadamente pela folha amarelada, enquanto se dava sua análise.
alison encarava o teto, mexendo os pés em um ritmo lento ainda que constante, desacostumada com o tal do divã. quando fez terapia, não precisava deitar assim, e nem o ambiente era tão... escuro. mas, tentaria mesmo assim dar uma chance, mesmo que no final concluísse que não iria voltar. “tudo bem.” respondeu baixo, pigarreando em seguida. as mãos se mantinham unidas, enquanto o polegar fazia uma leve carícia na mão, esperando com certa ansiedade as perguntas. “eu já fiz terapia antes e... sei que é bom. queria voltar a fazer e me indicaram aqui.”
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mr-galaretto:
O homem sorriu internamente, se perguntando se tratava-se de uma acordada ou não, tendo em vista a maneira como a linguagem corporal da mesma denotava tensão e resguardo, aliados a sua fala sobre propósitos. Interessante, realmente. — E quanto à você mesma? Também precisa se encontrar? — Pontuou a pequena reflexão ao perceber os olhos inquietos, fitando-a de maneira analítica e profunda, perscrutando sua alma, sua psiquê. Tomou algumas anotações com a ponta fina da tinteiro, a letra curvilínea pintando a folha amarelada. — Bem, e quanto à sua família e amigos? Como se dá sua relação com eles? — Fez a próxima pergunta da Anamnese, estudando a forma de abordagem que teria, bem como o que resguardava a mente inquieta da mulher de preto deitada no divã.
A pergunta seguinte pegou a mulher desprevenida, nunca havia se questionado sobre si mesma e se realmente sabia quem era, até porque sempre teve muita certeza disso; pelo menos até aquele momento, onde sua certeza foi levemente abalada ao ser colocada para pensar à respeito. “Me encontrar em qual sentido, exatamente?” indagou com curiosidade, internamente se perguntando se havia feito a escolha certa ao estar ali, e se por acaso aquele homem que provavelmente lhe faria perguntas tão íntimas estaria acordado ou não. Ao vê-lo utilizar tinteiro para suas anotações acabou desconfiando de que, ou ele estava acordado e costumava ser uma pessoa ou criatura muito antiga, ou era só muito antiquado. “Só tenho minha mãe de família, por muito tempo não tivemos uma boa relação mas hoje ela está debilitada demais pra brigar comigo. E não tenho muito o que falar sobre essa coisa de amigos.”
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Penelope estava deitada no divã enquanto encarava o teto da sala e brincava com seus dedos, um tanto tensa. Enquanto o psicanalista falava, ela se perguntava se deveria mesmo estar ali e se aquilo tudo não era uma completa bobagem; no entanto quanto mais o tempo passava em Storybrooke mais ela se perguntava o que deveria fazer à respeito da maldição, desde que foi puxada de Oz havia perdido o seu propósito. No final uma ajuda para se compreender e encontrar uma resposta não parecia má ideia, então não custava nada tentar. “O que me motivou a buscar terapia?” Ela questionou retoricamente, só para ganhar tempo pra pensar numa resposta. “Essa é uma boa pergunta. Acho que... talvez eu tenha perdido o meu propósito e estou buscando formas de encontrá-lo, então decidir tentar isso aqui.”
— Quando podemos falar sobre nossos sentimentos, eles se tornam menos impressionantes, menos perturbadores e menos assustadores. Não há nada que não possa dizer, e o que vou fazer é justamente ajudar você a se conhecer, a se compreender, e a encontrar por si só uma resposta. — Pontuou o homem, com os olhos atenciosos e uma expressão de profunda neutralidade. A pessoa que o psicanalista clinicava estava deitada no divã cor de vinho com uma almofada de linho egípcio sob a cabeça. A iluminação estava amena, regulada precisamente para deixar o ambiente à uma bruxuleante meia-luz. O consultório possuía uma grande parede de vidro que estava com as persianas fechadas, assim como grandes estantes com livros e esculturas. Sebastian estava sentado em uma poltrona preta com um bloco de notas em formato de um fino livro em mãos, preenchendo aquela primeira página como a anamnese dx paciente. — Vou lhe fazer algumas perguntas está bem? — Murmurou, a voz rouca, branda e amena no tom certo. — O que lhe motivou a procurar por um terapeuta? — Iniciou, a caneta tinteiro dançando compassadamente pela folha amarelada, enquanto se dava sua análise.
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( mr-galaretto )
— Quando podemos falar sobre nossos sentimentos, eles se tornam menos impressionantes, menos perturbadores e menos assustadores. Não há nada que não possa dizer, e o que vou fazer é justamente ajudar você a se conhecer, a se compreender, e a encontrar por si só uma resposta. — Pontuou o homem, com os olhos atenciosos e uma expressão de profunda neutralidade. A pessoa que o psicanalista clinicava estava deitada no divã cor de vinho com uma almofada de linho egípcio sob a cabeça. A iluminação estava amena, regulada precisamente para deixar o ambiente à uma bruxuleante meia-luz. O consultório possuía uma grande parede de vidro que estava com as persianas fechadas, assim como grandes estantes com livros e esculturas. Sebastian estava sentado em uma poltrona preta com um bloco de notas em formato de um fino livro em mãos, preenchendo aquela primeira página como a anamnese dx paciente. — Vou lhe fazer algumas perguntas está bem? — Murmurou, a voz rouca, branda e amena no tom certo. — O que lhe motivou a procurar por um terapeuta? — Iniciou, a caneta tinteiro dançando compassadamente pela folha amarelada, enquanto se dava sua análise.
Carmilla estaria mentindo se dissesse que não tinha como objetivo adentrar a mente de todos os vampiros daquela cidade, até mesmo os aliados de Drácula, e fazê-los ver pouco a pouco que só teriam triunfo caso estivessem ao seu lado. É claro que haviam alguns mais difíceis de se quebrar, de se confundir que outros, e para chegar até eles, a vampira precisava agir de maneira mundana demais, frágil demais. Era apenas por conta disso, já tendo ouvido línguas aleatórias dizendo que Bastien de Castellar era uma figura deveras interessante, que ela encontrava-se deitada no divã do consultório bem mobiliado, o ambiente de certa forma fazendo com que ela pensasse nas últimas decisões que havia tomado, um riso baixo escapando pelos lábios ao perceber o quão aquela tal de psicologia realmente funcionava. Assim que ele adentrou a sala e manteve sua pose, Carmilla silenciou-se, transformando-se em Zoroastra e seus problemas. “Não tenho problemas em falar sobre meus sentimentos, tenho problemas com o que os sentimentos me causam.”, começou a explicar, sentindo-se um pouco estranha e vulnerável, sendo isso algo que não a agradava. “Só gostaria de ter alguém para conversar sobre meu parceiro de trabalho, e que eu não seja julgada por isso.”, e ali estava sendo sincera. Não aguentava mais ter de lidar com as tarefas ridículas que Pierre colocava sobre suas costas por pura diversão, e infelizmente não podia simplesmente matá-lo, como gostaria.
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Bla. Bla. Bla. Quando aquela falação toda iria acabar? Parecia até Mirana falando! Que saco. Ele ficava muito melhor quieto, sim. Ele era um gato, mas a cada palavra Iracebeth sentia sua energia esvair. Chaaato. “Então tudo que eu disser aqui, fica aqui? Por exemplo: se for um crime.” Ela sorriu, levando a ponta do polegar à boca; um sorriso sacana. Ela se ergueu, sentando na ponta do divã e encarando o loiro. “Como quando a gente confessa na igreja? Interessante. Eu me ajoelho aqui também?” Conteve um riso, aguardando a reação alheia. O que exatamente Queenley fazia ali? Acima de tudo: tédio. Mas ela também precisava encontrar um psicólogo para sua irmã, o que queria dizer que não podia ser alguém ético. Tinha que garantir que ela mantivesse um histórico de instabilidade mental, claro. Sempre tinha Balthasar na manga para utilizar, mas seria bom alguém que fizesse acompanhamentos e, quem sabe, conquistasse alguma confiança. Seria ótimo se Queenley tivesse acesso ao que sua irmã pensava. “À vontade. Mas espero que sejam interessantes.” E, para seu desapreço, não havia sido. “Péssima pergunta, doutor Bonitão. Mas vou te responder. Eu queria... alguém de confiança, sabe? Para contar. Para me ouvir.” E para ajudar a manipular Ginevra, mas isso era um detalhe para depois. Cyrene analisou o outro, os olhos semicerrados. “E você? Por que virou um terapeuta?” Ela sabia que aquela não era a dinãmica certa de uma consulta, mas isso não importava. A mulher se levantou, caminhando pelo espaço, encostando nas coisas, nos livros, enquanto esperava a resposta. Optou, por fim, em puxar uma cadeira que havia ali e se sentar mais perto dele.
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