#lobo paciente
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lobo-del-desierto-blog · 5 days ago
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Guantos City Guadalajara. La jungla de cemento. Por sus calles caminan animales, peligrosos criminales, alias mis carnales, mujeres hermosas y famosas que viven al momento, la muerte arde arde sobre su negro pavimento..
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elbatoloco · 3 months ago
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Cada vez que intentas matarme y caigo al suelo, cuando me levanto soy más fuerte y son menos las ganas de matarte.
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hansolsticio · 5 months ago
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✦ — "frustração". ᯓ johnny s.
— marido ! johnny × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut (+ contexto). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3736. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: pai de família ! john, size kink & size training (big dick johnny), sexo no carro, john soft dom, breve discussão e um leve angst [não me joguem aos lobos], creampie & superestimulação. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: realisticamente, sexo no carro não seria muito confortável com um homem desse tamanho...
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Acompanhou com os olhos quando Johnny finalmente saiu do escritório, ficou tentada a continuar com a guerra do silêncio que você mesma havia estabelecido com ele, porém lembrou que precisava intimá-lo de algo:
"A Amélie tem balé agora a tarde.", tentou soar indiferente — mas admitia que soava mais como desprezo. Ele concordou com a cabeça, ainda fuçando as gavetas da estante de livros.
"E você quer que eu leve ela?", questionou, o tom era neutro.
"O que você acha?", ácida, nem você sabia explicar porque rebateu dessa maneira. Percebeu o homem hesitando, ainda que estivesse de costas.
"Foi só uma pergunta.", finalmente se virou, o semblante calmo demais para o seu gosto.
"Claro que foi...", resmungou, falando consigo mesma. Levantou aborrecida, deixando o homem sozinho para ir até a cozinha.
Johnny estava te dando nos nervos nas últimas semanas. E era difícil explicar o porquê, você só se via constantemente incomodada com a mera presença do homem. Isso pode ser considerado, no mínimo, peculiar. Especialmente pelo fato de você agora compartilhar o mesmo sobrenome que ele. Não achava que se veria em pé de guerra com o seu marido tão cedo assim no casamento. Porém havia uma questão: essa guerra só existia dentro da sua cabeça.
Do outro lado da moeda, seu marido se sentia quase um monge. Sempre julgou a própria paz como imperturbável, porém recentemente havia descoberto que só era desse jeito porque você nunca havia tentado pertubá-la. Não entendia o que havia de errado e em todos os momentos que ele conseguiu revisitar na memória, também não se lembrava de ter feito nada para te deixar desse jeito. Tinha noção de que a rotina de vocês era agitada e que mal havia tempo para relaxar, mas, caramba, parecia tão injusto ser tratado dessa maneira. Ele também possuía as próprias questões, mas fazia o máximo para deixá-las de lado.
Tudo o que fazia, fazia por vocês duas. Sempre deixou explícito que vocês eram a vida dele. Queria ser melhor, mais amoroso do que já era, mais presente. Tanto que até moveu a maior parte do trabalho que fazia para casa, tudo uma tentativa de ficar mais perto de você e Amélie. Só que nem isso aparentava ser suficiente, as horas que ele passava no escritório eram retribuídas com a mesma atitude fria pela sua parte. O homem nunca se sentiu tão frustrado.
Tentou todo tipo de estratégia. Nunca foi de fazer arrodeios, então claro que a primeira delas foi te confrontar — o fez com calma, pois ainda era super paciente com você —, mas tudo que conseguiu foi aumentar a parede que você havia construído entre vocês dois.
Desde o fracasso, ele mudou a abordagem. Resolveu te dar tempo, respeitar seu espaço. Presumiu que era o melhor a se fazer e, por mais compreensivo que fosse, não tinha ânimo para solucionar um problema que ele sequer sabia qual era. E Johnny era bom até demais nisso de respeitar seu tempo, porém não parecia funcionar. O jeitinho tranquilo e sempre muito comedido parecia te irritar mais ainda — o homem parecia um santo e isso te dava nos nervos. A relação de vocês dois nunca esteve tão fragilizada. Obviamente, não deixavam isso transparecer para mais ninguém — especialmente para Amélie —, só que não era preciso ser um gênio para perceber.
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A sua risada misturada à da sua colega de trabalho era a única coisa que se ouvia no hall de entrada da empresa. Discutiam de forma alegre, já que finalmente a sexta-feira havia chegado ao fim e estavam livres de todas as responsabilidades por cerca de 48 horas. Você já estava prestes a acompanhá-la até o carro dela quando bateu os olhos numa figura alta e um tanto esguia na recepção, o rostinho era inconfundível. Seu sorriso se fechou um pouco, mas tentou disfarçar, despedindo-se da outra mulher com carinho.
"Você não deveria estar buscando a Amélie do balé nesse exato momento?", aproximou-se, admirando o jeitinho casual que ele estava vestido — não era usual, visto que ele também deveria ter saído do próprio trabalho a não muito tempo. Johnny fez basicamente o inverso, apreciando o jeito que a sainha corporativa abraçava suas curvas, não costumava te ver no uniforme de trabalho — os horários de vocês definitivamente não eram muito compatíveis.
"Deixei ela com meus pais hoje mais cedo. A professora dela adoeceu.", explicou. "Já 'tava indo buscar de novo, mas resolvi passar aqui 'pra te pegar também.", finalizou com um selinho rápido assim que você chegou perto, você sequer reagiu — era natural retribuir.
"Hm.", concordou. E foi a última 'palavra' que você deliberadamente falou. Uma vez que, assim que caíram na estrada, a maior parte do percurso não foi nada confortável — o silêncio entre vocês dois estava corroendo a mente do homem. Johnny até tentou amenizar a situação, fazia perguntas simples sobre o seu dia, só para ser quase que imediatamente interceptado por respostas rápidas e que não davam curso para diálogo algum. O ciclo doloroso se repetiu por algum tempo, até ele finalmente desistir.
[...]
Você não notou o exato momento no qual a mudança de rota aconteceu, afinal as árvores em volta do percurso pareciam todas iguais. No entanto, uma estrutura diferente chamou sua atenção, finalmente situando-se quando se viu num grande estacionamento vazio. Johnny tinha dirigido até o local onde, alguns anos atrás, funcionava um antigo cinema drive-in.
O espaço, ainda que muito desgastado, te trazia memórias vívidas de quando você e ele visitavam o local quase religiosamente todos os fins de semana — sequer prestavam atenção nos filmes, muito mais preocupados em ficar de namorinho. Você encarou o homem ao seu lado, esperando uma explicação para o fato de estarem ali. O esclarecimento não veio, Johnny mantinha os olhos nos espelhos, estacionando o veículo numa baliza muito cuidadosa.
"A gente não é meio velho 'pra isso?", você rompeu o silêncio, questionando as ações do seu marido. Ele finalmente parou o carro, o ruído ininterrupto do ar condicionado ficando em primeiro plano.
"A gente também é velho demais 'pra ficar fazendo birra.", enfim se virou para te olhar. Você não negava que a entonação áspera te chocou um pouco, estava tão acostumada com a paciência interminável do seu marido que qualquer sinal de irritabilidade te tirava do eixo. "Conversa direito comigo. O quê tem de errado com você? Juro que tentei te dar espaço 'pra relaxar, mas pelo visto não funcionou.", ele não queria ter soado tão rígido, só que a frustração que ele próprio sentia tomou conta da situação. Você evitava o olhar dele a todo custo, pois apenas mencionar a possibilidade de falar sobre isso te estressava. Suspirou exaltada, deixando claro que não pretendia abrir a boca. "Isso é sério mesmo?", soltou um riso sem humor. "Eu tô tentando resolver um problema entre a gente, 'cê acha mesmo que é uma boa hora 'pra agir feito criança?"
"Não tem nada 'pra conversar.", resmungou.
"Então você estar me tratando como se eu fosse um intruso na sua vida não é nada? Porque eu tô de saco cheio. Se foi algo que eu fiz, 'tá na hora de me dizer. Você só tá me afastando agindo assim.", era dolorido admitir — assim como doía escutar —, mas o homem sentia como se lentamente estivesse deixando de fazer parte da sua rotina, de fazer parte de você. Você hesitou por bons segundos, finalmente criando coragem para sair da defensiva.
"Foi você quem se afastou primeiro.", a voz já embargava. Virou o rosto, decidida a não chorar na frente dele. O homem só precisou disso 'pra amolecer completamente, não sabia ser duro com você por muito tempo, nunca soube.
"E como que eu fiz isso?", era curiosidade, em seu mais puro estado.
"Eu não sei."
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'Não saber' não era o caso. Definitivamente não. Na verdade, acontecia que certas coisas não podiam ser colocadas em palavras, não sem antes refletir sobre elas adequadamente, coisa que você não fazia. Pois pensar sobre como o relacionamento entre vocês dois estava se deteriorando nos últimos dias doía muito, doía ao ponto de você evitar pensar sobre.
Johnny sempre assumiu um papel de liderança no relacionamento de vocês de forma espontânea. Ele não exatamente quer ser seu dono ou uma espécie de dominador, na verdade, ele só gosta de te guiar e aprecia que você confie no julgamento dele para decidir as coisas. Johnny sempre foi um protetor por natureza. E essa era uma configuração muito confortável para vocês dois. Porém, com a rotina pesada, a experiência de pais de primeira viagem e todo o estresse que vem junto com tudo isso, ficou complicado deixar a dinâmica de vocês fluir naturalmente.
Estavam presos numa espécie de "fase de adaptação" interminável, tentando voltar ao jeitinho que eram no começo. Se sentiam fora do lugar, Johnny não se via mais tão apto a se doar tanto quanto antes e você se sentia deslocada demais sem tê-lo cuidando de você como sempre fez. É só somar tudo isso a um volume bem relevante de frustração sexual e boom! Era a receita perfeita para a primeira crise no casamento de vocês.
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O homem suspirou, vendo você brincar com a aliança no próprio dedo.
"Vem aqui.", tentou afastar mais o banco, criando espaço para você se sentar. Seus olhos encararam as pernas dele de forma hesitante, era orgulhosa e não gostava dar o braço a torcer assim tão fácil. Mas até a ação de te chamar pro colo dele despertava memórias demais — de quando, até brigados, vocês resolviam as coisas juntinhos, incapazes de se afastar. Não sabe se foi a carência ou o fato do local te lembrar de um monte de coisas, só sabe que cedeu.
Evitava olhá-lo, se sentia minúscula no colo dele, os braços te envolveram num enlace apertado — fazendo você parecer menor ainda. Deixou-se ceder mais uma vez, agarrando-o com toda a necessidade que sentia. O cheiro dele te embriagava e pela primeira vez em muito tempo você achava que entendia o motivo da sua chateação. Naquele momento a saudade apertou tanto — não tinha como não notar.
"Eu sinto sua falta.", sussurrou contra o pescoço dele. E seu marido sabia que não havia nada que ele pudesse te dizer naquele momento, ainda que fosse um homem muito vocal quanto as coisas que sentia — especialmente com você. Te abraçar com mais força e selar o topo da sua cabeça foi o que pareceu certo de se fazer, mas era insuficiente. Tomou seu rostinho, te colocando no campo de visão dele.
Passaram tempo demais mapeando o rosto um do outro, as testas coladas. Ele acariciava suas bochechas com os polegares o tempo inteiro, também sentia saudades. Você foi a primeira a não suportar a proximidade, avançou no rosto do homem, beijando-o com urgência. Ele retribuiu com mais intensidade ainda, como se tivesse esperado por anos para finalmente te ter de volta — como se você realmente tivesse o deixado. Pareciam dois desesperados, o contato não sanava a vontade.
"Eu te amo tanto. Não faz mais isso comigo, ouviu?", ele confessava contra a sua boca, entorpecido demais para parar de te beijar. Você concordava atordoada, buscando pelos lábios dele, balbuciando um "eu também te amo" quase ininteligível. Investiam um contra o outro involuntariamente, o corpo grande encaixava tão bem contra seu — era como se sentir em casa novamente. John parecia afobado, adentrou uma das mãos na sua saia, acariciando o pontinho sensível por cima do tecido. Você, que era tão apressada quanto, subiu a peça, deixando-a enrolada na parte mais baixa da sua cintura e afastou a calcinha de ladinho.
Três dedos ameaçaram te invadir, roçando nas dobrinhas meladas que circundavam sua entradinha. O homem ergueu a mão rapidamente, cuspindo nos dígitos — ali você teve a confirmação de que ele realmente iria fazer. Johnny não tirou os olhos dos seus quando retornou os dedos molhados para a sua bucetinha. Você cravou as unhas nos braços do homem, temerosa. Fazia algum tempo desde a última vez que ele havia te aberto assim.
"Amor-", a vozinha trêmula balbuciou. Na mente só havia o fato da mão do seu marido ser grande demais.
"Shhhhhh. Não adianta reclamar, meu amor. Você sabe que precisa.", o homem tentou te consolar, acariciando seu cabelo com a outra mão. Você não discordava, sabia que o tamanho dele era meio... excessivo e poderia acabar machucando sem preparação alguma — especialmente depois de tanto tempo.
Foi cuidadoso, inicialmente enfiando só um dos dedos. Estocava vagarosamente, assistindo você relaxar em volta do dígito. Te enlaçou num beijo molhado, colocando o segundo quando percebeu que te distraiu. Enfiava mais fundo, espaçando-os para conseguir te abrir mais. Você impulsionava a cintura contra ele, amando o carinho gostoso.
"É tão pequenininha, amor. Nem parece que engole meus dedos.", elogiou, sorrindo amoroso ao ver sua carinha de tesão. Mordeu sua boquinha, sugando e lambendo seus lábios enquanto colocava o terceiro dígito. Você suspirou manhosa, sentindo as pontas dos dedos se esfregarem lá no fundo. Puxava os fiozinhos curtos da nuca dele, descontando a sensação.
Incrivelmente, não era o bastante. A buceta babadinha implorava por outra coisa. Suas mãos foram até o meio das pernas do homem, apertando o volume evidente entre os dedinhos. Johnny jurou que ia perder a cabeça quando te sentiu bater uma para ele por cima dos tecidos. Não se aguentou, tirando o pau da calça de um jeito atrapalhado. Você puxou a mão que estava dentro de você, assistindo-o chupar o líquido viscoso que escorria entre os dedos antes que pudesse fazê-lo primeiro. Posicionou-o no lugarzinho certo, as veias grossinhas e o aspecto molhadinho te fazendo pulsar.
"Devagar.", ele alertou, te dando um selinho para assegurar. Os olhos não saíram do seu rostinho, absorvendo cada uma das reações. Você desceu com cuidado, sentindo a glande avantajada te abrir. A boquinha abriu junto, arfando contra o rosto do homem. Johnny acariciava suas costas com zelo, como se estivesse te encorajando a continuar. A extensão parecia não ter fim, você sentia ele praticamente te partindo em dois pedaços — uma queimação gostosinha se espalhava por todo seu quadril.
"Johnny...", soluçou o nome do homem, cravando as unhas afiadinhas nos braços dele.
"Tá quase lá, linda. 'Cê 'tá indo tão bem.", ele pulsava. Detestava te causar qualquer tipo de incômodo, mas você ficava tão gostosinha tentando aguentar ele por inteiro — era difícil resistir à cena sem sentir vontade de te comer sem dó. Sorriu todo orgulhoso quando você finalmente encaixou tudo, selou seu rostinho um monte de vezes, enquanto você tentava regularizar a própria respiração. "Relaxa essa bucetinha 'pra mim, amor.", sussurrou contra a sua boca, te roubando para um beijo lentinho.
Seu corpo retesou assim que sentiu os dedos dele no clitóris inchadinho, te estimulando com cuidado. O carinho misturado ao ósculo gostoso foram suficientes para tirar sua tensão, passou a se mover molinha no colo dele, acostumando-se com a pressão quente na sua entradinha.
Foi rápida em relaxar de verdade, pois querendo ou não aquele era o seu homem — já tinha dado conta dele mais vezes do que podia contar. Agora rebolava como se ele fosse um dildo, nem parecia a mesma pessoa que reclamou horrores para conseguir encaixá-lo direitinho. A cinturinha tinha consciência própria, empenhada em matar toda a saudade que você sentia. Seu rostinho fervilhava, queria chorar de tesão. Gentilmente apoiou as costas no volante atrás de você, abrindo mais as pernas para se mover num vaivém gostoso.
Johnny observava a cena completamente hipnotizado, apaixonado no jeitinho que você se fodia nele. As mãos grandes apertavam suas coxas, mas não influenciavam o movimento, queria deixar você se satisfazer da maneira que sentisse vontade por enquanto. Você apoiou o antebraço em cima dos olhos e a outra mão apertava o pulso do homem, estava sobrecarregada com o estímulo — mas era incapaz de parar. O rostinho se contorcia, embebido em prazer.
"Tá tão fundo, porra...", choramingou. Ele não sabia mais por quanto tempo conseguiria resistir ao jeitinho manhoso sem fazer nada. Suas perninhas começaram a tremer, sabia que iria acabar gozando rápido desde o início — estava a tempo demais sem senti-lo. Você tentou impedir, parando de se mover assim que percebeu o orgasmo começando a se formar e era dolorido se atrapalhar assim.
Seu marido não demorou a notar, a pulsação incessante no meio das suas pernas te entregava. Sorriu maldoso, os dedos grandes não perderam tempo em brincar com seu clitóris — os movia com rapidez, te forçando a gozar. Seu corpo não aguentou a sensação, praticamente se jogou em cima do homem. Tentava agarrar o braço dele, mas era fraquinha demais para impedir. Gemeu desesperada finalmente se redendo ao próprio orgasmo.
"Isso foi tão sexy, amor.", sussurrou após assistir toda a cena. Você ainda ofegava, a cabeça apoiada em um dos ombros dele. "Gozou gostoso 'pra caralho. Porra, que saudade que eu tava.", não houve tempo para você deixar os elogios te afetarem, as mãos fortes já agarravam a carne da sua bunda, te impulsionando para sentar nele. A sensibilidade bateu, mal havia superado o primeiro orgasmo.
"Jonh-"
"Você aguenta. Eu sei que aguenta.", afirmou, soava totalmente certo. Suspendia e abaixava o seu corpo como se não pesasse nada — fazia o trabalho todo praticamente sozinho. "Vai ser boazinha comigo e vai deixar eu te comer gostosinho, não vai?", inclinou-se para falar no seu ouvido, você concordou contra o pescoço dele — ainda que o homem não conseguisse ver. Johnny sabia que também tinha muito tesão acumulado e era incapaz de se segurar.
Por um tempo, o barulhinho molhado das peles se chocando somados aos sons obscenos que sua garganta produzia eram as únicas coisas ouvidas dentro do carro. Seu marido comprimia os próprios olhos, a boca abertinha soltava um ou outro palavrão. Descontava o tesão na sua pele, apertando impiedoso. Te fazia sentar forte, a glande vermelhinha já expelia um líquido abundante — te sujando inteirinha por dentro.
Chegou ao clímax uma segunda vez, perdendo todas as forças que ainda tinha em cima do homem. Johnny terminou de usar seu corpinho fraco, grunhindo enquanto esporrava bem no fundo. Precisaram de uns bons minutos para voltarem a si, quase cochilaram abraçadinhos — entorpecidos demais com a intensidade da situação. Especialmente você, que sempre ficava sonolenta depois de gozar.
Vocês dois compartilharam um suspiro aflito assim que ele saiu por completo. Sua entradinha espasmava contra si própria, a sensação de vazio que ficava toda vez que ele saía de você era sempre meio incômoda. Seu marido sabia desse fato, tanto que envolveu seu íntimo com a palma — a mão grande cobria sua bucetinha quase por inteiro. Fazia certa pressão no local, tentando consolar o buraquinho carente. Ficaram assim por um tempo, você aspirando o cheirinho do pescoço dele enquanto o homem acariciava o lugarzinho sensível.
"Deixa eu arrumar essa sainha, amor?", questionou quando te sentiu relaxar mais, já era hora de ir — ainda precisavam buscar a filha de vocês. Você levantou preguiçosa, ajoelhando no banco ainda em cima do homem, o quadril ficando na altura do torso dele — teve que se curvar para não bater com a cabeça no teto.
Ele puxou alguns lenços do porta-luvas, fazendo o máximo para limpar todos os fluídos que escorriam de você, ajeitou sua calcinha, voltando o tecido para o lugar original. Abaixou-se para deixar um beijinho na sua buceta antes de descer o tecido da saia. Assim como também aproveitou a posição para guardar o próprio pau dentro da calça. Você sentou-se novamente, agora vestida.
"Eu não acabei com você, hm? A gente tem muito o que conversar.", beijou sua boquinha mais uma vez, cheio de dengo. "E eu ainda tô morrendo de saudade.", murmurou contra o seus lábios te assistindo sorrir sapeca antes de te 'expulsar' para ir sentar no seu lugar.
[...]
Mal entraram na casa e a pequenina já apareceu correndo na direção de vocês. O homem se abaixou, abrindo os braços para aparar o corpinho veloz. A vozinha animada falava sobre tudo ao mesmo tempo, era difícil resgatar qual o era o assunto, mudava o foco a cada frase. Mas Johnny parecia entender tudo, reagindo a cada uma das palavras que saíam da boca da pequena. O timbre, que era geralmente mais másculo, involuntariamente subia alguns tons, ainda que John cismasse que não usava voz de bebê para falar com a filha de vocês — o homem havia visto em algum lugar que isso atrapalhava o desenvolvimento da fala e desde então tentava se policiar.
Você assistia sorridente, ouvindo a criaturinha dissertar sobre como 'o balanço que o vovó construiu no quintal era legal', até que a voz doce da mãe de Johnny chamou sua atenção.
"Você tá tão mais relaxada hoje, querida. Comentei com o John que tava super preocupada com você.", a mulher te olhou amorosamente, te puxando para um abraço rápido. Você ficou meio mortificada por alguns segundos, não tinha ideia de que era tão perceptível assim.
"Ah, é que eu tirei um bom cochilo no caminho 'pra cá. 'Tô bem, juro 'pra senhora.", desconversou, culpando o temperamento anterior no cansaço.
"Que maravilha então.", sorriu, arrumando alguns fios do seu cabelo. Os trejeitos eram exatamente iguais aos de Johnny — ele tinha a quem puxar. A conversa dos outros dois roubou a atenção de vocês duas novamente, Amélie parecia empenhada em conquistar a permissão do pai para alguma coisa — com direito a beicinho e tudo.
"Mas eu já pedi 'pra vovó!", exclamou, era meio afobada — e essa parte ela aprendeu com você.
"Então pode. Mas só se a vovó disser que você se comportou direitinho.", o homem virou-se para vocês duas, olhava para cima, visto que já estava sentado no chão.
"Vovó! Eu me comportei?", encarou-a cheia de expectativas. A mulher achava uma graça, teve que refrear a risadinha.
"Ah, sim. Foi uma mocinha super obediente hoje. Até ajudou a vovó na cozinha.", exagerou no tom complacente, só para ver o rostinho satisfeito da pequena.
"Ajudou, princesinha?", seu marido questionou surpreso, vendo Amélie concordar orgulhosa com a cabeça.
"Fiz bolinho."
"Bolinho?!", ele imitou a pronúncia bonitinha da palavra. "Deixou um pouquinho pro papai provar?", a pequena concorda uma segunda vez, agarrando o braço de Johnny para levá-lo até a cozinha.
"O que 'cê acha, amor? Tudo bem a Amélie dormir aqui hoje?", ele te oferece um sorriso sugestivo, de um jeitinho que só você era capaz de entender. Seu rosto queima, mas você sorri de volta.
"Tudo bem."
n/a²: sempre que eu escrevo com alguém pela primeira vez eu fico um tiquinho insegura, então me mandem feedback sobre o meu johnny (pra saber se eu tô no caminho certo) 🫡.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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cartasparaviolet · 11 months ago
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Não coloco minha energia e nem perco o meu tempo com quem não sabe contemplar as estrelas. Sou uma sobrevivente do Inferno de Dante, sei bem suas passagens e seus caminhos, entre vales e montanhas, porém sem atalhos. Sei bem como sentar à mesa com meus demônios encarando-os com franqueza expondo as fraquezas que minha alma carregava há tanto tempo. Sei que nas noites de Lua Cheia, esse lobo interno uiva e mostra os caminhos. Sirva-me de amor, não o convencional, busco algo que transcenda explicações. O banquete principal é recheado de amor-próprio. Sou o incompreensível que buscam entender, o paradoxo que rejeitam, a nova vida-flor que nasce em meios às rochas que tentam asfixiar. O tempo já me tirou coisas o suficiente, inclusive levou-me com ele. Precisei ser paciente com as minhas imperfeições e aceitar que diante do Senhor do Tempo nada posso, mas tudo possuo. Tenho todo o tempo do mundo, pois encontrei tempo para mim mediante a falta de tempo do mundo. Priorizei-me quando ninguém mais o fez. Acolhi-me quando ninguém ofereceu-me sequer um abraço. Fui meu pai, mãe, amiga e irmã diante das diversas circunstâncias da vida e, quanto mais ela me exigia, mais eu lhe oferecia. Renasci, reaprendi, mudei, transmutei, borboleta à fênix, Eu sou. Portanto, não será de migalhas que viverei e de quem só as oferece, por favor, retirem-se. Não há mais espaço nesse castelo interno para conto de fadas com personagens e roteiros desinteressantes. Não busco o príncipe encantado ou herói, mas também não aceito o vilão. Eu fui todos os personagens em uma só diante do palco da vida. Aprendi a atuar e flutuar por entre suas poses, contextos e dissabores. Cansa ser todos e não ser eu mesma. Busquei em um olhar encontrar a plenitude de mim e encontrei naquele olhar ferino o selvagem que me alimentaria. Sinto muito, sinto mesmo, sou intensidade em todas as medidas. Busco a regeneração, após doses de auto destruição. Busco força, após anos de fraqueza. Busco solitude, após anos de solidão. Busco paz, após anos de tormenta. Busco a luz, após noites escuras da alma constantes e aparentemente infindáveis. Busco amor, após tamanha indiferença. Busco a mim, acima de tudo. Sou mulher, sou deusa, sou loba. Sou amor, sou ternura, sou compaixão. Sou tempestade, maremoto e furacão. Sou tudo e nada. Sou terra, fogo, água e ar. Sigo pelo vento, esse é o elementar. Sigo no fluxo do rio da existência rumo ao mar. Sou feita de magia e minhas verdades, pouco me importa se não segui às suas vontades. Uma mulher decidida possui a força da Natureza, dos anjos, dos demônios, das estrelas e do Todo. Um ser completo em sua incompletude que aprendeu a localizar a saída de seu próprio submundo, não há nada que me impeça de ser livre. Já fui prisioneira e hoje sou quem liberta. Já fui medrosa e hoje transmito força. Já quis desistir de tudo e hoje transmito esperança. Já tentaram falar por mim e hoje sou voz ativa para quem precisa. Já fui cega e hoje vejo além dos véus da ilusão. Já fui caos e hoje sou paz. Já morri em vida para renascer na morte e mostrar para quem a teme que ela é uma aliada, diariamente nos visitando para ceifar aquilo que já não agrega. Deixo ir, abro espaço para o novo, corto na lua minguante para que a Lua Cheia renove as minhas forças. O lobo acompanhará os meus passos, como estrela guia, rumo ao meu destino.
@cartasparaviolet
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yelloweyes82 · 2 months ago
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Há um pouco mais de 10 anos fui diagnosticada com TDAH, o meu Cid é f90. 0: 6A05.2. O que significa isso?Significa que eu tenho o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade combinado ou seja além de ser hiperativa e desatenta eu tenho uma impulsividade levemente controlada por conta do meu tratamento da minha medicação.
A intenção desses relatos não é ser mais uma página de pessoas com o diagnóstico tardio de TDAH diminuindo ou fazendo piadas a respeito das dificuldades que um neuro divergente enfrenta no seu dia a dia. Um adulto, para chegar em seu diagnóstico de TDAH certamente buscou o tratamento para depressão, oscilação de humor, crises de pânico, a famosa TAG(transtorno de ansiedade generalizada), transtorno bipolar autismo borderline e os inúmeros diagnósticos muitas vezes errôneos ou uma comorbidade do TDAH Já trouxeram inúmeras frustrações, perdas, dificuldade de relacionar-se amorosamente dificuldade em relacionar-se socialmente dificuldade em relacionar-se no seu ambiente de trabalho de concentrar-se em tarefas simples do seu dia a dia laboral do seu dia a dia doméstico ou com as coisas mais simples que se possa imaginar. Não, não estou vitimizando ou diminuindo a capacidade que um TDAH tenha em alcançar seus objetivos. O que eu quero aqui é mostrar a importância de validarmos o que é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Quando quando o TDAH é descoberto na infância ou na adolescência as possibilidades de um tratamento direcionado para cognição desses pacientes torna o convívio é dessas pessoas muito mais fácil objetivo e de fácil atingimento de seus sonhos projetos, formando seres humanos realizados seres humanos altamente eficazes criativos inteligentes.
O TDAH nada mais é do que uma desregulação neurológica no lobo frontal do cérebro.Sendo assim, nós não temos uma substância chamada dopamina, não então temos essa substância suficiente no nosso organismo para que faça com que o nosso cérebro funcione igual ao cérebro de pessoas neurotípicas. Parem, apenas parem de dizer que todo mundo tem TDAH! Quando você se auto diagnóstica como TDAH,porque faz várias coisas ao mesmo tempo e/ou chega atrasado nos seus compromissos e esquece algumas datas importantes, você invalida anos de busca de um diagnóstico que é importantíssimo para quem passa a vida inteira tendo oscilações de humor tendo frustrações perdas irreparáveis de pessoas próximas família amigos emprego tenha responsabilidade com a limitação que o neuro divergente tem, não invalide suas dores, dizendo que seu diagnóstico é modinha. Os prejuízos que o TDAH causam na vida de uma pessoa,são avassaladores. Em casos mais severos pode levar a tomadas de decisões extremas.Muitas não suportam os prejuízos e optam pelo suicídio.Ninguém repito ninguém merece tentar viver em sociedade, imitar padrões tentar agir em conformidade com o seu ambiente, você sofrer de um cansaço inexplicável um bloqueio mental que insiste em permanecer por dias muitas vezes fazendo com que a pessoa com TDAH sinta-se totalmente incapacitada e prostrada numa cama. Dando o meu relato sobre o TDAH quando eu recebi o diagnóstico eu tinha 28 anos hoje eu tenho 42 mas aos 28 anos receber aquele diagnóstico foi uma mistura de alegria e libertação preocupação e querendo ou não uma sentença porque não é uma doença é um transtorno não tem cura! Tem tratamento terapêutico, tratamento medicamentoso( que não quer dizer que seja o mais adequado,pois não supre o quantitativo de dopamina necessária e ainda pode trazer prejuízos futuros,como demência)e acreditem é necessário uma força de vontade descomunal para nos fazer concluir um dia que para muita gente tem 24 horas. São tantos esforços mentais que fazemos para que possamos realizar tarefas ocupacionais tarefas domésticas que ao final de um dia a sensação de um TDAH é que ele não trabalhou 8 horas conforme a CLT um TDAH trabalhou 16 horas. Muita gente fala que o paciente com TDAH em geral ou é muito desatento ou é muito esquecido muitos são comunicativos e que não é possível que a pessoa não consiga se esforçar mais. O que para vocês parece pouca concentração, pouco esforço, pouca atenção,para nós é uma verdadeira batalha cerebral ao final de um dia de trabalho.De convivência em sociedade nossa bateria social ela está abaixo da reserva tudo que nós queremos é dormir é conseguir silenciar o mundo. Mas aí vem outros sintomas que acompanham de mãos dadas o TDAH que muitas vezes é o pensamento acelerado, a insônia,a paralisia por horas, a dificuldade de chegar do trabalho e conseguir desempenhar qualquer atividade doméstica pela exaustão cerebral. Você tenta arrumar o quarto quando vai jogar o lixo fora no meio do caminho você vê outra coisa que precisa de limpeza e você começa a limpar e aí ao tirar aquela sujeira daquele ambiente por exemplo outro quarto você se dispersa porque encontrou um objeto que estava perdido há meses ao encontrar esse objeto você vai fazer o uso dele com isso a limpeza doméstica acaba ficando pela metade porque você já perdeu a concentração e está focando em algo que é mais prazeroso no sentido de trazer maior descanso cerebral e você se entretém com aquilo quando nota já são uma hora da manhã duas horas da manhã. O que você faz? Lógico você deita para dormir porque afinal amanhã começa mais um dia de 8 horas de trabalho e 16 horas para o TDAH só que o que ninguém vê, o que ninguém te conta na realidade é que o seu cérebro continua trabalhando na hora que você deita para dormir ou impedindo que você turma ou te trazendo um sono péssimo leve fazendo com que você acorde mais cansado do que quando você for deitar.
Eu busquei terapia tive vários diagnósticos depressão, depressão severa tentativas de suicídio duas tentativas uma delas eu quase levei um prédio inteiro comigo e a depressão ela é somente uma das comorbidades do TDAH comorbidade é essa que eu preciso vigiar todos os dias me atentar a cada mudança de humor cada tristeza que apareça fora de hora para não deixar que a depressão tome conta novamente. Quem preparou as pessoas neurotípicas para conviver com neuro divergentes e vice-versa? Me diga o que você faria quando numa fila de banco, quando uma pessoa aparentemente "normal " tem um surto de ansiedade um surto psicótico um episódio de raiva descontrolada que por muitas vezes as pessoas entendem como exagero frescura em paciência.Não, não é frescura não é impaciência é nossa natureza somos hiperativos impulsivos muitos de nós temos rigidez cognitiva muitos de nós temos fobia sensorial (sons muito altos, muitas pessoas falando ao seu redor, não controlamos nossos estímulos de nos movimentar para mantermos concentrados e demonstrar algum tipo de equilíbrio.
Hoje só consigo traduzir tudo em uma palavra: CANSAÇO
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nonuwhore · 11 months ago
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meus maridos e os maridos da @svtetudos se fossem personagens de anime: parte três
parte um | parte dois
wonwoo + hirotaka (wotakoi)
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esse aqui literalmente saiu de um anime.
nerds gostosos
quando vi ele vestido assim no episódio do going seventeen eu quase tive uma síncope
eu podia listar dez personagens que parece com o wonwoo, mas acho que em vários sentidos esse supera todos os outros.
curiosidade: assisti wotakoi antes de conhecer o seventeen e virar carat. imaginem a minha cara quando eu descobri a materialização do hirotaka.
seungcheol + daichi (haikyuu!!)
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deus, te pedi um líder e você me deu um pai!
tenta ser paciente com suas crianças, mas paciência tem limites.
faria qualquer coisa por eles. qualquer coisa.
duro quando precisa ser, mas amoroso na mesma medida.
só tem a cara de mau, por dentro é um docinho. com quem ele acha que merece.
dá vontade de abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. que o esforço dele não é em vão.
seokmin + itadori (jujustu no kaisen)
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compromisso com o caos, nunca com a resolução do problema necessariamente.
impulsivo, quer ajudar todo mundo porque tem um coração que não cabe no peito
meio tonto.
doce doce doce. é apenas um neném que todos nós temos o dever de proteger do mundo.
senhor piadinha, inconscientemente engraçado. ele só nasceu assim e pronto.
bangchan + legoshi (beastars)
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chamando todas as minhas stays furries!!!!!
preciso dizer alguma coisa? acho que não.
não se deixe enganar pelo sorriso doce e os olhos de cachorrinho perdido.
tão preciosos, a gente simplesmente não merece.
faria um estrago se alguém fizesse mal a quem é importante pra eles.
o estado de espírito é: nem muito jovens nem muito velhos, mas uma terceira coisa.
olhe bem pra cara desse lobo e diga se ele não parece esse idol.
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rihtuais · 19 days ago
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( feminino • ela/dela • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver YELENA MARCHENKO andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a LOBISOMEM BETA DA EICHEN PACK precisa ganhar dinheiro como VETERINÁRIA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de QUARENTA ANOS, ainda lhe acho PACIENTE e CUIDADOSA, mas entendo quem lhe vê apenas como HIPÓCRITA e FECHADA. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, LENA cansa de ouvir que se parece com REBECCA FERGUSON.
Séculos atrás, sua família fazia parte de uma matilha na região da Galícia que fugiu quando um grupo de caçadores tentou extermina-los. Chegaram em Arcanum por acidente e foram crescendo na Eichen.
Lena teve muita dificuldade nas suas primeiras transformações, não conseguindo controlar as suas habilidades e até mesmo ferindo outros lobisomens dentro da matilha.
Quando conseguiu a sintonia com o seu lobo, jurou para si que iria ajudar outros jovens a não passarem pela mesma situação de insegurança, até aqueles que fazem parte da outra matilha.
Ela entende os lobisomens como um grupo só, não querendo se envolver com a rivalidade entre eles. No sigilo, reclama com os lobos quando fazem algo de errado, mas nunca fala mal deles para outros.
Costuma absorver a dor alheia. Literal se tratando dos animais que trata no abrigo e ouvindo os problemas dos que tem forma humana. Os seus problemas e necessidades ela deixa trancados.
TBA.
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gremlin-therian · 10 days ago
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Impressões sobre o filme Wolf (2021)
Tipo: Análise cinematográfica, opiniões e interpretações pessoais sobre "Wolf" (2021)
Contagem de palavras: 2800+
Tempo de leitura estimado: 10-15 minutos
⚠️ Essa review inteira possui spoilers do filme (alguns mais reveladores do que outros, e todos estão marcados de acordo). Recomendo fortemente que você considere checar ele por conta própria antes de ler, porém se atente a classificação (16+) e aos alertas de conteúdo da obra.
⚠️ alertas de conteúdo PARA A REVIEW: disforia de espécie, transfobia, e menção à abusos (físicos e mentais)
Análise completa depois do "ler mais"!
1. Premissa
"Wolf" conta a história de Jacob, um jovem que é internado por sua família em um hospital psiquiátrico especializado em casos de "transtorno de identidade de espécie", por acreditar ser um lobo. Ele e os outros pacientes estão lá para se livrarem do seu lado animal, e se tornarem "humanos normais", aptos para a convivência em sociedade.
2. Sobre o que é o "transtorno" tratado no filme?
O "transtorno de identidade de espécie", como a condição dos pacientes é chamada em Wolf, descreve aqueles que estão lá porque acreditam que são animais não humanos, frequentemente agindo como eles. Pode ser feito o argumento de que a condição realmente se trata de um transtorno, pois causa grande infelicidade nos pacientes (principalmente por conta da distância dos seus corpos "humanos" em relação às suas formas "reais"), e em alguns casos, descontrole, causando ataques ou crises. É mencionado que o próprio protagonista do filme, Jacob, está no hospital justamente porque já atacou alguém. Outro personagem do filme, Rufus (pastor alemão), passa por um episódio que o torna disfuncional. De acordo com sua mãe "ele não conseguia se mexer", até ser colocado em uma coleira, e ganhar permissão para andar exclusivamente com as mãos no chão, para dar alguns exemplos.
O "transtorno de identidade de espécie" é um tipo de licantropia? Eu adoraria ouvir o que vocês acham sobre isso (genuinamente!), mas eu pessoalmente acredito que não, por alguns motivos. Primeiramente, enquanto isso não é impensável, não há nenhuma indicação no filme que deixe a entender que os personagens acreditam mudar de forma, ou terem o corpo idêntico ao de um exemplar ortoser das suas respectivas espécies. Na verdade, a sensação de descontentamento causada pela forma física dos pacientes é um ponto importantíssimo do filme. Eles são conscientes de suas formas "humanas" e odeiam isso. Em uma cena do filme, Dr. Mann lê passagens dos diários de Jacob (lobo) e Annalisa (panda), onde eles compartilham sua infelicidade com seus corpos, apontando várias características que são diferentes de como deveriam, ou então estão faltando. Por essa razão, considero o "transtorno de identidade de espécie" como muito mais próximo da theriantropia moderna do que zooantropia, se ela já não for um caso (mesmo que mais extremo) de theriantropia. Ainda nesse assunto, é interessante destacar que é deixado implícito que Annalisa possui uma identificação não física com seu eu animal. De acordo com ela, "ser o animal espiritualmente já basta", o que é uma perspectiva muito interessante de encontrar nessa obra. Além disso, algumas das experiências dos personagens podem ser comparadas com experiências alterhumanas comuns, como: disforia de espécie (obviamente), o uso de "gears" para aliviar sua disforia, formas de comunicação animalescas, como vocais e a ocorrência de shifts. Os impulsos que tornam os personagens mais animelscos em momentos específicos podem ser comparados com shifts, como os mentais. Além disso, o relato de Jacob sobre não reconhecer seu pai humano propriamente pode ser interpretado como um shift de percepção.
Outro ponto que o filme levanta sobre o "transtorno de identidade de espécie" é que ele é supostamente causado por algum grande trauma. Mesmo que vários dos pacientes realmente tenham passado por algum evento traumático, como abuso domiciliar (gata), ou até a queda de um avião, como aconteceu com outro personagem, creio que não seja o caso por dois motivos:
Jacob afirma que sabia que era um lobo desde a infância, e ele não menciona passar por nenhum trauma antes disso (ser internado foi argumentavelmente o maior trauma da vida dele);
Pela ótica de que o "transtorno" seja um caso de theriantropia (tanto acompanhado de disforia pesada, quanto exacerbada pelo fime), e sabendo que a mesma não é necessariamente causada por traumas, esse não pode ser o caso de todos os pacientes.
3. Como essa condição é "tratada"?
O tratamento desenvolvido e aplicado pela instituição possui três características cruciais:
A performance de atividades "humanas", como dança e jogos virtuais, com o pretexto de se conectar com a sua humanidade;
Momentos em que os pacientes recebem a ordem de agirem como suas versões animais, porém com a intenção de que não haja sucesso. Por exemplo: Escalar uma árvore na vertical, usando as unhas (esquilo) ou voar através de uma janela (arara). Essas tentativas servem para obrigar os pacientes a assumirem que "não são aninais de verdade", além de frequentemente resultarem em lesões e/ou emoções negativas;
Instâncias de coesão verbal e física, (spoilers) ||que escalonam até para tortura||, em casos de "mal comportamento" (humilhados, repreendidos, colocados em jaulas, amordaçados, atacados com bastões de choque, entre outros tipos de abuso).
Quando há sucesso no tratamento, os pacientes podem ser levados embora por suas famílias, porém há um tempo mínimo em que eles devem permanecer na instituição antes disso, e caso eles "desandem", serão mandados de volta para o hospital.
De tempos em tempos, é feita uma cerimônia de "aniversário", em que os pacientes queimam imagens dos animais que eles se identificam como, simbolicamente rejeitando sua identidade.
"O transtorno de identidade de espécie", que é uma condição real, e ao que tudo indica, simplesmente um termo técnico para a disforia de espécie*, é a condição responsável pelo comportamento animalesco dos pacientes, assim como o descontentamento com seus corpos. O "transtorno" também é o que os reúne naquela instituição, que promete curá-los dela.
*Eu tentei pesquisar mais a fundo sobre isso, mas tem pouquíssima informação. Algumas fontes dizem que é só disforia, enquanto outras dizem que envolvem desilusões como na zooantropia, mas todas as que eu acessei foram super vagas, então não tenho como ter certeza. Por motivos de consistência e interpretação pessoal, estarei considerando a primeira explicação pelo restante dessa análise.
3.1 No sentido literal
A disforia de espécie é extremamente frustrante para quem sofre com ela, e o filme deixa isso claro múltiplas vezes. Desde passagens em diários, a incapacidade de funcionar como um humano, ou a necessidade de uivar do fundo do coração. E por mais que se livrar dela seja uma ótima ideia para melhorar a qualidade de vida do paciente, a repressão desses instintos não é o jeito certo. Sempre que um personagem é repreendido por agir como seu eu animal, isso resulta nos seus comportamentos retornando ainda mais fortes. Jacob não foi violento com Dr. Mann até ser maltratado e obrigado a reprimir seu lado lobo por ele, avançando no "médico" em uma crise resultante de muito tempo de comportamento "normal" e abuso. Após receber alta, e passar alguns dias se comportando como humano, Rufus se tornou disfuncional, não conseguindo abrir mão do seu lado pastor alemão por muito tempo.
Com isso em mente, é perfeitamente possível concluir que suas identidades devem ser afirmadas, e idealmente conciliadas com as responsabilidades e limitações oferecidas por sua espécie de nascença, de modo a manter os pacientes felizes, seguros e confortáveis em seus corpos.
3.2 No sentido alegórico
Uma das leituras, além da theriantrópica, que faço do filme é como uma analogia para a experiência trans e campos de conversão focados na eliminação dessa identidade. O ponto que mais corrobora com essa leitura seria o enfoque nas capacidades e características biológicas, e desconsideração dos sentimentos de idenficação mais profundos dos pacientes. Essa conduta pode ser observada nos diversos momentos em que Dr. Mann exigiu que eles se comportassem como seus eus animais, e os humilhou quando falharam em tarefas que seriam obviamente impedidas por sua fisionomia. Muitas vezes, eles são obrigados a afirmarem "eu sou um garoto (humano)/uma garota (humana)", com as próprias palavras, por mais que seja claramente desconfortável para eles. Mann e os demais profissionais do hospital levam em consideração apenas os aspectos observáveis dos corpos dos pacientes, e obrigam a aceitar essa suposta (palavra chave: suposta) "realidade imutável", conduta comum em pessoas transfóbicas.
Como membro das duas comunidades, o filme me afetou através de ambas as interpretações. As exigências de Dr. Mann, e os constantes lembretes das limitações físicas dos pacientes são um gatilho enorme para a disforia, e a sensação de que "eu não sou animal o suficiente" me assombrou durante o filme inteiro. O desconforto, as falhas, a humilhação, todos fizeram com que eu me sentisse impotente, domesticado, como se eu não fosse o bastante e, por isso, a minha identidade como um animal não humano não seria válida. Eu nunca conseguiria viver como um, não tenho as mesmas capacidades de um, e não sou nem parecido com um. O filme me fez, a todo o momento, me sentir reduzido ao meu corpo, e como se nada importasse além dele. Ser algo "por dentro" não bastava, porque eu não sou apto para externalizar essas sensações, então eu não sou um animal, ou um homem "de verdade". Na realidade, as coisas não são mesmo assim, visto que as expectativas de Dr. Mann são obviamente inalcançáveis, e seus argumentos são fracos. Ele representa a arrogância humana e a mente fechada, e por isso não deveria ser ouvido, mas até agora esse sentimento é difícil de afastar. O filme me desestabilizou muito nesse sentido.
⚠️ SPOILERS CRUCIAIS CONTIDOS NOS PRÓXIMOS TÓPICOS!
(inclui menções às cenas finais do filme!)
Eu teria colocado outro "ler mais", mas infelizmente o tumblr não me permite :(
Pense bem se quer terminar de ler essa análise agora, ou se quer fazer uma pausa para assistir ao filme antes. Eu vou estar esperando :)
E pra quem for ficar, boa leitura!
4. O leão
O personagem do leão é uma figura muito impactante do filme. Aparecendo apenas por alguns minutos, trancado em uma jaula suja, Mann o descreve como alguém que "não pode ser mais salvo". O doutor conta que, após uma queda de um avião, o leão foi o único sobrevivente. Ele foi encontrado rugindo e "aterrorizando os locais", vivendo como um leão "de verdade".
4.1 No sentido literal
Pensando nas informações dadas sobre o personagem de maneira objetiva, sabemos que ele é o único sobrevivente de um acidente de avião, e que após esse evento, passou a se comportar exclusivamente como um leão. Não há "tratamento" que o convença do contrário, e o destino dele será ficar trancado naquela jaula pelo resto da vida. Não há nenhum resquício de humanidade nele e, por isso, ele é considerado o ponto mais extremo do "transtorno de identidade de espécie". A maneira que esse fato é apresentado é muito interessante, pois ele é pintado como muito negativo, mas e se, antes de ser enjaulado, ele fosse feliz? Foi considerada apenas a impressão exterior da figura do leão no momento de determinar seu estado. "Um homem desiludido, doente e sujo, que pensava ser um leão e atormentava as pessoas". Porém, parando pra pensar, é difícil dizer se realmente era o caso, já que a opinião de Dr. Mann sobre ele é obviamente enviesada. Por alguns motivos que discutirei mais pra frente, estou inclinado a acreditar que o leão estava bem onde estava, e que ele não deveria ter sido internado. Não naquela jaula suja e apertada, pelo menos.
4.2 No sentido alegórico
Pensando novamente na experiência do "transtorno de identidade de espécie" como uma analogia trans, podemos pensar no leão como a representação de alguém que passou por uma transição, pois ele ocupa o papel de um leão integralmente. O que pode ter sido o sonho de alguns dos pacientes, foi visto como "um caso perdido", alguém que atingiu um "ponto sem retorno". Ele é preso, demonizado, e usado como um exemplo negativo por causa disso.
Viver como um animal não deveria ser "saudável" ou "natural", e essa é a nossa concepção óbvia. A vida na natureza é suja, e exige força, resistência, agilidade, e outras coisas que normalmente não temos. Mas será que não deveríamos questionar isso? Pensamos por muitos tempo que a transição de gênero também não era natural. Que alguém de um sexo não poderia desempenhar o papel do outro, que os procedimentos utilizados para aliviar a disforia seriam "maliciosos" ou que, por nossos corpos não poderem se alinhar completamente com nossas identidades reais, seria impossível ser um homem ou uma mulher "de verdade", ou ser algo diferente dessas duas opções. "Transicionar" de uma espécie para outra parece completamente absurdo, mas eu penso que talvez esse seja o ponto do filme. Ele é exagerado e excêntrico na maneira em que entrega sua mensagem, mas é isso que te estimula a refletir sobre ela. Por que os pacientes precisam tanto se tornarem "humanos normais"? O que te faz um humano? O que te faz um animal? Por que eles não podem ser quem eles querem?
Na cena seguinte, quando Jacob vê os leões na TV, ele os contempla, muito provavelmente pensando na figura do leão. Nós, como expectadores, estamos inclinados a pensar nele também. Isso implica que Jacob não apenas simpatiza com a figura, como o via como sua espécie real, o que torna essa cena extremamente poderosa pensando no tema principal de Wolf.
5. Os destinos de Jacob e Cecile
Jacob, o lobo, e Cecile, a gata selvagem são dois personagens centrais do filme. Inicialmente, eles aparentavam ser muitos parecidos um com o outro, mas em um momento decisivo, mostraram um grande contraste em suas experiências e opiniões relacionadas à instituição.
No final do filme, Cecile liberta Jacob da jaula onde ele foi aprisionado, e destranca os portões do hospital para ele. Enquanto Jacob foge sem pensar duas vezes, Cecile recusa, mesmo sendo chamada. De acordo com ela própria, "ela não é uma gata selvagem", mas o que isso significa?
Cecile, sem dúvidas, não era humana, e sabia disso. Isso fica claro na maneira em que ela se comporta e se vê como uma gata, e se sente disfórica por não conseguir expressar isso completamente. Ela sai durante a noite para se libertar seu lado animal, se comunica através de vocalizações, pinta bigodes no próprio rosto para tentar aliviar sua disforia, e chora toda vez que há uma cerimônia.
Cecile está internada desde muito jovem, enquanto Jacob é um paciente bem mais novo. Ele foi torturado, e não levou aquele tratamento como "normal", diferentemente de Cecile, que presenciou esse tipo de ocorrência durante a vida toda. Ela mesma menciona que já foi trancada em uma jaula, como se fosse uma experiência comum e esperada. O hospital é tudo que Cecile conhecia, enquanto Jacob já tinha sido exposto ao mundo lá fora. Ele tinha sua família, as florestas, e outros ambientes que o faziam se sentir seguro, enquanto a única família de Cecile era justamente uma funcionária desse hospital. A instituição é tudo que ela conhece, e pode-se dizer até que ela estava no caminho de ser (entre muitas aspas) "curada", e talvez ela se "cure" por completo eventualmente. Jacob tinha não tinha nada a perder fugindo, mas Cecile tinha.
(Esse filme provavelmente nunca ganhará uma continuação, mas um "Wolf 2" sobre uma Cecile convertida que reencontra um Jacob, ainda selvagem, seria extremamente interessante)
É possível até mesmo especular que ela não quer se curar, ou até finge se identificar como uma gata, para não se separar de sua mãe adotiva. Em uma cerimônia, ela mesma diz "você quer se livrar de mim", e é possível interpretar isso de duas maneiras: como se quisessem se livrar do lado animal dela, ou dela como um todo, caso ela recebesse alta. Estou muito mais inclinado a acreditar que ela realmente não seja humana, e que tenha escolhido ficar por outros motivos, como a familiaridade com o ambiente, noção do risco (por já ter presenciado a violência sofrida por outros fugitivos no passado) e/ou pelo tratamento ter surtido algum efeito nela, mas ainda é um cenário interessante de se explorar. Talvez Cecile não seja mais tão selvagem, mas com certeza ainda é uma gata. Pelo menos na minha interpretação.
6. Considerações finais
"Wolf" é um filme que promove reflexões sobre identidade, utilizando figuras pouco convencionais e até "absurdas" para provocar o espectador. Pode não ser para todos, considerando as avaliações relativamente baixas, mas com certeza foi pra mim.
Nunca imaginei que veria um "filme therian", mas aqui estamos, e eu me sinto sinceramente muito feliz apenas pelo fato desse filme existir. Assistir ele no abrigo* foi uma experiência incrível, que me fez sentir e pensar em muitas coisas, ultimamente me motivando a escrever esse texto.
*servidor alterhumano (convite)
Espero que, apesar de extensa, a leitura dessa review tenha sido proveitosa.
Muito, muito obrigado por ler até o final, e se quiser, te encorajo a compartilhar as suas impressões, interpretações, e opiniões sobre "Wolf" aqui. Eu adoraria ouvi-las, de coração <:)
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devilindisguisc · 6 months ago
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ainda me lembro das vezes que cruzei com angélique “angel” park na kappa phi! ela era tão parecida com jang wonyoung, mas, atualmente, aos 30 anos, me lembra muito mais seo yeji. fiquei sabendo que atualmente é assessora parlamentar.
ponto positivos: simpática, extrovertida, educada, delicada, inteligente, estrategista, observadora, doce, paciente
pontos negativos: manipuladora, mentirosa, vingativa, insensível, obsessiva, explosiva (quando algo não sai como ela quer), calculista, cruel
sexualidade: bisexual/homoromântica
skeleton: the empress
curso: gestão de políticas públicas
BIO
angel nasceu e cresceu em des moines, sua mãe veio da coréia depois de muito estudo e esforço para tentar a vida no país europeu e foi durante essa busca que ela conheceu o professor de coreano que veio a ser o pai de angel. o casal não tinha os melhores recursos quando resolveu se casar — algo que não foi muito aprovado pelas famílias de ambos, já que desejavam que os filhos tivessem buscado companheiros com uma estabilidade financeira melhor.
a mãe trabalhava como secretária em um escritório de advocacia enquanto o pai continuava a dar aulas, pelo menos até o momento que a esposa engravidou e ele acabou se vendo em um impasse entre trabalho e família… acabou escolhendo o trabalho e sumiu de des moines antes que angélique nascesse. desolada, a mãe da menina buscou sustentar a filha sozinha trabalhando em mais de um local e deixando a garotinha com uma vizinha de confiança — sua única amiga naquele país.
desde jovem, angélique escutava as brigas de sua mãe para ao menos tentar fazer o pai desconhecido pagar pensão — ou tentar, já que raramente conseguia localizar o homem — e decidida a não ser enganada, a menininha começou a aprender a convencer as pessoas a fazerem o que ela queria… e não era lá muito difícil, uma garotinha linda, doce e gentil sempre conseguia as coisas com um sorriso, até escapar de encrencas a pequena era craque.
os anos se passaram, fazendo com que angélique cada vez mais aperfeiçoasse seus dotes, sendo a beleza, carisma e inteligência os melhores deles. popular na escola, não foi muito diferente quando a jovem entrou na faculdade para cursar gestão de políticas públicas, afinal, não via nada mais que lhe chamasse atenção — talvez direito, mas não parecia grandioso o bastante para a jovem que sempre almejou estar no topo do mundo.
se lembra do acidente horrível com fiona agnew deixou angel chocada e assustada — pelo menos foi isso o que ela mostrou aos policiais que a interrogaram e decidiram que não havia como ela ter feito qualquer coisa — mesmo não sendo tão próxima de fiona, apenas sabia que ela era uma caloura assim como ela na época, foi prestar as condolências para a família junto dos demais colegas de fraternidade. o papel de colega inconsolável estava feito.
saiu de des moines assim que terminou a faculdade, decidida a deixar aquela sombra escura de morte para trás e acabou indo para paris. não demorou nem um mês para que conseguisse emprego como assessora de um poderoso político, que para sua sorte era burro como uma porta e acabava que tudo o que ele decidia passava por angélique para que fosse dela a palavra final. no entanto, des moines aparentemente não gostaria de ser deixada para trás e durante uma viagem com o político a negócios, a jovem se viu intimida para desenterrar algo que ela jurava que já estava esquecido… mas a morte de victor veio abalar sua vida perfeita e ela estava mais nervosa do que nunca para manter a aparência de inocente.
aesthetic: gone girl, lana del rey, tabuleiro de xadrez, miss dior, romantic style, paola bracho, dollhouse — melanie martinez, máscaras, asas de anjos, lobo em pele de cordeiro
inspos: amy dunne (gone girl), sandra (êta mundo bom - ei de botar as mãos nas joias de titia), paola bracho (a usurpadora), makima (chainsaw man)
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nevermorehqs · 2 years ago
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Conversamos no blog OOC com os players que jogam com licantropos para preencher algumas lacunas que ficaram na nossa lore. Eis o que ficou decidido depois da consulta:
A partir de agora, será incluído no fixado e em todos os eventos e plot drops a fase da lua atual, assim não teremos transformações desconjuntadas.
A transformação dos licantropos, na maioria dos casos, acontece apenas uma noite por mês, quando a lua está no ápice. Aqueles que possuem dom da transformação controlada conseguem manter a compostura e até mesmo a forma durante a lua cheia (exceto luas de sangue, azuis, superluas e alguns estados emocionais adversos), mas também devem passar a noite no lobário para monitoramento.
O lobário é se parece com um celeiro quando visto do lado de fora, mas por dentro se parece mais com um hospital psiquiátrico de alto nível com isolamento acústico. Nele há celas individuais acolchoadas e forradas em couro batido, para evitar que os licantropos se machuquem durante os acessos de fúria, com pequenas janelas de 20cm² apenas para permitir que os pacientes se comuniquem enquanto aguardam a transformação. Dois enfermeiros monitoram o processo e aguardam o retorno da forma humana para assistir cada licantropo com muda de roupas e quaisquer tratamentos necessários. A instalação também consta com rifles munidos com sedativos para caso de acidentes.
No lobário também são feitas consultas para avaliar a saúde dos licantropos, considerando a dieta carnívora exigente da espécie. Recém transformados (até 5 anos) devem comparecer às avaliações 1 vez por semana, enquanto licantropos mais experientes devem comparecer ao menos 1 vez por mês.
Muitos licantropos relatam mudanças no humor durante o mês, sentindo-se tranquilos ou eufóricos durante a lua nova, irritadiços entre a lua crescente e a lua cheia, e cansados ou melancólicos durante a lua minguante. É bastante comum, porém não a regra. Aqueles com útero podem ter o ciclo menstrual alinhado às fases da lua.
Além da lua cheia, as transformações também podem ocorrer quando um licantropo atinge níveis extremos de adrenalina (raiva ou medo). Nesses casos, a transformação começa a dar sinais pelo rosto e periferia do corpo (mãos e pés). Em Nevermore, sempre há um profissional disponível para assistir esse tipo de situação, seja com exercícios respiratórios e mudança de ambiente ou até mesmo com sedativos.
Quando transformados, os licantropos possuem a forma de um lobo bípede. A maioria deles não possui controle sobre as próprias ações nesse estado, exceto aqueles com o dom da transformação controlada. Em casos raros, depois de muitos anos de treinamento, licantropos sem o dom conseguem se manter em estado meditativo durante luas cheias normais, evitando a ferocidade.
Alguns licantropos se lembram do que fizeram quando estavam transformados, mas nem todos.
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amor-barato · 2 years ago
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Devo muito
aos que não amo.
O alívio de aceitar
que sejam mais próximos de outrem.
A alegria de não ser eu
o lobo de suas ovelhas.
A paz que tenho com eles
e a liberdade com eles,
isso o amor não pode dar
nem consegue tirar.
Não espero por eles
andando da janela à porta.
Paciente
quase como um relógio de sol,
entendo o que o amor não entende,
perdoo,
o que o amor nunca perdoaria.
Do encontro à carta
não se passa uma eternidade,
mas apenas alguns dias ou semanas.
As viagens com eles são sempre um sucesso,
os concertos assistidos,
as catedrais visitadas,
as paisagens claras.
E quando nos separam
sete colinas e rios
são colinas e rios
bem conhecidos dos mapas.
É mérito deles
eu viver em três dimensões,
num espaço sem lírica e sem retórica,
com um horizonte real porque móvel.
Eles próprios não veem
quanto carregam nas mãos vazias.
"Não lhes devo nada" -
diria o amor
sobre essa questão aberta.
Wisława Szymborska (Agradecimento)
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lobo-del-desierto-blog · 15 days ago
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Podré estar cansado con hambre y frío pero jamás derrotado.
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sharmingman · 2 years ago
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A cada poucos meses, Archibald precisava lidar com o inconveniente de uma nova equipe de enfermeiros no lobário, como se não bastasse todo o estresse da lua cheia. “Vocês claramente não sabem quem eu sou. Mandem uma mensagem para a reitora! Archibald Ajay Sharma! Professor de Licantropia. Minha família inventou esse tipo de contenção humanizada, eu tenho controle desde minha primeira transformação!” Certo, talvez a última parte fosse um exagero, até mesmo aqueles nascidos na alcateia possuíam alguma dificuldade com a lua cheia durante a adolescência. Ainda assim, havia quase uma década que o professor não perdia o controle nos meses usuais — claro, luas sangrentas eram uma exceção —, não deveria ter de se justificar com tanta frequência. Naquela noite, precisou ouvir a maior parte de seus alunos e colegas sofrendo a transformação sem poder fazer nada a respeito, levou quase uma hora para abrirem a porta de sua cela. “Finalmente! Agora posso até ajudar vocês” exclamou, em meio aos gritos agoniados. Archibald seguia uma rotina toda lua cheia com novas equipes, sabia quais eram as preferências de cada licantropo e passava de janela em janela conferindo se os procedimentos certos estavam sendo seguidos. Cada lobo era único, alguns choravam e uivavam a noite toda, outros precisavam ser estimulados com carne e ossos… monitorar tantos deles não era uma tarefa fácil. E a pior parte consistia na transformação em si, tão dolorosa, tão angustiante. Felizmente, a maioria deles parecia ter passado daquele estágio… exceto por uma voz feminina bastante familiar. “Dewan?” ele chamou ao lado da pequena janela que permitia a comunicação entre os pacientes. “Você precisa de alguma coisa? Analgésicos? Música? Distração?” Já imaginava uma resposta negativa, @sisidewan era tão teimosa, se ao menos aceitasse sua ajuda não estaria urrando de dor! Mas Archibald precisava insistir, não se perdoaria caso desistisse dela.
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lemecdeliott · 1 month ago
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💖🧙‍♀️✨. —Claro que me la merezco —estaba dispuesto a protestar por ser consentido, pero el beso de Nick le gustó demasiado. Así que quiso más, se inclinó hacia él para que lo repitiera—. Mmm —asimió la historia de Galien: una víctima. La típica historia sobre la perdida de papá y mamá. Siendo un lobo, o cualquier criatura sobrenatural que no fuese un vampiro—. ¿Te lo contó a ti? —Preguntó, buscando saber la intención de Galien al narrarle algo tan trágico—. Es difícil saber que es verdad —admitió en una mueca; pero podían comprobarlo—. Sí, debió inventarse cualquier cosa de las personas que llevabas a casa, para que no confiarás en ellas, sólo en él —apuntó—, te aisló, Nick. Te manipuló —evidenció, o que le hizo enfadarse con el mencionado. Sin importar lo que hubiese vivido, quitarle las elecciones a Nick era diferente—. No te puedo hacer un zombie —admitió, sonriendo—. Te puedo regalar un peluche, pero no sería un arma —enfatizó el final para que no se atreviera a pensarlo—. Lo soy, gracias —se hizo el orgulloso, guardando una risita en su rostro—. Podría hacerte todo eso, si quieres. —Le sonrió. Habían visto toda esa saga juntos, así que sería divertido trabajar en ello. Es más, le sorprendería con alguna de las opciones. Quería hacerla para él—. Es una excelente idea. Puedo hacerlo, podemos poner un poco de veneno paralizante en ellas, ¿qué dices? Asít te daría tiempo de atacar si es necesario —apuntó, emocionado por indagar en ello. Le gustaba este tipo de trabajo, incluso podía implementarlo en el bastón de Daeron. Asintió, sabía que el estado de licántropo de su amigovio era fuerte—. Por eso es lindo, porque, a pesar de todo, eres capaz de reconocernos —le sonrió con ternura, abrazándose a Nick para impregnar más de su olor—. ¿Y qué? Lo importante es que al final los convenza de gastar —Dijo maliciosamente. No le importaba si le coqueteaban, o si buscaban algo más con él. Kellan jugaba con esas personas para sacarles algo de provecho, ya fuese información, dinero o favores. Pero jamás les daba nada—. A ocupar el tiempo sabiamente —formó una sonrisa y correspondió al beso. Quería saber de qué hablaban los otros, pero tenía que ser paciente. Ni modo—. Propónselo a Daeron —le animó. Dudaba que se negara, también amaba a Nick—. No creo que estés exagerando —le sonrió al escuchar su explicación—. La sangre forma vínculos. Por algo los vampiros están unidos por su línea de sangre —expuso—. Lo curioso es que un vampiro sea capaz de hacerlo con un lobo, son enemigos naturales... Eso los hace aún más especiales, cariño. Su amor —le gustaba pensarlo así. Habían desafiado lo natural y se amaban, era lindo—. Eres el mejor —le lanzó un beso—. Con ambas, obviamente —le sacó la lengua para luego recibir el alimento. Lo engullo y entonces lo pensó, soltando un suspiro—. Claro que te llevo, pero antes.... Uh, tengo que decirte algo —tenía que contárselo, era el momento—. Pero no te alteres —advirtió, aunque sabía que no sería posible—. El lugar al que fui y resulté herido no fue por hacer cualquier tarea —mordió su inferior—. Hace tiempo desconfío de Galien, hay algo que me daba mala espina, así que decidí investigar —contó—. Daeron me presentó a Radost, no sólo es serio y un asesino, también un detective. Los dos asistimos y entonces nos atacaron. De algún modo ese sitio está ligado a Galien. No sé cómo, pero sé que tiene algo que ver —informó—. Y la historia sobre su familia... No me la creo. Llegué ahí por esa razón, porque no encontré ningún ataque y según lo que Radost investigó, él ya había activado su maldición —le miró a los ojos—. Galien esconde algo, sobre su familia y su identidad. Pero no sé si sólo sea eso. —La verdad es que no sabía si estaba relacionado con esa profecía, pero era posible.
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🧑����‍🎤💖🎵. —Son lo mejor de mi existencia —masculló, acariciando su mejilla y depositando un beso en sus labios, para confirmar que haría cualquier cosa por sus novios—. Es bueno saberlo, me gusta serlo —le guiño su ojo. Los adoraba y más aún el que se complementaran de una forma tan excepcional—. Yo también —asintió, se conformaba en su bienestar, tampoco podía frenar lo que eran naturalmente—. Dudo que se moleste contigo si resulta implicado, puede que lo haga él mismo si tiene la oportunidad. —Dudaba que Nick fuese a perdonar cualquier agravio hacia sus novios de parte de Galien, incluso al salvarlo tiempo atrás. Para Nick el presente era más importante, lo conocía—. Cualquier marca puede conseguirla Nick, así podemos compararla —y tal vez Kellan podía hacer un estudio para comprobar que se trataba de él—. No me lo perdería por nada —sonrió coqueto, gustando de ese beso, profundo y lleno de cariño. Dejó otro beso en su cuello—. Lo sé, es duro tu brujito —sonrió—. ¿Qué te parece esto? Kellan puede encargarse de las armas y protección personal; y mi contacto puede asegurar esta casa —así no tendría la carga de trabajo para él solo—. La llamaré.
                           🌾 ❛❛🐺💘🌚—Y todavía tengo que darte recompensa—Se quejó tomando el rostro de Kellan para dejar un besos en sus labios, dándose el lujo de probar su inferior, solo por el simple placer de poder hacerlo. —Hasta donde sé, debe serlo. Galien no habla mucho de sí mismo, sólo sé que a sus padres y manada los mataron los vampiros, él sobrevivió porque en ese tiempo no había desatado su maldición y estaba viviendo en Newark, así que no fue rastreable, ni un blanco. De los motivos nunca ha hablado de ello—Explico mirando a Kellan.—Pero, si me lo preguntas, la verdad es que ahora dudo todo sobre Galien.—No dudaría que él mismo hubiera entregado a su familia, si eso le supusiera un beneficio.—¿En verdad crees que se lo inventaba?—Nick se sintió un poco mejor porque entonces nada de lo que le había dicho Galien era cierto y de alguna forma si habían marcado su vida. Nick hizo un puchero ante la negativa de su novio. —Bueno siempre quise un zombie como los de plantas contra zombies, son demasiado tiernos—Nick hizo la imitación de uno antes de soltarse a reír, recordando que esto era un tema serio, aunque la observación de Kellan le había gustado—Serías un mago samurai demasiado sexy—Se mordió su labio inferior para luego lanzarle un beso a Kellan.—¿Podría tener un martillo como Thor o una lanza como Loki o un escudo como el de Capitán América?...¡No! ¡un guantelete como el de Thanos!—Ensoñó como estuviera a punto de ir a un cómic en lugar de enfrentar una profecía dictada por un brujo chiflado. —Sinceramente no sé...¿podrías modificar mis garras?—Preguntò pensando que podìa ser una arma que podìa utilizar tanto en su forma humana como licántropo, pues de otro modo cuando se transformará no podrìa utilizar el arma que Kellan le hiciera. Aunque le agradaba la idea de poder recuperarla. Kellan sin duda era demasiado listo—Sin duda tienes todas las cualidades—Elogió con un coqueteò. Con lo siguiente sonriò mientras asentìa —Es demasiado especial para mi reconocerlos en ese estado porque normalmente en lo único que pienso es en atacar—Compartió pensando en sus novios.—No me voy a arriesgar a que te coqueteen, los negocios son pretextos para acercarse a ti—replicó celoso. —Demasiado—Replicó dejando otro beso.—De acuerdo, démosle su tiempo y tomemos el nuestro—Coqueteó dejando otro beso en los labios de Kellan. Como le gustaba besarlo. Nick miró a Kellan y en verdad parecía estar de acuerdo con ello, entonces pensó el lobo que no tenía de que preocuparse y que no lo había ofendido para nada. Aunque la puntualización de que "era su novio" sí le sonrojo.—Bueno, solo quería que estuvieras de acuerdo—Declaró con una pequeña sonrisa. Aunque solo fuera provisional porque Nick en verdad deseaba que Daeron y Kellan pudieran experimentar ese hermoso vínculo. —Es increíble, Kel—Compartió alegre ocultando su rostro en sus manos solo de pensarlo. —Es como sentir a Tarik de otra forma màs especial, como si en verdad lo trajera aquì conmigo—Palmeò su pecho donde latìa su corazòn.—No sè si este exagerando o no, pero en ocasiones hasta siento si esta preocupado, triste o alegre. Si està lejos o cerca—Agregò, tal vez necesitaba platicarlo con Tarik para ver si era real o su imaginaciòn. —¡Excelente! me encanta ser de ayuda—Celebró aplaudiendo.—Ok, gracias—Sonrió pensando que sería mejor así. —¿A besos?—Preguntó y le plantó uno.—¡Ah, ya entendì!—Tomò un poco màs de comida y se la acercò a los labios. —Y no, no te puedes ir a trabajar, me tienes que llevar contigo—Hizo un pequeño puchero.
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                        🌾 ❛❛ 🧛🏻‍♂️❤️👑Daeron sonrió y suspiro con aquellas palabras.—Siempre somos bien amados por ti, alma mía—Tarik siempre sabía como demostrarles que los amaba y eso era magnifico. —Tú lo eres todo para nosotros—Dejo saber aunque su alma gemela ya lo supiera. Sin Tarik definitivamente no funcionarían, aunque claro, Daeron a estas alturas pensaba que cualquiera de los 4 era indispensable y que la ausencia de uno, sería un desequilibrio para los demás. Se amaban demasiado. —Tienes razón, solo pido que estén a salvo— Con eso Daeron estaría tranquilo. Daeron miró a Tarik con gesto reflexivo, pensando en Kellan y los sucesos con él, llegando hasta lo que habían vivido las horas anteriores, todo resultaba bastante extraño y demasiado específico hacia ellos. —Sí resulta estar aliado o haber metido al menos una garra en todo esto que nos ha ocurrido, ahora ni Nicholas podrá detenerme para arrancarle la cabeza a ese estúpido lobo, no me importa si se molesta conmigo o no—Magnus apretó sus puchos. Ese sería el pretexto perfecto para aniquilarlo, en verdad, deseaba pillarlo en algo. —Debemos obtener algo de èl para rastrearlo y verificar nuestras sospechas—Observó mirando a Tarik. Lo siguiente al menos le podía de otro humor.—Y a mi me encantaría y en especial si te sumas a ellos—Sonrió ladino. Disfrutó de los labios de Tarik, sin quererse despegar pero, es que tenía que hacerlo o no saldrían de aquí. —No Kellan se ofenderá pero, debo encontrar la manera de convencerlo, no quiero que su cuerpo resienta el trabajo, además está lejos de los ancestros y eso le desgasta un poco más—Daeron en verdad se preocupaba por Kellan. —Bien, entonces llámala
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laverdad-dematrix · 8 days ago
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La verdad de la OMS: el lobo controlando el gallinero
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Bienvenidos a La Verdad... de Matrix.
¿Sabías que la Organización Mundial de la Salud, la OMS, se presenta como la guardiana de nuestra salud, pero su financiación depende, en gran parte, de las farmacéuticas? Exacto. Vamos a meternos de lleno en este mundo donde los intereses económicos podrían estar, de forma sospechosa, por encima del bienestar de las personas. ¿Qué implica esto? Acompáñame, porque hoy destapamos cómo esta organización podría estar al servicio de otros intereses, más allá de la salud pública. Y no te digo más... prepárate para descubrir hasta dónde llega la manipulación.
Estamos hablando de una organización que, en teoría, debería velar por nuestra salud. Pero... ¿qué pasa si esos mismos que deberían protegernos son también los que se benefician de nuestra dependencia a ciertos medicamentos? ¿Qué pasaría si los que tienen el poder de decidir cómo cuidarnos son los mismos que sacan tajada de nuestras enfermedades? Suena fuerte, ¿verdad? Pues vamos a verlo al detalle, porque esto es solo el principio.
Vamos a analizar punto por punto cómo la OMS y el sistema de salud occidental están moldeados para mantenernos en una rueda de dependencia. ¿Cómo lo hacen? ¿Cuáles son sus tácticas? ¿Hasta dónde llega su influencia? No vamos a guardarnos nada. Este video es para los que quieren saber la verdad, aunque incomode. Si estás listo, allá vamos.
1. Dependencia de financiación por parte de grandes farmacéuticas
La OMS se financia, en gran medida, de donaciones privadas. Sí, has oído bien. Cerca del 80% de sus fondos no vienen de gobiernos, sino de contribuciones voluntarias de entidades privadas, incluyendo... ¡las grandes farmacéuticas! ¿Te imaginas que los mismos que se lucran de vender medicinas sean los que financien la organización que decide qué políticas de salud deben seguir los países? Pfizer, GlaxoSmithKline y Merck están entre los grandes contribuyentes. ¿Te sorprende? Pues espera, porque esto va más allá.
Un claro ejemplo es el papel de la Fundación Bill y Melinda Gates, que en 2022 fue uno de los principales donantes de la OMS, superando incluso a la mayoría de gobiernos nacionales. Bill Gates ha sido un gran defensor de las vacunas y otros tratamientos farmacológicos, y su fundación ha invertido millones en estas áreas. ¿Casualidad? Algunos dirían que no. Con una organización atada a estos donantes, ¿qué prioridades crees que dominarán?
Y este es solo un ejemplo. Con este nivel de dependencia, ¿cómo podría la OMS tomar decisiones totalmente independientes? Imagina lo que esto significa para la investigación, la promoción de medicamentos y, sobre todo, la exclusión de terapias no lucrativas. Esta es solo una de las formas en las que el poder económico controla la narrativa de la salud global.
2. Prioridad en investigación de tratamientos farmacológicos
¿Has notado cómo la mayor parte de los fondos de investigación van a parar a medicamentos nuevos? La razón es clara: las grandes farmacéuticas quieren rentabilidad y un flujo constante de ingresos. Mientras, los estudios en prevención o terapias sin fármacos quedan relegados. ¿Por qué no hay más fondos para prevenir enfermedades en lugar de tratarlas? Simple. Porque la prevención no llena los bolsillos de los que financian.
En 2021, en EE. UU., de los más de 500 mil millones de dólares invertidos en investigación médica, menos del 3% fue destinado a estudios de prevención o nutrición. No hay incentivos para prevenir cuando es más rentable que sigas necesitando medicamentos a diario. Mira, por ejemplo, el enfoque en los tratamientos para la hipertensión, el colesterol o la diabetes. ¿Por qué crees que no se promueven tanto los cambios de estilo de vida?
Y esto no termina aquí. Este enfoque no es casual, está diseñado para que sigamos dependiendo de medicamentos de por vida, creando una rueda de pacientes crónicos. Si esto no te hace pensar, sigue atento, porque cada vez se pone mejor.
Vamos a citar aquí el caso del tenista español Rafael Nadal por paradigmático:
Rafael Nadal recibió tratamiento con células madre en el año 2014, específicamente para tratar una lesión crónica en su espalda, y poco después para sus rodillas. En el caso de su espalda, se utilizó una terapia con células madre para abordar una afección en el área lumbar que le producía molestias intensas y limitaba su rendimiento.
El tratamiento con células madre en deportistas de élite como Nadal consiste en extraer células madre mesenquimales de la médula ósea del propio paciente y, tras un proceso de cultivo, se reinyectan en el área afectada para regenerar tejidos dañados o inflamados. En el caso de las rodillas, este tipo de tratamiento ayudó a regenerar el cartílago dañado, un problema común en deportistas debido al impacto continuo sobre las articulaciones.
Este tratamiento, aunque prometedor, no ha sido ampliamente investigado a nivel clínico para uso masivo debido a que las células madre tienen limitaciones en términos de patentabilidad y estandarización, lo cual reduce el interés comercial de grandes farmacéuticas. Por ello, se realizan principalmente en clínicas especializadas y bajo protocolos experimentales en casos específicos, como en el ámbito deportivo de alto rendimiento.
Si le preguntas a cualquier médico por este tipo de tratamiento, te dirá que es prometedor, pero faltan estudios que demuestren su efectividad. Y los estudios no se realizan porque cuestan mucho dinero y sólo los realizan las farmacéuticas si tienen una beneficio empresarial que compense. En este caso, como los tratamientos de células madre no se pueden industrializar, jamás habrá estudios que certifiquen su efectividad, y siempre quedarán en el ámbito de terapias alternativas. ¡Un auténtico escándalo!
3. Foco en soluciones de alto costo y menor promoción de medidas preventivas
No es casualidad que cada año tengamos una larga lista de “nuevos” medicamentos en el mercado, mientras las campañas de prevención apenas reciben recursos. Las políticas sanitarias están orientadas a gestionar enfermedades crónicas, no a prevenirlas. Cada paciente crónico es una fuente de ingresos, y esta es la verdadera cara de un sistema que no busca tu bienestar, sino tu dependencia.
Por ejemplo, en Estados Unidos, el costo de los medicamentos contra la diabetes se disparó un 160% en la última década, mientras que las campañas para promover hábitos saludables han quedado en segundo plano. ¿No crees que hay algo extraño en este enfoque? Las soluciones costosas se presentan como la única alternativa, mientras el sistema apenas dedica esfuerzos a la prevención.
Es decir, en lugar de invertir en campañas masivas de salud pública, tenemos una industria que nos convierte en clientes de por vida. Y eso, amigos, es un negocio muy lucrativo. ¿Coincidencia? No lo creo.
4. Regulación de terapias alternativas y complementarias
Las terapias alternativas, aunque no generen los ingresos de los tratamientos farmacológicos, podrían ser opciones para millones de personas. Sin embargo, las regulaciones suelen ponerles obstáculos o directamente desacreditarlas. ¿Por qué? Simple, porque son una amenaza para los gigantes de la farmacología, que no pueden monopolizar los beneficios de estas terapias.
Un ejemplo reciente es el endurecimiento de las normativas en la UE sobre terapias alternativas en 2020, en el que se cuestiona incluso el uso de plantas medicinales con siglos de tradición. Estas restricciones limitan el acceso del público a opciones no farmacológicas y fortalecen el monopolio de los tratamientos convencionales. ¿Cuántas alternativas naturales quedan fuera del sistema sanitario por esta presión?
Aquí no se trata de proteger al paciente, se trata de mantener el control. Cuanta más regulación, más dependientes seremos de los productos controlados por las grandes farmacéuticas. ¿Aún tienes dudas de a quién beneficia esto?
5. Cultura de la prescripción rápida de medicamentos
En países como Estados Unidos, es común que una consulta médica dure menos de 15 minutos. ¿Resultado? El médico receta rápidamente un medicamento y pasa al siguiente paciente. No hay tiempo para explorar otros enfoques, no hay tiempo para profundizar. Este sistema impulsa una cultura de la receta rápida, alimentando una dependencia farmacológica sin precedentes.
De hecho, en Estados Unidos, el 70% de la población toma al menos un medicamento prescrito al mes. ¿Sabías que en los últimos cinco años el uso de antidepresivos y ansiolíticos se ha duplicado? ¿Por qué? Porque es más fácil prescribir una pastilla que abordar las causas subyacentes. Aquí la velocidad mata dos pájaros de un tiro: satisface la demanda y alimenta los ingresos.
¿A quién beneficia todo esto? Desde luego, no al paciente. Porque la salud no se construye con parches temporales, y menos con una receta rápida en 10 minutos.
6. Falta de acceso a tratamientos naturales o de bajo coste
Aquí va otra más: los tratamientos naturales o de bajo costo no solo reciben menos impulso, sino que además enfrentan dificultades de acceso. Mientras que los fármacos patentados cuentan con respaldo económico y campañas de promoción, los tratamientos basados en suplementos o cambios de estilo de vida quedan relegados o incluso estigmatizados. ¿Por qué? Simple. Porque no son rentables.
Por ejemplo, en 2018, una investigación en la UE mostró que solo el 10% del gasto sanitario estaba orientado a medicina preventiva, y menos de la mitad de esos fondos fueron destinados a enfoques naturales o de bajo costo. Es más, en muchos sistemas de salud, los suplementos o vitaminas no están cubiertos por los seguros, a diferencia de los medicamentos. ¿Quién gana con esto? Ya sabes la respuesta: no es el paciente, es la industria.
Este enfoque no es un descuido, sino una estrategia diseñada para que dependamos de tratamientos costosos y controlados. ¿Te queda alguna duda?
7. Influencias de la industria en la educación médica
¿Alguna vez te has preguntado por qué los médicos tienden a recetar medicamentos en lugar de explorar otras alternativas? La respuesta es que las farmacéuticas tienen una fuerte presencia en la educación médica. Desde los primeros años de formación, los futuros médicos reciben una educación centrada en tratamientos farmacológicos, mientras que la nutrición o las terapias alternativas apenas ocupan espacio en el plan de estudios.
Un estudio de la Universidad de Harvard en 2019 reveló que el 80% de las facultades de medicina en Estados Unidos reciben fondos de la industria farmacéutica. Esto no solo genera conflictos de interés, sino que también moldea la práctica médica hacia la prescripción de medicamentos. El objetivo es claro: crear profesionales que receten fármacos, no que busquen la raíz de los problemas de salud. ¿Curioso, verdad? Y así, el sistema asegura una generación de profesionales leales al modelo de negocio farmacéutico.
La prioridad de la OMS son los beneficios farmacéuticos, no la salud
Estos puntos nos muestran una verdad incómoda: los sistemas de salud están diseñados para generar beneficios, no para prevenir. La OMS, financiada por los mismos que se lucran con la enfermedad, actúa como lobo en el gallinero. El enfoque en medicinas caras, la promoción de tratamientos crónicos y la desatención a la prevención no es un error... es la clave del sistema.
La pregunta que queda en el aire es... ¿seguiremos siendo piezas en este engranaje? Está en nosotros romper con esta dependencia, investigar, cuestionar, y exigir políticas de salud que busquen nuestro bienestar. Porque la salud no se vende, se cuida, y no hay nada más importante que salir de esta Matrix de dependencia para ver las cosas claras.
Despierta y decide por ti mismo. La información es poder, y hoy tienes en tus manos las claves para elegir con conciencia. Recuerda, solo los que ven más allá de la cortina logran salir del juego. Y tú, ¿estás listo para despertar?
[Bibliografía recomendada]
"Bad Pharma: How Medicine is Broken, and How We Can Fix It" – Ben Goldacre (2012). Una exposición detallada de cómo la industria farmacéutica manipula datos y ensayos clínicos.
"Deadly Medicines and Organised Crime: How Big Pharma Has Corrupted Healthcare" – Peter C. Gøtzsche (2013). Examina las prácticas corruptas en la industria farmacéutica.
Artículo de The Lancet (2020), sobre el impacto de las donaciones privadas en la OMS.
Documentales: "The Big Lie" (2021) y "Pharma: Greed, Lies and the Poisoning of America" (2020), donde se aborda la influencia de la industria farmacéutica en la salud pública.
"Overdosed America: The Broken Promise of American Medicine" – John Abramson (2004).
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thesorceressandthemagicx · 2 months ago
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ㅤ⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⠀⠀ *. .• . * • ⠀⠀⠀  ㅤ⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⠀⠀  ㅤ⠀⠀⠀⠀ㅤㅤ⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀❝ Colmillo blanco. ❞ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ㅤ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀TheParterreofVellichor ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Thematic:Letitswow ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀#PVThematic_Snow01 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀#TheNorthFace ⠀⠀⠀
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. . La nieve caía lentamente, era como si el tiempo se hubiera congelado así como el invierno. Bellatrix miraba el mundo muggle. Se decía que a los magos y brujos no hacían otra cosa que tomar de la naturaleza, pero también se regresaba algo de lo tomado por la naturaleza, sobre todo, para evitar el desequilibrio entre la sociedad mágica y la naturaleza.
Bellatrix observaba al muggle más cercano. Arrastraba un pedazo de carne y dejaba un rastro al caminar. El oscuro bosque de abetos se imponía ante el cazador. Bellatrix entendía que el muggle tenía que alimentar a su familia, no había nada terrible en ello, pero sí en lo que el hombre hacía por la naturaleza. A ella le habían enseñado desde pequeña que al tomar algo de la naturaleza, tendría que plantar un árbol, aunque sea dentro del invernadero familiar o dedicarle un día a la semana en el jardín de la casa de los Black. Ella era una observadora. Negó con la cabeza. El hombre había llegado a casa pero no había hecho nada por regresar a la naturaleza lo que éste había tomado de ella.
El aire helaba cualquier rostro, sin distinción entre magos, brujas o muggles. Conforme anochecía, el frío se acercaba a los menos ocho grados centígrados. La blanca nieve se reflejaba en el pálido rostro de la bruja. El calor de la cabaña en la que se encontraba el cazador iluminaba la única habitación. Bellatrix contó a dos niños pequeños. Una mujer se aseguraba de colocarle un abrigo más grueso a cada uno de los pequeños. A la bruja le pareció que estaban hechos de piel de lobo. El fuego parecía ser su única fuente de calor independientemente de las ropas que vestían.
Bellatrix reconoció el gesto de la hambruna en la mujer. La pelinegra chasqueó los dientes. La bruja comenzaba a tener el impulso de asesinar a la familia, pero como una bruja sádicx, prefirió observar y ser paciente (aunque ésta última sólo surgía cuando se trataba de hacer el mal a los otros).
La naturaleza era más grande que el hombre, que los muggles. Después de un par de horas, la familia terminó de cenar.
El último pedazo de carbón se había consumido completamente, lo que ocasionó que el fuego se apagara. Todos dormían.
La bruja continuó en su espera. A pesar de saber lo que seguiría, esperó.
Lestrange sintió cómo el aire gélido cortaba su rostro. Estaba a punto de irse, ella lo sabía.
Finalmente los vio, sus rostros tenían un color cercano al azul, estaban pálidos. Los labios morados combinaban con el ambiente.
La naturaleza tomó lo que era suyo. Su sacrificio ponía nuevamente en equilibrio al hombre con ella.
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