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rodadecuia · 2 years
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Brazil registers a general price drop in August, driven by cheaper food
Potatoes, tomatoes, and onions are among the items that have become cheaper
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Brazil saw a widespread drop in prices in August, driven by cheaper food and housing items. According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE, in Portuguese), prices fell by 0.02%, contrary to economists’ expectations of a 0.02% rise. 
The IPCA is Brazil’s official price index and over the last 12 months, it has risen by 4.24%, with August marking the first negative month since June 2023. As a result, it remains within the government’s 2024 target of up to a 4.5% increase. 
The IBGE says that the price of food and beverages fell by 0.44% last month. Food alone contributed to a 0.09% drop in the overall IPCA, indicating that inflation would have been even lower if not for price increases in other product categories. 
Food prices at home dropped even more: 0.73%. This was due to significant decreases in the prices of potatoes (-19.04%), tomatoes (-16.89%), and onions (-16.85%). On the other hand, prices for papaya (17.58%), bananas (11.37%), and ground coffee (3.70%) rose.
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f5noticias · 2 days
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Prévia da inflação recua em setembro e na comparação anual
O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado nesta quarta-feira (25) desacelerou na comparação com o mês agosto, que registrou taxa de 0,19%, abaixo da expectativa do mercado financeiro, que esperava 0,28%. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, com o resultado apurado em setembro, o índice acumulou…
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marciagioseffi · 3 days
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Petróleo e Gás- Anotações de estudo curso técnico - INPC e PIB (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1474292104-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s-anota%C3%A7%C3%B5es-de-estudo-curso-t%C3%A9cnico?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MarciaGioseffi53 O presente trabalho aborda conteúdos do ramo offshore e também faz uma análise dos dez anos depois da descoberta do Pré- Sal. Aborda ainda transição de energia, composição química, processos de extração e FPSO. Campos Offshore. Águas profundas e ultra profundas, discutindo temáticas importantes como a OPEP que é um enorme cartel formada em 1960. E posteriormente a OPEP+, criada em 2016, mencionando produção de petróleo em países como Arábia Saudita, Iraque, Países do Golfo e Brasil. E geopolítica.
PIB significa o Produto Interno Público. E cada país calcula na sua própria moeda. Estamos falando na soma de absolutamente tudo. Pense em bens, serviços finais produzidos por um país, uma cidade ou um município.
Só no ano de 2020 foi de 1 trilhão, mais ou  menos! Os dados são garantidos pelo IBGE. E também por fontes externas. Imagine uma balança de pagamentos do Banco Central.
Já o INPC significa  o Índice de preço ao Consumidor.
Junto com o IPCA, também é um dos índices de inflação brasileira. Você assim pode fazer a avaliação da condição de uma família de menor renda e a situação de um país.
Acompanha o peso do preço no impacto de vida de uma família pobre. Tudo isso fica por conta do IBGE. Estatísticas e cálculos nas mensurações. O Brasil ainda tem dívida externa, isto quer dizer que os credores são de fora do país. A dívida do país hoje é de 6,19 trilhões. O setor público trouxe dívidas ao Brasil no PIB com valor de 8 trilhões. E a Petrobras volta mais uma vez tentar negociar essa dívida. Existem ofertas no exterior. Isso significa vendas em mercados globais. E não são garantidas pela Petrobras Global Finance. Isso significa vender títulos em dólar. Mas não se preocupem, iremos abordar detalhadamente cada assunto após a apresentação inicial do trabalho.
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tradmais · 8 days
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A correção monetária é um mecanismo legal que ajuda a manter o valor real de dinheiro. Ela compensa os efeitos da inflação. Assim, o poder de compra de um valor permanece o mesmo, mesmo com mudanças no mercado. Você sabe como funciona a correção monetária? Quais índices são usados e como afetam seus investimentos? Neste artigo, vamos explicar tudo sobre correção monetária no Brasil. Principais pontos sobre correção monetária: A correção monetária usa índices como o INPC, IGP-M ou IPCA para medir a inflação. No mercado imobiliário, ela é essencial para manter o equilíbrio econômico em contratos. Garante que o valor recebido não perca poder de compra com a inflação. Índices de correção são usados em vários setores, como reajuste do salário mínimo e investimentos. O cálculo da correção monetária usa um fator de correção, encontrado online. Definição de correção monetária A correção monetária ajuda a manter o valor real de dinheiro ao longo do tempo. Ela combate os efeitos da inflação. Assim, evita que o valor da moeda diminua com o aumento dos preços. Usa-se índices econômicos para fazer isso. Por exemplo, o INPC, IGP-M e IPCA medem o custo de vida. Eles ajudam a atualizar o valor de coisas como bens, serviços e investimentos, mantendo seu valor real igual. Por que a correção monetária é necessária? A correção monetária é crucial para evitar que o valor real de dinheiro seja afetado pela inflação. Sem ela, o mesmo valor nominal compra menos ao longo do tempo. Isso prejudica contratos de longa duração, como financiamentos imobiliários e aluguéis. Com a correção monetária, o valor real é mantido. Isso ajuda a manter o equilíbrio econômico entre as partes. E evita que o dinheiro perca valor gradualmente. O que é correção monetária A correção monetária ajuda a manter o valor da moeda no Brasil. Ela ajusta os valores para que a inflação não diminua o poder de compra. É crucial para contratos longos, como financiamentos e aluguéis. Essa prática busca recuperar o valor perdido pela inflação. Ela atualiza o valor da moeda em relação a outras moedas e à inflação. Isso ajuda a manter o poder de compra dos brasileiros. Para fazer a correção monetária, usam-se índices de inflação. O FGV e o IBGE criam esses índices. Eles são usados para atualizar os valores, dependendo do contrato. Em alguns contratos, os índices negativos são tratados como zero. Isso evita que o valor diminua, mesmo com deflação. Índice Descrição Aplicação IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado, calculado mensalmente pela FGV Reajuste de aluguéis INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo IBGE Reajuste do salário mínimo IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE Metas de inflação do Banco Central A correção monetária e a atualização monetária são a mesma coisa. Elas ajustam o valor do dinheiro pela inflação. Essa prática é vital para manter a estabilidade financeira no Brasil. Histórico da correção monetária no Brasil A correção monetária começou no Brasil em 1964. Foi criada a Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional (ORTN). Ela foi o primeiro indexador para proteger os investidores da inflação. Com o tempo, o indexador mudou várias vezes, seguindo a economia do país. Na década de 1980, a inflação no Brasil foi muito alta. Chegou-se a ter hiperinflação. Isso fez a moeda perder valor todos os dias. A instabilidade econômica e social foi grande. As pessoas compravam rápido, antes que os preços subissem novamente. Isso era comum diariamente. Estabilização com o Plano Real em 1994 Em 1994, o Plano Real mudou tudo. Foi um plano para estabilizar a moeda. Ele usou moeda indexada e âncora cambial para controlar a inflação. Assim, a correção monetária no Brasil passou por muitas mudanças. Desde a ORTN na década de 1960 até o Plano Real na década de 1990. Isso ajudou a controlar a hiperinflação que assolava o país. Índices de correção monetária No Brasil, usamos a Taxa Selic, o IPCA e o IGP-M para ajustar o valor das coisas. Esses índices ajudam a manter o valor da moeda quando a inflação aumenta.
Taxa Selic A Taxa Selic é a taxa de juros principal do Brasil. Ela serve como um índice para títulos públicos. O Banco Central define a Taxa Selic, afetando muitos contratos e investimentos. IPCA O IPCA mede a inflação no país. Ele acompanha os preços de itens e serviços de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. É muito usado para ajustar valores. IGP-M O IGP-M é outro índice importante. É usado em contratos de aluguel. Ele mostra a variação de preços, incluindo o consumidor final e setores como atacado e construção civil. Índice Descrição Aplicação Taxa Selic Taxa básica de juros da economia brasileira Indexador para títulos públicos pós-fixados IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo Correção monetária, reajuste de salários, investimentos IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado Correção de aluguéis, contratos Aplicações da correção monetária A correção monetária é essencial em vários setores da economia brasileira. Ela ajuda em situações importantes, como no reajuste do salário mínimo, em contratos de aluguel e em investimentos de renda fixa. Essa prática é crucial para manter o poder de compra das pessoas. Reajuste do salário mínimo O reajuste anual do salário mínimo é um exemplo da correção monetária em ação. A Lei nº 14.905/2024 atualiza o salário mínimo com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso garante que o trabalhador mantenha seu poder de compra. Contratos de aluguel Na área dos contratos de aluguel, a correção monetária é muito usada. Ela geralmente segue índices como o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Essa prática mantém o equilíbrio entre o locatário e o locador, protegendo ambos da inflação. Investimentos de renda fixa Para investimentos de renda fixa, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), a correção monetária é vital. Ela ajuda a manter o valor real do investimento. Assim, os rendimentos compensam a inflação, protegendo o investidor do declínio do poder de compra. Aplicação Índice de Correção Reajuste do salário mínimo IPCA Contratos de aluguel IGP-M Investimentos de renda fixa IPCA Cálculo da correção monetária O cálculo da correção monetária usa um fator de correção. Esse fator mostra a mudança do índice de referência. Para atualizar um valor, basta multiplicá-lo pelo fator de correção. Por exemplo, se o fator for 1,2, R$ 1.000 se torna R$ 1.200. Fator de correção O fator de correção é essencial para calcular a correção monetária. Pode vir de índices como o IPCA, IGP-M ou SELIC. Com ele, atualizar valores é rápido e preciso. Ferramentas online Muitas ferramentas online ajudam no cálculo da correção monetária. A "Calculadora do Cidadão" do Banco Central é uma delas. Ela permite inserir datas e valores para corrigir, e escolher índices como CDI, IPCA e IGP-M. Essas ferramentas online tornam o cálculo mais rápido e preciso. Elas evitam erros e dão resultados confiáveis. Diferença entre correção monetária e juros A correção monetária e os juros são dois conceitos diferentes. A correção monetária ajuda a manter o valor real de dinheiro, combatendo a inflação. Já os juros são uma forma de pagamento extra por empréstimos. Os juros são calculados como porcentagem do valor devido. Por outro lado, a correção monetária afeta o valor total, incluindo juros. Assim, ela mantém o poder de compra do dinheiro. Algumas informações adicionais sobre a diferença entre correção monetária e juros: A Taxa Selic é usada para pagar impostos atrasados à Fazenda Nacional. Alguns defendem um percentual de juros de 1% ao mês ou 12% ao ano, baseado no Código Tributário Nacional. Os índices oficiais para atualização monetária são o IPCA, o INPC e a TR. As partes de um contrato podem escolher um índice para reajuste em um período. É vedada a cumulação da Selic com outros índices. Em resumo, a correção monetária lida com a inflação para proteger o valor do dinheiro. Já os juros são a recompensa do credor pelo empréstimo. Correção monetária e deflação
A correção monetária não só se aplica à inflação, mas também à deflação. Isso ocorre quando os preços caem em geral. Nesses casos, os valores financeiros precisam ser ajustados para baixo. Por exemplo, em um contrato de aluguel com correção monetária baseada no IGP-M, a deflação faz o valor do aluguel diminuir. Isso acontece porque os índices negativos de inflação são considerados no cálculo do reajuste. Assim, o valor nominal do contrato é mantido. Recentemente, o IGP-M teve uma variação negativa de 2,17% entre maio/22 e abril/23. Essa deflação fez com que o valor nominal do aluguel fosse mantido, sem reajuste. Esse entendimento é reafirmado por decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A correção monetária em períodos de deflação pode resultar em um índice igual a zero. Além do IGP-M, índices como o INPC e o IPCA também podem ter variações negativas. Isso é raro na área condominial. Portanto, a correção monetária não se limita à inflação. Ela também é aplicada em casos de deflação. Isso exige ajustes nos valores financeiros para acompanhar a queda dos preços. Impacto da correção monetária no financiamento imobiliário A correção monetária é muito importante no financiamento imobiliário. Ela afeta o valor das parcelas que os mutuários precisam pagar. Isso acontece de duas maneiras: atualizando o saldo devedor e cobrando juros sobre ele. Atualização do saldo devedor O saldo devedor do financiamento imobiliário muda com o tempo. Isso ocorre graças a índices como o INCC ou o IPCA. Assim, o valor do financiamento aumenta, seguindo a inflação. Isso significa que o mutuário terá que pagar mais em cada parcela. Isso acontece porque o saldo devedor é atualizado. Juros sobre o saldo devedor Os financiamentos imobiliários também cobram juros sobre o saldo devedor. Esses juros podem ser fixos ou variáveis. Eles têm um grande impacto no valor das parcelas que o mutuário paga. Por isso, ao escolher um financiamento imobiliário, é crucial analisar a correção monetária e a taxa de juros. Isso ajuda a entender o impacto total nas parcelas ao longo do tempo. Perguntas Frequentes O que é correção monetária? A correção monetária é um mecanismo legal. Ele visa manter o valor real de um montante financeiro ao longo do tempo. Isso é feito compensando os efeitos da inflação. Assim, o poder de compra de um valor permanece constante, mesmo com mudanças no mercado. Por que a correção monetária é necessária? Ela é necessária para evitar que o valor de um montante financeiro seja reduzido pela inflação. Sem ela, o valor nominal perderia poder de compra ao longo do tempo. Isso prejudicaria as partes em contratos de longo prazo, como financiamentos imobiliários e aluguéis. Quais são os principais índices utilizados para a correção monetária no Brasil? No Brasil, os índices principais são a Taxa Selic, o IPCA e o IGP-M. A Taxa Selic é a taxa básica de juros. O IPCA mede a inflação de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Já o IGP-M é usado em contratos de aluguel. Em quais situações a correção monetária é aplicada? A correção monetária é aplicada em várias situações. Isso inclui o reajuste anual do salário mínimo e em contratos de aluguel. Elas também são usadas em investimentos de renda fixa. Isso garante que o valor real seja mantido, preservando o equilíbrio econômico. Como é feito o cálculo da correção monetária? O cálculo da correção monetária usa um fator de correção. Esse fator representa a variação acumulada do índice de referência em um período. Para corrigir um valor, basta multiplicá-lo pelo fator de correção correspondente. Qual a diferença entre correção monetária e juros? Correção monetária e juros são conceitos diferentes. A correção monetária visa manter o valor real de um montante financeiro, compensando a inflação. Já os juros são uma remuneração adicional cobrada sobre o valor de uma dívida. Como a correção monetária impacta o financiamento imobiliário?
Na área do financiamento imobiliário, a correção monetária afeta diretamente o valor das parcelas. Ela atualiza o saldo devedor e também incide em juros sobre esse valor. Conclusão A correção monetária ajuda a manter o valor real de dinheiro ao longo do tempo. Ela previne a perda de valor causada pela inflação. No mundo dos imóveis, essa prática é crucial para manter a justiça econômica entre compradores e vendedores. Entender como funciona a correção monetária é essencial. Isso ajuda na gestão financeira, especialmente ao comprar um imóvel. Saber sobre índices e impactos é fundamental para tomar decisões financeiras acertadas. Desde 1964, o Brasil reconhece a importância da correção monetária. A ORTN foi criada nessa época. Também houve mudanças na década de 1980 para regular a atualização de dívidas. Hoje, o Código Civil e o Código de Processo Civil tratam da correção monetária. Eles mostram que ela é uma questão pública. Isso mostra a importância da correção monetária para a economia. Os tribunais usam diferentes índices para a correção monetária. Isso pode mudar muito o valor atualizado. Por isso, é importante ter especialistas no mercado imobiliário para ajudar. A correção monetária é essencial para o crescimento econômico. Ela mantém o valor real dos investimentos e obrigações. Assim, contribui para o desenvolvimento do país.  
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tradeemais · 8 days
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A correção monetária é um mecanismo legal que ajuda a manter o valor real de dinheiro. Ela compensa os efeitos da inflação. Assim, o poder de compra de um valor permanece o mesmo, mesmo com mudanças no mercado. Você sabe como funciona a correção monetária? Quais índices são usados e como afetam seus investimentos? Neste artigo, vamos explicar tudo sobre correção monetária no Brasil. Principais pontos sobre correção monetária: A correção monetária usa índices como o INPC, IGP-M ou IPCA para medir a inflação. No mercado imobiliário, ela é essencial para manter o equilíbrio econômico em contratos. Garante que o valor recebido não perca poder de compra com a inflação. Índices de correção são usados em vários setores, como reajuste do salário mínimo e investimentos. O cálculo da correção monetária usa um fator de correção, encontrado online. Definição de correção monetária A correção monetária ajuda a manter o valor real de dinheiro ao longo do tempo. Ela combate os efeitos da inflação. Assim, evita que o valor da moeda diminua com o aumento dos preços. Usa-se índices econômicos para fazer isso. Por exemplo, o INPC, IGP-M e IPCA medem o custo de vida. Eles ajudam a atualizar o valor de coisas como bens, serviços e investimentos, mantendo seu valor real igual. Por que a correção monetária é necessária? A correção monetária é crucial para evitar que o valor real de dinheiro seja afetado pela inflação. Sem ela, o mesmo valor nominal compra menos ao longo do tempo. Isso prejudica contratos de longa duração, como financiamentos imobiliários e aluguéis. Com a correção monetária, o valor real é mantido. Isso ajuda a manter o equilíbrio econômico entre as partes. E evita que o dinheiro perca valor gradualmente. O que é correção monetária A correção monetária ajuda a manter o valor da moeda no Brasil. Ela ajusta os valores para que a inflação não diminua o poder de compra. É crucial para contratos longos, como financiamentos e aluguéis. Essa prática busca recuperar o valor perdido pela inflação. Ela atualiza o valor da moeda em relação a outras moedas e à inflação. Isso ajuda a manter o poder de compra dos brasileiros. Para fazer a correção monetária, usam-se índices de inflação. O FGV e o IBGE criam esses índices. Eles são usados para atualizar os valores, dependendo do contrato. Em alguns contratos, os índices negativos são tratados como zero. Isso evita que o valor diminua, mesmo com deflação. Índice Descrição Aplicação IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado, calculado mensalmente pela FGV Reajuste de aluguéis INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo IBGE Reajuste do salário mínimo IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo, calculado pelo IBGE Metas de inflação do Banco Central A correção monetária e a atualização monetária são a mesma coisa. Elas ajustam o valor do dinheiro pela inflação. Essa prática é vital para manter a estabilidade financeira no Brasil. Histórico da correção monetária no Brasil A correção monetária começou no Brasil em 1964. Foi criada a Obrigação Reajustável do Tesouro Nacional (ORTN). Ela foi o primeiro indexador para proteger os investidores da inflação. Com o tempo, o indexador mudou várias vezes, seguindo a economia do país. Na década de 1980, a inflação no Brasil foi muito alta. Chegou-se a ter hiperinflação. Isso fez a moeda perder valor todos os dias. A instabilidade econômica e social foi grande. As pessoas compravam rápido, antes que os preços subissem novamente. Isso era comum diariamente. Estabilização com o Plano Real em 1994 Em 1994, o Plano Real mudou tudo. Foi um plano para estabilizar a moeda. Ele usou moeda indexada e âncora cambial para controlar a inflação. Assim, a correção monetária no Brasil passou por muitas mudanças. Desde a ORTN na década de 1960 até o Plano Real na década de 1990. Isso ajudou a controlar a hiperinflação que assolava o país. Índices de correção monetária No Brasil, usamos a Taxa Selic, o IPCA e o IGP-M para ajustar o valor das coisas. Esses índices ajudam a manter o valor da moeda quando a inflação aumenta.
Taxa Selic A Taxa Selic é a taxa de juros principal do Brasil. Ela serve como um índice para títulos públicos. O Banco Central define a Taxa Selic, afetando muitos contratos e investimentos. IPCA O IPCA mede a inflação no país. Ele acompanha os preços de itens e serviços de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. É muito usado para ajustar valores. IGP-M O IGP-M é outro índice importante. É usado em contratos de aluguel. Ele mostra a variação de preços, incluindo o consumidor final e setores como atacado e construção civil. Índice Descrição Aplicação Taxa Selic Taxa básica de juros da economia brasileira Indexador para títulos públicos pós-fixados IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo Correção monetária, reajuste de salários, investimentos IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado Correção de aluguéis, contratos Aplicações da correção monetária A correção monetária é essencial em vários setores da economia brasileira. Ela ajuda em situações importantes, como no reajuste do salário mínimo, em contratos de aluguel e em investimentos de renda fixa. Essa prática é crucial para manter o poder de compra das pessoas. Reajuste do salário mínimo O reajuste anual do salário mínimo é um exemplo da correção monetária em ação. A Lei nº 14.905/2024 atualiza o salário mínimo com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso garante que o trabalhador mantenha seu poder de compra. Contratos de aluguel Na área dos contratos de aluguel, a correção monetária é muito usada. Ela geralmente segue índices como o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Essa prática mantém o equilíbrio entre o locatário e o locador, protegendo ambos da inflação. Investimentos de renda fixa Para investimentos de renda fixa, como Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), a correção monetária é vital. Ela ajuda a manter o valor real do investimento. Assim, os rendimentos compensam a inflação, protegendo o investidor do declínio do poder de compra. Aplicação Índice de Correção Reajuste do salário mínimo IPCA Contratos de aluguel IGP-M Investimentos de renda fixa IPCA Cálculo da correção monetária O cálculo da correção monetária usa um fator de correção. Esse fator mostra a mudança do índice de referência. Para atualizar um valor, basta multiplicá-lo pelo fator de correção. Por exemplo, se o fator for 1,2, R$ 1.000 se torna R$ 1.200. Fator de correção O fator de correção é essencial para calcular a correção monetária. Pode vir de índices como o IPCA, IGP-M ou SELIC. Com ele, atualizar valores é rápido e preciso. Ferramentas online Muitas ferramentas online ajudam no cálculo da correção monetária. A "Calculadora do Cidadão" do Banco Central é uma delas. Ela permite inserir datas e valores para corrigir, e escolher índices como CDI, IPCA e IGP-M. Essas ferramentas online tornam o cálculo mais rápido e preciso. Elas evitam erros e dão resultados confiáveis. Diferença entre correção monetária e juros A correção monetária e os juros são dois conceitos diferentes. A correção monetária ajuda a manter o valor real de dinheiro, combatendo a inflação. Já os juros são uma forma de pagamento extra por empréstimos. Os juros são calculados como porcentagem do valor devido. Por outro lado, a correção monetária afeta o valor total, incluindo juros. Assim, ela mantém o poder de compra do dinheiro. Algumas informações adicionais sobre a diferença entre correção monetária e juros: A Taxa Selic é usada para pagar impostos atrasados à Fazenda Nacional. Alguns defendem um percentual de juros de 1% ao mês ou 12% ao ano, baseado no Código Tributário Nacional. Os índices oficiais para atualização monetária são o IPCA, o INPC e a TR. As partes de um contrato podem escolher um índice para reajuste em um período. É vedada a cumulação da Selic com outros índices. Em resumo, a correção monetária lida com a inflação para proteger o valor do dinheiro. Já os juros são a recompensa do credor pelo empréstimo. Correção monetária e deflação
A correção monetária não só se aplica à inflação, mas também à deflação. Isso ocorre quando os preços caem em geral. Nesses casos, os valores financeiros precisam ser ajustados para baixo. Por exemplo, em um contrato de aluguel com correção monetária baseada no IGP-M, a deflação faz o valor do aluguel diminuir. Isso acontece porque os índices negativos de inflação são considerados no cálculo do reajuste. Assim, o valor nominal do contrato é mantido. Recentemente, o IGP-M teve uma variação negativa de 2,17% entre maio/22 e abril/23. Essa deflação fez com que o valor nominal do aluguel fosse mantido, sem reajuste. Esse entendimento é reafirmado por decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A correção monetária em períodos de deflação pode resultar em um índice igual a zero. Além do IGP-M, índices como o INPC e o IPCA também podem ter variações negativas. Isso é raro na área condominial. Portanto, a correção monetária não se limita à inflação. Ela também é aplicada em casos de deflação. Isso exige ajustes nos valores financeiros para acompanhar a queda dos preços. Impacto da correção monetária no financiamento imobiliário A correção monetária é muito importante no financiamento imobiliário. Ela afeta o valor das parcelas que os mutuários precisam pagar. Isso acontece de duas maneiras: atualizando o saldo devedor e cobrando juros sobre ele. Atualização do saldo devedor O saldo devedor do financiamento imobiliário muda com o tempo. Isso ocorre graças a índices como o INCC ou o IPCA. Assim, o valor do financiamento aumenta, seguindo a inflação. Isso significa que o mutuário terá que pagar mais em cada parcela. Isso acontece porque o saldo devedor é atualizado. Juros sobre o saldo devedor Os financiamentos imobiliários também cobram juros sobre o saldo devedor. Esses juros podem ser fixos ou variáveis. Eles têm um grande impacto no valor das parcelas que o mutuário paga. Por isso, ao escolher um financiamento imobiliário, é crucial analisar a correção monetária e a taxa de juros. Isso ajuda a entender o impacto total nas parcelas ao longo do tempo. Perguntas Frequentes O que é correção monetária? A correção monetária é um mecanismo legal. Ele visa manter o valor real de um montante financeiro ao longo do tempo. Isso é feito compensando os efeitos da inflação. Assim, o poder de compra de um valor permanece constante, mesmo com mudanças no mercado. Por que a correção monetária é necessária? Ela é necessária para evitar que o valor de um montante financeiro seja reduzido pela inflação. Sem ela, o valor nominal perderia poder de compra ao longo do tempo. Isso prejudicaria as partes em contratos de longo prazo, como financiamentos imobiliários e aluguéis. Quais são os principais índices utilizados para a correção monetária no Brasil? No Brasil, os índices principais são a Taxa Selic, o IPCA e o IGP-M. A Taxa Selic é a taxa básica de juros. O IPCA mede a inflação de famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Já o IGP-M é usado em contratos de aluguel. Em quais situações a correção monetária é aplicada? A correção monetária é aplicada em várias situações. Isso inclui o reajuste anual do salário mínimo e em contratos de aluguel. Elas também são usadas em investimentos de renda fixa. Isso garante que o valor real seja mantido, preservando o equilíbrio econômico. Como é feito o cálculo da correção monetária? O cálculo da correção monetária usa um fator de correção. Esse fator representa a variação acumulada do índice de referência em um período. Para corrigir um valor, basta multiplicá-lo pelo fator de correção correspondente. Qual a diferença entre correção monetária e juros? Correção monetária e juros são conceitos diferentes. A correção monetária visa manter o valor real de um montante financeiro, compensando a inflação. Já os juros são uma remuneração adicional cobrada sobre o valor de uma dívida. Como a correção monetária impacta o financiamento imobiliário?
Na área do financiamento imobiliário, a correção monetária afeta diretamente o valor das parcelas. Ela atualiza o saldo devedor e também incide em juros sobre esse valor. Conclusão A correção monetária ajuda a manter o valor real de dinheiro ao longo do tempo. Ela previne a perda de valor causada pela inflação. No mundo dos imóveis, essa prática é crucial para manter a justiça econômica entre compradores e vendedores. Entender como funciona a correção monetária é essencial. Isso ajuda na gestão financeira, especialmente ao comprar um imóvel. Saber sobre índices e impactos é fundamental para tomar decisões financeiras acertadas. Desde 1964, o Brasil reconhece a importância da correção monetária. A ORTN foi criada nessa época. Também houve mudanças na década de 1980 para regular a atualização de dívidas. Hoje, o Código Civil e o Código de Processo Civil tratam da correção monetária. Eles mostram que ela é uma questão pública. Isso mostra a importância da correção monetária para a economia. Os tribunais usam diferentes índices para a correção monetária. Isso pode mudar muito o valor atualizado. Por isso, é importante ter especialistas no mercado imobiliário para ajudar. A correção monetária é essencial para o crescimento econômico. Ela mantém o valor real dos investimentos e obrigações. Assim, contribui para o desenvolvimento do país.  
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rsnews555 · 1 month
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IPCA-15: Puxados pela gasolina, preços sobem em agosto
1 de 10 O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país. (Foto: Pexels) Rgistrou uma alta de 0,19% nos preços em agosto, informou nesta terça-feira (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (Foto: Pexels) Com isso, o destaque do mês vem novamente do grupo Transportes, que teve alta de 0,83% no mês, e…
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josuejuniorworld · 1 month
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IPCA-15: Gasolina Puxa Alta de Preços em Agosto, que Sobem 0,19%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como a prévia da inflação oficial do Brasil, registrou um aumento de 0,19% em agosto, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (27). O resultado veio levemente abaixo das expectativas do mercado financeiro, que estimava uma alta de 0,20%. Nos últimos 12 meses, a prévia…
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abraaocostaof · 2 months
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Aluguel residencial sobe mais que o dobro da inflação em julho, diz pesquisa | CNN Brasil
Os preços dos aluguéis residenciais aumentaram mais que o dobro da inflação em julho, segundo o Índice FipeZAP de Locação Residencial, com alta de 1,12% — enquanto o IPCA (índice oficial de inflação calculado pelo IBGE) registrou avanço de 0,38%. Mesmo assim, o índice registrado representa uma desaceleração em relação a junho, quando teve avanço de 1,43%. No primeiro semestre, o aluguel já subia…
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nearshoplive · 2 months
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portalimaranhao · 3 months
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Inflação desacelera em junho, mas fica acima de 4% em 12 meses
A inflação desacelerou em junho e subiu 0,21%, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. Queda no preço das passagens aéreas e de alguns combustíveis puxaram o índice para baixo, mas o grupo de Alimentos e bebidas avançou o dobro do IPCA no mês, evitando um alívio maior no indicador. Os alimentos, que subiram 0,44% em junho, são o grupo que mais vem pressionando a inflação, já que…
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palavradigital-blog · 3 months
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Batata-inglesa e leite longa vida puxam inflação em junho
As altas da batata-inglesa (14,49%) e do leite longa vida (7,43%) foram os fatores que provocaram maior impacto no aumento de preços para o consumidor em junho, de 0,21%, segundo a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o pesquisador…
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Brazil records deflation in August
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Brazil´s Broad Consumer Price Index (IPCA), which gauges the country's official inflation, registered a deflation of 0.02 percent in August this year. This marks the first time the indicator has shown deflation since June 2023 (-0.08%). The data were released on Tuesday (Sep. 10) by the government´s statistics agency IBGE.
The IPCA recorded inflation rates of 0.38 percent in July this year and 0.23 percent in August of the previous year. With this latest result, the IPCA has accumulated a rate of 2.85 percent for the year. Over the past 12 months, the accumulated rate stands at 4.24 percent, which is below the National Monetary Council's (CMN) target ceiling of 4.5 percent.
The decrease in prices in August was primarily driven by food items, which declined by 0.44 percent, and the housing expenditure group, which fell by 0.51 percent.
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f5noticias · 16 days
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Índice que mede inflação oficial tem deflação em agosto
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, registrou deflação (queda de preços) de 0,02% em agosto deste ano. Essa foi a primeira vez que o indicador teve deflação desde junho de 2023 (-0,08%). O dado foi divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA havia registrado taxas de inflação de 0,38%…
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marciagioseffi · 24 days
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Petróleo e Gás- Anotações de estudo curso técnico - INPC e PIB (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1474292104-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s-anota%C3%A7%C3%B5es-de-estudo-curso-t%C3%A9cnico?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MarciaGioseffi53 O presente trabalho aborda conteúdos do ramo offshore e também faz uma análise dos dez anos depois da descoberta do Pré- Sal. Aborda ainda transição de energia, composição química, processos de extração e FPSO. Campos Offshore. Águas profundas e ultra profundas, discutindo temáticas importantes como a OPEP que é um enorme cartel formada em 1960. E posteriormente a OPEP+, criada em 2016, mencionando produção de petróleo em países como Arábia Saudita, Iraque, Países do Golfo e Brasil. E geopolítica.
PIB significa o Produto Interno Público. E cada país calcula na sua própria moeda. Estamos falando na soma de absolutamente tudo. Pense em bens, serviços finais produzidos por um país, uma cidade ou um município.
Só no ano de 2020 foi de 1 trilhão, mais ou  menos! Os dados são garantidos pelo IBGE. E também por fontes externas. Imagine uma balança de pagamentos do Banco Central.
Já o INPC significa  o Índice de preço ao Consumidor.
Junto com o IPCA, também é um dos índices de inflação brasileira. Você assim pode fazer a avaliação da condição de uma família de menor renda e a situação de um país.
Acompanha o peso do preço no impacto de vida de uma família pobre. Tudo isso fica por conta do IBGE. Estatísticas e cálculos nas mensurações. O Brasil ainda tem dívida externa, isto quer dizer que os credores são de fora do país. A dívida do país hoje é de 6,19 trilhões. O setor público trouxe dívidas ao Brasil no PIB com valor de 8 trilhões. E a Petrobras volta mais uma vez tentar negociar essa dívida. Existem ofertas no exterior. Isso significa vendas em mercados globais. E não são garantidas pela Petrobras Global Finance. Isso significa vender títulos em dólar.
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ocombatente · 4 months
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Banco Central decide nesta quarta novo corte na taxa básica de juros
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide nesta quarta-feira (08.05) o tamanho do corte na taxa básica de juros, a Selic. A recente alta do dólar e os juros altos nos Estados Unidos trouxeram a indefinição se os juros básicos, atualmente em 10,75% ao ano, serão reduzidos em 0,25 ou 0,5 ponto percentual. Nos comunicados da última reunião, no fim de março, o Copom informou que os diretores do BC e o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, tinham previsto, por unanimidade, um corte de 0,5 ponto percentual no encontro de maio. No entanto, o mercado financeiro global enfrentou fortes instabilidades desde então, o que reduziu a previsibilidade do encontro. Em viagem para a reunião do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), em abril, o presidente do BC disse que a decisão do Copom dependeria do nível de incerteza na economia global. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve cair 0,25 ponto percentual. Até semana passada, a expectativa estava em corte de 0,5 ponto. Para o fim do ano, a estimativa é que a Selic chegue a 9,63% ao ano. Nesta quarta-feira, ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Esse será o sétimo corte desde agosto, quando a autoridade monetária interrompeu o ciclo de aperto monetário. Na ata da última reunião, em março, o Copom informou que mudou a forma de comunicar os próximos cortes para dar mais flexibilidade ao Banco Central. Até janeiro, o Copom informava que reduziria a Selic em 0,5 ponto pelo menos mais três vezes. Agora, o órgão informou apenas que cortaria os juros básicos na mesma magnitude no encontro de maio. Na ocasião, o Copom informou que cumpriu o papel “de coordenar as expectativas, aumentar a potência de política monetária e reduzir a volatilidade”. No entanto, ressaltou que a deterioração da conjuntura internacional tornou mais incerto o cenário para a queda da inflação, não apenas no Brasil, mas em diversos países. A perspectiva de alta de juros nos Estados Unidos e a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas dificultam a tarefa do BC de baixar os juros em 0,5 ponto por longo tempo. INFLAÇÃO – Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2024 caiu levemente, de 3,73% para 3,72%. Isso representa inflação dentro do intervalo da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto. Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, recuou para 0,21%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,77% em 12 meses, dentro da meta para 2024. Para 2024, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância. No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de março pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 3,5%, dentro da meta de inflação. O próximo relatório será divulgado no fim de junho. Leia Também:  Conab traça perfil nacional da sojicultura diante das intempéries climáticas   SELIC – A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic. Fonte: Pensar Agro Read the full article
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