#futebol sul-americano
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This Conmebol video is giving me goosebumps! South American football will always be the best in the world.
#conmebol#south america#south america football#futebol#football#brazilian football#latin america#world cup#goat#futebol sul-americano
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LOS TRANSFORMERS
Por Daniel Marco | [email protected]
Essa tal modernidade...
Nem sempre o rebranding é agradável.
O original, o clássico, é intocável.
Se não for pra "melhorar", melhor não estragar.
Esse condor no antigo distintivo, era a cara do Equador. Lindo!
Essa mania de querer ser estadunidense dos povos do Sul Global...
Até quando teremos essa mentalidade vassala?
Me surpreende a CBF, em não seguir a mesma trilha...
Logo a Confederação do BRASIL, não emular os estadunidenses com esse design "transfórmico"? Milagre? Medo do ridículo?
Brasileiro com medo do ridículo? Em pleno Século XXI?
Estranho, né?
Enfim, um pouco de lucidez na terra da dancinha e das imbecilidades virais.
As Federações equatoriana e venezuelana destruíram as suas identidades com essas "modernizações". Infelizmente.
#Equador#Venezuela#Futebol#Transformers#O Futebolista de Sofá#Radar Sul-americano#Rebranding#identidade#opinião
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BE QUIET AND DRIVE (FAR AWAY).
desde que vi jayson kang nos arredores de merion bay, soube que estava na presença de um abençoado pelos espíritos da floresta! aos 24 anos, talvez seja sua amigabilidade que o torna tão radiante, mas é sua irresolução que o mantém único… além, é claro, de seu gosto peculiar: fiquei sabendo que ele ama música, pizza e chocolate e odeia alimentação saudável, trabalhar e ficar parado, não é especial? espero vê-lo mais por aí, mesmo que esteja ocupado sendo um excelente músico em suas plataformas digitais. 𓇢𓆸 ( eric sohn ◦ masculino cis ◦ ele/dele )
basic.
nome: jayson kang.
apelidos: jay, kankan.
aniversário: 22/12/2000.
etnia: sul-coreana.
pronomes: ele/dele.
sexualidade: heterossexual.
ocupação: músico.
mbti: esfp.
inspo: sam (stardew valley).
headcanons.
trabalha com mídias digitais principalmente postando covers, seu canal no youtube é de onde ele tira a maior parte de seu sustento.
ele mora com seu pai e irmão mais novo de apenas 10 anos de idade que o admira e quer ser como jayson quando crescer, se tornado mais um motivo para o seu pai constantemente questionar sua escolha de vida e querer que ele arrume um emprego.
sua mãe recentemente se mudou de volta para a coreia do sul para cuidar da própria mãe que adoeceu e ele constantemente se vê com saudades dela e fazendo chamadas de vídeo, mostrando os lugares de applecove e seus moradores.
muito por conta de seu tdah que nunca foi diagnosticado, jayson tem uma enorme dificuldade de terminar todos os projetos que começa e as vezes ele sente que suas plataformas digitais não crescem por conta de sua própria sabotagem, mas ele é um rapaz otimista demais para deixar isso lhe abalar.
outra paixão além da música são os esportes, o garoto tem o estereótipo de "jock" americano, sendo o seu favorito basquete, mas também joga e assiste futebol americano, suas torcidas são pelos times de são francisco.
aficionado por pizza, hamburgueres e chocolate o jovem mantém seu bom físico praticando esportes, pois acha academia "chato e parado demais". odeia comida saudável e quando está na casa de alguém que enche a comida de legumes ele costuma dizer não estar com fome para não ter que explicar seu paladar infantil.
seu maior sonho é tocar profissionalmente e não apenas para suas mídias, procura alguém que queira montar uma banda consigo sendo que ele toca guitarra e bateria muito bem, e apesar de gostar de cantar ele estaria disposto a ceder o lugar de vocalista para alguém e focar em um de seus instrumentos.
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𝐬𝐨𝐮𝐧𝐝𝐭𝐫𝐚𝐜𝐤. 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭.
1,235 km/h: 𝖻𝗋𝖾𝖺𝗄𝗂𝗇𝗀 𝗍𝗁𝖾 𝗌𝗈𝗇𝗂𝖼 𝖻𝖺𝗋𝗋𝗂𝖾𝗋.
𝐟𝐮𝐥𝐥 𝐧𝐚𝐦𝐞: Owen Nowak 𝐦𝐞𝐚𝐧𝐢𝐧𝐠: Owen – "nobre", "jovem", "bem nascido"; Nowak – "recém-chegado a um lugar" 𝐚𝐥𝐢𝐚𝐬𝐞𝐬: Burner, Nowak, O 𝐛𝐢𝐫𝐭𝐡 𝐝𝐚𝐭𝐞: 13 de Janeiro de 1990 𝐚𝐠𝐞: 34 anos 𝐡𝐞𝐢𝐠𝐡𝐭: 1,89m 𝐨𝐜𝐜𝐮𝐩𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧: comandante da Marinha americana, piloto de caça militar 𝐨𝐫𝐢𝐞𝐧𝐭𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧: heterossexual heterorromântico 𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐬𝐢𝐠𝐧: capricórnio 𝐌𝐁𝐓𝐈: ENTJ-T 𝐰𝐞𝐚𝐩𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐜𝐡𝐨𝐢𝐜𝐞: pistolas (duas Dan Wesson DMX) 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐭𝐲: aparenta ser durão, mas sua prioridade na vida é torná-la divertida, e tem aversão a tópicos sérios e a preocupações; ironicamente, seu lema de vida sempre foi 'hakuna matata' 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐭𝐢𝐞𝐬: charmoso, confiante, dedicado, racional 𝐟𝐥𝐚𝐰𝐬: cabeça quente, avoado, egoísta, malicioso 𝐡𝐨𝐛𝐛𝐢𝐞𝐬: paraquedismo, piano, futebol americano, sinuca, trilhas, xadrez 𝐚𝐞𝐬𝐭𝐡𝐞𝐭𝐢𝐜: jaquetas de couro, óculos aviador, cheiro de querosene, graxa nas mãos, céus azuis, alcaçuz, prédios altos, tardes de verão, camisas floridas, toca-discos
sum mary
TL;DR: Antes de vir para o mundo dos perdidos, Owen estava extremamente insatisfeito com sua carreira militar, mas se sentia paralisado demais para mudar toda a sua vida. Ele sofre de PTSD depois de lutar na guerra do Afeganistão, mas esconde os efeitos do trauma muito bem. Estava fugindo do quarto de uma mulher casada quando foi 'abduzido' pelo livro, e chegou ao Reino dos Perdidos só de roupa íntima. Não é um dos indivíduos mais apegados à moral do mundo, mas nem chega perto de ser uma pessoa ruim. É um grande palhaço, e não tem vergonha de se fazer de bobo para arrancar risadas ao seu redor. A coisa que mais detesta com toda a mudança é não poder mais voar, motivo pelo qual está interessado em descobrir como montar um dragão.
headcanons
ᯏ ✈︎ Os Nowak são uma família polonês-americana de tradição militar, com gerações tendo servido em uma das forças de guerra do país. Invés de seguir o exemplo do pai e ingressar no exército aos 18, Owen optou por cursar faculdade em Relações Internacionais antes de se alistar aos 22, o que o ajudou a cumprir um dos critérios necessários para se tornar piloto de avião na Marinha. Com a nota 80 em seu OAR e a visão perfeita, foi convidado a participar de um seleto programa para jovens com alto potencial, e foi lá onde aprendeu a voar. ᯏ ✈︎ Owen foi criado por um pai solteiro, sua mãe o tendo deixado devido ao estilo de vida migrante que era parte do serviço militar. A última vez que viu a mulher que o deu à luz foi aos 16 anos, mas continuou a receber cartões de aniversário todos os anos. ᯏ ✈︎ Apesar de ter nascido em San Diego, na costa oeste dos EUA, Owen morou em cinco países diferentes ao longo dos seus primeiros 18 anos de vida: Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Itália e Honduras. Como resultado, arranha um pouquinho de cada um dos idiomas natais dos lugares em que morou, sendo fluente em japonês e italiano. ᯏ ✈︎ Obteve o call sign "Burner" ainda em treinamento, devido ao seu primeiro voo em um F-35 Lightning II: a aeronave pegou fogo tão logo rompeu a barreira do som, recém-saída de uma manutenção mal executada, e para sempre o deu a fama de azarado entre os demais pilotos. Foi graças a essa experiência que descobriu seu amor pelo paraquedismo, esporte que adotou como hobby desde então. ᯏ ✈︎ Ao longo dos 12 anos em que serviu o país na Aviação Naval, alcançou o posto de Comandante e foi convidado a se tornar instrutor de voo, dividindo a responsabilidade sobre a formação de novas turmas com seu wingman Aaron "Chainsaw" Donovan. ᯏ ✈︎ Serviu na guerra do Afeganistão por dois anos antes da retirada das tropas norte-americanas em 2014, e retornou para a operação em 2015 antes de deixar o serviço ativo em favor das lições com novos recrutas. Muito do que testemunhou e fez nesse período continua a assombrar os seus sonhos até hoje, mesmo com anos de terapia – sua visão até então romantizada das forças militares mudou completamente com a experiência no campo de batalha, mas Owen permaneceu nas forças por um sentimento de obrigação, e por medo de desapontar o pai. ᯏ ✈︎ Apesar do expediente intenso em sua carreira militar, Owen é um homem de muitos hobbies, e declara aos quatro cantos que seu verdadeiro compromisso na vida é com o prazer – seja através das endorfinas liberadas após uma longa caminhada até o topo de uma montanha, da sensação de ser o centro das atenções ao entrar em um bar, ou de uma cerveja gelada após um longo dia. ᯏ ✈︎ Estava pulando a janela de um apartamento no segundo andar vestindo nada além da cueca quando o livro começou a brilhar em sua mochila. Na intenção de esconder seu affair com a esposa do vice-almirante sob o qual servia, Owen desejou estar em qualquer lugar que não no quarto de um homem com acesso ao arsenal militar, e está convencido de que foi esse desejo combinado ao artefato mágico que o levou até o Mundo das Histórias.
wanted connections
𝐟𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐫𝐮𝐜𝐭𝐨𝐫: Owen aprecia a ironia de precisar reaprender a voar em um dragão, mas não é orgulhoso demais para pedir que alguém o ensine na clandestinidade. (M/F/NB) 𝐝𝐫𝐢𝐧𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐛𝐮𝐝𝐝𝐲: Alguém com quem tomou seu primeiro porre no Reino dos Perdidos, celebrando um vínculo que continua desde então. (M/F/NB) 𝐟𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝𝐬 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐛𝐞𝐧𝐞𝐟𝐢𝐭𝐬: Owen não consegue passar muito tempo sem tentar entrar nas calças de alguém, e Muse foi a primeira com quem se envolveu no Reino. (F) 𝐭𝐡𝐫𝐨𝐰𝐢𝐧𝐠 𝐩𝐮𝐧𝐜𝐡𝐞𝐬: Muse e Owen entraram em uma briga ainda na primeira semana, e os olhos roxos que trocaram cementaram a animosidade entre os dois. (M) 𝐦𝐚𝐫𝐫𝐢𝐞𝐝 𝐰𝐨𝐦𝐚𝐧: Por achar estar sendo castigado pelo livro, Owen jurou abrir mão de seus hábitos ruins, mas desenvolveu uma queda por Muse tão logo bateu os olhos nela. (F) 𝐧𝐞𝐰 𝐰𝐢𝐧𝐠𝐦𝐚𝐧: A afinidade entre os dois foi imediata, e com o tempo Owen passará a considerar Muse seu amigo mais próximo. (M) 𝐟𝐢𝐥𝐥𝐞𝐝 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐦𝐩𝐭: Muse detesta o militarismo e despreza Owen sem nunca terem interagido, mal sabendo que Owen já não se identifica com as forças armadas. (M/F/NB) 𝐟𝐨𝐮𝐧𝐝 𝐟𝐚𝐦𝐢𝐥𝐲: (aberta para múltiplos): Após sobreviverem a uma situação perigosa juntos, Owen passou a considerar Muse como um(a) irmã(o), e faria de tudo para protegê-lo(a). (M/F/NB) 𝐬𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭 𝐜𝐫𝐮𝐬𝐡: Muse acha o tipinho cafajeste de Owen atraente, mas nunca em um milhão de anos admitiria, a menos que fosse confrontada pelo próprio. 𝐬𝐰𝐨𝐫𝐧 𝐫𝐢𝐯𝐚𝐥: Owen é extremamente competitivo, e não vai deixar que Muse seja melhor que ele em nenhuma das habilidades sendo ensinadas no CCC. (M/F/NB)
#ᯏ ✈︎ in my zephyr i feel it more than ever. ( 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒍𝒐𝒑𝒎𝒆𝒏𝒕 )#boa tarde... voltei o cão arrependido...#deixe um like e eu te chamo pra plotar 🥺
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entrega misteriosa ㅤparaㅤ @oceanhcir ㅤ(😫)
Não era fácil tirá-lo do sério, mas quando se sentia contrariado, especialmente em assuntos nos quais achava ter algum conhecimento, Diego fazia questão de tirar satisfações. Antes que o filho de Poseidon pudesse se afastar, ele agarrou a camiseta do semideus com os dedos, impedindo-o de dar mais alguns passos. "Você não disse isso..." Respirando fundo, ele parou diante de Sebastian, com as mãos na cintura, assumindo uma postura impositiva, o rosto sério. "A Inglaterra pode ter bons jogadores, mas eles não têm nada do fascínio, da eloquência e do talento dos sul-americanos. Então, retire o que disse agora!" O futebol era um de seus tópicos favoritos e, como qualquer torcedor apaixonado, ele não deixava passar uma provocação. "Quem é Kane perto de Germán Cano? Nada. Apenas um chorão com queixo grande que abandonou o time para jogar com os alemães. Então, retire o que disse, Príncipe Charles. Dane-se que vocês inventaram o futebol. Nós o fazemos melhor!"
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Não concordo com as pessoas sendo sexistas com ela. Porém, sempre tem fãs e jogadores tipo a JH falando merda racista sobre brasileiros, mas por algum motivo, brasileiros são os "dramáticos" quando chamam atenção a isso.
Ela falou algo errado e problematico. A única coisa que precisava de fazer agora é pedir desculpa. Mas aparentemente ela não quer fazer isso 🤷🏻♀️
Também discordo de todos que tão utilizando da situação para serem misóginos, isso não é desculpa. Assim como o hate (tirando a misoginia) que ela ta recebendo pela fala completamente errada é totalmente compreensível.
Minimamente acho que ela tem que ir a público se desculpar, não somente foi de péssimo gosto, tirando totalmente o mérito da seleção brasileira, como também sinto que a fala dela (e todos que tão tacando hate na seleção brasileira pela forma que jogaram) tem muito fundo em preconceito contra brasileiro/latino, porque basta tu conhecer minimamente o futebol brasileiro/latino (principalmente o sul-americano) pra saber que o que as meninas fizeram é cultural do jeito que nós jogamos, e elas não gostarem da forma como nós aqui jogamos futebol não quer dizer que isso não seja futebol de verdade ou jogo sujo, simplesmente são estratégias diferentes (e válidas), e as brasileiras (nem ninguém) vão mudar seu futebol só porque os gringos colonizadores europeus tão putos porque perderam.
Ela não querer pedir desculpas já diz muito sobre o caráter dela e não duvido nada que ela não dê a mínima para quando alguém que nem o Vini Jr sofre racismo lá…
Ela tinha meu total respeito desde que conheci ela na Copa do Mundo e por conta do assédio que ela passou com aquele escroto daquele homem, infelizmente tanto ela como a seleção feminina espanhola depois de ontem perderam meu respeito. Eu ia de verdade torcer pra elas na disputa pelo bronze, depois do que a Hermoso disse e depois de tudo que eu vi e estou vendo sobre a reação dos espanhóis com a derrota ontem, estarei torcendo pela Alemanha.
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10 ANOS DE GUERRAS SEM FIM > GABRIEL CHAIM
O paraense Gabriel Chaim em seu livro 10 anos de guerras sem fim (Editora Vento Leste, 2024) mostra o horror que são as tragédias como uma guerra, mas também como as pessoas convivem com ela, em vestígios de vida e morte. No entanto, seus "bastidores" destes conflitos chegam a ser líricos em sua palete. Dificil não lembrar do aragonês Francisco Goya (1746-1828) com sua pintura Três de maio, de 1808, quando este artista nao mostra a morte imediata mas sim o medo de quem vai morrer; o londrino William Turner (1775-1851), com seu The Slave Ship, (originalmente Slavers Throwing overboard the Dead and Dying—Typhon coming on), exibido em 1840 na Royal Academy, ou mais recentemente o alemão Felix Nussbaum (1901-1944) , de origem judaica, em sua tela Fear (autorretrato com sua sobrinha Marianne), de 1941, revelando o terror sofrido pelos judeus no holocausto.
Chaim produz uma imagem de caráter háptico e mostra seu périplo pela nossa triste história contemporânea (em andamento) abordando o Estado Islâmico ( 2015-2020), o califado que impõe o terror no Oriente Médio, Síria ( 2013), Iêmen ( 2018), Líbia ( 2019), Nagorno-Karabakh (2020), Ucrânia ( 2022) e Israel, Cisordânia e Gaza ( 2023). Imagens que foram publicadas, junto com seus filmes em vários países do mundo. Como explica o jornalista paulistano Fernando Costa Netto, outro veterano no registro dos conflitos mundiais ( leia aqui o livro Maybe Airlines Sarajevo, (Garoa Livros, 2021) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648095913040052224/maybe-airlines-sarajevo-fernando-costa-netto) "Um dos traços de seu trabalho é de reconhecer e capturar certos instantes em que a realidade começa a parecer ficção."
O fotógrafo aqui diferencia-se de outros nomes da fotografia mundial como o americano James Nachtwey, cuja "exposição" dos conflitos muitas vezes beira o grotesco, como em Deeds of War ( Thames & Hudson, 1989) ou em Inferno ( Phaidon Press, 1999). As imagens de Chaim nos comovem por um sentido mais amplo, ainda que não deixem de ser muito contundentes, mas especiais por não serem sensacionalistas. A começar pela pouca amostragem de corpos de vítimas, embora as suas existentes possam recordar ocasiões registradas em fotografias icônicas como a feita pelo soldado americano Ron Haeberle do massacre de Mỹ Lai ocorrido em 1968 e que vitimou cerca de 500 civis sul-vietnamitas, sendo 182 mulheres (17 grávidas) e 173 crianças, executados por soldados do exército americano na Guerra do Vietnã. Ou mais remotamente as cenas produzidas pelo inglês Roger Fenton (1819-1869), impressas em albuminas, da Gerra da Criméia em 1855, pela sua palete semelhante que representam uma das primeiras tentativas sistemáticas de documentar uma guerra por meio da fotografia.
Gabriel Chaim é mais refinado - e de certa forma mais sutil, quando nos comove de uma outra maneira. Basta ver o "still" da capa para entender: Um rifle apoiado em uma poltrona, ou como por exemplo um jogador de futebol pulando que podemos confundir à primeira vista como tendo levado um tiro em Taiz, no Iêmen desfazendo a lógica do assombro; A mulher armada que observa dois corpos de extremistas do Estado Islâmico aos seus pés, após um combate com a unidade feminina de proteção as mulheres no deserto de Raqqa na Síria. O médico curdo que trata um extremista debilitado nos meses do cerco a Bhagouz. al -Hassakah na Síria, registrados em tons quentes.
A dificuldade para fotografar nos conflitos é imensa. Como explica Fernando Costa Netto, são horas para se chegar no momento exato da fotografia. "Às vezes dias de espera, angústia e esforço até chegar nos becos tensos de Aleppo, na Síria ou caminhar pelas perigosas ruas de Kharkiv, na Ucrânia." Quem acompanha o noticiário pode constatar o recorde sinistro de mortes de jornalistas no conflito em Gaza. Não basta apenas fotografar para estar equilibrado psicologicamente entrando nestes lugares, além de uma intricada logística para movimentar-se da maneira mais rápida que a imprensa contemporânea eletrônica exige. A jornalista e editora paulista Ana Celia Aschenbach que escreve o posfácio relata uma espera de quase dois meses para ter a permissão para documentar as forças israelenses em Gaza. Segundo ela, foi o primeiro estrangeiro a ter essa possibilidade.
Lembramos de dois filósofos franceses: Paul Virilio (1932-2018) com sua "dromologia"o impacto da velocidade na sociedade e Georges Bataille (1897-1967) e suas teorias da visão, da imagem e da destruição, pensando em um certo ocularcentrismo. A proximidade com os corpos antagonizando à visibilidade, o que anteriormente encontrava-se fora do nosso campo de visão, até chegarmos aos mísseis de cruzeiro usados pela primeira vez na Guerra do Golfo em 1991, que levou-nos não só a uma descorporificação mas a desmaterialização contínua do observador, mas também um atrofiamento da imaginação e consequente destruição da consolidação da memória natural, como explica o ensaísta lisboeta José A. Bragança de Miranda em sua Teoria da Cultura (Edições Século XXI, 2002).
Podemos fazer um paralelo à arte do irlandês Francis Bacon (1909-1992) a partir do pensador francês Maurice Merleau-Ponty (1908-1961). É difícil saber onde começa a pintura e onde inicia a massa pictórica. Onde começa o homem naquele homem pintado, como encontramos na fenomenologia da percepção em O olho e o espírito ( Cosac Naify, 2013). O que Gabriel Chaim faz em seu livro, não é apenas uma representação das pessoas que sofrem no conflito mas sim a procura por lhes conceder uma visão mais digna através de seu estilo fotográfico, aproximando-se grosso modo de uma écfrase, quando pensamos na retórica de sua descrição do que são estas guerras.
Em A History of the World in 10 1⁄2 chapters (Jonathan Cape, 1089) no quinto capítulo "O Naufrágio" o ensaísta inglês Julian Barnes trata da catástrofe real do naufrágio do veleiro Medusa, avaliando-a pela pintura do francês Théodore Géricault (1791-1824). Pelo seu olhar, ele aprofunda-se e a avalia criticamente usando suas habilidades investigativas, procurando preencher as lacunas por meio de várias evidências. Ainda que posteriormente tenha sofrido críticas quanto a ignorar os negros que estavam na balsa, seu enredo é que só enxergamos a intensidade de uma tragédia quando a vemos representada pela arte. É o que encontramos nestes 10 anos de guerra sem fim, de Gabriel Chaim, que nos instiga a pensar o antes e o depois.
O fotógrafo transcende o modelo canônico da representação do corpo. Em sua epígrafe "Sentidos" ele ecoa: o cheiro da pólvora queimada dos tiros sequenciais da AK 47 enquanto zumbidos de balas cruzam o ar em sua direção. Brincadeiras e risadas confundem-se com gritos pedindo água entre estrondos perturbadores dos ataques aéreos... A preparar o leitor para o que vem pelas 248 páginas, a grande maioria em cores. Em suas narrativas para cada lugar que esteve Chaim escreve: "Apesar de não ter me exposto tanto, a cobertura da guerra entre Israel e Palestina foi a mais difícil da minha carreira..."
No último capítulo dedicado a Israel/ Cisjordânia/ Gaza, 2023, ele continua: "Uma polarização talvez nunca vista antes e jornalistas demonizados. De um lado, civis brutalmente assassinados pelo grupo Hamas. De outro, civis dizimados por bombardeios israelenses. A guerra em Gaza, sobretudo, mostra que não existem mais limites para abater o oponente e isso irá levar a um patamar mais trágico ainda guerras futuras caso os senhores de guerra decidam seguir pelo mesmo caminho..." Uma espécie de profecia amparada por suas imagens.
Fotojornalistas retratam o que é visto por eles. Claro, com algumas ressalvas onde a realidade foi deturpada por fotógrafos e editores, como vimos no fatídico 8 de janeiro no Brasil e em outras diversas ocasiões recentes mundo afora. Nesta década percorrida por Gabriel Chaim, como escrito por Fernando Costa Netto em seu prefácio, este livro "consagra o fotógrafo como um dos mais originais e corajosos profissionais da fotografia brasileira e mundial," Seus relatos controversos e incômodos são o que nós precisamos, assim como seu testemunho, pois é a missão do documental, contínua Costa Netto, e podemos acrescentar, do fotojornalismo que mostra os fatos como eles são. "até para que não sejam deturpados mais tarde."
Imagens © Gabriel Chaim Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Editora Vento Leste
Publisher: Mônica Schalka
Fotografias e texto: Gabriel Chaim
Tratamento das imagens: Marcelo Lerner/ Giclée Fine Art Print
Curadoria e texto: Fernando Costa Netto
Texto/posfácio Ana Celia Aschenbach
Projeto gráfico: Ciro Girard
Coordenação editorial: Heloisa Vasconcellos
Edição bilíngue: Inglês/ Português
Impressão: Leograf- 1000 exemplares em brochura.
Onde adquirir: https://www.ventoleste.com/produto/10-anos-de-guerras-sem-fim-31
*Lançamento dia 10 de junho, às 19hs, na Livraria da Travessa,
Rua . Visconde de Pirajá, 572 - Ipanema, no Rio de Janeiro,
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SEJA BEM-VINDO, Matthew Yoon!
NOME: Matthew Yoon. FACECLAIM: DPR IAN - solista. DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 31/10/1990, 33 anos. NACIONALIDADE E ETNIA: Austrália, sul-coreano. MORADIA: Kazu. OCUPAÇÃO: Personal trainer - Sweat Society. QUALIDADES E DEFEITOS: Independente e confiante; desapegado e reservado. OOC: +18 TEMAS DE INTERESSE: Todos.
[ tw na bio: alcoolismo e dependência química ]
Uma palavra que definiria facilmente a família Yoon era “aventura”. Os pais de Matthew, nascidos e criados na Coreia do Sul, decidiram abandonar qualquer resquício de vida estável e confortável com um bom salário e um emprego tradicional para sair pelo mundo em busca de novas experiências. Durante a estadia na Austrália, a jovem – que ainda tinha vinte anos na época – descobriu a gravidez em meio aos enjoos e mal estar, decidindo junto ao marido que permaneceriam no país até o nascimento da criança, que descobriram, alguns meses depois, se tratar de um garotinho bochechudo. A satisfação que sentiram ao gerar uma vida parecia inigualável se comparassem ao que chamavam de aventura pelo mundo, tudo o que tinham vontade de fazer a partir daquele momento era proporcionar a melhor vida que Matthew pudesse ter.
Assim, se mudaram para os Estados Unidos e foi lá que o garoto cresceu, frequentou creches e escolas renomadas enquanto seus pais faziam dinheiro vendendo palestras motivacionais e compartilhando a experiência de ser um casal nômade no século vinte. Matthew era um garoto agitado, estava sempre envolvido com alguma atividade esportiva para compensar as notas que não eram lá muito boas. E ao longo da sua infância e adolescência, descobriu que os esportes realmente podiam compensar suas notas, já que era um bom atleta e estava sempre alcançando vitórias e troféus ao colégio junto do time de futebol. Ele era apaixonado pela sensação de ser bom em algo, embora fosse apaixonado por muitas outras coisas; música, sua coleção de carrinhos, animais, jogos... Mesmo assim, foi o futebol que roubou a atenção do seu pai, muito ambicioso ao imaginar seu filho seguindo a carreira milionária de jogador profissional. Foi por essa influência que arriscou uma bolsa esportiva em todas as universidades que conhecia, sendo aceito em pouquíssimas delas, já que seu currículo não era exemplar.
Aos olhos dos olheiros, no entanto, Matthew tinha um grande potencial para o time da universidade, sendo aceito para o curso de Educação Física, por isso se mudou para o campus da universidade de Phoenix, seguindo o padrão americano de se tornar um garoto quase independente logo ao fim do colegial. No entanto, sentia-se cada vez mais desgostoso com a sua vida ao longo do curso. Seu desempenho nos campeonatos já não parecia compensar nada e cada vez que pensava em passar mais alguns anos naquele lugar, mais se rendia aos próprios vícios. A atenção que devia ir para seus estudos, estava mais destinada aos cursos avulsos de música e mecânica, além dos seus cigarros e a bebida. Terminou a faculdade com as notas beirando o insuficiente e, à essa altura, já não tinha mais apoio financeiro do seu pai, decepcionado por saber que aquele que era o seu pequeno orgulho, já não queria seguir exatamente o roteiro que ele havia imaginado.
Portanto, Matthew fez dinheiro com o seu diploma ao trabalhar como personal trainer em academias pequenas no Arizona até juntar dinheiro o suficiente para se mandar dali, achar um lugar tranquilo para morar e que provavelmente nunca seria encontrado por ninguém. Assim, viu em Altalune o destino perfeito. Uma ilha recém independente onde ninguém o conhecia e poderia construir a sua vida do zero. Óbvio que ainda teria que fazer bom uso do seu diploma, principalmente depois de perceber que o salário era bem melhor do que o que conseguia fazendo trabalhos avulsos nos Estados Unidos, mas não podia dizer que era feliz. Talvez um dia encontraria felicidade tocando música profissionalmente ou abrindo uma oficina automotiva, talvez encontraria felicidade pegando sua moto e dirigindo sem destino; não sabia. No entanto, por enquanto, podia contar com um dinheiro considerável no final do mês e a vida tranquila que queria, sem pensar muito no seu futuro e constantemente encontrando formas de fugir da realidade.
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hello guys
I was off grieving the loss of the World Cup and had to move across the country to the place where I’m going to spend the summer working on a very fun internship.
But I wanna say that I had an amazing time posting World Cup content here! I really love the little football corner of tumblr and how it becomes very alive every four years.
Following the 2014 World Cup there was a resurgence on football tumblr and a lot of club dedicated blogs. I wanna bring this back, and since I feel like a lot of people are wanting to get into football, keep the spark of tumblr football alive. Specially futebol sul-americano tumblr, since most of club related blogs are from European clubs.
So following I am my father’s daughter and following in his footsteps I will start my new project, I will be keeping a Flamengo blog and Archive, here on tumblr but with tumblr shenanigans!!!!
My sideblog @omaisquerido is officially under construction!! I hope it can became an amazing source of Flamengo content for gringos and Brazilians! And hopefully enchant you all with the biggest Brazilian club beauty and my biggest passion!
I hope you all enjoyed football, World Cup, and hopefully I will see you guys there ❤️🔥
uma vez Flamengo, flamengo até morrer.
#I’m really committed to this#so let’s go#I will be coding a theme like the ancient civilisations did#Flamengo#World Cup 2022#crf#football#clube de regatas do flamengo#latam football#futebol
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Venezuela transformou seu estádio em fortaleza, não perde e não marca gols sob um calor infernal #ÚltimasNotícias #Venezuela
Hot News Para fãs de futebol Venezuela, “mão eu tenho fé” simboliza a esperança de um país inteiro – nesta área exclusiva, não há fissuras – de conseguir sua primeira Copa do Mundoum objetivo que parece mais próximo do que nunca. A seleção que foi batizada anos atrás como a Cinderela das Eliminatórias, ocupa a sexta colocação no elenco sul-americano, última passagem para a próxima Copa do Mundo.…
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*Eventos Históricos - Dia 20 de Setembro*📜✒️
*331 a.C.* — Alexandre, o Grande inicia sua travessia ao rio Tigre para enfrentar o Império Aquemênida.
*537* — Transladados para o Vaticano, os restos mortais do Papa Agapito I, também conhecido como Santo Agapito.
*1058* — Inês da Aquitânia e André I da Hungria se reúnem para negociar sobre a zona de fronteira na atual Burgenland.
*1066* — Na Batalha de Fulford, Haroldo III da Noruega derrota os condes Morcar e Eduíno.
*1187* — Saladino inicia o Cerco de Jerusalém.
*1276* — Eleição do Papa João XXI. Único papa português da história.
*1378* — Eleição do Antipapa Clemente VII em oposição a Urbano VI: início do Grande Cisma do Ocidente.
*1519* — Fernão de Magalhães inicia, a partir de Espanha, aquela que seria a primeira viagem de circum-navegação do mundo.
*1697* — O Tratado de Rijswijk é assinado pela França, Inglaterra, Espanha, Sacro Império Romano e República Holandesa, encerrando a Guerra dos Nove Anos.
*1792* — Guerras revolucionárias francesas: tropas francesas impedem uma invasão aliada da França na Batalha de Valmy.
*1835* — Entrada, em Porto Alegre, pelos Farroupilhas, vencendo o Combate da Ponte da Azenha (início da Revolução Farroupilha).
*1854* — Guerra da Crimeia: tropas britânicas e francesas derrotam os russos na Batalha de Alma.
*1857* — A Rebelião Indiana termina com a retomada de Deli por tropas leais à Companhia Britânica das Índias Orientais.
*1870* — O corpo de Bersaglieri entra em Roma através da Porta Pia e completa a unificação da Itália.
*1898* — Santos Dumont realiza primeiro voo de um balão com propulsão própria.
*1906* — O RMS Mauretania, da Cunard Line, é lançado em Newcastle upon Tyne, Inglaterra.
*1910* — É lançado o transatlântico SS France, mais tarde conhecido como "Versalhes do Atlântico".
*1911* — O RMS Olympic, da White Star Line, colide com o navio de guerra britânico HMS Hawke.
*1946* — O primeiro Festival de Cinema de Cannes é realizado, tendo sido adiado sete anos devido à Segunda Guerra Mundial.
*1960*
Inaugurada a TV Cultura, uma rede de televisão pública brasileira sediada em São Paulo.
Benim, Burkina Faso, Camarões, Chipre, Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Gabão, Madagascar, Nigéria, República Centro-Africana, Somália, Chade e Togo são admitidos como Estados-Membro da ONU.
*1966* — Guiana é admitida como Estado-Membro da ONU.
*1967* — Lançamento do Queen Elizabeth 2 em Clydebank, Escócia.
*1977* — Djibouti e Vietnã são admitidos como Estados-Membro da ONU.
*1979* — Um golpe de Estado apoiado pela França no Império Centro-Africano depõe o imperador Bokassa I.
*1982* — Os jogadores de futebol americano começam uma greve de 57 dias durante a temporada da NFL de 1982.
*1990* — A Ossétia do Sul declara independência da Geórgia.
*1999* — Libertação de Timor-Leste pelas forças da ONU.
*2001* — Em um discurso em uma sessão conjunta do Congresso americano, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declara "Guerra ao Terror".
*2011* — As forças armadas dos Estados Unidos encerram sua política de "não pergunte, não conte", permitindo que homens e mulheres abertamente homossexuais ou bissexuais ingressem no serviço militar.
*2017* — O Furacão Maria chega a Porto Rico como um poderoso furacão de categoria 4, resultando em 2 975 mortes, 90 bilhões de dólares em danos e uma grande crise humanitária.
*2018* — Balsa tanzaniana naufraga no Lago Vitória, matando ao menos 227 pessoas.
*2019* — Início das greves globais contra as mudanças climáticas em 150 países como parte dos protestos da iniciativa Fridays for Future.
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Impacto da tragédia no futebol e valor da vida nos negócios esportivos com Luiz Antonio Duarte Ferreira
Luiz Antônio Duarte Ferreira, o “Cai Cai” é empresário e investidor no futebol
Por Luiz Antônio Duarte Ferreira, o “Cai Cai”
O futebol, uma paixão que une milhões de pessoas ao redor do mundo, às vezes nos lembra de sua vulnerabilidade através de tragédias que transcendem o esporte. A morte do jogador uruguaio Juan Izquierdo, durante uma partida da Copa Libertadores, é um desses momentos que nos obriga a refletir sobre a linha tênue entre o glamour dos estádios lotados e a fragilidade da vida humana. Izquierdo, aos 27 anos, sofreu uma arritmia cardíaca no campo, durante um jogo do Club Nacional contra o São Paulo.
O incidente, que culminou em sua morte dias depois, abalou profundamente o mundo do futebol sul-americano, e não só pelo impacto emocional, mas também pelo que revela sobre a responsabilidade dos negócios esportivos em cuidar de seus protagonistas.
O esporte, especialmente em seu formato moderno e comercializado, envolve investimentos milionários, contratos publicitários e negociações complexas que movimentam a economia global. No entanto, a tragédia de Izquierdo nos relembra que, por trás de todo o espetáculo e das cifras envolvidas, existem seres humanos que colocam sua saúde e suas vidas em risco para entregar performances memoráveis. Esta realidade levanta uma questão crucial para clubes, federações e empresas que lucram com o futebol: até que ponto estão dispostos a investir na proteção e no bem-estar desses atletas?
A morte de Izquierdo ecoa entre as administrações esportivas e deveria impulsionar uma discussão mais ampla sobre a saúde no futebol, desde os exames preventivos até o atendimento emergencial. Embora já existam protocolos rigorosos, eventos como este indicam que ainda há espaço para melhorias. O presidente da Federação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, anunciou um minuto de silêncio em todas as partidas organizadas pela federação, uma homenagem simbólica que, embora importante, precisa ser acompanhada de ações mais concretas para garantir que tragédias como essa se tornem cada vez mais raras.
Tragédia no futebol
Para os negócios do esporte, o incidente também reforça a necessidade de humanizar as relações comerciais. Mais do que contratos e acordos financeiros, o futebol é construído sobre histórias de vida, dedicação e, às vezes, sacrifícios. As marcas e empresas envolvidas precisam reconhecer essa dimensão humana, não apenas em seus discursos, mas em práticas que valorizem a saúde e o bem-estar dos jogadores.
Em última análise, a morte de Juan Izquierdo é um lembrete doloroso de que, por mais grandioso que o futebol se torne como negócio, ele nunca pode perder de vista o valor intrínseco da vida humana. E é responsabilidade de todos os envolvidos no esporte – clubes, federações, patrocinadores e fãs – garantir que o espetáculo jamais ofusque essa verdade essencial.
Referências :-
https://jornaldamanhamarilia.com.br/esportes/noticia/102414/2024/05/04/a-importancia-da-serie-b-no-futebol-brasileiro
https://jornaldamanhamarilia.com.br/esportes/noticia/102197/2024/04/13/pontos-corridos-vs-mata-mata
https://jornaldamanhamarilia.com.br/esportes/noticia/102556/2024/05/18/homenagem-a-tres-icones-do-jornalismo-esportivo-brasileiro
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Morre Juan Manuel Izquierdo, jogador do Nacional, após parada cardiorrespiratória em jogo contra o São Paulo
Na terça-feira, 27 de agosto de 2024, o futebol sul-americano sofreu uma grande perda com o falecimento do zagueiro uruguaio Juan Manuel Izquierdo, aos 27 anos. O jogador do Nacional-URU estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a última quinta-feira (22), quando sofreu uma parada cardiorrespiratória durante a partida entre São Paulo e Nacional-URU, no estádio do Morumbi.…
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O que é arritmia cardíaca, que afetou o zagueiro Juan Izquierdo e o técnico Tite
Nos últimos dias, dois personagens do futebol sul-americano foram acometidos pela arritmia cardíaca durante as disputas das oitavas de final da Copa Libertadores. Leia mais (08/27/2024 – 09h54) Artigo Folha de S.Paulo – Equilíbrio e Saúde – Principal Pulicado em https://ift.tt/3KATb7S
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Itajaí vai sediar a final do Brasil Bowl, campeonato brasileiro de futebol americano. A equipe Itajaí Almirantes vai representar a cidade, neste sábado (16), a partir das 15h, no estádio Camilo Mussi (Clube Almirante Barroso), que fica localizado na rua Almirante Barroso, nº 280, bairro Centro. O time itajaiense é campeão da região sul e enfrenta o Galo FA, campeão da conferência sudeste. Desde sua fundação, a equipe Itajaí Almirantes conta com o apoio da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (FMEL). O Brasil Bowl é uma competição organizada pela principal liga de Futebol Americano do país, a Brasil Futebol Americano (BFA). O torneio reúne os melhores times e os representantes das cinco regiões do país. As disputas ocorrem primeiramente nas conferências regionais. Em seguida, os campeões regionais disputam mata-mata até chegarem à final. Além de ser o time da casa, o Itajaí Almirantes possui como ponto forte a defesa, liderada por dois jogadores da seleção brasileira, Luis Polastri e Andrey Pereira. A equipe itajaiense chega à final em sua segunda participação no torneio. Em 2022, ano de sua estreia, parou na semifinal da conferência sul. No estado de Santa Catarina, apenas Jaraguá do Sul e Timbó já contaram com representantes no Brasil Bowl. O outro finalista, o Galo FA, está invicto na competição e conta com vários jogadores da seleção brasileira, além de pertencer ao clube Atlético Mineiro desde 2018. Causa solidária Além do espetáculo esportivo, a equipe itajaiense está engajada em uma causa solidária e a cada ingresso vendido se comprometeu a doar um quilo de alimento não perecível. A ação tem como objetivo beneficiar as vítimas das enchentes deste ano. Os valores dos ingressos são de R$ 30 para arquibancada coberta, e R$ 15 para descoberta. Fonte: Prefeitura de Itajaí - SC
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Flamengo nos anos 90! Quem se lembra?
Os anos 90 foram uma década de altos e baixos para o Flamengo, um dos clubes mais tradicionais e vitoriosos do futebol brasileiro. Nesse período, o clube conquistou importantes títulos que reforçaram sua reputação de equipe competitiva e vencedora. Vamos revisitar algumas dessas conquistas marcantes.
Copa do Brasil de 1990
A década começou de forma brilhante para o Flamengo com a conquista da Copa do Brasil de 1990. Este título foi especialmente significativo, pois garantiu ao clube uma vaga na Copa Libertadores da América do ano seguinte. O Flamengo venceu o Goiás na final, em uma campanha que ficou marcada pela força e determinação da equipe.
Campeonato Carioca de 1991
Em 1991, o Flamengo adicionou mais um título estadual à sua coleção ao vencer o Campeonato Carioca. O time rubro-negro superou seus tradicionais rivais e demonstrou seu domínio no cenário regional. Esse título foi uma mostra do talento que o clube continuava a produzir, mantendo sua hegemonia no futebol carioca.
Campeonato Brasileiro de 1992
O ponto alto dos anos 90 para o Flamengo veio em 1992, quando o clube conquistou o Campeonato Brasileiro. Sob o comando do técnico Carlinhos, o Flamengo contava com um elenco talentoso que incluía nomes como Júnior, Djalminha e Júnior Baiano. Na final, o Flamengo superou o Botafogo em dois jogos eletrizantes, consolidando-se como campeão nacional pela quinta vez.
Copa Ouro de 1996
Em 1996, o Flamengo venceu a Copa Ouro, um torneio organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) que contou com a participação de clubes da América do Sul e da América do Norte. A conquista deste torneio, embora menos prestigiado, foi mais uma demonstração da capacidade do Flamengo em competições internacionais.
Mercosul de 1999
O final da década reservou ao Flamengo mais uma conquista internacional com a vitória na Copa Mercosul de 1999. Em um torneio que reunia alguns dos clubes mais fortes da América do Sul, o Flamengo sagrou-se campeão ao derrotar o Palmeiras na final. Este título foi um marco importante, reafirmando a presença do clube no cenário sul-americano.
Importância das Conquistas
Os títulos conquistados pelo Flamengo nos anos 90 foram cruciais para manter o prestígio do clube em alta. Cada troféu foi celebrado com entusiasmo pela torcida e ajudou a consolidar a imagem do Flamengo como uma potência do futebol brasileiro. Essas conquistas não apenas enriqueceram a sala de troféus da Gávea, mas também fortaleceram a identidade do clube como uma equipe acostumada a grandes vitórias.
Os anos 90 podem ter sido uma década de desafios, mas o Flamengo conseguiu transformar esses desafios em oportunidades de sucesso, escrevendo mais um capítulo glorioso em sua história.
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