#estou a ferver por dentro
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Falta é dar beijinhos também agora..... que merdas estes árbritos.....
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Visões opostas
Versão dele
Te observando de costas, com as pernas cruzadas e com uma xícara de café na mão, você está na pia, com o seu baby doll, estou na sua casa passando um tempo, eu te devoro com os olhos, não sei se você percebe isso ou faz que não percebe apenas para me provocar mais, tento não olhar, mas é inevitável, sua presença preenche o ambiente, eu sinto meu corpo ferver, a sua bunda atraente, sem calcinha por dentro do short e isso me excita, eu te chamo: Oi, meu bem. Café? Você vira para mim, me olha, sorrir mordendo o lábio inferior e diz: Oi, meu anjo. Eu aceito. Obrigado
Versão dela
Manhã preguiçosa, mas está um lindo dia. Chuva, frio e tempo nublado. Igual eu e ele, nossa cor é cinza puxado para o preto da cor do céu, cor das nossas almas. Acordei cansada porque a noite foi longa e intensa demais. Ainda existe vestígios dele no meu corpo e no meio das minhas pernas por conta da madrugada intensa que tivemos. Tenho marcas e não cicatrizes, são marcas de que eu fui devorada e que ele sentiu o meu gosto. Ele é viciado em mim. Coloco nossa playlist e vou escovar os dentes e fazer o meu café. A porta do banheiro é aberta e eu o vejo através do espelho. Sinto um arrepio na coluna enquanto ele me olha dos pés à cabeça em pé com toda a sua glória e virilidade. O meu caos ama minhas pernas e minha bunda. Sou como uma obra de arte feita para ele me admirar. Ele me oferece o café que ele fez com a minha xicara preferida e eu aceito. Não deixamos de nos olhar, de nos devorar. Assim que eu sinto o toque dele, meu corpo se incendeia feito o inferno, os meus demônios se agitam e chamam por ele e ele sabe, ele sempre sabe de tudo. Ele me pega pela cintura, me coloca sobre a pia e retira o meu short lentamente e fica surpreso em me ver sem calcinha. Ele abre minhas pernas e sobe com as mãos pelas minhas coxas, eu me arrepio, meu corpo implora pelo dele, por mais dele. Quando ele me penetra a minha garganta seca e eu perco todos os meus sentidos. Os nossos gemidos entram em sintonia e torna a nossa música perfeita. Eu me perco nele, eu não canso dele. E ficamos ali, nossos corpos se fundindo, alimentando nossos demônios, enquanto o inferno entra em festa com os nossos pecados.
Verso e Frente & Enjoaste
#pequenospoetas#escritos#pequenos textos#pequenosautores#pequenosescritores#pequenosversos#autorais#autorias#versoefrente#lardepoetas#lardospoetas
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1. antipatia
spin-off & "continuação" de purgatório, com o jeninho lee. esse primeiro capítulo é mais para a introdução então tá bem tranquilo, nos próximos o bicho começa a pegar. espero que gostem ♡
— Prefiro ter minha cabeça arrancada do meu pescoço.
Seus olhos se arregalam. O coronel está sentado a sua frente com uma expressão cansada, e não era para menos. Estão há, pelo menos, meia hora discutindo quem ocuparia as patrulhas noturnas das próximas semanas, separando as duplas. E deveria mesmo ter estranhado quando o homem te chamou separadamente para conversar sobre isso. Até chegar na sala de reuniões e ver que não foi a única.
— E eu vou mesmo acabar arrancando a cabeça dela do pescoço, coronel — diz o motivo de toda a sua impaciência, sentado na cadeira ao seu lado.
Sente seu sangue ferver só de ouvir a voz dele e toda a prepotência que ela carrega junto. Com os olhos espremidos e a língua entre os dentes, você se vira minimamente para olhá-lo e constatar que o sujeito tinha uma feição tão desgostosa quanto a sua.
— Experimenta tentar, Lee Jeno — responde em tom de desafio e o rapaz te olha de volta, as sobrancelhas arqueadas.
— Prefiro te jogar na floresta e ver as Pragas te comerem viva, Borboleta.
Você ri soprado e bufa.
— Saiba que se eu, por alguma maldição do destino, precisar patrulhar com você, as Pragas serão os menores do seus problemas — fala com tanta raiva que quase rosna na direção dele.
Ficam se encarando durantes alguns segundos e só se lembram do motivo de estarem alí quando ouvem o coronel pigarreando. Olham, então, para frente outra vez e veem o homem massageando as próprias têmporas. Tinha consciência de que não seria uma tarefa fácil juntá-los, qualquer pessoa que teve a experiência de trabalhar no mesmo ambiente que você dois tinha conhecimento disso, mas começava a perceber que estava beirando ao insuportável, impossível. E pensando com cuidado no que dizer, o coronel curva o corpo para frente e se apoia na mesa com as mãos juntas.
— Ouçam bem, chamei, especificamente, vocês dois aqui porquê estou levando dois fatores em consideração: — ergue o indicador — primeiro e principal; a competência e o comprometimento de vocês como tenentes e dois; a amizade de ambos com o tenente Na.
Ao citar o nome do seu colega de trabalho, seu corpo relaxa na cadeira e você solta a respiração que nem percebeu estar prendendo. Sabe o que viria pela frente.
— Jaemin acabou de perder a esposa e tem uma recém-nascida para cuidar. É um momento delicado, toda a base está se compadecendo com a situação. Mas a zona de quarentena ainda precisa de cuidados, ainda temos pessoas precisando de ajuda lá fora. E é o papel de vocês, como policiais tenentes, prezar pela segurança da população — o coronel diz firme — E com o tenente Na de licença em respeito ao seu luto e com a licença paternidade, você, tenente Lee, fica sem as patrulhas duplas.
— Reconheço tudo que está dizendo, coronel. Acredite, estou sensibilizado com a perda do meu amigo quanto qualquer um dessa base, mas posso muito bem fazer minhas patrulhas sozinho — Jeno tenta argumentar — Não preciso dela sendo minha sombra.
Você revira os olhos.
— Além do mais, eu tenho minhas próprias funções na base de armamento. E cuidar dos infectados aqui dentro é minha responsabilidade — você acrescenta ao coronel.
— Até porque você com certeza é única aqui que sabe destravar um rifle — o Lee resmunga.
— Na sua testa? Pode apostar que sei.
— O que eu estou tentando dizer — o homem interrompe vocês — É que agora, preciso que trabalhem juntos. Patrulhas individuais nunca foram uma opção e temos mais pessoas capacitadas cuidando dos infectados e do armamento.
Você suspira e desliza na cadeira. Sua cabeça dói ao constatar que, uma vez que o coronel toma uma decisão, não cabe a ninguém contestá-la. Só te resta praticar sua sabedoria e sua paciência, porque sabe que vai precisar até o último minuto.
Ao seu lado, Jeno tem o pé batendo freneticamente no chão. Quase pode ver fumaça saindo das orelhas do rapaz e sabe que ele está tão contente quanto você. As veias saltadas na testa dele deixam isso claro feito o dia.
— Mas além das patrulhas, tenho outra missão para vocês.
E você jurava que não tinha como piorar.
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Quando o apocalipse estava começando a se espalhar você se lembra de estar terminando sua mudança. Estava se mudando do dormitório da academia para um apartamento no centro da cidade, que ficava perto do batalhão em que foi transferia. Era um sonho se realizando, lindo de se ver. Durante a semana cumpria seus deveres como policial tenente e aos sábados ia às aulas de tiro. Foram provavelmente os melhores dois meses da sua vida, mesmo que o trabalho pesasse a barra na maioria esmagadora das vezes.
Enquanto jogava as coisas dentro da mochila, alcançou um estojo de dentro da sua cabeceira da cama e o enfiou em um dos bolsos. Não tinha certeza se queria necessário que levasse, mas preferia estar prevenida.
Logo se distraiu ao ouvir a porta de seu quarto se fechando. Desviando o olhar da corda que enrolava, você vê Areum entrando e sorrindo na sua direção. Logo ela se aproxima e espia dentro de sua mochila.
— Vai ficar quanto tempo fora?
— Sei lá, umas duas semanas. Não tenho como saber — dá de ombros e senta na cama, ela logo te acompanha — Talvez eu enlouqueça no caminho.
— Não seja dramática, Borboleta — Areum ri e você revira os olhos. A risada dela se intensifica.
— Até você com esse apelido ridículo? — pergunta com uma careta.
— Fazer o que se pegou — responde a garota. Ela suaviza e tudo que resta é um sorriso no rosto bonito — Toda essa pirraça só vai dificultar as coisas. E você sabe disso.
— Nem começa. Não tô nenhum pouco afim de virar amiga daquele cara — esbraveja e ela levanta as mãos em sinal de rendição — Você mais do que qualquer um sabe que eu prefiro engolir um copo de parafusos à... isso.
— Sim, amiga. Não ia dizer para virar amiga do Jeno. Só, talvez, para fazerem pelo menos as pazes. Por enquanto.
— Sem chances.
Sua amiga nega com a cabeça e parece se dar por vencida.
— Ok — diz contragosto e pega a mochila das suas mãos — Já que são nossas últimas horas juntas vou te ajudar a arrumar suas coisas. Ah, e passe no Jaemin mais tarde. Ele disse que quer falar com você.
Você franze o cenho enquanto tira seu par de botas sob a cama.
— Falar o que comigo?
— Ele não disse sobre o que era, mas eu suspeito que seja exatamente sobre você precisar patrulhar com o Jeno. Acho que ele tá se sentindo culpado, sei lá — dá de ombros dobrando seu casaco xadrez.
— Esse não, vou vestir agora — pega das mãos dela — Isso é besteira, ele não tem culpa de nada. Me sinto até egoísta de hesitar tanto enquanto ele, além de ter que cuidar da bebê sozinho, precisa conviver com a dor de perder a namorada. É quase injusto.
— É. Você e o Lee são mesmo meio egoístas.
Seus olhos se arregalam diante do que Areum fala e ela dá de ombros enquanto continua mexendo nas suas coisas.
— Perdão?
— Só dizendo — ela pisca — Vá falar com ele. Mas escolha um momento que o Jeno não esteja lá, senão vocês dois vão estressar a pequenina.
𖥔
Assim que o dia clareou, você e o tenente Lee já estavam dentro do carro havia duas horas. Ele no volante e você no banco do carona guiando o caminho pelo mapa que lhe foi entregue mais cedo. Nenhum dos dois dava qualquer sinal de estarem cansados ou com sono, muito concentrados no que foram enviados para fazer. E até então, só falavam um com o outro quando necessário. Bom, você falava, Jeno estava calado há pelo menos quarenta minutos. Não que fosse reclamar.
— Quando sair da floresta é só entrar na rodovia — diz e deita a cabeça na janela ainda olhando as coordenadas no mapa.
— E depois?
— Depois a gente entra na cidade, ora — responde como se fosse óbvio, e acha que é, de fato — Não sabe como as estradas funcionam?
— Não sei como é possível alguém ser tão arrogante — Jeno nega com a cabeça — Você é uma borboleta muito amargurada.
— E você é um pé no saco, se te conforta — força um sorriso.
— Pare de ser inútil e olha onde o coronel quer que a gente vá.
Voltando a olhar para o mapa, você confere o que Jeno pediu. Alí, três pontos estão circulados em vermelhos ao decorrer do caminho que seguiriam, um após o outro.
— Igreja, a creche Sunvylle e a academia — a surpresa vai aparecendo na sua voz enquanto diz cada um dos lugares, suas sobrancelhas se arqueando — O quê?
— A academia? — ele parece tão surpreso quanto você — Será que isso tem alguma coisa a ver com a amostra que o coronel disse? — o rapaz murmura a última parte mas mesmo assim você consegue escutá-lo.
— É, muito provavelmente — responde, confusa — Mas isso deveria estar em algum laboratório ou hospital. Não na academia.
— Meu Deus, eu só queria não ter que pisar naquele lugar nunca mais — Jeno choraminga enquanto passa as mãos pelo rosto, aflito. Você franze o cenho.
— Ué, e por quê? — pergunta, curiosa.
— Não te interessa — a resposta vem rápida e ríspida.
Precisa respirar fundo para não acertar o rosto mesquinho dele com seu punho, ele está dirigindo o carro que você também está dentro e nunca daria a Jeno o prazer de ser o culpado pela sua morte. Então, prefere só revirar os olhos e ignorar aquilo. Por enquanto. Por hora, resolve que é melhor se preocupar com o que realmente era importante no momento.
— Você tem tanta sorte de estar no volante — semicerra os olhos na direção dele que sorri de canto.
— Senão?
— Senão eu te acertaria com três balas na cabeça.
Agora ele solta uma risada sarcástica e olha para você através do boné e da franja preta.
— Como você é engraçada, Borboleta — desdenha e recebe mais um revirar de olhos — Ainda bem que tocou nesse assunto. Não vai usar essa glock que você trouxe.
— Oi?
Sua indignação é tamanha que acaba gritando. Jeno coloca a mão no ouvido do lado em que você está, numa reação exagerada. Sabia que aquilo seria motivo de discussão então foi direto em trazer o assunto à tona.
— É. Não vai usar — repetiu.
— O que exatamente te faz pensar que eu não usaria minha arma, e pior ainda, que eu não usaria porque você pediu? — pergunta exasperada e ele suspira dramaticamente.
— Já que é a mestre do armamento deveria saber que, no nosso atual cenário, armas de fogo não são lá a melhor opção — Jeno diz — Além de darem muito trabalho e serem esgotáveis, fazem um barulho desnecessário.
— Sabe muito bem que eu trouxe munição o suficiente e que uso silenciador nas minhas armas, Lee — respondeu num fôlego só. Alí, Jeno percebe que tinha encontrado um tópico sensível em você: as armas. Achava no mínimo estranho todo esse apego que você tinha a elas.
— Ainda daria muito trabalho. E o silenciador diminui, sim, o barulho. Mas se alguma praga estiver por perto iria atraí-la do mesmo jeito — ele argumenta.
— Já te falei que se continuar sendo um merdinha as pragas vão ser a última coisa com que vai precisa se preocupar — cruzou os braços na frente do peito e se recostou no banco.
— Claro, pode fazer birra já que sabe que eu estou certo.
Se irrita muito fácil com o que ele diz, outra vez.
— E o que você acha mais eficaz? Hum? Seu taco de basebol cheio de arame farpado? — esbraveja e aponta para o objeto no banco de trás, o que parece ofender Jeno — Não seja estúpido.
— Te garanto que meu taco é com certeza mais eficaz — ele se defende — É mais fácil de manusear, de transportar, é silencioso e muito certeiro. Se eu acertasse a sua cabeça com ele duvido que sobreviveria.
— Experimenta me acertar com o seu taco.
Jeno se virou para você e te olhou de cima a baixo, dando um sorriso de canto.
— Você não faz meu tipo.
Percebendo o que ele estava insinuando, você revira os olhos e o acerta no rosto com o mapa dobrado, mas não parece causar nem cosquinha nele.
— Tá, não tô nem aí — diz, por fim — Vou usar as minhas armas e não vai ser você quem vai me impedir. Só o que me faltava, me ensinando a atirar...
— Não disse que não sabia atirar, disse que... — Jeno começa a se explicar mas desiste no meio da frase — Quer saber? Que se dane, prefiro mesmo que abram sua barriga e eu termine isso sozinho.
— Ótimo.
— Ótimo.
O silêncio se instala no carro mais uma vez, agora por mais tempo que antes. Tudo que ouvem é o barulho das rodas amassando as folhas e as pedrinhas no chão da floresta. O dia já está totalmente claro e isso facilita muito para que saiam, já que as pragas apresentam muito mais perigo durante noite, quando ficam mais velozes e violentas. Durante o dia elas são lerdas e cegas, sendo mais atraídas pelo som. Por isso, não é difícil passar com o carro pela floresta.
Enquanto Jeno está focado em dirigir até chegarem à rodovia, você se lembra da conversa que teve com Jaemin antes de saírem da zona de quarentena. Te partiu o coração ver como o Na se sentia mesmo culpado de fazer com que você fosse parceira do melhor amigo dele, já que sabe que a relação de vocês não é das melhores. Passou o começo da madrugada na companhia do rapaz e sua filhinha, Sae Yoon, que crescia cada vez mais saudável. Todos na zona de quarentena acabaram se afeiçoando pela nova criança, dada as circunstâncias de seu nascimento e por ter perdido a mãe com menos de uma semana de vida. Jamais se esqueceria do pânico que sentiu quando, após ouvir o disparo vindo do quarto da família, abriu a porta e viu Jaemin deitado sobre o corpo da falecida namorada, chorando desesperado juntamente da filha dentro da mochila. A mulher, em seus últimos momentos de consciência, teve o cuidado de esconder a neném de si mesma, para protegê-la de sua fome; e além disso se amarrou no canto do quarto. Foram dias difíceis, tristes para todo mundo. Nem um enterro ela pôde ter, seu corpo foi queimado e as cinzas estão guardadas em um pote sobre a cômoda de Jaemin.
Quando se dá conta, estão saindo da área florestal e já conseguem ver o caminho se abrindo. Suspira de alívio, mas logo se arrepende quando vê o que os espera pela frente.
— Porra.
Como já deveriam imaginar, dezenas de carros estão parados e abandonados pela rodovia. Não há pragas visíveis, uma vez que elas desviaram para a floresta, mas eram muitos, muitos carros. Jeno grunhe do banco do motorista.
— Que droga — bate na buzina e você, com o susto, bate nele.
— Você é idiota? — se exaspera — Veio com toda essa palestrinha de eu não poder atirar mas ficando buzinando feito um palhaço de circo.
— Que merda de comparação é essa, Borboleta? — pergunta, confuso. Você bufa e o ignora, direcionando o olhar para a estrada outra vez, ele repete sua ação — É carro a beça.
— Será que dá pra passar? — pergunta ainda examinando a situação.
— Dar até que dá. Mas vai ser insuportável — suspira já imaginando o trabalho que daria desviar de todos os veículos e se vira na sua direção — Talvez seja uma boa dar uma olhada.
— Tá sugerindo que a gente saia do carro e ande no meio disso tudo?
— Viu? Não é tão burra assim.
Fechando a cara você destrava a porta e a abre, saindo de dentro do automóvel. Logo Jeno faz o mesmo e vocês andam com cautela entre os carros, prestando muita atenção em tudo ao redor. Você, com sua pistola glock 9mm e ele com o taco de basebol em mãos. E a princípio, tudo está quieto. Dentro de alguns dos carros tem pessoas mortas e a julgar pela forma em que estavam, suspeitava que a maioria das mortes tivessem sido causadas por acidentes.
— Pegue o que achar útil — diz a Jeno e ele assente, cada um indo para um lado.
Você acha canivetes, fitas cassetes, barrinhas de cereal e um caderno. Não são coisas de fato úteis mas achou que eram interessantes, por isso pegou com um sorriso no rosto. Mas ele se desfaz assim que vê Jeno aparecer com dois celulares.
— Um pra você e o outro pra mim — te entrega um dos aparelhos — Isso vai ser bom caso a gente precise se separar. Depois eu vejo as configurações e se tem algum chip aí.
— É, é — concorda e volta a vasculhar o carro que estava ao seu lado. Lá dentro um homem tem o vidro do parabrisa partindo sua cabeça ao meio e, no banco de trás, uma mulher está com a nuca encostando no cóccix. Você faz uma careta e abre a porta do carona, entrando no carro para procurar algo.
— A maioria desses carros parecem ter capotado — Jeno observa — Acho que se pegarmos a contramão vai ser mais fácil de passar. Duvido que alguém venha da outra via.
— Uhum — é o que diz, mexendo no porta luvas, sem dar muita atenção. Acha um isqueiro e um carregador. Então, vira para trás e vasculha o que deveria ser a bolsa da mulher.
— Alguma coisa?
— Espera.
Você vê tudo que tem lá dentro e decide, por fim, levar a bolsa inteira consigo. Uma bolsa com coisas femininas por vir a ser muito útil, afinal.
Decidindo que o que pegaram era o bastante por enquanto, você e Jeno vão a caminho do carro de vocês para irem até a cidade. O silêncio chegava a ser ensurdecedor, fazendo com que qualquer mínimo ruído fosse ouvido. E você tinha os ouvidos bem treinados.
Jeno ainda está andando na sua frente quando se assusta ao ter a boca tampada pela sua mão. Sente seu corpo se aproximando e, apesar da clara diferença de altura entre vocês, fica na ponta dos pés para entrar no campo visão dele e apontar na direção oposta a que estão.
No limite entre a floresta e a rodovia, três pragas estavam ajoelhadas comendo o que parecia ser um cervo morto. Do lugar em que estavam elas só notariam vocês caso fizessem algum barulho, por isso, você se abaixa lentamente até que estivesse agachada no chão. Jeno entende o que planeja fazer e imita sua ação.
Então, apoiando os cotovelos no asfalto juntamente dos joelhos, começam a rastejar enquanto se esgueiram entre os carros, com o máximo de cuidado possível. Agradece por estar vestida com seu casaco e a calça de tecido grosso a cada vez que se arrasta no chão.
De repente, o homem para bruscamente e, num movimento rápido, te puxa para deitar de bruços junto a ele. Não entende a razão por trás da agressividade até que o Lee apontasse para cima e você visse mais outras duas pragas andando entre os carros. Grunhindo e gemendo, elas praticamente se arrastam enquanto se aproximam, e graças ao sol, não conseguem vê-los deitados alí. Sente o cheiro de podridão que as acompanha e esconde a cabeça entre os braços, é quase insuportável. Meses de apocalipse e você não consegue se acostumar. Jeno, por outro lado, não esboça reação alguma quando as pragas estão praticamente em cima de vocês, muito pelo contrário, continua estático do jeito que está. Quase sente inveja.
Não sabe ao certo quanto tempo ficaram parados até que sentisse a mão do homem cutucando seu braço em um sinal para que voltassem a se rastejar até o carro. E é o que fazem, num processo lento e, ao seu ver, chato demais.
— Espero que eu receba uma bonificação quando tudo isso acabar — resmunga quando finalmente senta no banco do carona outra vez.
Jeno não te responde, mas vê quando ele suspira e dá partida desviando para o outro lado da rodovia. Vocês então, finalmente seguem rumo a cidade até o primeiro destino do mapa.
A igreja.
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Corações
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
3ª semana de outubro
Conner havia invadido a mansão pela varanda do meu quarto. A minha distração, ou melhor dizendo, meu hiper foco não permitia que, ao menos em casa, movimentações aos redores da mansão, Bristol ou da cidade não fossem percebidas. Nem mesmo as energias ou respirações que estavam próximas a mim, dentro da mansão, eram despercebidas. Meu cérebro está tão treinado a reações rotineiras que ser surpreendida em zonas de conforto se tornou costume.
Virei-me, deixando minhas anotações e meus livros de lado, o vi abalado, porém não era uma situação incomum vinda dele. Cassie já havia comentado comigo e a convivência devido ao nosso relacionamento demonstrava ainda mais suas inseguranças e o psicológico de um jovem de dezesseis anos.
- Como você lida com tudo isso?
- O que quer dizer, Conner? – O moreno suspirou sôfrego. Estava de cabeça baixa, completamente molhado e, levando em conta o outono de Gotham, ele se resfriaria na certa.
Caminhei até o armário do banheiro, separei algumas toalhas e caminhei até ele para o cobrir e secar. Foi quando o toquei que meus poderes acordaram. Senti-me incomodada, mas decidi ignorar. Fechei as portas da varanda logo atrás de mim e liguei o aquecedor para que mantivesse a temperatura agradável do quarto. Tentei ler a mente de Conner, porém só conseguia sentir sua energia. Estava péssima, estava machucado, quase destruído. A marca em sua face só confirmou minhas suspeitas. Havia uma mão estampada na sua face esquerda.
Senti a energia de quem não gostaria. Mordi os lábios me sentindo hesitante, mas toquei seu rosto e o levei até o recamier para se sentar. Agachei a sua frente e encarei seus olhos azuis mareados. As lágrimas escorriam sem sessar. Meu coração começou a disparar e minha cabeça a questionar o que havia acontecido para deixá-lo desse jeito. O que ela havia dito a ele para que ficasse dessa forma.
- Digo... – Ele engole a seco e tenta controlar a voz. – Eu não envelheço... estou preso em um corpo de dezesseis anos pelo resto da minha vida.
- E por que veio me dizer isso? – O amargor começou a tomar conta da minha boca. Parecia que eu já sabia a resposta, mas insistia em querer escutá-la.
- Esse foi o motivo de ter terminado com a M’gann.
Conner ainda a ama. Era óbvio que Conner sempre se sentia desconfortável na frente da M’gann e o clima pesava. Quando ela beijava outro, ele se retirava. Só um cego não veria que ele ainda mantinha sentimentos por ela e só estava a evitando por um motivo em específico. Bem-vinda a realidade da humanidade. Todos têm sentimentos não correspondidos e ter se tornado humana fez com que eu caísse nessa cama de gato.
A energia vital gritava comigo
Gritava alto e em vermelho
- Nós discutimos de novo. Discutimos feio. – Ele riu nasalmente. – E eu não consegui pensar em outro lugar sem ser aqui.
- Conner, eu não sou tapa buraco. – Meu sangue subiu e começou a ferver em minhas veias como lava. Sentia meu corpo queimar. Estava irritada e me sentindo usada não importando o motivo da briga. – Posso ser eterna, mas... têm coisas que não dá!!
- Vic? Está tudo bem aí? – Tim perguntava do outro lado da porta. Acabei levantando a voz mais do que deveria. – Temos que sair daqui a pouco. Não esquece.
- São só as notícias. Desculpa. Está tudo bem. Vou desliga e já desço para irmos para Crime Alley. – Me viro para Conner e o encaro. – Não me use para curar ou remendar seu coração. Existem tipos de feridas que não se fecham até que saibamos lidar com elas. Se a ama, enfrente a droga do sentimento. Não é porque se comprometeu comigo que isso vai segurar um relacionamento insustentável, assim como sentimentos não são suficientes para também manter um.
Logo que terminei, senti a garganta fechar. Segurei a respiração e senti meu corpo se energizar sem meus comandos. Estava claro que começaria a chorar e eu não poderia me dar ao luxo de fazer isso na frente dele. Passando a mão pelos meus olhos, senti minha máscara aparecer e cobrir meu rosto. As orelhas de morcego surgiram logo em seguida junto a camiseta de manga longa que enluvava as mãos e a saia vermelha, curta e grampeada. Meu pijama estava dobrado em cima da cama como de costume e Conner estava sentando no recamier sem reação.
Não volte atrás com suas palavras
Abri a porta do quarto, engoli o choro e caminhei em direção ao elevador da batcaverna. Tim me acompanhou e me encarou diversas vezes antes de subirmos na renovada moto das Empresas Wayne. Acelerei vendo a energia estática dançar pelos meus dedos senti-me fora do meu ‘eu’ que eu havia me conectado e fundido. Não parecia ter um excelente controle daquela energia crescente em mim, porém ficar em casa não resolveria em nada a minha situação. Era melhore extravasar de uma vez do que acumular e causar um provável estrago na rede elétrica.
Crime Alley – Gotham
Mais tarde
Sentados no topo de um prédio, em cima de uma marquise, para seguir a dica de Pinguim, era isso que Robin e eu estávamos fazendo. Segundo o vilão, haveria uma reunião de gangues pela região e era uma boa oportunidade de conhecer quem era a felizarda nova guardiã da cidade. Precisávamos sermos pacientes e saborear nosso jantar enquanto a ação não nos dava o ar da graça.
Os homens enfim chegaram. Estavam em carros luxuosos e provavelmente blindados. Pareciam capangas do Máscara Negra com belos malotes de heroína pura. O cheiro da droga era indiscutível para o meu olfato apurado. Ainda bem que a droga em si não afetava meus sentidos. Máscara Negra estava basicamente se tornando mais forte do que as outras máfias e alcançando mais gente. A cidade estava ficando doente para o sustentar e enriquecer, mas ainda não podíamos fazer muito. Papai disse que precisávamos ter paciência para pegá-lo na hora certa e o entregar ao Comissário Gordon.
- Vai contar o que aconteceu? – Tim questionou-me.
- Não é hora. – Digo abocanhando um bom lanche triplo bacon com hamburgueres de cento e sessenta gramas.
- Vic... – Balancei a cabeça em negativa.
- Vamos ver se ela vai aparecer. – Digo mudando de assunto.
- Não precisávamos fazer isso se ela está ajudando... – Eu o encarei.
- Você sabe quem é, não é? – Robin apertou os lábios. Ele sabia.
- Stephanie Brown. A filha do Cluemaster. A chamam de Spoiler. Sua vez.
- Conner.
- Vocês brigaram? – Bufei e sorri.
- Não chamo aquilo de briga, mas descaso. Talvez eu tenha sido errada em não buscar mais informações, mas. – Inspiro e expiro profundamente. – Me senti usada, Tim. Um tampão na vida dele. Um tapa buraco, uma experiência de tentativa de um projeto chamado “como viver em um relacionamento com um super-herói que ainda pensa na ex”.
- Você gosta dele.
- Eu o amo, mas não irei nutrir mais esse sentimento. Ele nunca foi para mim ou ele não quer ser. Não sei, sinceramente. A única certeza que tenho é que estou magoada por ele estar comigo e ainda nutrir algum tipo de sentimento pela marciana. Estão entrando nos carros.
- Devem estar indo para Cape Carmine ou Port Adams. – Neguei.
- Dixon Docks. É melhor distribuir as drogas pelos containers de lá. Acesso ilimitado e nenhum estrangeiro quer se meter com a máfia. Ajude para não levar um tiro na melhor das hipóteses.
- Eu vou para Cape. – Assenti.
Dixon Docks – Chinatown
Minutos mais tarde
Estava curiosa para saber quem estava por trás da máscara negra e tinha a certeza de que o encontraria nas docas de Chinatown. O homem tinha a fama construída por sua brutalidade e teimosia, além de utilizar dublês para que jamais fosse capturado. Era um criminoso escorregadio e que, assim como o Coringa, não era possível saber sobre sua identidade.
Os capangas chegaram com maletas de dinheiro e mostraram a um homem alto, robusto e de terno e gravata branca. Se não era ele, era um de seus dublês. Eles caminhavam por entre os containers sem preocupação e sem medo da segurança. Provavelmente estavam com as mãos molhadas ou ameaçados de morte. Os vi chegarem em um navio abandonado na beira mais escondida das docas. Entraram no cargueiro e acenderam algumas luzes pelo caminho. Estavam indo para o fundo dele. Olhei para os lados e vi os capangas distraídos. Poderia ser uma boa oportunidade. Flutuando com cuidado para não ser percebida ou para que minha sombra aparecesse no chão, entrei pela polpa do cargueiro e procurei as escadas. Desci cuidadosamente para que não me escutassem.
Meu azar foi escutar passos vindos na minha direção. O teto era baixo, não havia portas e nem mesmo como voltar para trás. Os passos vinham da minha frente e pelas minhas costas. Nunca imaginei desejar desaparecer como o Caçador. Pelo menos atravessar os materiais seria útil nessas horas. Os mascarados pararam quando me viram. Um mais à frente inclinou a cabeça para o lado e soltou uma risada sarcástica. Olhando para trás mais deles surgiam. Estavam armados com metralhadoras automáticas e pistolas.
- Se perdeu de casa, boneca? Aqui não é o seu lugar. – Dizia com a voz abafada.
- Noite ruim. – Sorrio. – Caos. – Ofereço minha mão com a maior cara limpa e eles a encaram sem saber muito como reagir. Sorria e acene, Vic.
- Sei quem você é. Agora é a questão: você sabe em que covil se meteu?
- Tecnicamente esta é a área do Chapeleiro. Poderíamos fingir que não nos vimos e continuar nosso caminho, que tal?
- Não vamos deixar você sair daqui, boneca. Não brincamos em serviço.
Escutei engatilharem as armas e revirei os olhos. Ainda bem que o Robin não estava no meu lugar. Bufei. Eu devia ter pensado melhor antes de ter me enfiado aqui. Olhando para os lados, ergui minhas mãos como se estivesse me rendendo e fiz as armas beijarem o teto. Alguns tiros foram disparados, mascarados tentavam se desprender das alças das armas e o restante vinha para cima de mim. Os afastei os jogando no chão em efeito dominó. Golpes e mais golpes eram desferidos. O espaço era tão pequeno que acabavam se nocauteando sozinhos. Abri e fechei as mãos sentindo a energia vital fluir descontroladamente. As correntes elétricas corriam por entre meus dedos mesmo que eu estivesse com as luvas para controlar. Fechando meu punho, estourei uma das paredes e finalmente sai daquele lugar claustrofóbico.
Entrei em uma sala de cargas cheia de caixas de madeira. Meu corpo tremeu e escutei os homens gemerem. As luzes piscaram e estouraram uma atrás da outra. Pico de energia. Olhei para as minhas mãos e agora elas se iluminavam junto a todas as veias do meu corpo. Minha pele se tornava um azul pálido e iluminado. Azul claro e neon. A energia se acumulava mais e mais causando arrepios.
Sete homens vieram na minha direção e eu os parei sem muito esforço. Foi apenas meu reflexo. Meu brilho refletia em suas máscaras metalizadas. Era estranho e incrível. Até mesmo as veias do rosto estavam iluminadas. Minha máscara estava integrada a elas. Sorrio sentindo prazer com a sensação. Mais outros homens vierem ajudar e eu também os parei. Chacoalhava minha mão e os via chacoalhar em sincronia. Quando fechei meu punho os vi apagar. Não me preocupei se ainda respiravam, pois a energia de todos era bem presente. E também não era uma assassina.
Toquei meu ponto e chamei por Robin. Pedi para que ele contatasse o Comissário Gordon e pedisse transporte para trinta homens na Dixon Docks perto do cais abandonado. Sem muito esforço, tirei todos do cargueiro e os deixei amontoados na frente da área de embarque. Voltei para a área de carga e encontrei bichos de pelúcia lotados com saquinhos de heroína. O símbolo era bem comum nas casas noturnas mais badaladas de Neville e pelo subúrbio, principalmente perto do Iceberg Lounge. Retirei uma caixa de cada vez e as empilhei ao lado dos capangas caídos. Devia ter mais do que duzentas caixas grandes como aquelas que usam para transportar itens de museus.
- Caos.
- Comissário. – Sorrio. – É um prazer vê-lo.
- Fez um bom trabalho aqui. Tenho certeza de que vamos identificar todos.
- As armas ficaram grudadas no teto do corredor em que eles me encontraram. Não sei se vão conseguir recuperar elas enquanto eu estiver por perto. São automáticas. As caixas estão cheias de pelúcias recheadas com heroína. Um clássico. Com certeza eles iriam distribuir pelos containers e os enviar para outras cidades e para fora do país.
- Ele não estava aqui? – Neguei. – Esse desgraçado!
- Vamos pegá-lo, comissário. Não perca a fé.
- É o que eu mais tenho nessa cidade, Caos. Obrigado por mais essa ajuda. – Ele limpou a garganta e se aproximou ainda mais. – O Batman está bem?
- Só ocupado com problemas ainda maiores. Não se preocupe. – Ele assentiu.
Gordon se virou para os policiais e começou a organizar toda a bagunça. Aproveitei o momento para sair à francesa e seguir para o topo da Torre do Relógio para ver Barb. As Aves de Rapina também poderiam precisar de ajuda.
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de dezembro
Ficar em Gotham fez com que eu me distanciasse da E.O.E. por um tempo. Era muito mais confortável estar em casa do que voltar para a Caverna. Voltar para aquele ambiente não me beneficiaria em nada no estado em que estava. Havia dias em que era obrigatório me trancar na cela de contenção para que não fritasse todos os eletrônicos em volta ou causasse danos piores. Meus poderes gritavam comigo, impulsos intensos e fortes, sensações novas, sentimentos novos. Não estava no controle e não era correto colocar pessoas em risco por isso.
Desconfortável era o adjetivo que exemplificava as seis semanas. Qualquer movimentação que tinha, mesmo que do outro lado da propriedade, eu percebia. Não era apenas a sensibilidade entre os cinco sentidos, mas todo o resto. A energia vital começou a brincar com o meu juízo, minhas moléculas dançavam entre minha versão puramente kryptoniana e a mestiça de Arthur Curry, meta-humano. A relé telepática me perturbava principalmente durante a noite. Escutava o pensamento de todos em Bristol e aos redores do bairro.
Sabia que meu isolamento começaria a afetar minha família, mas não tinha escolha. Era melhor ficar afastada por um tempo antes de tomar uma atitude errada e acabar com tudo a minha volta. Alfred não demorou muito para também tomar a frente e conversar comigo. Com certeza ele era a voz da experiência. Não seria o primeiro caso de frustação amorosa que ele lidaria. Quando papai voltou de viagem, se surpreendeu por eu estar novamente no isolamento. Realmente não era uma cena comum já que, desde que eu havia conseguido controlar meus poderes ao chegar na mansão, foram duas ou três vezes que voltei para a cela.
- Não era melhor você extravasar um pouco dessa energia em campo? Você podia retornar para a equipe. Tornado e Canário estavam reclamando do desfalque noite passada. – Meu pai comentava enquanto Alfred servia seu café.
- Eu não estou bem para servir a equipe. Não adianta eu ir e não estar cem porcento lá. Isso acaba com o planejamento e desempenho geral. Eles estão melhores sem mim e eu tenho Gotham para me ocupar. Sacrifícios, senhor Wayne. – Jogando o guardanapo em cima da mesa, me levanto e sigo para fora. – Abrigada, Alfred, mas perdi o apetite.
- Victoria... – O escutei vir atrás de mim a passos largos. Acelerei os meus, mas não a tempo. Papai me alcançou no meio da escada e segurou meu braço para que eu o olhasse. Senti o choro travar na garganta e os olhos se encherem de lágrimas. – Filha, converse comigo. – Quando meus olhos encontraram os seus azuis não consegui mais me segurar. O abracei com força e deixei o choro sair. Ele me pegou nos braços e me levou até seu quarto. Sentamos ali, na cama, e ele ficou ali comigo até que eu parasse de chorar. – O que houve, filha?
- Dês que Conner veio aqui eu perdi o controle. O senhor estava fora. Foi quando ajudamos o comissário a pegar parte do contrabando de drogas do Máscara Negra. Ele havia discutido com a M’gann e veio chorar para mim. Meu sangue ferveu... eu não sou de ferro, pai. É cansativo.
- E seus poderes dispararam. – Assenti. – Não acha que é por causa desse sentimento que você está tentando aprisionar?
- Talvez. Por isso não quero voltar para a equipe. Estou bem em Gotham. Saio com o Tim ou com a Bárbara. Às vezes até o Dick me chama para ajudar. Consigo dar conta por aqui e volto para a contenção quando acho que não vou segurar. Eu... só não quero ver ele. Nem ele e nem a M’gann. Não estou pronta para isso. – Papai assentiu.
- Se acha melhor. – Papai não discutiu ou tentou encontrar uma solução. – Temos uma reunião hoje à noite.
- Da Liga? – Assentiu.
- Gostaria que estivesse presente. Depois você pode aproveitar o festival que está acontecendo no Amusement Park. Tenha uma noite de jovem. Chame suas amigas.
- Tudo bem. Irei adiantar as coisas e resolver alguns problemas na universidade. Farei o possível para chegar a tempo.
Os membros líderes da Liga estavam jantando na sala de jantar quando cheguei. Ainda era estranhos os ver na mansão com seus trajes cotidianos em vez dos de super-heróis. Alfred preparou um jantar belíssimo. Me desculpei pelo atraso e me sentei junto a eles assim como meu pai havia pedido. Após o jantar, tivemos uma conversa sobre as reformas da Liga, os problemas universais e da galáxia. Com os assuntos resolvidos, a conversa se tornou leve e de bar rodeando todas as aventuras que eles passaram juntos e separados. Falavam dos pupilos, das batalhas, das loucuras e das burrices.
As meninas me obrigaram a me arrumar com a melhor roupa casual que eu tinha no guarda-roupa. Queria tanto uma calça e me obrigaram a usar um vestido ou elas rasgariam minhas calças sociais e eu sabia que elas o fariam. Escolhi um vestido de tricô capuccino com gorro e punhos, meias por baixo e botas cano alto com salto. Alfred fez questão de nos levar. Era perto de casa e ele já não tinha mais nenhuma tarefa para cumprir. Estava livre por aquela noite.
O clima estava frio e úmido. As folhas das árvores estavam em tons de laranja banhando as ruas e as calçadas de Gotham. O parque estava lotado de jovens de todas as idades e em grupos. Barb logo foi comprar bebidas quentes para nós e hot-dogs. Jogamos tiro ao alvo, vimos apresentações do festival de outono e nos esbaldamos nos brinquedos de alta adrenalina como montanha-russa, gira-gira, casa dos horrores, casa dos espelhos. Riamos mais do que nos surpreendíamos. Éramos cria da adrenalina e aquilo jamais se compararia ao que passávamos em campo.
Momentos mais tarde, rapazes encostaram em nós e começaram a conversar. Carismáticos, boa lábia e nos deram o mais importante: comida. Nos levaram a um restaurante temático do parque. Ainda assim, sabia as intenções deles e não correspondia as minhas intenções. Apenas precisava esfriar a cabeça e relaxar. Tomar um tempo.
- Nunca imaginaria te encontrar aqui. – O rapaz comentou enquanto caminhávamos pelo parque. Comprou dois algodão-doce e me entregou um deles.
- Minhas amigas me obrigaram a vir. Não tenho o costume de sair.
- A universidade, não é? – Assenti. – Muita gente te admira por isso. Dois cursos ao mesmo tempo. Você é brilhante. – Sorri sem jeito. – Imagino que escute isso de muitos caras.
- Não é como imaginam. Passo a maior parte do tempo estudando. Não tenho tempo para encontros e rapazes. Quando não estou na Academia, estou na universidade, resolvendo problemas da universidade ou indo estagiar na empresa. Não é uma vida que permite abundancias de lazer e tempo livre.
- Então esse é o seu primeiro encontro?
- Não exatamente.
- Você quer dizer sobre o sobrinho do jornalista de Metropolis? – Assenti. – Não estão juntos?
- Não. – Ele se surpreendeu e sorriu.
- Então sou um cara sortudo.
Sua frase me congelou. O rapaz se aproximava, mas tudo que eu via era Conner. Aquela mesma frase que ele me disse no primeiro dia que nos vimos.
Meus olhos marejaram e quando ele estava pronto para me beijar, virei meu rosto e me afastei. Senti as lágrimas escorrerem e vi seus olhos encontrarem os meus, surpreso. Ele não sabia o que fazer. Balançava suavemente a cabeça em negativa tentando entender o que havia acontecido. Parecia sincero com sua preocupação, mas nem eu mesma sabia como sair daquela situação.
- Fiz algo de errado, Victoria? Me desculpe. Achei que...
- Não. Não. Eu que peço desculpas. Acho que estou emotiva demais. Me desculpa. Droga. Estou envergonhada.
- Tudo bem. Imagino que tenham terminado recentemente. – Ele limpa minhas lágrimas e sorri. – Posso ao menos te levar para casa em segurança?
Assenti e sorri sem graça. A julgar pelo ânimo das minhas amigas, elas deveriam estar curtindo o resto da noite com os rapazes. Eu amava Conner e esquecê-lo havia se tornado uma tarefa impossível.
Caminhamos até o estacionamento e entramos em seu carro. Não demorou muito para chegarmos a Mansão Wayne, em Bristol. O rapaz me acompanhou até a porta e se despediu sem remorsos. Beijei seu rosto e agradeci por tudo, era o mínimo que poderia fazer por sua gentileza. Coloquei meu número na lista de contatos dele e esperei que ele saísse das minhas vistas. Já em casa, arranquei minhas botas e desliguei meu celular. Papai estava no topo da escada me esperando com sua xícara de café. Sentei-me ao seu lado e demos as mãos. Era bom estar em casa.
- Vocês não se beijaram?! – Bárbara estava inconformada.
- Não! E não cometi nenhum crime por isso, Barb. – Digo subindo as escadas até o meu quarto com a toalha em volta do pescoço. – Estava tudo indo bem até que ele disse a mesma frase que o Conner tinha dito e eu comecei a chorar. Ele foi um fofo. Limpou minhas lágrimas, me trouxe em casa.
- Deu seu telefone? – Assenti, porém, estava incomodada. – E fingir que está tudo bem e treinar como uma louca vai fazer com que você esqueça o Conner? Você acabou de ter a prova de que não está pronta. O sentimento tá aí. Enfrente. Não foi isso que disse ao Conner antes de socar uns capangas do outro lado da cidade?
- Bárbara, chega. Eu sou mais um ombro amigo do que alguém visto para ter ao lado como uma companheira de vida. Eu o amo e preciso esquecê-lo. Só dói. Eles brigaram e ele veio bater na minha porta! Talvez ele ainda a ame. – Bárbara me encarava sem saber o que dizer. Ela sabia muito bem que eu não iria atrás nem me desgastaria em uma batalha perdida.
- E se não? Ele está mal desde que vocês se afastaram. Você sumiu da Caverna e da equipe. Dick disse que lá está o verdadeiro inferno. Conner não é mais o mesmo. Está para baixo, mais irritado e mal-humorado do que o normal. Nem o Lobo está chegando perto dele. Essa briga de vocês tirou o chão dele também.
- Não brigamos e isso não é problema meu. – Digo enquanto passo a toalha no meu rosto – Ele que pensasse antes de se aproximar de mim com história de que era um cara sortudo mesmo ainda tendo olhos para a M’gann. Eu fiquei na linha de tiro fazendo papel de idiota. Engoli todos os desaforos possíveis e imagináveis apenas por ele.
- Vic, as coisas não dão certo de primeira. Olhe para mim e Dick. Vamos e voltamos toda hora, mas nunca nos firmamos em um relacionamento. Isso não impede nossos sentimentos de continuarem ou não a existirem.
- Não, Barb. – Jogo a toalha sobre cadeira e retiro minha regata completamente suada. Já estava cansada de bater na mesma tecla e, talvez, pronta para sair da equipe definitivamente. – Vou dar um jeito de servir apenas a Liga, já que é apenas uma questão de tempo até que os poderes dominantes tomem conta e que eu consiga controlá-los por completo. Enquanto isso, vou tentar achar um cara legal que não queira filhos e vou fingir que envelheço até ele morrer ou talvez seja melhor ser sozinha e tentar aproveitar a vida de alguma forma. O tempo deve me ensinar isso. Se Dianna conseguiu, eu também consigo.
- Mas a Dianna nunca tirou do coração o amor que sentia. Ele se foi e ela continua o amando.
- Mas ela seguiu em frente e é isso que eu tenho que fazer.
- Não vai querer sair essa noite?
- Não estou com cabeça. O Dick vem jantar aqui, vocês poderiam aproveitar, já que gosta desse romance ioiô de vocês.
- Vic...
- Me deixe em paz, Barb.
Pego um camisão, roupa íntima e sigo para o banho. Escuto a porta do meu quarto se fechar e concluo que Bárbara finalmente decidiu me deixar sozinha.
Deixo a água quente escorrer pela minha cabeça e encosto a testa no azulejo gelado. Meus músculos se contraem por causa do treino e me fazem pensar se realmente tudo que eu havia feito até então tinha valido a pena. Não era sensação de arrependimento, mas também estava longe da satisfação. Após o longo banho, me arrumei, desci para jantar e segui mais tarde para o laboratório. Fiz mais provas, realizei atividades e continuei me estudando. Minhas células mudavam constantemente e continuava se energizando infinitamente. Comparando com amostras antigas, eu não tinha os mesmos poderes de antes.
- Filha.
- Eu já subo, papai.
- Agora! – Seu tom firme arrepiou minha espinha. Ele definitivamente estava cansado e não iria falar uma terceira vez.
Papai havia chegado das ruas a meia hora e já havia mandado eu voltar para o quarto para descansar. Deveria ser três ou quatro da manhã. Eu sempre perdia a noção das horas quando ficava no subsolo. Me levantei e caminhei até o elevador o vendo me esperar. Ele continuava com os borrões pretos nos olhos. Nunca limpava direito.
Após limpar seu rosto, voltei para o meu quarto para seguir para a cama. Não estava me sentindo cansada, mas precisava dormir para me desligar um pouco. Alfred já havia fechado todo meu quarto e o aquecedor estava ligado no mínimo.
Estava procurando minhas meias no guarda-roupa quando levei um susto ao escutar uma respiração perto de mim. Bati minha cabeça nas prateleiras antes de acionar a luz. Conner estava ao lado do guarda-roupa com um buquê belíssimo em mãos. O encarei por longos instantes sem saber como reagir. Ele estava com a piores das caras, com olheiras profundas e energia baixa, triste.
- Tem um tempo para um semi-alienígena que quebrou seu coração?
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❝ Eunhoo’s pov ❞
Durante o dia, Kang Eunhoo se perguntou inúmeras vezes o que levou Choi Soobin a mandar mensagens para ele depois de tantos dias o ignorando e tratando-o como se nem o conhecesse. Sua melhor amiga achou estranho o convite do mais novo para sair de madrugada, mas disse que, se ele recusasse, seria muito pior. Ambos pensaram em diversas situações que poderiam ocorrer no encontro entre eles, mas nenhuma delas parecia realmente possível. O mais velho e a mais nova fizeram uma aposta: se acontecesse algo que um deles havia previsto, o perdedor teria que fazer todas as tarefas da casa sozinho por uma semana. Isso os deixou levemente tranquilos.
— E se ele disser que está namorando alguém e por isso se afastou? — exclamou Hankyeom, com os braços cruzados enquanto sua perna esquerda tremia ansiosamente.
— Namorando? Você acha? — Eunhoo mordeu os lábios e suspirou. — Não, não… Eu sou o melhor amigo dele, ele com certeza me contaria.
— Você me conta tudo sobre você? — a mais nova lançou um olhar sério para seu melhor amigo.
— Não. — o mais velho respondeu, mas seus olhos estavam fixos no teto. — É, acho que entendi o que você quis dizer.
— Que bom, amigo. — ela soltou um suspiro entediado e se ajeitou no sofá. — Ele te disse para onde vai te levar?
— Ainda não. — Eunhoo pegou o celular e entrou no contato de Soobin para ver se havia alguma mensagem. — O quê… Ai! Eu estou ansioso, sabia!?
— Claro! Eu também estou. Imagina você, amigo. — Hankyeom cruzou os braços e começou a tremer as duas pernas. — Ai, eu quero saber o que ele vai te dizer.
Eles ficaram em silêncio, se encarando por alguns minutos, até que a mais nova pulou do sofá, animada, e pediu que Eunhoo ficasse na frente dela. O rosto do mais velho demonstrava confusão, cruzando os braços e esperando para ver o que Hankyeom iria aprontar.
— Agora eu sou o Soobin. — ela abaixou a cabeça e jogou o cabelo para trás, como se mudasse de personalidade. — Eunhoo… a verdade é que eu sempre fui apaixonado por você, e eu… eu quero que você mande em mim! Quero ser sua putinha triste.
No mesmo instante, Eunhoo franziu a testa e o nariz, dando pequenos passos para trás. Hankyeom gargalhou, mas rapidamente voltou ao seu teatro, fingindo ser o melhor amigo do protagonista.
— Eu prometo ser submisso a você… e fazer bolinho de… — Hankyeom teve a boca tampada pelo mais velho.
— Não. — Eunhoo fez uma expressão de nojo e tirou a mão dela de sua boca. — Isso parece mais você falando com o Bang Chan do que comigo.
— Eu não falo assim com ele. — ela olhou dos pés à cabeça para ele e revirou os olhos. — Nem vou te contar como eu falo com ele.
— Ainda bem, deve ser cada safadeza… Depois você diz que não é safada! Deve ficar toda “ai, come minha buceta, lobão!”. — ele começou a rir enquanto falava, mal conseguindo segurar a vergonha de dizer algo assim.
— Ai, cala a boca. — a mais nova se virou e correu para o quarto.
— Ué, do nada isso? — o mais velho cruzou os braços, ainda mais confuso. — Melhor eu ver o que temos para o jantar hoje.
Ele caminhou em direção à cozinha e decidiu preparar um jantar simples para si e sua melhor amiga, algo que pudesse ser feito rapidamente, mas com carinho. A escolha foi um prato que sempre agradava Hankyeom, assim como a ele mesmo. Ele começou a preparar macarrão com linguiça, aquecendo uma das maiores frigideiras que tinha na cozinha e adicionando um pouco de óleo. O som do óleo quente ficou mais alto ao encontrar as linguiças cortadas, soltando alguns respingos que quase o acertaram.
Enquanto a linguiça dourava, Eunhoo focou no macarrão. Colocou uma panela com água para ferver, adicionando uma pitada generosa de sal. Quando a água começou a borbulhar, ele deslizou o macarrão para dentro, mexendo suavemente para não grudar.
Com a linguiça dourada, o mais velho adicionou cebolas picadas e alho na frigideira, deixando-os refogar até ficarem macios. Minutos depois, despejou as linguiças na panela com macarrão e começou a mexer com uma colher de pau. Em seguida, colocou a comida em dois pratos, finalizando com bastante queijo parmesão ralado. Ele sorriu ao ver o prato completo, exalando um bom cheiro à sua frente.
— Eunhoo, o Soobin te mandou mensagem? — de repente, Hankyeom apareceu atrás dele.
Eunhoo sorriu de canto, achando graça da curiosidade dela. Por fora, ele parecia estar animado, mas por dentro o medo tomava conta de tudo, e havia tantas perguntas que precisavam ser respondidas por Soobin.
— Não, ainda não. — disse ele, tentando esconder a frustração na voz. — Talvez ele esteja ocupado, como sempre esteve nesses dias…
Sua amiga fez uma careta, claramente insatisfeita com a resposta, mas logo tentou disfarçar a decepção no rosto.
— Ele deveria tomar no cu dele, você sabe disso, né? — insistiu ela, cruzando os braços.
Eunhoo deu de ombros, pois, mesmo estando triste com o que o mais novo fez, ainda tentava entender o que havia acontecido para que Soobin mudasse tão repentinamente.
— Ele precisa levar um soco, isso sim. — respondeu, depois de um tempo em silêncio, colocando os pratos sobre a mesa. — Vamos comer agora, depois pensamos nisso, tá?
— Ai, mas esse viado, ai! Ai! — Hankyeom sentou-se à mesa com raiva e suspirou. — AI, QUE RAIVA DO SOOBIN! Se ele soubesse o quanto você sofreu por causa dele…
Ele não a respondeu, dominado por inúmeras perguntas que precisava fazer a Soobin, se corroendo por dentro enquanto se lembrava de tudo o que seu melhor amigo o fez passar. Seus sentimentos estavam embolados, sem saber se sentia raiva ou tristeza, paixão ou felicidade... Uma confusão que nem ele mesmo conseguia explicar. Eunhoo girou o garfo por cima do macarrão, enrolando-o e brincando com a comida, se esforçando para ignorar o que estava sentindo. Hankyeom percebeu que ele estava levemente incomodado, talvez querendo dizer algo, provavelmente confuso em relação à ação do homem que ele tanto amava.
— Hankyeom — disse ele, em um tom mais baixo, quase inaudível. — Você acha que ele sempre pensou em mim?
— Como assim, amigo? — perguntou ela depois de dar algumas garfadas na comida.
— Você acha que ele sempre quis me mandar essas mensagens ou só percebeu o quanto me magoou hoje? — Eunhoo parou de mexer na comida, com os olhos focados na mesa.
— Impossível ele ter parado de pensar em você todo esse tempo — ela respondeu no mesmo instante, como se já tivesse essa resposta em sua mente há muito tempo. — Vocês sempre foram próximos, não tem como ele te esquecer, mesmo que por um único dia.
— Então... — a voz do mais velho ficou trêmula, seus olhos se enchendo de lágrimas. — Por que ele fez isso comigo?
— Eu também quero saber, meu amor — a mais nova sorriu para ele, tentando confortá-lo. — Amigo, eu entendo que seja triste, mas... Coma antes de pensar nisso. Não quero que você perca a fome.
— É... — ele concordou em um tom desanimado, sem nem sequer olhar nos olhos dela.
O melhor a se fazer em um momento delicado como aquele era ficar em silêncio, evitando que palavras erradas fossem ditas e que perguntas pudessem atrapalhar a refeição um do outro. Assim, eles evitaram uma conversa triste em relação ao problema de Eunhoo. Quando terminaram de comer, Hankyeom decidiu lavar a louça do jantar para que seu amigo pudesse pensar em qual roupa iria usar no "encontro". A ansiedade estava sobre os ombros do mais velho, atrapalhando-o sempre que tentava focar em outras coisas que não fossem sua situação desconfortável com Soobin. Nunca havia imaginado passar por algo assim com alguém que tanto ama, sem entender o que havia acontecido para que isso ocorresse.
— Ai, não é possível! — Eunhoo gritou consigo mesmo, dando alguns tapas na cabeça. — Eunhoo, para de se desconcentrar por causa desse idiota!
Ele ficou alguns minutos se encarando no espelho, buscando entender seus próprios sentimentos e procurando respostas para todas as suas perguntas. Não queria ficar irritado com Soobin, mas se tornava impossível não se sentir assim depois de tudo o que passou nesses dias — todas as noites em que chorou, os pensamentos ruins que teve e as crises de ansiedade que enfrentou.
— Ele realmente me considera o melhor amigo dele? Melhores amigos fazem isso um com o outro? — ele abaixou a cabeça e suspirou. — Ai, eu não entendo.
Depois de alguns minutos escolhendo uma roupa confortável para o encontro com Soobin, que aconteceria em algumas horas, Eunhoo decidiu aproveitar que o clima não estava tão fresco e tomou um banho. Ele caminhou em direção ao banheiro, sentindo um leve arrepio ao tocar os pés no chão gelado. Então, tirou suas vestes e entrou no box, ligando o chuveiro de uma só vez. Deixou a água fria percorrer seu corpo, passando por lugares específicos que o ajudariam a se manter mais acordado durante a madrugada. Depois de alguns minutos no banho, o som da água parando ecoou pelo banheiro, e ele estendeu a mão para pegar a toalha que sempre deixava ali. Com a toalha já em volta do quadril, caminhou até o quarto, pegou roupas íntimas no guarda-roupa e decidiu vestir as roupas que havia deixado sobre a cama. Começou pelo moletom cinza com zíper. Em seguida, pegou a bermuda jeans desbotada, de comprimento acima dos joelhos. Abaixando-se, Eunhoo vestiu as meias brancas com listras pretas, ajeitando-as para que ficassem bem esticadas, quase até a altura da canela. Por fim, levou os tênis brancos com detalhes em azul-marinho até a porta, deixando-os em um canto até que saísse de casa.
— Já está pronto!? — Hankyeom se assustou.
— Hankyeom, já são dez e meia da noite — Eunhoo respondeu, olhando para o relógio da sala.
— Caramba, é verdade! Ai, eu vou dormir, já está na minha hora — a mais nova desligou a televisão e se levantou, indo até seu melhor amigo e o abraçando. — Espero que tudo dê certo, amigo.
— Eu também — o mais velho a abraçou de volta, fortemente. — Também espero que tudo volte ao normal. Não quero ficar estranho com ele o tempo todo.
— Tudo vai ficar bem, eu acredito em vocês dois — ela deu alguns tapinhas nas costas dele, sorrindo docemente. — Boa noite, amigo.
— Boa noite — ele sorriu de volta, mesmo que ainda estivesse um pouco nervoso por dentro.
❝ Soobin’s pov ❞
Choi Soobin caminhava de um lado para o outro no quarto, cada passo carregado de ansiedade e expectativa, que o consumia desde o momento em que Choi Yeonjun mandou aquelas mensagens para Kang Eunhoo. A lua iluminava uma parte de seu quarto, mas não conseguia roubar sua atenção nem por um segundo. Sobre a cama, diversas peças de roupa estavam espalhadas: uma jaqueta jeans desbotada, uma camisa branca de botões, um par de calças pretas e até mesmo uma gravata que ele pegou de Yeonjun.
Ele experimentava uma camisa azul pela terceira vez, ajeitando-a com cuidado, como se cada ajuste em sua roupa o deixasse mais atraente e escondesse a insegurança que sentia só de lembrar que encontraria seu melhor amigo. Observou-se no espelho, virando-se de um lado para o outro, avaliando aquele look que não parecia tão casual quanto o normal, mas sem parecer que ele se esforçou demais para estar muito arrumado. Afinal, era apenas um encontro na praça, mas, com Eunhoo, nada parecia simples; era como se ele fosse encontrar seu maior pesadelo — que, na verdade, parecia ser mais um sonho que ele sempre quis realizar.
Enquanto vestia a camisa, ele se lembrou da última vez que se encontraram. A maneira como Eunhoo ficou depois que ele saiu correndo da farmácia por impulso o deixava mais ansioso, sentindo seu coração acelerar de amor e medo. Soobin sabia que queria impressionar, mas também sabia que tinha uma desvantagem por ter vacilado com seu melhor amigo.
Com a camisa ajustada da forma que ele queria, ele se aproximou do espelho, olhando fixamente para o reflexo. A expressão séria o deixava tranquilo por fora, mas os pensamentos que dominavam sua mente eram horríveis. Como começar a conversa? Deveria ser direto ou esperar o momento certo? Essas duas perguntas tomaram conta de sua mente o dia todo, e ele as fez várias vezes para todos os membros do grupo — nenhum deles quis ajudar.
— Olá, Kang. Eu realmente… — ele fez uma careta. — Isso tá muito formal, não parece que somos melhores amigos.
Ele levantou a mão direita, acenando para o espelho e sorrindo de forma positiva.
— Hoo! Tava te… Muito falso!? Nós ficamos muito tempo sem conversar, vai parecer estranho e falso. — Ele coçou o nariz enquanto se encarava no espelho, pensando em formas de parecer natural e seguro de si.
— O que você tá fazendo? — perguntou Taehyun, entrando no quarto e sentando na cama, longe das roupas. — Que bagunça.
— Não sei como vou falar com o Eunhoo — Soobin fez uma expressão triste. — Parece que, sempre que eu tento imaginar ele na minha frente, parece falso ou simplesmente me dá vontade de chorar! — sua voz estremeceu. — Eu não sei como vou fazer isso, Taehyun…
— Você só precisa ser você mesmo, Soobin — ele riu de forma sem graça, suspirando e relaxando os ombros. — Se quiser chorar na frente dele, chore. Mas não tente fingir algo que você nem é, e nem esconda seus sentimentos, vai ser pior.
— Eu vou parecer mais idiota ainda — o mais alto cruzou os braços, fazendo um biquinho.
— Você vai parecer um idiota de qualquer forma — o mais baixo levantou as sobrancelhas e sorriu de forma descontraída. — Isso não tem como evitar, Soob.
— Você tá piorando a situação — disse Soobin, colocando as mãos na cabeça e andando de um lado para o outro. — Meu coração tá apertando... Falta tão pouco! Eu fiz... Eu fiz muita merda! Se eu tivesse ficado normal, não teria que passar pela vergonha de encarar a cara dele depois da besteira que fiz.
— Não posso mentir pra você, mas tu vacilou mesmo — disse Taehyun em um tom sério, enquanto olhava para as roupas jogadas sobre a cama. — Você só precisa se esforçar para explicar tudo direito e fazer com que tudo volte ao normal, entende?
— Ninguém nessa casa tá do meu lado! — ele bateu o pé no chão e saiu do quarto. — NINGUÉM PARECE GOSTAR DE MIM!
— Eita! — exclamou Beomgyu, que acabara de sair do banheiro. — Mas aí você pediu também, né. — Ele se aproximou e riu. — Pra quem foi um idiota com o melhor amigo, bem feito mesmo.
— Incrível como eu sempre sou um idiota — Soobin gritou, olhando com raiva para Beomgyu.
— Mas você foi um idiota mesmo — Beomgyu colocou as mãos na cintura, olhando para ele com deboche. — I-D-I-O-T-A.
— O que tá acontecendo!? — Yeonjun se aproximou, comendo um pedaço de bolo.
— O Beomgyu e o Taehyun me chamando de idiota, quando não é... — Soobin olhou para a mão do mais velho. — O que você tá comendo?
— O bolo que... — Yeonjun apontou para trás, mas Soobin gritou, assustando-o.
— O BOLO!? O BOLO DE LARANJA QUE EU COMPREI PARA O EUNHOO!? — Soobin correu em direção à cozinha, vendo que o bolo estava pela metade. — QUEM MAIS COMEU O BOLO?
— Ué, todo mundo — Kai apareceu atrás dele. — Até eu comi.
— Ah, gente... — Soobin suspirou, triste. — Ah, gente...
Ele não sabia o que dizer, não sabia como reagir e nem expressar o que sentia no momento: tristeza. Soobin cortou o bolo em pedaços e os colocou dentro de um pote transparente, sem dizer absolutamente nada. Ele só queria que tudo saísse perfeito, que tudo desse certo e, no final, sua amizade com Eunhoo voltasse ao normal. Mas, a cada segundo que passava, ele desanimava ainda mais com o encontro. A ansiedade o incomodou o dia todo, sem deixá-lo pensar e nem agir de forma normal; sempre estressado e triste, sem conseguir seguir sua rotina. Ele colocou o pote dentro da geladeira e caminhou até a sala, sentando-se no sofá e focando o olhar em um ponto aleatório.
— Desculpa, Soobin — todos eles pararam na frente dele.
— Tudo bem — Soobin olhou para eles e riu.
— Mas você não deixa de ser um idiota — murmurou Beomgyu.
— Tadinho, ele já ouviu tanto isso que até já sabe — disse Kai, com uma expressão de decepção no rosto.
— Nossa, muito obrigado, Kai — Soobin cruzou os braços e suspirou de raiva.
Eles ficaram desconfortáveis com a reação de Soobin, então decidiram parar de perturbá-lo; cada um foi para o seu lado. Ainda ansioso, Soobin retirou o celular do bolso, sua mão tremendo e suando mais do que o normal. Ao ver o horário, ele suspirou nervoso e percebeu que era hora de se concentrar em não estragar tudo de novo, então mandou uma mensagem para Eunhoo.
────────── 📨
Aquilo era péssimo. Os olhos de Soobin se encheram de lágrimas no "tchau" que precisou dar a Eunhoo. O problema não era se despedir — afinal, eles iriam se encontrar em breve —, mas ver a forma como seu melhor amigo estava o tratando deixava seu coração ainda mais sensível. Lágrimas escorreram por seu rosto enquanto ele pensava nas palavras que usaria para resolver o obstáculo que criou entre os dois. Talvez se declarar fosse a melhor coisa a fazer; assim, ele tiraria o peso de guardar esses sentimentos e daria um sentido a tudo o que aconteceu. Ele passou as mãos pelo rosto, suspirou e riu nervosamente; já estava na hora de ir.
— É, não posso mais fugir — disse ele, levantando-se do sofá com um falso sorriso no rosto.
— Você está pronto? — Yeonjun apareceu, aproximando-se dele com uma expressão tranquila. — Pode ter certeza de que todos nós estamos torcendo por você, mesmo que você seja o errado dessa história.
— Eu vou resolver isso — Soobin respirou fundo. — Não quero estragar tudo por burrice minha.
— Que bom. Eu confio em você — o mais velho o abraçou fortemente, acariciando suas costas. — Boa sorte.
— Obrigado — Soobin retribuiu o abraço com a mesma intensidade, depois soltou o corpo dele. — Melhor eu ir logo.
Nervoso, ele tentou controlar a respiração enquanto caminhava em direção à cozinha para pegar o bolo de laranja que daria a Eunhoo. O idol abriu a geladeira, pegou o pote e o colocou dentro de uma sacola de pão, algo simples e rápido. Então, pegou as chaves que estavam em cima da mesa da cozinha e olhou por alguns segundos para a bicicleta que estava no canto, mas hesitou em usá-la. Ele foi até a porta, com a respiração controlada, e, antes de sair, olhou para trás, rindo ao ver que os meninos estavam atrás dele com sorrisos encorajadores.
A batida do coração ecoava por todo o seu ser, e o nervosismo estremecia seu corpo. Sua respiração estava instável, como se ele fosse ter um ataque de ansiedade enquanto caminhava pela rua. Ele sentiu o corpo esquentar e começou a balançar a blusa para tentar se acalmar. Suas mãos suavam, fazendo com que ele as limpasse o tempo todo nas calças, secando-as constantemente. Soobin começou a se perguntar se deveria acelerar o passo, se talvez Eunhoo já tivesse chegado ao local ou se ele simplesmente havia desistido. Olhou para o celular, à procura de alguma ligação ou mensagem dele. Uma leve dor na barriga o incomodava, e ele ficava mais nervoso a cada sintoma que sentia.
— Eu só não posso me cagar aqui na rua — murmurou, envolvendo a barriga com os braços e respirando fundo. — Calma, Soobin. O Eunhoo também deve estar nervoso, não se preocupe com isso. É normal.
Após alguns minutos andando, ele finalmente chegou ao seu destino, sentindo o coração acelerar ainda mais. Sentou-se em um banquinho, olhando para as árvores e ouvindo o som da noite, em busca da tranquilidade que tanto desejava. Até que Soobin ouviu passos vindo de trás, e seu corpo paralisou, parando de respirar por alguns segundos.
— Soobin? — era a voz de Eunhoo.
Soobin voltou a respirar, e seu corpo tremeu ao olhar rapidamente para trás.
— Eunhoo...
Eunhoo ficou em silêncio, aproximando-se aos poucos com uma expressão séria em seu rosto, mas suas pernas tremiam. Ele sentou ao lado de Soobin, com as mãos em sua coxa, buscando coragem para olhar para o rosto, para aquele rosto que ele sentia tanta falta. Então, o mais novo se aproximou, mas suspirou decepcionado ao ver que seu melhor amigo se afastou em um só movimento.
— Eu comprei esse bolo para você, Eunhoo — Soobin entregou a sacola para ele. — É de laranja, seu sabor favorito.
— Obrigado — Eunhoo olhou para o presente, evitando contato visual. — Por que me chamou para vir aqui?
— Eu te disse que queria sair com você, não disse? Pode ter demorado… — ele não conseguiu terminar de responder.
— Você esteve em casa todo esse tempo. Por que demorou tanto? Não faz sentido. Você mentiu para mim todos esses dias! — os olhos do mais velho estavam cheios de lágrimas. — É sério que você não vai dizer nada sobre isso? Não tem como você vir aqui, olhar para mim e agir como se nada tivesse acontecido!
— Me desculpe, Eunhoo — Soobin abaixou a cabeça, envergonhado. — Eu sei que te magoei, mas eu nunca quis fazer isso com você!
O menor ficou em silêncio, olhando fundo nos olhos de Soobin enquanto lágrimas escorriam por seu rosto. Ele estava esperando uma explicação, mas parecia que a voz de Soobin o irritava, uma sensação horrível de ver que a pessoa que ele ama estava, na verdade, o deixando desconfortável. Eunhoo ainda não aceitava estar chorando por seu melhor amigo; aquilo não era justo e nunca seria justo. O coração do protagonista parecia que ia sair pela boca, batendo tão rápido que o mais alto era capaz de ouvir; sentia-se mais ansioso ao perceber que havia deixado Kang tão nervoso.
— É só isso? Desculpas?
— Não, Eunhoo. Eu não sei se consigo te dizer.
— Eu vim aqui à toa? Soobin, se você não vai me dizer nada, então eu vou embora.
— Eu estava triste! Eu fiquei triste.
— E o que eu fiz para te deixar triste? Não era só ter falado comigo? Nós somos melhores amigos, sempre resolvemos nossos problemas.
— É diferente.
— O que é diferente? Só porque agora não somos mais crianças? Isso não é difícil, Soobin.
— Não quero que a gente mude.
— Como assim?
— Você gosta de alguém?
— Hã?
— Você realmente gosta de alguém?
Os olhos de Eunhoo ficaram vazios. A confusão invadiu sua mente ao ouvir as perguntas feitas por Soobin, que chorava sem parar. Ele não sabia se Soobin estava falando sério; o mais velho o amava, amava tanto, e ele estava querendo saber isso? O que deixou ele triste? Eunhoo queria saber o que aconteceu para deixá-lo triste, mas o mais alto parecia fugir dessa pergunta.
— Você quer saber se eu gosto de alguém? — as lágrimas de Eunhoo secaram.
— Eu não quero que você goste de alguém, Eunhoo — gritou Soobin, a voz trêmula enquanto as lágrimas pingavam no banco de madeira. — Eu amo tanto você, eu te amo mais que um melhor amigo e não aceito que pense em outra pessoa! Eu quero que você também sinta o mesmo por mim, Hoo. — ele falou tão rápido que precisou puxar um pouco de ar. — Eu sempre amei você, e descobrir que você gosta de outra pessoa detonou o meu coração. Eu fiquei tão triste que fiquei com vergonha de ver você, porque sempre que eu pensava em te ver novamente, meu coração doía só de imaginar te ver com outra pessoa.
Eunhoo acertou um tapa doloroso e surpreendente no rosto do mais novo, com os olhos cheios de lágrimas e ódio.
— EU ME DECLARO PARA VOCÊ E RECEBO ISSO? — Soobin ficou sem reação.
O protagonista sorriu de canto e, sem pensar, aproximou seu corpo do dele enquanto envolvia os braços em volta do pescoço de Soobin. Seus lábios tocaram os dele. As pupilas do mais novo dilataram, seus olhos arregalados e seu corpo todo arrepiado, encostado no de Eunhoo. No momento em que percebeu o que aconteceu, fechou os olhos e abraçou seu melhor amigo fortemente. Soobin não entendeu o que fez para merecer aquilo, mas gostou; não quis nunca mais desgrudar dos lábios do menor. O beijo suave e gentil envolveu os dois em uma aura só, transformando-os em um. A sincronia entre eles se tornou tão perfeita que nem parecia ser o primeiro beijo. Ambos não estavam só conectados por um beijo, mas também emocionalmente. Eles se separaram, respirando com dificuldade e olhando um para o outro como dois idiotas apaixonados.
— Agora você sabe de quem eu gosto?
— Pera, você gosta de mim?
— Você é muito idiota, sabia? Seu idiota! Você é burro!
— Como eu iria saber?
— Perguntasse.
— Nossa, eu…
— Eu amo você, Soobin.
— E eu amo você, Eunhoo.
— Cara! Que vontade de te espancar com esse bolo de laranja.
— Ai, me desculpa.
— Eu te desculpo, mas só porque eu amo você.
— Eu também amo você. Não vai pedir desculpas pelo tapa?
— Claro que não! Você mereceu por ser tão burro. Eu chorei muito por sua causa, sabia? Se você não fosse tão lerdo, não teríamos sofrido tanto!
— É, eu sei. Eu vacilei real.
— Ainda bem que sabe.
Eles ficaram se olhando em silêncio por alguns minutos, provavelmente pensando no tempo que levaram para se declarar um para o outro. Soobin estava levemente triste por ter sido tão idiota a ponto de nunca ter percebido que seu melhor amigo sentia a mesma coisa que ele, mas também ficou muito feliz por saber que o amor que sentia era recíproco. Eunhoo lembrou ao mais novo da mensagem que ele havia mandado dizendo que queria mostrar algo para ele. Então, o maior lembrou-se. Os dois se levantaram de mãos dadas, e Soobin começou a guiá-lo até um local que não era muito longe, mas que eles nunca haviam visitado antes.
— Uma fonte!? — perguntou Eunhoo, confuso.
— Eu joguei uma moeda ali dentro e desejei que você também gostasse de mim — Soobin olhou envergonhado para ele. — Mas eu quero que você olhe para a lua.
— Uau — disse o mais velho, impressionado com a visão perfeita da lua. — Por que ela parece mais bonita aqui?
— Não sei, mas eu quero te beijar em um lugar tão bonito como esse — o mais novo acariciou o rosto dele e sorriu.
Eunhoo sorriu genuinamente, então olhou para a fonte de pedra, de onde a água cristalina fluía suavemente, criando um som relaxante. A fonte era cercada por lindas flores, como tulipas e orquídeas, que brilhavam sob a luz da lua, destacando os detalhes em suas pétalas. Ao redor, árvores altas com flores que balançavam levemente com a brisa noturna e um caminho curto de pedras brancas até a fonte refletiam a luz suave. O lugar era realmente muito lindo, perfeito para um clima romântico e agradável. Dessa vez, Soobin o beijou, tocando suas mãos no peitoral de Eunhoo e encaixando seus lábios nos dele enquanto movia sua cabeça em sincronia com a de seu melhor amigo calmamente, como se soubesse o que estava fazendo. Ele sabia que era o certo.
Após horas conversando sob a luz suave da lua, Eunhoo e Soobin se entregaram um ao outro com as palavras de amor que sempre desejaram dizer. Eles se tornaram ainda mais íntimos, sentindo um sentimento crescer a cada toque, cada beijo e cada olhar. Era como se o mundo ao redor tivesse desaparecido, concentrados em passar o tempo que perderam juntos, felizes por terem resolvido o problema que poderia ter acabado com a amizade deles e até mesmo com o amor que sentiam um pelo outro.
Quando a madrugada começou a se aproximar do fim, Soobin decidiu levar Eunhoo para casa como uma recompensa depois de ter o deixado tão triste. O protagonista recusou diversas vezes, mas nada adiantou. Eles se levantaram, um pouco tristes por terem que se separar depois de tanto tempo longe um do outro, mas sabiam que as coisas iriam mudar daqui para frente, ansiosos para novas experiências.
No caminho até a casa de Eunhoo, o clima se misturava com sentimentos de nostalgia e satisfação. Ao chegarem ao destino, antes que ele entrasse em casa, Soobin fez questão de dar um último beijo. Este beijo foi diferente dos anteriores; carregado de uma doçura silenciosa e sentimentos que estavam guardados há muito tempo, como se fosse um pedido de desculpas.
🗓️𓈒ㅤㅤㅤㅤ゙ㅤㅤㅤ— 16/06/2022.
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Eledir abre a porta do escritório de advocacia que trabalha a 9 meses, sendo sempre a primeira ela coloca água para ferver, nisso passa a vassoura nas salas dos doutores, café coado, vai lavar os sanitários e limpa a frente, varrendo, regando o lindo micro jardim oriental, logo vão chegando os associados, são um total de 8 advogados que trabalham ali, sendo o principal e dono de tudo o doutor Roberval. - Bom dia. - Bom dia doutor. - Preciso que me faça algo. - Sim doutor. - Arranje para mim duas moças para trabalhar neste final de semana na minha casa na fazenda. - Sim doutor. - Quero que saibam cozinhar e fazer pequenas limpezas. - Sim doutor. - Obrigado. Roberval olha tudo ao redor, gosta de conferir com seus olhos os trabalhos de seus empregados, tudo limpo como tem de estar. Celeste é a última doutora que chega sempre de carona com algum amigo ou parente mesmo tendo 4 carros em sua casa ela nunca dirige, sempre na pendura de alguém, porém tem um coração muito. - Bom dia. - Bom dia doutora. - Te trouxe isso, não sei se vai gostar. - Obrigada. Ela dá para Eledir uma sacola, depois do café servido e outras tarefas, a mulher encontra uma brecha e vai ao banheiro aos fundos, ao abrir a sacola, suspira de emoção. - É lindo. Ali ela tira de uma caixa um par de sandálias que estão todos falando, novinhas, além destas uma saia e uma blusa. Ela experimenta e tudo lhe cai como se a doutora soubesse todas as medidas de Eledir. Com lágrimas nos olhos ela se olha no espelho e logo tudo termina ao ouvir seu nome sendo dito. - Estou indo, só um instante. Assim é a lida diária de Eledir entre cafés, limpeza, pequenos favores e saída a bancos ás vezes para pagar alguns boletos. Já são quase 8 da noite quando ela fecha o escritório, todos já foram a uma hora e meia, mais ela fica para a diantar algum serviço para o outro dia, quase 9 e meia da noite ela chega em sua casa, 3 peças e um banheiro do lado de fora, tudo por acabar, sem reboco, janelas e portas sem vidros, no lugar sacos pretos, papelão, dentro 3 filhos que ficaram o dia na escola e em projetos sociais. Viúva há um ano, ela ainda tenta não lembrar e chorar a morte de seu marido Cláudio, mais agora tem de ser forte e trabalhar para sustentar seus filhos, o salário ali do escritório não é tão ruim é um e meio, porém ela sempre ganha alguns presentes e até uns trocos quando faz um favor para um ou outro. Mesmo assim, sustentar 4 bocas não é fácil, o mais velho tem 11 anos, 9 anos, 7 anos, todos na escola e ela sempre tem que comprar materiais de escola, tênis, roupa, remédios já que o do meio tem bronquite. - Oi, Sandra, olha o doutor quer você e sua prima lá na fazenda, neste fim de semana. - Eu é que sei, mais pelo menos entra algum neste final de semana. - Graças a Deus, obrigada miga. - Depois te mando os detalhes por zap viu. - Tudo bem. - Tchau. - Bye, bye. Ela desliga, sempre que surge algum bico com os doutores ela chama as duas ou uma só, são amigas desde os 9 anos e a Sandra cozinha muito bem, já trabalhou até em restaurante francês. Na casa de Sandra ela olha para Francine ali. - Adivinha, a Eledir acabou de ligar tem trabalho para a gente, desta vez na fazenda do velho. - Agora eu me arrumo. - Vai ter de se arrumar mesmo, por que já estou farta de morar neste buraco. - Tô lhe dizendo, vou dar um chá naquele doutor, desta ele não me escapa. Sandra olha para prima e vai até a estante velha manca sendo que um lado é sustentado por blocos de cimento, pega um esmalte inicia a pintar suas unhas. Eledir faz um lanche ali e seus filhos comem, banho tomado, quase nada de tv e logo vão dormir afinal amanhã reinicia a guerra do sobreviver. Moisés termina de arrumar a bike de um dos garotos de Eledir, ela lhe paga e o menino sobe na bicicleta, logo segue para a escola levando outro irmão junto, agora ela e o caçula segue para a escola onde o filho estuda. - Boa aula. - Obrigado mãe. Ela o beija na face e ele entra correndo no colégio logo sendo abraçado pelos amigos. Agora só ela segue para o ponto, logo dentro do ônibus por 30 minutos ela ouve louvor no celular até parar no ponto e descer sempre agradecendo Valdecir o motorista da linha. - Muito obrigada e excelente trabalho. O trabalho de sempre, feito com amor e dedicação, sempre alegre e tratando a todos com respeito e carisma. O final de semana chega e as duas amigas vão trabalhar na fazenda, Sandra prepara um bobó de camarão, arroz de lenha, frango frito, quiabo, sobremesa de manjar de laranja. Francine limpa tudo, desta vez o doutor Roberval além da família trouxe alguns amigos, dentre ao total de vinte pessoas. Elas trabalharam bastante e não tiveram tempo para descanso. Já na noite eles fizeram uma fogueira, Sandra preparou um kentão e abusou do álcool deixando bem forte. - Olha vê se faz do jeito que eu te disse. - Deixe comigo, hoje o velho maceta isso tudo. - Vai logo. Já pelas tantas todos foram para os quartos e Francine esperou quase 30 minutos quando siu de seu quarto rumo ao encontro do doutor Roberval, este estava na poltrona na sala de lareira, quando estava junto deste, alguém lhe toma por trás, ela tenta gritar mais logo é levada até um quarto longe dali. - Quer dizer que a gostosinha quer um macho rico. - Me solta. - Vai gritar, grita, só quero ver o que vão dizer quando eu falar que a garota queria dar pro meu tio. - tio? - É, o Roberval é meu tio piranha. - Olha, isso é um mau entendido eu só ia ver se ele queria mais alguma coisa. - Então faz assim, deixa ele lá dormindo já que a sua pareceira exagerou bem no álcool do kentão, você fica comigo, sou mais jovem e menos trouxa que o velho. - Não. Francine tenta mais é dominada, logo o ato acontece em extrema violência. Amanhece, Sandra olha para a cama ao lado e nada da prima. - Filha de uma puta, se deu bem mesmo. Ela lava o rosto e segue para a cozinha, só que ao abrir a porta se depara com Francine jogada ao chão. - Prima, prima, o que houve? De volta ao quarto, ela ajuda Franmcine a deitar na cama, a mulher esta febril. - O que te fizeram? - Ele sabia, sabia de tudo. - Ele quem? - O sobrinho do doutor. - Sobrinho, quem, vai dizer que o doutor não fez isso? - Não, eu fui estuprada, o sobrinho dele transou comigo a força. - Puta que pariu. - Eu quero só ir embora. - Não. - Como não? - Deixa, eu quero falar com este cara. - Sandra, acabou, eles são ricos, nós somos pobres. - Uma merda, ele faz, vai ter que se arrumar. Sandra cuida da prima e a deixa ali adormecida, sai e prepara o café da manhã, já sabendo mais ou menos quem é o cara, logo surge os primeiros acordados e tomam café. - Bom dia. - Bom dia. Todos ja alimentados vão se arrumar para uma pescaria e as mulheres vão ver pássaros num bosque ali perto. - Denis? - O que quer, o que é isso, que petulância, olha como fala comigo. - Deve ter sido muito bom, fez o que quis com a minha prima, ela foi sua escrava? - O que foi, vai querer criar um espetáculo, vai bancar a bravinha, se ponha no seu lugar, sua empregada de cozinha só isso, vai embora agora, vai. - Sou o que sou, o problema aqui é você, seu merda, deveria pensar melhor no que me diz e me tratar com muito mais respeito seu bosta. - O que foi, quer ganhar o que ela ja teve, bem gostoso, bem forte, mais você esta bem velha pra isso hein? - Vá se fuder, seu fedelho desgraçado. - O que disse? - Olha, você tem uma opção, a melhor, faça tudo que vou te dizer e saia bem disso tudo ou eu fodo toda a merda de resto da sua vida. - Ficou louca, esta louca? - Quer pagar para ver, quer mesmo? Denis olha de um lado a outro, tenta demonstrar que nada tem a perder mais logo lhe vem o real de toda aquela situação. - O que quer? - Quase nada, algo em torno de 80 mil para começar. - O quê? - Isso ou a vergonha de todo mundo exposta, estupro é crime, imbecil, sabia disso? - Tá e ai? - Depois a gente se fala, pegue este papel, ai esta o número da conta que deve depositar o valor, nem tente ser o engraçado, afinal a empregada aqui e a prima dela estão no comando, cafajeste. - Vai controla-la? - Deixe tudo comigo, ela faz o que eu disser, idiota.
240423..................
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As coisas como devem ser
Muitos devem ficar bem atentos, tudo isso que eu vou dizer vai ser deixado para todos verem o quanto vai ser visto para ser a solução. O sangue
ANTICOVID-19 ou sangue sébrio será a porta do fim de todo esse problema vai ser falado hoje só que esse sangue primeiramente vai ser produzido nos parentes daquelas que pegaram e vai se alastrar por todas as famílias, pois a fórmula desse sangue será o FNKLC, mais só que ele vai aparecer no lado do DNA em questão de 1 hora para vir a cura total, pois tudo o que eu estou dizendo vai aparecer no meu sangue logo após tudo isso estiver sido posto para todos lerem, mais só depois vai entrar nas pessoas que já pegaram, isso vai ser por sobrenome começando nas famílias Mathies aonde vai ser a origem dessa cura e também Jesus mais só que vai ser na mesma hora e a progressividade vai ser normal, e logo vai se espalhar por comunidade, isso vai ser deixado escrito para todos aqueles que um dia devem ser colocado, mais só que isso vai ser produzido dentro de mim e dentro de vinte e quatro horas estará em toda a comunidade aonde eu moro, tudo isso vai ser colocado para todos verem o quanto a cura espiritual do seu corpo logo estará bem visível pois tudo isso vai ser visto para todos aqueles que verem, e se Deus quiser o corpo daquele que estiver lendo isso também vai produzirá essa fórmula que de tal modo que não irá mais precisar tomar a vacina, mais tudo isso vai ser de acordo como todos já estão lendo tudo isso.
Tudo o que eu estou deixando para todos lerem vai valer para todos que estiverem morando ao meu redor, pois se ele encontrar o coronavírus o sangue vai ferver para que aconteça a cura, essa é a reação cicatrizadora e será fechada por toda a vida tanto do corpo quanto do espírito de tal modo que todos nunca mais ouvirão das mortes, e isso vai valer para todas as gerações futuras. As coisas que eu estou dizendo devem ser vistas como um olhar e isso que eu estou dizendo agora é um feitiço que vai aparecer por conta de tudo o que eu estou falando, pois se o meu sangue começar a ferver pelo o corpo todo, eu logo estarei livre por toda a minha existência, do mesmo modo será com todos vocês que pediam a Deus para livrar a todos dessa doença, pois eu só estou dizendo isso, pois se você está sendo lido, pois ele mesmo já vai ver tudo isso, portanto fique firme, a vida vai melhorar.
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O verão de Salvador ganha mais cor e ritmo com o lançamento do single ‘Onda Boa’, composição do cantor Jô Barros. A canção, inspirada na alegria, diversidade e cores da capital baiana, chegou às principais plataformas digitais (Spotify, Apple Music, Deezer, Amazon Music, Tidal), nesta sexta-feira, 3 de fevereiro. Acesse a música através do link: tratore.ffm.to/ondaboa. Inspirado em artistas como Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tim Maia, Jô passeia entre o MPB e o POP na sua nova canção, mostrando a sua paixão pela mistura estética e musical. Transcendendo o imaginário sonoro e trazendo uma musicalidade diferente das suas composições anteriores, Amor Bandido e Encaixa, o cantor traz u0m novo trabalho em ritmo tropical. “Onda Boa veio como o meu encontro enquanto artista e a certeza do meu estilo musical. Por isso, nada melhor do que trazer a baianidade, a alegria, o verão, o carnaval e as cores de Salvador para representar esse momento”, revela Jô. Dançante, envolvente e ritmada, o artista, que se destaca como um dos grandes nomes da nova geração da música baiana, conta que a composição ‘Onda Boa’ busca trazer a ideia de uma viagem pelo verão moderno. “A época mais esperada do ano faz a cidade ferver, o sol brilha mais forte e o mar está cheio de onda boa, assim nasceu essa canção.” Com identidade criativa assinada pela marca de moda baiana Dendezeiro, a estética da capa, com estilo que se reverbera na letra da música, foi pensada para trazer a sofisticação e sobriedade dos anos 2000, mas sem perder o tom quente dos elementos que remetem ao clima solar da música e da atualidade. “Acho que a identidade de Jô está muito atrelada às novas possibilidades e novas formas de se descobrir dentro da música. O trabalho visual em torno da canção é sobre essas possibilidades e experimentações, com referências dos anos 2000 e misturando com toques de um verão moderno”, conta Hisan, CEO da Dendezeiro. O cantor, que fez sua estreia no carnaval de Salvador em 2020, conta sobre a expectativa para o lançamento. “Essa música tem a cara do verão, e esse momento representa essa época. Já participei do carnaval em anos anteriores, estou empolgado em lançar o meu novo trabalho no mês dessa festa tão importante.” Para comemorar o dia do lançamento, nesta sexta-feira, 3, Jô participa do ‘Baile Paraíso’, às 19h, no Largo Quincas Berro D’Água - Pelourinho.
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Hoje acordei e a primeira coisa que me veio na cabeça foi tu minha vó Ivete, a falta que tu faz pra todos aqueles que tiveram o privilégio de dividir alguns momentos que seja da vida contigo. Lembrei que mesmo não importando tu estar presente aqui ou não tu está marcada pra sempre em mim não só dentro do meu peito mas também em uma forma de homenagem numa tatuagem da Nossa Senhora Aparecida, a santa a qual tu era muito devota e dedicou tua vida a amá-la. As vezes me pego pensando o quanto diferente tudo seria principalmente nos últimos 6 meses se tu estivesse presente aqui, como tudo poderia ter sido conduzido de forma diferente, por mais que o fim pudesse ser o mesmo, tenho certeza que o início e o meio seriam de outra forma, e quanto a mim? Eu sinto que eu me tornei a única coisa que eu poderia ser, sendo neto de quem eu sou, tendo passado o que passei desde sempre, abrindo mão de tantas coisas na vida sempre pensando no próximo, coisa que aprendi contigo, não me arrependo disso. Forjado no mais ardente fogo que a vida podia me proporcionar hoje eu estou aqui, escrevendo esse texto que tu deve estar rindo aí dos céus, pensando como esse menino bobo acha que eu não o escuto? Enfim, hoje a saudade apertou desde cedo, e dói muito eu ter que passar a vida inteira pra poder ter que reencontrar, mas é o preço que se paga por termos a felicidade de ter passado um tempo mínimo que fosse com um dos anjos mais puros que já existiu nesse pedaço de terra chamado Alegrete.
"Se chover, deixa molhar...
Se ferver, deixa queimar..."
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o hhospital caniFoil e o homem avestruz
Era 3 da tarde, o Nick tava em casa e recebeu um telefonema :
_Eu sou médico do hospital Canibale. Você foi sorteado pra uma consulta grátis.
_Mas eu não tô doente.
_Mas é grátis.
Pobre não recusa nada que é grátis. O Nick foi de ônibus até o hospital. O médico era um narigudo bigodudo.
_Qual seu nome ?
_Nick.
_Hoje nesse hospital morreu um cara que praticava musculação. Acho que o pulmão dele é melhor que o seu. Quer que eu transplante o pulmão dele pra você ?
_Eu não tenho problema nos pulmões.
_Tem tanta gente precisando de transplante de pulmão. E eu tô oferecendo um transplante gratuito pra você.
_Então faz.
Depois da cirurgia, o Nick descobriu que seus órgão sexuais estavam cheios de curativos.
_Desculpe, Nick, mas eu me confundi e invés de transplantar um pulmão eu fiz uma cirurgia de mudança de sexo em você.
_Eu vou sair daqui e vou até a polícia.
Então 4 enfermeiros amarraram ele no leito hospitalar.
Uma enfermeira disse :
_A cozinheira falou que não tem carne pro almoço dos médicos.
_Então traz aquela faca de açougueiro.
Ela trouxe a faca e o doutor Frank começou a cortar pedaços da barriga de um paciente que tava anestesiado.
_Agora tem carne pro almoço.
O Nick viu uma paciente que tinha 4 orelhas.
_O que aconteceu com você ?
_Os médicos desse hospital gostam de comer cabeças humanas e eles adoram o sabor das orelhas. Por isso transplantaram duas orelhas na minha cabeça, agora eu tenho 4 orelhas e estou ouvindo muito melhor.
Havia um círculo na frente do leito do Nick. Os enfermeiros colocaram ele amarrado dentro do círculo , onde havia velas, um punhal de prata e um espelho.
O doutor Frank invocou um deus viking e pediu pro Nick ser transformado em um homem avestruz.
O Nick transformou-se num homem avestruz e disse, chorando :
_Por que você fez isso ?
_Porque sempre tive vontade de saber qual é o gosto da carne de um homem avestruz.
O Nick foi levado pra uma cozinha e colocado dentro de um caldeirão cheio de água e azeite. Acenderam o fogo e a água começou a ferver. Os enfermeiros ficaram dançando em volta do caldeirão.
Então o faxineiro Jack, com um revólver , matou o médico e os enfermeiros.
_Carne de homem avestruz deve ser deliciosa, por isso vou levar você pra minha casa.
Ele amarrou as patas do Nick, colocou ele dentro de um saco de lona e colocou dentro do carro.
Foram até a casa do homem e no quintal ele fez uma fogueira pra cozinhar o Nick.
_Estou com poucos seguidores na rede social. Por isso, homem avestruz, vou filmar você sendo assado e publicar o vídeo na rede social.
_Mas vão prender você.
_Por que ? Agora você não é gente. Agora você é uma ave.
Um ovo saiu da cloaca do Nick.
Depois que o homem cozinhou e comeu o Nick, ele fritou aquele ovo. Mas quando foi comer, o ovo transformou-se em uma cola que colou os lábios dele.
O faxineiro teve um surto de pânico porque não conseguia abrir a boca e teve um surto de pânico, não conseguia respirar e morreu.
Foi a primeira vez que um ovo vingou-se de um ser humano na história do mundo.
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|| FLASHBACK ||
Ele riu suavemente da brincadeira de Joseph, desfrutando da leveza do momento antes de voltar sua atenção para suas tarefas. da mochila, retirou um caldeirão e alguns pedaços de carvão, montando uma pequena fogueira improvisada. Com habilidade, ele pegou um pouco de água da caverna e despejou-a no recipiente, deixando-a ferver suavemente. Agora em pé, segurava um punhado de ervas, cujas pontas acendeu, liberando uma fumaça perfumada. - Mirra e sândalo. - Ele explicou, erguendo as ervas para Joseph. - São usados para purificar o ambiente e ajuda alcançar estados alterados de consciência. - Ele acrescentou, seu olhar alternando entre as ervas e Joseph como se estivesse revelando segredos antigos. Na outra mão. - Salgueiro, sálvia branca e alecrim que são usados para limpar o ambiente energicamente.
Enquanto Joseph se preparava dentro da água, Héktor perabulava pela caverna, agitando o incenso natural e entoando suas palavras mágicas. - Hécate Sotera, eu chamo por Ti. - Ele murmurava, seus passos ecoando pelas paredes da caverna. - Mãe das encruzilhadas, abra meus caminhos, ilumine minha visão e clareie meus pensamentos. Ajuda-me a manter meus pés no Caminho Certo. - Ele se sentiu em conexão com algo maior enquanto as palavras fluíam de seus lábios, envolvendo-o em um abraço reconfortante de energia ancestral. - Dá-me poder. Sou bruxo, seu filho... Ajuda-me a entender e compreender minha missão. Hécate Enodia, Hécate Phosporos eu te chamo, uma vez mais. Que seja tua voz a me guiar, pois eu me levantarei e seguirei.
De volta ao seu lugar, Héktor se viu novamente diante do caldeirão, com as pernas cruzadas e um sorriso brincando em seus lábios. - Talvez eu aceite o apelido e transdorme o acampamento em meu final feliz. Prometo te dar um papel legal na minha trama. - Ele brincou, deixando escapar um riso leve. No caldeirão, ele adicionou algumas folhas de artemísia e hortela, esmagandoa-as para extrair o sumo para um chá reconfortante. enquanto a água fervia, ele se levantou mais uma vez, agora carregando velas. - Pode perguntar, não tem problema. - Ele disse, com um tom divertido, achando a curiosidade de Joseph encantadora. Circulando pela caverna, ele explicou os diferentes elementos simbolísticos de seu ritual.
-- Os mais complexos exigem uma atenção maior... - Respondeu quando posicionou a primeira vela. -...eu consigo fazer qualquer feitiço, contanto que eu o pronunicie. Não consigo fazer um feitiço do zero, a não ser quando eu apenas manipulo a minha magia física. Tenho sempre que canalizar energi de alguma coisa. Da minha própria magia quando uso sua forma física, da natureza dependendo de onde eu estiver... - Continuou quando posicionou a segunda vela. -...da água, da lua, da noite. Como é o nosso caso. mas alguns feitiços demandam uma atenção maior. - Terminou ao colocar a terceira vela formando, por fim, um triângulo onde ficariam ao centro na água. - Alguns feitiços são muito poderosos e precisam de muito mais coisas para se canalizar e daí vem os rituais, porque eles ajudam a nos guiar pelo feitiço e não nos deixar sussetível à fraqueza do limite humano. - Assentiu voltando ao caldeirão.
-- Por exemplo, as velas representam a lua e as sombras, a fogueira do meu caldeirão representando o fogo, um portal para a transformação e a renovação que estou usando para faer essa infusão de ervas. - Ele apontou para o pequeno caldeirão. - A água que peguei da cachoeira representa o elemento água, que está intimamente ligada a emoções e é essencial na maria e na purificação. - Ele fez uma pausa. - Está sentindo a brisa entrando pela fresta que passamos? O ar está ligado aos pensamentos e eu trouxe alguns cristais de labradorita e obsidiana... - Tateou o interior da mochila trazendo à tona os minerais. - Eles vão me ajudar a me conectar com o reino espiritual e fortalecer a minha invocação dos poderes de Hécate. - Assentiu. - Percebe que estou pegando, de certa forma, a magia de tudo? Um pouco de cada coisa, uma simbologia para cada aspecto do que vamos trabalhar hoje? Isso é um ritual, a preparação apra algo maior, que demanda uma força, uma energia e uma magia maior.
Héktor fez uma pausa para observar o chá que estava quase no ponto. - Esse chá que estou preparando, é feito de artemísia e hortelã. - Começou. - A artemísia ajuda na exaustão mental e a hortelã vai ajudar a dissernir seus sentimentos e trazer clareza à sua mente, calmaria e tranquilidade em outras palavras. Que com a ajuda do sândalo e da mirra, que permite alcançar estados alterados do consciente. - Rapidamente se virou para o filho de Poseidon, e retirou de dentro da camiseta um colar com uma chave pendurada. - Esse colar com a chave de Hécate é uma simbologia, para representá-la em pessoa. - Ele disse, tocando o pingente com reverência. - Esse feitiço demanda cuidado e atenção, mas a ajuda de várias fontes de poder, estou confiante de que posso conduzí-lo da maneira mais eficaz possível... Daí o ritual.
Ouviu com atenção aquela pequena explicação, não contendo o sorriso divertido nos lábios conforme Héktor entrava na sua onda em relação às comparações. — Confesso que quase te chamei de Wiccano. — Comentou. — Só não vale controlar uma cidade inteira só para recriar a realidade que deseja. — O tom era brincalhão, aproveitando aquela pequena aproximação para quebrar ainda mais o clima. — Não acho estranho, na realidade, acho muito comum associarmos personagens fictícios a pessoas que amamos.
Claro que iria concordar com aquele último ponto e não ver estranheza alguma, afinal, Joseph tinha o costume de associar pessoas queridas aos seus personagens preferidos. Parte pelas semelhanças que haviam em comum e outras por, desde muito pequeno, conviver em um ambiente onde comparações como aquelas era muito comum. Ele, por exemplo, era o Aquaman da galera. E o papo, apesar de breve, contribuiu e muito para que ele ficasse mais relaxados, descontraído, e menos apreensivo conforme se aproximavam da caverna.
Quando enfim chegaram, o silêncio breve foi quebrado pelas palavras de Héktor. Aquilo não deveria ser um segredo, não entre eles, afinal, era necessário que o filho da magia soubesse de tudo. Quando ouviu a primeira parte, apenas concordou com um aceno breve da cabeça. — Eu lutei muito no começo, tentei ignorar ao máximo, mas elas eram insistentes... — Comentou enquanto o olhar agora pairava sobre o chão úmido. O comentário a respeito de Yasemin e seus poderes arrancaram um riso nas alado do semideus. — Cara, ela vem com tudo, é até difícil descrever. — Não sabia mesmo como por em palavras tudo o que sentiu durante aquela briga, mas apesar das consequências, ainda era grato pela turca. — Tudo bem... Só espero que não doa tanto, minha cabeça ainda lateja e é complicado dormir direito. É como ter uma ferida aberta que não terminou de cicatrizar, sabe?
Foi a única comparação que conseguiu encontrar no momento para descrever a dor que ainda sentia, fora a pressão que, em muitos casos, chegou a jurar que a cabeça explodiria. Os pensamentos foram interrompidos quando ouviu sobre o calção de banho. — Já viu algum filho de Poseidon despreparado quando o assunto é água? — Aproveitou a deixa para brincar mais uma vez, aquela tentativa genuína de quebrar ainda mais o clima pesado e, consequentemente, voltar a relaxar enquanto ouvia atentamente toda a explicação de Héktor. Não sabia dizer se era o jeito dele, mas ouvir sobre como seria todo o ritual acabou deixando Joe mais confiante. No fundo não ter ideia de como seria aquilo era o que deixava o semideus apreensivo. Por ser a sua primeira vez em contato com a magia daquela forma, Joseph dedicou toda a sua atenção a cada palavra proferida pelo mais velho, era fascinante o modo como Héktor descrevia tudo, nos mínimos detalhes, por mais fantasioso que tudo aquilo poderia ser aos olhos de outrem. O olhar curioso acompanhou cada movimento, desde a retirada da caixinha da mochila, até o cuidado em acender cada velha preta e prateada.
Quando o outro se virou, Joseph aproveitou o momento para retirar a camisa laranja do acampamento, sua calça e também os tênis. Por viver dentro da água na primeira oportunidade que encontrava por aí, era comum usar sempre uma sunga por baixo da vestimenta. — Tem coisas que eu gostaria de perguntar, mas ainda não encontrei as palavras certas para isso. — Comentou de maneira espontânea. — Digo, é tudo muito fascinante e completamente surreal. — Completou. — Você pratica todo um ritual sempre que vai realizar um feitiço ou só para aqueles mais complexos...?
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Way to hell
Já era 21:15 da noite quando o culto de quarta-feira chegou ao fim. Como de costume, o padre Tomlinson estava no porta de saída cumprimentando todos os fiéis e visitantes que apareceram essa noite.
— Boa noite senhora Montero, fica com Deus — Louis se despediu da mulher que foi a última pessoa a ir embora, se virou para dentro novamente e varreu o lugar com os olhos, procurando por sua filha. Depois de alguns minutos concluiu que ela não estava lá e decidiu ir embora.
Tomlinson já estava chegando no carro quando viu uma movimentação estranha, se aproximou e se escondeu para enxergar melhor e a viu.
Harry.
De joelhos.
Sua garotinha estava chupando um dos adolescentes da igreja.
Não aguentando ver o que estava em sua frente, Louis se afastou, decidindo que resolveria isso quando Harry chegasse em casa.
[...]
Harry não chegou muito tempo depois de Louis, quando ela passou pela porta estranhou a casa tão silenciosa, geralmente seu pai estava na sala assistindo algum noticiário. Foi em direção ao escritório mas também estava vazio. Seguiu seu caminho para o seu quarto para deixar suas coisas e ir até o quarto do mais velho o desejar boa noite.
Deu três batidas na porta logo escutando uma permissão para entrar.
— Pai? — entrou e olhou ao redor o procurando.
— No closet.
— Eu só vim te dar um beijo de boa noite — se sentou na beirada da cama — Também para dizer que a palavra de hoje foi muito boa, você se supera a cada dia.
— Jura meu anjo? Eu achei que ficou faltando alguma coisa de especial.
— Foi ótima, tenho certeza que todos adoraram.
— Você está com a voz rouca — Apareceu no campo de visão da garota enquanto analisava um cinto — Tomou algo gelado ou pegou friagem?
— É... sim — pigarreou — Tomei um sorvete antes de vir.
— Amor você sabe que não gosto que tome nada gelado a noite — se aproximou da garota —... também não gosto que minta para mim.
— O que?
— Não é legal mentir Harry, também não é legal ver sua filha pagando um boquete para o filho dos Jones no estacionamento da igreja.
— E-eu... papai não é o q-que você tá pensando.
— E o que é que eu estou pensando? — se aproximou mais, vendo a garota levantar e caminhar de costas até estar encurralada na parede — Estou pensando que minha filha é uma putinha que sai por aí transando com qualquer um?
— Eu não tr-transei com ele — se sentiu em pânico ao que não conseguia dar mais nenhum passo — E-eu só...
— Só chupou ele? — arqueou uma sobrancelha — Só deixou ele brincar com você e depois veio embora? Se passar pela pura e boa garotinha do papai?
— Papai eu sinto muito — se desesperou, já sentindo lágrimas rolarem de seus olhos — Eu juro que não v-
— Não jure se sabe que não vai cumprir Harry — se afastou, caminhando em direção a cômoda que tinha no quarto, abriu a gaveta e pegou um terço que ganhará de presente. Se virou para Harry novamente, estendeu o terço quando começou a falar — Quero que fique de quatro na cama, eu vou te castigar e você vai contar, se errar, começará de novo.
Harry fez o que foi mandado, se ajeitando na cama macia. Logo notando a presença atrás de si, sentido seu pai levantar a saia que usava. Louis sentiu seu sangue ferver ao ver que ela não usava nada por baixo.
— Cadê a sua calcinha Harry? — questionou mas não obteve resposta — Eu te fiz uma pergunta e quero a resposta — deu um tapa forte na bunda da menina e viu a pele avermelhar.
— E-eu dei ela pro Paul — respondeu envergonhada.
— É claro que deu... comece a contar Harry — falou antes de levantar o braço e o abaixar com força, ouvindo o barulho que o cinto fez ao se chocar com a bunda da mais nova, que apertou o terço que estava em sua mão.
— 1, 2,3... 18 — falou e esperou pela próxima mas não veio, se animou pensando que tinha acabado e se virou para encarar o Tomlinson mais velho.
— Não meu anjo, essa era 19. Vamos ter que começar de novo — antes que Harry pudesse dizer qualquer coisa, o sentiu bater mais uma vez.
Se passou um tempo antes que o castigo terminasse, foram exatas 78 cintadas e Harry pode jurar por tudo que é mais sagrado que não conseguirá se sentar mais. A menina já tinha lágrimas rolando por seus olhos quando sentiu seu pai passar uma mão por seus cachos.
— Você aguentou tão bem meu anjo, tem alguma coisa para dizer?
— Eu aprendi a lição e nunca mais vou fazer nada com o Paul.
— Isso, não vai fazer nada com o Paul e nem com ninguém — Louis beijou sua têmpora — O único que pode te tocar é o papai amor e eu vou garantir que você não esqueça mais.
— O que você vai fazer? — questionou com um pouco de medo do que veria a seguir.
— Você quer ser uma putinha Harry, eu vou te tratar como uma — Louis falou enquanto puxava Harry pelos cabelos até a poltrona que tinha do outro lado do quarto, se sentou no estofado e colocou sua filha de joelhos em sua frente. Começou a desabotoar a calça, fazendo a garota arregalar os olhos, o encarando quando ele colocou o pau já duro para fora — Chupa e eu espero que seja boa, se não vou ter que te castigar outra vez.
Harry acenou e direcionou a mão para o membro em sua frente, seus dedos não conseguiam circular por completo. Começou o masturbar devagar, se acostumando com o peso em suas mãos... porra, Harry já sonhou tantas vezes fazendo isso, se imaginou se engasgando no cacete grande de seu pai, sonhou com o dia em que ele metesse fundo e forte em si, a deixando com as pernas bambas e sua bucetinha virgem toda cheia com seu gozo.
Sim, Harry era virgem. Ela tem um pai padre, pelo amor de Deus, ela não perderia a virgindade com qualquer adolescente no começo da vida adulta que só quer sexo. Harry queria perder a virgindade com alguém especial, com alguém que ela amasse e a amasse de volta. E quem melhor do que seu pai para ser esse alguém?
Não é só porque Harry não quer perder a virgindade com qualquer um que ela não poderia se divertir, pelo contrário, ela se diverte muito, mas nunca chega nos “finalmente” que um garoto devasso da igreja espera.
Às vezes ela se sentia culpada por desejar um padre e pior ainda, esse padre ser o seu pai. Mas era só o ver molhado após sair da piscina, com o volume do seu pau marcado no short fino que ela esquecia a religião e qualquer laço sanguíneo que os unia. Esquecia de tudo quando se tocava após acordar molhada de mais um sonho onde seu pai a fazia gritar, a deixava querendo por mais e querendo mais que tudo que seus sonhos se tornassem realidade.
E ali estava ela, preste a realizar os seus sonhos mais profanos.
Harry colocou a língua pra fora e passou da base até glande, chupando a cabecinha que tinha pré-gozo na ponta. Ela repetiu esse processo algumas vezes só para poder sentir as veias do pau grande na ponta da língua, decidiu colocar o membro inteiro na boca mas se engasgou antes de chegar na metade.
A menina tentou e tentou outra vez mas não conseguia, os cantos de seus lábios já estavam começando a dor pela grossura. Louis vendo que a garota só estava babando em seu pau, se irritou e enlaçou os cachos com os seus dedos, forçando a cabeça da menina para baixo e a vendo se engasgar.
O Tomlinson mais velho começou a fuder a garganta de sua filha sem dar tempo para ela respirar, ele levou o polegar e o indicador para o nariz de Harry, restringindo a respiração da garota. Viu ela tentar se afastar mas sendo impedida pelo aperto em seu cabelo, ele continuou metendo fundo na boca de Harry até estar gozando com um gemido alto.
Soltou os cabelos cacheados e viu a menina se afastar em busca de ar, ela se sentou no chão e respirou fundo enquanto lágrimas escorriam de seus olhos. Seu queixo estava cheio de saliva e Louis percebeu que ela engoliu toda a sua porra.
— Pelo menos você não desperdiçou nada, por que nem conseguir colocar a porra do meu pau na boca você estava conseguindo, sinceramente Harry, eu não sei e não me importo com quantos meninos você já chupou mas eu esperava que fizesse um trabalho melhor — Louis falou enquanto a analisava, a menina olhou para baixo envergonhada, ela se imaginou tantas vezes fazendo isso que nunca pensou se caberia tudo — Levanta desse chão e vem aqui, espero que sua buceta seja melhor do que a sua boca.
Harry se levantou, retirando a saia, a camisa e o sutiã antes de sentar no colo de Louis, levou suas mãos para os ombros dele e sentiu uma das mãos dele em sua cintura e a outra em seu pescoço a puxando para um beijo. Era um beijo bagunçado e cheio de saliva, as línguas não paravam dentro das bocas e Harry soltava um suspiro a cada vez que seu pai mordida seu lábio inferior.
Louis levou a mão que estava no cintura para o próprio membro, descendo os beijos para o pescoço branquinho — Você tá tão molhada — falou enquanto pincelava a xotinha com a ponta do pau — Você tá pingando e eu ainda nem meti em você.
O mais velho posicionou o pau na entrada da bucetinha e começou a forçar para dentro — Papai... você é tão grande, e-eu acho que não vai caber.
— É claro que vai meu amor, você já tá encharcando minha calça com o seu melzinho, o que só facilita as coisas — voltou a beijar sua filha para a distrair da dor quando meteu tudo de uma vez — Entrou.
Harry arregalou os olhos e mordeu os lábios a sua frente, sentindo o gosto de sangue pela força que usou. Ela levou as mãos para os cabelos de seu pai e os puxou enquanto jogava a cabeça para trás e gritava.
— Papai... tá doendo — o Tomlinson mais velho metia rápido e forte na grutinha da menina, a vendo se arrumar em cima de si e o encarar com os olhos cheios de lágrimas — Tá doendo muito.
— Eu sei que você aguenta, você é a putinha do papai amor, não consegue me satisfazer?
— Consigo, mas-
— Se consegue então para de reclamar, eu vou te comer do jeito que eu quiser e não me interessa se vai doer.
Louis continuou a fudendo, sem se importar com os gritos que ela soltava. Não demorou muito para ela se acostumar e logo estar pulando em seu colo, fazendo seus peitos balançarem em sua frente, ele levou sua boca até o seio esquerdo o lambendo, chupando e mordendo o biquinho com força.
— Deus — Harry gritou enquanto revirava os olhos e começava a sentar com mais força.
— Não fale um nome tão sagrado em momentos como esse Harry — advertiu com a voz rouca — Mostra que você é boa em alguma coisa e me faça gozar.
As pernas da garota já estavam doendo mas ela não queria parar agora, ela atacou os lábios de pai e se contraiu no cacete dele, o fazendo gemer e deixar um tapa em sua bunda.
Louis esporrou dentro da bucetinha de Harry e continuou se movimentando para prolongar seu prazer e a fazer gozar, o que não demorou por ela já estar se segurando desde que estava o chupando.
Harry repouso a cabeça no ombro do mais velho, fechou os olhos e respirou fundo para se recuperar.
— Eu ainda não acabei, vá para cama e fique com as pernas abertas — falou e deixou um beijo em seus lábios.
Louis observou a mais nova deitada em sua cama, as pernas abertas estavam direcionadas a si e ele começou a se masturbar para ficar duro, o que aconteceu de forma mais rápida ao ver Harry colocar dois dedos em sua xotinha, pegando o gozo que estava ali e levando aos lábios, fechando os olhos e soltando um gemido de satisfação.
Se levantando, o mais velho caminhou até a cama, se colocando entre as pernas de Harry e se abaixando. Quando ele já estava com a cabeça na altura da bucetinha de sua filha, ele colocou a língua para fora a lambendo. Limpando sua própria porra e chupando o grelinho.
Harry levou uma mão para a cabeça entre suas coxas e colocou as pernas apoiadas nos ombros de Louis, o prendendo ali. A Tomlinson mais nova começou a mover os quadris quando sentiu a língua de seu pai em sua grutinha, ela estava sensível do orgasmo recente mas era tão bom sentir seu papai a chupando, a deixando molhadinha o suficiente para receber seu caralho de novo.
— Isso, continua assim papai — falou e levou a outra mão para o bico do peito, o apertando e revirando os olhos — Você me chupa tão bem, eu vou gozar.
Louis continuou, ele queria fazer Harry gozar, queria sentir o melzinho dela em sua língua, sabia que o gosto dela seria tão delicioso quanto ao ouvir ela gritar por ele ter mordido seu clitóris. Ele mordeu mais uma vez e chupou para amenizar a dor, continuou até a ter esguichando em sua boca, molhado seu queixo e sua camisa.
Louis se afastou, se sentindo satisfeito ao ver o estado de Harry, mais satisfeito ainda por saber que ele era o motivo. A garota tinha as pernas tremendo, uma das mãos sobre o peito e os lábios sendo mordidos com força.
A olhando agora, o mais velho sabia que sua filha seria a sua perdição, Harry seria seu maior pecado, seria seu caminho para o inferno mas ele não poderia ligar menos. Não enquanto estivesse com seu pau dentro dela, não enquanto a fizesse gritar por ele e com certeza não enquanto a tinha o olhando do jeito que estava, seus olhos verdes estavam molhados por lágrimas, seu rosto estava vermelho, sua respiração estava descompassada e em seus lábios tinha um sorriso travesso.
Louis foi rápido em tirar as roupas, ficando totalmente nu mas não dando tempo de Harry o admirar, logo ficando por cima do corpo menor e direcionando seu pau para a entrada da xotinha molhada e alargada por ele e para ele.
Estocou fundo na bucetinha, se apoiando em seus braços para poder olhar melhor para sua filha, ela estava gemendo alto fazendo sua voz competir com o barulho da cabeceira batendo na parede.
Harry o olho nos olhos enquanto levava dois de seus dedos para a boca do mais velho, os enfiando ali e sentindo ele os lambuzar com a língua. Levou os dedos até o fundo da garganta de Louis, não o vendo se engasgar uma vez se quer, quando sentiu que já estavam molhados o suficiente os retirou os levando até o seu grelinho e esfregando rápido.
Eles começaram um beijo selvagem e babado, mas eles não se importavam, não enquanto podiam sentir seus gostos na boca um do outro. Louis se afastou, segurando no pescoço de Harry e estocando mais rápido - se possível. Ele a viu abrir a boca e colocar a língua para fora, ele cuspiu ali e a menina engoliu tudo, repetindo o processo.
— Você é uma vadiazinha Harry, uma cadela louca para ter um pau nessa buceta.
— Eu sou a sua vadia padre Tomlinson, eu quero o seu pau na minha buceta, me deixando cheia com a sua porra e toda abertinha para quando for me fuder de novo.
Louis deu um tapa no rosto da menina, vendo a marca de seus dedos ali e o sorriso que ela deu. Harry se contraiu em volta do membro enquanto gozava, fazendo seu pai gozar dentro dela. O mais velho continuou estocando até sentir que a última gota da sua porra foi derramada.
Ele se inclinou sobre sua filha, a dando um selinho e sorrindo quando ela tentou aprofundar o beijo.
— Tem alguma coisa para dizer meu amor?
— Eu sou a putinha do papai e só ele pode me tocar — respondeu, sentindo ele acariciar seu cabelo.
— Isso, não foi tão difícil de aprender foi? Vamos tomar um banho.
Eles se lavaram e trocaram os lençóis, na hora em que foram dormir, Harry se aproximou até estar com as cortas coladas no peitoral de seu pai. Colocou a mão por dentro do short que ele usava e tirou o pau para fora, o direcionado a sua bucetinha e o enfiando ali, soltando um suspiro satisfeito por se sentir cheia e pronta para dormir.
— Boa noite papai.
— Boa noite meu anjo— deixou um beijo no topo da cabeça cacheada e abraçou a cintura da menina.
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JEALOUS
Aquele em que ele não suporta a ideia de vê-la com outro homem
Com a figura pálida de Eddie agarrada firmemente a sua cintura, a jovem atriz atravessou o Red Carpet direcionando caras e bocas aos paparazzi. O recente casal de Hollywood possuía grande apelo do público, uma vez que a química entre eles incendiava para além das telonas. Não era surpresa que fossem o assunto principal daquela noite.
Apesar da recente carreira no cinema, S/N já estava habituada em ter o nome brilhando nos mais importantes veículos de comunicação. Seu antigo - e longo - relacionamento com um astro pop lhe garantiu alguns minutos de uma atenção indesejada. No pós término, nenhuma pessoa em sã consciência almeja ter de explicar incontáveis vezes o motivo para fim do enlace.
Diferente do atual momento que vivia, o noivado com Harry Styles possuía um "Q" a mais. Os amigos mais próximos costumavam dizer que ambos partilhavam algum tipo de conexão cósmica. E - mesmo tendo sido uma decisão conjunta - superar o rompimento foi uma missão especialmente dolorosa, que refletiu em todas as áreas de sua vida. Ainda há quem defenda a teoria de que questões mal resolvidas pairam sobre eles, o que soa bastante aceitável, dadas as circunstâncias.
Já acomodado dentro do salão principal, o homem de olhos cor de esmeralda capturou o exato momento em que S/N/C e Eddie Redmayne adentraram sorridentes naquele cômodo. Ele teria cutucado Jeff - que estava posicionado na cadeira ao lado - e comentado o quão deslumbrante a ex-parceira estava na ocasião, se não fosse por sua péssima escolha de acompanhante.
Próximo de completar dois anos desde o afastamento, o filho mais novo de Anne ainda sentia o coração palpitar, sempre que a moça estava por perto. Mas, naquele ponto, seu incômodo físico dizia mais a respeito da irritabilidade que sentia com o novo par, do que sobre a presença dela em si. O desejo que tinha era o de atravessar até eles a passos largos e gritar na cara do outro que ela ainda o pertencia. Uma atitude repugnante e deveras infantil, deve-se ressaltar.
No tocante às emoções da atriz, nada transparecia em sua face. A plenitude com que ela encarava a situação, foi resultado de longos dias de preparação. Partilhar algum ambiente com o ex-noivo sempre exigia um pouco de atuação, vinda de sua parte.
- Esse vestido te deixou extremamente sexy, baby girl. - O namorado sussurrou-lhe ao pé do ouvido. - Preciso confessar que estou louco para tirá-lo de você.
A palmada desferida por Eddie na nádega esquerda da moça, não passou despercebida por Harry, que sentiu o sangue ferver.
Como fogo e pólvora, bastavam poucos olhares para que S/N e o parceiro entrassem em combustão. Desde o primeiro dia, a relação era regada por muito tesão e necessidade de contato físico. Destoando da imagem recatada que sustentou durante o antigo noivado, a Brasileira e o Britânico mantinham uma postura bastante obscena, uma vez que suas "escapadas" em locais públicos, volta e meia eram noticiadas por algum tabloide.
- Completamente deselegante. - Grunhiu Harry. A voz rouca carregada com a mais genuína irritação. - Veja, Jeff. S/A agora permite ser apalpada em meio a um evento desse porte.
- Embasado por nosso extenso período de amizade, afirmo com tranquilidade que sua revolta não está ligada à falta de classe dos dois. - A risada de escárnio soou pelos lábios do outro. - Você estaria calmo se fosse a sua mão na bunda dela.
De fato, o problema central girava em torno de quem executava o ato. O cacheado teria dado seu dedo mindinho, apenas para trocar de lugar com o premiado ator. Visualizar outro homem tocando o corpo curvilíneo da moça era quase como ver seu pior pesadelo ganhando vida.
- Esse cara deve ter uns 40 anos. - Os globos oculares do homem reviraram, em sinal de desdém. - Nunca fiquei sabendo do apreço dela por homens tão mais velhos.
- Na verdade, ele tem 49, H. - Jeff parecia se divertir com a situação. - Talvez ele seja o Daddy dela.
Como em uma pane elétrica, a mente de Styles estagnou. O horror e a descrença tomando seu semblante, denotando aos demais o real estado de espírito.
Na época em que estiveram juntos, foi Harry o responsável por tomar a virgindade da menina. O sexo entre eles sempre foi bastante caloroso, mas, sem grandes aventuras. Por ter sido o primeiro em sua cama, o pop star desfrutou de uma faceta mais tímida de S/N. Imaginá-la naquele nível de vulgaridade com outro homem o deixou próximo de ter um ataque, em meio aos convidados.
- Você desgraçou minha vida com uma única frase, Jeff. - Declarou Styles, saltando para fora da cadeira. - Vou precisar de uma dose considerável de álcool para suportar essa noite. Obrigada por isso!
Cordialmente, S/S e Redmayne cumprimentavam cada um dos presentes. O carisma era um traço marcante da personalidade dos atores. Até mesmo a equipe do ex-parceiro recebeu um largo sorriso, partindo da mulher. A aparência de um casal maduro e bem resolvido se fez presente, principalmente quando ele a incentivou a ir até o bar dizer "oi" ao antigo membro da One Direction, que virava a terceira ou quarta dose de whisky.
Em um caminhar sincronizado, a dupla Hollywoodiana se dirigiu até o cantor semi bêbado. Enquanto este, clamava aos céus para que eles estivessem sendo encaminhados ao banheiro, localizado centímetros à frente de onde ele se encontrava.
- Olá, Harry. - Proferiu a moça, quando já estavam suficientemente próximos. - Uma bela festa, não?
- Oi, Sunflower. - O apelido carinhoso foi escolhido a dedo pelo homem. - Este deve ser seu novo namorado. Acertei?!
- Sim. Aliás, é um prazer conhecê-lo, Harry. - Eddie ignorou o tom hostil na fala do outro. - Sou um grande admirador de seu trabalho.
- Mas, que fã ilustre.
Embora Eddie fosse cortês demais para retribuir qualquer tipo de má conduta, S/N capturou com facilidade o desconforto de seu acompanhante. Styles, por outro lado, aparentava estar cada vez mais disposto a alfinetá-los, mesmo que de maneira sutil.
Tudo sobre Redmayne tirava a paz de Harry, o excesso de educação, a fala mansa e até mesmo a forma como ele agarrava a sua garota. Disparado, o ser mais irritante com que ele já teve de lidar. Afinal, qual dos dois teria sido a péssima ideia de ir até o bar para iniciar aquele diálogo?
Em outras oportunidades, o cantor já havia estado na presença da brasileira. E - apesar de pisar em ovos - nunca se sentiu tão desconfortável. Desfrutava em primeira mão o desprazer de vê-la ao lado de outro alguém, sendo exibida como um troféu. Styles sentia-se morto por dentro e o gosto amargo do ciúmes queimava seu palato.
- Bom, nós passamos aqui apenas para dizer "olá". - A mulher interveio, incomodada com o silêncio desagradável que se instaurou. - Foi bom te ver, H.
- Oh! O prazer foi todo meu, Lovie. - As palavras eram cuspidas sem filtro. - Adorei conhecer você, Eddie. Quem sabe podemos marcar um jantar, todos juntos. Hum?!
Rapidamente - e sem direcionar mais respostas - o casal se dissipou como fumaça. Em uma saída pouco convencional, seria comum que o cacheado não se atentasse ao paradeiro de ambos. Todavia, atentamente, ele se focou no segundo exato em que após um beijo duradouro, Redmayne rumou em direção a uma mesa, enquanto a namorada traçou o caminho até o Backstage.
Se estivesse 100% sóbrio, Harry jamais teria tomado a decisão de seguir a atriz. Entretanto, com altas porcentagens de álcool correndo por sua corrente sanguínea, só se deu conta do que fazia, quando já estava a meio metro de distância da mesma. Esta, por sua vez, conversava ao telefone com o empresário, no local mais reservado que a solenidade poderia oferecer.
Paciente como era, o cantor esperou que a ligação fosse desfeita. Mas, quando a jovem a atreveu a retornar para o salão, o seu corpo musculoso fez barreira, a fim de mantê-la ali.
Não havia um plano traçado, ou um objetivo final. A mente confusa de Harry apenas queria impedir que ela retornasse aos braços do "rival".
- O que você está fazendo aqui, H? - Questionou, trêmula.
Fosse pela surpresa, ou pela presença do homem à sua frente, S/N sentia as pernas vacilarem, quase como se tivessem se transformado em gelatina. Aparentemente, só conseguia manter a postura quando estava preparada para tal feito, do contrário, sua estrutura era facilmente abalada.
- Sabe, eu não gostei nada de ver aquele cara pegando na sua bunda. - Um passo após o outro, ele a encurralava cada vez mais. - Por acaso, você esqueceu quem é único que pode lhe tocar, Lovie?
A certa altura, a jovem atriz sentia-se péssima por ter seus muros indo ao chão pela confinidade que se estabelecia. Uma construção de incontáveis meses desabando em segundos. A sensação de fraquejar a deixava ainda pior, sempre que lembrava que Redmayne - um amante extremamente doce e bondoso - a esperava do lado de fora.
- Harry, se me der licença...
Ao contrário do pedido da mulher, Styles ficou ainda mais junto de seu corpo. Pouco tempo após sua fala, os lábios rosados dele já se encontravam sobre os dela, em uma pressão gostosa e pouco sutil.
As mãos ornamentadas por grossos anéis foram atrevidas o suficiente para passear pelas curvas sinuosas da Brasileira. E se deleitando da sensação, ela era incapaz de afastá-lo. Especialmente quando deve o decote profundo do vestido invadido e os seios arredondados massageados com uma delicadeza ímpar.
Tanto Harry, quanto S/N, tinham um corpo como brasa viva. O desejo era latente. O membro duro do rapaz estava dolorido dentro das calças sociais, enquanto a boceta avermelhada da garota cotejava em necessidade. Após 24 meses sem aquele toque, ambos ansiavam um pelo outro, como uma pessoa perdida no deserto anseia por água.
- Oh, Lovie! Eu quero tanto lhe foder agora. - Sussurrou desinibido, enquanto distribuía beijos pelo pescoço dela. - A cada ano você fica ainda mais deliciosa. Como é possível?
Na falta de uma resposta, o cacheado achou o incentivo que precisava para seguir com as investidas. Posteriormente - quando já se encontrava agachado - usou os próprios ombros de apoio para as coxas roliças da mulher, enquanto adentrava a parte debaixo do vestido desta com seu rosto, descobrindo que ela se encontrava sem nenhuma peça íntima.
A visão da boceta sem pêlos o fez salivar; as fantasias mais voluptuosas vindo à tona, sem aviso prévio. Que cena absurdamente satisfatória era enxerga-lá completamente encharcada, implorando para ser chupada e invadida.
Gemidos pouco discretos escapavam pela boca da moça, quando sentiu o clitóris sendo tocado pela língua macia do outro. Com habilidade e destreza, movimentos circulares eram realizados, dando a ela a sensação de estar tocando o céu. Por mais incrível que Eddie fosse na cama, ninguém fazia um oral como o de Harry Styles.
- Céus! Eu te odeio, H. - A estrela de Hollywood brandou, empurrando o quadril ainda mais em direção ao rosto do ex noivo. - Você é um maldito! Eu preciso tanto gozar.
Acatando a ordem, o longo dedo indicador da mão direita do cantor foi introduzido dentro da vagina apertada da jovem, levando-a a ver estrelas debaixo de uma área coberta. O orgasmo foi abrasador o suficiente para descompassar a respiração, acelerar o coração e embaralhar os pensamentos.
- Eu só preciso que você se apoie aqui. Está bem? - Instruiu o rapaz, a colocando sobre um amontoado de caixas de som. - Empina bem essa sua bundinha deliciosa pra mim, Sunflower.
Entorpecida pelo gozo recente, ela o obedeceu. Enquanto Harry tratava de se livrar da calça vestida, ela prontamente se posicionou, dando a ele a melhor das visões. O longo vestido agora estava na altura do estômago, amassado e com alguns fios se soltando da costura. Seria difícil explicar sua situação mais tarde, isso é fato; mas, tudo o que ela queria era sentir o membro grosso do outro sendo socado em seu interior.
- Sabe, você é uma putinha muito malvada. - Disse ele, depositando uma mordida na nádega direita dela. - Vou estar em você até que esteja cheia com o meu leitinho. Okay?!
E o cacheado assim o fez; a dança erótica dos corpos e a forma como ela rebolava em seu pau o tirava de órbita. Acolhido por aquela gruta melecada, sentia cada vez mais o tesão crescendo e explodindo em seu abdômen. Ela estava ainda mais gostosa do que ele se lembrava.
Agarrado ao penteado da antiga noiva, Styles a puxava para trás, dando acesso ao pescoço já bastante marcado. Com a mão livre, ele apalpava os seios com bicos enrijecidos, deixando-a ainda mais alucinada. Ambos não pareciam se importar com a possibilidade de serem pegos, com os problemas do passado, ou com a vida que tinham fora daquela bolha; como animais, só estavam se importando com o próprio prazer. Tapas estralados, gemidos e palavras de baixo calão era tudo o que podia ser ouvido ali.
Entre uma estocada e outra, Harry sentiu um clímax se aproximar. E - a julgar pela forma com que a boceta estava se apertando em volta dele - sabia que a moça o seguiria nessa empreitada. Logo seu esperma espesso escorria para fora dela, como água corrente.
- Droga! - Resmungou a mulher. - O que acabou de acontecer aqui?
- Nós transamos, lovie. - Era o primeiro momento da noite em que ele parecia estar realmente se divertindo. - Eu precisava que você soubesse quem é o seu homem.
- Como vou explicar a Eddie meu estado? Ele não merece isso, H.
- Shiu! Me dê cinco minutos para fingir que esse cara não existe. Por favor!
Com trajes embolados e cabelo desfiado, a dupla atirou-se em meio ao chão em uma tentativa de recuperar o fôlego perdido. O ex One Direction não perdeu a chance de aninhar a moça em seu peito, enquanto lhe acariciava a face. Além do sexo, sentia imensa falta dos momentos de chamego.
- Isso foi tão errado. - Choramingou ela. - O que eu faço agora?
- Fica comigo. - Um beijo casto foi depositado no topo da cabeça de S/N. - Deixa esse cara e volta pra mim. S/A, eu não vou suportar te ver com mais ninguém.
- Consegue imaginar a confusão que isso vai causar?
- Pouco me importa, desde que você seja somente minha. - As palavras eram sussurradas ao pé do ouvido. - Eu amo você, S/N/C. O maior erro da minha vida foi te deixar partir. Eu morro sempre que ele pega na sua mão.
- Quando foi que você ficou tão ciumento, Sr. Styles? - Gracejou a moça, ignorando por um segundo a avalanche de sentimentos que o discurso lhe causou.
- Diga que será minha e me poupe de uma coleção nova de cabelos brancos, querida.
- Eu também amo você, H.
Abraçados em meio ao caos dos bastidores, os dois jovens já não se importavam mais com a atitude inconsequente, ou com os parceiros que teriam de dispensar para estarem juntos. Foi necessário apenas um pouco de uma coragem insana e um toque de irresponsabilidade, para voltarem ao lugar de onde nunca deveriam ter saído; os braços um do outro.
May
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Minha Querida Princesa Cap.6
Após uma longa conversa com a princesa e depois de lhe garantir que eu iria lutar ao seu lado, independente se iríamos ficar juntos ou não e de que a iria ajudar a ter sua liberdade e felicidade, mesmo que isso lhe custasse a coroa e a mim meu cargo na guarda real fomos a procura da Rainha, precisávamos de autorização para sair já que a garota parecia quer ficar o mais longe possível do príncipe Jeon. Assim que encontramos a mais velha me mantive a uma certa distância já que ela estava acompanhada da rainha Virginia, era estranho pensar que aquela mulher era realmente mãe do príncipe, o rapaz não se parecia em nada com a mulher, em compensação era a cópia idêntica do pai, ainda mais que a mulher me passava uma sensação estranha de medo sempre que estava em um ambiente, saio dos pensamentos enquanto observo a garota fazer uma reverência para ambas as mulheres e se aproxima da mãe falando algo que eu não conseguia escutar, enquanto ela falava noto a forma como sua mãe acariciava os cabelos da mais nova e a olhava atenta, prestando atenção em absolutamente cada palavra que a filha dizia, era gritante a diferença de tratamento que ela recebia de seu pai e da mãe, o pai era tão frio, grosseiro, rígido e insensível enquanto a mãe era extremamente atenciosa, carinhosa, calma e zelosa tentando ao máximo dar o seu melhor para a filha. A princesa parece ter o consentimento da mãe para sair o que não me pareceu agradar a rainha Virginia já que a mais velha olhava com um olhar de reprovação para ambas as mulheres a sua frente, a mulher dita algo que faz a princesa ficar tensa e um sorriso sínico surge no rosto da mais velha, porém, a garota responde de forma aparentemente ríspida e se retira sem esperar resposta ou autorização, assim que a mesma passa por mim faço uma reverência para as mulheres e sigo atrás da garota, andávamos pelo corredor passando pelos diversos quartos que existiam naquele lugar parando em frente a uma porta específica onde tinha um guarda que eu reconhecia apenas dos treinos da parte da tarde, a princesa se põe na frente da porta e bate esperando alguém autorizar sua entrada, enquanto esperamos percebo o olhar do guarda sobre o corpo da garota a minha frente, um pequeno sorriso surge no rosto dele o que faz meu sangue ferver, quando a garota se vira um pouco de lado olhando para mim com um leve sorriso que eu retribuo, olho disfarçadamente para o guarda notando seu olhar cair sobre o decote que continha no vestido da princesa, por impulso puxo a garota levemente para perto de mim colocando uma de minhas mãos em sua cintura e beijo sua testa levemente fazendo a mesma me olhar surpresa e um pouco nervosa por estarmos no meio do corredor, eu sabia que não havia ninguém ali já que estava atento enquanto andávamos pelo local, antes que ela diga algo escutamos a voz de Clara dando permissão para entrarmos, a garota a minha frente se vira levemente sem jeito e entra fazendo um sinal para que eu faça o mesmo e eu a sigo para dentro do quarto parando próximo a porta para não atrapalhar a conversa, porém, ambas as garotas fazem um sinal para que eu me aproxime e assim o faço, assim que estou perto o suficiente a princesa cruza os braços e me olha séria.
- Oque foi aquilo lá fora? Estávamos no meio do corredor alguém podia ter visto. - Sua voz sai ríspida, num tom de advertência, encolho os ombros e digo de forma baixa.
- Desculpe, aquele guarda estava olhando para o seu decote, agi por impulso e não parei para pensar direito.
- Pelo visto ele estava com ciúmes, prima.- Clara se faz presente na conversa de repente me fazendo arregalar os olhos e responder rapidamente.
- Oque? Não eu não estava.
- Então por que me puxou pela cintura daquela forma, bem na frente do guarda? Acho que você não o conhece, ele poderia muito bem ser alguém que contaria facilmente sobre o ocorrido para o meu pai.
Arregalo meus olhos quando paro para pensar nisso, ela tinha razão, eu não sei em que guardas posso confiar, não posso simplesmente agir desta forma na frente de qualquer um, sinto meu rosto esquentar e tento formar alguma frase coerente para me justificar ou me desculpar, porém, nada saía o que causa risadas nas duas moças a minha frente a princesa me abraça e diz de forma calma:
- Fica calmo, aquele guarda não vai falar nada, ele teria que falar a razão pra você ter agido assim, isso resultaria no mínimo a prisão dele.
Sorrio mais aliviado deixando uma de minhas mãos em sua cintura de forma tímida por estarmos na frente de sua prima que solta um pequeno gritinho empolgado e diz:
- Meu Deus, vocês dois são tão fofos juntos, não sei lidar com isso.
Solto uma risada fraca pela empolgação da moça e me mantenho ali escutando ambas marcarem uma saída, já que a princesa teria três dias livres e consegiu autorização para sair e para levar Clara consigo na saída, enquanto brincava com as pontas do cabelo da garota a qual eu ainda estava meio que abraçado escuto a voz da mesma perguntar:
- O que acha de irmos visitar sua família?
- O que? - Tiro rapidamente minha atenção de seus cabelos a olhando surpreso.
- Ver a sua família, sei que não os vê desde que veio para o castelo, deve sentir falta deles, e assim aproveito para conhecer a sua mãe e quem sabe ela não faz os famosos bolinhos para nós, assim poderei conhecer a famosa causa da sua briga tão séria com TaeHyung.
- Não sei se isso é uma boa ideia. - Digo inseguro, não tinha certeza se era uma boa ideia levá-las até a casa da minha família.
- Ela tem autorização para andar pelas remediações do reino inteiro, com tanto que leve guardas consigo. - Clara afirma parecendo perceber minha insegurança.
- Você realmente quer conhecer eles? - Digo direcionando meu olhar agora para a garota ao meu lado.
- Claro que sim, por que não iria querer?
- Não sei, é que....tudo bem se você quer podemos ir.
A garota solta um som de empolgação enquanto dá pequenos pulinhos de alegria, solto uma pequena risada com o ato e ela me puxa dizendo para Clara se arrumar enquanto saímos do quarto e vamos para o da princesa logo em seguida, o príncipe Jeon estava no corredor conversando com o mesmo guarda que estava com seu pai mais cedo, eles pareciam se dar bem, assim que nos vê o rapaz ajeita a postura e muda de expressão para uma séria, quando vê a princesa segurando minha mão ele nos olha confuso, agir daquela forma era realmente contra os protocolos mas eu sabia que não adiantava dizer algo a garota, ela não os seguia de qualquer forma.
Assim que entramos no quarto ela me solta e eu me sento em um baú que tinha em frente a sua cama enquanto a garota vai até o guarda roupa, ela ainda mantinha um sorriso animado no rosto o que automaticamente me fez sorrir também, era fofa a forma como ela se animava com as mínimas coisas, nesse tempo em que estou aqui no castelo pude observar os gostos dela, suas expressões animadas quando estava com a prima fazendo as brincadeiras mais bobas ou quando um dos empregados trazia os filhos e ela fazia questão de brincar com as crianças pelo castelo correndo por todo lugar com elas ou como seu sorriso aumentava e seus olhos brilhavam quando falava de algo que gostava, as coisas que a faziam feliz eram tão simples que eu me perguntava por que ninguém se dava ao trabalho de fazê-las para a ver sorrir, nem precisava de muitos esforços para isso.
Saio dos meus pensamentos quando vejo ela tirar do guarda roupa dois vestidos simples, um branco e um rosa claro, olho confuso para a situação e ela vira de frente para mim com um sorriso sapeca no rosto, reviro os olhos sorrindo por já suspeitar o que a garota queria, ela ri e faço um sinal com a mão para que ela fale.
- Qual dos dois acha bom para ir ver sua família? Não quero ir com nada muito exagerado, porquê bom, não acho que o local seja apropriado.
- Você sabe que qualquer roupa sua se destaca e chama atenção demais por onde vai não é? - Pergunto em um tom risonho vendo a garota revirar os olhos e dizer.
- Eu sei disso seu engraçadinho, mas esses são uns dos mais simples que eu tenho, não é como se eu realmente fosse conseguir ter um vestido bem simples, sabe que meu cargo exige que eu esteja- a interrompo completando sua frase com uma expressão sem graça pela brincadeira que fiz.
- Sempre a altura, eu sei estava apenas brincando, use o branco, é mais simples que o outro e chamará menos atenção. - respondo sem muito ânimo e ela nota.
Deixando os vestidos em cima de uma cadeira próxima ela vem até mim, em seu rosto continha um sorriso acolhedor ela não demonstrava estar chateada nem nada do tipo, ela se senta ao meu lado e pega uma das minhas mãos fazendo um leve carinho na mesma e diz.
- Não fiquei chateada, relaxe tudo bem?
- Tudo bem.
- Agora vou me trocar.
- Vou me retirar para que fique mais a vontade.
- Não precisa, eu me troco no closet.
Antes que eu diga algo ela se levanta pegando o vestido branco e indo até o closet.
Olho para o quarto e observo a nova decoração, onde antes havia um quadro dela com seus pais agora havia um dela com sua prima e o rapaz que veio aqui vê-la outro dia, SeokJin, seu nome pelo oque me recordo, os vasos de flores também foram trocados e novas flores também foram colocadas nos mesmos, suas cortinhas agora eram mais escuras me lembro então da noite em que a garota foi até meu quarto no meio da noite em prantos, Tae havia me dito que ela teria quebrado várias coisas em seu quarto após uma briga com o pai, me pregunto quantas vezes isso já teria acontecido, enquanto esperava a garota a porta de seu quarto e aberta com força oque me assusta me fazendo levantar rapidamente e por impulso segurar minha espada, porém, logo soltar ao constatar que se tratava da rainha Virginia, a mulher me olha de cima a baixo com desdém, olha ao redor e em seguida direciona seu olhar para mim novamente e pergunta.
- Onde está a princesa? - Sua voz continha tanta arrogância que chegava a irritar, solto um suspiro e respondo educadamente.
- Está no closet, se trocando.
- E oque você está fazendo aqui? Até onde eu sei os guardas tem que ficar do lado de fora do quarto, não dentro dele.
Antes que eu responda a princesa sai do closet já vestida e responde de forma rispida.
- Eu que o ordei que ficasse aqui.
- Isso não é adequado para uma moça de respeito, ainda mais uma que esta noiva.
- Oque é adequado ou não para mim eu mesma decido vossa alteza, e até onde eu me recorde a senhora não pediu permissão para entrar em meu quarto, e nem eu a chamei aqui.
- Ora minha cara, eu sou sua sogra e-
- A senhora ainda, será a minha sogra, isso se esse maldito casamento com seu filho se realizar, e mesmo que a senhora já fosse minha sogra isso não lhe daria o direito de entrar em meus aposentos desta maneira.
- Não seja insolente comigo garota eu sou sua rainha.
- Minha rainha é minha mãe, você está em Florença, rainha Virginia, a rainha e soberana daqui é a Ravena, não a senhora então a senhora que deve se por no seu lugar, e o fato de ser rainha não lhe dá o direito de ser mal educada, alteza.
Observava tuda aquela pequena discussão um tanto quanto sem jeito, a princesa mantinha sua cabeça erguida enquanto a rainha Virginia estava claramente a ponto de pular no pescoço da garota, a mais velha fecha os olhos e respira fundo tentando se acalmar e de forma mais suave ela diz.
- Já que vai sair por que não leva, Jungkook com você?
- E por que eu faria isso?
- Querida, irá sair apenas você e sua prima, seria bom que um homem as acompanhasse.
- Iremos levar guardas conosco, eu tenho dois guardas pessoais assim como a Clara, e irá mais um para dirigir o carro, não será nescessário que mais um homem vá conosco.
- Os guardas ficam apenas ao redor e Jungkook poderia-
- Ele não irá rainha, são três dias que tenho livre para comemorar meu aniversário, e quero paz nesses três dias, não um menino mimado me irritando a todo momento, agora se me der licença tenho que terminar de me arrumar.
- Jungkook é seu noivo.
A princesa se aproxima da mais velha claramente já perdendo a paciência e diz de forma baixa, porém firme.
- Eu não dou a mínima se ele é meu noivo, não se esqueça de que eu sempre fui contra essa união, então seu filho não significa absolutamente nada para mim, agora saia do meu quarto antes que eu chame guardas para tirar a senhora daqui a força.
A mulher sai do cômodo claramente irritada e bate a porta com força, a princesa solta um suspiro cansado se vira pra mim e diz.
- Esta vendo oque eu tenho que suportar?!
Acabo por soltar um risada e me aproximo da mais nova a abraçando e deixando um pequeno selar em seu rosto.
Após algum tempo já com a princesa e sua prima prontas, Taehyung se aproxima de nós com mais dois guardas que presumo ser os guardas pessoais de Clara, as duas estavam muito animadas e chegava a ser engraçado, assim que os outros se aproximam o suficiente de nós, vamos até a carruagem que estava parada em frente ao portão do castelo, ainda me perguntava por que o rei e a princesa chamam de carro mas aprendi a não questionar, assim que entramos a ordem ficou assim, eu estava em uma ponta na parte de trás a princesa ao meu lado e Tae do outro lado, Clara estava a nossa frente também com um guarda de cada lado. Durante a viagem a garota ao meu lado conversava sem parar com a prima e de vez em quando eu e Tae nos olhavamos rindo pela empolgação de ambas com algo tão simples, me sentia ansioso por chegar em casa, já que não via minha família desde que fui para o castelo, estava com saudades, e se a princesa permitisse, Tae também poderia ver sua família.
Assim que chegamos no local Tae desce primeiro e ajuda a princesa a descer também, em seguida eu desço e esperamos que os outros guardas e Clara saissem do carro, olhando ao redor observava algumas pessoas olhando espantadas para nós, a princesa se vira para mim e diz.
- Bom você será o nosso guia hoje, afinal a intenção é conhecer sua família.
Tae me olha surpreso, provavelmente não sabia que iriamos vir aqui para isso hoje, solto uma pequena risada e começo a andar com a garota segurando meu braço enquanto conversa com a prima, hoje seria um longo dia.
Mais um capítulo pra vcs amores, consegui terminar ☺️, obg por esperarem e me entenderem, me desculpem qualquer erro, beijinhos 😘
Kiera 🐺
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⭒ ๋࣭ 𖹭 ๋࣭ ⭑ ㅤㅤㅤㅤㅤquase riu quando ouviu @pips-plants dizer que deveria haver outras pessoas como ele que não queriam sonhar. se fosse apenas isso, uma simples poção para bloquear os sonhos conseguiria resolver. o que estava propondo ali era quase uma bomba, uma poção poderosa demais para apenas conter sonhos. não riu, porém, não quando dependia da supervisão alheia para continuar o que precisava.
“ ━━━ isso não é uma poção de sono comum que eu estou propondo, pietra. não é uma poção simples de bloquear pesadelos ou sonhos." tentou explicar sem se aprofundar no motivo mas era difícil. impossível, até. “ ━━━ outras pessoas não têm uma maldição pra conter." acabou dizendo, evitando o olhar de eunha pois embora estivesse hesitando em falar disso para a filha de hécate, a filha de morfeu estaria familiarizada com a estranheza com a qual tentava contornar o assunto. “ ━━━ já ouviu falar em métodos pra contornar maldições? bem, esse é o meu. por isso preciso testar em mim. é perigoso para outras pessoas por causa da quantidade de poções misturadas." admitiu.
era quase doloroso ter que contar a verdade, ou pelo parte disso. separou os ingredientes por ordem e deixou na frente de eunha um pilão com algumas folhas dentro. “ ━━━ você pode amassar essas folhas, quando começar virar uma papinha, coloque três gotas disso aqui." o frasco foi deixado perto também. “ ━━━ é apenas essência de baunilha, não quero um gosto ruim." disse num tom leve, oferecendo um sorriso para a semideusa. para pietra, max trouxe um saco pequeno com folhas vermelhas. “ ━━━ coração de dragão, só tem esse nome por causa da cor, é o que vai me ajudar a ficar inconsciente então cuidado. pode colocar no caldeirão e deixar ferver." indicou com a cabeça o local enquanto ele próprio assumia a tarefa de pegar um ralador para ralar um galho de víbora-noturna.
FLASHBACK
Por mais que houvesse um medo de sair tudo errado e acabasse matando alguém tentando fazê-lo dormir sabia que o que Eloi falava era verdade: Ele possivelmente era o ser não mágico mais capacitado para fazer uma poção. Quiçá até melhor que ela. "Por mais que eu adore te ver quieto, não acho que te ver em coma seja agradável. Me deixa tomar as precauções okay?" pediu suspirando baixinho olhando para Eunha como se perguntasse se ela conseguiria o ajudar se algo desse errado, o que por sorte veio em uma afirmação. Pietra apenas olhou para o rapaz e concordou, por fim com a cabeça "Eu topo ajudar, mas se conseguirmos eu vou sim pedir para ela. Não vou te deixar tomando poções similares para ter que pedir pra Hektor para entrar na tua mente para te acordar. " ela riu sem humor o ajudando a pegar o que poderia precisar. Não tinha nenhum interesse na poção, na verdade era o oposto, se questionava o porque do homem fazer tanta questão de algo assim, mas ainda assim o ajudou a fazer por saber que se não o fizesse iria ter outros problemas depois. Até porque sabia que ele não iria parar. "Se conseguirmos vamos disponibilizar né? Digo, do mesmo jeito que você quer Eloi, tem muita gente que precisa não @notodreamin ? "
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𝐓𝐨 𝐛𝐞 𝐬𝐨 𝐋𝐨𝐧𝐞𝐥𝐲: 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 15
“O pedido”
❥Na: Muito obrigada por todo o apoio e paciência com esse capítulo 🥺💕amo todos vocês.
❥avisos: longo como sempre, angústia, xingamentos, romance.
Boa leitura ✨
Harry piscou para afastar as lágrimas que brilhavam em seus olhos, enxugou o nariz com o polegar enquanto fungava antes de seguir pela rua percorrendo o caminho até o carro. Ele estava além de zangado pelo que Timothée disse, àquilo atingiu seu ponto fraco e nunca se sentira tão humilhado. A tristeza tomou conta dele enquanto dirigia para casa, a dor começou a se acumular em seu peito até que ele teve certeza de que estava ficando difícil respirar, ele tinha lágrimas transbordando de seus olhos, embaçando um pouco sua visão da estrada, ele estava suprimindo soluço após o outro que ameaçavam a escapar de seus lábios. Sua mente repetindo as palavras do ator em um loop infernal constante e Harry não conseguia entender o quão desamparado se sentiu naquele momento. Ele estava exausto, sobrecarregado de toda culpa e desgosto. Por que ele não podia simplesmente nunca ter voltado a vê-la? Por que ele não poderia ter recusado a merda do convite da Gemma para ir naquele Show? Por que S/n tinha que ter mandado aquela mensagem dizendo que sentia a falta dele? Por que esses sentimentos não foram embora? Por que ele continuava se rastejando para ter um pouco dela? Por que ele não conseguia parar de amá-la? Por quê..? Era porque ela ainda o amava? Ele sabia que ela ainda tinha algum sentimento para continuar prendendo-o de alguma forma como sua mensagem, sua camisa ou seus dedos quase se tocando. Aquilo foi algo e ele não estava louco.
Eu ouvi dizer que um pouco de amor é melhor que nada....
Harry nunca sentiu-se tanto como sua versão jovem que escreva a música anos atrás como agora, mendigando o amor de alguém para não se sentir tão solitário e vazio por dentro. Se ele queria ser realmente feliz não poderia mais fazer isso. Harry não suportava mais toda aquela merda, tantas idas e vindas desgastando-o, levando ao seu limite e o machucando mais do que poderia suportar. Então quando seu carro foi estacionado em sua garagem, ele levantou a cabeça, enxugou suas lágrimas, pegou o telefone destrancou e percorreu seus contatos, encontrando o nome dela, rolou até o final e pressionou “bloquear este contato.” Quando confirmação apareceu, ele teve que se impedir de clicar em cancelar algumas vezes antes de finalmente conseguir-se permitir à desapegar e bloqueá-la, também em todas as suas redes sociais. Harry esperava que este passo pudesse ser a direção certa para seguir em frente.
• 12 de outubro de 2021 •
S/n quando soube das provocações de Timothée para o Harry em SNL sentiu-se tão envergonhada e brava com seu namorado, ela tentou contatar o Harry mas logo descobriu que o mesmo havia lhe bloqueado, ela não conseguia encontrá-lo em nada. Ela queria se desculpar pelo que seu Timmy disse, toda aquelas mentiras sobre Harry, S/n queria dizer que ela nunca achou isto, aquela noite mesmo sendo um completo borrão em sua mente ainda assim se tornou significante para ela. Mas no fundo talvez fosse melhor ela não poder ouvir sua voz ou saber que do outro lado era Harry quem digitava, pois podia não conseguir esconder o quanto sentia sua falta ou o quanto se arrependeu por ter visto sair às pressas do restaurante.—S/n o conhecia, sabia só pelo seu semblante que algo estara errado, mas não fez nada a não ser agir como uma completa covarde e egoista ao não correr atrás dele. E pior, talvez não conseguisse negar para Harry e a si mesma que no fundo talvez estar com Timothée era sua maneira desesperada de superá-lo.
“ Você viu o que ele disse de mim?” Timothée entrou na cozinha da casa de S/n em passos pesados.
“ O que?” Ela vira-se para ele tirando a atenção de Rita que fazia o jantar.
“ Harry.” Ele pronúncia irritado. S/n ao ouvir seu nome dele congelou.
“ O que tem o Harry?” Sua voz era um pouco falha. Ainda era difícil dizer seu nome.
“ Disse um monte de mentiras sobre mim.” Bufou, juntando-se a ela na cadeira da bancada.
“ Mas não foi você quem começou? Eu lhe disse para não fazer isso.” Confessou com um tom irritadiço.
“ Você está defendendo ele agora?” Timmy pronunciou incrédulo.
“ Eu não estou defendendo ninguém.” Levantou-se, seu sangue começando a ferver . “ Acho extremamente ridículo vocês dois, quantos anos vocês tem ? 10? Por favor.”
“ Eu fiz isso por você.” Defendeu-se.
“ Por mim?” Riu sarcástica. “ Vocês parecem dois homens das cavernas brigando por um pedaço de carne.” Lamentou. “Você já me perguntou como me sinto como tudo isso? Eu não sou um objeto porra, pra vocês ficarem disputando, então não diga pra mim que é por minha causa quando claramente eu estou furiosa pra essa merda toda.” Ela nem esperou uma resposta antes de sair dali.
“ S/n espere.” Ele pegou pelo braço. “Me desculpe eu não sabia que se sentia assim.”
“ E nem fez questão de perguntar.” Soltou-se das mãos de seu namorado indo em direção ao seu quarto.
••••
Por ela? S/n não acreditava na audácia de Timothée dizer tal palavra, ela nunca pediu aquilo, não queria que magoasse Harry, nem que Harry fizesse isto com ele. Ambos foram igualmente ridículos ao seu ver, pois nenhum dos dois pensou em seus sentimentos ou o que falariam dela após toda essa confusão.
“ baby, você não vai jantar?” O ator bate levemente na porta entreaberta do quarto dela.
“ Não.” Ela estava deitada em sua cama, emburrada.
“ Poxa amor, será que pode me perdoar?” Ela ficou em silêncio. “ S/n.”
“ Eu ainda estou brava.”
“ Linda, eu fui idiota eu sei, mas parece que sempre estou competindo com Harry, claramente você o amou, sinto que não sou o suficiente pra você.”
“ Foi mesmo.” Ela olhou para ele. “ Mas você sempre foi o suficiente pra mim Timothée.” Sentou-se, olhando para o garoto com olhos tristes“ Eu não sabia que se sentia assim, por que nunca me falou?.” Questionou. “ Eu não amo mais o Harry, é você com quem estou agora, não é o suficiente?”
“ Eu não queria parecer inseguro.” Suspirou fundo pegando a mão da mulher. “Será que você pode me perdoar por isso?” Ele fez um biquinho. “Por favor eu faço qualquer coisa.”
“ Qualquer coisa?” Indagou com suas sobrancelhas levantas.
“ Qualquer coisa.” Afirmou beijando sua mão.
“ Até ir ao casamento da irmã do meu ex que você odeia?”
“ Gemma Styles?” Ele pareceu surpreso pelo convite.
“ Sim, Gemma Styles e uma das minhas melhores amigas e que eu amo tanto e é muito importante pra mim.” Afirmou convicta.
“ Eu num casamento com o Harry?” Riu sarcástico. “ Sabe o quão errado isso pode dar?”
“ Não dará se você conseguir ser maduro.Será que consegue fazer isso por mim ?” Mostrou seu melhor sorriso.
“ Bem, eu não sei, acho que não serei bem vindo naquele casamento ou se a noiva vai gostar de mim, ela só me viu uma vez.”Timmy mordeu os lábios de nervosismo só de pensar na ideia de sentir-se isolado no evento.
“ Gemma me ama e quer me ver feliz, você me faz feliz, então impossível não gostar de você ”
“ É o que diz, mas tenho certeza que prefere ver você com o irmão dela.”
“ Gemma é do time anti Harry e S/n.” Ela ri. “Então não se preocupe com isso.”
“ Olha que eu já estou gostando dela acredita?”
“ Idiota.” Diz dando um beijo.” Então isso é um sim?”
“ Sim.” Deixou outro beijo em sua mão. “ Agora vamos jantar antes que Rita nos mate.” Ele a puxa para fora da cama.
• 18 de Novembro de 2022 •
Na pequena cidade de Homes Chapel, um pouco afastado do centro, perto da estação de trem, mais precisamente no “Hotel The Vicarage Freehouse & Rooms” aconteceria o final de semana perfeito, aquele que traçaria toda uma história, onde seria concretizado a união tão linda e romântica de Gemma e Michal. O local aconchegante escolhido pelos noivos acomodaria em seus 23 quartos disponíveis todos os amigos e parentes chegados do casal, para que juntos prestigiassem esses 3 dias mais mágicos na vida dos noivos. Como irmão da noiva Harry certamente ficaria com um dos quartos mais luxuosos oferecidos. Com seus dias planejados ele esperava relaxar e aproveitar, o que ele não contava é que S/n à dama de honra e seu namorado também se hospedariam para o final de semana do casamento. O sol estava desaparecendo no final daquela sexta-feira incomum para os britânicos acostumados com o clima nublado quando Harry estacionou na entrada do hotel. Gemma e Michal foram os primeiros a se hospedarem logo pela manhã, à tarde Anne e os pais do noivo e alguns convidados já haviam juntado-se a eles.
“ Como assim meu quarto não está mais disponível?” O Harry calmo e animado desmanchou-se rapidamente ao fazer seu check-in. “ Eu reservei esse quarto a semanas e vocês deram ele pra outra pessoa?”
“ Desculpe senhor Styles, houve um erro no sistema e uma mudança de planos não planejada, nós pedimos desculpas pelo incomodo e lhe oferecemos o quarto ao lado do que o senhor se hospedaria e como um pedido de desculpas o hotel também está oferecendo-lhe esse cartão que lhe dá direito à bebidas de graça pelo final de semana inteiro se você aceitar.”
“ Ok.” Harry ainda estava bravo mas não podia negar que bebidas grátis seria um boa opção quando teria sua ex e o cara que lhe rendeu estresse pra uma vida inteira no dia do casamento de sua irmã. Depois do check-in Harry dirigiu-se ao seu quarto, o mesmo não era tão luxuoso quanto o que reservou, mas não era tão ruim, a decoração vintage deixava tudo mais elegante e rústico amenizando o estresse pelo ocorrido. Mas mal sabia Harry que o erro do seu quarto seria o menor dos seus problemas nesse fim de semana.
“ S/n?” As pernas dele fraquejaram ao ver a moça sair do quarto ao lado, definitivamente o quarto que estava reservado para ele.
“ Harry.” Sorriu e o coração de Harry derreteu-se naquele sorriso.
“ Eu não esperava te ver aqui .”
“ Bem, eu sou a dama de honra então ...”
“ Sim, quero dizer... eu pensei que só te veria no dia do casamento.” Ele coçou a cabeça um pouco sem jeito.
“ Gemma insistiu para que eu viesse.” Ela sorriu e ele achou que fosse parar de respirar ao ver aquele sorriso de novo.
“ Se hospedou sozinha?” Harry praguejou-se por dentro por ter feito aquela pergunta idiota.
“ Não.” Disse ela um pouco sem graça.
“ Claro.” Revirou os olhos. “ Como poderia né.”
“ Harry, sobre tudo o que ele fez ...” Ela iniciou se sentindo culpada.
“ Não precisa.” Ele interrompeu.
“ Não Harry, eu preciso, você não merecia, eu peço desculpas, não quero que pense que eu concordei com as coisa que ele disse.” Ela dizia com toda a verdade de seu coração. “ Eu tentei mandar uma mensagem ou qualquer coisa para me desculpar mas você me bloqueou e eu nem sei porque então... eu só parei de tentar depois de alguns meses.”
“ Você realmente não sabe?” Indagou.
“ Não Harry, pensei que estivéssemos bem ou quase não sei eu mandei aquela mensagem, ela foi verdadeira, quando você foi me ver pensei que também quisesse isto, que fôssemos amigos, mas então depois do restaurante você você sumiu.” Suspirou fundo.
“ Não importa mais, isso passou e você não deve se desculpar pelo merda do seu namorado .” Bufou. “ Eu só precisava de um tempo entende? Você não me deve explicações e nós não daríamos certo como amigos.”
“ Eu sei, eu só pensei ....” Ela iniciou mas novamente Harry a interrompeu.
“ Eu não posso mais S/n, é difícil pra mim.” Bufou “ Você mesmo disse que não podemos ser mais os mesmos então não é com se fôssemos algo a mais do que dois estranho se falando em um corredor agora, certo?”
“ Tudo bem...” S/n olhou para o chão. “ Você está certo.” Deu um sorrisinho de lado ao olhar para aqueles olhos esverdeados novamente. “Então eu te vejo por aí... Estranho.” Ela diz com seu coração doendo ao sair dali.
•••••
Michal bateu uma colher na taça de champanhe que estava segurando, chamando a atenção de seus convidados. Esta noite era o jantar de ensaio e todos estavam reunidos para comemorar.
“Pessoal, dou as boas-vindas a todos que puderam vir ao nosso jantar de ensaio. Espero que todos se divirtam” Ele sorri e da um beijo na bochecha de Gemma dando início ao evento.
Foi um belo ensaio, todos pareciam bem a vontade, o lugar escolhido por Gemma era desnunbrante, havia grandes buquês de flores creme pendurados em cada banco e luzes de fadas cintilantes torciam os pilares do local, se tudo ocorresse como na primeira noite seria o casamento dos sonhos. S/n quase se sentiu mal por estar se divertindo sem Harry ou estar com Timothée no mesmo local que eles, mas Harry também não lhe deu a chance de demonstrar algum tipo de reação ao vê-los juntos novamente. Ele realmente não tinha certeza como conseguiu aguenta-lós durante a noite toda. Ele estava tão animado entre o seu pequeno grupo de amigos que não via à tempos que esqueceu por um instante o quanto era desconfortável vivenciar àquilo.Os convidados mais velhos já haviam se despedido logo após a sobremesa, os demais se estavam dispersos pelo hotel. Harry encontrava-se no bar desfrutando de sua cortesia.
"Você não parece bem, cara" Mitch plantou o braço em volta dos ombros de Harry, sacudindo-o.
“ Eu estou bem.” Defendeu-se tomando mais um gole de sua bebida.
“ Harry, tá estampado na sua cara .” Jeff comentou. “ Não da pra negar.”
“ Efeito S/n e Timothée.” Mitch acrescentou e ele o empurrou só pelo pronunciamento dos dois nomes juntos.
“ Cala a porra da boca.” Disse Harry a ponto de explodir.
"Você precisa transar!" Jeff exclamou, sacudindo seus pobres ombros tensos. “ Assim você esquece um pouco isso.” Afirmou. “Quanto tempo faz? 5,6 meses?”
“ Não é da sua conta.” Ele deu uma boa olhada e percebeu que Charlotte estava saindo pela porta, parecia definitivamente o álcool em sua mente, quando o fizeram se levantar e querer ir até ela. “ Mas logo estarei na ativa.” Piscou. “Me deem licença rapazes.”
“ Ei.” Disse Harry ao se aproximar da mulher.
“Oi Harry.” Charlotte falou em um tom seco, voltando sua atenção a porta.
“ Eu...sobre aquele dia la em casa.” Ele inicia
“ Tudo bem, eu não quero falar disso.” Charlotte o corta.
“ Não, eu fui um babaca e venho sendo um fingindo que nada aconteceu quando eu te vejo praticamente todos os dias.” Suspirou fundo. “Eu não mereço o seu perdão.”
“ Esquece isso Harry.” Ela revira os olhos não acreditando em suas palavras.
“Eu preciso tentar te compensar de alguma forma eu me sinto mal pelo que eu fiz com você.” Ele insiste.
“ Serio Harry, por favor.” Ela tanta o afastar mas Harry segurou sua mão, o que rendeu arrepios por todo o corpo de ambos pelo tocar de suas mãos.
“ Não me pareceu sincera.” Olhou a melhor, segurando seu rosto delicadamente.“ Que tal irmos até o bar e eu te pagar uma bebida? Nós podemos conversar um pouco.”
“ Por que você está fazendo isso?” Charlotte tinha sua voz trêmula. O efeito que Harry tinha sobre ela estava sendo seu pior inimigo.
“ Porque eu sei que voce também quer, eu vou pagar algumas bebidas para você beber e ainda me xingar o que acha?” Ela revirar os olhos ao ver aquele sorriso. “É sério, eu só quero me desculpar.” Ele morde seus lábios e Charlotte sente a necessidade de agarrá-lo ali mesmo. Se não fosse por sua raiva ela já teria pulado em Harry.
“ Está bem, mas só uma bebida.” O repreende.
“ Só uma eu prometo.” Diz Harry com um sorriso malicioso.
Algumas horas depois, com mais algumas doses e um pouco de flerte os levou para o andar de cima bem mais cedo do que ele planejou. Harry e Charlotte já estavam entre beijos calorosos e carícias íntimas quando entram pela porta de seu quarto, as mãos dela já estavam o despindo no caminho até a cama, eles se beijavam com tanta impaciência que nem sabiam mais o que estavam fazendo, ela o deixou tirar suas roupas mesmo negando tanto tempo que nunca mais estaria com ele, depois Harry a jogando na cama, aquela que ela prometeu nunca mais deitar-se com ele. Mas ao contrário do que para Charlotte, para ele era sem importância, pois ele estava fingindo que era S/n toda vez que a garota tinha os dedos sobre ele. Mesmo quando ela estava em cima dele, calvalgando, arranhando seu peito, chamando seu nome, uma coisa que Harry adorava antigamente com Charllote, que era especial e excitante de alguma forma, ainda assim sua mente fantasiou S/n em cada detalhe, quando ela passava as mãos por seus cabelos, beijava sua boca, gemia seu nome ,chaminhava implorando por mais. Harry fechou os olhos durante tudo isso e imaginou estar com S/n.
Ele estava tão fodido....Aquilo era o fundo do poço.
• 19 de Novembro de 2022 •
Faltava um dia, era dia da despedida de solteira de Gemma, como sua amiga S/n e as outras damas planejaram tudo. Gemma queria que tudo fosse uma surpresa, então tudo que ela sabia é que iriam sair às sete. E faltava poucos minutos para S/n terminar sua arrumação, ela escolheu um minivestido cinza com um lindo par de sandálias combinando, enquanto colocava seu brincos S/n não tinha certeza de como poderia esquecer à noite passada, ouvir gemidos de Harry no quarto ao lado e a cama bater em sua parede, certamente não era uma coisa que gostaria de ouvir enquanto tentava dormir com seu novo namorado, isto a atormentou o dia todo, sua mente se perguntando quem ele levou para cama, mas a esse ponto sentir ciúmes por Harry era algo que realmente não podia dar ao luxo de sentir.
“A garota mais linda que já vi.” Timothée tinha a mão no coração, depois de 20 minutos agonizantes esperando por S/n, ela estava finalmente pronta.
“ Obrigada.” Ela da uma voltinha.” Vai ficar bem com os meninos? Tudo bem se não quiser ir a despedida de Michael.”
“ Na verdade eu tenho outros planos para nós .”
“ Nós? Como assim?” Indagou confusa.
“ É uma surpresa.”
“ Timmy hoje é a despedida da Gemma, eu não estou entendo?” Franziu a testa encarando o rapaz.
“ Eu sei, calma tudo vai ser esclarecido.” Ele pega sua mão. “ Vamos?”
“ Vai me contar para onde vamos?”
“ Ainda não.” Ele sorri seu coração estava batendo forte em seu peito. “ Mas logo irá descobrir.”
A proposta tinha que ser perfeita. Paris foi sua primeira ideia. Quando Timothée pensava em Paris, ele pensava na beleza e no romance, mas levá-la rapidamente para Paris para uma proposta surpresa seria muito extravagante e certamente teriam muitas pessoas, mas ele se lembrou que Harry a levou para Paris e a pediu em casamento lá e ele não poderia fazer o mesmo. Ele considerou brevemente alugar um espaço na tela na Times Square, um anúncio em neon de seu amor eterno por ela para que toda a cidade pudesse ver, mas proposta não era para o mundo, mas apenas para ela. Timothée estava pronto para começar esta nova vida com S/n. Então pensou que não conseguiria mais esperar, o casamento de Gemma era perfeito, o lugar onde se hospedaram era lindo, romântico, nada melhor que um casamento para fazer uma mulher pensar em seu futuro. Essa era sua chance, com ajuda e permissão dos noivos ele planejou a noite perfeita do pedido para um dia antes do casamento. Com a despedida de solteiro o local ficaria praticamente vazio o que facilitou para que tudo ocorresse como planejado. Ao entrar no restaurante do Hotel S/n pôde observar que estava decorado com vêlas e não havia nenhum cliente ali.
“Timmy, cadê todo mundo? Por que estamos aqui?” S/n questionou.
“Oh, eu aluguei o restaurante inteiro para nós esta noite” Ele diz com naturalidade, seguindo um dos funcionários até o terraço forrado com mais velas e uma mesa singular estava posta para dois, quase instantaneamente, um garçom saiu com uma garrafa de vinho e encheu as duas taças da mesa.
“Pedi que preparassem seus pratos favoritos para nós” Disse Timmy puxando a cadeira para ela.
“ Mas, por que estamos aqui e não na festa? Gemma vai me matar.”
“ Ela sabe que está aqui.” Ele diz e S/n suspirou mais aliviada. “ Eu só queria passar o tempo com você, eu iria sentir deslocado na festa de Michel.” Mentiu.
Mesmo desconfiada ela não questionou mais. A noite continuou, tudo sobre o jantar tinha sido perfeito, os dois desfrutaram da companhia um do outro e do ambiente romântico do restaurante.
“ S/n?"
"Sim?"
"Você acha que talvez nós podemos ter nosso felizes para sempre como Gemma e Michel.” Ele diz e S/n quase engasgou olhando incrédula para o namorado. Ele estava nervoso.
“ Eu... bem, acho que sim.” A pergunta de Timothée a deixou tonta que ela nem pensou antes de falar.“ Agora, você quer me dizer o que trouxe aqui? “Questionou, levantando a sobrancelha. “ Por que dessa pergunta?”
“Tenho mais uma surpresa para você” Timmy levantou-se da mesa a puxando para ele. “Basta fechar os olhos e eu vou te guiar.”, diz ele tirando uma venda de seu bolso e colocando nos olhos dela. Timothée à guiou para fora do restaurante, até o jardim onde havia um lindo caminho de pétalas que davam em um gazebo decorado para seu pedido. Ele parou de falar por um momento e S/n anciosamente tirou à venda e o encontrou apoiado em um joelho, com uma pequena caixa vermelha na mão.
“Timothée” S/n gritou chocada com a visão diante dela, ela sentiu como se não pudesse respirar. Seu coração batia forte, uma de suas mãos cobriu a boca tudo ao seu redor congelou e tudo se resumiu a ela e ele.
“Eu sei que você vai dizer que é demais, mas nada é demais quando se trata de você. Você entrou na minha vida em um momento em que eu não sabia mais quem eu era e o que estava fazendo e trouxe luz para minha vida e me mostrou o caminho. Quero que todos saibam que você está usando meu anel, que vou chamá-la de minha mulher, eu quero ter filhos com você, S/n, se você permitir, eu gostaria de começar uma nova vida com você.” Ele abriu a caixa deixando a vista o lindo anel, o corpo de S/n inteiro estava tremendo e seus olhos estavam cheios de lágrimas com as palavras que ele está dizendo a ela, com tanto amor e sinceridade.“Quero ter o que meus pais têm, ter alguém com quem compartilhar o resto de suas vidas. Toda vez que eu imagino meu futuro é sempre com você. Então S / N, você quer se casar comigo?" Ele pergunta com sua voz trêmula, seus olhos perfurando os dela. S/n está congelada no lugar, a adrenalina fazendo seu coração bater tão rápido em seu peito, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Sim.”
•••••
“E aí como estou?” Harry diz assim que Gemma abre a porta de seu quarto, ele vestia seus jeans surrados e sua camisa branca aberta.
“ No clima.” Gemma ri. “ Espero que cuide do meu noivo.”
“ Eu vou.” Ele ri. “ Se eu não estiver ocupado socando a cara do atorzinho.”
“ É.... não se preocupe com isso.” A expressão de Gemma muda, ela definitivamente sentia que estava traindo ele. “ Tenho certeza que ele não vai ser um incômodo.”
“ Como tem tanta certeza?” Ficou confuso.
“ Porque ele não vai.” A voz soou baixa com a tentativa del Harry nem ter ouvido.
“ S/n vai na sua despedida de solteira e vai deixá-lo sozinho?” Zombou. “ Que namorada em.” Riu sarcástico.
“ Ela não vai.” Suspirou fundo, vendo onde isso iria dar.
“ Como assim não vai? Ela sua dama de honra que bela amiga você tem, o que eles vão ficar fazendo? Transando naquele quarto?” Reviro os olhos.
“ Harry ... Eu... tenho que te contar uma coisa.” Diz baixinho
“ O que?” Franziu o rosto vendo a expressão preocupada de sua irmã.
“ Promete que não vai surtar?” Questionou apreensiva.
“ Gemma.”
“ Promete.”
“ Tá, eu prometo fale logo.”
“Timmy vai pedir S/n em casamento hoje.” Ela suspirou alivada como se tivesse se tirado um peso de seus ombros mas ao mesmo tempo sentiu-se péssima por Harry. Timothée lhe pediu total silêncio sobre o assunto.
“ O que?” Você tá brincando comigo né Gemma?” A voz de Harry estava mais alta, ele ficou atordoado, mas não totalmente surpreso ao mesmo tempo.
“ Não Harry.” Ela desviou o olhar não conseguindo olhá-lo.
“Puta que me pariu.” Ele socou a porta. “ É sério aqui? No seu casamento?” Ele estava furioso. “ Ele fez isso pro pra me provocar Gemma você não vê isso?! Porra! Aquele filha da puta! Ele quer esfregar na minha cara que é melhor que eu e você deixou isso acontecer.”
“ Me desculpe Harry, Michal gostou dele, eles vêm saindo com à gente nas últimas semanas, depois que S/n nós convidou para jantar, ele levou Michal em vários lugares, ele ficou encantado por ele, aí quando Timothée pediu a nossa ajuda para isto ele logo disse sim, começaram a fazer planos, eu fiquei de mãos atadas eu juro” Gemma tentava dar uma justificativa mas Harry não parecia acreditar nela.
“ Você contou pra ela? Ela sabe dessa merda toda?”
“Não.”
“ Que porra de irmã você é” Ele praticamente cuspiu suas palavras em cima dela.
“ Harry, por favor me entenda.” Ela suplicou.
“Eu não to acreditando porra! Minha própria irmã.” Ele balança a cabeça negativamente.
“Já faz mais de um ano desde que você a viu, ela está com ele e é quem ela ama agora, você tem que entender que eu também sou amiga dela e quero a felicidade de S/n mesmo se não for com você, ela não é pra você Harry.” Gemma tentou aproximar-se dele mas o mesmo se afastou.
“ E eu, porra? Você pensou em mim? Como eu me sentiria com essa merda toda?” Ele gritou.
“Harry você tem que superar caralho, S/n está prestes a ficar noiva, você tem que deixar ela livre, vocês tentaram e não deu certo, isso foi a sei lá quantos anos Harry, por favor deixa-a seguir em frente e siga você também. Eu amo você, só quero o seu bem.”
“Ela ainda não está , ela pode não aceitar, ela não vai aceitar eu a conheço.” Ele riu sarcasticamente negando-se a acreditar que S/n ficaria noiva “ Ela não pode...”
“Harry pare !! É por isso que eu não te contei você está obsedado por ela, ela merece isso e você não vai estragar e também não vai estragar meu casamento com o drama de vocês, por favor” Bufou “ Me prometa Harry! Me prometa que não vai estragar o final de semana do meu casamento com isso.”
“ Você não tem direto de me pedir nada porra” Ele gritou. “ Mas não se preocupe que não vou estragar nada, eu estou indo embora.”
“O que?” Indagou incrédula. “ O que você quer dizer com isso?”
“ Eu não vou mais na merda do seu casamento.”
“Harry.” Gemma grita. “ Se você fizer .... É o meu casamento. Porra!” Ele não respondeu, virando-se indo embora. “Harry” Ela gritou novamente enquanto ia atrás dele, mas não conseguiu alcançá-lo antes que já estivesse longe o suficiente para entrar em seu carro e sair sem rumo no meio da noite.
Adoraria saber o que achou?🥺💕
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