Tumgik
#e EU não tenho nada c a vida de ninguém !
kminjeongg · 16 days
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ai gente me desculpa mas se for pra isolar as vagabundas esse site vai ficar vazio
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cherryblogss · 3 months
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Si Tú Supieras
avisinhos: infidelidade(reader é comprometida), pet names 100 vezes, creampie, dirty talk, fingering, penetração vaginal, sexo oral ( f e m), size kink, rough sex, daddy kink? temos, dumbfication, diferença de idade uns 10 anos, enzo meio manipulador, degradação, innocence kink, power play(?), um pouquinho de sexo em locais públicos, sexo desprotegido (quem fizer o cu vai cair), uma frase mencionando sexo anal, eu não entendendo nada de advogados, no início mencionado que a reader é meio girly🎀 coquette🎀, diálogo podreco pq eu só converso com meus gatos.
notinha: oiii, essa é ideia que eu cheguei ate a apagar dos meus rascunho pq não gostei como ficou, mas ☝️ como não consegui parar de pensar nela dei outra chance, não tenho certeza se ficou bom.
meio imoral mas aq é só fanficagem, also pelo bem da fic o enzo tem uns 36 anos. novamente, não tenho o hábito de escrever fics, então peço misericórdia e paciência 🧎‍♀️‍➡️ editei essa escutando my all da mariah carey and o título é baseado na música da diva Tini💋 Espero que gostem!!!
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Sinopse: Quando seu namorado é promovido no trabalho não esperava que nada fosse mudar, além de ficar cada vez mais sozinha, até que você conhece o chefe do seu namorado que te mostra um mundo totalmente diferente do seu. ☆
Enzo!amante x leitora
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Enzo Vogrincic arrancava suspiros por onde passa. Isso não é segredo pra ninguém. Quando seu namorado de 3 anos, anunciou sua promoção de estagiário para sócio no escritório de advocacia Vogrincic&Associados você não esperava que o chefe dele fosse tão... jovem e charmoso.
Conheceu oficialmente o sr. Vogrincic (que insistiu depois de um oi em chamar ele apenas pelo primeiro nome) no jantar especial pra comemorar as promoções na empresa. Ainda sentia aquele arrepio de quando o viu pela primeira vez, se apresentando a você com um sorriso de lado e apertando sua mão acariciando ela sutilmente com o polegar. Ria sozinha sempre que lembrava pensar ter imaginado o carinho ousado.
Podia dizer que se surpreendeu mais ainda quando Enzo foi puxar conversa sozinho com você, após ver como seu namorado não te incluia nas conversa e nem te dava atenção, fazendo você se afastar silenciosamente até ficar isolada em um canto com um copo de champanhe. Definitivamente, Enzo Vogrincic não perdia oportunidades de ganhar e, ele com certeza, queria ganhar sua devoção. Apesar da diferença de idade a conversa fluía naturalmente, vocês dois falando sobre qualquer coisa que vinha a mente esquecendo todo o mundo ao redor.
Não era novidade que o seu namoro tinha esfriado, nem mesmo saindo pra fazer algo te animava mais. No quesito sexual, você não sentia a diferença. Até no início do namoro não era uma experiência excitante, nunca tentavam coisas novas e quase sempre nem dava tempo de você pensar em gozar ou fazer algo mais, porque sempre acabava rápido demais. As vezes sentia que ficava no relacionamento apenas por ser cômodo e confortável não ter grandes surpresas. Conhecer Vogrincic definitivamente ressuscitou uma parte sua que estava dormente. Pensava nele e sentia sua buceta contrair ao redor do vazio implorando pra ser preenchida, fantasiava sobre aqueles dedos te fodendo até suas pernas tremerem. Nas raras vezes que se viram depois do jantar, você sempre passava boas horas no banho ao chegar em casa.
Para Enzo, a vida já era estressante o suficiente. Comandava uma firma de sucesso, tinha um grande número de casos ganhos e funcionários competentes. Sua vida era totalmente dedicada a ser cada vez mais bem sucedido, o que em parte era extremamente desgastante, então adicionar um relacionamento a isso não estava nos planos dele. No entanto, depois de te conhecer não conseguia parar de imaginar como seria ter alguém você esperando ele em casa todos os dias e compartilhando a vida.
Enzo não enganava a si mesmo, quando te viu pela primeira vez igual uma muñequita, toda bonitinha com uma vestidinho rosa claro colado marcando seus seios e cintura, com um tiara rosa nos cabelos encaracolados e longos dando um ar a mais de inocência. Ele sentia sua calça ficando apertada quando mais te admirava e fantasiava sobre o que você escondia por trás dessa aparência adorável.
Durante o tempo que interagiram, o mais velho se aproveitava da sua timidez pra ousar mais e mais, sabendo que até se você não quisesse ele tão perto não teria coragem de dizer pra se afastar.
Enzo não era bobo. Por ser bem mais experiente, sabia identificar quando uma mulher sentia atração. O jeito como você gaguejava, dava risadinhas e ficava com o rosto avermelhado quando ele tocava seu ombro ao falar. Portanto, ele usa e abusa do charme e daqueles olhos de coitado prendendo sua atenção nele. Ele estava determinado a te conquistar.
Por isso, um dia que você foi deixar as chaves de casa pro seu namorado, Enzo aproveitou que ele se encontrava em audiência, te puxou pra sala de reuniões e te fodeu ali mesmo. Sentia que ele tinha lançado um feitiço sobre você. Nunca se imaginou fazendo as coisas que deixou ele fazer naquele lugar. Deixou o mais velho foder sua boquinha enquanto te fazia masturbar sua buceta se fodendo nos dedinhos deixando ela abertinha pra ele meter depois. Ele te fodeu por trás com você empinada e seus peitos pressionados na mesa grande, seu primeiro orgasmo depois de tanto tempo foi tão intenso que sua visão apagou por alguns minutos. Enzo não podia acreditar como sua bucetinha era apertada ao redor do pau grosso dele e quase o engolia toda vez que metia até a cabecinha beijar seu cervix.
Vocês se encontravam pelo menos uma vez na semana em qualquer lugar pra foder. Já foderam na casa dele em quase todos os cantos, no escritório dele, em hotéis, festas da empresa e até no banheiro de um restaurante. Sempre que te via o mais velho tentava - e conseguia - te foder até você ter que tampar sua própria boca por gemer alto demais. Enzo sempre fazia questão de deixar seu namorado o mais ocupado possível pra poder aproveitar cada momento oportuno com você.
A ocasião que você mais temeu serem descobertos foi na comemoração de aniversário da firma em que ele estava mais assanhado que o normal, apertava sua bunda sempre que passava perto e depois te dedou em um lugar isolado do resort enquanto você usava o biquíni lilás minúsculo escolhido especialmente por ele. As vezes parecia que Enzo tinha vontade de alguém descobrir.
Entretanto, tinha o outro lado dele. Um lado que você não esperava em um caso ilícito. Ele era super atencioso, sempre te trazia presentes das viagens e constantemente se preocupava com seu bem estar e felicidade. Uma vez te levou até uma cidade mais distante aproveitando pra tirar múltiplas fotografias suas distraída admirando os pontos turísticos do local. Ness dia, em segredo, gravou um videozinho seu apontando pra uma pintura do museu falando todos seus pensamentos sobre a obra admirando as técnicas de pintura e sombra. Repetia diversas vezes a gravação toda vez que sentia sua falta. Adora escutar sua voz e como sua mente funciona, se ele pudesse escutaria pra sempre seus pensamentos desde os mais rasos até os mais profundos.
Para você estava ficando difícil manter o casinho. Ultimamente, sempre que chegava em casa era acometida por pensamentos melancólicos. Nunca, nem no início do seu namoro, sentia que era tão adorada e ouvida. O que mais pesava sua consciência era desejar se sentir amada não pelo seu namorado, e sim, pelo chefe dele. Após 5 meses se encontrando as escondidas, podia afirmar com toda certeza que estava perdidamente apaixonada por Enzo Vogrincic. Tentando conter seus sentimentos, passou a se ocupar mais no trabalho e ignorar Enzo sempre que podia. Não queria correr o risco dele quebrar seu coração, já bastava estar se sentindo horrível por não conseguir separar sexo de paixão.
Mesmo que fosse recíproco, o que fariam? Ele iria querer algo sério? E se ele terminasse meses depois porque perdeu a graça não se esconder mais? E se ele não fosse feliz no relacionamento por causa da diferença de idade? Tinha muitas inseguranças envolvidas.
Com isso em mente, decidiu que hoje terminaria tudo. Mandando uma mensagem pedindo pra conversar com ele urgentemente, logo se encaminhando pra casa dele depois de duas semanas sem se encontrarem. Estava com o discurso planejado e tentando conter as lágrimas toda vez que pensava em não ver mais ele.
No elevador a caminho do apartamento luxuoso, suas mãos suavam enquanto seu coração batia aceleradamente, receosa pelo o que estava prestes a acontecer. Só restava tentar se acalmar pra poder criar coragem de olhar naqueles olhos castanhos e dizer que não quer mais vê-lo.
Ao abrir a porta, Enzo te recebeu da mesma forma que fazia toda vez, com um abraço apertado e um selinho rápido. Sentia como se estivesse chegando em casa mesmo sabendo que aquele lugar estava longe de ser sua casa de fato. O perfume gostos dele inundava seus sentidos fazendo um arrepio percorrer sua espinha. Entrou no apartamento, deixando sua bolsa e sapatos na entrada, se distanciando dele até ficar no meio da sala olhando ao redor procurando coragem pra quebrar o gelo em qualquer canto.
Vê a gatinha dele dormindo pacificamente na caminha dela, achava adorável como ela era o oposto do dono sempre sendo rabugenta e antipática, até que um dia ela deitou no seu colo enquanto cochilava no sofá e desde então a felina sempre buscava sua atenção.
"Tá muito linda com esse vestido, cariño." Enzo chega te abraçando por trás deixando beijinhos estalados na lateral do seu pescoço na medida que vai arrastando a alça fina do vestido de verão que usava, as pontas dos cabelos longos faziam cócegas nos seus ombros causando arrepios no seu corpo. Você encolhe os ombros tentando afastar os beijos do mais velho que agarra sua cintura e vira você pra ele te obrigando a encarar aqueles olhos castanhos.
"Senti saudades, bonequinha" falou em um português quebrado aproximando o rosto do seu, enfim diminuindo a distância entre os lábios. Você se entregou ao beijo totalmente intoxicada pelo cheiro do perfume dele e aqueles lábios carnudos. "Fiz sua comida favorita pra jantar, chiquita"
Tremendo tanto pelo beijo gostoso quanto pelo medo da conversa que tinha pela frente. Assentiu, deixando ele te puxar pela mão, guiando os dois pra mesa de jantar que já se encontrava servida com duas taças do seu vinho favorito. Enzo sempre insistia em você sentar o mais perto dele possível, porque gostava de segurar sua mão ou sua perna entre uma colherada e outra. Você até tentou sentar meio longe, mas ele puxou sua cadeira pra perto te olhando com o cenho franzido e a boca repuxada pra um lado.
Vocês jantaram conversando casualmente sobre como estava a vida nos dias que não se viram, mas nunca mencionavam a tensão no ar. A mão grande de Enzo de vez em quando acariciava sua perna durante a refeição, mas você não retribuía o carinho e nem reagia, continuando a postergar a conversa e quando terminou de comer primeiro que ele se levantou em direção a pia. Se encontravam em um silêncio desconfortável enquanto você lavava a louça, até que derrubou a taça de vinho na pia fazendo-a se quebrar em vários pedacinhos, Enzo que estava concentrado só mexendo no celular na mesa, olha pra você assustado com o barulho do vidro dilacerando levantando rapidamente até você.
Desesperada, tentou coletar os cacos de vidro com a mão de forma desatenta, sentiu a ardência do corte antes mesmo de olhar pro dedo. soltando um gemido assustado segurou o dedo que sangrava. Enzo pegou a sua mão analisando o corte e levando em baixo da água pra limpar o sangue.
"oh, amorcito, vou ir buscar um band-aid no banheiro pra você." Disse acariciando seu cabelo com a outra mão."Fica quietinha aqui, ok?"
Assim que ele terminou de falar o celular dele apitou novamente um nova notificação, fazendo vocês dois olharem na direção da tela, quando enzo percebeu você olhando apagou a tela e deixou o aparelho na bancada com força, saindo de perto de você encaminhando-se ao banheiro onde guardava o kit médico.
Você pulou de susto quando ele virou o celular na bancada com pressa, assustada com a repentina mudançade comportamento do uruguaio. Mais medos surgiam no seu interior. E se ele tivesse outra? Isso você não aguentaria, já sentia um formigamento nas pernas e enjoos só de imaginar ele com uma outra mulher. Apesar da devoção que ele tinha por você, não era difícil desconfiar disso. Enzo era um homem muito bonito e, honestamente, insaciável.
Espiou na direção do corredor, sorrateiramente pegando o celular pra tentar ver o que ele escondia. Definitivamente não é o que você esperava. Encarava atônita a tela do celular acesa, processando lentamente o que seus olhos viam. A tela de bloqueio era uma foto sua sorridente usando uma camisa social do maior brincando com a gatinha dele. Seu coração errou uma batida e seu estômago revirou com borboletas. Como iria ter coragem de deixar ele agora? Sentia o peso de lágrimas brotando nos cantos dos seus olhos.
Quando escutou os passos retornando devolveu o aparelho pro lugar que estava e se recostou na bancada fingindo interesse pelo dedo machucado.
Durante os minutos que ele fez o curativo no seu dedo, vocês não trocaram contato visual e nem falaram nada, sentindo que a tensão no ar estava pra ser quebrada com o mínimo barulho. Ao terminar o trabalho, Enzo se afastou e quebrou o silêncio incômodo, sabendo que você não teria coragem de falar nada.
"Então... você pediu pra conversarmos" Encarou seus olhos lindos te achando adorável mesmo irritado com a sua enrolação. "Da última vez que pediu implorou pra eu foder esse cuzinho gostoso" disse com um sorriso de canto por mais que os olhos estivessem carregados de preocupação.
"Não tô aqui pra falar sobre... isso" respondeu desviando o olhar sentindo um calor crescer nas suas bochechas e, inevitavelmente, no meio das pernas pela lembrança. Ainda se encontrava sem palavras, buscando dentro da sua mente o discurso planejado durante horas de devaneios.
"Você disse que queria conversar e pelo seu comportamento já devo imaginar sobre o que vamos brigar" Disse com uma expressão séria, cruzando os braços e suspirando como se não tivesse paciência pra nada disso.
Brigar? Você só queria dizer tudo, esperar ele aceitar e poder ir chorar sozinha no banheiro de casa. Não imaginava ter que lutar pra convencer ele. Suspeitava que talvez ele sentia o mesmo? Sim, mas quem disse que ele iria querer algo com uma ex-namorada de um sócio.
"Acho que deveríamos parar de se ver" Disse sem conseguir olhar pra ele, apenas encarava a rua e outros prédios vistos pela janela da cozinha.
"Ah, é?" Disse chegando mais perto consequentemente fazendo você não ter mais nada pra olhar senão ele. A presença dele expressava tanta dominância que te sufocava.
"É" Murmurou em uma voz minúscula que se ele não estivese tão perto não conseguiria ouvir. O uruguaio passou as mãos pelos cabelos, sentindo seu coração errar uma batida, pois rezava muito pra estar errado sobre o seu sumiço e interesse repentino em "conversar".
"Princesa, se você quiser terminar tudo, vou entender, mas não pense que vou te deixar em paz"
"O que? Vai me perseguir na rua e essas coisas de louco?" Começou a elevar a voz frustada com a reação dele. Ele realmente parecia um louco, primeiro mudando de assunto e depois te ameaçando. Ele pensava que você só ia ceder a qualquer coisa pra ficar com ele sendo o que exatemente? ficantes?
"Você que nunca quis terminar seu namoro medíocre e fica colocando a culpa em mim" Disse apontando o dedo na sua cara, enquanto elevava a voz ficando com o rosto cada vez mais vermelho. "Todos esses meses me olhando como se eu fosse tudo o que você queria, mas nem chegou perto de sequer dar um tempo com aquele imbecil"
"Não está sendo justo comigo e você sabe disso" sua voz começava a tremer com as lágrimas ameaçando cair.
Respirando fundo pra se acalmar e tentar pensar no que fazer. Tem noção que ser bruto com você não iria surtir nenhum efeito a não ser te afastar, decidiu tentar uma abordagem diferente, iria te ganhar de novo como sempre fazia, acariciou as linhas de expressão na testa enquanto juntava as palavras pra te convencer que ele podia te dar tudo o que queria.
"Eu sei que é complicado, mi amor" Testando as águas, segurou suas mãos, franzindo a testa enquanto projetava os olhos mais carentes que podia. "Queria que essa decisão partisse de você, amor. Sinto que por causa da minha idade e, sabe, ser chefe do seu, espero, ex-namorado não seria adequado pedir algo tão invasivo"
Percebendo que seu olhar ficou mais distante, virou seu rosto pra encara-lo e tentar transmitir todo o amor que ele sentia por ti. Apesar de nunca dizer em voz alta, Enzo tinha consciência que te amava, fazia de tudo pra te agradar e impacientemente esperava que um dia você terminasse pra ficar só com ele.
"Não sei em qual momento deixei você sentir que eu te quero mais que tudo, todos os dias da minha vida" Continuou falando enquanto acaracia sua pele com as mãos grandes te olhando com os olhos brilhando de amor. "Sou feito pra você e você feita pra mim, nena"
"Larga ele, chiquita" disse segurando sua nuca enquanto distribuía beijinhos no seu rosto "e vem ficar com um homem de verdade"
Sentindo seu último fio de resistência arrebentando, se entregou aos lábios do moreno. Fechando os olhos, gemeu manhosa na medida que Enzo enchia seu pescoço de chupões e beijos estalados.
"Sou seu assim como você é minha" disse quando levantou a cabeça pra te encarar com aqueles olhos cativantes. Percebendo que você já estava totalmente entregue aos encantos dele, abaixou as alças do seu vestido de verão deixando seus peitos expostos com os biquinhos eriçados.
Novamente, distribuiu beijos pelo seu pescoço até chegar nos seios nus, primeiramente, lambeu os dois pontinhos e quando deixou bem babadinho, começou a sugar a carne mordiscando levemente o mamilo tentando enfiar o máximo dentro da boca, suspirando ao redor da pele macia. Depois de deixar seus peitinhos brilhantes com a saliva dele junto de chupões aqui e ali, te surpreendeu ao segurar a parte de trás das suas coxas, impulsionando o seu corpo pra te carregando no colo até o quarto.
Deitando você na cama sem quebrar o contato visual, Enzo voltou a conectar os lábios inchados aos seus, matando a saudade de todas as partes de você enquanto alisava o seu corpo apertando de vez em quando.
"Vou te foder nesse vestidinho de puta" desceu mais ainda a parte de cima do vestido deixando embolado na sua cintura.
Enzo realmente tentava fingir costume, mas toda vez que te via nua era como ver uma deusa tomar forma em sua frente. Um ser mítico que só existia nos sonhos mais distantes. Seus olhos passearam pelo seu rosto perfeito, descendo pra aqueles peitinhos que ele era obcecado e já até tinha conseguido foder, as curvas da cintura e quadris com algumas marquinhas de estrias que faziam ele salivar com vontade de deixar chupões na área, a linda bucetinha apertada e aquelas pernas com coxas fartas preenchidas com pintinhas aqui e ali.
Enzo chupava seus peitos enquanto abaixava a mão esquerda pra te tocar por cima da calcinha. Acariava com dois dedos a extensão da buceta de vez em quando parando pra massagear em círculos seu pontinho pulsante, sentindo que a umidade já começava a manchar o tecido arrastou a peça pro lado. Você arqueou as costas, gemendo manhosa ao sentir o contato pele a pele. Com a ponta dos dedos, ele recolhe um pouco dos líquidos na entradinha apertada e esfrega nos lábios.
"Acho que ela sentiu saudades de mim, né?" disse rindo baixinho inserindo um dedo grosso, enquanto circulava o clitóris com o polegar. "Porra, só com meus dedos você já fica toda molhadinha"
Você arqueou as costas, gemendo alto ao sentir o contato depois de tanto tempo, continuou a te dedar enquanto fazia promessas de tudo que iria fazer com você depois de deixar ele na mão e magoa-lo. Quando ele já tinha 3 dedos estimulando o ponto sensível dentro de você e o polegar massageava seu clitóris, mas quando você estava perto de gozar ele parava. Continuando nessa provocação por mais alguns minutos, ele deixa você gozar depois de dizer que deixaria ele te foder igual a vadia mimada que era.
Querendo matar a saudade dele, implorou com uma voz baixinha pra ele deixar você chupar o membro dele e fazer uma bagunça na sua boquinha.
"Só vai colocar meu pau nessa boquinha se deixar eu foder ela, ouviu?" Fala apertando suas bochechas forçando sua boca a formar um biquinho, a força que ele aplica com certeza deixando marcas. "Tentar me deixar foi um erro, princesa"
Você permanece calada totalmente imersa e perdida nas sensações, nunca imaginando que seu dia acabaria assim. Com o mais velho te fazendo juras de amor enquanto estava prestes a te foder.
"Tá burrinha já é? Responde a tu papi" Soltou seu rosto pra dar um tapa estalado na sua bochecha esquerda. Sua cabeça vira pro lado com o impacto da palma no seu rosto, se obrigando a responder com um um "sí" baixinho. Não podia evitar sentir sua buceta ficando mais molhada com o jeito bruto que era tratada. Adorava o constraste que viria depois mais ainda, após tudo isso ele iria te massagear inteira e encher de beijos.
Enzo levantou ficando de pé perto da cama, entendendo o recado forçou suas pernas a funcionarem pra ir em direção a ele.
"Não, não." Te interrompeu quando você se aproximou engatinhando da figura esbelta do uruguaio tentando agarra o membro grosso com a cabecinha vermelha babando. "Quero fazer diferente hoje"
Te posicionou deitada com a cabeça pendurada na beirada da cama olhando pra ele com os olhinhos brilhantes de amor e desejo, pronta pra receber tudo o que ele tinha pra te dar. Aproximou mais ainda os quadris do seu rosto, esfregando o pau nas suas bochechas deixando um rastro úmido por onde passava.
Primeiro enfiou dois dedos na sua boca fazendo você chupar os dígitos avidamente. Você rolava a língua deles fingindo ser a cabeça do pau que desejava. Logo em seguida, direcionou a mão novamente pra sua intimidade sensível, acariciando levemente a região te fazendo soltar miadinhos manhosos, aproveitando que você abriu a boca começou a esfregar a cabecinha do pau nos seus lábios, metendo aos poucos treinando sua boca pra receber todo o comprimento. Após ver que estava mais relaxada começou a foder sua boquinha com força soltando gemidos graves com a sensação quente ao redor do membro.
Ele apertava sua garganta marcada a cada estocada profunda, quando sentia seus gemidos vibrando ao redor do membro jogava a cabeça pra trás gemendo alto com a voz rouca e impulsionando os quadris cada vez mais rápido. Se curvou sobre seu corpo, te deixando sufocada de pica, começando a distribuir beijos molhados pela sua virilha até chegar no clitóris inchado, chupando e linguando ele com a língua mole enquanto abafava os grunhidos roucos na sua bucetinha quente.
Sentindo que gozaria cedo demais. Voltou a ficar com a coluna ereta, retirou o pau babado da sua boca passando as mãos pelos cabelos sedosos. Tentava recuperar o fôlego te observando respirar fundo com a boca inchada, os cabelos bagunçados, rosto totalmente avermelhado e cheio de pré-gozo misturado com saliva. Ainda sim você continuava sendo a mulher mais linda do mundo nos olhos dele.
"Até queria gozar nessa carinha safada, mas agora eu vou foder a minha garotinha" Te orientou a deitar mais no meio da cama enquanto ele subia em cima do seu corpo cobrindo toda a sua silhueta, o mais velho parecia prestes a te devorar com aqueles olhos famintos. Grudou o corpo inteiro no seu esmagando seus seios com o peitoral musculoso e colando o tronco no seu, deixando o vestido fino mais embolado na sua cintura. As mãos e o corpo dele forçavam suas pernas a ficarem ainda mais abertas expondo totalmente sua intimidade para os olhos sedentos.
"Se quiser meu pau enterrado nessa buceta carente vai ter que pedir" Dizia pincelando a cabeça inchada do membro nas suas dobrinhas vez ou outra fingindo que ia penetrar. Se esforçando pra juntar palavras na sua mente revirada pelo momento, disse as únicas coisas que passavam pela sua cabeça.
"quero que você me foda até eu não poder andar, faz o que quiser comigo, coloca tudo dentro de mim, papi" Encarou ele com seus olhos mais pidões, afinando um pouco a voz pra ver se ele parava com a tortura.
Ao ouvir sua súplica, deslizou a cabecinha do membro grande na sua intimidade, soltando suspirou profundos juntos na medida que ele enfiava o restante do comprimento, o seu canalzinho parecia deslocar-se por inteiro pra acomodar a penetração. Quando ele colocou tudo dentro da sua buceta, levou um polegar ao seu clitóris pra te relaxar e poder começar te foder. O quarto era preenchido pela sinfonia dos seus gemidos com o barulho de pele com pele. Enzo alternava entre te foder com força e tirar tudo pra depois enfiar até tocar seu cervix.
As estocadas profundas eram acompanhadas do som molhado e gemidos baixos dele te chamando de gostosa com outro elogios. Você só agarrava os braços musculosos deixando marcas de unha, uma mão grande apertava seu peito esquerdo enquanto a outra ele usava pra se apoiar na cama.
"Ele nunca te fodeu como eu faço né, princesa?" Disse agarrando seu pescoço forçando o contato visual. Você assentia desesperada, nem entendendo a pergunta com os sentidos totalmente consumidos por ele, concordaria com qualquer coisa desde que ele nunca parasse.
"Você gosta de ser essa bonequinha na frente dos outros, mas pro papi é uma putinha, no?" Você sabia que ele estava perto de gozar pelo modo ofegante que enunciava as palavras. "Deve passar o dia no trabalho só pensando em pica" Disse com os quadris perdendo um pouco a precisão e acelerando cada vez mais, os pelos ralos da virilha dele tocavam seu clitóris com o movimento de vai e vem. Ambos soltavam sons altos, vocalizando o prazer intenso. Sabia que não iria conseguir segurar mais seu clímax, sua buceta se contraindo com um menor de intervalo de tempo junto com o calor crescente no seu ventre.
"Papi... quero gozar, quero molhar seu pau, por favor" se esforçou pra soltar as palavras entre arfadas e gemidos agudos, passeando as mãos pela pele bronzeada por onde alcançava, prendia os cabelos longos nas suas mãos e tentava sentir o máximo do corpo dele, desesperada pra gozar.
"Goza pro seu papi, chiquita" Você não precisava de mais nem uma ordem, relaxou o corpo inteiro deixando as ondas de prazer te consumirem, encolhendo os dedos dos pés apertando ainda mais o uruguaio contra o seu corpo, sentiu uma grande quantidade de lubrificação sair do seu canalzinho com o orgasmo intenso. Ao sentir as paredes quase espremendo o pau dele, Enzo fechou os olhos, soltando um gemido alto agarrando suas coxas com força ao gozar junto com você.
Deu curtas estocadas deslocando ainda mais os líquidos dentro de você fazendo vazar ainda mais. Retirou o membro da sua boceta dormente e gemeu baixinho, dando um aperto final nas suas coxas assistindo a porra dele sair do seu buraquinho arrombado.
Aproximou o rosto do seu, distribuindo beijos pela sua face enquanto segurava um sorriso bobo, estava em êxtase que finalmente te teria só pra ele. Já imagina tendo todas as suas coisas no apartamento dele, acordar ao seu lado todos os dias, te beijar quando quiser e fazer de tudo pra nunca mais você se sentir insegura ou sozinha.
"Yo te amo mucho, pequeña. Não faria nada diferente se o resultado sempre fosse ter você comigo" disse com aqueles olhos dóceis brilhando de paixão.
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enfim a reader e eu deveria passar anos na cadeia por ter feito isso com nosso nanico
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artdluiza · 6 months
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Vou contar para vocês sobre a primeira vez que vi " ele ".
Vocês acham possível ter entidades em sonhos?
Não sei explicar mas ele parecia exatamente comigo em alma, apesar da aparencia diferente e ser parte do meu sonho.
Como uma parte de mim, que havia se desprendido e ganhado consciência própria.
Em todos os meus pesadelos ele era temido pelas assombrações, na última vez que o ví, vestia uma camiseta cor de musgo que escondia o corpo musculoso, o cabelo preto longo e ondulado que lhe cobria o rosto corria até a altura do ombro. Apesar de ser um lorde, vestia-se dessa vez de forma casual, comonum homem normal e em suas feições era um homem branco com olhos escuros que pareciam infinitos, mas com feições belas e únicas.
Já esteve nos meus sonhos 3 vezes e não se parecia com ninguém e nada que já havia visto na vida real, eu sempre me lembro dos meus sonhos e quando estou neles, tenho consciência que estou dormindo e que aquilo é meu subconsciente.
Eu já vi esse homem 3 vezes e nunca tive certeza das intenções dele e nunca pude o entender.
Apesar de ser meu subconsciente e em tese, ele ser algo que eu criei, não parecia controla-lo e ele não parecia ter consciência de ser minha criação.
Na primeira vez que o vi, ele tentou me devorar, o que resultou apenas em indignação da minha parte, uma vez que com a consciência do pesadelo que estava, sabia que ele era nada mais que algo que eu fiz.
Estranho mesmo ficou, na última vez que sonhei com ele, agora em um novo mundo, talvez muitos anos a frente do primeiro sonho?
Ele já não era a criatura mais poderosa do mundo, mas ainda perigosa e trancafiada em um cofre de uma instituição de segurança máxima.
Apesar do mundo ter mudado, ele era ele, e eu era eu. Continuava como uma feiticeira nesses mundos, era um pesadelo, tudo ali era feito para me atormentar, mas a consciencia me garantia certo "status", eu podia modificar algumas coisas e o mais interessante é que nenhuma outra criatura parecia notar esse fato, exceto ele.
Quando nós reencontramos, depois de fugir de várias outras criaturas que me cercavam utilizando as "habilidades" que possuía em meus sonhos, me deparei com uma presença conhecida, saindo da cela em que parecia estar adormecido, as luzes se apagaram, apesar de não enxergar eu o senti saindo pelas portas do cofre parecia querer destroçar alguém e lá estava eu.
Corri corredor acima do que parecia um um porão feito de azulejos em tons azul.
Eu conhecia exatamente a presença na escuridão e uma parte de mim, sentia falta dela como se sente falta de um amante.
Algo em mim chamava por ela e ela por mim, agora desperta devido ao meu retorno.
Apesar disso, em nosso primeiro encontro, não houve um momento sequer que houvesse tal intimidade, ainda sim, na verdade, ele havia sido o motivo do meu despertar por morte em pesadelo da última vez.
Em um certo momento, enquanto corria escada acima em direção à luz no sonho, fugindo da escuridão e da criatura que sabia que agora estava a solta e em breve seguiria meu rastro, atingi o final da escadaria que dava em um saguão grande com 2 andares visiveis, dessa vez, aparentemente se tratava de uma realidade pós apocalíptica de certa forma, grandes escadas rolantes levantam a um andar térreo no qual havia um salão de vidro abandonado e aos pedaços e dava numa saída do abrigo subterrâneo, continuando a visão para a esquerda havia uma entrada de catraca semelhante à um metro que agora se tornaram uma barricada.
Nesse momento, todo cenário era inundado por um caos, pessoas fugiam e lutavam contra outras criaturas que a distância seriam chamadas de humanas, se não fosse pela pele azulada em tons cinza, garras grandes em coisas que já não eram mais mãos e rostos mais parecidos com esqueletos decompostos.
Nesse sonho, eu ajudei muitos a fugirem e fui a maior arma da resistência humana.
Enquanto fugia, percebi que as criaturas me reconheciam, me entendiam e me obedeciam, a autoridade era estranha e parecia que iria se esvair em cada novo comando que entregava enquanto em tentava fugir e tirar os últimos sobrevivente do local, e foi quando aconteceu a coisa mais bizarra dos meus sonhos.
Virando em uma esquina de uma pequena escada já no lado de fora da construção, pela segunda vez , pude encarar meu perseguidor cara a cara e ao contrário de todas as criaturas do mundo, ele parecia me RECONHECER.
Ele fez uma expressão que me reconhecia, sabia que me conhecia de outro sonho, de outra vida, de outro mundo.
Pude ver a surpresa em seus olhos, como quem não esperava me ver por ali e isso é algo que não entendo até hoje, como ele parecia ter uma consciência própria enquanto eu podia ler e controlar todos os outros nós sonhos?
Ele sempre havia sido incontrolável, eu nunca soube o que esperar, quando se tratava do que ele sentia e suas intenções.
Mas eu tinha a sensação que ele pensava exatamente a mesma coisa de mim, parecia querer me questionar sobre isso, mas não disse 1 palavra enquanto circundavamos um ao outro surpresos com a descoberta da consciência um do outro e da estranha ligação que puxava um ao outro.
Essa foi a última vez que o vi, desde então ele nunca mais apareceu nos meus sonhos apesar de ter sentido ele espreitar alguns pensamentos meus.
E ele é apenas 1 das minhas criaturas.
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gabyycardoso · 4 months
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Anjos como você
"Te vi passando com seus amigos. Você estava tão lindo. Não sei como descrever essa sensação."
Essa foi a primeira frase que escrevi em meu bloco de notas ao te ver.
-Meu nome é Terrency. e o seu?
Ele me lança um olhar penetrante com seus lindos olhos azuis. Nossa, seu cabelo vermelho como uma pedra de jaspe, sua pele tão clara quanto uma pérola. Seus olhos diziam "Eu quero ser seu"
-Xavier.
Ele sorri tão lindamente que perdi o fôlego.
-Que belo nome!
-Quantos anos você tem, senhor Terrency?
-Bom, eu cheguei em você primeiro, então me fala você.
Ele ri e sorri me olhando de cima a baixo
-Eu tenho 18, senhor.
Nessa hora eu congelei. Sim, eu sou bonito e tudo mais, mas eu realmente não sabia o que fazer. Maldita hora para se estar num bar de jovens.
Com um sorriso meio sem jeito disse:
-38, eu tenho 38...
-Bom... Idade é só um número, dês de que eu tenha 18. Não é mesmo?
-Nossa, como eu fiquei feliz em ouvir isso!
-Posso te pagar uma bebida então?
-Claro, senhor.
-Por favor me chame de Terry.
-Está bem então, Terry.
Que sorriso lindo desse garoto. Posso dizer que fui um pouco persuasivo e paguei mais de uma bebida.
Foi a primeira vez em que o vi dançar. Meu corpo não se controlava. Como eu queria esse garoto deitado em minha cama.
Seu corpo parecendo ter sido esculpido por um Deus grego, sua pele lisa, sua roupa sexy me encantava cada vez mais. Quase me esqueci dos meus princípios. A música que estava tocando, nunca vou me esquecer "River" como queria minha boca correndo pelo seu corpo, como um rio.
Fomos parar em um motel aquela noite. Mas posso dizer que não passou de beijos.
Trocamos mensagens por dias até nos encontrarmos de novo.
-Eu não te conheço de algum lugar?
-Não sei. Conhece?
-Claro! você deu aula na escola que eu estudei antes de me mudar!
...
Dei uma risada baixa.
Como ele se lembrava de mim? Não era para isso acontecer. Meu passado naquela cidade ninguém podia saber.
-Acho que conhece então.
-Eita, você ficou sério. O que houve?
-Não aconteceu nada.
Sorri como se nada estivesse acontecendo e continuei a conversa tentando mudar de assunto.
-Você mudou bastante dês daquela época, professor.
-Ótimo. Agora é professor.
-Desculpa. Ainda tenho respeito com meus professores da época.
-Não sou mais seu professor, e estamos bebendo juntos. Então pode me chamar de Terry. Ou pode me faltar com respeito...
Mexo suavemente o copo com um sorriso pervertido disfarçado.
-Claro... professor
Nunca vi alguém virar um drink tão rápido quanto ele.
Está bem, que história sem nexo é essa?
Posso ser um bom garoto, ou um gangster. Talvez seja bom não ser tão certinho as vezes. Mas como um passado pode condenar tanto?
As vezes um fodido da cabeça consegue piorar as coisas.
4 anos atrás:
-Entrei nessa escola, já que tenho duas formações na área.
-Sargento Terrency, tem certeza de que quer dar aula?
-Tenho sim, senhor. Eu cansei de entrar em combate. Mas não queria deixar o exército, e como tenho diploma de literatura, pensei que podia atuar como professor aqui, já que é um colégio militar.
-Claro. Ficarei feliz em te aceitar aqui como professor. Será uma honra.
Minha vida estava perdida nessa época. Com tantos traumas e o psicológico fodido, eu estava tentando arrumar minha vida. Mas nunca pensei que os abusos fosse refletir tanto na minha vida ali.
-Senhor?
Levei um susto. Mas fingi naturalidade.
-Hm? O que foi?
-A aula começou tem 10 minutos e o senhor nem se apresentou ainda.
-Disse a garota.
-Ah, sim.
Levantei-me e na mesma hora comecei a apresentação e a introdução a minha matéria.
No intervalo estava sentado no banco do pátio e vi aquele lindo garoto passar. Fiquei encantado. Logo, peguei meu bloco de notas e escrevi "te vi passando com seus amigos. Você estava tão lindo. Não sei como descrever essa sensação."
Quando voltei a realidade, me senti sujo. Como eu pude escrever isso? Ele no máximo tinha 14 anos.
Percebi que por alguns instantes estava saindo do controle da minha mente e deixando os pensamentos ruins tomar conta.
Eu me recusava a fazer terapia. Minha mente não parava.
Toda vez que o via escrevia mesma coisa no meu bloco de notas. Logo depois rasgava e jogava fora. Isso aliviava a vontade que eu tinha de ir falar com ele.
Um mês depois, eu sabia sua idade, seu nome, quem eram seus pais.
A cada dia que passava eu me sentia mais e mais sujo.
Até que...
-Abram seus livros na página 54
Ao olhar para turma, era ele! Ele estava lá, eu travei o encarando por alguns segundos.
Olhei para o livro de novo e comecei a aula ignorando o novo aluno da minha aula. Xavier Cooper.
Me peguei olhando para ele durante a aula, durante provas. Minha cabeça não parava.
Entrei no banheiro, e ele estava lá. Eu travei na porta o encarando enquanto ele estava de costas lavando seu rosto distraído.
Meu corpo se moveu sozinho até ele. Fiquei alguns segundos atrás dele sem que me percebesse. Acordei rápido do meu transe e entrei rápido na cabine antes que ele me percebesse.
Minha respiração estava pesada, minha mão tremia e eu não parava de suar com um calor infernal.
Isso tudo passou quando escutei outro garoto entrar e começar a implicar com ele.
-Então está aí o viadinho!
Disse o garoto que parecia ser do ensino médio
-Me deixa em paz!
Disse Xavier com a voz tremula.
Dei um passo para traz e fiquei escutando a conversa, até escutar a porta do banheiro fechar e o Xavier implorando para que ele não fizesse nada.
Nessa hora saí da cabine como um lobo empurrando garoto para fora do banheiro.
-Você está louco!?
Gritei para o garoto.
-Desculpa, senhor! Eu não sabia que tinha alguém ali! Só estava brincando com ele!
Disse o garoto.
-Não parecia ser brincadeira. Agora some daqui!
Não podia mandá-lo para direção, pois não tinha como explicar que fiquei parado até que algo sério acontecesse.
Entrei no banheiro de novo para ver como ele estava.
-Você está bem, garoto?
-Estou... eu não vi você entrar.
-Eu entrei sem fazer muito barulho e rápido.
-Entendi. Muito obrigado, senhor
Seu sorriso era como uma droga. E nossa! como eu estava precisando ficar chapado.
-Senhor?
-Ah! Sim?
Obrigado mesmo.
Meu corpo agiu sozinho. Coloquei minha mão no rosto dele e o acariciei. O encarei por alguns segundos.
-Desculpa!
Me afastei dele e saí.
Percebi uma mudança em seu comportamento uns dias depois.
Todo dia ele vinha até mim conversar. Sempre com gracinhas.
Deus! Meu corpo pedia para pecar.
Ele não via maldade em nada. Era tão inocente. Como eu queria o corromper.
... Assim como fizeram comigo.
Se eu falasse que não me aconteceu nada, eu estaria mentindo.
Minha mãe se casou com um britânico assim que nasci. Logo nós nos mudamos para Inglaterra, aqui ele me registrou como filho.
Eles brigavam muito. Eu sempre estava em meu quarto os escutando.
Quando eu completei 9 anos, ela sumiu. Sem deixar nem ao menos uma carta de despedida.
-Eu te odeio! Eu te odeio!
Eu gritei com toda minha força me dirigindo a quele homem.
Foi quando ele me bateu pela primeira vez.
Eu sempre achei engraçado quando ele chorava pela partida de minha mãe.
Não, eu não sou como aquele homem. Eu nunca faria alguém sofrer, tanto quanto ele me fez sofrer.
Toda vez que eu pensava em demonstrar sentimentos, ele me fazia o odiar cada vez mais.
-Garoto, anjos como você não merecem passar pelo inferno comigo
Foi o que ele me disse logo após me chamar pelo nome de minha mãe uma noite inteira.
Entre linhas deixo meu passado com esse verme.
Talvez o destino quisesse que eu fosse tão pecador quanto aquele homem.
Mesmo tomando banho por horas, dia após dia, não consigo tirar do meu corpo a sensação do toque dele, não consigo tirar o cheiro do meu corpo. Eu não desejaria isso a ninguém.
Mas como posso desejar isso se minha mente pecaminosa anseia por isso? 
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mlove44lh · 2 years
Text
For a lifetime parte I - Pt-br
Parte II aqui
avisos: +18. Amigos de infância para amantes, angústia, smut, palavrão, fluff, personagem original.
Palavras: 8.677
Sinopse: Lewis e Angie se conheceram na adolescência e depois de pouco tempo já eram inseparáveis, essa relação foi escalando e logo eles se tornaram mais do que amigos. Mas a vida aconteceu para os dois e eles acabaram tendo que se separar. 9 anos depois eles se reencontram. Será que todo aquele amor foi mesmo embora?
Notas: Alguns acontecimentos estão fora de ordem cronológica.
Tumblr media
Junho 2002
-Mãe por favor, eu posso estudar em casa. Prometo que vou me sair melhor nas próximas provas. -Tento por uma última vez convencê-la de que eu não preciso dessa aula. Mas percebo que será em vão assim que olho para sua carranca impassível de sempre.
-Não, nada disso. Eu prometi ao seu pai que você iria a pelo menos uma aula, ele pagou caro por isso Angie, não menospreze seu pai. -Minha mãe olhava para frente, atenta ao redor da estrada, mesmo quando não havia carro algum além de seu velho Bentley. Eu ainda a olhava com o mínimo de esperança.
-Por favor, ele nunca vai saber que eu não vim.
Ela me olhou incrédula.
-Não, mas eu vou saber. Agora anda, eu não tenho o dia todo, já estou atrasada.
-Tudo isso por causa de um C. -Disse para mim mesmo enquanto finalmente saia do carro.
-Se quiser pode reclamar com seu pai hoje à noite, mas a minha parte eu fiz. -Assisti enquanto ela acelerava e deixava o estacionamento, pensei em sair daquele lugar, ir até o parque que vi do banco do passageiro a algumas quadras de distância e passar as próximas três horas e meia sem fazer nada, mas eu já estava ali, e o calor era quase insuportável, então decidi entrar e assistir a aula de reforço que eu não preciso.
Mal haviam passado 30 minutos de aula e eu já não aguentava mais, fazia anotações mínimas e olhava incansavelmente o relógio em busca de redenção.
Estava prestando atenção na parte de fora do prédio quando escutei a porta sendo escancarada.
-Me desculpa professor, eu perdi a noção do tempo, estava correndo e quando vi já eram duas horas, me perdoa por favor. -O garoto estava esbaforido, colocando palavras em cima de palavras e implorando pelo perdão do professor, foi quase impossível não achar graça da situação.
O professor por sua vez não deu a mínima, solicitou calma ao garoto e pediu para que ele se sentasse e prestasse atenção na aula.
O garoto veio em minha direção e por um momento eu pensei que ele fosse falar comigo, mas apenas acenou e se sentou no banco do meu lado, que era o único vago na sala.
O resto da aula passou em silencio absoluto, com a ressalva da voz do professor e o som dos pássaros do lado de fora. De tempos em tempos eu sentia o garoto inquieto, anotando coisas desnecessárias e tentando olhar para as minhas anotações. O nervosismo dele começou a me deixar nervosa também.
-Pelo amor, se acalma. Depois da aula eu posso te ajudar com as anotações, mas para quieto por favor. Você está me deixando nervosa.
O garoto sorriu tímido para mim, pude perceber o pequeno espaço entre seus dentes da frente e achei adorável, ele parecia ser uma pessoa legal.
A aula terminou e como prometido, expliquei o conteúdo que ele havia perdido e o ajudei com as anotações.
-Você não parece ter dificuldade nenhuma com essa matéria. -Ele disse enquanto terminava de escrever. Não havia mais ninguém na sala, a aula já havia acabado a pelo menos 15 minutos. Sabia que minha mãe me esperava no estacionamento mas não me importei nem um pouco em deixá-la esperando enquanto eu conversava com ele.
-Eu não tenho. Meu pai é bem rígido com a minha educação. Tirei um C em literatura e ele decidiu que eu precisava de aulas de reforço.
-Entendi. Não é um bom jeito de passar um sábado à tarde mas pelo menos você é inteligente.
-Tá brincando? Eu amo esse lugar. Implorei para ele me colocar nessa aula, não poderia pensar em uma forma melhor de passar meu sábado. -Disse brincando. Nossas risadas ecoaram pela sala. -E você? Também gosta de passar seus sábados em uma aula de reforço?
-Eu vim porque fui obrigado, não posso repetir de ano por falta então me fizeram vir. Mas não vou precisar disso. -Ele gesticula para seu caderno. -Eu e meu pai estamos trabalhando bastante para um dia eu me tornar um piloto de fórmula 1.
-E como isso está indo? -Não havia nenhum ar de superioridade em sua fala, apenas esperança e animação.
-Muito bem. -Seu sorriso era gigante. -Muito bem mesmo. Não vejo a hora de terminar o ensino médio e correr por todo o mundo.
-Que bom. Espero que você consiga...-Gesticulei para ele me dizer seu nome, que só então percebi que ainda não sabia.
-Lewis Hamilton.
-Lewis Hamilton. -Repeti para mim mesma. -Prazer em te conhecer. Meu nome é Angie Woods.
Novembro 2002
Mal conseguia me manter parada, estava muito animada, finalmente eu o veria correr pessoalmente. Estava em frente à minha casa, esperando pelo carro que viria me buscar.
Lewis me disse que seu pai passaria as 10 da manhã para me pegar em casa e depois nós iriamos para o circuito onde aconteceria a última corrida da temporada de karting, onde Lewis estava indo excepcionalmente bem.
Desde que nos conhecemos, meses atrás, não nos largamos, Lewis acabou se tornando um grande amigo para mim, nos vemos quase todos os dias e ele já tinha me prometido que me levaria a uma corrida há muito tempo.
Durante esses meses de amizade Lewis fez questão de me ensinar tudo sobre Fórmula 1 e automobilismo. Eu me apaixonei pelo esporte, não perdemos uma corrida desde então.
Não demorei para ver o carro vindo até a entrada de minha casa, corri para dentro e torci para meus pais não verem, eles já tinham deixado claro o descontentamento pela minha nova amizade. Então decidi não contar onde eu estava indo naquela manhã.
Conheci seus pais, sua madrasta e seu irmão, Nicholas. Todos me recepcionaram mais do que bem, em pouco tempo já me sentia quase que como parte de sua família.
Já estava quase sem voz de tanto torcer por Lewis. Sua família e eu estávamos na primeira fila da audiência prestando atenção em todos os movimentos de Lewis. Era surreal, ele era excepcional como piloto, mesmo com pilotos mais velhos no grid e com um carro não tão bom, ele se destacava por muito. Pude então entender que não havia eufemismo algum na fala de seu pai quando dizia que Lewis iria se tornar um grande campeão de Fórmula 1. Era apenas uma questão de tempo.
Fiquei atrás de sua família quando ele saiu do carro, Lewis correu até seus pais e madrasta e os abraçou, ele havia ganho mais uma corrida, assim se concretizando como o melhor piloto de sua categoria, e o mais novo a conseguir tal feito.
Depois de abraçar sua família, Lewis correu até mim, eu estava perto de estar emocionada, estava muito feliz por ele. O abracei de volta e ficamos assim por bons segundos, seus braços faziam eu me sentir como nunca me senti na vida.
Depois da corrida fomos até sua casa, já estava anoitecendo mas nenhum de nós queríamos que esse dia acabasse. O pai de Lewis pediu pizza e comemos todos juntos. Anthony, seu pai, me contou tudo sobre a paixão de Lewis por automobilismo e sobre toda a dificuldade que eles enfrentaram até então. Prestei atenção em cada palavra e apenas podia imaginar as adversidades que tiveram.
Anthony fez questão de me deixar em casa, como já estava escuro e a noite estava bem mais fria do que o normal, não fiz nenhuma objeção, agradeci a ele pelo dia e me despedi de sua família.
Antes de sair, Lewis desceu as escadas correndo até mim, que estava pronta para ir de encontro com seu pai, que já me esperava na parte de fora da casa.
-Espera aí. Eu comprei algo para você.
Lewis me entregou uma caixinha, eu abri e dei de cara com um delicado colar dourado, nele tinha um pingente de um pequeno "A". Era muito lindo, eu quase não tive reação pois não esperava tal gesto.
-Eu vi em uma loja e não consegui sair sem comprar para você. Tinha prata também mas eu gosto mais da sua pele com dourado.
Lewis me olhava tímido assim como na primeira conversa que nós tivemos, meses atrás.
-É muito lindo, Lew. Muito obrigada, eu amei. -Tirei o colar da caixa e o entreguei para colocar em mim. Puxei meu cabelo para cima e esperei ele colocar o colar em mim, sua mão passando levemente pelo meu pescoço conseguiu arrepiar minha pele, torci para que isso tivesse passado despercebido por ele. Assim que ele fechou o colar eu me virei para frente e o abracei.
-Eu nunca mais vou tirar. -Disse baixo, no meio do abraço, só para ele escutar, como se não estivéssemos sozinhos na sala.
-Fico feliz que tenha gostado.
Me afastei do abraço e dei um beijo em seu rosto, perto o suficiente da boca para me fazer corar de vergonha, me despedi com um "até mais" baixo e sai da casa indo de encontro com seu pai, que já me esperava dentro do carro.
Me afastei de sua casa vendo Lewis na porta observando enquanto o carro tomava distância.
Fevereiro 2003
-Lewis isso não vai dar certo. É melhor eu desistir. De qualquer forma você pode ser meu motorista particular. -Disse puxando o freio de mão e desligando o carro.
-Nada disso, vamos, eu disse que ia te ensinar a dirigir e é isso que nós vamos fazer hoje.
-Eu mudei de ideia, vou desmarcar a prova. Olha, eu estou tremendo e não andei nem 20 metros. -Eu realmente estava tremendo, ver as pessoas dirigindo faz parecer fácil mas na realidade está longe disso.
-Angie. -Lewis tirou a mão de seu colo e a colocou em cima da minha, que estava descansando no câmbio do chevrolet de seu pai. Contato físico para nós já não é mais novidade, e eu não consigo mais imaginar a minha vida sem a sua amizade. -Se acalma, você vai conseguir, eu vou te ensinar a dirigir e você vai passar nessa prova.
Suspirei e me dei como derrotada, eu queria muito aquilo, e tinha que aproveitar o tempo livre de Lewis e sua boa vontade para me ensinar.
Liguei o carro e soltei o freio de mão.
-Você sabe o que fazer. Pisa na embreagem e engata a primeira. -Agradeci ao universo por Lewis ser a pessoa mais calma que conheço, se fosse qualquer um dos meus pais aqui eu já estaria chorando.
Fiz o que ele mandou. -Agora vai soltando a embreagem e acelerando devagar.
-Esse é o problema, Lew.
-Vamos, depois de um tempo isso vai ser automático para você.
Sai com o carro e dessa vez foi melhor do que da última, aos poucos fui tomando confiança e vendo que aquilo não era um bicho de sete cabeças. No final do dia já conseguia me manter calma e andar alguns quilômetros sem surtar.
Agradeci pela carona e sai do carro de minha mãe em um pulo, mal conseguia conter meu sorriso. Corri até a porta da frente da casa que se tornou meu segundo lar, toquei a campainha e esperei pacientemente até a porta ser aberta. Por sorte era Lewis quem estava do outro lado da porta de entrada.
-Eai? Como foi? Você passou? -Seus olhos estavam maiores do que o normal e ele me olhava com muita curiosidade.
Tentei manter minha cara fechada para um suspense mas não aguentei nem um segundo.
-Sim! Oficialmente habilitada. -Mostrei minha mais nova carteira de motorista para ele. Lewis me puxou para um longo abraço. -Obrigada Lew, não teria conseguido sem você.
-Teria sim. Eu sabia que você ia se sair bem. -Ele se afastou do abraço e me olhou com afeto. -Agora já tenho quem me leve para a próxima corrida.
Outubro 2003
-Você tem certeza que eu posso ir nessa festa?
Nossas mãos estavam entrelaçadas, o que é uma novidade, mas não tenho nada a reclamar sobre isso.
-Claro que sim Ang, é uma festa de um amigo da escola mas não é exclusiva para quem estuda lá, relaxa.
Já conseguia ouvir a música alta vindo da casa no final da rua, não sabia se estava tremendo de frio ou de nervoso. Talvez não devesse ter escolhido um vestido tão curto para uma festa a noite. É a minha primeira vez em uma festa tão grande como essa, já Lewis parece relaxado como nunca.
-Angie, eu consigo escutar seus pensamentos daqui. -Lewis riu e apertou sua mão na minha. -É só uma festa, e se você não gostar, nós podemos ir embora quando quiser, você não precisa fazer nada que não quer. E eu vou estar sempre por perto.
-Tudo bem. -Lewis é a única pessoa que consegue me acalmar com tão pouco.
Entramos na casa que já estava cheia e Lewis não demorou a encontrar seus amigos da escola. Ele me apresentou a todos e em pouco tempo já havia feito amizades, o que foi bom, não queria ficar no pé de Lewis a noite toda sem deixar ele se divertir com seus amigos.
Tinha muita bebida e eu tomei uma ou outra, já faz certo tempo que bebo álcool então não fiquei nem perto de bêbada.
Lewis vinha me checar de tempo em tempo para ver se estava tudo bem.
Depois de algum tempo conversando e bebendo subi para o segundo andar para poder usar o banheiro. O segundo andar da casa estava vazio, com todas as portas fechadas a não ser uma no final do corredor. Pensei ter ouvido a voz de Lewis vindo de lá então fui até a porta e a abri totalmente para poder entrar.
Ele realmente estava lá, era um quarto sem mobília alguma, Lewis estava encostado de frente para a sacada, com o seu celular na orelha.
-Tudo bem. Não se preocupe eu tomo conta de tudo lá em casa. Tudo bem, até domingo então pai. Tchau.
Lewis desligou o celular e se virou para dentro do quarto, ele não se assustou quando me viu parada perto da porta.
-Está tudo bem?
Perguntei enquanto entrava de vez no quarto, empurrei a porta mas ela não chegou a fechar completamente. Lewis me chamou para perto dele e eu fui sem contestar. Ele passou um dos braços envolta do meu pescoço e me trouxe para mais perto.
-Sim. Meu pai, Linda e Nicholas estão indo passar o final de semana na casa dos pais de Linda então eu tenho a casa toda para mim esse final de semana.
-Que bom. -Minha cabeça estava encostada em seu peito e eu tinha os olhos fechados.
A mão de Lewis veio até meu queixo e levantou meu rosto, o colocando a poucos centímetros do dele. Lewis selou nossos lábios com calma, e não demorou até aprofundar o beijo.
Não é a primeira vez que isso acontece, já nos beijamos antes, mas nunca dessa forma. Dessa vez é como se houvesse algo por trás, é como se fosse realmente pra valer. E é muito bom.
Logo eu envolvi meus braços em seu pescoço e Lewis pousou suas mãos em minha cintura, dando leve apertos na região.
Nos beijamos tempo o suficiente para que quando eu abri meu olhos, tive que me acostumar novamente com a claridade que vinha da rua.
Lewis me abraçou novamente e eu senti que poderia ficar ali para sempre.
-Você vai dormir em casa hoje?
Eu gelei em seus braços e torci para ele não ter percebido. Já dormi na casa de Lewis várias vezes antes, mas eu sabia o que essa pergunta justo agora queria dizer. Sei que Lewis já teve alguma experiência antes, e sei também que eu quero ter minha primeira vez com ele. Mas mesmo assim é impossível não se sentir nervosa.
-Você sabe que não vai acontecer nada que você não esteja 100% preparada, Angie.
-Eu sei.
-E nós não precisamos fazer nada, só acho melhor você dormir lá porque você disse ao seus pais que dormiria na Annie hoje e se você chegar a uma da manhã em casa eles não vão gostar nem um pouco.
Sorri com sua preocupação e assenti ainda abraçada a ele.
-Tudo bem. De qualquer forma eu quero dormir lá.
Depois dessa conversa estávamos absorvidos em outra coisa, então não demorou para irmos embora.
A casa de Lewis era a apenas algumas quadras de distância, então voltamos andando juntos e sem pressa alguma, trocávamos algumas palavras vez ou outra mas eu estava muito ansiosa para ter uma conversa.
Lewis estava deitado ao meu lado. Eu estava claramente nervosa. Não sou ingênua, sei o que está prestes a acontecer, nós conversamos sobre isso antes e eu me sinto pronta. Mas ao mesmo tempo que estou nervosa eu também estou muito certa disso. Me sinto segura e desejada ao seu lado. Sinto que agora é hora e não quero que seja em outro momento.
Mas mesmo assim acho que o nervosismo é normal.
-Você está bem? -Lewis estava apoiado em seu braço, virado para mim. Já eu estava deitada olhando para cima.
Assenti e movi minha cabeça para enxergar Lewis, ele estava muito perto. O quarto estava escuro mas a luz do luar lá fora era mais do que suficiente para eu conseguir enxergá-lo com perfeição. Ele estava lindo, vestígios da noite agitada na festa estavam em sua pele que brilhava mesmo com o mínimo de luz, ele parecia feliz, parecia não querer estar em outro lugar.
Lewis se aproximou e selou nossos lábios com muita calma. Não demorou para eu pedir passagem com a língua que foi cedida de imediato com um pequeno riso dele. Beijar se tornou minha coisa favorita de fazer com ele, não que eu tenha muita experiência mas o beijo do Lewis é maravilhoso.
O beijo ia se aprofundando cada vez mais, eu estava inquieta, buscava por mais, já Lewis estava totalmente tranquilo, sem pressa alguma.
Eventualmente e finalmente sua mão que não estava apoiando sua cabeça saiu de seu colo e veio de encontro a minha cintura, apertando o lugar e me trazendo para mais perto dele, logo depois descendo e indo até minha bunda, onde se manteve por alguns instantes.
Eu estava com calor, e conseguia sentir meu coração batendo na garganta, estava nervosa, mas mais do que certa para essa noite. Sentia minha intimidade quente e molhada, queria que ele me tocasse mas não sabia como poderia pedir isso. Ele me beijava como nunca antes, havia algo a mais ali que nunca fora explorado dentro de mim.
-Angie. -Lewis cortou o beijo e deixou seus lábios a milímetros dos meus, ele estava um pouco ofegante e acho que tão nervoso quanto eu. Eu o olhei e esperei pela continuação, queria que ele falasse logo porque queria voltar a beijá-lo. -Posso te tocar?
Meu coração pulou, o que eu queria finalmente ia acontecer, e com a pessoa certa, a pessoa que me mostrou o que é amor quando eu nem sabia que era possível sentir esse tipo de coisa. Eu estava certa então assenti para ele.
-Meu bem, eu preciso te ouvir falando.
-Sim Lewis. Por favor me toca.
Ele não demorou para colocar suas mãos entre as minhas pernas, sempre com muita calma e cuidado. Meu vestido era curto então já havia subido e o tecido da Barra descansava na minha barriga. Lewis colocou minha calcinha de lado e eu estava exposta para ele.
-Me avisa se quiser que eu pare ok?
-Tudo bem.
Lewis me tocou, foi como se uma corrente elétrica passasse por todo o meu corpo, não sabia que queria tanto aquele contato até o ter. Tanto eu quanto Lewis suspiramos. Me inclinei e juntei nossos lábios novamente. Agora o beijo era sem jeito e quase desconexo, já que nossas atenções estavam em outra coisa.
Eu queria poder tocá-lo também, mas mal conseguia pensar naquela situação. Tive que me segurar para não gemer e pedir para ele ir mais rápido.
Lewis dedilhava meu clítoris pacientemente, mesmo comigo rebolando em sua mão ele se manteve no mesmo ritmo. Podia sentir ele sorrindo durante o beijo.
Lewis desceu seus beijos para meu pescoço, e depois para minha clavícula, ainda com sua mão em mim.
-Eu quero te ver. -Ele disse bem perto de meu ouvido, o que me causou mais arrepios do que imaginava ser possível.
-Por favor. -Eu queria dar a ele o que ele quisesse, queria que me visse, que me beijasse e me falasse como eu sou bonita para ele.
Lewis então tirou sua mão de mim, gemi reclamando e ele riu.
-Calma linda. Eu já vou voltar a te dar o que você quer.
Lewis puxou meu vestido para cima e eu o ajudei a tirar, ele me observou por alguns segundos, eu estava sem sutiã então acabei totalmente exposta ao seu olhar. Não me sentia com vergonha, eu queria que ele me olhasse, então apenas voltei a deitar enquanto olhava para ele.
Lewis por sua vez voltou a beijar minha clavícula, indo em direção meus seios, onde ficou por um tempo.
-Você é perfeita. -Seus lábios desceram para minha barriga, e logo Lewis já estava posicionado no meio de minhas pernas. Ele puxou minha calcinha e se livrou dela, a jogando em algum canto do quarto. Se deitou entre mim e me olhou, esperando por mais um consentimento da minha parte.
Eu o olhei e assenti, como se dissesse para ele ir e fazer aquilo.
E ele fez.
O gemido que estava tentando manter em mim foi solto assim que senti sua língua me tocando. Aquilo era a melhor sensação do mundo, eu queria que nunca acabasse, Lewis começou lento mas logo foi se intensificando, eu me movia embaixo dele tentando tirar ao máximo daquilo que ele me dava. Uma de suas mãos foram de segurar minha cintura para o meio de minhas pernas, onde ele aos poucos foi colocando um dedo dentro de mim.
Aquilo não doeu, pelo contrário, eu quase gritava de prazer. Agradeci por estarmos sozinhos, não sei se conseguiria segurar meu barulho.
Com um dedo dentro de mim, Lewis começou a fazer um movimento de “venha aqui” e aquilo me levou ao ápice, minhas pernas tremiam e eu não conseguia pensar direito, só queria ele comigo.
Ele subiu até mim e me beijou como nunca antes, havia força e era quase que instintivo. Levei minha mão até a barra de sua camiseta e o ajudei a tirar. Logo depois desci minha mão e o toquei por cima da calça, eu podia sentir a protuberância exagerada, não fazia ideia de como fazer aquilo mas queria poder tocá-lo.
Lewis se livrou da calça e roupa íntima e se posicionou em cima de mim. Vi o seu tamanho e pela primeira vez na noite senti certo receio. O que ele pareceu perceber.
-Eu vou com calma, você me fala se quiser que eu tire. Mas provavelmente vai incomodar um pouco tá. Prometo que vou com cuidado.
-Tudo bem.
Lewis me beijou antes de se acomodar entre minhas pernas e se afundar aos poucos em mim.
Puxei seu rosto para meu pescoço, não queria que ele visse desconforto em minha feição. No começo doeu, mas eu sabia que seria assim, e não quis parar, queria muito ele em mim.
Agradeci mentalmente quando percebi que ele já estava todo dentro de mim, Lewis ficou ali por um minuto até eu me acostumar com seu tamanho. Aos poucos ele foi começando a dar estocadas, que começaram bem lentas e depois foram tomando mais velocidade.
A dor que era quase insuportável no começo foi dando lugar a um prazer imenso.
-Está tudo bem? -Ele voltou a me olhar. Assenti e selei nossos lábios com força.
Eu pouco tempo já estávamos em um ritmo que era bom para nós dois, eu gemia baixo eu seu ouvido e podia sentir sua respiração no meu, foi muito melhor do que eu imaginava que seria.
Em certo ponto Lewis acelerou e começou a gemer mais, eu sabia que ele estava quase lá. Só então percebi que fizemos tudo sem proteção alguma.
-Lew, tira antes, a gente está sem camisinha.
Ele não pareceu ouvir na hora mas atendeu meu pedido e gozou fora de mim. Lewis me beijou e ficou entre minhas pernas por um tempo. Depois ele se levantou e me puxou com ele até o banheiro, nos limpamos e voltamos para a cama.
Puxei o cobertor para cima de nós e me aconcheguei em seu colo, nossas roupa estavam jogadas no chão de seu quarto sem nenhuma intenção de serem recolhidas.
-Como você se sente? -Ele perguntou depois de um bom tempo em que estávamos deitados.
-Impura. -Senti Lewis gargalhando em baixo de mim e eu ri com ele. Não era verdade, eu me sentia bem, feliz por ter feito isso com o garoto que eu amo. -Não. Eu me sinto ótima, foi muito melhor do que eu imaginava que seria. Estou feliz que tenha sido com você.
Levantei minha cabeça de seu peito e o olhei, Lewis estava lindo naquela luz, juntei nossos lábios novamente em um selinho rápido e voltei a me deitar, por mais que eu quisesse estender essa noite o sono já me consumia e não aguentei muito mais acordada.
-Eu te amo. -Foi a última coisa que escutei aquela noite antes de pegar no sono.
Dezembro 2005
-Você está linda de beca e capelo.
Estávamos sentados no chão da sala da minha casa, cercados de pizza e cervejas. Viemos para cá depois da cerimônia da minha formatura, onde sabíamos que estaríamos sozinhos, já que meus pais viajaram. Usei o dinheiro que deixaram como pedido de desculpa de não participarem da minha formatura para comprar a pizza e as bebidas.
-Eu não quero nunca tirar. Me sinto bem com essa roupa. Me sinto importante.
Lewis sorriu e me puxou para perto dele.
-Já sabe o que vai fazer agora? -Relaxei em seu colo e demorei alguns segundos para respondê-lo.
-Sei o que quero fazer. Vou tentar entrar naquela faculdade que te falei, vou começar a mandar as cartas no ano que vem. Eu amo moda, e quero fazer isso na cidade dos meus sonhos, seria perfeito se eu fosse aceita. Mas não se preocupa, até lá eu ainda vou viver grudada em você.
Lewis ficou em silêncio por um bom tempo antes de me responder.
-Isso é na França, não é?
-Sim. Em Paris. Pelo menos levei minhas aulas de francês a sério. -Ri e levantei meu rosto para olhar para ele. Mas Lewis não estava sorrindo, pelo contrário, sua cara era fechada. -Algum problema?
-Existem ótimas faculdades de moda em Londres, onde você estaria mais perto. -Lewis tirou sua mão da minha cintura, onde estava pousada já havia tempo. Me afastei dele, me sentando em sua frente.
-Sim. Mas você sabe que Paris sempre foi um sonho, e saber que é possível só me deixou ainda mais animada.
Lewis não parecia nada feliz, e isso me deixou irritada.
-Eu não acho uma boa ideia. Ir para o outro lado do continente sozinha e se aventurar assim não soa bem.
-Você está falando como meu pai. -Me segurava para não revirar os olhos para aquela conversa.
-Talvez seu pai esteja certo, Angie. Já pensou nisso?
-Não Lewis. Ele não está, ele nunca esteve certo sobre nada.
Me levantei e fui até a cozinha, queria fugir daquela conversa, nunca pensei que Lewis fosse ter essa reação comigo, nunca pensei que ele fosse ficar chateado por eu querer seguir meu sonho. Tirei meu Capelo e servi um copo de água, minha boca estava seca.
-Angie, por favor. Eu só estou dizendo que as coisas são mais complicadas do que parecem. O mundo não é da forma que você pensa que é.
-E porque você não me deixa descobrir isso por minha conta?
Ele estava parado na porta da cozinha enquanto eu estava encostada na pia, virada para ele.
-Porque eu me importo com você. Não quero que você se arrependa de fazer uma loucura dessa.
Ri sem humor.
-Olha para você. Você está correndo na fórmula 3. Quantas vezes escutou que era loucura e que você deveria desistir? Agora vem falar isso para mim?! O que está acontecendo?
-Angie olha….
-Não Lewis! Olha você. O que você quer é que eu fique aqui te esperando enquanto você viaja o mundo todo com a sua vida perfeita de piloto.
Percebi que meu tom era mais alto do que o normal e tentei voltar a calma.
-Não tem nada nesse mundo que eu queira mais do que isso, Lew.
-Nem a mim?
Não pude acreditar no que estava ouvindo, o olhei incrédula.
-Você não vai fazer isso comigo Lewis. -Sentia meus olhos queimando. -Você nunca deixaria de correr por mim, não me faça abandonar o meu sonho para viver o seu.
Lewis ficou quieto, sua feição de frustação foi substituída por um rosto pensativo. Ele não me olhava, acho que sequer prestava atenção no ambiente.
-Tem razão. Não posso criar expectativas quanto a você me esperando aqui. Você tem todo o direito de viver a sua vida e ir atrás dos seus sonhos. -Lewis passou a olhar para mim mas não deu sequer um passo em minha direção, ele estava nervoso e eu podia deduzir isso só de olhar para ele. Não tem nada pior para mim do que brigar com Lewis. -Mas você acha que vai dar certo? Nós dois, quando formos embora daqui?
-Eu não sei.
Fevereiro 2006
-Eu ainda não estou acreditando nisso. -Não conseguia tirar o sorriso do meu rosto.
-Pois acredite, isso aqui vai virar rotina agora que você se formou e tenho você livre para mim por um tempo.
Andávamos pelo aeroporto de Monza, viemos para a primeira etapa do campeonato de formula 3. A corrida só será em 5 dias, mas Lewis conseguiu convencer a todos que precisava vir antes para se "preparar", mesmo que essa preparação seja comer muito e tomar vinho todas as noites na conta da equipe dele.
Não pude evitar de tirar fotos do momento em que saímos do aeroporto até a chagada do hotel, onde nós dois estávamos tentando não parecer chocados com o tamanho de tudo aquilo.
-Não acredito! -Eu estava desacreditada naquele lugar. E Lewis não parecia diferente. O quarto de hotel era mais como um apartamento do que com um quarto. -Lewis, tem uma sala de estar, dentro do nosso quarto de hotel.
A esse ponto eu já tinha explorado cada cantinho daquele lugar.
-Eu nunca vou me acostumar com isso. -Lewis sorria de orelha a orelha.
Foi então que parei de prestar atenção na imensidão daquele quarto, e olhei para ele. Seu sorriso conseguia me deixar tocada, a forma como Lewis estava sinceramente feliz em como sua vida estava se desenrolando me deixava mais do que orgulhosa de ter visto tudo isso acontecendo de perto. Por mais que ele ainda tenha muitas coisas a conquistar, tudo isso já parece gigante perto de onde ele começou. A realização do meu privilégio de estar ao seu lado em um momento como esse bateu em mim e não pude evitar a emoção em meus olhos, que logo foi notada por ele.
-Amor, está tudo bem? -Seu sorriso vacilou um pouco com sua preocupação.
-Sim, tudo perfeito. -Fui até ele e me aconcheguei em seu abraço. -Só estou feliz. -Não falei para ele mas parte do motivo das lágrimas em meus olhos era o medo, medo de nos separarmos, medo dele me esquecer se eu for para a faculdade, e medo de deixá-lo e depois me arrepender. Minhas angústias relacionadas com o nosso futuro vem me deixando acordada a um bom tempo, e por mais que eu não fale sobre isso com ele, sei que ele não está muito diferente de mim.
-Tive uma ideia. -Lewis disse depois de alguns minutos que estávamos abraçados no meio daquele quarto gigante. Ele desvencilhou nosso abraço e foi até o telefone do quarto.
-O que você vai fa...
-Oi, eu e minha esposa queríamos pedir um serviço de quarto. Certo. Pode trazer uma garrafa de champanhe. Isso, qualquer um tá bom. Ou melhor, o melhor que vocês tiverem. Isso. E também queremos uma porção de batata frita. Só isso. Isso é cobrado de quem reservou o quarto certo? Ah sim, então pode ser duas garrafas. Certo, obrigado.
Quando Lewis colocou o telefone de volta no gancho eu mal me aguentava em pé de tanto que ria. Ele se levantou e veio até mim, me estendendo a mão.
-Então quer dizer que eu sou sua esposa? -Disse pegando sua mão.
-Um dia. E vai ser gigante do jeito que você merece. Mas enquanto isso a gente finge por uma semana que somos casados e estamos passando uns dias na Itália, como sempre. -Selei nossos lábios com um sorriso no rosto e um nó na garganta.
Outubro 2006
Olhávamos para o telefone com uma alta expectativa de que o mesmo iria tocar a qualquer segundo com a notícia que esperávamos a algum tempo. A ansiedade era tanta que nem conseguíamos conversar por mais de alguns minutos sem parar para prestar atenção no telefone amarelo de sua casa. Eu, Linda e Nicholas estávamos na sala de estar esperando e torcendo por Lewis e Anthony, que estavam em uma reunião com a McLaren, reunião essa que determinaria se o lugar como segundo piloto da equipe realmente seria dele.
De Stevenage para Woking era uma viagem com pouco mais de uma hora de duração, mas Lewis prometeu que ligaria com a resposta antes de chegar em casa, sendo ela boa ou ruim.
Por mais que estivéssemos esperando, quando o telefone finalmente tocou levamos um susto, mas Linda não demorou nem um segundo para atender. Vi seu rosto indo de preocupação para pura felicidade e então nós explodimos de alegria, é claro que ele tinha conseguido. Nem conseguimos nos manter parados, começamos a comemorar antes mesmo deles chegarem em casa.
Passamos horas comemorando, pela primeira vez vi Lewis e Anthony realmente emocionados e tive vontade de chorar com eles. Depois de todo o sacrifício finalmente ele teve o resultado que merecia. Lewis seria um piloto de fórmula 1. O melhor de todos.
Dezembro 2006
Já perdi a conta das horas que estamos nesse quarto, vi noite virar dia e ainda assim me negava a adormecer e deixar de perceber sua presença e nosso contato, contei as batidas de seu coração e sua leve respiração pelo o que pareceram horas. Não temos mais assunto e ignoramos seu pai nos chamando para jantar porque a sensação é de que se alguém se mexer, tudo vai acabar mais rápido.
Eu não quero sair daqui, mas eu tenho que ir. E ele também.
Os últimos meses foram mais do que perfeitos, estar ao seu lado e acompanha-lo em suas corridas foi melhor do que eu imaginava que seria, conheci vários países e vi Lewis conquistando e se destacando cada vez mais em seu esporte e isso não poderia ter me deixado mais orgulhosa e feliz pelo meu amor. Mas veio ao fim como nós sabíamos que viria um dia. Desde a briga não conversamos sobre isso, deixamos para falar sobre como seria depois, mas esse depois nunca veio.
A carta da tão sonhada faculdade estava lá em um dia que retornei de uma viagem com ele e nós abrimos juntos. Lewis ficou feliz por mim, ou ao menos tentou ficar, mas aquele abraço parecia mais um abraço de perda do que de orgulho e felicidade.
Então deixei minhas malas prontas, esperando por mim em casa, enquanto eu corria quarteirões até sua casa no final da rua e pedia por alguns minutos com ele, já que teria que voltar logo para casa porque meu voo sairia na manhã do dia seguinte. Mas os minutos viraram horas, horas de conversa, mas não sobre nosso futuro, horas de amor, e agora horas de silêncio absoluto enquanto ficamos deitados juntos.
-Eu tenho que ir. -Não senti as palavras saindo da minha boca, era como se outra pessoa estivesse falando por mim. Como ousa abrir a boca e atrapalhar um momento como esse?!
-Eu sei. -Lewis não se moveu, seus braços continuavam em volta do meu corpo.
-Lew...
Lewis finalmente se desvencilhou de mim, agora ele me olhava, ainda estávamos deitados, tão grudados que parecíamos um só ser. Conseguia ver o brilho de seus olhos pelas lágrimas que ameaçavam cair, abri minha boca para dizer para ele que tudo ia ficar bem, mas eu sabia que era mentira. Lewis selou nossos lábios de forma dolorosa, nosso beijo logo foi aprofundado e houve um momento em que não sabia se as lágrimas que sentia em meu rosto eram minhas ou dele.
Já estávamos sem veste alguma de todo amor que fizemos momentos antes, mas não parecia o suficiente, nunca iria parecer o suficiente enquanto tínhamos em mente o que viria a seguir.
Lewis se colocou dentro de mim e não separamos nosso beijo nem por um segundo, poucos pássaros cantavam do lado de fora, já que não passavam de cinco da manhã, e o único som do quarto era o de nossa respiração desregulada.
Quase não havia ritmo em nossos movimentos, mas aquilo não se tratava de prazer, aquilo era a nossa conexão inexplicável na forma mais pura que havia, eu queria poder me fundir a ele e não ir para lugar nenhum, mas sei que nunca me perdoaria se não deixasse esse lugar para viver um sonho. Mesmo que esse lugar tenha se tornado meu paraíso particular.
Não acredito que por um momento achei Stevenage um lugar chato, nada é chato com ele ao meu lado, e dói muito imaginar o que será desse “nós”.
Não sei em que momento acabou, mas logo estávamos apenas abraçados, com nossos peitos nus grudados um no outro, ofegantes e tentando segurar as lágrimas.
-Eu te amo. -O sussurro foi tão baixo que quase não escutei mesmo com o quarto completamente silencioso. -Eu não vou te deixar. Nunca.
-Eu também te amo. Mas você sabe que isso não é verdade. -Lewis cerrou as sobrancelhas e abriu a boca para contestar mas eu logo o cortei. -Por favor não deixa isso mais difícil do que já está. Nós dois sabemos o que vai acontecer, e eu nunca poderia te culpar por isso Lew.
-A gente pode se ver, posso ir até Paris quando não estiver correndo, e depois você vem até mim quando estiver de férias…
-Lewis. Por favor. -Me sentei em seu colchão e o olhei séria, Lewis parecia uma criança me implorando com o olhar para eu não ferir seus sentimentos. -Você vai ser um grande piloto na McLaren, você sabe disso, eu sei disso, todo mundo sabe. E quando isso acontecer sua vida vai mudar completamente e eu vou ser só uma pequena parte do seu passado. E tá tudo bem. Mas por favor, não me promete algo que você sabe que não vai cumprir.
-Me deixa ter a chance de tentar.
Eu queria ter forçar para contestar, e falar que não teria como, mas eu não podia, não podia porque no fundo eu queria que fosse verdade, queria que ele arrumasse alguma forma de fazer nosso relacionamento dar certo mesmo estando tão longe de mim na maior parte do tempo. Então eu assenti. Concordei com a ideia mesmo sabendo que no fim seria ainda mais difícil e doloroso para nós, como foi.
Lewis me deixou em casa, perdi as contas de quantas vezes tentei de afastar de seu abraço e não consegui, só nos separamos porque realmente precisava ir até o aeroporto. Mas não antes de confirmar meu novo número de telefone com ele pelo menos 20x.
Prometi que ligaria assim que chegasse lá, e que nós conversaríamos direito sobre o futuro do nosso relacionamento.
Nos falamos todos os dias desde a minha chegada a terra parisiense, nos primeiros dias passávamos horas no telefone, mas com o passar do tempo tivemos que diminuir nossas conversas diárias, por conta de todos os compromissos que nos cercavam. Lewis treinava todos os dias e eu estava me preparando para o começo das aulas, tudo era muito novo e diferente e tive medo do que seria se eu não soubesse me acostumar com tudo. Mas ao mesmo tempo estava muito animada para descobrir.
Março 2007
Por um momento no começo daqueles dias eu acreditei que talvez desse certo, essa coisa de relacionamento a distância.
Lewis se mostrava disposto a cumprir com a promessa dele e a cada dia eu acreditava mais que daria certo, afinal era "só mais um tempinho para a gente se ver de novo.". Mas nem sempre é o que a gente imagina, fomos ingênuos em acreditar que daria certo por tanto tempo assim. Não tínhamos sequer uma data de retorno, não havia voltar atrás, essa é nossa vida agora, uma vida onde o outro não se encaixa mais. Tive que fingir para mim mesma que não me importava e entendia quando ele não me atendia, ou quando falava diferente comigo porque estava claramente muito ocupado para conversar. Não poderia ser essa megera que acha ruim ele não ter tempo para mim quando ele estava literalmente vivendo seu maior sonho. Tudo isso é muito maior do que nós.
Eventualmente eu acabava descobrindo seus feitos na fórmula 1 pela internet, ou por sua madrasta que ainda me ligava toda semana para saber como eu estava indo. Já que na maioria das vezes ele se esquecia de me falar, de mandar uma mensagem ou qualquer outra coisa.
Lewis já não falava comigo a algum tempo, eu tentava ligar para ele mas sempre acabava na caixa postal com uma mensagem dele logo depois pedindo desculpas e dizendo que me ligaria assim que pudesse. Mas essas ligações não vinham com a rapidez que eu gostaria.
Mas toda vez que o número dele me ligava meu coração ainda pulava e se enchia de alegria em poder ouvir sua voz, mesmo que no final acabasse me magoando ainda mais.
Eu sabia que o que veio viria eventualmente, sabia que o meu tombo seria grande, mas não esperava que doesse tanto, dizem que se você espera pelo pior você não se decepciona, mas isso é uma grande bobagem.
Entrei nas redes sociais aquele dia e dei de cara com a notícia que eu sabia que viria cedo ou tarde. Ele estava com outra pessoa. Confortável do lado dela como se não tivesse dúvida nenhuma de seus sentimentos, como se não tivesse me prometido ao menos tentar. Eu tentei me segurar, pensei comigo mesma que eu já sabia que isso iria acontecer, mas mesmo assim eu me sentia muito mal. Ainda estava tentando assimilar o que estava lendo quando seu nome pulou na tela do meu celular, a ligação que eu estava esperando a dias, mas dessa vez minha reação não foi de felicidade, eu sentia como se fosse vomitar.
Ignorei sua ligação e fui até meu dormitório, a tal conversa sobre nós que nunca aconteceu aconteceria agora, e da pior forma possível. Queria me acalmar para falar com ele mas Lewis insistia em falar comigo naquele exato momento. Meu celular não parava de vibrar enquanto eu o assistia sentada no pequeno sofá do meu quarto, tentando controlar minha respiração para não acabar tendo um ataque de pânico ou algo parecido. Ele sabia que eu sabia, por isso estava me ligando, para se explicar, ou para acabar com qualquer tipo de relacionamento que nós temos, a esse ponto eu já não sei mais.
Respirei fundo antes de atender a quinta chamada dele.
Aceitei a chamada mas não disse nada, tentando ao máximo adiar aquela conversa.
"Angie?"
"Oi." Minha voz saiu quase que em um sussurro.
"Tudo bem?" Conseguia ouvir ao fundo que ele estava em um lugar agitado.
"Tudo."
"Que bom."
"Que bom."
Por um momento achei que ele não fosse falar mais nada, talvez estivesse esperando eu iniciar a conversa, mas eu nem saberia por onde começar.
"Escuta, eu não sei se você viu."
"Ah, eu vi. Eu vi sim."
"Eu só queria te dizer que.."
"Não precisa me dizer nada. Eu te disse que isso iria acontecer, não disse?"
Eu mal conseguia sentir meu corpo, o sangue corria por minhas veias rápido o suficiente para me fazer sentir formigamento.
"Angie."
"A gente poderia ter poupado isso, se você tivesse me escutado. Mas você insistiu, e pediu para eu confiar em você. E eu confiei em você, Lewis."
"Eu te disse que nós iríamos tentar, e estamos tentando."
"Eu não acho que isso que você está fazendo pode ser visto como tentar."
Ele demorou alguns segundo para responder, eu conseguia escutar sua respiração mesmo com o barulho de fundo.
"Nós nunca conversamos sobre exclusividade."
"A gente nunca conversou sobre nada, Lewis. Você sempre fugiu desse tipo de conversa comigo desde o momento em que descobriu que nós iríamos nos separar."
"Isso não é verdade."
"Você sabe que é sim. Nós fomos ingênuos e você sabe disso. E sabe o que é o pior de tudo? Eu não posso te culpar Lewis. Eu não posso por mais que eu queira e esteja morrendo de raiva agora." Tive que respirar fundo antes de continuar por conta das lágrimas que já queimavam meus olhos. "Eu vou te falar o que deveria ter falado desde o começo, mas eu fui muito burra e achei por um momento que isso fosse dar certo. Vai, se entrega e vai viver sua vida. Você sabe que eu não me encaixo mais nisso, eu sei que não me encaixo mais nisso. A gente não tem mais nada haver. Você tomou um rumo e eu tomei outro, as coisas acontecem, afinal nós somos o que? Apenas namoradinhos de infância, todo mundo sabe que esse tipo de coisa não vai para frente."
"Apenas? Você vai resumir tudo o que nós tivemos a isso?"
"É o que é. Eu te disse que tudo aquilo ia acabar sendo uma pequena parte do seu passado. Nós éramos crianças, ainda somos. E tudo tende a ser muito mais emocionante quando não há nenhuma vivência anterior."
"Então é isso?"
"É isso, é tudo o que foi e tudo o que poderia ter sido. Faz o que você queria fazer desde o começo, foca na sua carreira -Ri sem humor. -E nas suas modelos perfeitas, enquanto eu vou focar na minha vida. Mas por favor, por favor, não me procura mais. Por que eu não vou conseguir seguir em frente com você na minha vida como um fantasma."
"Angie..." Eu quase conseguia ouvir seus pensamentos. Teve muita coisa dita naquele silêncio que eu nunca escutaria de fato. Mas não precisava, eu também estava sentindo a mesma coisa que ele, como sempre. "Me desculpa."
"Tá tudo bem Lew."
Ficamos na linha por um tempo sem dizer nada, apenas escutando nossas respirações, tentando ficar juntos mesmo que separados por um pouquinho mais de tempo, se apegando a o que já tinha partido. Não sei quem teve a iniciativa de desligar primeiro, mas eventualmente acabou, acabou o que eu tive quase que minha vida toda, acabou o que eu nunca pensei que fosse acabar.
E então foi assim, o menino por quem eu me apaixonei e prometi que teria para sempre se foi, sem contestar, depois de apenas uma ligação de poucos minutos.
Eu sei que posso superar isso, tenho esperança de que em pouco tempo ele realmente vire apenas uma lembrança boa do meu passado, mas por agora não. Por agora eu estou destruída e não faço ideia de como sair desse quarto e seguir com a minha vida. Sei que isso vai ter que acontecer um dia, mas não hoje.
Trecho parte II:
Agosto 2015
Ajeito o colar com a minha inicial em meu peito e dou uma última olhada no espelho. O batom vermelho destaca meus lábios de uma forma que eu não tenho certeza se é agradável ou vulgar. Mas tento afastar esse pensamento já que já troquei de batom 3 vezes nos últimos minutos. 
-Se acalma. -Sussurro para mim mesma enquanto encaro meu reflexo. 
Ainda estava desacreditada em tudo o que aconteceu em minha vida, tudo caminhou tão bem nos últimos anos, mas não pensei que chegaria a esse ponto. Fazer parte da direção criativa de uma marca do tamanho da Valentino é muito mais do que sonhei. Mas aqui estou, em Londres, minha nova casa desde o último ano, trabalhando com meu maior sonho. O trabalho é maravilhoso, e por mais que eu não use meus próprios desenhos, ajudo a gerenciar tudo que envolve a marca e suas coleções. 
Quando tudo aquilo aconteceu entre eu e Lewis, por um momento eu pensei que meu plano não fosse dar certo, tive medo de ter aberto mão da melhor coisa da minha vida por um sonho longe de se tornar realidade. Foi difícil no começo e até hoje penso muito em como poderia ter sido, mas não me arrependo por um segundo da decisão que tomei, por mais que tenha doído por anos. 
Precisei da maturidade que o tempo trás para conseguir lembrar de Lewis com um sorriso no rosto, e admito que não deixei de torcer por ele em nenhum momento em todo esse tempo. Ver ele ganhando 2 títulos mundiais e indo a caminho do 3º me fez a pessoa mais feliz e orgulhosa do mundo. Mas sei que a nossa história teve seu fim, demorei para aceitar isso, mas eventualmente aconteceu, eu consegui fazer as pazes com a minha decisão e com o fim da nossa relação.  
Pego meu celular e checo por uma última vez o endereço do salão onde acontecerá o coquetel de apresentação da nova coleção da Valentino. Por mais que eu esteja nesse trabalho há algum tempo, eu ainda não me acostumei com todo o luxo em volta disso, coquetéis exclusivos como esse é algo que não sei se vou me acostumar um dia. 
❀ 
Desci do banco de trás e agradeci ao motorista antes de bater a porta, olho para a grande construção e me sinto intimidada por seu tamanho. As escadas e colunas de mármore do salão só mostram um pouco de toda a magnificência que contém dentro do local. 
Toda a decoração do salão está no lindo tom de rosa Valentino e eu não poderia imaginar algo a mais do que tamanho bom gosto.  
Não demoro a achar minhas colegas de trabalho perto do bar, o lugar está cheio e eu não conheço a maioria dessas pessoas, há muitos convidados, funcionários, e outros estilistas de todas as partes do mundo. Valentino não economizou nem um pouco nesse coquetel.  
-Angie! -Tinha deixado meus colegas e ido explorar o salão quando escutei sua voz me chamando. 
-Paolo, querido! Como está? 
Paolo é o diretor chefe da Valentino, fora ele quem me descobriu em Paris e me chamou para trabalhar em sua marca, com o passar do tempo acabamos virando grandes amigos.  
-Tudo ótimo. -Paolo me entregou seu braço, que aceitei e passamos a andar juntos pelo salão. -Que vestido maravilhoso, eu me pergunto que mão talentosa o assinou. 
Ri com seu comentário e bati de leve minha mão na dele. Meu vestido grita Valentino.  
-O melhor de todos, é claro.  
Paolo me guiava pelo salão e parecia em busca de alguém. 
-Venha bela, quero te apresentar ao nosso modelo principal dessa nova coleção.  
-Pensei que continuaríamos com o Miles, não?! 
-Ah não, acho que essa nova coleção merece alguém com mais…Personalidade, sabe? E felizmente conseguimos achar alguém perfeito. 
Eu andava olhando para Paolo, então quando chegamos até a tal pessoa, eu mal reparei em quem era, até escutar seu nome. 
-Lewis, deixa eu te apresentar nossa diretora criativa. -Ele se virou para nós e pude ver o pânico em seu olhar assim que pousou em mim. Já eu não estava diferente. Não. Não pode ser. -Angie, esse é Lewis Hamilton. Você deve conhecer ele, grande piloto de fórmula 1, e agora nosso mais novo modelo da nova campanha. 
Oh não.  
Não. 
Por favor não. 
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chegouomeiodia · 11 months
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Lavar a lama com sangue
fui na terapia sexta
deveria ter escrito sobre isso há uns 2 dias atrás, mas sempre deixo tudo para depois
Falei pela primeira vez de alguns sentimentos que tenho, sentimentos de destruição e confusão, intrincados.
Ela falou da importância de ter lugares para se expressar.
Eu falei que escrevia cartas para ninguém, meu único amigo, em um blog na internet.
Ela me olhou com uma cara estranha, quase posso jurar que 'de pena'.
Desabafei.
Ela falou uma ou outra coisa que nem lembro mais.
De volta ao sonho.
É impressionante como minha vida se tornou um conjunto de problemas depois de outro conjunto de problemas.
"Ah, a vida de todo mundo é assim".
Talvez sim, de certo modo, todo mundo tem que lidar com muitas coisas. Mas, no meu caso, e obviamente não só no meu caso, mas no de tantos, a vida parece aquela frase "all work and no play".
Todo mundo tem problemas, mas quantos podem dizer que tem o privilégio de dizer que estão desmoronando em uma pilha de problemas sem fim?
Ou melhor ainda, que desmoronam em si mesmo, pois o grande problema está exatamente em si?
Falei isso na terapia e percebo cada vez mais: me sinto cada dia menos apto a existir nesse plano e viver essa vida.
Chame de fraqueza, de covardia, talvez eu possua tudo isso e muito mais. Mas, cada dia vejo que o problema não é o mundo e toda a sua confusão, mas sim minha incapacidade de lidar com o mundo e sua confusão.
Sou fraco, feio, pobre, material e espiritualmente.
Quase nunca falo de mim em tons tão.. ofensivos, ainda que pense sempre nessa linha, mas dessa vez não deixarei de soltar uma ou duas gotas de veneno e lama sobre essa imagem penosa que fito sob as águas do lago. Narciso ao contrário (?).
Sou incapaz e insuficiente.
Ainda não me matei por alguma consideração por uma pessoa que poderia se importar e sofrer e, talvez principalmente, por ser covarde. Nada me apraz na vida, nela nunca encontro lugar para fazer morada. As pessoas são hostis, estranhas, olho para elas como se olhasse uma grande muralha. Máscaras cinzas. Não me encaixo em nenhum lugar, em nenhum rosto reconheço amigo. Não imagino futuro feliz ou satisfeito.
Tudo desmorona, lentamente, paradoxalmente, como pequenos grãos de areia.
Estou sozinho no mundo, ando sempre com um grande buraco em meu peito, no centro dele a angústia.
Quanto eu não já tentei e ainda assim rastejo no chão?
Caminhei tanto e, além das feridas em meus pés, não consigo fazer soma de nada.
As poucas pessoas que já andaram comigo me abandonaram, acharam coisas melhores para fazer com pessoas melhores que eu.
Não as culpo. Se pudesse, também sairia de mim.
Sou meu maior inimigo e me arrasto por correntes presas em mim mesmo e colocadas por essas mãos que escreve essa carta.
Cada letra nessa tela não é escrita, é vomitada, chorada, como uma lágrima seca e suja que desce do meu rosto, solitária, assim como minha alma.
O mundo não é pior comigo, assim como não seria melhor sem mim, sou insignificante para ser qualquer coisa para o mundo e o meu mundo, o meu mundo, nunca girou.
Olho para o passado, momentos que me achava tão mal, agora seriam quase um paraíso e, quem poderá negar que, se continuar aqui, no futuro olhe para onde estou agora querendo voltar?
Esse é o prognóstico da doença que é existir, do tormento que é ter consciência e saber que sabe qualquer coisa.
Só me sinto bem quando durmo, lá vivo mil histórias que, não sendo felizes nem alegres, são leves e revigorantes. Antíteses da minha vida cotidiana. Esse pesadelo pesado, que dia a dia fustiga minha alma.
Acho estranho falar da vida como um pesadelo, pois me parece que ela deveria ser bem mais... agitada para assim o ser, mas na verdade, depois entendo que um pesadelo só precisa ser uma dimensão a qual você não consegue escapar e onde seu campo de ação se torna cada vez menor.
Pelo menos no sonho podemos acordar.
E... na vida? Como acordar desse sonho?
Imagino meu corpo inerte, vazando pela minha perna esquerda, um rio escarlate que inunda minha cama, da minha boca o último suspiro e minha alma livre.
Será que depois dessa vida haverá outros tormentos?
Será que não me é possível deixar de existir?
Esse é o grande pesadelo...
Se isso for verdade, é claro.
Assim sendo, há correntes bem maiores do que as que eu consigo enxergar agora.
Estamos todos condenados.
E eu... do alto dos meus 28 anos?
Como se passaram tantos anos?
Há um dia atrás tinha 14...
e eu...
quem sou eu?
não importa, se queria ser nada
como dizia o poeta:
é preciso tanta loucura para querer ser sujeira, ou podridão
mas a ignorância nos priva de perceber que já somos a derrocada
como dizia eu mesmo tantas vezes no passado:
olhamos para o céu enquanto os vermes roem nossos corpos
e agora, mas agora,
eu olho para o chão e vejo o estrago
vejo que não caminho, rastejo
pessoas passam, pisam em mim
a vida pisa em mim, como se pisasse em uma folha seca
e passa
e eu não tenho nada a fazer a não ser continuar rastejando
engolindo terra
sentido a carne ser fustigada
será como o escritor citou?
os deuses deixaram um porta aberta e eu não posso reclamar?
E mesmo que aja outras coisas, mesmo que ruins, serão outras coisas. Ainda que eu saiba que, tudo é que ruim pode piorar.
Será que não veem os deuses o quanto eu tento? Será que devo tentar mais?
Não sou digno de pedir um pouco de compaixão? Teriam os deuses alguma compaixão? Ou serão como humanos, que cospem naquilo que deita derrotado no chão ou que abandonam a rosa pisada?
Tudo o que eu preciso é de um pequeno corte, uma pequena fresta... para que eu crie o caminho onde navegarei para fora desse horror
Um pequeno corte...
ou...
ou?
???
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rhee-hyesu · 1 year
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⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀june 30, 2023  03:32
⠀ ⠀tw: dismorfia corporal e distúrbios alimentares
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀dear diary,
É Hyesu, tem um certo tempo que não escrevo em suas páginas, e me desculpe por isso, não era a minha intenção ficar sem dar atualizações, mas foi algo fora do meu controle. As coisas tem sido agitadas em minha rotina, meu sono está todo irregular, se eu consigo descansar por uma hora sem acordar é muito, estou parecendo uma panda com os olhos escuros, mas nada que uma maquiagem mais forte não disfarce para ninguém notar. O que parece funcionar já que ninguém notou até então. 
A minha vida tá uma bagunça desde que passei pela audição para esse recital, minha cabeça anda mergulhada em um mar de partituras e melodias, é um pouco estressante, admito. Minha cabeça doí a maioria do tempo, estou exausta, mas na hora de dormir, mesmo com chás e exercícios eu me encontro olhando para o teto extensivamente escutando a música ecoar em minha imaginação. É assim que grandes mestres viviam? Isso soa um pesadelo. 
Falando de pesadelos, ela desapareceu, sempre é assim. Não sei se eu tivesse pesadelos com ela ao invés da música ia ser mais fácil, eu não sei dizer. Está uma bagunça meus pensamentos estão embaralhados as notas estão cada vez mais distantes do meu ouvido e me encontro num mar de incertezas. Como eu faço isso parar?
C O M O?
Tirei uma pausa nesta madrugada sem sono para escrever em suas páginas como forma de remediar e colocar ordem no meio de tanto caos, mas não está funcionando, eu devo desistir e me entregar a loucura? Me tornar meu pesadelo? Eu não quero isso! Mas eu não sei se aguento mais... Eu quero parar com isso. Só queria ser uma pessoa normal com problemas de uma pessoa normal. Eu acho...
Eu acho que estou quebrada?
Como se conserta uma alma sem brilho? 
Queria algumas vezes não preencher aqui com crises existenciais e ter coisas boas, mas a única coisa boa que houve em meus dias foi que pude ver novamente, aqueles olhos, aqueles malditos olhos que brilham cheio de sonhos passando por mim. Meu coração acelerou e isso não podia ser remediado. Quando fui ensaiar novamente no fim da tarde, tentei não parecer tão óbvia, me escondi e observei ao longe, mas acho que algo em mim gritava para que olhasse um pouco mais para baixo e me enxergasse, claro que não foi dessa vez. Ninguém sabe o que alguém calado quer. 
Não estou frustrada por isso, pelo contrário, foi um pequeno milagre, meu pequeno milagre. Isso deixou a minha cabeça ocupada com outra coisa que não fosse os gritos da minha mãe ou as partituras. Só que não consigo parar de pensar que não tenha em mim que faça ter aquele olhar um pouquinho mais para baixo, acho que tem algo de errado em mim.
Será a minha aparência? Me pergunto isso toda vez que olho no espelho, a verdade é que se nem eu gosto do que é refletido, alguém vai? Eu sou uma boba diário, pode dizer, nunca vou ser as violinistas esbeltas que tocam comigo, elas sim são incríveis, talvez se fosse como elas... Tudo isso mudasse, mas eu sou eu, e com certeza esse é o problema. Irei fazer algo para mudar isso, mas eu me pergunto enquanto escrevo.
Será que eu tenho conserto ainda? 
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀sincerely,
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀rhee hyesu
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corpoealmasblog · 2 years
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Ter uma qualidade de vida, quais são os aspectos mais importantes para isso acontecer quando não se sabe por onde começar? Me pego pensando nisso já faz dias, mas de umas semanas pra cá me vejo refletindo melhor sobre isso. Passar as madrugadas sozinhas a maioria do tempo na minha sala tem seus momentos bons, agora estou tentando fazer o ambiente ficar mais aconchegante pois aqui não é nada agradável: Na minha frente vejo duas caixas com pilhas de papéis que ninguém ainda desceu para o arquivo, isso já esta e incomodando a dias, juro que tenho vontade as vezes de jogar tudo dentro de um saco de lixo preto ou simplesmente colocar fogo (oque não seria má ideia). Vejo também dois ventiladores que limpei faz dois meses porque estava cheio de pó e atacando minha rinite, falei para todos no nosso grupo para tentar mante-los limpos pois era bom para todos, hoje eles estão novamente cobertos de sujeira marrom de pó, próxima tarefa do plantão que vem é limpar eles novamente.
Temos 1 armario que guardamos nossas coisas, me deparo com cigarros e isqueiros esquecidos, pote com bolachas que a J. adora comer durante o dia, uma lancheira que o R. deixou aqui depois que pediu a conta (será que ainda usam isso?), nossas cobertas que improviso de colchão para descansar, falando em descanso, descanso do lado do computador com o c. aberto na verdade isso não se pode chamar de descanso ne? Porém não confio e não peço mais para ninguém me cobrir da recepção só quando é extremamente necessário.
Na minha mesa tem tanto papel nesse momento, que bagunça, hoje realmente me superei. Preciso começar a organizar estas fichas antes das 6hrs e agora são 4:40 da manhã.
Voltando no assunto de deixar meu ambiente mais aconchegante trouxe meu umidificador de ar, coloquei umas gotinhas de óleo de lavanda pra deixar a sala com um cheirinho bom, hoje não trouxe chá, trouxe café ( que pela primeira vez em 26 anos minha mãe elogiou!), comprei chocolates, pedi comida mexicana, sai totalmente da dieta. A luz do nosso banheiro explodiu, não bem a luz, a fiação e está chovendo mais la dentro do que la fora. Algumas coisas não funcionaram do jeito que tinham que funcionar e confesso que se fosse em outros tempos eu estaria em fúria, tentado de mil maneiras diferentes resolver problemas que não cabe a mim resolver, pois bem eu vou deixar pra quem é responsável resolver tudo isso, confesso que eu to me coçando pra pegar o telefone e fazer mil telefones, email, cartas, msg no whats, mas não simplesmente vou transmitir para minha supervisora e ela que tenta achar a solução para o problema não é mesmo?
Escrevendo tudo isso me deparo com uma pequena taquicardia e frio na barriga, uma sensação de que algo vai acontecer ou que vou ter alguma crise de ansiedade, me sentindo um pouco estranha. Vou dar uma volta daqui a pouco, hoje foi um dos dias que mais fiquei na minha sala acho que foi isso ou é apenas cansaço porque hoje ninguém me deixou descansar.
Fico feliz em conseguir escrever de novo, estava com bloqueio, abria o word, pegava uma folha e não saia nada, nem uma palavra, feliz ou triste. Aos pouquinhos vejo alguma melhora e estou gostando disso, na verdade me sinto mais aliviada por tudo. Em pensar que por um momento achei que meu mundo iria desabar de novo, me desespera sabia? Faz uns 15 dias que eu estou sem tomar o zolpidem para dormir, me sinto orgulhosa!
Mas confesso que ainda me sinto insegura, com medo, não sei descrever na verdade o que ta acontecendo e me sinto ridícula por isso, medo de tudo desabar de novo e se desabar será que vou ter forças pra me reerguer? ...
G.
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thesims4-adventure · 2 years
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Not So Berry Legacy Challenge
Generation  Two: Rose
EP. 25
I think it's time to say goodbye, handsome man on the sign outside my first apartment's kitchen window, I'll never forget you...I guess.
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Acho que é hora de dizer adeus, homem bonitão no cartaz que fica em frente a janela da cozinha do meu primeiro apartamento, nunca vou te esquecer...eu acho.
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On the one hand, I feel free not needing anyone's consent to make decisions, but it's sad not having anyone to celebrate victories.
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"Nada me Prende... (de estilo de vida solteiro e amoroso com características conflitantes) Acordar com liberdade para perseguir seus interesses torna uma vida agradável, mas é um pouco triste que não haja ninguém com quem compartilhar..."
Por um lado me sinto livre de não precisar do consentimento de ninguém para tomar decisões, mas é triste não ter ninguém para comemorar vitórias.
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This apartment is much better than the previous one.
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Esse apartamento é muito melhor do que o anterior.
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It has much more space.
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Tem muito mais espaço.
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And even a balcony where I put a baby pool for Cody.
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E até uma sacada onde coloquei uma piscina de bebês para Cody.
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And although there's nothing to indicate that it was once a crime scene, I have a neighbor who came dressed as a wolf to welcome me. I hope he doesn't think I'm Little Red Riding Hood.
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E apesar de não ter nada que indique que já foi cena de um crime, tenho um vizinho que veio fantasiado de lobo para dar as boas vindas. Espero que ele não ache que eu sou a chapeuzinho vermelho.
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Although in the story it is not the wolf that brings the sweets.
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"Espero que gostem de bolo de frutas, é uma receita de família."
Apesar de na história não ser o lobo que traz os doces.
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I guess it's okay, at least nobody's drooling.
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Acho que está tudo bem, pelo menos não tem ninguém babando.
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But I was a little stressed by the move and in that state I get a little out of hand. And that strange man dressed as a wolf came to talk to me...thank good thing the phone rang and I asked him to leave.
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"Você gostaria de parecer feliz como eu? Nós iremos. você tem o poder. Basta enviar um Simoleon para mim. Não demore, a felicidade está a apenas um Simoleon de distância"
Mas eu estava um pouco estressada pela mudança e naquele estado que eu me descontrolo um pouco. E aquele homem estranho vestido de lobo veio conversar algo comigo...ainda bem que o telefone tocou e eu pedi para ele se retirar.
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I think it was time for everyone to leave.
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Acho que já estava na hora de todo mundo se retirar.
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But the fruitcake was really good.
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"Delícia de Frutas! (de comer bolo de frutas) Havia realmente alguma fruta naquele bolo? Não importa, é delicioso!"
Mas o bolo de frutas estava realmente bom.
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And I was feeling happy yes.
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"Obrigada pela sua contribuição, Você ainda não se sente feliz? "
E eu estava me sentindo feliz sim.
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My mom wanted to blow bubbles, but when I saw the size of her belly... I got worried.
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"Ouvi dizer que tem um daqueles sopradores de bolhas no festival de especiarias. Você que ir comigo e tantar?"
Minha mãe queria soprar bolhas, mas quando eu vi o tamanho da barriga dela...fiquei preocupada.
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I tried to pretend I wasn't watching.
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Tentei fingir que eu não estava vendo.
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I agreed to go to the festival with her.
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Aceitei ir ao festival com ela.
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It was perfect, there was food everywhere.
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Era perfeito, tinha comida para todos os lados.
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Cody asked what was up with Grandma's belly.
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Cody perguntou o que havia com a barriga da vovó.
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Just smile, I thought.
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Apenas sorria, eu pensava.
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Bo also wanted to find something to eat.
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Bo também queria achar algo para comer.
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And I... I was still very tired.
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E eu...continuava muito cansada.
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I should learn that you can't deny sleep, it always wins.
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Eu devia aprender que não se pode negar o sono, ele sempre vence.
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Cody was tired too.
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Cody também estava cansado.
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I need to remind myself that I have a baby.
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Eu preciso me lembrar de que tenho um bebê.
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But he will forgive me.
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Mas ele vai me perdoar.
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After a good night's sleep.
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Depois de uma boa noite de sono.
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hyunjungjae · 8 days
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OI MARIEEE, nao sei c vc lembra d mim mas sempre venho aqui em busca de conselhos 🕊🕊
hj a situacao eh a seguinte, eu tenho dois amigos q tao ficando só q o ngc é que ele tá tipo MUITO afim dela e ela nao liga pra ele. tipo ele tenta conversar, puxar assunto, entender oq fez de errado mas ela não fala com ele nesse tipo de coisa, ela só fala com ele qndo quer ficar msm
e eu q já tive em uma situação parecida com a dele quis avisar p ele ne (pq quando eu me humilhava por homem ninguém avisou nem nada 🙄) só q eu tenho medo de parecer uma amiga chata por consideração dela, mas acho q ele merece um choque de realidade, pq ele eh MUITTOOOOO fofo com ela e ela nem liga sabe fico mt mal
entt am i the asshole? ele ta merecendo mt mais mesmo ela sendo minha amg
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oieee, eh claro que lembroooo!!
mano...mt paia esse tipo de situação
eu acho que se tivesse na sua situação eu tomaria muito cuidado, pq sempre nesse tipo de situação mesmo querendo ajudar pode sair como errada, mas eu acho que ia conversar com ele tipo “vc sente vontade de ter algo serio com ela?” e aí caso ele disser “sim”, aí eu aconselharia “não sei se ela pensa o mesmo, eu acho que seria melhor se você tivesse uma conversa com ela sobre suas intenções pra que no futuro ninguém tome no cu” e eh isso que eu faria (caso ele disser “não” aí vc só finge que nada aconteceu, segue a vida e deixa que os dois se resolvam sozinhos)
caso ele disser “sim” e ficar desacreditando q ela não quer nada sério, ficar dizendo q não precisa conversar com ela sobre, vc manda msg pra ela perguntando as intenções dela com ele, e aí se ela disser que não quer nada sério, vc tira print e envia pra ele (e se ela disser que quer, eu deixaria os dois se resolverem sozinhos tb), e eh isso, um beeeeeeijo, mas seila, isso eh oq eu faria, e eu só to aconselhando, aí agr vc decide <3
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carpentalks · 2 months
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Ipanemabrininha, trouxe hoje uma reclamação + reclamação adicional porque minha cabeça já foi pra outros lados quando eu tava considerando e aí eu tive Certeza que ia fugir do assunto principal depois de elaborar. Vamo que vamo.
Sou uma mulher autista e TDAH, e acho importante começar o texto assim pra me comunicar diretamente com meus fellas que são ou dizem ser nessa tag de Meu Deus: tô DE CULHÃO CHEIO de vocês usarem neurodivergência como desculpa pras coisas mais descabidas possíveis e C U S T O A C R E R que metade de quem usa isso como muleta é DE FATO alguém neuroatípico. Tudo é "não posso lidar porque sou autista". Não posso ler chat porque sou autista. Não posso ficar numa comunidade cheia porque sou autista. Não posso responder jogo porque sou autista. Não posso lidar com timer no chat do discord porque sou autista (vi em tempo real). Não posso lidar com ASTERISCO porque sou autista (vi em tempo real x2). NADA DISSO EXISTE SE VOCÊS BLOQUEAREM A TELA, MEUS CHAPAS. COMO ASSIM A AGLOMERAÇÃO NA FESTA DO DISCORD que hoje nunca tem mais de dez pessoas TÁ TE CAUSANDO ALGO? O que vocês não podem lidar com é ou fazer qualquer coisa sem se explicar pra desconhecido, ou com a possibilidade de algo não ser feito especialmente pra vocês, e usar esse cartãozinho que em 99% das vezes NÃO LHES CABE (porque vejo gente diagnosticada pelo Dr. Tiktok e/ou irmão/irmã de autista agindo como dono da verdade desde o mundinho RPI com 1st na localização) é uma forma de mandar e desmandar sem lidar com as consequências, já que tão cientes que a maioria das pessoas não tem um conhecimento profundo de causa e não vão rebater por medo de serem acusados de 1000 crimes. Vergonha de mentir diagnóstico pra pintar e bordar sem levar pau cês não tem, né?
E seguindo mei que no mesmo assunto, mas de forma geral; POR QUÊ player tem mania de se justificar de forma extensa e cansativa sobre TUDO, até o que NÃO QUER fazer? Tem um evento em comunidade e imediatamente vira mural das lamentações. Não posso jogar porque tô morrendo. Porque meu cachorro tá com COVID. Porque minha casa caiu. Porque minha internet tá ruim. GENTE? PAREM DE SHOW. É perfeitamente normal não querer algumas coisas, ou só não querer >naquele momento<. Ah que num sei que lá vão me julgar tenho que mostrar que tenho motivo CUIDEM DESSA FOME DE AGRADAR OS OUTROS. Vocês parecem é PATÉTICOS justificando demora pra responder jogo, desinteresse por plot tal, falta de conexão entre personagem e outras coisas ~normais~ por medo de acharem que um player da tag tem, surpreendendo a todos, uma vida fora do RP. Ninguém tem >n a d a< a ver se você tá ausente porque tá trabalhando que nem um cachorro ou porque tá maratonando série na cama já faz 72 horas. Vamo superar. Segue com a sua vida. Se não mencionaram seu nome ou do seu personagem, não existe motivo pra se doer, NEM TUDO É SOBRE A GENTE. E beijo, Sabrininha, perdão qualquer coisa aceito críticas mas não fico calada etc etc
Oi, Carpy!
Vou ser breve na resposta, tanto por não ter o local de fala, quanto por querer respeitar o seu desabafo sincero (e acalorado)!
Mas tenho que concordar: não é preciso justificar tudo dentro de uma comunidade. Isso a gente faz quando pede hiatus pra moderação, e olhe lá! Vamos normalizar o bom e velho "hoje não, faro" simples e direto. Garanto pra tag que não faz diferença se você demorou pra responder porque estava cansade do trabalho ou só com preguiça.
Obrigada por vir aqui falar sua verdade, carpinhe! Espero que esteja se sentindo mais leve.
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itsweirdtosay · 4 months
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Vocês não sabem as coisas horríveis que eu digo para mim mesmo.
À primeira vista, não há nada ali. Meu coração é um descampado joviano, radioativo, e nem mesmo sonhar em estar nos braços de alguém me faz sentir esperança. Desesperador, não é? Isso porque vocês não sabem as coisas horríveis que eu digo para mim mesmo.
Estou andando de bicicleta, algo que amo fazer e que venho tentando praticar todo sábado, e há uma parte de mim que me odeia. Há uma parte de mim que carrego pra todo canto e exige tudo, é ríspida comigo não importa o que eu faço, e que tenho quase certeza de que me odeia. Talvez eu a odeie de volta.
Eu me agarro às coisas boas na minha vida como um náufrago (como um náufrago se agarraria a uma bola de vôlei). Me agarro às pessoas como se o amor delas pudesse me salvar. É a verdade que eu mais odeio, saber que não pode.
Há uma parte de mim que me diz coisas horríveis, e eu dou ouvidos (não me orgulho de dar ouvidos, mas dou). Coisas como “não importa o quão gentil você seja, não merece ser amado”.
E o pior é que me parece que ela me trouxe tão longe. Faça chuva, faça sol, quem me faria correr tão rápido? Quem seria meu treinador, meu técnico, quem me faria levantar quando tudo que mais quero fazer é desistir?
Sabe, estou cansado de sentir autopiedade, mas às vezes quero estar triste e não deixar de estar triste, estar triste até o fim dos tempos, deixar toda a luz se apagar. Às vezes quero muito chorar e não consigo. Me agarro às pessoas como se pudessem me salvar, mas elas não podem, como poderiam? Eu não queria odiar essa parte de mim mesmo, mas vocês não sabem as coisas horríveis que ela diz.
Não sei o que seria de mim sem a bola de vôlei. Sem as idas ao parque, sem as cervejas com os amigos, sem as aulas de trompete, sem os esportes. Sem as distrações, o vídeo game, a música. Como um náufrago, estou só me esforçando para que a jangada aguente até a próxima fase da minha vida começar.
Essa parte de mim diz coisas horríveis, mas naquele dia em que saí tarde do trabalho (fui o primeiro a chegar e o último a sair) não havia ninguém lá para me dar um tapinha das costas. Essa parte de mim – eu – ficou orgulhosa, por um ínfimo segundo. (E no segundo seguinte uma outra parte de mim – a mesma? – se perguntou se não seria melhor deixar aquele ônibus enorme que está acelerando nos atropelar.)
Há coisas horríveis, sim. Coisas vergonhosas. Um deserto joviano radioativo.
Há uma bola e há um náufrago. Uma jangada e uma ilha.
Ainda que à primeira vista não haja nada, vocês não sabem as coisas horríveis que eu digo para mim.
-C. S. O.
Primeiro texto publicado neste blog em 2024.
As coisas estão melhores, mas não estão.
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gaijinkyodai · 6 months
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O Homem Chamado Yoshitaka Mine 1/4
Personagem: Yoshitaka Mine Período: 2007 Mine se encontra sem um chão após ser demitido de sua própria empresa, mas alguns acontecimentos mudam sua vida e sua busca por um vínculo para sempre
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Mine: Nasci órfão, sempre estive sozinho.
A única pessoa que eu poderia chamar de perto de mim era meu pai adotivo...Ojisan... Depois que ele faleceu, percebi o quão solitário eu realmente estava.
Eu não era amado por ninguém, não era necessário para ninguém… Não havia nenhum adulto que pudesse me alcançar.
Eu vivia numa pobreza semelhante à dos órfãos do pós-guerra, enfrentando apenas a solidão todos os dias…
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Então eu jurei para mim mesmo.
"Vou ser grande. Vou ser grande e vou ganhar dinheiro e status…"
E… eu entendi. Dinheiro e status absolutos.
Ao mesmo tempo, tenho procurado algo do fundo do meu coração o tempo todo nesse lugar onde cheguei.
…A sensação de ter um “vínculo”.
Meus subordinados me admiram, acreditam em mim e me seguem.
Como vivi na solidão toda a minha vida, isso é muito reconfortante para mim…
A verdade é que sempre soube, no fundo, que era uma “mentira”.
Eu deveria saber…
[ESCRITÓRIO]
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Mine: Você está me demitindo… Do departamento de P&D? Eu? Tashiro, o que significa isso?
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Tashiro: Esta foi uma decisão tomada pelo conselho de administração. Gostaríamos que o presidente deixasse o departamento de P&D.
Mine: Que tipo de… bobagem é essa? Esta é a minha empresa, lembra? Você realmente acha que isso é uma coisa aceitável de se fazer?
Tashiro: Sr. Presidente, entendo seus sentimentos, mas por favor, entenda.
Você estará fora do campo, mas continuará a zelar por nós como Presidente.
Eu esperava que isso tirasse o pesado fardo de seus ombros.
Mine: Cale a boca!
Tashiro:!
Mine: Em outras palavras, você não quer que eu interfira nos seus negócios!? Qual é o sentido de uma presidência simbólica!?
Isto é um golpe de estado!
Tashiro: …Você tem sido muito egoísta.
Mudanças frequentes nos planos, aumento de orçamentos e investimentos repetidos em setores não lucrativos……
Se isso continuar, a empresa acabará por entrar em colapso. É por isso que temos que pedir que você renuncie.
Mine: Fiz tudo isso porque precisava! E de fato, tenho tido muito sucesso dessa forma, não é mesmo!?
Hey, Otsuka! Qual a sua opinião como gerente de desenvolvimento!?
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Otsuka: … Lamento dizer isso, mas… Acho que é uma decisão razoável.
Mine: O-o quê?
Otsuka: O projeto em que você estava trabalhando era certamente inovador, mas não se esperava que fosse lucrativo apena nos próximos anos.
Embora se diga que é um investimento no futuro, não podemos sobreviver com restos.
Por conta disso, você não tem conseguido oferecer nenhum incentivo aos seus funcionários nos últimos anos, certo?
Mine: Se você tomar decisões apenas com base nos lucros de curto prazo, sua empresa não terá futuro! Tashiro: Já foi decidido. Obrigado pelo seu trabalho árduo, Presidente Mine.
Mine: … Uh… [Mine sai para dar um passeio.]
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(Fui traído… perdi tudo…)
(Eles são apenas escória que só se preocupam com dinheiro.)
(Amigos? Família? Laços? Por que confiei nessas pessoas?)
(Este mundo está cheio de mentiras…) [Tiros]
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Mine: … O que foi isso?… Um… tiro?… [Pneus cantando]
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Yakuza Agressivo: Daigo Dojima!! Saia do carro!!!
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Mine: (Um conflito entre Yakuza? Daigo Dojima?) Yakuza Agressivo: Daigo Dojima! Eu sei que você tá nesse carro! Saia da porra do carro! [Ele atira algumas vezes.]
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Mine: (Acredito que Daigo Dojima é o sexto presidente/Kumicho da Tojo Kai?/Clã)
(Droga. Um ataque da yakuza em um momento como este…)
(Seria perigoso me envolver nisso. Eu deveria me esconder em algum lugar.)
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Yakuza Agressivo A: Daigo Dojima! Morra!!
[Ele atira novamente.]
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Subordinado de Daigo A: Seu bastardo! A que família você pertence?!
Yakuza Agressivo B: Hahahahaha! Morra!!
[Ele atira.]
Subordinado de Daigo B: Não posso deixar você matar Daigo-san!!
Yakuza Agressivo C: Oraaaaa!
[Clarão e mais tiros.]
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[Mais tarde no mesmo local]
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Policial: Não é nada bom. Eles estão todos mortos.
Policial: Quatro membros da Tojo Kai. Todos os cinco agressores também.
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Detetive: Entendo… Tão jovens e já eram yakuza...
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Daigo: ... Kuh...
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Mine: (… Esse cara é Daigo Dojima?)
Detetive: Dojima-san, você está em um negócio barra pesada hein? Deixe os jovens morrerem e apenas um sai vivo.
Daigo: … Mine: (… Os yakuza que protegeram Daigo Dojima, estão todos mortos…)
(Seus homens dariam suas vidas pelo chefe?)
(Eu não tinha ideia de que tal coisa realmente existisse, mesmo no mundo do crime organizado.)
(Aquele homem chamado Daigo Dojima…)
(Ele é realmente um homem tão bom… que seus homens dariam suas vidas por ele?)
No próximo dia
[Rua]
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Mine: (Aquela cena que vi outro dia… volta à minha mente uma e outra vez.)
(Ouvi dizer que existem "laços absolutos" no mundo do crime organizado…)
(Quero saber mais sobre esse homem chamado Daigo Dojima…)
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Bandido A: Ei, Nii-chan. Você vai a uma boa loja hoje?
Mine: !
Bandido A: Nós sabemos quem você é. Nii-chan, você vai a uma loja chique todas as noites, certo?
Bandido B: Você parece rico. Você deve ter muito dinheiro nessa carteira então, certo?
Mine: O que você quer?
Bandido A: Você não entende? Só estou pedindo que você nos dê uma mesada.
Bandido B: Somos membros da Tojo Kai, você sabe ~ Talvez você devesse ficar quieto e pagar?
Mine: Tojo Kai, hein?
… Na hora certa. Eu queria te perguntar uma coisa. Se você quiser seu dinheiro, terá que responder às minhas perguntas.
Bandido A: Hein!? Uma pergunta? Você acha que é algum tipo de yakuza? Eu disse para você calar a boca e pagar!
Bandido B: Aniki! Ele está brincando com a gente! Vamos espancá-lo!
Mine: Meu Deus. Não adianta. Parece que vou ter que fazer um interrogatório difícil.
[Mine da um caterepapo neles.]
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Bandido A: Ai!… Que diabos é esse cara, ele é forte!
Mine: Bom, parece que… estou gostando um pouco.
… Então vocês vão responder minha pergunta então, certo? Vou te pagar. Que tal 100.000?
Bandido A: 1-100.000!? Se eu responder suas perguntas, você vai me dar isso?!
Mine: Sim.
Bandido B: Aniki, vamos fazer uma fortuna!
Bandido A: Qual é a pergunta!? Vou te contar tudo o que você quiser saber!
[Depois de um tempo.]
Mine: … entendo…
Então os homens que morreram protegendo Daigo Dojima outro dia não eram algum tipo de Polícia de Segurança, mas sim membros comuns do Clã…
Se for esse o caso, eles não estavam recebendo muito dinheiro?
Bandido A: Não. Eram todos jovens que viviam em quartos individuais. Tenho certeza de que eles só recebiam mesada.
Mine: (Então não foi pela recompensa que eles protegeram Daigo Dojima.)
Ei. Que tipo de homem é esse Daigo Dojima?
Bandido A: Que tipo de homem… ele é o novo Kumicho. Ele é um ex-marginal que de repente se tornou presidente por recomendação do Yondaime.
Mine: Ele é recém-nomeado e… um ex-marginal?
Bandido A: Sim. Seu pai era o Oyabun da Família Dojima, mas até recentemente o próprio Kumicho era apenas um marginal.
Então, ele não tem família própria, não tem conquistas e, para ser sincero, não sei por que ele é o Kumicho.
Mine: … entendo. Pelo que parece, ele não parece ter o apoio dos membros.
Bandido B: Sim. Há muita oposição dentro da organização. Ouvi dizer que há problemas.
Mine: (Se for esse o caso, não entendo.)
(Por que esses membros do Clã desistiriam de suas vidas por um homem assim?)
(Aquele homem chamado Daigo Dojima. Acho que terei que fazer mais pesquisas sobre ele.)
(Um vínculo absoluto. Existe realmente tal coisa?) [ESCRITÓRIO]
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Mine: (Desde então, tenho tentado descobrir mais sobre… esse homem chamado Daigo Dojima, mas não entendo.)
(Ele parece ter ganhado apoio carismático entre alguns dos membros… Por quê?)
(Suponho que terei que ver por mim mesmo.)
[RUA –CHAMPION DISTRICT]
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Mine: (De acordo com o bandido do outro dia, haverá uma celebração esta noite para comemorar a libertação de um homem chamado Kanda da Família Nishikiyama.)
(A Família Nishikiyama, apesar de ser uma subsidiária direta, está em ruínas desde a morte do Segundo Patriarca.)
(Eles não têm nada a oferecer, uma organização subsidiária direta apenas no nome e um yakuza sem dinheiro que acabou de sair da prisão.)
(Se Kanda é o homem que dizem ser, esta deve ser uma oportunidade para entrar.)
Mine: ! Isso é…
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Kanda: Que diabos!? Estou comemorando minha libertação da prisão e você foi o único que apareceu!?
Membro da família Nishikiyama A: Sinto muito. Todos os outros parecem estar ocupados com outros assuntos…
Kanda: … Seus bastardos…
Ei! Cerre os dentes, idiota!!
Membro da família Nishikiyama A: Aaah!
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[Kanda bate nele. O membro da família Nishikiyama entra em colapso.]
Kanda: Não tenho tempo para essa merda, idiota!!
[Ele vai embora.]
Mine: (Assim como fui informado. Ele é um yakuza arrogante, sem realizações ou seguidores. Ele é um idiota irritável e violento…)
(E… ele acabou de sair da prisão e não tem dinheiro.)
(Talvez eu consiga controlar aquele homem.)
[RUA DIFERENTE – CHAMPION DISTRICT]
Kanda: Merda! O preço daquela casa de massagem subiu muito!
Eles não vão reduzir o preço das festas de lançamento, certo… Eu tenho 10.000 ienes comigo.
Oh?
Mulher jovem: Ah, não. Acho que estou perdido…
[Ela se afasta.]
Kanda: Heheheh… Eu não tenho dinheiro, então não tenho escolha, tenho?
[Kanda a segue.]
Mine: (Ele está seguindo aquela jovem. Será que…?)
Voz de mulher jovem: Aah-!!
Mine: !
[Mine corre atrás deles.]
[BECO]
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Jovem: O que você está fazendo!?
Kanda: Heheheh. Bem, é claro que deveria ser bom.
Mulher jovem: … Hein?
Kanda: Se você ficar quietinha, farei com que você se sinta no céu! Vamos, deixe-me cuidar de você!
Mulher jovem: N-Nããão!!
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Mine: …Você está indo muito bem. Você reincidiu no mesmo dia em que foi solto.
Kanda: O-que diabos!?
Mine: tenho uma coisa para te contar. Não posso deixar você ser preso.
Kanda: Quem diabos é você!? Estou no meio de algo aqui!
Se você atrapalhar, eu mato você!
Mine: Meu nome é Yoshitaka Mine. Tenho algo para te contar hoje…
Kanda: Você é louco! Morraaaa!!!
Mine: Merda!! Acho que você não é tão fácil de se comunicar quanto eu pensava.
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Kanda: Hah… Hah… O-O que há com você, você está correndo por todo lado!
Mine: Porque eu não vou brigar com você. Por favor, vamos conversar…
Kanda: Você é louco!
[Kanda tenta acertar o meu. Mine esquiva.]
Kanda: Eu quero me divertir com essa mulher agora mesmo!
Mulher jovem: E-Eek…
Mine: (Ele está muito nervoso, não vai me ouvir. Não há outra maneira, então. Terei que usar meu plano alternativo.)
Kanda: O-o que é isso? Um maço de dinheiro?
Mine: Kanda-san. Isso é 500.000. Com esse dinheiro, você poderia, por favor, deixá-la fora de perigo?
Kanda: I-I-Isso é 500.000!? D-Dê isso para mim!
Guheheh. Meio milhão… Para onde eu poderia ir?
Mine: (Dinheiro para tolos. Não há remédio melhor do que esse.)
Mulher jovem: …
Mine: Ei, por que você não sai daqui? Você pode pelo menos caminhar, certo?
Jovem: !… S-Sim!
[Ela se afasta.]
Kanda: Heh, heheheh. Com isso, posso optar pelo pacote completo de opções. Droga, estou ficando animado só de pensar nisso.
Vamos! Mine: Kanda-san! Por favor, aguarde!
Kanda: O-que diabos! Estou prestes a ir para uma grande festa!
Mine: Meio milhão será gasto em pouco tempo, não é? Tem certeza de que deseja ficar satisfeito com essa quantia de dinheiro?
Kanda: Por um bom tempo, você…
O que diabos você quer!?
Mine vou direto ao ponto. Kanda-san, você gostaria de ganhar algum dinheiro comigo?
Kanda: Dinheiro? O que você quer dizer? Se isso é alguma coisa de marketing multinível, não estou interessado!!
Mine: Não, não é nada disso.
Na verdade, gostaria de fazer um nome no mundo do crime organizado.
Diz-se que é um negócio de 7 trilhões de ienes. Se conseguirmos participar nisso, poderemos obter um lucro enorme.
Se fosse apenas por dinheiro, tenho bastante, mas… não tenho ligações.
Portanto, Kanda-san. Gostaria de pedir que você me apresente à Família Nishikiyama.
Kanda: Eu? Isso é muito estranho.
Mine: Claro, não estou dizendo que você precisa fazer isso de graça. Tenho 20 milhões aqui.
Kanda: VI-VI-VI…Vinte milhões!?
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Mine: Com isso de presente, você poderia, por favor… me apresentar à Família Nishikiyama?
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fanfiiction-world · 7 months
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•| ⊱Capítulo 2: O clube (Bang Chan)⊰ |•
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Esse imagine já foi postado uma vez lá no Spirit Fanfics, mas fui obrigada a excluir, então estou postando aqui. O personagem era outro, então escolhi o Bang Chan para ser o personagem, espero que gostem!
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Pov de (s/n)
Pleno sábado a noite e eu não tenho o que fazer, isso que dá morar sozinha. Sei que hoje está rolando um campeonato de futsal, a turma da Universidade está toda reunida lá no clube, então logo fui tomar um banho e me arrumar. Optei usar um vestido azul e branco, pois estava calor.
Assim que cheguei, vi a turma reunida em uma mesa, cheguei e cumprimentei meus amigos, dou aquela olhada rápida e vejo Bang Chan de um lado e Suga do outro, eles não se suportam, mas eu nem sei o porque dessa rivalidade. Confesso que tenho uma amizade colorida Suga, mas ninguém precisa saber disso, não é? Logo vou pra lanchonete pegar um suco de maçã.
Assim que voltei pra mesa, arrumei um espaço ao lado de Felix e me sentei, e em alguns minutos de conversa, notei Suga me secando que nem disfarçava e Bang Chan nos encarando com uma cara nada boa, mas confesso que não entendi o motivo, pois só falo o básico com ele na Universidade.
Eu conversava com Felix sem muita animação, pois eu estava começando a ficar sem graça com as secadas de Suga, ele nunca agiu assim e isso estava me incomodando, até que sinto alguém passar e me puxar pra fora da lanchonete e quando vi era Bang Chan. Sem dizer nada ele me levou pro quiosque próximo a piscina, um lugar discreto, longe de olhos curiosos.
_ Hey, está maluco? - Eu disse surpresa com a atitude dele.
_ Você sabe que eu não gosto dele, porque me provoca?
_ Perdi alguma coisa? - Digo sem entender nada, pois até então nem eramos amigos. - Do que você está falando?
Sem me responder nada, Bang Chan me prensa na pilastra do quiosque e me imobiliza, chegando perigosamente perto.
_ Você é minha.
Como assim o cara mais popular da Universidade estava afirmando que eu era dele? Até ontem eu achava que ele me odiava já que desde que ele entrou na minha sala, mal trocamos algumas palavras. Sempre notei algumas olhadas dele, mas nada que me chamasse a atenção, mas se isso era algum sonho eu realmente não queria acordar.
Logo ele me pega de surpresa com um beijo muito intenso, chegando a ser selvagem e claro que retribui de bom grado na mesma intensidade. Ele não perdeu tempo e já foi logo retirando meu vestido, fazendo-o voar longe. Bang Chan me pegou no colo e me colocou em cima da mesa e logo retirou suas próprias roupas, se aproxima de mim novamente e recomeça o beijo selvagem de antes. Ele foi me inclinando sobre a mesa e deslizando seus lábios por todo o meu corpo, começando no pescoço, indo até a barriga e finalmente chegando em meu sexo me fazendo gemer alto o seu nome.
Ele me torturava ao máximo, mostrando quem mandava naquele momento. Não demorou para que eu sentisse sua boca em meu sexo, sua língua estava me deixando mais doida ainda.
_ C-chan... Ahhh... – Digo entrelaçando os dedos em seu cabelo.
_ Vai (seu nome), geme o meu nome...
Comecei a gemer o nome dele enquanto ele me leva ao prazer intenso que nunca senti na vida, me fazendo gozar e a gemer alto. Logo ele para o que estava fazendo e volta a me beijar, me fazendo sentir meu próprio gosto. Sem perder tempo ele me puxa trocando de lugar comigo, se deita sobre a mesa e me puxa me fazendo ficar entre suas pernas, então logo me abaixei e comecei a brincar com ele também. Olhando-o fixamente, peguei em seu membro e comecei a lamber a base e masturbando lentamente a extensão, fazendo-o gemer o meu nome e sem avisar você coloca o que cabe na boca. Não demorou muito para que ele começasse a tremer e a implorar por mais.
_ (seu nome) vai logo... Eu não aguento mais... - Ele disse entre gemidos.
Então comecei a aumentar a velocidade, Chan pega meus cabelos pra ajudar nos movimentos o fazendo gemer mais alto. De repente ele me fez parar, foi até sua calça e pegou uma camisinha a colocando e volta a me beijar com selvageria, me inclina na mesa sem sessar o beijo e me invade sem aviso, me fazendo gemer de dor, surpresa e excitação. Chan começa um vai e vem lento, apenas pra me provocar.
_ Geme pra mim amor... Geme... - Chan geme entre o beijo.
Então ele começa e estocar mais rápido e mais fundo me fazendo revirar os olhos de puro prazer. Eu gemia descontroladamente, até que ele para e solto um gemido de protesto. Ele me vira e me faz debruçar na mesa novamente, me fazendo ficar de costas pra ele, Chan pega firme em meu quadril e vai se encaixando novamente.
_ Nossa... Como você é gostosa! –Ele diz com a voz roca. –E só minha... –Ele diz aumentando a velocidade das estocadas.
Não demorou muito para que ele achasse o meu ponto mágico me fazendo ver estrelas, era como se ele conhecesse cada parte do meu corpo.
_ Diz que você é só minha diz... Diz... – Ele diz com a voz falhada.
_ S-sim... – Digo ofegante. – E-eu sou s-só sua... Chan... Só s-sua...
Ouvir minhas palavras o deixaram insano, estocando em mim como louco, até que nós dois acabamos chegando ao orgasmo juntos, em uma sincronia perfeita. Ele se deita sobre minhas costas, sinto sua respiração pesada em meu pescoço e ele me dá um beijo no mesmo.
_ Você é perfeita, sabia? –Ele diz ofegante.
_ Obrigada. – Digo ofegante também. –Você também é perfeito gatinho.
Sem dizer nada ele sai de dentro de mim, retira a camisinha, amarra e joga em um cestinho de lixo que havia em baixo da pia. Ele me ajuda a ficar em pé e me encara de um jeito estranho, estamos sendo iluminados apenas pela luz da lua, então ele pega em meu rosto, se aproxima de mim me olhando intensamente, da um lindo sorriso, fazendo com que suas covinhas apareçam.
_ Agora você entendeu? Você é só minha... – Ele diz me dando um selinho demorado. – (seu nome)... Quer namorar comigo?
Como assim? Eu ouvi bem? O garoto mais popular da Universidade estava me pedindo em namoro?
_ Sim Chan... – Digo com um largo sorriso. – É claro que eu quero namorar com você!
Então ele me da um beijo suave carregado de amor, e a partir daquele momento eu me tornei namorada dele. Sempre tive um verdadeiro abismo por esse homem, mas achava que nunca teria chance por ele ser popular e ter a garota que ele quisesse aos seus pés, mas naquele momento era eu que estava ali com ele.
Logo nos vestimos entre beijos e muitas brincadeiras e depois de nos ajeitarmos, voltamos pra lanchonete de mãos dadas, nos dirigimos a mesa aonde a turma estava e ele me apresenta oficialmente para seus amigos como sua namorada.
『Próximo』
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sabrinysilvasblog · 7 months
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Sabe eu tô fazendo de tudo para não surtar totalmente e não tá sendo fácil sabe ninguém entende eu só queria viver no meu canto sem presença de pessoas que eu não gosto mas infelizmente são coisas na quais não estão ao meu alcance eu praticamente sou meio que obrigada a conviver com tais pessoas isso me deixa triste mas logo depois essa tristeza se transforma em raiva ou ódio por as coisas não serem da maneira que deveriam ser você passa a vida toda sofrendo e quando finalmente possamos dizer que eu tô feliz eu sou obrigada a gradar quem eu não quero quando eu digo "obrigada" eu quero dizer que tenho que fazer o que não quero para ver outra pessoa feliz já passou tanta coisa na minha cabeça eu me seguro eu choro mais nada resolve não como antes.
A maternidade está um pouco difícil de lidar o cansaço as noites mal dormidas não comer na hora certa e muitas outras coisas que ainda estou descobrindo eu não me arrependo nem um pouco de ter tido minha filha mas se eu soubesse que ia ter que passar pelo que eu estou passando eu não teria pedido tanto a Deus ele que me perdoe se o que eu tô falando seja errado mas de qualquer forma eu amo muito a minha filha...
Não sei explicar às vezes paro e penso dor ou sede de vingança às vezes nem eu mesmo entendo só queria viver no meu canto em paz nada difícil.
Para uns é frescura...
Para outros motivo de briga...
Para outros mal educada...
E assim se repete cada um com uma imagem diferente sobre mim.
Mas nenhum sabe o caos que passa na minha mente mas mesmo assim julgam interpretam da maneira que querem mas quando chega o momento que você cansa você é a pior pessoa do mundo, engraçado...
você tá ali...
Você se esforça...
Luta contra todos os seus pensamentos para tentar ser uma pessoa melhor mas tudo se repete como era antes kkkk.
A falta de ar vem....
As dores de cabeça constantes....
Aquele suor que parece não ter mais fim...
Coração acelera de uma maneira que você pensa que vai ter um infarto a qualquer instante...
O medo constante de algo ruim acontecer....
E aquela vontade imensa de chorar vem novamente....
E tudo mais uma vez se repete....
Você tenta ser uma boa esposa...
Uma boa mãe...
Uma boa filha...
Uma boa amiga...
Mas não piscar de olhos você está no mesmo lugar....
Com os mesmos pensamentos angústias e medos e tudo só passa a se repetir cada dia mais e mais....
Eu me considero uma pessoa forte para muitos não parece mas eu tenho que lutar contra meus próprios pensamentos que a cada minuto do meu tempo faz com que eu lembre de coisas que me deixam muito mas muito para baixo......
Uma hora eu tô mil maravilhas outra hora eu já quero sumir não dá para entender uma mente conturbada não dá para entender uma pessoa que ainda vive no passado uma pessoa que tem medo e sente raiva a todo momento....
Eu me sinto culpada por exatamente tudo que acontece seja de brigas por minha causa ou não eu meio que se eu não pedi desculpa imediatamente eu me sinto a pior pessoa do mundo e não é fácil lidar com isso muitas das vezes a outra pessoa nem merece suas desculpas mas enquanto você não pede você não se sente bem enquanto você não pede desculpas os pensamentos só crescem na sua cabeça.... Às vezes eu queria falar tudo seja para magoar ou não mas adivinha eu não consigo eu acabo sendo outra pessoa eu acabo não sendo eu...
Pode não parecer mas eu daria de tudo de tudo para ter uma lavagem cerebral para esquecer todo o meu passado e ser uma nova eu hoje não é fácil ter que lidar com tudo que está acontecendo tem que fingir que eu não sou para agradar os outros ou saber que você é motivo de chacota e mesmo assim ter que aguentar calada porque se você fala você quer arrumar briga então o que me resta é aturar ficar calada triste e com meus pensamentos....
Eu não quero ser uma pessoa uma pessoa não, eu não quero ser a pessoa que eu falei acima justamente pelo fato que agora eu sou mãe não quero que minha filha pense que as pessoas são ruins e o mundo só tem pessoas mal ou que relacionamentos não dão certo por esse motivo eu tô tentando lidar com tudo na maior calmaria do mundo mas no final das contas eu tenho que lidar com o meu coração acelerado...
Com fraqueza no corpo...
Com tremedeira...
E muitas outras coisas que a ansiedade causa...
Sabe uma coisa impressionante você tá de boa mas quando você menos espera tá acontecendo tudo de novo você tem muita vontade de se abrir falar o que está incomodando que se arrepende de muitas coisas que fez de errado ou de coisas que você fez por impulso sei lá é estranho você não consegue falar o que te incomoda mas quem acaba salvando a gente é um teclado e um site no qual você escreve como anônimo para ninguém saber quem é a pessoa por trás da tela porque essa pessoa não tem coragem de falar tudo isso na cara das pessoas que realmente merecem ouvir...
É cada um cuida das feridas como dá e esse é meu jeito escrever me acalma escrevendo eu coloco tudo que tá me incomodando para fora vão achar que eu sou uma louca kkk...
Uns não sabe se abrir... Outros sabem mas tem medo de ser julgados...
Complicadíssimo!!
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aliceesuaharley · 8 months
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Feminimalista*
“Não quero ser melhor do que ninguém.
Nunca quis.
Quero ser melhor do que eu sou.
Quero ser mais uma, quero estar junto com todas que fazem a diferença no mundo.
Porque sou mulher. E cada mulher no mundo é irmã minha.
Ser mulher não é fácil.
Nunca foi.
O parto não é fácil, nem para nós quando nascemos. Mais difícil quando somos mães.
E crescer mulher não é fácil.
Jamais foi.
Nunca, no mundo, nascer mulher nos poupou de qualquer dor.
Nem de decepções.
Pelo contrário.
Mas a força interior com a qual nascemos, é maior que tudo o que vencemos na vida.
Eu me orgulho de cada segundo que vivo como uma mulher, e é graças a isso que eu cresci.
Mas ainda não tenho o tamanho que quero, que eu mereço, que eu almejo.
Preciso crescer mais.
E todas nós também.
Para aprendermos a ser juntas, defendendo umas às outras, antes de defendermos os demais.
Isso não tem relação com gênero nem política. Muito menos com inteligência.
Tem a ver com força física, onde a fêmea sempre fica e ficará à mercê da força do macho.
Pois enquanto houver uma mulher no mundo em situação de fragilidade, subjugada e sem poder se expressar ou viver em liberdade, nós não estaremos completas.”
Alice Castro
Texto adaptado do postado em 14.1.2020, em outro Instagram meu.
Ps.: para lembrarmos de todas as avós, mães, tias, filhas, sobrinhas e netas estuprad@s, violent@das, queim@das, e por fim mort@s pelos terrorist@s do H@M@S, tanto em Isr@el quanto na Palestin@.
Minha voz e solidariedade às famílias que possuem entes queridos, filhos e filhas, ainda em c@ativeiro na F@ixa de G@za.
Amém! 🙏
*não quer dizer nada, mas diz tudo.
#bringthemhome
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