#cura de doenças: uma questão de paradigmas
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miltonbler · 2 years ago
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(Milton José de Oliveira)
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identidadeagenero · 7 years ago
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“A normatividade me fez ter certeza de que eu não sou louco por não me encaixar nos padrões de gênero”
por Felipe Maciel | 06 de outubro de 2017
Atenção: O entrevistado de hoje teve o nome alterado para a preservação da privacidade do mesmo. No final do texto, entenda o nome escolhido para chamá-lo de Alan durante a matéria.
Alan é estudante de Rádio e TV em São Paulo e não se vê representado pelos padrões do binarismo de gênero, porém acredita não ser uma escolha ou um estilo de vida, mas uma característica inata da pessoa. Ele critica o preconceito dentro do meio LGBTQ+, onde os padrões binários são como uma lei, como que exigissem que as pessoas se identifiquem com modelos de masculinidade ou feminilidade. No caso de quem não se identifica com estes padrões, cria-se uma impressão de indecisão ou uma "necessidade de se encontrar", diz ele.
“A normatividade de gênero é um fator que, desde o nascimento, nos condena a ser metade de um ser humano. Isto ocorre porque, quando somos educados para viver de acordo com um lado dos estereótipos do binário, nos privamos de uma existência completa. Assim, a minha percepção sobre a normatividade como forma de repressão inconsciente me fez ter mais certeza de que eu não sou louco por não me encaixar nos padrões de gênero.”
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Ilustrações: Reprodução/Alan, ano desconhecido.
Não é fácil se abrir e poder contar para pessoas próximas quem somos. A normatividade tenta nos impedir de seguirmos nossa natureza desde que nascemos. O medo de se expor pode ser agravado por transtornos decorrentes de atitudes preconceituosas por amigos ou familiares. Alan acredita que com o tempo vai poder falar desta questão abertamente. As poucas pessoas com quem ele compartilhou a sua identidade de gênero foram amorosas e respeitosas. Algumas vezes, os próprios familiares querem que a pessoa busque uma “cura”, mas não há cura para algo que não é doença. Alan fala sobre o tema olhando para os erros do conservadorismo do passado.
“É um procedimento antiético resultante de preconceito institucionalizado na sociedade contemporânea, sem bases científicas e que se tornou uma medida extrema para pessoas manipularem o mundo segundo seus valores religiosos e interesses político-econômicos. É uma dentre muitas medidas de repressão análogas aos campos de concentração, que objetiva exterminar grupos que pensam ou agem diferente das elites. Uma situação como essa, porém, é importante para demonstrar como o pensamento conservador perdeu seu poder ideológico e, para sobreviver num sistema democrático, precisa apelar para a falta de informação de setores tradicionais da sociedade.”
De fato, muitos pais tem receio em aceitar a identidade da criança por medo do preconceito que ela pode passar. Porém, esse tipo de receio não leva em consideração o sofrimento pelo qual uma pessoa trans passa ao se sentir presa em um corpo com o qual não se identifica - um tipo de sofrimento que, por não ter correspondente em uma pessoa cis, não é compreendido em sua totalidade. É importante repensar tradições quando se está lidando com crianças. Tabus como o sexo devem ser tratados de forma mais natural. Assim, casais homossexuais e pessoas trans, por exemplo, precisam aparecer mais na mídia - não apenas como personagens estereotipados que só falam sobre questões ligadas a sua sexualidade ou a sua identidade de gênero de forma sensacionalista, mas como indivíduos dotados de personalidade, gostos e talentos próprios. Essa naturalização de identidades LGBTQ+, tal como o questionamento de paradigmas sociais que nos acompanham desde o nascimento, são importantes de serem promovidos pela mídia, pela escola e pelas comunidades.
Alan Turing (1912 - 1954) foi um matemático e cientista da computação. Turing foi um dos responsáveis pela formalização do conceito de algoritmo, base da teoria da computação. Também criou a Máquina de Turing, tecnologia que deu origem ao computador moderno. Durante os anos 1940, ajudou a projetar o supercomputador Colossus, que desvendava códigos secretos dos nazistas. Apesar de suas grandes façanhas, respondeu um processo criminal em 1952. O crime? Homossexualidade. A pena? Tomar hormônio sexual feminino, condenação que teria prejudicado sua saúde e, dois anos depois, provocado sua morte.
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Foto: Reprodução/Revista Horizontes, ano desconhecido.
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insanya · 6 years ago
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8 coisas
É bonito dedicar-se outro, a um deus, a um sonho, uma ideia, um projeto, um amor, uma família, uma causa universal, um credo, aos bichos, às árvores, às artes….Mas sobretudo, doar-se a si mesmo, pois este é o princípio, se não da cura, pelo menos do alívio de todas as dores.
E é por este amor próprio que você deve revisar estas 8 coisas que você nunca deve sacrificar por uma relação afetiva, lembrando sempre que é melhor ser chamada de egoísta por priorizar a si mesma, do que de otária por ter renunciado sua vida em prol de outra pessoa. De um jeito, ou de outro, você sempre julgada mesmo, então que seja por dedicar-se a sua saúde física, mental e emocional.
Quando você se respeita, se valoriza, se ama, se cuida…você indica aos outros a maneira como devem te tratar.
1. Sua felicidade
O melhor de todos os parceiros(as) não vale um fanatismo, uma resignação. Resignar jamais. Nossa alma, com essa ânsia de amor, de ternura, de carências infindas, nos impele à abdicar de nossa íntima felicidade em silêncio à felicidade do outro, mas ao Abdicar um grau de sua própria felicidade, você tende a descer sempre, sempre, até ao fim. Até não se reconhecer mais. Não é verdade isto? Não se esqueça de que você tem o direito de viver feliz sempre. E se a pessoa que convive você não demonstra interesse por sua felicidade, pelo contrário, impõe a você as felicidades dela, não seria o momento de parar de perguntar a por que ela faz isso e começar a perguntar a si mesmo por que você continua com ela?
2. Sua liberdade
Confiar não é ter o conhecimento de tudo que o outro faz. É não precisar tê-lo exatamente por confiar. Quem de verdade ama, não subjuga, não impõe presença, não reclama ausência, não prende – antes -incentiva e contempla o voo do ser amado.
Você não precisa mudar quem você é para se adaptar às exigências de pessoa alguma. Uma relação saudável é aquela que tudo flui com naturalidade. É mentira que os opostos se atraem, os opostos se destroem. Energias contrarias só causam doenças físicas e emocionais. Esqueça isso para sempre. Comece uma relação somente com alguém que possua energia positiva com a sua. Pessoas livres, amam pessoas livres. E é possível descobrir isso na primeira conversa. Amar verdadeiramente é deixar livre.
Coisa mais opressora e doentia é conviver com alguém que sente ciúmes até de seus pensamentos, que não suporta que você trate com afeto outras pessoas, que você jamais possa receber afeto de outros seres humanos. Exigir o monopólio da afetividade é algo tão idiota quanto exigir que alguém não sinta vontade de comer Pudim de padaria só porque tem Petit Gateau na geladeira de casa. Ora, o que fará com que a pessoa ignore o pudim de padaria, não é o obrigação de saber da existência do Petit Gateau, mas sim o respeito ao compromisso.
3. Sua paz interior
Parei de dedicar esforços para me tornar o que o outro espera que eu seja. Deixei de ser extraordinária aos olhos de quem não me aceita como eu sou. Perdi o convívio com algumas pessoas, deveras. Mas conquistei saúdes e um tipo de paz interior que jamais pensei que existisse. A mais difícil quebra de paradigmas é a coragem de sair da improdutiva zona de conforto e arcar com as consequências de amar a si mesmo acima de tudo. Mas não se pode confundir amor próprio com egoísmo. Uma pessoa egoísta só pensa em si. Só as suas emoções, verdades, dores e vontades são prioridades. Longe do egoísmo, o amor próprio é a força que lhe impulsiona a abrir mão (ou não) de situações, prazeres, bens, vaidades… somente pelo fato de que uma ou outra possa estar lhe tirando a paz de espírito e até mesmo a saúde mental, emocional ou física. Por amor próprio e para sarar as dores emocionais, aprendi a verbalizar os sentimentos (dizem que o que não vira palavra, vira sintoma), então digo “não” sempre que quero dizer “não” e “siiimm” quando quero sim. Desde que aprendi a me auto desafiar com a questão de que é melhor o outro aborrecido do que eu, descobri que amar a si mesmo não é pecado e, melhor ainda, faz bem pra saúde integral, para autoconhecimento, para a beleza da face e da alma, cura siquizira, urucubaca, olho gordo, desanda e ainda traz o amor em três dias.
4. A sua individualidade
Que coisa linda é amar o fato de o outro amar aquilo que não lhe dá a menor satisfação. “Eu amo você amar esses quadros que não me dizem coisa alguma e por isso vou sempre lhe presentear com um”. “Eu amo a pessoa que sai de seu momento de prazer sem mim porque essa é a pessoa que eu respeito e confio”; “Eu amo vê-la feliz independente de onde tenha vindo essa felicidade”; “Semana que vem quero viajar com minha amigas”; “hoje eu quero ir ao cinema sozinho”; “amanhã quero ficar o dia todo no quarto com meus livros e meus vinis…”.
Relacionamento feliz é estar com alguém ‘para sempre’: caminhando em sintonia de alma, crescendo em plenitude de espírito e vibrando energias mútuas, independente de cada um seguir o seu próprio caminho eventualmente. Para isso, há um encargo: ambos precisam lutar muito por isso, afinal, relacionamento é feito de duas pessoas e são elas que contribuem para o sucesso ou para o fracasso. Deixar livre é a forma genuína de amar de verdade, mas é preciso grande força de vontade para alcançá-la.
5. Sua personalidade
É importante praticar a busca pelo autoconhecimento. Porque depois que você descobre quem você é essencialmente, você pode enfim fazer grandes mudanças: energizando os seus pontos positivos e esmaecendo os negativos com o intuito de tornar confortável o convívio consigo mesmo e com seus próximos. Coisa muito desconfortável é, tentar em vão, ser a pessoa que o outro espera que você seja em detrimento de ser quem você é. Ocorre, muitas vezes, em casos assim, a frustração de não poder ser quem você, e tampouco ser o que outro espera que você seja.
6. Suas relações de amizade
Eu passei anos da minha vida fazendo malabares para que o relacionamento desse certo, até entender que se é preciso fazer de tudo para dar certo, já deu errado. Cumplicidade e sintonia não se pratica, ou acontecem num instante, ou não acontecerão jamais. Não confunda afinidade com sintonia. Afinidade é quando ambos gostam de ‘suflê e de tcha tcha tcha’. Mas sintonia é mágica. É quando um completa a resposta do outro, é compreender o que o outro está sentindo só de olhar pra ele. Sintonia é uma espécie de empatia mútua que nunca desconecta. Afinidades podem ser construídas: pode acontecer que você aprenda a gostar de suflê e a dançar tcha tcha tcha. Mas a sintonia existe ou não, num repente ou nunca. Por isso nossas amizades sempre duram mais que nossos amores. Sintonize-se com suas amizades, e jamais permita que alguém lhe afaste dos seus, porque os amores vem e vão, mas os amigos permanecem.
7. Respeito por si mesmo
É um clichê dizer que o respeito é a coisa mais importante em qualquer tipo de relacionamento. Não é possível admirarmos uma pessoa sem antes respeitá-la. Logo não é possível amá-la e tampouco conviver com ela dia após dia. O mais importante disso tudo é você exigir que o outro lhe respeite e passar a agir como alguém intolerante a falta de respeito.
Mas há casais que não se respeitam. Fazem piadinhas sobre o outro em público sabendo de antemão que aquilo o deixará magoado. Há casais que se “digladiam” na frente dos outros. Quem respeita o outro não entra em guerra em público porque quem respeita o outro nunca entra em guerra. Há casais que se xingam, que mostram o dedo em riste e que falam mal um do outro para os parentes, amigos e até para estranhos. Isso é desrespeitoso demais.
Como é possível, por anos e anos, sentir desejo sexual por uma pessoa que lhe mostra o dedo e o manda ‘se foder’? Como é possível sentir vontade de abraçar e beijar uma pessoa que está sempre, sempre falando mal de você para os outros e consequentemente fazendo os outros sentirem raiva de você?
Respeitar o outro é compreendê-lo acima de tudo como um ser humano sujeito à falhas, ódios, mentiras deliberadas, picuinhas passionais, imaturidades e intolerância. Compreenda-o assim. Busque em cada momento em que essas atitudes se manifestarem a sabedoria do silêncio e da boa vontade em compreendê-lo.
8. Seus sonhos
Se nos relacionamentos, as pessoas dedicassem energia em incentivar o outro a ser como ele é, apoiando os seus voos por mais absurdos que pareçam, ao invés de tentar colonizá-lo ao seu próprio paradigma; não haveriam divórcios, tampouco traições. Se tenta transformar, não é amor, é egoismo. E os egoístas – por só amarem àquilo que julgam lhes pertencer – não merecem concessão alguma. Não tente transformar o primeiro andar em cobertura só para depois passar o resto da vida relembrando a cobertura de que ela, um dia, foi primeiro andar.
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pesquisandoespiritismo · 8 years ago
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TEXTO: A pesquisa no Movimento Espírita - Alexandre Fontes da Fonseca
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Analogias com a Engenharia e a Medicina
Uma questão interessante tem estimulado valiosas discussões no movimento espírita. Se trata da existência de normas e orientações para a prática espírita nas casas espíritas. Isso tem gerado um certo debate porque, de um lado, alguns estudiosos pensam que a prática espírita deveria ser mais ampla, envolver pesquisa e desenvolvimento de novos conhecimentos, e ocorrer de maneira mais similar ao que o Codificador fazia através de experimentos, observações, testes, evocações, etc. De outro lado, há duas preocupações muito justas: uma com relação a tudo o que é realizado e veiculado em nome do Espiritismo; e outra com relação ao emprego eficiente, seguro e moral da prática espírita. Isso gerou algumas dúvidas em ambos os lados. Alguns dos primeiros alegam que sem desenvolver o lado científico do Espiritismo, o movimento espírita se estagnará, não acompanhará o progresso do conhecimento e se tornará apenas mais uma religião cheia de dogmas de fé e de prática. Alguns companheiros do segundo grupo pensam que a realização de pesquisas espíritas é desnecessário e pode abrir brechas para introdução de práticas incondizentes com o Espiritismo.
O que fazer diante desse impasse? Algum desses dois grupos estaria mais com a razão do que o outro? Que postura seria mais adequada ao desenvolvimento do Espiritismo no Brasil e no mundo? Através de uma analogia com a atividade profissional de duas áreas do conhecimento humano, Engenharia e Medicina, pretendemos mostrar que os dois grupos estão corretos nas suas propostas e formas de realizar atividades espíritas, e que ambos contribuem com o progresso do Espiritismo. Para mostrar isso, vamos lembrar os objetivos do Espiritismo e descrever os dois tipos de atividades gerais que ocorrem nas profissões acima mencionadas. Em seguida, vamos mostrar que esses dois tipos de atividades são possíveis de se realizar no movimento espírita, e que ambas concorrem para atingir os objetivos maiores do Espiritismo.
Na Revista Espírita de Agosto de 1865, Kardec assim se expressa a respeito do que o Espiritismo ensina [1]:
"O Espiritismo tende para a regeneração da Humanidade; (. . . ) ora, esta regeneração não podendo se operar senão pelo progresso moral, disto resulta que seu objetivo essencial, providencial, é a melhoria de cada um; (. . . ). Para admitir ao banquete da suprema felicidade, Deus não pede o que se sabe nem o que se possui, mas o que se vale e o que se terá feito de bem. É, pois, à sua melhoria individual que todo espírita sincero deve trabalhar antes de tudo. Só aquele que domou seus maus pendores, realmente tem aproveitado do Espiritismo (. . . )." (Grifos em negrito, meus).
Está bem claro nos comentários acima que o propósito maior do Espiritismo é o progresso da Humanidade. Para atingir esse fim, o Espiritismo adota como estratégia esclarecer e orientar as pessoas para que elas próprias consigam obter suas melhorias individuais. Isso é tão importante que está presente num dos mais importantes lemas do Espiritismo: "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinaç��es más." (Capítulo XVII de O Evangelho Segundo o Espiritismo [2]). Só aproveita o Espiritismo quem se esforça por sua melhoria, principalmente no aspecto moral.
O que isso teria a ver com a Engenharia ou com a Medicina? Podemos classificar em dois tipos gerais as atividades profissionais tanto na área de Engenharia quanto na de Medicina. Chamemo-las de tipos 1 e 2, e as pessoas que trabalham neles de grupos 1 e 2, respectivamente. As atividades do tipo 1 consistem de pesquisar e descobrir inovações com o objetivo de melhorar a eficiência de tudo o que é utilizado pela sociedade. Elas são realizadas em locais como universidades e centros de pesquisa. As atividades do tipo 2 ocorrem na e para a Sociedade, isto é, para a população. Elas envolvem a aplicação direta dos conhecimentos de Engenharia ou Medicina na produção de bens de consumo, remédios, diagnósticos, tratamentos e outras construções e benefícios para a Sociedade. O primeiro tipo de atividade desenvolve inovações que serão usadas pelo segundo tipo de atividade na produção de melhoria e bem-estar das pessoas.
Os profissionais do grupo 1 são, em geral, menos conhecidos e tem menos visibilidade na Sociedade pois trabalham em ambientes específicos, de pouco acesso ao público, além dos seus resultados e produtos levarem mais tempo para serem obtidos. Por lidarem diretamente com a Sociedade, os profissionais do grupo 2 são mais conhecidos e reconhecidos por ela. Seus resultados e produtos são percebidos rapidamente.
Na Engenharia, os que trabalham no grupo 1 empregam métodos de pesquisa teórica e experimental para investigar, por exemplo, novos materiais ou novos processos de produção e tratamento de materiais já conhecidos, para desenvolver novos produtos destinados à construção civil e automobilística, novas tecnologias que permitam maior eficiência com menor consumo, etc. Nesse trabalho, os engenheiros do grupo 1 realizam testes e experimentos com materiais e processos diferentes do que é utilizado pela sociedade, e testam situações e condições bem diferentes do que as pessoas observam no cotidiano.   Os engenheiros que trabalham no grupo 2 empregam métodos, materiais e processos já conhecidos da área no desenvolvimento de projetos de construção de bens ou construções que visem beneficiar as pessoas. Nesse trabalho, esses engenheiros usam a informação já catalogada a respeito dos melhores materiais, padrões, dispositivos e processos para obter o produto ou construção desejados.   Um engenheiro civil, por exemplo, no grupo 1, pode investigar como utilizar materiais diferentes na composição de matérias primas alternativas, mais baratas, mais leves e menos agressivas ao meio ambiente, para fins de construção civil ou pavimentação. Um engenheiro civil do grupo 2, pode aproveitar esse conhecimento para projetar casas populares, edifícios ou outros tipos de construções para benefício direto da Sociedade. Ambos estão fazendo o bem para a Sociedade, embora os resultados de cada um ocorram em tempos diferentes.   Na Medicina, a analogia é a mesma. Os médicos do grupo 1 empregam métodos e protocolos de pesquisa teórica e experimental para investigar questões da área de saúde como os efeitos de novas drogas, novos métodos de diagnóstico e novas formas de tratamento para a cura ou alívio de doenças. Nesse trabalho, esses médicos realizam testes e experimentos em situações incomuns como, por exemplo, usando células in vitro ou animais, comparam com grupos de controle, etc. Mesmo quando aplicam seus métodos de pesquisa em pessoas, eles utilizam substâncias, equipamentos e protocolos diferentes do que é empregado normalmente em clínicas e hospitais na Sociedade. A Medicina possui um código de ética bastante rígido que rege a forma pela qual pesquisas são realizadas com seres humanos e animais. Isso torna o trabalho de pesquisa, em geral, bastante demorado. Novas drogas levam muitos anos até serem aprovadas para uso pela Sociedade.   Os médicos que trabalham no grupo 2 empregam métodos, materiais e processos já conhecidos e bem pesquisados pelos médicos do grupo 1, no diagnóstico, tratamento e cura das doenças. Nesse trabalho, os médicos usam a informação catalogada e normatizada a respeito dos melhores materiais, métodos, protocolos e substâncias para determinar o tratamento mais adequado para cada tipo de paciente. Eles não podem fazer testes e experimentos para descobrir, por exemplo, se novos produtos podem curar determinada doença. Nenhum paciente que busca cura com um médico que trabalha no grupo 2 deseja ser cobaia de experiências sobre a saúde. Há códigos de ética na pesquisa com seres vivos que regulamentam como a pesquisa deve ser feita com seres humanos e animais de modo a resguardar os direitos das pessoas que participam dos testes e pesquisas realizados pelos médicos do grupo 1.   Um exemplo típico de atividade de um ou mais médicos do grupo 1 é investigar o uso de substâncias menos agressivas ao corpo físico para tratar determinados tipos de doenças como, por exemplo, o câncer. Outro exemplo é o desenvolvimento de vacinas ou de tratamento para doenças consideradas incuráveis.   O que as atividades dos grupos 1 e 2 tem em comum? Ambas resultam em benefícios para a Sociedade. Ambos usam os paradigmas e fundamentos de sua área do conhecimento para orientar e direcionar suas atividades. Quais as principais diferenças? O tempo que leva para que os resultados de cada atividade estejam disponíveis para a Sociedade. As atividades do grupo 1 demoram bastante porque envolvem uma série longa de testes e verificações. As atividades do grupo 2 não demoram porque são aplicações diretas do conhecimento atual, conhecimento este que foi obtido através de atividades do tipo 1 ocorridas anteriormente. Embora sejam demoradas, as atividades do grupo 1 são necessárias para garantir a qualidade do produto final dessas atividades, bem como inovações mais eficientes ou destinadas à solução de novos problemas. As atividades do grupo 2 são importantes porque atendem e solucionam, diretamente, as necessidades atuais das pessoas. Percebe-se daí, que ambas as atividades, dos tipos 1 e 2, são importantes para o progresso e manutenção da Humanidade. A tabela abaixo ajuda a resumir as características principais desses dois tipos de atividade:
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Vejamos, agora, como isso se aplica ao movimento espírita e como isso pode resolver o impasse mencionado anteriormente. O movimento espírita atual está muito bem estruturado em torno de atividades que são similares às do tipo 2 descrito acima. Isto é, o movimento espírita utiliza e aplica diretamente os conhecimentos da ciência espírita, desenvolvidos e pesquisados por Kardec, para orientar as suas atividades. Em todas as atividades assistenciais e doutrinárias, incluindo as reuniões mediúnicas, os centros espíritas sérios tem mantido a base kardequiana conforme, aliás, recomendou Bezerra de Menezes:   "A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização. (...)" ("Unificação", mensagem de Bezerra de Menezes recebida por Chico Xavier em 20-04-1963, publicada em Reformador, Dezembro de 1975. Grifos em negrito, meus).   Embora numericamente menor, há diversos grupos de trabalho de pesquisa espírita no movimento espírita [3]. Naturalmente esses grupos de pesquisa pertencem ao grupo de atividades do tipo 1 descrito acima.   Assim, da mesma forma como as atividades 1 e 2 em Engenharia e Medicina trazem benefícios para a Sociedade, os grupos espíritas que trabalham dentro dos conceitos de atividades 1 e 2 também agem em benefício do Espiritismo. Mas, isso não significa que seja necessário que toda casa espírita realize pesquisas espíritas pelo receio do Espiritismo se tornar estagnado. Nem o movimento espírita deve considerar preocupante a atividade de pesquisa espírita daqueles que tem capacidade de realizá-la, pois eles também estão concorrendo para o progresso do Espiritismo. A única condição importante para que as atividades do tipo 1 e 2 tragam benefícios ao Espiritismo é a recomendação de Bezerra de Menezes, isto é, que "a base kardequiana permaneça em tudo e todos", que os fundamentos espíritas contidos nas obras básicas da codificação estejam presente em ambos os tipos de atividades 1 e 2. Nas casas espíritas, isso ocorre quando as atividades são orientadas pela Doutrina Espírita. No trabalho de pesquisa espírita, isso ocorre na medida em que elas são realizadas sob a orientação do paradigma espírita.   Portanto, o movimento espírita não precisa (nem deve) mudar suas atividades em nome do progresso do Espiritismo. Assim como a Engenharia, a Medicina e qualquer outra área do conhecimento realizam suas atividades com fidelidade aos seus respectivos paradigmas, nada mais natural que as atividades espíritas (incluindo as de pesquisa) permaneçam fiéis à orientação kardequiana.   Alexandre Fontes da Fonseca Campinas – SP   [1] KARDEC, Allan. "O Que o Espiritismo Ensina", Revista Espírita, Jornal de Estudos Psicológicos (Edicel), 8 (Agosto), p. 219 (1865). [2] KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Editora FEB, 112ª Edição, Rio de Janeiro (1996). [3] Veja-se, por exemplo, os trabalhos da Liga de Pesquisadores em Espiritismo (LIHPE), http://www.lihpe.net/ (acessado em 08 de novembro de 2015).
Artigo publicado originalmente in http://alavanca.net.br/index.php/template/2014-08-12-04-55-33/item/112-a-pesquisa-no-movimento-espirita
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pieropierinouniverse · 6 years ago
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Preconceitos
Rose Mary Grebe
Uma frase atribuída a Albert Einstein se transforma num dos maiores desafios da evolução humana: o preconceito. Segundo Einstein: "É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". (Artigo gentilmente cedido por Orson Peter Carrara) Preconceito: (Dicionário Houaiss)
Qualquer opinião ou sentimento, favorável ou desfavorável, concebido sem exame crítico.
Ideia, sentimento ou opinião desfavorável formado a priori, sem maior conhecimento, ponderação ou razão.
A própria definição já indica o equívoco de sua existência e danosas conseqüências.
O preconceito é responsável pela manutenção de paradigmas que têm atravancado o progresso humano em sua ética e moral, gerando violências, confrontos guerras e mortes. Uma historinha ilustra uma parte disto.
O vendedor de balões
Era uma tarde de domingo e o parque estava repleto de pessoas que aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para brincar. O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia. Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda. Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção. Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se lentamente pelos ares. Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca. Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava.
Aproximou-se meio sem jeito e perguntou: "moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?"
O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava no ar, disse-lhe:
"Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir." O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque naquela tarde ensolarada.
Autor : Anthony de Mello ( com base no conto “ O vendedor de balões”
Parece uma historinha tão inocente, singela mesmo. Bonitinha, para pensarmos sobre o preconceito.
Vamos analisar alguns trechos e ver a profundidade e a seriedade desta questão, que é uma, dentre nossos preconceitos.
Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção. Por que será que este menino não estava misturado às outras crianças? Ele seria aceito de pronto? Ou seria ignorado, rejeitado?
Aproximou-se meio sem jeito e perguntou:.... A forma de se aproximar seria a mesma, se ele neste momento se sentisse aceito?
O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto,... Por que será que o vendedor compreendia a situação do menino? Já passara por situações de preconceito por sua condição social, por estar numa condição de servir?
O preconceito está presente em todos os setores da vida, independendo de local, condição social, raça, etc. Percebido de forma bastante ostensiva nas escolas, na atualidade, com um nome conhecido no mundo todo, BULLYNG. A discussão deste assunto, inclusive, é sugerida pelo próprio Ministério da Educação, dadas as situações que temos visto e muitas que nem chegam às manchetes dos jornais televisivos. A escola tem se preocupado, sim, mas normalmente o que sofre, é constrangido a calar-se.
Jaime Pinski, na introdução do seu livro diz: (p.7)
“O preconceito e a própria discriminação (discriminação é o preconceito em ação) ganham terreno quando falamos da suposta inferioridade da mulher em relação ao homem, do velho com relação ao jovem, do índio com relação ao branco. “
Mas não paramos por aí, pois segundo o autor discriminamos: portadores de deficiências, os que têm menos, (dinheiro) os de raças diferentes, principalmente os negros e os índios, pessoas com orientação sexual diferentes da nossa ou daquilo que nós achamos ser o certo, certas denominações religiosas, os obesos, os que usam óculos, etc, etc...
Dizem alguns psicólogos que os preconceitos geralmente estão ligados a três causas, que se interligam: a ignorância (falta de conhecimento sobre determinado assunto), sempre acompanhada de teimosia; o medo do que é desconhecido (da tuberculose, da Aids da lepra...) e o orgulho, chaga da humanidade segundo Allan Kardec e raiz de todos os males. (Departamento Doutrinário da Liga Espírita Pelotense)
A Doutrina dos Espíritos nos mostra a inutilidade dos preconceitos quando postula: que Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. (Livro dos espíritos, q. 1) Todos temos o mesmo destino: a felicidade plena conquistada através de nossa perfeição relativa. Isto se processa paulatinamente, de reencarnação em reencarnação. Deste modo sabemos que a condição a que estamos submetidos no plano terreno é aquela de que precisamos como experiência. Então o fato de se ter um tipo de condição social, privilegiada, nem sempre quer dizer que somos melhores.
Wlademir Lisso nos diz que geralmente nossos preconceitos são contra uma minoria e tem origem na nossa ignorância sobre a diversidade característica de um mundo de provas e expiações.
No nosso estágio de progresso, as diversidades dos corpos, situações sociais, econômicas e regionais, têm origem nas diferenças que existem em relação a graus evolutivos entre Espíritos que formam a nossa humanidade espiritual.
Wlademir Lisso Diretor da Área de Assistência Espiritual da FEESP
No nosso dia-a-dia ainda vemos alguns destes preconceitos de forma bastante acirrada:
Preconceito à outra cor - É denominado de racismo e existe principalmente em relação à negros. No Brasil, surgiu com a escravidão e é muito presente até hoje, apesar de a escravidão ter sido abolida em 1888. Há também o racismo contra brancos, amarelos, vermelhos, pardos etc...
Preconceito à outra religião - Hoje em dia, o maior exemplo deste preconceito são os conflitos no Oriente Médio. A luta entre judeus e islâmicos custa dezenas de vidas diariamente. Grupos extremistas no Iraque matam inocentes cruelmente somente porque são de outra religião.
Preconceito quanto à classe social - Em geral, é a tendência a considerar o "pobre" como um ser humano inferior, em função de sua pobreza, para prevalecer-se dele. A diferença social não pode ser transposta para o plano intelectual ou moral. Neste último, em especial, todos os homens desfrutam e devem desfrutar de uma mesma dignidade.
Preconceito contra pessoas de outra orientação sexual - Homossexuais e bissexuais são muito agredidos moralmente e até fisicamente só por não serem "iguais". É uma triste realidade, tanto que vários escondem sua preferência sexual. A Organização Mundial de Saúde retirou o termo "homossexualismo" do Catálogo Internacional de Doenças desde 1993, o que o Conselho Federal de Medicina já tinha reconhecido desde 1985. Em dezembro de 1998 a Associação Americana de Psiquiatria (APA) se posicionou contra as "terapias de cura" - como são chamadas as falsas terapias pretensamente destinadas a "reverter" homossexuais em heterossexuais. Com isso confirmou que a orientação sexual não é um problema de saúde, sequer psíquico.
Preconceito contra as mulheres - É denominado de machismo e existe por causa do antigo papel das mulheres como dona de casa. O machismo gera muita mágoa porque vários homens não reconhecem a capacidade das mulheres de fazerem algo diferente à costurar e cozinhar. Ainda, em pleno século XXI, quando as mulheres avançaram tanto, temos uma mulher na presidência da república, os salários são diferenciados para as mesmas funções.
Preconceito contra PNEE – Temos ainda o terrível preconceito de os imaginarmos “coitadinhos” ou incapazes. As políticas inclusivas têm nos mostrado muitas surpresas favoráveis em relação ao PNEE. (portador de necessidades educacionais especiais) Estamos percebendo que eles têm direitos, nem sempre respeitados. A acessibilidade ainda é um grande desafio.
Preconceito ao diferente do grupo- Numa sociedade com padrões de beleza, estatura, moda,... todos os que não se encaixam, sofrem de alguma forma.
Onde está o seu preconceito? Num gesto intolerante, de fúria e agressão, tipo “ataque neonazista”? Ou numa ação velada, na piada intransigente contada entre os conhecidos, em meio a um ambiente amistoso, como se fosse um gesto ocasional e sem conseqüências? Ou, ainda, está guardado num fio do subconsciente, disfarçado de uma falsa “aceitação” às minorias? Onde ele estiver, qualquer que seja a medida do seu preconceito, livre-se dele (Flavio Herculano)
BIBLIOGRAFIA 1. INTERNET ( artigos e comentários) 2. Livro dos Espíritos. 3. Pinski, Jaime(org.), 12 Faces do Preconceito. São Paulo: Editora Contexto, 1999.
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ricardooliveiracoach-blog · 7 years ago
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Charlatanismo Quântico
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Hoje quero compartilhar com vocês uma troca de e-mails muita rica que realizei com um aluno, que penso ser uma questão importante para ser debatida, com honestidade e transparência​.
Vivemos em tempos grandiosos, onde novos paradigmas trazem um entendimento totalmente novo sobre nossa interpretação da realidade. As possibilidades são incontáveis, caso esse conhecimento se torne coletivo, entretanto ainda vivemos o processo de transição.
Estamos no meio termo, entre o velho e o novo. Tudo isso me faz pensar na excitação que Galileu Galileu teria vivido ao confirmar sua teoria de um sistema solar heliocêntrico, perante a idéia vigênte da terra como centro do universo, no século XVII. E também penso em sua tristeza ao ser detido pela inquisição e ter que negar tal descoberta.
O que o grande físico e astrônomo enfrentava era uma queda de um paradigma. Eu não vejo a Igreja Católica como uma vilã, pois não tomo partido se quero ser neutro.
É uma postura ignorante, sim, mas não no sentido pejorativo que a palavra é comumente empregada. Ignorância no sentido real da palavra, “que desconhece a existência de algo; que não está a par de alguma coisa”.
Feita esta introdução, vamos então a integra do diálogo com meu aluno, resguardando sua identidade,​ a pedido:
Aluno:
Olá, Ricardo Oliveira,​ tudo bem? Sempre acompanho seus e-mails. Tenho lido algumas coisas nesse site e em outros lugares e livros que vão de frente com a cura quântica, criação da realidade​,​ e etc. Se puder, nesse link universoracionalista.org/ ele fala sobre tais assuntos. Você teria uma opinião para me dar a respeito da falta de credibilidade, baseados até então, de confirmações científicas que ele fala?​ ​Diz que a interpretação da física quântica por terapeutas holístico​,​ e etc​;​ não passa de uma pseudociência… um abraço.
Ricardo Oliveira:
Oi Aluno! Muito bom ter levantado o assunto, e tenho prazer em lhe responder. Com certeza, a interpretação da física quântica por terapeutas holísticos seria uma pseudociência, disso não tenho dúvida. Sempre deixo claro que não sou um “cientista” ou algo do tipo, e o que estou fazendo é dar interpretações sobre as teorias descobertas.
O problema da “ciência” pura é que ela se fecha em si mesma. Isso significa que se algo não pode ser reproduzido não tem validade para eles. Um evento precisa ser reproduzido 100 vezes ou mais, para poder receber o carimbo de “verdade” pela ciência.
O falecido Masaro Emoto, que realizou o experimento das “Mensagens da Água”, também entrou na classificação de “pseudociência”. Por muitos anos (e pelo jeito, até o momento presente ainda), falar de que o pensamento cria a realidade, ou qualquer coisa que tenha algum “cheiro” místico e esotérico é proibido, um sacrilégio para o “clero” científico ortodoxo.
Eu não iria eleger essa profissão para mim, se não acreditasse no que eu digo. Isso em relação a provas concretas pessoais do funcionamento da mecânica para mim, e para outras pessoas das quais passei a informação. Antes mesmo de entrar em contato com as conclusões da física quântica, eu já ouvia os termos de “pensamento e realidade” por meio de linhas esotéricas e escolas de mistério (remontando a sabedoria egípcia).
E se vamos falar da sabedoria egípcia, todos os primeiros alquimistas (aqueles que são os pais da química) e também outros grandes nomes (Galileu Galilei, Newton, entre outros) eram publicamente conhecidos membros de tais ordens. Logo… ver artigos onde uma pessoa defende a ciência pura não é algo que me surpreenda. O autor do artigo acaba citando Deepak Chopra (médico escritor consagrado mundialmente) e Amit Goswami (físico também conhecido mundialmente), figuras com muita credibilidade, muito maior do que eu daria para ele.
Enfim… estamos no meio termo, entre uma ciência que olhe para a consciência com mais abertura, enquanto a velha ciência segue encerrada e si mesma, mas com algumas pessoas indo além das fronteiras. Existem autores que estão fazendo a ponte de transição, dos quais eu lhe sugiro para pesquisa (caso já não os conheça): Greeg Braden (foto abaixo) e Nassim Haramein. Muito obrigado, por seu contato.
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Aluno:
Ricardo, obrigado pela resposta. De fato, encontrei alguns cientistas que estão fazendo essa transição, expandindo seus conhecimentos… Eu sei muito pouco para poder expressar uma opinião que agrega algum valor sobre essa ”batalha” entre o estudo puro da ciência, física quântica, associados e a expansão desse conhecimento onde envolve todo o seu trabalho, por exemplo.
Eu confesso que quando conheci seu trabalho, realmente fiquei muito feliz, em conhecer as diversas possibilidades. A partir daí passei a me sentir bem, porém depois me foi apresentado esse outro lado que contempla os mesmos assuntos de uma forma geral… Daí cara, confesso que foi como um banho de água gelada, e fiquei pensando ”estava bom de mais para ser verdade”.
Mas fui descobrindo que nada é mais verdadeiro do que as nossas experiências vividas, aquilo que você sentiu, que viveu não pode ser explicado e por mais que duvidem temos a vivência que não nos deixa mentir, para nós mesmos principalmente.
Eu ainda estou buscando por essas experiências que me mostram a mudança e nascimento daquele novo Eu que muitos buscam. Enfim aguardo o lançamento do seu livro e seu curso on-line para quem sabe conseguir isso. Um abraço
Minha resposta:
Exatamente Aluno! A questão fundamental é que direciono a física quântica para um lado que não poder ser medido, aferido, da forma que a ciência clássica gostaria de fazer. E é algo que, por experiência própria, por mais fantástico e milagroso que pareça (quando se vai explicar racionalmente), a experiência pessoal não deixa mentir de que é verdadeiro. No mínimo… para você.
Então, até pelo ponto de vista do observador, tudo será verdade… dependendo de quem olha. Para o escritor daquele artigo, ele está completamente correto. E se você senta ao lado dele (como um observador), e olha todo o trajeto que o levou a tirar aquela conclusão, você terá a certeza que aquilo é verdade… E ai, você senta ao meu lado (ou de qualquer outro que esteja fazendo a pseudociência) e como um observador, assiste o filme ​de ​nossa vida, que levou a divulgar meu ponto de vista, também terá a certeza de que isso é verdadeiro… É novamente ​a​ ideia de que o observador é ​quem faz ​o ​real, mas concordo que seja muito abstrata para a visão científica.
Agora, você pode fazer uma análise fria sobre a intenção de uma pessoa através da mensagem que ela emite. O que eu, Deepak Chopra, Amit Goswami e Gregg Branden pregamos? Liberdade, plenitude, vitória sobre doenças sem remédios, realizações de sonhos, desbloqueios emocionais; tudo através desta compreensão da consciência. Algo que você pode fazer sozinho, sem ter que aprender uma técnica difícil.
Compramos briga também, inclusive, com o velho paradigma espiritualista que oferecem cursos e técnicas muito caros, com vários módulos que nunca terminam. Não estamos vendendo um produto, é uma filosofia de vida que incluí a ciência e a espiritualidade caminhando juntas. Duas esferas de conhecimento que, desda idade média, vem se digladiando…
Se me permite lhe dar uns toques para tentar não te fazer “perder a fé”, é tudo uma questão de persistência. Veja que o pensamento “as coisas não são tão fáceis assim” é apenas um ponto de vista, como qualquer outro. Que tal: “sim, as coisas podem ser mais fáceis do que eu imagino”? Talvez, o primeiro pensamento seja mais comum por hábito e condicionamento.
Logo, precisará de provas concretas (experiências pessoais inquestionáveis) para que acredite que é possível criar uma realidade específica através a vontade consciente. Seria uma reprogramação, do primeiro pensamento automático “é bom demais pra ser verdade” para “sou o senhor de meus destino através do direcionamento da minha vontade”. E isso vai se aplicar a outras “linhas de comando” que a mente recebe, como “dinheiro não nasce em arvore”. Isso só você pode se dar porquê eu não estou vendendo algo para comprar. Daí a persistência ser necessária.
Com certeza, o livro que escrevi Conexão Quântica - Cura Quântica vai te ajudar nisso. Assim, vamos compreendendo e acessando uma nova forma de ver a realidade. É como se fizéssemos um download de um novo software: mais novo, mais eficiente, mais legal, mais suave. Este é um livro onde reuni todo esse conhecimento que conversamos acima. 
Grande abraço, amigo! Ricardo Oliveira
Atualizando
Para minha alegria, ano passado a “pseudociência” obteve uma vitória. Novos estudos confirmaram o efeito do observador sobre os átomos, provando que “Einstein estava errado”.
Mas vitória sobre quem? Não é uma questão de quem ganha ou quem perde, o que alimentaria a dualidade e “lados para serem defendidos”. Se há alguma vitória nessa acaso, é sobre “o desconhecimento da existência de algo”.
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