#blond jaehyun blond jaehyun blond jaehyun
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webwoodz · 4 months ago
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— leehan coded 🐟 —
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editsty · 20 days ago
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↬Like/reblog if you save đ–č­
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snoopdoggs · 7 months ago
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#592 1,585 gifs of JEONG JAEHYUN in 'various videos (2022-2023),' can be accessed by joining my discord server, or sending me a message off anon. jaehyun is of korean descent and was born in 1997, so cast accordingly. please like and reblog if you found these useful.
tw: alcohol, flashing lights
please read my rules before using. all gifs were made by me, so do not redistribute or claim as your own.
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dollechan · 5 months ago
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❝ Eu sei que vocĂȘ nĂŁo precisa de mim agora ❞
đ–„” ₊ ֗angst, nao sei nem definir o que eles eram, pp meio red flagâ„ąïž arrasadora de coraçÔes, jae trouxa
a/n: n sei como me sentir sobre esse, espero que gostem!!
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Jaehyun era um cara bom, ele não tinha problemas com ninguém. Era uma pessoa tranquila de se estar, ele era perfeito para namorar.
Mas vocĂȘ simplesmente decidiu que nĂŁo o queria mais, o deixou de lado.
Lembra de como se conheceram, um convite para serem amigos no Facebook. Conversavam até o amanhecer, mas ainda não tinham se visto pessoalmente. Marcaram de se encontrar em Nova York, num bar gay que o amigo dele tinha recomendado e ele percebeu.
VocĂȘ nĂŁo Ă© nada igual a quando estavam limitados a apenas mensagens, vocĂȘ falava; atĂ© demais.
Ele nĂŁo via isso como uma coisa ruim, atĂ© por quĂȘ ele era quieto naturalmente e ver vocĂȘ falar fazia ele querer falar mesmo. Mas parece que vocĂȘ nĂŁo queria ficar sĂł na conversa.
Ele era um cara legal, entĂŁo te levou para um hotel bom, e fez tudo o que vocĂȘ queria e desde entĂŁo nĂŁo teve mais ninguĂ©m alĂ©m de vocĂȘ.
Olhando para trĂĄs ele percebe o quanto foi burro por vocĂȘ. Deixou de estar com outras pessoas por sua causa, deixou de viver a vida de um jovem comum por sua causa.
E vocĂȘ? Nem se importou, era sĂł uma noite, e depois mais uma, e mais uma... Agora ele pode foder qualquer outra pessoa, vocĂȘ nĂŁo seria um empecilho, ele poderia fazer coisas ruins agora, vocĂȘ nĂŁo estaria lĂĄ para repreender ele.
VocĂȘ quebrou a porra do coração dele e acha que estĂĄ tudo bem ainda ser amigo dele no Facebook.
Por mais que mentisse para si mesmo, ele sentia tua falta, mesmo sabendo que nĂŁo teve sentimento nenhum, ele te queria ainda. EntĂŁo daquele mesmo bar gay de Nova York ele te liga, o jazz suave toca ao fundo e vocĂȘ escuta somente isso por alguns instantes, entĂŁo ele fala algo.
– Eu sei que vocĂȘ nĂŁo precisa de mim agora. Nunca precisou, na verdade, mas saiba que vocĂȘ ainda me tem. Eu continuo sendo o seu "cara legal" apesar de vocĂȘ ter quebrado o meu coração. Eu nem sei como me sentir sobre isso.
Ele para e respira fundo, não deixa o ålcool jå consumido subir a cabeça.
– Por favor, não me liga mais, não me procura mais. Eu não vou ser mais um trouxa que caiu no seu papo.
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gyuswhore · 20 days ago
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I cannot believe I have to witness this
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prodbyton · 2 months ago
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BONEDO PULLS PT1
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mistiskie · 1 year ago
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❝ O jeito que vivenciamos memĂłrias, Ă s vezes, nĂŁo Ă© linear. NĂŁo contamos a histĂłria nĂłs mesmos, jĂĄ conhecemos a histĂłria, apenas estamos a vendo em flashes sobrepostos. ❞
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Avisos: essa Ă© uma shortfic inspirada no ĂĄlbum chamado "blond" do cantor e compositor Frank Ocean, recomendo escutar as mĂșsicas citadas aqui conforme for passando os quatros atos. Fanfic predominantemente angst, no entanto tambĂ©m tem alguns resquĂ­cios de smut. Trabalhei muito nisso daqui e fiz com todo meu coração porque Blond Ă© meu ĂĄlbum preferido, espero que gostem e tenham uma boa leitura.
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⠀────── 𝒃.
4 atos até o declínio.
1. nights.
2. close to you.
3. siegfried.
4. selfcontrol.
⠀────── 𝒃.
Nights — 01.
Bebe mais do vinho, acordado novamente durante a madrugada, fazia mais de um mĂȘs que havia trocado a noite pelo dia e de como parecia estar entrando em um loop, porque a noite o abraça 'alto enquanto o dia beija seu rosto com ressaca e fechando os olhos tudo volta a se repetir, nĂŁo parece ter um fim. A princĂ­pio Jaehyun reconhecia que nĂŁo era para estar nessa situação, foi pacĂ­fico, tranquilo e apesar de ver as lĂĄgrimas mais verdadeiras que um dia viu saĂ­rem dos olhos brilhantes dela, ainda conseguiu manter-se firme no fim, no tĂ©rmino.
Mas era impossĂ­vel negar o quanto a presença feminina era cĂŽmoda em sua vida. Vivia as mesmas coisas que ela, quando chorava sabia que ela estaria lĂĄ para consolĂĄ-lo, quando ele fazia o jantar era ela quem estaria ali para saborear, quando ela chegava animada para conversar, ele sabia que era sobre o ĂĄlbum favorito dos dois e Jaehyun sempre esteve disposto para ouvĂ­-la, quando ele chegava em casa banhado na luxĂșria era apenas ela quem recebia de bom grado e quando ela trazia purpurina era ele a companhia perfeita.
Perde o foco da agulha riscando o vinil, este que rodava sem parar no toca disco. Jaehyun bebeu mais do vinho, encara o celular, pensa bastante sobre o que cogitou fazer naquele momento, mas não faz, afasta a ideia, é orgulhoso, fora que foi ela que havia colocado um ponto final e só aceitou porque não fazia diferença, se sentia uma péssima pessoa em admitir que carregou todo aquele relacionamento por interesse.
NĂŁo o culpe, tudo era cĂŽmodo demais, foi inevitĂĄvel.
── Acordado de novo? ── Não respondeu Johnny, o encarou impaciente, como se não fosse óbvio.
── Não, 'tî sonñmbulo. ── Johnny ri soprado, pega a taça de vinho e se senta junto a Jaehyun enchendo o copo com a bebida alcoólica.
── Qual Ă© cara, tu disse que nĂŁo tava sofrendo. ──
── E eu não 'tî, deve ser alguma coisa sobre beber vinho demais ou qualquer merda, não sei. ── Reclama baixinho.
── Conta outra, nunca te vi assim em outros tĂ©rminos. Admite, ela mexeu contigo. ── Mexeu? O aperto no peito toda vez que lembrava dela se enquadra em alguma coisa ou sĂł Ă© o peso de ter sido potencialmente alguĂ©m ruim pra ela?
── Foi ela quem acabou. VocĂȘ sabe o motivo de eu ter aceitado isso, nĂŁo me enche.
Para Johnny jĂĄ era mais que claro, entortou a cabeça descrente, sabia que Jaehyun era orgulhoso e uma das piores pessoas para expressar e entender sentimentos, negligenciando atĂ© o prĂłprio, mas nĂŁo esperava que essa percepção limitada fosse capaz de nĂŁo fazĂȘ-lo perceber o Ăłbvio em meio a toda aquela situação.
── 'TĂĄ com medo isso sim. Medo que ela tenha percebido que vocĂȘ foi egoĂ­sta durante todo o relacionamento e ter acabado por conta da sua negligĂȘncia. ── Johnny bebe o resto do vinho e se levanta para deixar a sala de estar. ── Vou ser sincero com vocĂȘ, porque nenhum outro amigo teu Ă©, Jaehyun. Pare de negligenciar sentimentos, seja o seu ou o dela. NĂŁo sou sommelier de relacionamentos, vocĂȘ sabe, mas sua ganĂąncia, comodismo, egoĂ­smo e qualquer palavra que seja capaz de definir sua intenção com esse relacionamento foi o motivo de ter acabado. 'CĂȘ tĂĄ sofrendo e nĂŁo quer admitir porque teu orgulho ainda vai ser o motivo da tua morte. Kendrick fala.
Procura conforto nas batidinhas que sente no ombro, nĂŁo o acha. Johnny deixa Jaehyun sozinho novamente, o obrigando a pensar sobre, nocauteado com as palavras e verdades na qual nĂŁo queria encarar, nĂŁo agora. Ele de fato nĂŁo esperava por aquilo.
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀────── 𝒃.
"EntĂŁo, o Daniel Caesar fez Freudian no intuito de confundir quem escuta, acredita? Porque 'cĂȘ nĂŁo vai conseguir distinguir em algumas mĂșsicas se ele fala sobre o relacionamento tĂłxico dele com a mĂŁe ou com a namorada. " Profere empolgada, assim que a mĂșsica do ĂĄlbum termina.
"Por isso que o nome do ålbum leva o nome de Freud? Pra explicar como o relacionamento familiar afeta no relacionamento romùntico?" Concorda engatinhando de volta para os braços de Jaehyun.
"IncrĂ­vel" Ambos dizem ao mesmo tempo e caem na gargalhada logo em seguida.
Jaehyun achava sensacionalista demais todo o assunto envolta do ĂĄlbum, famĂ­lia e relacionamento, ambos tĂłxicos, para ele era uma certeza absoluta que conseguia separar essas duas coisas, no entanto se interessava em como a menina conseguia explicar de forma tĂŁo eloquente um assunto na qual amava. MĂșsica e a genialidade por trĂĄs dessa arte era seu maior domĂ­nio, o mĂ­nimo que ele poderia fazer era escutar, potencialmente deslumbrado.
"Acha esse papo real? Do ĂĄlbum e Freud."
"Claro, sua versĂŁo criança diz muito sobre isso. Às vezes Ă© tĂŁo normal para ti que 'cĂȘ nem consegue perceber, Daniel fala do quĂŁo destrutivo pode ser para as duas pessoas no relacionamento. Muito apego ou pouco apego, falta de afeição ou a nĂŁo percepção dela, tudo." Jeong pensa, cercado com possibilidades e incertezas acerca daquele assunto.
"E quem sai machucado no final?" Pergunta.
"Os dois sofrem, apenas um demora para perceber e talvez acabe sofrendo mais por isso
 Ă© um assunto delicado, nĂŁo acha?" Responde reflexiva.
"Uhum, acho."
⠀ ⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀────── 𝒃.
── Diz, diz que sente minha falta
── RetĂ©m o gemido, ofega tanto que a frase falha mas ainda se mantĂ©m firme, perto o suficiente de sua orelha.
── Ah Jae
 sinto muita falta
 ── Admite, boba, com lágrimas nos olhos, perdida em seus próprios pensamentos e entorpecida na ritimagem perfeita que o pau tinha em meter fundo em sua bunda enquanto a mão grande massageava a buceta.
É judiada pra valer, vindo de Jaehyun naquele momento atĂ© gosta, a mĂŁo firme apertando o pescoço, os olhos castanhos encarando os seus de volta, via um misto de sentimentos com predominĂąncia no prazer, mas ainda sim ele era uma incĂłgnita.
Maneja o corpo da forma como o agradava, sem parar os estĂ­mulos, apenas queria te ter de quatro, a ideia de poder observar o pau entrando e saindo por trĂĄs dela com perfeição e estĂ­mulo mĂĄximo infla o ego e aumentava o tesĂŁo existente naquele quarto. Agarra a pele da bunda feminina com urgĂȘncia indo cada vez mais fundo. Por pouco seu corpinho permanecia equilibrado, gemia manhosa, deixa cada sĂșplica escapar da boca sem ligar muito, sabia que Jaehyun gostava de ouvĂ­-la quando ficava burra por um caralho, especialmente o dele.
A porra do Jeong é despejada em todo o canal, é quase como uma carga elétrica, arrepia todos os pelos possíveis do corpo, não tem outra opção, goza logo depois, com as pernas tremendo, relaxa sob os lençóis gelados ainda aproveitando a sensação.
Ele a observa, em uma situação parecida, entorpecido com sua beleza, saberia expressar aquilo? Desvia o olhar, deita do seu lado sem falar uma palavra, nĂŁo restava dĂșvidas, era diferente agora. O peito pesava, sua mĂŁe sempre disse "O coração vai ser um fardo pesado" e passando tempos sem entender aquela frase, agora conseguia.
── VocĂȘ sentiu minha falta tambĂ©m? ── Pergunta baixinho, esperando por uma resposta.
Jaehyun ficou em silĂȘncio, a garganta secou e novamente se sentiu confuso.
── Fala sĂ©rio. Bateu na minha porta Ă s duas da manhĂŁ, me beijou antes de falar qualquer coisa e nĂŁo sente minha falta?! ── O encara indignada, com a mente bagunçada.
── Eu
 ── Suspira derrotado. ── Não sei.
── Por que quando se trata de mim, de nós, tu nunca sabe de nada? ── Caça a camisa do pijama que usava antes, a fim de vesti-la.
── Quer saber o por quĂȘ? ──
A sensação de prepotĂȘncia, de mais uma vez nĂŁo falar o que passa em sua mente o irrita.
── Claro que quero! É o mĂ­nimo depois que cĂȘ come alguĂ©m. ── Dispara igualmente irritada.
── Interesse, porra! Foi por interesse, comodismo. ──
── Ahn
?
── Ter vocĂȘ era cĂŽmodo pra mim! nĂŁo entendeu? Eu nĂŁo precisava de muita coisa, nem explicar muita coisa, nunca precisei. VocĂȘ preenchia um espaço que eu era carente e por isso continuei
 ── expele o ar, com os sentimentos a mil. ── continuei atĂ© aqui, porque eu precisava saber se tu sabia disso, se tinha acabado por esse motivo, eu tava com a consciĂȘncia pesada.
Ela nĂŁo disse nada, encarou Jaehyun com um desespero oculto, torcendo para que aquilo nĂŁo fosse verdade, no entanto, pela primeira vez em todos os dias de relacionamentos que dividiram, ele falava a verdade. Talvez esse fosse o momento mais verdadeiro que presenciou junto a Jaehyun.
Os olhos que o admiravam choravam pela segunda vez, como uma menininha.
── NĂŁo sabia, terminei porque vocĂȘ nunca pareceu se preocupar comigo de verdade, sempre parecendo supĂ©rfluo. ── funga despedaçada, repudia estĂĄ prĂłximo dele, como tambĂ©m repudia a si mesma. ── Nunca percebeu que eu dediquei minhas melhores mĂșsicas para vocĂȘ? E o que tu me dava em troca? Um obrigado, era sempre assim. NĂŁo sirvo pra aguentar a ausĂȘncia, agora eu entendo.
Jaehyun se cala, apesar da tristeza que pouco a pouco surgia dentro dele, não se sente arrependido, devia aquela explicação, aquele desabafo, sabia que machucaria, mas acreditava num machucado maior caso a menina descobrisse mais a frente. Incontestado com o momento, o que poderia fazer?
── Agora sua consciĂȘncia deve tĂĄ limpa, nĂ©? CĂȘ descobriu que eu acabei porque fui trouxa e pensava que vocĂȘ nĂŁo gostava mais de mim, mal sabia que tu nunca gostou. ── Enxuga as lĂĄgrimas ainda insistentes em cair, caminha atĂ© a porta apenas para abri-la. ── Vai embora, a parte da sua carĂȘncia jĂĄ deve ter sido preenchida.
── Me entenda, por favor.
── Me entenda vocĂȘ, Jaehyun. VĂĄ logo embora!
𝗰đ—čđ—Œđ˜€đ—Č đ˜đ—Œ đ˜†đ—Œđ˜‚ — 02.
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀ ⠀────── 𝒃.
"Minha mãe uma vez me disse como eu deveria me portar em sociedade." Jaehyun coloca os fios castanhos atrås da orelha de volta, encarando o rosto feminino parcialmente sonolenta que se esforçava para manter-se acordada. "Sempre bem polido, de postura soberba, ignorar definitivamente aqueles que não fossem capazes de me proporcionar algo e sobretudo ser indecifråvel, a fraqueza estå nos sentimentos."
De forma inconsciente Jeong entendia que havia canalizado o aprendizado forçado para dentro de si próprio.
"E vocĂȘ gostava de viver assim?"
"Nunca gostei."
"EntĂŁo, seja vocĂȘ mesmo. NĂŁo seja o que os outros querem. CĂȘ consegue ser mais lindo quando tĂĄ sendo vocĂȘ." Sorri por tĂŁo pouco tempo que vocĂȘ nĂŁo consegue perceber.
"E quando eu tĂŽ sendo eu?" Sussurra calmo.
"Agora. Contando sobre sua vida."
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀ ────── 𝒃.
Roda a chave do carro entre os dedos, ignora qualquer aviso que Johnny tenha que dar justo naquele momento quando estava saindo, Jaehyun sabia que era para o seu bem, muitas coisas eram ditas para o seu bem, mas agora ele nĂŁo queria ouvir nenhuma, ainda estava com raiva, inconformado e cheio de mĂĄgoas, dar conselhos por mais sĂĄbio que fossem naquele momento nĂŁo era adequado. O destino no momento era o mais longe possĂ­vel, curiosamente havia sido convidado para um encontro de amigos, se fosse um dia habitual como os outros ele negaria sem pensar duas vezes, por isso Taeyong ficou surpreso quando Jeong aceitou de imediato.
Afinal, Jaehyun tinha motivo para recusar agora? Talvez conversar com outros amigos fosse o fazer bem e se parasse para pensar, tinha tempos que nĂŁo sentava na areia morna da praia e observava o mar, precisava daquilo. Fez isso da Ășltima vez acompanhado, por um momento as lembranças trouxeram um vislumbre daquele dia.
Passou a sexta-feira toda lĂĄ, depois de matar algumas aulas na faculdade, nĂŁo precisava de muita companhia, apenas a dela jĂĄ era Ăłtima para Jaehyun. Lembrou de ter a elogiado pela primeira vez, muito provavelmente, porque havia ficado perfeita no biquĂ­ni e o ar praiano combinava tanto com ela, a alegria que as ondas transmitia podia ser vista facilmente no rosto feminino, na forma como corria pela areia, puxando ele pelo braço, a voz sempre melodiosa o chamando era tĂŁo gostosa de ouvir, "Vem amor
 a ĂĄgua tĂĄ geladinha!" Como uma sereia e Jaehyun ia sem reclamar, deixava ser guiado enquanto fazia questĂŁo de capturar tudo para lembrar depois. No final, lembrou de ter ficado atĂ© o escurecer, beijou ela na ĂĄgua do mar, ouviu o primeiro eu te amo desde que nasceu e observaram as estrelas. Estava realmente lembrando depois.
── CĂȘ veio! Quanto tempo mano. ── O abraçou de lado, Taeyong precisou falar um pouco mais alto por conta da mĂșsica. ── Deve ter ficado ocupado por esses tempos.
── Fiquei, muita coisa aconteceu, ainda bem que tamo se vendo de novo. ── Senta de frente para a fogueira.
── Tá sendo de boa morar em Compton? Se mudar pra lá deve ter sido uma barra. ── Franzi o cenho discordando.
── Compton por incrĂ­vel que pareça Ă© tranquilo, tem coisas legais por lĂĄ. ── Pega um copo de plĂĄstico para colocar o mĂĄximo de ĂĄlcool que o corpo suporta, bebendo um pouco. ── Continua a mesma coisa por aqui em Santa MĂŽnica?
── Uhum, não tem nada de novo nessa merda. ── Ri e bebe junto com Taeyong.
Escutava a fogueira crepitar, dividia a atenção com as chamas e o mar escuro, vez ou outra enchia mais o copo até chegar ao ponto de se sentir tonto, o que era uma surpresa porque ele sempre foi resistente demais com bebidas.
O que estava fazendo ali?
NĂŁo era ali que queria estar.
── O Rapunzel reapareceu por essas bandas!
── Não vai encher o saco dele Yuta, parece que ele tá de coração partido. ── Taeyong brincou depois de saber toda a história ou uma pequena parte dela.
── Ih
 CĂȘ nĂŁo veio aqui pra ficar desse jeito. ── O japonĂȘs se senta do lado de Jaehyun, passa os braços pelos ombros e oferece um cigarro bem boladinho. ── Toma, um desse daqui e vocĂȘ esquece essa mina. Dou cinco minutos!
Pondera, olha para o beck, depois para Taeyong que sorria divertido e por fim para o mar.
── Já fumei muito dessa, não vai bater legal.
Yuta nega, pegando o isqueiro.
── NĂŁo bestĂŁo, vocĂȘ fumou as de Compton, essa daqui Ă© de Santa MĂŽnica! VocĂȘ vai ver como Ă© diferente, vai por mim.
É convencido pelo papinho de mercador, assim que o cigarro Ă© acendido Yuta oferece novamente, Jaehyun Ă© o primeiro da roda a usufruir, da trĂȘs tragadas e passa para o Nakamoto, tosse um pouco, nĂŁo era inexperiente, apenas havia parado de usar, ficou desacostumado muito rĂĄpido.
── CĂȘ vai adorar essa, daqui a pouco jĂĄ bate. ── Decide confiar nas palavras de Taeyong, volta a encarar o fogo em sua frente esperando pela sensação.
"JĂĄ te disse pra parar de usar isso. A gente combinou. Do que vocĂȘ foge, amor?"
Olha para o lado assustado, nĂŁo vĂȘ ninguĂ©m, de repente a voz nĂŁo estĂĄ mais do lado e sim ali no fogo, consegue ver perfeitamente o rostinho admirĂĄvel, o sorriso, corpo, tudo. Jaehyun fecha os olhos, deixa um sorriso escapar mas aquilo estava mais pra descrença do que alĂ­vio ou alegria. Quando pararia de vĂȘ-la em tudo? Quando pararia de sentir falta? E aquele sentimento era saudades ou mais uma vez o ego e interesse prĂłprio agindo?
"NĂŁo se aproxime de pessoas que nĂŁo vĂŁo te oferecer nada de bom, seja interesseiro, o mundo Ă© assim com todos, garoto."
── Te falei! Olha sĂł como vocĂȘ tĂĄ alto jĂĄ. ── A voz de Yuta sai distorcida e atĂ© engraçada para o momento.
── Bateu mesmo, cara?
Concorda rindo, aquela merda era diferente mesmo, nĂŁo era mentira.
── Que merda, Yuta! Essa porra nĂŁo Ă© sĂł maconha. ── É chacoalhado pelo JaponĂȘs que ria junto, nĂŁo tĂŁo submerso porque com certeza jĂĄ era acostumado com a erva ou qualquer besteira que aquilo fosse.
A partir dali tudo se torna um borrĂŁo pouco definido, ainda continua olhando para o mar, mesmo dançando junto com a mĂșsica, fumando mais e misturando tudo com ĂĄlcool. Como sempre o vazio que sentia fora preenchido e estava tudo bem atĂ© ali, nĂŁo precisava se preocupar mais ou sentir aquele aperto no peito desde a primeira semana do fim, tambĂ©m nĂŁo precisava se preocupar com o que a mĂŁe acharia daquilo ou de sua vida, ela nĂŁo estava lĂĄ para ver o filho Ășnico prodĂ­gio decair a cada minuto. Era um nirvana e Jaehyun podia jurar ser Buda.
── Agora, pra experiĂȘncia ficar completa, eu quero te apresentar a Anya, ela tĂĄ disposta a te fazer esquecer de vez essa sua ex mina lĂĄ. ── Cambaleando Yuta trĂĄs uma garota consigo, tambĂ©m no mesmo estado que todos ali.
O Jeong a encara, duvidoso sobre a ideia, sobre a menina, era até bonita, parecia com ela, parecia tanto que ele estava começando a suspeitar que haviam trocado de rosto, mas não, ela se vestia mal e a menina que dominava seu coração não misturaria jeans colorido com jaqueta de couro.
"CĂȘ vai me procurar em outros rostos, mas nĂŁo vai me encontrar, nunca vou ser igual a elas, te marquei de forma diferente, Jae."
Desmancha o sorriso, ultrapassaram a barra, talvez demais. Era óbvio que ele estava chapado o suficiente para esquecer o próprio nome, as chaves do carro ou qualquer outra coisa, entretanto, tudo havia sido tão recente, se Jaehyun se esforçasse ainda conseguia sentir o calor da pele cheirosinha sob a dele e caso aceitasse Anya, estaria a usando, jå havia usado pessoas demais.
Yuta entende o recado, dispensa a menina e deixa o amigo sozinho, mentalmente o chamando de cabaço, de qualquer forma, que seja, era a vida dele.
Os pĂ©s parecem pesados, Jaehyun nĂŁo consegue ficar em pĂ© por muito tempo, volta a se sentar perto da fogueira, expira sufocado, olha de novo a fogueira, sente conforto ali por breves segundos. Do outro lado, meio translĂșcido podia ver a silhueta feminina familiar e levantando um pouco o rosto via que ela o encarava de volta. Ah que merda, nĂŁo conseguia fugir.
NĂŁo era real, nada do que via era real.
Se contentou com o efeito da droga, abraçando a ilusĂŁo de tĂȘ-la tĂŁo perto, Jaehyun nĂŁo falou nada por muito tempo, estava ocupado demais encarando e encarando, preso em um loop. Talvez, o que queria nĂŁo estava ali no meio e sim em outro lugar.
── Taeyong, acho melhor cĂȘ ajudar esse seu amigo, o cara tĂĄ parecendo uma estĂĄtua, talvez nĂŁo seja mais legal continuar aqui. ── O Lee concorda, a primeira vez fumando aquilo nem sempre Ă© uma experiĂȘncia boa.
── Vou levar ele pra casa. Diz pro Yuta que não tenho hora pra voltar. ──
Os braços de Taeyong seguram Jaehyun forçando-o a se levantar dali.
── Não consigo cara, a minha bunda tá colada na areia. ── O Lee acha engraçado, mas levantar Jaehyun dali com certeza não foi uma tarefa fácil.
── Vou te levar pra casa, cĂȘ mora com um tal de Johnny, nĂ©? Me dĂĄ seu celular, deixa eu ligar pra ele. ── Jeong nĂŁo pensa muito, tira o iPhone do bolso e entrega para o amigo enquanto andavam atĂ© o estacionamento.
Por coincidĂȘncia vĂȘ duas chamadas perdidas de Johnny na barra de notificação, Taeyong pensou que precisaria pedir a senha e se estressar sabendo que Jaehyun com certeza nĂŁo saberia dizer nada racional no momento, para sua surpresa o celular nĂŁo tinha senha, deslizou o dedo para cima e jĂĄ havia desbloqueado. Sorri com pena, observa a foto que o amigo tinha escolhido como tela inicial, era uma sua dormindo e abrindo a galeria, curiosos do jeito que era, encontrou mais fotos em uma pasta na qual carregava o apelidinho de godness, ali tinha mais fotos da suposta garota do que do prĂłprio Jaehyun em todo o celular, parou para encarĂĄ-lo, havia acabado para ele mesmo?
"Jaehyun, fui dormir. A porta tĂĄ trancada mas cĂȘ tem a chave. Se algum dos seus amigos irresponsĂĄveis for te trazer de volta, o endereço do apartamento fica dentro de algum compartimento do teu carro, se vira idiota, eu avisei"
𝘀đ—Čđ—¶ïżœïżœïżœđ—łđ—żđ—¶đ—Čđ—± — 03.
Pra conseguir entrar no apartamento a chave é derrubada vårias vezes até finalmente abrir a porta, com passadas incertas vai até o próprio quarto e entra no banheiro, precisa de um banho. Havia perdido a noção das horas a partir do momento que cochilou e jå acordou no estacionamento do residencial, agradeceu a Taeyong e até disse que o compensaria outro dia, permanecia feliz, até entrar no elevador e caminhar para o apartamento. Sentia novamente o peito pesar e a respiração ficar densa, suava frio também e se sentia sufocado com aquele tanto de roupa, ainda bem que conseguiu entrar a tempo.
"Pensa direito Jaehyun, talvez vocĂȘ esteja perdendo alguĂ©m que ama de verdade por situaçÔes do passado que te atormentam."
"SĂł nĂŁo deixa de ser feliz por conta dela, vocĂȘ merece."
Afunda o corpo na ågua, pensando nas palavras ditas, a sensação gelada pouco a pouco traz sobriedade, tirando o efeito de tudo que usou o mais råpido possível. Abraça os próprios joelhos, talvez estejam certos, de Daniel Caesar sobre seu relacionamento podre com a mãe, até Taeyong o aconselhando depois de tanto tempo. Passou mais que a metade da vida sendo o que sua mãe totalmente autoritåria e narcisista queria que fosse e acabou canalizando tudo para si mesmo, agia por interesse com os outros, não demonstrava sentimentos com medo de ser fraco, os bloqueava e negligenciava outras pessoas, isso tudo porque a própria progenitora havia o ensinado, o obrigado para ser mais verdadeiro.
E agora toda aquela merda guardada dentro de si misturada com os sentimentos após término, a culpa de ter acabado tudo e os resquícios de drogas em sua mente estavam prestes a sair como uma bomba, explodindo tudo de vez.
Ama, ama de verdade vocĂȘ, te venera secretamente como uma deusa, vive para ser o motivo do seu sorriso mais bonito. Era verdade que começou tudo por interesse sim, mas aprendeu a te amar, sentia o amor e friozinho na barriga aumentar cada vez que se encontravam pra passar tempos juntos, nem que fosse pra nĂŁo falar nada e ficar apenas olhando a cara do outro. Foi de vocĂȘ que ouviu o primeiro "eu te amo" ou "cĂȘ Ă© tĂŁo incrĂ­vel" , por isso sua presença era algo indispensĂĄvel para Jaehyun, tinha constĂąncia e certeza que era muito amado independente do que fosse e agora que havia perdido tudo, perdido vocĂȘ, nada mais fazia sentido. De repente se viu criança chorando por nĂŁo ter o que observava em seus coleguinhas e como aquilo o machucava.
A barriga embrulhou e a angĂșstia terrĂ­vel subia do estĂŽmago atĂ© a garganta, inclinou a cabeça para fora da banheira e vomitou ali mesmo tudo o que tinha consumido, ficou minutos assim, desesperado sem conseguir parar enquanto tossia igualmente.
── Que barulho Ă© esse Jaehyun, cĂȘ tĂĄ bem? ── Johnny abre a porta do banheiro, passa segundos entendendo a situação. ── Tu se drogou pra caralho nĂ©?
Suspira derrotado quando viu que nem o responder seria possível, sentiu pena, deveria parar de ser tão coração mole daquele jeito.
── Eu te acordei? ── O Jeong pergunta aĂ©reo, entre tosses e respiraçÔes aceleradas. ── Sinto muito.. nĂŁo queria ter feito isso

── TĂĄ tudo bem, vocĂȘ costuma ser irresponsĂĄvel assim

── Sinto muito Johnny
 Eu sinto muito, não deveria ter te acordado
 merda, sinto muito

── Eu já entendi Jaehyun, tá tudo bem. ──
NĂŁo era sobre ter acordado Johnny.
O mais velho percebeu que Jaehyun nĂŁo pararia com aquilo e o que parecia impossĂ­vel tinha acontecido, pela primeira vez pode escutar o soluçar baixinho do amigo atĂ© se transformar em um choro embargado de sentimentos presos e outras coisas. Jaehyun chorou como um homem, foi corajoso para expor o que tanto sentia e nĂŁo tinha coragem de explicar, contradizendo tudo o que sua mĂŁe acreditava, era angustiante vĂȘ-lo assim e libertador ao mesmo tempo.
Johnny deixou tudo de lado, reclamaçÔes, avisos, desabafos e foi até ele, o abraçou porque via quanto precisava.
── Tá tudo bem cara, a gente limpa isso depois. ──
── Eu amo tanto ela, Johnny. Amo de verdade, como nunca amei ninguĂ©m, nem minha mĂŁe. ── Agarra o amigo mais forte, o molhando com as lĂĄgrimas. ── Sinto tanto por ter a machucado com minhas palavras, eu fui um cuzĂŁo. Pensei que nĂŁo a amava

O Seo até pensou em falar, mas temia interromper esse momento de desabafo vindo logo de uma pessoa difícil de expressar seus sentimentos como Jaehyun, por isso se propÎs a ficar calado e escutar cada palavra que ele tinha para falar.
── Me sentia incapaz de receber amor, minha mĂŁe nunca me ensinou, nunca mostrou pra mim, eu confundi e nĂŁo consegui falar nada atĂ© agora. ── Johnny permanece calado, lutando contra a vontade de chorar tambĂ©m. ── Eu nĂŁo quero perder ela
 nĂŁo posso.
── E o que vocĂȘ vai fazer?
── Qualquer coisa, faço qualquer coisa por ela, atĂ© se for no escuro. ──
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Aceita o copo de bebida que oferecem a ele, a casa que a festa rolava era pequena e somando tantas pessoas num ambiente sĂł deixava tudo claustrofĂłbico, Jaehyun havia acabado de chegar, mas jĂĄ queria ir embora. Engoliu aquela vontade, ter novos amigos na faculdade deve servir pra alguma coisa.
Jå que não poderå se mudar nem tão cedo de Compton, que pelo menos conheça novas pessoas.
Arruma um espacinho no sofå da sala, observa cada pessoa ali, era bom nisso, tão bom que às vezes poderia deduzir a próxima decisão da pessoa. Antes de ter uma vida independente, com muitas aspas, Jaehyun não podia fazer nada além de observar, dito isso fez dessa situação sua maior especialidade.
Entre todos ali apenas uma se destacava, talvez fosse sim por sua roupa com pedrinhas brilhantes, meio transparente, ousada demais, linda, pelo penteado diferente e a maquiagem criativa, mas nĂŁo era sĂł por conta disso, vendo vocĂȘ de longe conseguia sentir, de forma estranha, o quanto era parecida com ele. NĂŁo era a aparĂȘncia, nem o jeito como falava com a amiga e se perguntassem o que era, naquele momento, Jaehyun nĂŁo saberia responder, talvez mais tarde sim. SĂł que, droga
algo em ti chamava por ele.
VocĂȘ o encara de volta, sorri toda bonitinha, Jaehyun bebe mais do ĂĄlcool sem quebrar o contato dos olhos, sorri tambĂ©m, hipnotizado.
"Vem aqui, vem." Consegue ler os seus lĂĄbios junto com o gesto das mĂŁos, por que negar aquele convite?
Levanta, caminha espremido pelas pessoas, segue a silhueta feminina, até as escadas e corredor, desacreditado, bobo com a risadinha divertida que saía dos seus låbios tão convidativos, percebe o quanto se diverte com a ideia de estå sendo seguida naquele lugar.
"Gostou de me encarar?" Alfineta, jĂĄ dentro de um quarto.
"CĂȘ ainda pergunta? Eu nĂŁo teria te seguido aqui por nada."
"Sabe aproveitar as oportunidades, né?" Vai se aproximando de Jaehyun até ficar perto o suficiente.
"Posso aproveitar mais."
"É?"
"É."
A cintura Ă© rodeada, trĂĄs pra mais perto, gosta da sensação que o tecido translĂșcido causa na pele junto com o roçar das pedrinhas brilhantes. Jaehyun encara os seus olhos femininos, desce para a boca e volta a encarar os olhos, tudo isso de propĂłsito, sĂł pra deixar no ar um gostinho de desejo misturado com ansiedade. Beija com vontade, de forma mais gostosa impossĂ­vel.
Aproveita a pegada maravilhosa, do quanto vai se tornando urgente e jå não aguenta mais beijar só a boca, o Jeong desce pro pescoço, morde, marca, beija ali, sente o desejo crescer e o corpo esquentar.
Prende o corpinho feminino na parede, as mĂŁos grandes saem da sua cintura e sobem atĂ© os seios, apertam por debaixo do tecido, desliza o polegar no biquinho durinho, vocĂȘ estremece, deixa um gemidinho baixo escapar, soa como mĂșsica, uma das melhores. NĂŁo deixa barato, apesar do estĂ­mulo ainda sente forças pra provocar ele tambĂ©m.
É ainda mais ousada, espera Jaehyun vacilar, pĂ”e a mĂŁo por dentro da calça moletom que ele usava, expondo o cacete Ășmido, teve que esconder a satisfação de tĂȘ-lo assim.
"Caralho
" pausa a fala, vacila no que ia dizer pois a sensação da sua mĂŁo macia o punhetando faz perder o raciocĂ­nio."cĂȘ Ă© perigosa, princesa."
E talvez fosse mesmo, talvez vocĂȘ gostasse de ter aquela pequena sensação de poder, mesmo que depois tudo fosse pro ralo junto com a postura de marrenta. Cruzou caminho com vĂĄrios, entretanto, por algum motivo ele era diferente.
Desce e sobe mais råpido, sente a respiração ofegante e o hålito de menta de Jaehyun bater contra o seu pescoço, causa arrepios tão bons, aumenta o tesão. Da boca dele é capaz de ouvir mais alguns xingamentos seguido de um gemido rouquinho, sabia que ele estava perto.
Para a masturbação antes que Jaehyun pudesse gozar, leva os dedos até a boca, lambe alguns, limpando o pré gozo dali.
"Nem tĂŁo rĂĄpido, amorzinho. A gente acabou de se conhecer."
"Qual foi, linda
"
Admitia para si mesmo que sempre estava fugindo de algo, por isso nunca ficava fixo em algum lugar, passou por tantos lugares que atĂ© o inferno podia ser considerado como moradia em algum momento da prĂłpria vida. Mas, talvez ali, naquele momento, com aquela garota, com vocĂȘ, Jaehyun tivesse encontrado um motivo pra ficar em Compton mais um pouco.
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đ™šđ™šđ™Ąđ™›đ™˜đ™€đ™Łđ™©đ™§đ™€đ™Ą. — 04.
Jaehyun deixa a melodia do disco vagar por toda a sala de estar, troca o vinil de lado na medida que escuta todas as faixas o quanto achar necessĂĄrio, nunca tinha parado pra escutar Lauryn Hill antes, mas sabia o quanto vocĂȘ gostava e agora era inegĂĄvel nĂŁo lembrar de ti.
Sorri, morrendo de saudades. Desbloqueia o celular, vai atĂ© seu perfil no Instagram pela primeira vez depois do tĂ©rmino, o peito aperta, controla a felicidade em vĂȘ que nada mudou, sente uma pontada de esperança quando vĂȘ as fotos de vocĂȘs dois no feed, cada uma mais espontĂąnea que a outra, mas era fato, a alegria era presente em todas, como pĂŽde ser tĂŁo burro consigo mesmo para nĂŁo perceber o quanto era feliz? As fotos nĂŁo mentiam.
Por outro lado, se todas elas nĂŁo estavam excluĂ­das ou arquivadas e continuavam ali no perfil, significava que vocĂȘ ainda nĂŁo havia aceitado o fim, nĂŁo era? Cria coragem, pega no celular e com toda confiança que tinha clica no teu nĂșmero.
Chamada sendo encaminhada.
"O nĂșmero que vocĂȘ ligou estĂĄ fora de ĂĄrea ou desligado"
Tudo bem que Ă© madrugada e qualquer pessoa estaria dormindo agora, mas Jaehyun esperava por sua voz, nem que fosse um pouco.
"Eu sinto, eu sinto muito sua falta, linda."
"PerdĂŁo por ter demorado tanto, cĂȘ nĂŁo sabe a falta que me faz te ter longe de mim."
Morde o interior da bochecha, aflito, vĂȘ perfeitamente a mensagem sendo visualizada, como tambĂ©m vĂȘ os trĂȘs pontinhos, espera por um retorno, mas nĂŁo o tem, entĂŁo Jaehyun decide ligar de novo.
── CĂȘ tĂĄ me escutando? ── Diz com urgĂȘncia, mas tudo o que escuta do outro lado da linha Ă© o barulho da TV e sua respiração por longos segundos.
── NĂŁo me machuca de novo, nĂŁo liga pra mim se vocĂȘ vai me comer, dizer coisas horrĂ­veis e ir embora como da Ășltima vez, eu sofro com nosso fim e nĂŁo mereço ser feita de escape. ── O timbre calmo nĂŁo engana o Jeong, porque ele te conhece e reconhece quando sua voz fica embargada pelo choro.
Jaehyun também choraria.
── Eu tambĂ©m sofro, todos os dias eu sofro sem vocĂȘ comigo, eu tava confuso e fui um merda, mas me deixa te ouvir, deixa eu ir aĂ­ e te ver, quero falar com vocĂȘ, princesa. ── A linha fica em silĂȘncio de novo, causando maior ansiedade.
── Não demora.
E nĂŁo iria, Jaehyun foi rĂĄpido como um tornado, saiu de casa tĂŁo depressa que por pouco nĂŁo deixou a porta aberta. PĂŽde perceber a semelhança com o dia que foi te ver na Ășltima vez, angustiante lembrar de como aquele cara era tĂŁo diferente do que costumava ser realmente. Agora Jaehyun sentia que seria diferente porque algo nele havia mudado, sido libertado, o importante ali nĂŁo era a si mesmo como sempre foi convencido de que era e sim vocĂȘ, devia a verdade, os sentimentos sinceros e uma explicação.
── Sobre o que vocĂȘ quer saber? ── Pergunta com o intuito de quebrar o silĂȘncio ali.
── Sobre o que eu quero saber? ── VocĂȘ repete a frase, irritada com o questionamento. ── JĂĄ começa assim, Jaehyun?
── NĂŁo, olha. CĂȘ tĂĄ entendendo errado. Tenho muito o que falar eu sĂł nĂŁo sei por onde começar, calma. ── Diz mais para si mesmo, passa a mĂŁo pelos fios de cabelo, atordoado.
Ao menos te ver o confortava, talvez na mesma medida que machucasse o coração.
── Eu senti sua falta. ── Admite de uma vez. ── Quando vocĂȘ me perguntou naquele dia e eu nĂŁo soube responder, eu senti sua falta sim, o tempo todo. NĂŁo conseguia dormir direito, vivia bebendo, nĂŁo tocava no meu celular porque eu sabia que ia ficar horas olhando pra suas fotos e me perguntando o que fiz pra ter acabado, mesmo sabendo o que eu tinha feito pra acabar.
── E por que não me contou, Jaehyun? Quer dizer, por que não me contava nada sobre o que sentia?
── Porque expor o que eu sentia me tornava fraco. ── Pausa a frase, Jaehyun respira fundo. ── Era o que eu pensava. Cresci com uma mĂŁe que me proibia de vĂĄrias coisas, inclusive de ter sentimentos, ela era horrĂ­vel comigo, cĂȘ nĂŁo tem noção. EntĂŁo, o primeiro contato com o amor que eu tive veio de vocĂȘ. confundi o que eu sentia e pensei que era interesse, eu ainda tava preso no que minha mĂŁe queria que eu levasse comigo pra sempre e nĂŁo percebi de verdade o que ter vocĂȘ como minha namorada significa pra mim.
Ao encarar Jaehyun, percebeu o quanto estava sendo sincero, nunca tinha o visto tão sentimental daquele jeito, o olhando nos olhos via que todos os sentimentos vindo dele jå não eram mais uma incógnita. Senta no colo dele e o abraça tão forte, matando uma de vårias saudades.
Jaehyun a abraça de volta como um tesouro, chora nos ombros femininos como chorou nos de Johnny, estava aliviado.
Havia quebrado um ciclo.
Passa um tempo o consolando, faz carinho nos cabelos dele intercalando com batidinhas nas costas, nĂŁo liga muito se o moletom estĂĄ encharcado, na verdade prefere mil vezes o exagero de sentimentos do que a falta dele.
── Eu te amo, se vocĂȘ me der mais uma chance, prometo que nada vai ser como antes, eu quero te fazer feliz e quero que saiba disso todos os dias, sem mais confusĂ”es, machucados, nada. ── Jaehyun volta a falar assim que se acalma com as lĂĄgrimas.
── Eu tambĂ©m te amo, Jae. NĂŁo te quero mais longe, nĂŁo Ă© pra mim, nĂŁo sei lidar com a saudade. ── Ri enxugando o rosto tĂŁo bonitinho que ele tinha.
── Vamos com calma, ok? Eu quero fazer do jeito certo agora, vocĂȘ merece isso. ──
Concorda, une os lĂĄbios em um beijo tĂŁo apaixonado quanto o primeiro que deram.
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"VocĂȘ estĂĄ equivocado, Jeong Jaehyun. Acha que sem mim vocĂȘ Ă© capaz de viver sozinho? VocĂȘ precisa de mim." A voz autoritĂĄria gritava da forma mais irritante possĂ­vel.
Ela era possessiva e maluca, nĂŁo o via como filho, via como propriedade na qual poderia desferir os piores xingamentos e ordens sobre-humana e ele estaria ali para cumpri-las e escutar calado. Crescer e perceber isso vindo de sua prĂłpria mĂŁe era algo triste demais para suportar, mesmo assim Jaehyun suportava.
No fundo, viver com ela atĂ© o fim da adolescĂȘncia e o começo da vida adulta tinha uma razĂŁo, era inconformado com o fato de nĂŁo ser amado e adorado como qualquer filho tinha o direito de ser, sofria porque sabia o motivo desse Ăłdio, nĂŁo tinha culpa se de alguma forma era tĂŁo parecido fisicamente com o pai, ex marido de sua mĂŁe.
"Eu jĂĄ aguentei demais, vivi como um verme na casa que cresci, ninguĂ©m merece passar por isso, MĂŁe. VocĂȘ Ă© a pessoa mais horrorosa que eu jĂĄ convivi" Cospe todas as palavras na cara dela enquanto arruma as prĂłprias malas.
O rosto arde com o tapa estralado, fica estĂĄtico, havia sido agredido diversas vezes, sĂł que no rosto era a primeira vez.
"Desfaça sua mala e volte para o quarto, se me obedecer posso atĂ© pensar em um castigo mais brando. Eu sabia que esses seus amigos nĂŁo seriam boas influĂȘncia para vocĂȘ."
"NĂŁo caralho. Eu nĂŁo vou desfazer nada, vou embora daqui e nunca mais vou voltar, vocĂȘ merece sofrer com o fardo de nĂŁo ter sido nada na minha vida alĂ©m de um empecilho."
Engole o choro, fecha a mala e a carrega para fora de casa, nĂŁo quer olhar para trĂĄs, sabe que irĂĄ se arrepender de agir por impulso.
"Boa sorte entĂŁo. Tudo o que tenho para lhe dizer Ă© que realmente nĂŁo volte, vocĂȘ nĂŁo me dĂĄ orgulho em nada, nem foi digno de ter meu amor, nĂŁo farĂĄ diferença longe."
Jaehyun precisava ter escutado cada palavra daquela para ter certeza que seu lugar não era ali, às vezes ter uma mãe não é sinÎnimo de conforto e confiança como esperava que fosse. Ficou ali até o momento porque esperava ser finalmente amado ou respeitado, fazia de tudo por sua mãe porque sabia que sem ela não teria mais ninguém, no entanto, até quando um coração é capaz de aguentar tanta individualidade? Não sabia, mas para o próprio coração, aquele dia jå era o måximo.
"NĂŁo preciso do seu orgulho, nem do seu amor. Um dia MĂŁe, um dia eu vou encontrar alguĂ©m que sinta tudo o que a senhora se recusou a sentir de mim, vou ser amado sem precisar desmaiar de cansaço. VocĂȘ verĂĄ."
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── Eu cumpri com o que disse, mĂŁe. NĂŁo preciso do seu amor agora e finalmente sou amado, nem tudo Ă© sobre interesse, de uma coisa eu tenho certeza, nĂŁo quero viver sozinho como vocĂȘ, ter ela em minha vida jĂĄ Ă© suficiente. ── Jaehyun sussurra solene, observa o mar sem a angĂșstia de antes resolvido consigo mesmo.
── Vai ficar sentado aí ou vem mergulhar logo?!
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poppinlovemp4 · 2 months ago
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xiaojun said he'd keep his hair dark for a little while and i couldn't even have a week to celebrate before jaehyun dyed his hair that awful colour what's the point
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underskz · 1 month ago
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i’ll show u smoke comin out the boombox
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tendylemons · 2 months ago
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kyungsoo · 2 years ago
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baeeee
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webwoodz · 4 months ago
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blonde leehan is too powerful ??!!!$&$!?!?
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editsty · 9 months ago
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↬Like/reblog if you save đ–č­
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snoopdoggs · 7 months ago
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the way this man is so fine
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yunogf · 1 year ago
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127 texting me??
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nctzzzenn · 2 years ago
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