#as meninas da série Anne With An E
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Charlie Campbell: Book rec
ou os oito livros de cabeceira de uma filha de Atena
As Ondas Virginia Woolf
As ondas, considerada uma das mais importantes obras de Virginia Woolf e do século XX, oferece uma visão única e emocionante sobre a vida humana, a natureza da identidade e a importância da conexão. A história é contada por meio de uma série de monólogos interiores ― os fluxos de consciência ― que seguem a vida de seis amigos, da infância à idade adulta. Cada personagem tem sua própria voz e uma perspectiva única, que, juntas, criam uma imagem profunda e complexa da experiência humana. Ao longo do romance experimental, Woolf explora temas como amizade, amor, solidão, autodescoberta, feminismo e espiritualidade a partir das inquietações e sensações íntimas de suas personagens principais, tecendo uma história poderosa e emocionante com a qual é impossível não se envolver.
2. Alice No País Das Maravilhas Lewis Carroll
Conta a história de Alice, menina que cai numa toca de coelho e vai parar num lugar fantástico, povoado por criaturas estranhas que lembram seres humanos. Um universo nonsense, com uma lógica do absurdo, que remete ao mundo dos sonhos, numa narrativa pontuada por paródias de poemas populares infantis ingleses daquela época. Nesse lugar, Alice enfrenta estranhas e absurdas aventuras, passa por situações incomuns, conhece seres extravagantes, é submetida a perguntas e situações enigmáticas ou desprovidas de sentido lógico, aumenta e diminui de tamanho... e vive tudo com naturalidade e muita, muita curiosidade.
3. Antígona Sófocles
Na lendária Tebas, Creonte, um novo tirano, ordena que sejam dados tratamentos desiguais aos dois irmãos de Antígona. Sua imposição é didática. Se aquele que lutou ao lado da cidade deve receber as honras do sepultamento, o outro, que atacou as muralhas, deve ser jogado no ermo para que sirva de exemplo aos opositores. A ordem, no entanto, não é aceita por Antígona. Ela se insurge contra o édito, honrando seu irmão, defendendo os ritos sacros devidos aos deuses, pondo em risco sua própria vida, trazendo à tona a herança e a verve da antiga estirpe dos Labdácidas. Composta por volta de 442 a. C., Antígona é ainda hoje uma peça conturbada e polêmica. É uma tragédia que pontua os limites do poder, o seu lugar e as suas instâncias, e que oferece o espetáculo grandioso da vontade, do sentimento de estirpe, da piedade e da justiça.
4. A Divina Comédia Dante Alighieri
Escrito no século XIV, A divina comédia , o poema épico de Dante Alighieri é considerado também um dos textos fundadores da língua italiana. Nele, o escritor apresenta uma jornada inesquecível pelo tormento infinito do Inferno e a árdua subida da montanha do Purgatório até o glorioso reino do Paraíso. Dante conseguiu fundir sátira, inteligência e paixão em uma alegoria cristã imortal sobre a busca da humanidade pelo autoconhecimento e pela transformação espiritual.
5. O Mundo de Sofia Jostein Gaarder
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões-postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo. Os postais são enviados do Líbano, por um major desconhecido, para uma certa Hilde Møller Knag, garota a quem Sofia também não conhece. De capítulo em capítulo, de “lição” em “lição”, o leitor é convidado a percorrer toda a história da filosofia ocidental, ao mesmo tempo que se vê envolvido por um thriller que toma um rumo surpreendente.
6. Eu Sei Por Que O Pássaro Canta Na Gaiola Maya Angelou
RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
7. Hamlet William Shakespeare
Um jovem príncipe se reúne com o fantasma de seu pai, que alega que seu próprio irmão, agora casado com sua viúva, o assassinou. O príncipe cria um plano para testar a veracidade de tal acusação, forjando uma brutal loucura para traçar sua vingança. Mas sua aparente insanidade logo começa a causar estragos - para culpados e inocentes.
8. Amor Nos Tempos Do Cólera Gabriel García Márquez
Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garcia se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse.
#charlie: extras#mil coisas pra fazer e eu postando os livros favoritos da charlie#mas em minha defesa já estava pronto#divirtam-se
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Oiiii, booklovers!
Capa meio "pobre de marré deci" - ficou parecendo cartão de natal 🤡 -, mas enfim, vamos fingir que tá bonito. E desculpem pelo meu chá de sumiço, mas esses dias foram muito loucos (fiquei mais velha, meus amigos 🥲).
💚 | Top 5 livros
O dedo coçando pra colocar os de sempre kkkkkk
• Geekerela (releitura de Cinderela + protas fã de uma série parecida com Star Wars)
• Confissões de uma Terapeuta (chick lit + friends to lovers)
• Amor e Gelato (clichê + viagem na Itália)
• Furi Furare (mangá fofinho) ~ além dele, acho que só li Ao Haru Ride, que é da mesma autora.
• As Férias da Minha Vida (clichê + romance de verão).
🌵| Top 5 tropes
• Enemies to lovers (amo as alfinetadas kkkkkk)
• Fake dating
Duvido que tenha mais, seria mais fácil fazer um top 5 das mais odiadas 🤡👍🏻
💚 | Top 5 filmes
• Orgulho e Preconceito (assistiria todo mês se pudesse)
• A Menina que Roubava Livros (obra de arteeeee)
• O Primeiro da Classe (todo mundo deveria ver)
• Um Amor para Recordar (merecia mais reconhecimento)
• A Bailarina (me sinto velha quando penso que eu ia assistir esse filme no cinema mas decidi ver A Era do Gelo 5 - decepção 🥲)
🌵| Top 5 séries
• Kally's Mashup (amo desde 2019)
• Anne With an E
• A Idade Dourada
• Quando Chama o Coração (o começo)
• The Flash (a S1)
Sinceramente, não sou muito apegada a séries pq sempre parece que fazem algo pra estragar a história.
💚 | Top 5 músicas
Aceitam trilhas sonoras?
• Dawn - de Orgulho e Preconceito
• One Small Fact - de A Menina que Roubava Livros
• Wild Child - de Enola Holmes
• The Game is On - de Sherlock (n sou mto fã da série, mas essa abertura>>>>>>>>)
• Sekai Wa Koi Ni Ochiteiru - Ao Haru Ride (a versão no piano já foi toque do meu celular. Preciso dizer mais alguma coisa?)
Enfim, é isso, post curtinho hoje 🙃
Bjs e boas leiturasss <333
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é estranho observar uma série de livros, aos poucos, ir tomando o lugar daquela que você considerou sua favorita por toda a vida.
os livros da anne me transportam para um lugar familiar e confortável. acompanhar seu crescimento e amadurecimento, sem perder a doçura e o espírito sonhador, é uma jornada tão agradável quanto um passeio no parque.
apesar de saber que amo essa série, nunca consegui devorar nenhum livro. todas as leituras são lentas, desfrutadas, sem aquela urgência de quando a gente gosta tanto de algo que precisa saber como vai terminar. não, por aqui eu prefiro ler livro por livro, devagar e talvez até junto com outras leituras. são livros que sei que não vão me tirar do bloqueio literário, pois sei que a leitura vai fluir lenta, mas ao mesmo tempo são para eles que eu recorro quando não consigo me conectar com mais nada.
que aventura incrível é fazer parte da sua história, minha menina.
#livros#anne with an e#anne de green gables#lucy maud montgomery#books and literature#books#brasil#bookworm#light academia#livroblr#bookblrbr#bookblr br
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Tem uma série que e eu adoro; não me lembro ao certo a ocasião em que comecei a assistir; mas com o passar do tempo, ela acabou se tornando um bálsamo diário.
🎬 Anne with an E / Anne com E
"No século 19, a órfã Anne é enviada por engano para um casal que na verdade queria adotar um menino. Mas a menina prova a todo custo que seus novos pais podem ser felizes com ela. Na escola, Anne sofre preconceito por causa de seu passado e lá mostra seus valores."
📌 A sinopse pode até não ser tão atrativa, mas certamente, apesar da trama, o que mais chama atenção é a simplicidade, beirando a inocência de Anne, isso sem contar a sua criatividade e imaginação fértil, principalmente para lidar com as dificuldades que surgem em sua vida.
Mas o ponto da minha reflexão nem é esse...
💡 — Apesar que, para quem quer se emocionar e quem sabe, renovar a esperança na humanidade, cabe aqui a minha humilde indicação. Assistam!
Pois bem, mesmo gostando muito dessa série, acreditem, ainda não terminei de assisti-la e não foi por falta de oportunidade, mas simplesmente por apego mesmo.
Parece loucura, eu sei, mas é como se assim, eu deixasse sempre a disposição uma porta aberta para a reflexão.
E a questão é justamente essa, quantas vezes a gente deixa de fechar um ciclo por medo do que vamos encontrar depois!
Como já diria a própria Anne, "a mudança de uma nova estação traz possibilidades, e todos nós não merecemos isso? Um novo começo, ou a sensação de um, pelo menos".
E assim como as voltas que o mundo dá, "não é o que o mundo tem pra você, é o que você traz ao mundo", portanto arrisque-se e aproveite as oportunidades que a vida lhe oferece.
E no meu caso, quem sabe um dia eu não finalize esse ciclo e termine de uma vez de assistir os últimos episódios de Anne. 🤷🏾♂️
Quem sabe...
#poemas#poesias#frases#reflexões#rascunhos#rascunhosescondidos#escrevendo#pensamentos#poema#poesia#anne with an e
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Top 10 filmes e séries que eu indico
10 coisas que eu odeio em você: Sempre foi um filme clichê que eu amei, são aqueles clássicos filmes dos anos 2000 que passam uma vibe de nostalgia. Foi um filme que quem me indicou foi a minha irmã, então eu sempre gostei muito.
Aristogatas (filmes antigos da Disney): sempre fui intensamente apaixonada pelos filmes antigos da Disney, isso porque sempre me lembra da minha infância. E o filme Aristogatas é algo que me traz lembranças positivas e que sempre achei um filme conforto. Tenho uma paixão imensa pelos filmes da Disney, quero passar muito essa paixão para meus futuros filhos.
Aristogatas
vibe's antigas dos filmes da Disney
Ponte para terabítia: Mais uma vez quem me mostrou este filme foi a minha irmã, ela é a pessoa com mais influência nos meus gostos. O filme em si é bem triste, mas que me também trás grandes nostalgias.
Duff: O filme Duff foi um filme que eu conheci aleatoriamente, mas que acredite se quiser me ensinou coisas, o filme Duff se baseia na auto-estima de uma garota, onde ela se sente a mais feia do grupo dela, mas no decorrer do tempo é algo que ela vai mudando de opinião, e isso é algo que me pegou porque é um pensamento que invade qualquer adolescente, mas nesse filme, ele foi retratado e que teve um resultado bom, no final a menina aprendeu a se amar e reconheceu que cada um há de ter diferentes belezas.
Nanny macphee, A babá encantada: esse foi um filme que me marcou, isso porque assisti ele quando era mais nova, e num dia qualquer eu lembrei desse filme, e durante anos eu procurei por ele, e quando encontrei o sentimento de nostalgia apareceu novamente em meu coração.
Doze é demais: O que me pega nesse filme é a conexão familiar que tem nele, também foi um filme que eu assistia muito quando era mais nova, quando não havia grandes preocupações, e isso me pega porque é um filme que eu nunca me canso da assistir.
Bratz: É precipitado eu dizer que este é um dos meus filmes favoritos, é um filme típico de adolescente dos EUA, e que junto com as amigas, elas conseguem vencer muitas coisas.
Garota conhece o mundo: Essa série é da Disney e também é a continuação da série "o mundo é dos jovens", essa série pode ser até bem infantil mas dentro dela tem vários ensinamentos, o maior foco da série é o poder da amizade, e também é uma série que eu assisto desde bem nova, e que já assisti várias vezes.
De repente 30: Um clássico que acredito que a maioria já tenha assistido, tenho ela como pensamento de que, as vezes devemos deixar tudo acontecer no certo tempo sem querer adiar as coisas, o desejo de se tornar mais velha pela atriz principal é algo que muitos adolescentes tem em mente, mas precisamos que as coisas sejam em seu próprio tempo.
Anne whit an e: Essa série tem o meu coração, definitivamente posso dizer que essa série trás grandes assuntos diferentes, já assisti mais de uma vez, ele demonstra uma época antiga e é uma Série conforto.
EXTRA: Há um filme que acredito que seja importante ser comentado é, Era Uma Vez: acredito que muitos já tenham visto algum trecho dele, gostaria de falar que ele é um filme que diz muito sobre a diferença de classe social, e com ele conseguimos entender que independente de dinheiro, o amor sempre fala mais alto. E mais uma vez, minha irmã esteve presente na influência para assistir a este filme.
Concluindo sobre tudo, trouxe filmes que de algum forma me marcou e que trouxe mensagens positivas para a minha vida, as vezes filmes que me trouxeram reflexões bem sinceras. Além do mais, esses filmes marcaram também minha infância, e uma parte de mim que poucos conhecem, também é dentro desse tema, que consegui trazer minhas influências e dizer quem me mostrou esses filmes.
E foi isso, espero trazer futuramente um pouco do meu gosto musical, até a próxima! 💋
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Projeto: Caixa Azul - Quinnis
Essa crítica contém SPOILERS.
Essa é, na verdade, uma baita história de terror. Ainda viajando sozinhos pela universo depois de fugirem de seu planeta natal, o Doutor e sua neta, Susan, vieram parar em um universo paralelo ao deles – mais especificamente em uma vila do planeta Quinnis. Universos paralelos tendem a ser uma armadilha em histórias sci-fi como Doctor Who porque a priori não tem nada que você não possa contar neles que não poderia ser feito no seu universo matriz; muitas vezes isso tira um pouco de peso do mundo que você vinha construindo e a aparente novidade acaba por decepcionar. Do mesmo jeito, não tem nada em Quinnis que não poderia acontecer no universo principal da série, mas a direção, a atuação e o roteiro fazem um trabalho impecável de caracterização e construção de mundo que te fazem sentir que você de fato está em um lugar em que as regras são outras.
Isso é válido em diversos sentidos, mas o mais interessante talvez seja o cultural. O povo de Quinnis é marcado por uma superstição em níveis absurdos e é devastado por uma seca que não parece ir embora. O bem mais precioso que alguém pode ter em um lugar como esse aparenta ser, desde o começo da história, água. Em um primeiro momento, a chegada do Doutor e da Susan ali é vista com muito maus olhos, como um mau agouro. Em certo momento isso muda, quando o Doutor brinca que conseguiria fazer chover sem dificuldades e é levado a sério. Logo ele é cooptado pelos líderes dessa cidade, mas essa virada nunca soa otimista. A Susan fica mais isolada do que nunca em um ambiente hostil; o favor desse povo é frágil como o vento e sempre um perigo a espreita. Como os dois bem percebem já nos primeiros minutos, o homem que antes era responsável por fazer chover foi jogado à morte quando aparentou ter se tornado fonte de azar. É nessas circunstâncias que ela faz amizade com uma garota local, Meedla, interpretada pela Tara-Louise Kaye – é a única personagem nessa história pra quem a Ann Ford não dá voz, salvo engano.
It's been dry too long. The rains are late, but they will come soon. And that's when it all changes. The land will burst with hungry life. The misery will tear the world apart, and no one will tell the tears from the rain.
Meedla é uma personagem desconcertante, é notável desde o primeiro momento que ela aparece que tem alguma coisa de errado com a menina. Talvez seja, na verdade, a minha versão favorita daquele velho tropo da criança esquisita de histórias de terror. É fácil prever que ela é um Shrazer, uma espécie de monstro local que o povo acredita trazer consigo má sorte, mas isso não incomoda – a graça da história não é quem é a vilã e sim como ela passa a atormentar a Susan. Um dos elementos que são exploradas na série de TV acerca da personagem é justamente como ela se sentia sozinha e queria conexões reais, queria amigos. E é exatamente disso que a Meedla vai se aproveitar pelo desenrolar de Quinnis. Da solidão da Susan e de como ela confia com facilidade nas pessoas. Um dos meus momentos favoritos da história é no final da primeira parte, quando a chuva finalmente chegou a Quinnis – e mesmo isso se tornou um mau sinal, com a cidade quase sendo inundada – e a Susan percebe que está sendo seguida pelo Shrazer. Em certo momento o monstro é capturado por uma das armadilhas que foram montadas por ali, mas quando a Susan se vira é a Meedla quem está presa. Ela ajuda a amiga, desnorteada, mas não adianta – ela é levada pela chuva e, embora não demore a perceber quem ela na verdade era, a Susan carrega um certo pesar pela “morte” dela até o fim.
O trabalho de som impressiona. Eu adoro as chuvas, realmente parece que a cidade tá prestes a ser arrasada, que você também vai ser arrastado pela água. Não tem como caracterizar o monstro visualmente, é óbvio, mas isso é compensado nos barulhos que ele faz. É de fato um terror muito efetivo a voz da Meedla se misturando com sons de pássaro, estranhos. Todas as vezes que tem algum coro de multidão dá pra sentir a profundidade do som; seja numa cena mais ritualística ou seja depois da morte de um personagem, quando as mulheres da cidade se juntam num luto coletivo, lamentando em voz alta. E embora eu não saiba explicar porque, tem algo de muito efetivo em uma cena de pesadelo da Susan, em que ela acredita que o Shrazer invadiu a casa em que ela está. Todos esses elementos, pouco a pouco, vão construindo uma imagem muito vívida de Quinnis quase como que uma cidade amaldiçoada em que você está preso junto aos personagens.
A Meedla acaba sendo uma personagem marcante não só por essa ótica de terror mas também pelo efeito que ela tem na Susan, que mesmo adulta, pela narração, parece guardar certo pesar pelas circunstâncias dessa amizade – é discutível se tinha algum carinho genuíno da parte da Meedla por ela, mas isso não impede que a Susan tenha piedade ou queira, apesar de tudo, ajudá-la. Quase que contra os próprios instintos em diversos momentos a Susan a socorre ou impede que ela se machuque mesmo quando ela já sabe que era o Shrazer, que ela é uma assassina e que ela estava se alimentando de toda a miséria que estava atormentando a cidade e a própria Susan. E nesses toques de caracterização essa é uma história que diz muito quem a Susan é. Outro ponto positivo de Quinnis – e que é comum com outra história do Platt com os dois pras Companion Chronicles, The Beginning – é que o roteiro equilibra bem o tempo de tela do Doutor e da Susan e no resultado final embora você tenha uma história muito psicológica focada no companion, você também sente que descobriu um pouco mais sobre a relação dela com o Doutor.
Além disso, tem pequenos detalhes que cercam esse áudio que são legais; o primeiro deles é que a Susan menciona em um dos primeiros arcos da primeira temporada alguns lugares que ela e o avô já visitaram, sendo um Quinnis. Eu acho divertido quando essas pequenas falas são expandidas nos materiais complementares, aconteceu a mesma coisa com uma banda que ela escuta em An Unearthly Child – John Smith and the Common Men. A segunda é a armação desse lançamento, que é estruturada como a Susan conversando com o marido, David, já falecido. Curiosamente tanto a a trama real quanto a de armação são bem posicionadas na linha do tempo; essa primeira se passa logo antes dela e o Doutor irem para Londres, 1963, quando ela entra pra escola Coal Hill; enquanto a outra acontece entre An Earthly Child e Relative Dimensions, histórias em que ela – e o filho, Alex – se encontram com o Oitavo Doutor. Não só isso como um peixinho que ela ganha do avô em Quinnis acaba sendo muito sendo relevante nesse segunda história.
Talvez meu único problema com esse áudio seja justamente a caracterização do Doutor e da Susan no que diz respeito à ida deles pra Londres. O Doutor diz, duas vezes, uma no começo e outra no final, que a Susan precisa de estabilidade e amigos da idade dela e coisas desse tipo – eu nunca senti, na TV, que esse fosse um sentimento do Doutor e sim uma vontade da Susan, mas nessa história o comportamento dos dois se inverteu. Evidência disso é a falta de boa vontade dele quando ela ameaça ficar sozinha em Londres durante An Unearthly Child e que o arco dele ao longo das viagens com ela é justamente perceber que ela cresceu e precisa sair do ninho.
Eu gosto muito da escrita do Marc Platt. De vez em quando ele decepciona, mas por via de regra é quase garantida uma boa história. Quinnis é, sim, uma delas.
Nota: ★★★½☆, notável.
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Por que você deve voltar a ler ?
Texto Guilherme.
Olá, eu sou o Guilherme e hoje eu vou falar o por que é muito importante ler textos. Para a alfabetização completa da língua portuguesa a pessoa tem que saber ler e escrever, certo?, sim e sabendo disso eu quando criança ‘’odiava’’ ler e só lia quando a professora mandava ou às vezes quando eu estava de bom humor.
Mas tudo mudou quando eu disse para minha mãe que queria comprar um livro chamado “centenário Corinthiano”, ela achou estranho porque eu nunca tinha pedido um livro para comprar mas da mesma forma ela comprou mesmo achando que eu ia deixar de lado, já no outro dia eu acordei e fui ler meu novo livro e ele não estava onde eu coloquei e como eu já imaginava minha mãe tinha pego ele e colocado no saco de lixo pois achava que eu não ia ler, fui correndo para a lixeira e lá estava ele. Voltei para casa, limpei ele e fiquei lendo sem parar por três dias.
Depois disso eu fiquei apaixonado por ler e nunca mais parei, então você não precisa parar de ler porque se eu consegui você também consegue e como dizem “nunca julgue um livro pela capa”.
Texto Davi
Alguns anos atrás percebi a importância de ler. A leitura é importante porque se você ler você aprende novas coisas por exemplo: você quer saber o que os judeus passaram na segunda guerra mundial você pode ler “O diário de Anne Frank”, essa história é uma menina chamada Anne que contava alguns do seus dias na segunda guerra mundial. E também, se você estiver tendo problemas ortográficos ( escrevendo palavras erradas como palavra sem acento ou confundido letras ) a leitura te ajuda a resolver, se você ler um livro por semana já ajudaria você a melhorar sua ortografia, também a vário tipos de livros como por exemplo, se você gosta de animes ( animação japonesa ) existem os mangás que são livros japoneses, e contam algumas aventuras de alguns animes como Dragon Ball, Naruto, Pokémon, entre outros, e se você gosta de super heróis existem os quadrinhos, tanto antigos como os atuais. Você também pode ir a lugares que tem muitos livros caso você não tenha como por exemplo um biblioteca, lá vai ter vários livros de várias seçoẽs e muitas coleções de livros e você pode até alguns pra casa mais vai ter um prazo pra devolver, e se não devolver você vai ter que pagar uma multa que o valor dependerá de quantos dias você não devolveu. Por exemplo: se você não devolveu o livro em 5 dias você deverá pagar uma multa maior do que você iria pagar se não devolvesse em 1 dia.
Texto João
A primeira vez que eu li um livro não gostei muito , possivelmente porque era um trabalho e eu me via na obrigação de ler o livro. porém quando eu realmente li um livro sem ser obrigado mas sim por escolha minha a sensação é totalmente diferente . Quando eu não me via na obrigação de ler um livro era um conforto e calma . Eu tive que ler vários livros por conta da escola, alguns eu gostei outros nem tanto , um dos que eu li ano passado foi o menino do espelho , que eu tive que fazer 2 provas diferentes: uma foi no sétimo ano e outra foi esse ano (Oitava série ) . Eu gostei quando eu li o livro as histórias não eram totalmente interligadas e a maioria em si era inventado porém era legal de se imaginar aquele mundo e como era cada história . um dos personagens que eu gostei e mais vi também sem ser o menino era a Fernanda ( galinha do Menino) ela não fazia muita coisa de importante porém só de ter ela presentes em alguns capítulos já era algo legal já que ela não fazia muita coisa mas estava lá . pra mim a Fernanda era algo mais engraçado . Tem também várias outras partes do livro que eu gostei como a do cara de um filme que podia desejar qualquer coisa só com a mente então o Fernando tento replicar e funcionou , esse capítulo por mais que não seja real e a maior parte dele somente ficção foi bem legal de ler . O livro do menino do espelho foi um livro muito legal de ler porque eu não senti aquela obrigação de ler .
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Book Review #3 Anne de Green Gables
Sinopse:
Quando os irmãos Marilla e Matthew Cuthbert, de Green Gables, na Prince Edward Island, no Canadá, decidem adotar um órfão para ajudá-los nos trabalhos da fazenda, não estão preparados para o “erro” que mudará suas vidas: Anne Shirley, uma menina ruiva de 11 anos, acaba sendo enviada, por engano, pelo orfanato.
Eu não tive tempo de revisar, então provavelmente vão ter muitos, muitos erros de escrita. Em português, pois eu li o livro em português.
Stats Cawpile: 9.7 Stars: 5 Started: 12 Dez 2023 Finished: 4 Fev 2024
My thoughts:
Eu amei!!! A Anne é uma menininha adorável e encantadora, lendo esse livro depois de adulta, eu só consigo pensar o quanto eu iria ter gostado de ler algo assim na adolescência. Não tenho nem palavras o suficiente pra descrever o quanto eu senti por ela, senti COM ela. Apesar do enredo simples, essa história não tem nada de simples, acredito que é a primeira vez que um clássico não me deixa com a sensação de ter perdido tempo. Por melhor que seja o livro, clássicos tem a tendência de me deixar zonza com tantas voltas e com muito preguiça de ler pelo tanto de repetição. Mas esse não, esse me deu vontade de continuar lendo e a verdade é que só sentei pra ler ele três vezes, mas todas elas eu tive uma dificuldade imensa de largar o livro. Tinha esquecido o que era sorrir lendo um livro, e com esse não consegui parar. Mal posso esperar pra continuar a ler a série.
Characters / Relationships - 10 Atmosphere / Setting - 10 Writing Style - 9 Plot - 9.5 Intrigue - 10 Logic - 10 Enjoyment - 10
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Olá leitoras e leitores! Venho por meio desse post mostrar minha lista de leitura para esse ano e minha meta para janeiro.
1- "As crônicas de Nárnia"- C.S.Lewis.
2-"A menina feita de espinhos"- Fabiane Ribeiro.
3-"Armada"-Ernest Cline.
4-"Surpreendente"- Maurício Gomyde.
5-"Talvez, no fim" -Paloma Rodrigues.
6- "Anne de Green Gables" - L. M. Montgomery.
7- "O senhor dos anéis" -J.R. R. Tolkien.
8- "Os artifícios das trevas"-Cassandra Clare.
9-"Um perfeito cavalheiro"-Júlia Quinn.
10-"Garotas de neve e vidro"-Melissa Bashardoust.
11-"Diário de uma professora fora dos padrões"-Carolina Domingues.
12-"A pequena livraria dos sonhos"-Jenny Colgan.
13-"Lembre-se de mim, Thomas"-Fernanda Freitas.
14-"Prazer, confusão"-Carolina Pacheco.
15-"Corações online"-Ângela Rachel.
16-"Depois que o amor acontece" -Pricilla Caixeta.
17-"Liv & Lin"-Larissa Dardengo.
18-" Biscoitos, fadas e outras coisas extraordinárias"-Ana Hantt.
19-"Minha vida fora de série 3°temporada"- Paula Pimenta.
20-" Minha vida fora de série 4° temporada"-Paula Pimenta.
Meta para janeiro:
Eu propus a mim mesma ser um pouco mais light esse ano e não exigir de mais, porque isso estava prejudicando muito na leitura. Eu sempre acha que estava indo devagar demais no ano passado ao ler um livro e isso acabou se tornando um problema para o prazer que sentia na hora de aproveitar desse momento tão gostoso. Então para esse mês quero ler pelo menos três livros da lista sendo que um deles eu já cumpri e os outros dois são "A menina feita de espinhos" e "A pequena livraria dos sonhos".
Eu marquei também alguns livros de literatura para ler também, mas acho que ficaria um post muito longo então se quiserem eu posso fazer uma parte dois desse só com as leituras acadêmicas.
Mas e vocês já programaram o que vão ler esse ano ou gostam de escolher na hora mesmo? Já leram algum livro dessa lista?
Espero que tenham gostado do post e vejo vocês na próxima semana.
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Kamen Tenshi Rosetta: conheça os chamados Late Night Tokusatsu,séries focadas no público adulto que passavam tarde da noite visando a nostalgia
Sem dúvida se você é fã de Tokusatsu já deve ter visto ou ouvido falar da franquia Garo.E você sabe que Garo não é um Tokusatsu como os outros e sim uma série adulta focado no público que assistia Tokusatsu quando criança e quer algo mais de acordo com sua realidade. Mas você sabe quem começou essa tendencia?foi a Tsuburaya ,mas não a Tsuburaya Productions,a empresa que produz Ultraman e sim a Tsuburaya Entertainment que foi fundada por Akira Tsuburaya o terceiro filho de Eiji e essa empresa não tem qualquer relação com a Tsuburaya Pro,tanto que você não vai ver Rosetta aparecer na lista de produções da Tsuburaya que conhecemos. Essa empresa aliás quis fazer uma série despretensiosa com foco em nostalgia porém acabou milagrosamente dando mais certo do que previa, e lançou um novo mercado a se explorar pelas empresas,as obras de Tokusatsu focadas num público adulto que sem as restrições do horário matinal e a obrigatoriedade de vender mershandising e brinquedos se sente mais livre pra por temas mais pesados e elementos que não encontramos nas séries matinais.Mas não pense que por ser adulto signifique que as obras vão oferecer tramas incrivelmente complexas e personagens repletos e camadas de profundidade,o objetivo é oferecer uma série Tokusatsu nos padrões tradicionais mas com mais liberdade criativa,sem precisar pesar a mão nas piadas,na violência e até oferecer fanservice. É como se essas séries fossem equivalentes ao mangá Seinen focados em adultos dos 18 aos 25 anos.
E a Tsuburaya Entertainment deu o primeiro passo no mundo do Tokusatsu adulto criando a heroína Rosetta em 1998 e dá pra perceber que eles não tinham nenhuma pretensão grandiosa com essa série,e nem verba suficiente porque é uma série bem simples, e com efeitos especiais(com filmagem em vídeo) que fariam o Cybercop parecer uma obra-prima dos efeitos especiais,uma trama sem qualquer pretensão de ser inovadora,grandiosa ou marcante,e apenas o desejo de evocar nostalgia no público alvo e vender muitas gravure Idols da sua protagonista Rei Yoshi que interpreta a heroína Asuka Jin. A história conta com a protagonista Asuka,uma simples estudante que possui um segredo oculto:seu pai Kenichiro Jin,interpretado por Ushiyo Tetsuya é um herói conhecido como Pharaon que tem uma linhagem de sangue destinada a lutar contra criaturas milenares conhecidas como Duats,inimigos da humanidade desde mais de 2000 anos e que se infiltram na humanidade pra devorar os humanos. Asuka também é destinada a enfrentar porém seu pai tenta poupa-la de enfrentar esse destino,porém quando uma amiga é atacada por um Duats ela acaba por vontade própria escolher o caminho de uma heroína.
As histórias não fogem da fórmula tradicional do Tokusatsu tendo os monstros da semana atacando e Asuka tendo de agir.Alguns episódios focam mais no Kenichirou e outros mais na Asuka,A série por ser transmitida a meia noite pôde ter elementos que não existem nas séries Tokusatsu convencionais,quebrando um pouco aquele ar inocente e maniqueísta que estamos acostumados.Em alguns momentos sinto que a série possui um subtexto alertando os pais a protegerem suas filhas dos perigos externos como pervertidos e assediadores que aparecem com frequência na série.Em alguns momentos vemos pessoas bebendo,vilãs sadomasoquistas que nós estamos acostumados e isso com elementos de humor negro e pastelão em alguns casos e drama.Em relação aos personagens a protagonista apesar de nãos ser uma personagem ruím já que ela é uma adolescente normal é totalmente ofuscada pelo seu pai que trabalha numa empresa que cria produtos bizarros com conceitos malucos como um alteres que é um dispositivo SMS ao mesmo tempo e o fato de ele estar sempre olhando pra sua filha tentando guia-la corretamente de uma forma natural que um pai faria.E o outro elemento que ele rouba cena é que diferente de Rosetta Pharaon usa o estilo padrão do Tokusatsu que é o herói cheio de frases de efeito e poses que remetem as séries antigas.Tem um episódio que imita a filmagem em película e o estilos das séries de Tokusatsu dos anos 70,e um outro onde Kenichiro conhece sua esposa com aquele estilo herói durão de Tokusatsu setentista.. E essa pra falr a verdade é a única atração da série que é bem ruinzinha pra falar a verdade,as coreografias são péssimas e os efeitos especiais capengas e as tramas não tem nada demais exceto uma onde o espirito de uma menina que ama natureza protege um Duats dizendo que como os humanos acabam com a natureza seria melhor se o Duats devora-los,porém ela acreditavam que eles protegia a natureza o que não é verdade.é um episódio que mostra um conflito e dualidades no minimo interessantes.Outra coisa bacana é o filme de Rosetta onde coisas estranhas ocorrem na escola dela e surge uma Rosetta negra chamada Freia que age de forma estranha matando pessoas.A história do filme dá algumas reviravoltas bem interessantes.
Falando nos atores Rei Yoshi é conhecida com alguns papéis em Tokusatsu como a Akari de Ultraman Nexus e a Rina de Kamen Rider drive enquqnto Ushiyo interpretou o Shishimaru de Kaiketsu Lionmaru de 1972 e Fuun Lionmaru de 1973 e inclusive tem uma referencia na série onde ele fala a famosa frase de transformação do herói,bem legal isso. E fechando a lista de atores famosos temos Yuriko Hishimi,a Anne de Ultraseven fazendo uma ponta.
É difícil recomendar Rosetta,a série que tem 13 episódios e um filme não tem nada de mais,e só serve de curiosidade pra saber como os Late Night Tokusatsu começaram,seguidos por séries como Voicelugger,Vanny Nights,Garo,Akibaranger entre outras
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Autonomia desde pequena KKKKKM menina esse box de castelo animado tá maravilhoso demais, gostei bastante do primeiro e do segundo livro, o terceiro não me prendeu tanto, mas a escrita da autora é maravilhosa
quais seus favoritos?
Eu ainda não liiii! Mas assim eu AMO a animação, sou apaixonada! Quando eu vi que tinha o livro, enlouqueci. E aí entrou na promoção o box pela Amazon essa semana, aí comprei <3 foi bem de boa. A edição está linda, a diagramação, tudo tudo (eu sou designer gente, então eu olho TUDO).
Olha, eu sou uma pessoa que eu gosto muito de fantasia/ficção, nem todos os meus favoritos são literaturas "maravilhosas", mas são livros que me marcaram muito:
Harry Potter: É um clássico do óbvio, mas a saga fez parte da minha construção de personalidade, e me acompanhou durante a Pré/adolescência. Nunca vou concordar com as coisas que J.K Rowling falou, sinceramente me decepcionei dela como pessoa, e não sou mais fã dela, apenas da saga. Apesar de que eu também saiba que ela fez muita caridade com o dinheiro que ganhou)
Percy Jackson: Gente, eu AMO demais! Toda vez que releio, volto a ser criança/adolescente de novo. Estou aqui esperando loucamente pela série, DISNEY PFVR)
As Crônicas de Nárnia: Eu amo a saga completa, eu li pela primeira vez eu acho que tinha uns 13 anos, e eu consegui achar uma edição na biblioteca pública, e não larguei até terminar)
IT - A Coisa e O Iluminado: São livros de terror que não vão ser leituras para todo mundo, mas eu AMO Stephen King, e meu primeiro TCC foi sobre as adaptações desses dois livros então eles me marcaram muito)
História da Bruxaria: É um livro técnico, de estudo mesmo, com fontes concretas e tudo mais, eu sou apaixonada por ele!)
Mulheres que Correm com Lobos: É uma leitura mais madura, e acho que toda pessoa que se denomine mulher - seja cis ou trans - deveria ler)
A Descoberta das Bruxas: Eu AMO livro de bruxas, amo amo amo, são os livros que eu mais amo na vida é com temática de bruxas, e esse livro é maravilhoso - IMENSO, mas maravilhoso. A Série é muito boa também, muito fiel ao livro, e quero muito ler as continuações.
Os Garotos Corvos: Quando comecei a ler, não dava nada pelo livro e fiquei tipo apaixonada, e falta o último ainda pra ler, e estamos aí. Sabe o tipo de livro que você lê sorrindo?
Jogos Vorazes: A Katniss é uma das minhas personagens femininas favoritas da vida toda, e foi uma leitura que me impactou muito)
As Crônicas de Gelo e Fogo: Tio George por favor, cadê essa continuação? eu já li todos!!! Não estrague feito a série!
Brida: É um livro de Paulo Coelho, podem lançar pedras em mim! KKKKKKK Tem muita gente que detesta o autor, mas esse livro chegou pra mim num momento muito difícil meu, e ele me fez muito bem na época. Por isso guardo ele num lugar especial no meu coração.
História do Cinema: O livro que eu usei como pesquisa base para o meu TCC, e assim para quem ama cinema, é um prato cheio, de verdade.
O Grande Gatsby: Eu lembro que eu era bem novinha quando peguei o livro pra ler, e todo mundo pensava que era muito "adulto" ou uma leitura chata, mas eu AMEI o livro e terminei ele rapidinho, e se tornou um especial.
Razão e Sensibilidade/Orgulho e Preconceito: Eu tenho que admitir que eu não sou uma pessoa lá muito romântica, mas eu sou apaixonada pelos livros de Jane Austen e pelas adaptações também!
As Crônicas Vampirescas: Gente todo mundo tem uma fase vampira na sua vida, não adianta negar. Eu amava os livros de Anne Rice, e os filmes também (até os filmes ruins), eu to DOIDA com essa nova adaptação de Entrevista com o Vampiro! Lestat é meu amorzinho da vida toda.
Eu já li muitos livros que são ótimos mas não entram na lista dos meus preferidos da vida toda. Eu leio MUITO livros de crimes da Darkside e eles são INCRÍVEIS, mas não entram na lista que tem um lugar especial no meu coração. Outras sagas como Sombra e Ossos, Hush Hush, Os Instrumentos Mortais, A Mediadora, Corte de Espinhos e Rosas, e etc eu já li, e elas são boas também, gosto bastante de umas, mas ainda não são preferidas. Algumas tenho que reler pra saber kkkkkkkkk
Se você chegou até aqui kkkkk me conta sobre seus livros preferidos ou o que está lendo no momento. Eu estou lendo O Silêncio da Casa Fria (drama/terror)!
(cib)
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Oi oi, booklovers!
Hj vamos falar dos meus livrinhos de conforto, vulgo os que releio com uma frequência preocupante. Tem uns até que não gosto muito, mas era o que tinha pra ler na época (quarentena, sem ir pra biblioteca, coisa e tal).
🤎| Pollyanna Moça
Pollyanna é um dos meus xodós mas, para ser sincera, quando releio ele, não releio inteiro (pq o começo é meio entediante), só de "O Monstro de Olhos Verdes" pra frente - pra vcs terem noção, tem até um marcador no capítulo, um negócio que eu devo ter feito com uns 10 anos.
Diferente do primeiro volume de Pollyanna, aqui o jogo do contente não é tãoooo abordado, afinal, ela cresceu. Por outro lado, temos novos personagens e, é claro, aquele romance básico que todo mundo ama.
🧡| A Menina que Roubava Livros
Releio muito esse livro, nem só pela nostalgia ou pela poesia - não sei se é exatamente poesia, mas sei lá...a forma que o Markus Zusak descreve as coisas de um jeito diferente dos outros, sabe? Tipo "o céu parecia uma sopa", "ruas engorduradas" e coisas assim. Até a própria diagramação do livro contribui pra levar a gente pra outro mundo. Uma verdadeira obra de arte. - mas pra lembrar das coisas, já que o livro é enorme e alguns detalhes vão se perdendo com o tempo.
🤎| Crônicas de Avonlea
O único da saga Anne que se "salvou".
Tá entre aspas pq, apesar de ser um dos meus livros de bolsa, não gosto de todos os contos. No máximo, A Pressa de Ludovic e aquele da Lucinda (se vc não encontrar por esse nome, esses são os nomes dos personagens). Mas enfim, levo junto pra qualquer lugar pq é uma coisinha bem tranquila :)
🧡| Amor e Gelato
Sinceramente, faz um tempinho desde a última vez, pq eu lia DIRETO na pandemia, - era isso ou o MVFS1 que peguei da biblioteca do colégio e acabou passando dois anos comigo 🤡 - quase decorei.
🤎| O Cão dos Baskerville
Meu xodó do Sherlock kkkkkkk eu amo O Cão dos Baskerville por vários motivos - acho que nem vou dizer nada pra não dar spoiler -, mas principalmente a amizade do Watson e o Sherlock (qualquer coisinha sobre eles eu já tô tipo: "🛐").
~ obs: amo a amizade, não quer dizer que shippo os dois, tá? São duas coisas completamente diferentes (até hj n entendo qm shippa, mas deve ser coisa do fandom de Sherlock da BBC - nada contra a série, a caracterização é incrível mesmo se passando nos tempos atuais)
🧡| O Último Caso de Sherlock Holmes
Por coincidência (ou não) O Último Caso tbm é o único outro livro da saga que tenho físico. Tem vários contos, mas meu preferido é o dos Planos de Bruce-Partington. Provavelmente é o conto que eu mais lembro da história.
☕| Quais livros vcs acham que valem a pena ler de novo?
Bjs e boas leituras <333
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Oii cinéfilo, Fiz 5 sugestões de filmes sensacionais.
It A Coisa
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Não recomendado para menores de 16 anos.
Sinopse: Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club“ – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do “Losers Club” acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.
It A coisa é um filme dos estados unidos diretido por Andy Muschietti baseado no livro A Coisa de 1986, escrito por nada menos que Stephen King. O roteiro adaptado é de Chase Palmer, Cary Fukunaga e Gary Dauberman. Estreio aqui no Brasil dia 7 de setembro de 2017. O filme conta a história de sete adolescentes Bill, Richie, Ben, Stanley, Eddie e Beverly ( a única garota do grupo) formam o auto-intitulado “Losers Club”, o clube dos perdedores. Eles moram cidades Derry Maine onde crianças estão desaparecendo. O Bill tem um irmão mais novo chamado Georgie que desapareceu. Nesse momento eles descobrem o responsável de tanto desaparecimento de crianças na cidade. A criatura que estava Aterrorizando todo mundo na cidade Derry Maine é um palhaço pennwise. O Bill que encontrar seu irmão de qualquer jeito enquanto ele partir a procura junto com seus amigos a monstruosa criatura. O palhaço pennywise ser alimenta dos medos das crianças, quando mais medo que elas tem dele mais ele fica forte. Todos nossos personagens tem medo de algo e pennywise sabe do que eles tem medos de algo específico a criatura se aproveita disso. O Bill ver a criatura no formado humano de seu irmão. Stanley tem medo de quadro de uma mulher bastante assustadora onde tem na igreja judaísmo que ele tentar enfrenta o seu medo em carando, mas o quadro cai enquanto ele o levanta percebe que a imagem daquela mulher estranha não está mais, em sim atrás dele. Essa mulher estranha é nada mesmo que o palhaço. O Ben está na biblioteca quando ele ver um balão vermelho flutuando ele vai atrás quando ele vai para baixo parece um homem decendo a escada mais ele ta sem cabeça e começa a correr atrás do Ben. Eddie está voltando pra casa enquanto ver um leproso começa correr atrás dele. A Beverly ouvir vozes vindo do ralo da pia do banheiro alguma coisa começa puxa os braços dela enquanto ela começa sai uma jorrada de sangue sai da pia. E Richie tem medo de palhaço.
O filme aborta tema polémicos como por exemplo: Pedofilia, Racismo, Machismo, Gordofobia, a Intolerância
Religiosa e toc. Para os fãs de Stranger Things o autor Finn Wolfhard está no filme de uma maneira que você nunca viu.
Nota: 🎈🎈🎈🎈🎈
A Possessão de Deborah Logan
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Não recomendado para menores de 16 anos.
Sinopse: Mia Medina (Michelle Ang) está elaborando sua tese de doutorado sobre Doença de Alzheimer. Para melhor entender a doença, ela decide gravar um filme com o cotidiano de uma mulher portadora, Deborah Logan (Jill Larson), e sua filha, Sarah (Anne Ramsay). Mas, com o passar dos dias, coisas estranhas e macabras que não têm nenhuma semelhança com o diagnóstico de Alzheimer começam a acontecer em torno de Deborah, indicando algo muito mais obscuro.
A possessão de Deborah Logan é um filme americano dirigido por Adam Robitel e roteiro por Gavin Heffernaro e Adam Robitel. Estreio no dia 21 de outubro de 2014. Mia está no último ano de faculdade e precisa elabora sua tese sobre a doença de Alzheimer ela junto com dois amigos decide fazer um filme sobre uma senhora cujo o nome é Deborah Logan que foi diagnostica recentemente com Alzheimer. Sara é a filha da Deborah elas moram juntas, a vida delas financeira não anda nada bem, sua filha aceita que faça uma especie filme e documentário com o passa dos dias vamos vê as mudanças da deborah que na minha opinião é aassustadora . Mia e sua equipe vão percebendo que tem algo estranho no comportamento da Deborah tem algo fora do normal que não condiz com mal de Alzheimer como por exemplos: o sonambulismo, auto - mutilação, o olhares sinistros. E gostaria de parabeniza as atuações Jill Larson ( deborah) deixa qualquer pessoa com medo por um simples olhar. É nítido que Ramsey (sara) fez um excelente atuação o desespero da filha presenciando o sofrimento da mãe e sempre disposta a ajuda sua mãe foi muito Marcante. Achei genial as filmagem serem com camera na mão isso dá uma sensação de realismo. A doença e a possessão da deborah vai consumindo de uma forma aassustadora nem a filha reconhece mais a mãe. Tem uma cena no filme que é pressionante quando a sara vai procura onde está sua mãe até que encontra ela arrancando a propria pele cena muito assutadora. Tenho que ressalta que o roteirista está de parabéns o filme tem uma abordagem que ele faz ser torna A possessão da Deborah Logan origianal e curioso. Eu recomendo demais esse filme ele tem um desenvolvimento ótimo e satisfatorio e seus personagens são bem desenvolvido de certa maneira, mas mesmo assim continua sendo um excelente filme.
Nota: 🔎🔎🔎🔎🔎
Terror Em Silent Hill
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Não recomendado para menores de 16 anos.
Sinopse: Rose da Silva (Radha Mitchell) é uma mulher atormentada, já que sua filha Sharon (Jodelle Fernand) está morrendo de uma doença fatal. Contrariando seu marido, Rose decide levá-la a uma cidade que sempre menciona em seus sonhos quando está sonâmbula. No caminho para encontrá-la Rose atravessa um portal, que a leva à cidade deserta de Silent Hill. Lá Sharon desaparece, o que faz com que Rose procure a menina por todos os lugares. É quando Rose descobre que a aparente cidade deserta é na verdade habitada por criaturas demoníacas, que surgem de praticamente todos os lugares em que toca.
Terror Em Silent Hill é filme Estados Unidos dirigido por Christophe Gans. O roteiro Roger Avary e Christophe Gans. Estreio 18 de agosto 2006. Rose e seu marido adoraram um garotinha chamada Sharon, mas a menina sofre de sonambulismo que está cada dia pior. A garota quanto está sonâmbula sempre menciona um nome de cidade. A Rose decide leva sua filha para essa cidade que está localizada na west Virgnia, entretanto o ano de 1974 aconteceu uma tragédia que matou praticamente todos os maradores da cidade. Assim que as duas chega sofrem um acidente. Quando a Rose percebe que a Sharon não está dentro do carro, ela sai imediatamente a procura da sua filha. A cidade está abandonado depois da tragédia cheia de névoa feita de cinza, provocado pelo fogo das minas de carvão da cidade continuar queimando. Logo em seguinda ela percebe que esse lugar é cheio de criatura bizarras e assustadora. A policial Cybil Bennet tentar ajudar ela encontrar sua filha. Terro Silent Hill foi inspirado em uma série de games. No jogo temos Radha Mitchell que é Rose no filme e Jodelle Ferland, como Sharon. O Christophe Gans fez adaptação, mas levou pelo menos 5 anos para adquirir os direitos da Konami, que é produtora dos jogos. Christophe gravou uma filma do seus motivos e o quando amava esse jogo. A gravação deu certo que ele conseguiu ter direitos de grava algumas cena e também a trilha sonora do jogo. Eu achei genital o fato do diretor Christophe criar uma versão cinematográfico desse jogo. O suspenses se manteve durante todo o filme. Você com certeza vai fica vibrado nessa historia cheio de mistérios. O que mais me chamou atenção foi a cena assustadora das criaturas assustadora. Atuações me agradaram bastante. O filme trás uma revelação por trás uma reflexão de como as pessoas são manipuladas e ao mesmo tempo malvadas e acharem estão fazendo o bem. )
Nota:
A Freira
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Não recomendado para menores de 14 anos
Sinopse: Fazendo parte da franquia Invocação do Mal, em A Freira, após uma irmã cometer suicídio em um convento na Romênia, o Vaticano envia um padre atormentado e uma noviça para investigar o ocorrido. Arriscando suas vidas, a fé e até suas almas, os dois descobrem um segredo profano no local, confrontando-se com uma força do mal que toma a forma de uma freira demoníaca e transforma o convento num campo dede batalha espiritual.
A Freira é um filme é dos EUA é dirigido por Corin Hardy e roteiro Gary Dauberman e James wan. Estreio 6 de Setembro de 2018. Após ter acontecido um suicídio de uma irmã em um convento na Romênia. Padre Burke uma ingênua noviça irene são enviado pelo Vaticano para investigar o caso. Os dois são recebido por um fazendeiro francês Frenchie. Ele é unico morador da cidade do interior da Romênia que se atrave ir entrega os alimentos das irmãs. Muitos moradores consideram lugar amaldiçoado. O filme se passa em 1952, como eu disse antes o padre e a noviça vão tentar entender o que aconteceu naquele convento será que possuí forças malignas?. Até que eles escobrem que uma freira maligna está aterrorizando o convento, então eles resolve impedir a freira causar mais danos. A freira tem uma história fascinante cheia de aparições da criatura maligana sustos pontualmente quando estava acontcendo cena de terror já rolava outra cena com outro personagem iniciando outra cena em seguinda. Achei muito interessante que é a mesma freira do filme "Invocação do mal 2". A Freira tem todo um clima claustrofóbico tensão de corredores apertados de pedra e o rang de portas, além do ambiente sombrios. Achei incrível como a Fé em Deus é forte para combater o mal e os filmes como exorcismo sempre ressaltar essa força que Deus e o seu filho jesus Cristo. O filme é bom , você termina com aquela sensação que o filme se fechou sem deixar arrasto para segundo filme. Talvez você já tenha visto resenha negativa sobre o filme, confesso que tem umas partes que o filme deixou a deixar, mas ele é um filme execelente filme que vale apena vocês assistirem talvez alguns de vocês não goste mas faz parte. Enfim, vale apena assistirem.
Nota: ✝✝✝✝
A invocação do mal 3
Não recomendado para menores de 14 anos
Sinopse: invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio revela uma história assustadora de terror, assassinato e um desconhecido mal que chocou até os experientes investigadores de atividades paranormais Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga). Um dos casos mais sensacionais de seus arquivos, começa com uma luta pela alma de um garoto, depois os leva para além de tudo o que já haviam visto antes, para marcar a primeira vez na história dos Estados Unidos que um suspeito de assassinato alega ter tido uma possessão demoníaca como defesa.
Invocação do Mal 3 é um dos Estados Unidos dirigido por Michael Chaves. O roteiro David Leslie, Johnson Mcgoldrick e James Wan. Estreio dia 3 de junho de 2021. O Casal mais famosos os Warren estão de volta com mais uma aventura Aterrorizante. “Invocação do Mal 3: A Ordem do demónio. O filme é baseado em um acontecimento histórico. O casal Warren são figuras conhecidas mundialmente, tendo casos alegaram ter investigado mais de 10.000 casos durante sua carreira. A trama é inspirada na familia Johnson.
O caso começou com David Glatzel, de 11 anos, que se acreditava estar possuído após muitos acontecimento bizzaros. Sua familia ficou sabendo do casal warren, para exorcista seu e dirante o exorcismo o Glatzel que é um amigo da família teria sido possuído pelo demónio. As pessoas em questões afirmaram que o menino estava possuído por 43 demônio. Ed e Lorraine fizeram um exorcismo com ajuda de alguns padres da igreja católica. As sessões de exorcista demorou varios dias até que um demônio saiu e foi direto por corpo do Johnson que era o noivo da dua irmã mais velha do Glatzel, Debbie. O Glatzel deve uma premonição que o Johnson iria cometer um assassinato. Depois das sessões de exorcismo o Glatzel ser curou. Depois de alguns meses o Johnson assasinou o Alan Bono após ele presencia um cena nada em comum com prima de Debbie de apenas 9 anos de idade, Mary. Debbie estava trabalhando como empregada doméstica na casa do Bono. Nesse dia bono, levou seus primos e glatzel e amigos que trabalhavam com ele para almoçar. O bono fixou bêbado e agarrou mary a força o Johnson vendo está cena partiu pra cima dele. O casal warren afirmam que ele estava possuído. Será que os Warren vai conseguir prova que o Johnson estava possuído?. Os atores que deram a vida Ed e Lorraine estão de parabéns gostei das atuações, claro que sempre poderiam ser melhores sem dúvida. O filme garante entrega a nova história bem assombrosa e sinistra para todos os amantes Terror. Vale apena da uma conferida.
Nota: 💀💀💀💀💀
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The Midnight Gospel, o guia de episódios
Referências, notas de bastidores & pontas soltas para curar ressacas existenciais
As informações que surgem em The Midnight Gospel são tantas que dá vontade de ficar 30 minutos seguidos olhando para a parede depois de assistir os episódios, só para conseguir absorver o tornado de referências.
Bom, eu fiz isso. O resultado foi essa reportagem que escrevi para o Tab UOL e também este guia, no qual destaco os pontos mais importantes de cada episódio e tento organizar um pouco — como se fosse possível — o caos psicodélico dessa obra baseada no podcast Duncan Trussell Family Hour e criada pelo Pendleton Ward, de Adventure Time, com o próprio Duncan Trussell, que empresta a voz ao personagem principal.
Trago ainda algumas referências, notas dos bastidores e pontas que aparecem soltas. E, para adicionar um pouco de drama, alguns amigos* me ajudaram a elaborar um ranking, baseado em critérios mais subjetivos do que o conceito de magia cerimonial do Homem Aquário do terceiro episódio. A classificação aparece no fim de cada texto, e você pode me xingar por aqui, se não concordar.
Boa viagem e namastex.
Episódio 1: Malditos zumbis
No episódio que abre The Midnight Gospel, somos apresentados ao spacecast do Clancy — que tem o nome da série — e ao seu simulador de mundos.
O primeiro destino do personagem é um planeta que sofre um apocalipse zumbi. O convidado do episódio é Drew Pinsky, um médico celebridade especialista em drogas. Ele interpreta um minúsculo presidente assassino de mortos-vivos. A discussão toda do episódio gira em torno do debate sobre substâncias ilícitas e das experiências pessoais do Clancy, como a meditação de atenção plena (mindfulness) e o budismo.
É no meio disso que o Dr. Drew dá umas das maiores lições do episódio. A de que drogas são substâncias químicas que não são nem boas, nem ruins, elas apenas existem. Ele dá o exemplo do diazepam: em uma colonoscopia, ele é excelente; já bebendo absinto em uma festa quando você precisa voltar dirigindo para casa, é péssimo. “Não porque diazepam seja bom ou ruim, mas porque a circunstância e a relação são ruins.”
Em seguida, os personagens têm uma conversa madura sobre psicodélicos — traduzidos para “alucinógenos”, na versão em português. Clancy compara a experiência psicodélica com uma pessoa entrando em um elevador que a leva até o último andar de um prédio. Ao chegar no topo, a porta se abre e a pessoa vê uma festa rolando, mas então a porta se fecha e a pessoa volta ao térreo e ao estresse da vida cotidiana.
O doutor questiona: e se a pessoa não voltar ao térreo? E se ela descer ao subsolo ou à garagem? Em outras palavras, como chegar lá em cima sem perder o controle?
O episódio deixa a questão em aberto. Mas Clancy realça os benefícios terapêuticos dos psicodélicos, comparando essas substâncias com a prática de mindfulness, que nos permite investigar as raízes dos nossos sentimentos. Assim como uma substância química, sentimentos não são bons ou ruins, eles apenas existem. E se, em vez de ignoramos aqueles que consideramos ruins, dermos um zoom neles, propõe Clancy.
No meio da conversa, os personagens fogem dos zumbis, encontram uma grávida que sabe falar “fenomenologia” sem se embaralhar, são mordidos, se tornam mortos-vivos e oferecem o final mais lírico já visto em uma história de zumbi. Eles descobrem que se transformar em um morto-vivo é como alcançar a iluminação. Com os corpos brilhantes e podres, eles cantam: “Já fomos cegos, mas agora podemos ver/ É tão bom ser um zumbi/ Vamos devagar porque não precisamos de correr”.
Posição no ranking: 4º lugar
Episodio 2: Medite como Cristo
No episódio em que o simulador de mundos começa a dar sinais de erro, aprendemos que Clancy comprou a máquina com dinheiro da irmã. A ideia é ficar rico com as entrevistas do spacecast e devolver o empréstimo em seguida.
O personagem visita um planeta em que pequenos palhacinhos nascem de frutos e são ameaçados por bichos fofos, porém estranhos, que parecem uma versão lisérgica do Falkor de História Sem Fim.
Os entrevistados são os “Falkors”, interpretados pela escritora Anne Lamott e Rhagu Markus, diretor de uma associação dedicada a Ram Dass — psicólogo que foi expulso de Harvard com Timothy Leary, nos anos 60, por conta das experiências com psicodélicos, e se tornou um guru dedicado a entender o processo de morte.
Anne diz que teve contato com os livros de Ram Dass desde muito cedo. Talvez, venha daí sua ideia de que entender a morte como parte de um processo inevitável é libertador. Mas esse tipo de entendimento, tudo o que nos cura e nos ilumina, segundo ela, não vem em frases prontas de caminhão, é preciso batalhar para absorvê-lo.
No episódio mais cristão da série, Markus fala de sua experiência com Ram Dass na Índia. O convidado conta que recebeu um ensinamento poderoso ao meditar pensando em Cristo pregado na cruz, uma ocasião na qual, segundo ele, em vez de dor, o filho de Deus sentiu amor. Markus então compara Jesus a Hanuman, o deus macaco do hinduísmo, aquele que serve sem esperar resultados, sugerindo que Cristo e Hanuman representam o mesmo arquétipo.
Os personagens morrem algumas vezes durante a história, mas mantêm a consciência, enquanto assumem formas diferentes, mostrando que, assim como na natureza, no mundo simulado de The Midnight Gospel, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Posição no ranking: 6º lugar
Episódio 3: Vomita sorvete?
Clancy ignora os avisos de manutenção do simulador, antecipando alguns problemas que vão crescer nos próximos episódios. A única coisa que o personagem quer é ser levado para um planeta, “tipo um mundo do sorvete”, para poder trazer um sorvete ao amigo Daniel Cestinha, cujo pai o ameaça.
Lá, o spacecaster encontra o Homem Aquário que comanda uma tripulação de gatos marinheiros. O personagem é interpretado por Damien Echols — talvez o único convidado que tenha uma história pessoal tão transcendental quanto a do desenho.
Echols (o cara real mesmo, não o personagem) foi preso aos 18 anos, acusado de matar três crianças em um ritual satânico. Ele foi sentenciado à morte e ficou 17 anos esperando para morrer na cadeia. Em 2011, descobriram que o culpado tinha sido o padrasto das crianças. A história é contada na autobiografia dele, Vida Após a Morte (Intrínseca), e no documentário Paradise Lost, da HBO. Nada disso aparece na série, mas, no episódio, ele fala como os estudos de magia o ajudaram a se manter são na prisão, fazendo deste o episódio mais mágico.
O Homem Aquário começa dissolvendo essa ideia de magia como algo dos filmes do Harry Potter e explica que magia, basicamente, é intenção. As coisas acontecem de acordo com a energia a que nos dedicamos a ela. Não é tão glamuroso quanto Hollywood, mas é mais eficiente.
Esse conhecimento é transmitido através de um fluxo que passa de alguém mais experiente para alguém com menos experiência. Como ele explica, a magia é uma tradição oral, o que não significa um monte de histórias sendo contadas por velhinhos, mas, sim, uma corrente de energia sendo transmitida de pessoa para pessoa através de vibrações sonoras. O que confere à palavra um poder transformador.
Segundo Echols, existem duas razões para fazer magia. Uma é manifestar coisas, como uma vaga no estacionamento, um emprego dos sonhos... A outra é o que ele chama de “sustento espiritual”, quando você absorve conhecimento para crescer e mudar.
A história que começou em alto mar termina com uma batalha de gigantes que viveram um triângulo amoroso. O personagem acaba o episódio concluindo que o fim da espiritualidade não é atingir a iluminação. “O que consideramos iluminação é o primeiro passo de um processo mais longo.”
Posição no ranking: 3º lugar
Episódio 4: Ordenhando um corvo
No episódio que marca o meio da temporada, o simulador de mundos sugere a Clancy o planeta “Mercurita”, uma espécie de paraíso do swing. Para aproveitar a experiência ao máximo, o personagem ganha um avatar multi-pênis. Mas o cometa que levaria Clancy para a orgia namastex é desviado para um planeta medieval e sombrio.
Lá, ele encontra Trudy Goodman, psicoterapeuta e professora de vipassana, uma técnica de meditação indiana. Trudy é representada por uma cavaleira braba que tem uma égua chamada Cassiopeia (nome de personagem da mitologia grega e de uma constelação do hemisfério norte).
Enquanto os personagens discutem sobre sentimentos como o perdão, a solidão e a empatia, acompanhamos Trudy e Clancy no resgate do namorado de Trudy, que virou comida de um demônio que vive dentro da bunda do vilão do episódio, o qual traz o estereótipo do afeminado pervertido de quase todos os vilões da Disney — tipo o Ele, das Meninas Superpoderosas, só que embebido em LSD.
Trudy reflete sobre a importância de se buscar apoio quando necessário. Ela cita Rumi, um poeta persa do século 13, ao falar: “Abra sua mão se quer ser ajudado”. Clancy relaciona isso ao fato de que, muitas vezes, não estamos realmente escutando os outros.
Para a psicoterapeuta, temos a capacidade de perceber quando as pessoas nos escutam, e somos atraídos por elas: “Temos um sonar para quando as pessoas realmente nos ouvem”. Ela afirma que ouvir é um exercício de mindfulness, já que temos que aprender a reconhecer o que está acontecendo nas nossas mentes enquanto escutamos os outros.
Clancy diz que é por isso que, mais do que um exercício para a morte, ou para a vida, a meditação é um treinamento para a escuta — um tema que retorna no episódio 8. O personagem compara a escuta à respiração, que nos conecta com o Universo.
Depois de recuperar o namorado de Trudy e de retornar ao mundo real, Clancy percebe que seu avatar poderia ter morrido, já que ele foi feito para aproveitar os maiores êxtases da vida, incluindo a própria morte (que será comparada a um orgasmo gigante no episódio 7). Clancy planta no seu jardim a rosa mágica curadora que ganhou de Trudy. Depois, vomita em cima dela.
Posição no ranking: 5º lugar
Episódio 5: Rei das colheres
Um dos episódios em que mais precisamos fazer força para controlar a dissociação entre falas e imagens é, na verdade, o primeiro em que o tema da discussão tem impacto relevante nas cenas retratadas.
O avatar de Clancy é um arco-íris musical chamado Fofinho, e o cenário é um planeta que guarda uma prisão de almas, a qual é habitada por “seres simulados avariados tão furiosos com o medo existencial que arrancaram sua própria língua”. O lugar também pode ser entendido como uma metáfora nada sutil para a prisão da ignorância.
O convidado é o escritor e futurista Jason Louv, que se define como um anti-guru. No desenho, ele é representado por um “pássaro de almas”, que vive acorrentado a um prisioneiro mudo chamado Bob.
Logo no início, aprendemos que Clancy está emaranhado no fio da vida de Bob, e que vai acompanhar todo o seu ciclo de morte e reencarnação. É o que Jason chama de “Ciclo do Bardo”, em referência ao Livro Tibetano dos Mortos, famoso texto budista que é uma espécie de guia para a consciência atravessar os “reinos do pós-morte”.
Enquanto os ciclos acontecem, a discussão descamba para uma das conversas mais insanas da temporada. Jason cita a teoria hindu da Teia de Indra (ou Rede de Indra), segundo a qual todas as consciências do Universo estão conectadas.
Na visão hindu, o importante são os nós dessa rede, que representam cada consciência individual. E cada consciência individual é um deus único, explica Jason. Buda, no entanto, questiona essa ideia, e propõe que, na verdade, não são os nós, mas as conexões que importam, uma vez que nós sequer existimos.
Para o budismo, as coisas não têm uma qualidade inerente. Uma cadeira, por exemplo, só é uma cadeira porque atribuímos um significado a ela, e convencionamos chamá-la desse jeito. Da mesma forma, são os seres humanos. Por trás dos conceitos e significados, nós não existimos de fato.
Esse entendimento também ocorreu a Jason durante uma experiência com DMT — mesma substância psicodélica da ayahuasca, mas que, fumado, surte um efeito rápido de cerca de dez a vinte minutos.
Ele diz que, ao experimentar a sensação de vazio fundamental, resolveu batizá-lo de “o nada, mas brilhante”. Foi nessa experiência que ele concluiu que, se os franceses chamam o orgamos de “pequena morte”, então a morte poderia ser chamada de um “grande orgasmo” — ideia que se conecta com o episódio 4, que sugere ser a morte um dos maiores êxtases da vida.
Depois de várias mortes, o prisioneiro Bob finalmente entende que ele só vai conseguir fugir da prisão quando parar de lutar contra sua realidade e aceitar sua condição. Quando isso acontece, ele interrompe o ciclo de morte e vida e acessa um estado novo de consciência.
Descobrimos que ele tem uma língua e uma voz de rouxinol, que canta: “Ver meu colega de cela chorar/ Enquanto borrifava mijo quente em seus olhos arrancados/ Isso era liberdade pra mim/ Mas agora é fácil ver/ A prisão estava dentro de mim/ E na verdade eu estava mijando nos meus próprios olhos arrancados”.
Posição no ranking: 2º lugar
Episódio 6: Mente superlotada
O mundo “real” de Clancy é o protagonista deste episódio, no qual descobrimos que o spacecaster se mudou da Terra para a “Faixa Cromática” a fim de fugir de situações mal resolvidas. É o único episódio que dedica mais tempo ao histórico e ao contexto do personagem do que às conversas profundas com seres de outro mundo.
Descobrimos ainda que foi Clancy quem estragou sua relação com a irmã. E logo fica claro que o que Clancy realmente quer, ao visitar mundos simulados em busca de entrevistados, é fugir da realidade.
O personagem tenta fazer amizade com os vizinhos oferecendo uma torta Messias, mas sem sucesso. Enquanto isso, seu simulador dá sinais cada vez mais insustentáveis de falta de manutenção, demonstrando o quanto Clancy é relapso. Na ânsia de fugir para os mundos postiços, ele esquece da sua própria vida. A ajuda vem na figura do capitão Bryce, que o orienta a passar na máquina o óleo verde extraído das vacas de Chernobyl.
Só depois que ele conserta o computador é que conhecemos o convidado do episódio: o professor de budismo David Nichtern, que também já ganhou prêmios Emmy pelo seu trabalho de direção musical em séries. Para conversar com Nichtern, que é representado por um instrutor de meditação humano, Clancy assume a forma de um polvo xerife.
O personagem chega à conversa espumando de raiva, mas aceita a sugestão de Nichtern para treinar meditação. A mente de Clancy está agitada. Logo no início, ele se distrai com um macaco telefonista — que faz referência à ideia comum de comparar a mente a um macaco louco.
Mas essa ideia é logo rebatida quando Nichtern afirma que tratar a mente como um adolescente rebelde, que precisa ser parado, é uma agressão. Clancy completa a ideia, dizendo que: melhor do que enfiar um plug anal na bunda da mente, é aceitar a ideia de que existe um enxame infinito de pensamentos, e que você pode apenas observá-los até perceber que não está necessariamente ligado a eles.
Clancy volta para casa se dizendo iluminado, sem lembrar que, como dito no episódio 3, a iluminação é só o começo.
Posição no ranking: 7º lugar
Episódio 7: Papo com a morte
Clancy persiste no seu delírio de iluminação e pede ao simulador que o leve a um planeta livre de distrações, o planeta Bola Vazia. Seu avatar é uma figura igual a ele, mas feita de creme. Nada acontece lá, então o personagem saca um tobogã de sua bolsa mágica. Ao procurar por uma mangueira, ele acaba caindo dentro da bolsa e dá início à aventura do episódio.
Diferente das discussões sobre a morte que acontecem nos outros episódios, que são mais metafísicas, desta vez, Clancy reflete sobre o caráter físico da morte. Isso porque a convidada da vez é Caitlin Doughty, escritora e agente funerária conhecida no YouTube. Assumindo a imagem da Morte tradicional, ela fala sobre a evolução no tratamento dos corpos e critica o que chama de complexo industrial da morte. Ela explica que a ideia de achar que um corpo morto pode transmitir doenças só é verdade em casos de infecções, já que, ao morrer, cessamos todas as atividades biológicas. Não existe urgência depois que a pessoa já se foi. Não é preciso correr para fazer com que o defunto não se pareça um defunto. Com isso, tratamentos como embalsamentos e aqueles dados pelas funerárias são uma forma de incluir o processo de morte num sistema capitalista de produção.
O episódio é rico em simbologias. Mas um símbolo específico (com vários pontos coloridos interligados por linhas) se destaca em diversas cenas. Em um momento, Clancy até pergunta ao símbolo se ele é uma metáfora, mas o objeto não sabe responder. Trata-se da Árvore da Vida da Cabala, uma simbologia judaica que mapeia toda estrutura do mundo físico, espiritual e emocional. Entender o seu funcionamento é entender o funcionamento da própria vida. Logo, sim, o objeto é uma metáfora não só para o episódio mas para a série inteira.
Alem disso, aqueles mais ligados no tarô podem identificar vários dos arcanos maiores durante o trajeto dos personagens. São as 22 cartas que através de arquétipos — como o Louco ou a Papisa — representam um mapa da vida humana, desde o nascimento até a busca por conhecimento e a morte.
Nas cenas, é possível identificar arcanos como o Julgamento, que é representado pela sala de espelhos e o anjo saxofonista, o Diabo, o Imperador e a própria Morte, que é protagonista.
Um iluminado do reddit compilou as principais representações que surgem no episódio:
Outro detalhe interessante é que, no meio do episódio, o Imperador destrói o saxofone do anjo. Com pena, o Diabo arranca o próprio chifre e dá ao ser celestial, por quem está apaixonado. No fim, para retornar ao seu mundo, Clancy toca esse chifre (que é diferente da corneta dos outros episódios), que algumas pessoas associaram ao shofar — um instrumento que, entre outras coisas, segundo os judeus, tem a capacidade de nos despertar para os verdadeiros objetivos da vida.
Ao retornar ao seu mundo, Clancy desiste da ideia de ser iluminado, dizendo que não é tão importante assim. Ele, então, termina o episódio cantando: “Mesmo que sua vida esteja desafinada/ Você ainda pode cantarolar com ela/ É melhor ser você e desafinado/ Do que agir como alguém que encontrou a luz”.
Posição no ranking: 8º lugar
Episódio 8: Como eu nasci
Ao entrar no simulador, Clancy recebe uma visita inesperada da simulação de sua mãe, Deneen Fendig. Diferente dos outros episódios, que têm intervenções narrativas dos convidados, este último usa os áudios originais da conversa que Duncan Trussell (o Clancy) teve com sua mãe em duas ocasiões — uma delas, três semanas antes dela morrer de câncer, em 2013. É por isso que Deneen não chama Duncan de Clancy, como os outros.
Por ser tão pessoal e profundo não é raro que este episódio toque o espectador na mesma proporção.
A conversa com a mãe de Duncan, que é psicóloga, gira em torno de detalhes sobre sua circuncisão e reflexões metafísicas. Ela retoma a discussão do episódio 4, dizendo que a meditação pode ser entendida como um treinamento para a morte. E que é só quando nos entregarmos a esse conceito e aceitarmos a impermanência da vida que a ideia da morte deixa de doer. “Chorar quando precisar e encarar a morte, mesmo que tenha medo, não vai te machucar. Veja o que ela tem a ensinar, ela é uma ótima professora, e de graça.”
Deneen mostra, através de um exercício prático de meditação, os benefícios de se exercitar a presença consciente. “Se aprendermos a nos perceber e a nos sentir por dentro, nosso estado de consciência muda.” Mas para contemplar esse sentimento é preciso abrir o coração. O problema é que, como diz Ram Dass, isso dói. Deneen lembra: “Quando você analisa essa dor, percebe que ela, na verdade, é amor. Hoje, estou melhor do que nunca, porque estou conscientemente vivendo e morrendo, simultaneamente as duas coisas.”
Para além do ciclo de morte e vida, o desenho ilustra a ideia de transcendência do tempo e do espaço, dando uma pista do que seria o fluxo de conhecimento transmitido de forma oral, citado pelo Homem Aquário no episódio 3.
Quase no final, quando já está sob a forma de um planeta sendo engolido por um buraco negro, a mãe de Duncan diz que, mesmo partindo para um novo plano, o amor que ela sente nunca vai sumir, numa das cenas mais emocionantes da série.
De volta ao mundo real, Clancy descobre que o pai de Daniel Cestinha, do episódio 3, o denunciou por fazer uso ilegal do simulador. Os policiais invadem sua casa com brutalidade, mostrando que até nos desenhos o abuso de autoridade existe, e acabam explodindo tudo, causando um apocalipse. No fim, Clancy pega um ônibus com todos os convidados da série sem saber se está vivo ou morto.
A quem não consegue exercitar a paciência e quer saber logo o que acontece, Duncan Trussell deu uma pista ao Mashable: “Se tivermos uma segunda temporada, eu gostaria de explorar a ideia de gênesis, criação e ressurreição, o que costumam chamar de ‘atravessar o abismo’. Fizemos um bom trabalho explorando o apocalipse, mas depois de um apocalipse, você tem que ter o gênesis.”
Posição no ranking: 1º lugar
Por Nathan Elias-Elias
* Agradeço à saúde mental dos amigos Alexandre Aragão, Alex Chagas, Bruno Mota, Julia Rodrigues, Luiza Buchaul, Ramon Fontes e Vinícius Santos, que conseguiu se manter intacta depois de ver todos os episódios e fez com que eles me ajudassem no ranking. Um salve para a Ivy e a @peaoxonado por lembrar do tarô, no episódio 7.
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É bizarro o quanto a visão do que você quer pra sua vida muda drasticamente com o passar do anos e o ambiente a sua volta. Me lembro de quando era garota no Rio, onde as viagens mais emocionantes eram ou pra serra ou pro litoral, sempre com todo mundo e muita organização financeira pra bancar as cervejas da vovó e os salgadinhos meu e da mamãe. Eu só esperava acabar as aulas pra poder saber se ia usar casaco pra brincar com os grilos na grama da casa ou ia usar vários biquínis da barbie e da polly de chernobil, com a saturação estourando no design.
Só que tudo muda quando eu pego um avião gigantesco da aeronáutica pra visitar minha próxima cidade. Manaus, um clima tão parecido com o Rio mas uma paisagem tão diferente. Árvores na rua é comum nas duas, mas o diferente são as cachoeiras que me levaram, os animais que eu via tão de pertinho quando chegava nos banhos de igarapé, com a água que não mostra nem minha palma se eu mergulhar um pouquinho mas adorava porque me fazia sentir como se tivesse mergulhando em chocolate. Aqui ja era tudo outros 500, pela frequência que eu pegava um monomotor de 3 em 3 meses pra visitar meu pai em São Gabriel da Cachoeira, e pelos dezembros que sempre eram no Rio. Ser criada em uma cidade que crescia a cada segundo foi uma experiência que, depois de crescida, posso dizer ser mil vezes melhor do que em uma onde nada de demais me surpreenderia. Poder acompanhar a obra de uma avenida gigantes como a das Torres me fazia sempre lembrar do quão parecida era com as que via em filmes que gostava muito. Se essa menina atravessa de um estado pra outro só de carro e numa rua como essa, por que eu não posso também?
Assim nascia meu desejo de Estados Unidos. Tudo acontecia em Nova Iorque. Mas também em Los Angeles. Mas também em Seattle. Mas também em San Francisco. O quão duro eu vou ter que ralar pra conseguir pedir um visto pra minha mãe? Sendo que nem os tipos de vistos eu sabia que teria que escolher usar. O negócio era que a Hannah Montana me esperava lá, junto dos Jonas Brothers e da Demi Lovato, que com certeza estaria com sua melhor amiga Selena Gomez do lado. Aqueles cafés na rua que eles todos eram fotografados e apareciam na Capricho estavam me esperando. Eu ia chegar la de qualquer jeito pra conhecer e pedir uma foto de um por um. E pediria em português, claro, já que eles falavam assim na tv, não iam se fazer de desentendidos.
O que eu não contava era com não só estadunidenses me chamando pra visitar seu país de origem, mas sim os ingleses e o irlandês que cantavam dia e noite no pé do meu ouvido. Os homens que eu dormia e acordava falando que ia casar, eram pessoas que poderiam me prender por saber tanto de cada passo de suas vidas. As disputas veladas que ganhei por saber o horário de nascimento e o hospital em que Tricia Malik deu a luz a Zain Javadd Malik nunca serão esquecidas, pois foram treinadas no meu quarto por dias. Assim como minha conversa nos bastidores do show que minha parede por anos escutou, tudo isso resultou na Maria Luiza de 20 anos hoje que consegue ver uma entrevista do Louis, que além de quase morrer pra falar a bottle of water com o sotaque de interior da Inglaterra, ainda parece uma metralhadora de tão rápido que solta as palavras.
Traduzir frase por frase todas as noites pra poder comentar no dia seguinte com as amigas, me fazia ter mais interesse pela língua e em me educar cada vez mais rápido, porque assistir o tapete vermelho do Oscar num domingo junto da minha mãe e entender uma frase solta que nossa atriz favorita falou é sensacional demais. A sensação de que você poderia estar lá junto dos repórteres e ia poder dizer "Nossa, você viu o que a Anne Hathaway acabou de dizer? Hahaha, muito palhaça, né?" é deliciosa demais pra ser deixada de lado.
Quando me formei na escola, não tinha como não ter certo medo da escolha que tomei pra chegar onde queria. O jornalismo era meu leque mais certeiro de opções que eu poderia agarrar e viajar o mundo e conhecer quem eu desejava. Até mesmo pois minha relação com a comunicação sempre foi muito próxima, por ser desinibida e raramente manter minha boca fechada. Seja pro que eu penso ética ou informalmente. Minha família foi afiada no quesito Pode Falar Minha Filha e em me perguntar o que eu achei de tudo (como se fosse preciso né minha filha). Porém, tudo o que não se espera de uma faculdade, foi tudo o que eu recebi quando cheguei na minha. Ilusão besta lembrar que minha escola dizia ser a que mais prepara os alunos pro mundo e eu acreditava piamente. Só no meu primeiro trabalho em grupo eu já quase tive um AVC de tanto estresse. Mas tudo bem, depois de encontrar as pessoas certas pra fazer amizade e as atividades passadas, nada mais nos abalava e é sempre divertido.
Agora chego no ponto x do meu devaneio. Minhas vontades de conhecer os lugares por ai afora são mais centradas. Ver os vídeos de jornalistas que começaram ou fazeram parte de projetos que incluíam visitar locações distantes de civilizações, ou antigas construções majestosas que até hoje estão firme e forte como fonte de conhecimento do nosso passado, ou ilhas paradisíacas que recebem milhões de turistas todos os anos e sofrem de fenômenos naturais em todos eles sem ajuda internacional por puro desleixo das organizações mundiais. É tão fascinante dar voz para pessoas que são sempre vistas porém esquecidas, vivendo em condições totalmente diferentes do que aparentam ter. Meu objetivo é só poder fazer com que algo mude em relação ao que o ser humano começou a estragar, mas ainda tem como recuperar se feito mais rápido. Com isso em mente, eu me toquei que os artistas que tanto admirava quando adolescente, são ativos em causas que defendo, são presentes em movimentos que participo e doam sua voz e seu dinheiro para quem merece. Nada me faria mais feliz do que ver um show de um cantor que admirei minha vida toda e no dia seguinte acordar pra fazer um trabalho consciente de que ele estará la também. Isso é tão possível que as vezes me assusta se realmente acontecer. Ao mesmo tempo que seria possível eu esbarrar com alguém do elenco da minha série favorita num castelo antigo da Escócia, ou com o diretor de um filme que adoro num templo grego, ou com o roteirista que estudei na faculdade e comecei a acompanhar num tapete vermelho em Nove Iorque, enquanto eu estaria cobrindo o evento. Meu deus, só de pensar me arrepio toda.
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Opinião Nada Técnica sobre a série: Anne With an ‘‘E’’
OBSERVAÇÃO: CONTÉM SPOILERS
''A opinião não é nem um pouco profissional você pode não concordar, pois essa é apenas minha opinião sobre a série''.
A série é baseada no livro Anne de Green Gables, a história é sobre uma menina chamada Anne que foi adotada por engano, porque os irmãos chamados de Matthew e Marilla queriam um menino.
A série conta as experiências da garota nessa nova vida, tratando de questões que ainda estão muito presentes no nosso cotidiano.
Aborda temas como: Bullying, preconceito, racismo, feminismo, LGBT e outros assuntos.
Os pontos positivos é que todos os assuntos abordados na série são bem aprofundados e com isso percebemos que apesar da série se passar em 1890 as coisas não mudaram muito.
A personagem Anne é muito bem desenvolvida e possui pensamentos muito a frente do seu tempo, fazendo as pessoas questionarem se o diferente é realmente considerado ruim e principalmente mudando a visão do papel da mulher em nossa sociedade.
Os outros personagens também são importantes e em muitas cenas são contados os seus conflitos.
Um ponto negativo da série foi o seu cancelamento na terceira temporada que apesar de encerrar o ciclo da personagem protagonista, acabaram não dando um encerramento nas histórias dos outros personagens e com isso não contando muitos temas que estavam no livro.
Apesar dos pontos negativos, a série é indicada para aqueles que nunca assistiram. A série tem muito a ensinar mesmo não finalizada e quem assistir gostará da personagem protagonista e da forma como ela enxerga o mundo em sua volta, também levará ensinamentos e frases marcantes para a sua vida toda e quem sabe mudar o seu ponto de vista sobre alguns assuntos abordados na série.
Estrelas: 5/5
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