Tumgik
#Sopa de Lágrimas
lucca-strangee · 8 months
Text
『ᴏ ǫᴜᴇ ǫᴜᴇʙʀᴀ ᴇ ᴏ ǫᴜᴇ ɴãᴏ ǫᴜᴇʙʀᴀ ɴғ ᴇ ᴄᴇᴛᴏsᴇ 』
[ Um fio para os paranóicos... <3 ]
• ᴏ ǫᴜᴇ é ɴғ ᴇ ᴄᴇᴛᴏsᴇ?
NF = No food (sem comida)
Cetose: Processo onde o corpo queima gordura e proteína ao invés de carboidrato.
• ᴏ ǫᴜᴇ ᴇᴜ ᴘᴏssᴏ ᴄᴏɴsᴜᴍɪʀ ᴅᴇ ɴғ?
Água, chá, café e limonada (com e sem adoçante 0kcal), coca zero, água com gás, bebidas 0 kcal e sopa ana.
• ᴏ ǫᴜᴇ ǫᴜᴇʙʀᴀ ɴғ?
Açúcar, calorias, mel, aveia, chocolate, energético, leite, amendoim, comer e miar, sopa, frutas, biscoito, ovo, suco, álcool, comida de bicho, iogurte, pirulito, xilitol, leite em pó, maltodextrina, BCAA, vegetais, óleo, farinha, biotônico, xarope, smoothies, manteiga, margarina, whey, ovo, melancia, pepino, uva, água de coco, gelatina, etc.
• ᴏ ǫᴜᴇ ɴãᴏ ǫᴜᴇʙʀᴀ ɴғ?
Remédio, vitaminas, vinagre, limão, canela, molho de pimenta, pelinha do dedo, unha, cabelo, catarro, sangue, perfume, batom, colágeno, creatina, fibra em pó, papel, cocaína, cigarro, pasta de dente, listerine, sal, saliva, esperma, mijo desodorante, cheiro de comida, sabão, shampoo, suor, bicarbonato, lágrimas, poeira, pelinha da bochecha, morder a língua, laxante, maconha, água 0kcal aromatizada/saborizada, buceta, etc.
• ᴏ ǫᴜᴇ ǫᴜᴇʙʀᴀ ᴄᴇᴛᴏsᴇ?
Carboidratos (20g), açúcar, mel, pirulito, chocolate, frutas, arroz, cenoura, pão, ervilha, biscoito de arroz, chips, banana, cerveja, batata doce, leite animal, granola, iogurte, maltodextrina, aveia, quinoa, óleo, suco, doce, sucrilhos, margarina, etc.
• ᴏ ǫᴜᴇ ɴãᴏ ǫᴜᴇʙʀᴀ ᴄᴇᴛᴏsᴇ?
Carne, peixe, ovo, amendoim, nozes, verduras, brócolis, couve flor, linguiça, manteiga, ALGUNS iogurtes, queijo, óleo de coco, azeite, frutinhas, abacate, palmito, banha, açaí puro, adoçante, produtos sem lactose, leite de amêndoa, vodka, chá gelado, coca zero, limão, canela, catarro, esperma, sangue, suor, lágrimas, mijo, papel, plástico, algodão, madeira, cigarro, chiclete, whey, barra de proteína, atum em lata, vape, gelatina zero, buceta, saliva, energético, pelinha, caldo de ossos, soro, fibra, psyllium, etc.
.
.
A thread não é de minha autoria !
Perfil da autora diva:
https://x.com/ambien_baby?t=7Oe-H2CfMFW4sZFbG0TceQ&s=09
Link da thread original:
Tumblr media
590 notes · View notes
dudd-ie · 3 months
Text
Glassiku,su fankid y algunos hc de pormedio.
Tumblr media Tumblr media
El hijo de mayor de glasses y kiku se llama glam y tiene una hermana menor llamada kotomi.
Ambos hermanos onis parecen intimidantes pero son bastante dóciles y inclusos tímidos.
Glam es silencioso y cuida mucho de su hermana kotomi quien es la más sombría de los dos.
Tumblr media
Hc: glasses se avergüenza de su padre y por eso quiere evitar a toda costa que su kiku y satanick se conozcan.
Una vez él se enfermo y satanick quiso visitarlo se encontró por primera vez con kiku,pero ella no lo dejó ver a glasses.
Cuando glasses despierta más tarde obviamente esta frustrado y deprimido porque paso toda la tarde enfermo como un perdedor y para empeorar las cosas kiku fue testigo de como agonizaba y lo cuido como un bebe.
Cuando él piensa que su día no puede ser peor kiku le menciona de forma casual que su padre pasó a visitarlo.
En ese momento glasses se atragantó con la cucharada de sopa caliente que kiku le estaba dando de comer en la boca.
-"q-QuE-? Ese viejo"-él tose,carraspeando con dificultad-"SATANICK ESTUVO AQUI?!"- glasses cuestiona con ira sin embargo kiku puede escuchar el temblor ansioso en su voz.
Ella da palmadas suaves sobre su espalda mientras lo ve enconvarse y toser sobre su puño.
Un mini ataque de pánico nervioso,algo común en glasses cada que el tema de su padre salía en la conversación
Con algo de agitacion, glasses sujeto una de las muñecas de kiku que intentaba retomar su alimentacion -"é-el,m-mi padre¿dijo o hizo algo raro cuando estuvo aquí?"- preguntó él de forma nerviosa, inclinandose sobre kiku para observar detenidamente el rostro de su novia en busca de rastros de disgusto,ira o lágrimas.
Sin embargo no encuentra nada de eso,solo encuentra un rostro solemne que le devuelve la mirada con la encantadora inocencia de siempre.
Ella niega con la cabeza antes de agitar débilmente su brazo capturado en forma de protesta.
Glasses se percata de su error y se disculpa retomando una postura más retraída sobre la cama.
Kiku renueva su cuchara con sopa caliente y se la ofrece a su novio,esta vez dando unas soplanadas cortas para asegurar que era seguro de tomar.
Glasses la mira embalsamado,como si aquel lindo gesto hubiera auyentado toda la angustia y ansiedad que trajo su padre.
La cuchara levita cerca de su boca mientras kiku emite un zumbido.
Ella está tan metida en esto.
Glasses no puede evitar sonreír pese a sí mismo,y habré la boca.
No se sorprende de sentir la calidez hervir en su rostro.
Ese era un tipo de fiebre común cuando estaba con kiku.
.
.
.fin
55 notes · View notes
momo-de-avis · 1 year
Note
Não tinhas dito já que o teu irmão é casado e tem um filho? Porque realmente se aturam com isso tudo...
Tem, e o filho ta a ser um produto directo de exactamente o que imaginas de alguém assim ter um filho. Há muitos anos que eu e mais algumas pessoas suspeitamos que o miúdo é autista (sinais visíveis até pro mais iletrado no assunto) mas infelizmente a mãe é pessoa que diz "depressão é doença de rico" entáo parece que está fodido. Dizer que é mimado é eufemismo. Pra te listar só algumas coisas (que eu sei), ele tem 11 anos neste momento e já teve: 3 tablets (que eu saiba, e os 3 foram todos recebidos até aos 6 anos), 2 rel´gios de pulso da ferrari (que lhe foi oferecido quando ele tinha 5 anos, de maneira que a primeria coisa que fez foi por o relogio dentro da sopa), um compoutador portátil e desktop, tres consolas (nintendo switch, xbox e ainda tem uma PS2 lá em casa), pilhas e pilhas de jogos, um computador raspberry (é pra montar, porque o meu irmao já decidiu que o miudo vai pra robótica e acabou-se a discussão), uma hoverboard, um piano, um telescópio daqueles que só encontras em casa de alguém apaixonado por astronomia (o miudo nao quer saber). Tem 2 quartos só pra ele em casa (um pra dormir, um pra brinquedos).
a mulher é trophy wife. Admite que é trophy wife e gosta de ser trophy wife. Acha que a sua função na vida é limpar, cozinhar, lavar os pés do marido e educar o filho. Mais nada. Já ouvi o meu irmao dizer coisas como "aquele gajo foi estúpido por voltar pra mulher que nem sequer teve a decencia de nao ficar gorda" ou a minha cunhada dizer "nao uso verniz para as unhas vermelho que o [marido] nao gosta".
eu acho que a relação deles pode ser sumarizada na conduçao do meu irmao. sabes quando te ensinam na escola de conduçao que a tua condução é sempre defensiva? ele tem conduçao ofensiva. Anda a 100 em zonas de 50 (hoje ia a 100 na ponte 25 de abril), vai a 300 na autoestrada e é aquele gajo que está a mudar de faixa a cada 5 metros. se o semaforo muda e tu nao começaste a andar nos 1.2 segundos seguintes, buzina-te. Se ele vai atras de uma pessoa que respeita o limite de velocidade (tipo 60 numa zona de 70), buzina e começa a berrar "foda-se anda lá pa". Se é mulher "lol mulheres ao volante". O mesmo pra homem de bigode, homem de boina e taxista (nao me perguntes).
No inicio, lembro-me da minha cunhada quase em LÁGRIMAS dentro do carro a pedir-lhe, por amor de deus anda mais devagar. Eu nao vos consigo transmitir convenientemente o horror que é andar dentro do carro com ele, porque eu sou uma gaja que já se viu assediada em becos escuros por homens, mas nunca me senti tão insegura como quando estou dentro de um carro que ele esta a conduzir (ele é mau condutor, muito muito mau, mas tem excelentes reflexos, e esse é o problema). A minha cunhada implorava, de lágrimas, para ele reduzir a velocidade e ter cuidado. Nunca o fez. quando o filho dele nasceu, voltou a implorar, por favor, que está um bebé no carro. dizia-lhe que ela nao percebia nada e que estivesse calada (facto interessante, ela entretanto tirou a carta e já andei no carro com ela.. tem uma condução perfeita. das poucas pessoas em que me senti 100% segura no carro com ela). quando o miudo começou a crescer, até ele dizia por favor nao andes tao rapido. caga.
hoje em dia, estão completamente apáticos em relaçao a condução. Está toda a gente no carro a ponto de partir o pescoço de tanta travagem bruta de seguida, e no entanto tou a ver o miudo a ir pra frente e pra tras pra frente e pra tras... e coladissimo ao telemovel como se nao fosse nada.
e eles sao assim. o meu irmao é o clássico narcisista, e "narcisista" é um termo que a internet deturpou. Nao é uma pessoa que simplesmente gosta de fazer bullying, é uma pessoa hipersensível que necessita, vive de, reacções dos outros. sao pessoas que nao conseguem sequer conceber a possiblidade de estarem errados. e ele nunca esta errado. hoje tivemos uma discussao acerca de uma casa dos meus pais que tem de ser vendida e uns livros que ele queria a força que eu vendesse, e estava a insitir que era pra me ajudar porque eu sou a pessoa que passa mais dificuldades financeiras... ele nem faz ideia de quanto ganho. só porque tenho um crédito pra pagar (com todas as contas regularizadas), sou pobre. e esta é a realidade absoluta dele. O filho e a mulher aceitaram e vivem nesta realidade. Nunca me vou esquecer de ver o miudo a fazer qualquer coisa, acho que era ameaçar mandar qualquer coisa ao chao, e o pai ameaçou-o e o miudo respondeu "vais me bater à mesma, mais vale fazer". Imagina teres um filho dizer-te isso e a tua reacçao é dar-lhe uma bofa nos cornos porque tu é que tens razao
eu acho que voces muitas vezes pensam "foda-se, ana, cada vez que falas é pior que da ultima vez" mas eu nem partilho 1 terço do que já vivi ao longo de 34 anos.
11 notes · View notes
semtituloh · 9 months
Text
Tumblr media
Mahmoud Darwish
TE MATARON EN EL VALLE
(Traducción del árabe: María Luisa Prieto)
Te regalo mi recuerdo ante la mirada del tiempo,
te regalo mi recuerdo.
¿Qué dice el fuego en mi país?
¿Qué dice el fuego?
¿Has sido mi amor
o una tempestad sobre las cuerdas?
Yo soy extranjero en mi propio país,
extranjero.
Te regalo mi recuerdo bajo la mirada del tiempo,
te regalo mi recuerdo.
¿Qué le dice el relámpago al cuchillo?
¿Qué dice el relámpago?
¿Fuiste en Hattin 1
un símbolo de la muerte de Oriente?
¿Y yo soy Saladino
o un esclavo de los cruzados?
Te regalo mi recuerdo ante la mirada del tiempo,
te regalo mi recuerdo.
¿Qué dice el sol en mi país?
¿Qué dice el sol?
¿Estás muerta sin sudario
y yo estoy sin Jerusalén?
Despuntó del valle.
Dicen que redujo el valle y se ocultó.
Su belleza secreta rodeó las pequeñas espigas
y resolvió las preguntas de la tierra.
Los de mi generación ¿recordáis el verano?
Flores de Hebrón
y huérfanos de Hebrón
¿recordáis el verano
que asciende de sus dedos
y abre todas las puertas?
Una violeta le dijo a su vecina:
tengo sed.
Abdallah me regaba.
¿Quién se ha llevado la juventud
de los jóvenes?
Despuntó del valle
y en el valle se muere.
Nosotros crecemos entre cadenas.
Despuntó del valle de pronto
y en el valle se muere por etapas.
Ahora nos alejamos de él generación tras generación,
vendemos las aceitunas de Hebrón gratis,
vendemos las piedras de Hebrón,
vendemos la historia de Hebrón,
y la vendemos
para comprar en su pecho la imagen
de un asesinado luchando.
No reconocí el amor de cerca.
Que lo reconozca mi muerte.
Mi infancia-Troya árabe
pasa y no vuelve.
Todos los puñales están en ti.
Elévate
verdor del limón,
brilla en la noche
y aumenta el llanto
de los que llegan.
El viento está en un puñal
y nuestra sangre es crepúsculo.
No quemes tu pañuelo verde,
la noche se quema.
Bienaventurada la serpiente que ha dormido
en la madera derruida.
Bienaventurada la espada que convierte al cuello
en ríos de libertad.
No reconocimos al amor de cerca.
Que se enfade el enfado.
Caminamos a la Troya árabe
y la lejanía se acerca.
No recuerdas
cuando escapamos de ti
hacia los vastos exilios.
Aprendimos los idiomas universales
y el cansancio del largo viaje
hacia el ecuador.
Aprendimos a dormir en todos los trenes,
lentos y rápidos,
el amor en el puerto
y el cortejo preparado para todo tipo de mujeres.
Aprendimos la amistad de cada herida,
la lucha de los enamorados,
el deseo envasado
y la sopa sin sal.
¡Oh país lejano!
¿Se ha perdido mi amor en el correo?
Ni el beso de goma nos llega
ni el óxido de hierro.
Todos los países son el nuestro
y nuestra parte de ellos es el correo.
No recuerdas
cuando escapamos de ti
a las cárceles.
Hemos aprendido a llorar sin lágrimas
y a leer las paredes, los cables y la triste luna,
libertad,
una paloma,
la satisfacción de Jesús
y la escritura de los nombres:
Aisha se despide de su esposo
y vive Aisha,
viven los perfumes de la sangre, el rocío y el jazmín.
¡Oh rostro lejano!
Te mataron en el valle
pero no te mataron en mi corazón.
Quiero que reconstruyas mi espontaneidad
oh rostro lejano.
Recuérdanos
cuando te buscamos en la hecatombe.
Que se quede tu brazo que da al mar
y la sangre en los jardines,
y sobre nuestro renacimiento se alce
un puente.
Que se queden todas las azucenas
de la palma húmeda
en su jardín,
pues llegamos.
¿Quién compra a la muerte un billete hoy
sino nosotros? ¿Quién?
Hemos exprimido todas las nubes
de los mapas del mundo
y los poemas de la nostalgia por el país.
Ni su agua riega
ni sus anhelos queman
ni construye un país.
Recuérdanos.
Nosotros te recordamos como un verdor
que surge de cada sangre,
barro y sangre
sol y sangre
flores y sangre
noche y sangre,
y te desearemos
cuando despuntes del valle
y desciendas al valle
cual gacela que nada
en un campo de sangre
sangre
sangre
sangre.
Oh beso que duerme sobre un cuchillo,
manzana de besos.
¿Quién recuerda el sabor que queda
-no estando tú-
como el jardín de la esperanza?
- Hemos crecido, infeliz,
me dijo la vida.
- ¿Y mi amor?
- Los muertos no crecen.
- ¿Y mis lunas?
- Se cayeron con la casa.
¡Oh beso que duerme sobre un cuchillo!
¿Te acuerdas de mi boca?
Te quiero cuando te quemas.
¿Quemarás mi sangre?
Amo tu muerte cuando me lleva
a mi país
cual lirio ardiente
o pájaro hambriento.
¡Oh beso que duerme en un cuchillo!
La naranja ilumina nuestra ausencia,
la naranja ilumina,
el jazmín excita nuestra soledad
pero el jazmín es inocente.
¡Oh beso que duerme en un cuchillo!
Te despiertas en la frontera del mañana,
te despiertas ahora
y diseminas la costa negra
como el viento y el olvido.
¡Oh beso que duerme en un cuchillo!
El éxodo ha crecido,
ha crecido el amarillo de las rosas
¡Oh mi amor asesinado!
Ha crecido el vagabundeo por la luz de un mundo
que me ignora,
ha crecido la tarde en las calles de cada destierro,
ha crecido la tarde en las ventanas de cada cárcel,
ha crecido en todas las direcciones,
ha crecido en todas las estaciones,
y te veo
alejándote, alejándote por el valle lejano.
Abandonas nuestros labios,
abandonas nuestra piel,
abandonas...
Eres una fiesta.
Te veo.
Las palmeras caen.
¿Qué dijo Abdallah?
- En la época avara
proliferan los niños, el recuerdo
y los nombres de Dios.
Te veo.
Cada mano grita allí.
Fuimos pequeños,
las cosas estaban preparadas
y el amor era un juego.
Te veo.
Mi cara dentro de ti me conoce
como la abundante arena conoce
todo su amor por la playa.
Te alejas de mí
y la muerte es un juego.
Te veo.
Los olivos inclinan la cabeza
a un viento pasajero.
Todas las raíces están aquí,
aquí están
todas las pacientes raíces.
Que se quemen todos los vientos negros
en unos ojos milagrosos
¡Oh mi valiente amor!
No queda nada por qué llorar.
Adios.
Las ceremonias de despedida han crecido
y la muerte es una etapa que hemos comenzado.
La muerte se ha perdido,
se ha perdido
en el alboroto del nacimiento.
Extiéndete desde el valle
hasta la causa del éxodo
cual cuerpo que corre sobre cuerdas,
cual gacela de lo imposible.
[1] Batalla en la que Saladino venció a los cruzados.
2 notes · View notes
avidaealetra · 11 months
Text
QUANDO O OUTONO VEM?
Tumblr media
Eu e minha admiração pela dinâmica da terra, desde que aprendemos a lógica das quatro estações, entendemos e contemplamos a dança de riso e lágrima do tempo. Foi durante as aulas de geografia do ensino médio que tudo fez sentido. Ora chuva, ora sol, tudo bem equilibrado, mas sem muita sincronia. Isso explica a confusão de uma amiga que, no quinto dia de setembro, apareceu num story dentro da piscina exclamando o quanto amava o verão. Não era verão. Foi um dia de sol no meio do inverno. Recentemente, assisti a um vídeo em que o narrador contava uma história passada durante “o frio de novembro”. Eu não deveria julgá-los, afinal são 30 anos de comportamento atmosférico para caracterizar um clima e mesmo assim as estações ainda não providenciaram a tarefa de se definir?
Stories: mais uma vez, foi numa dessas postagens a que somos expostos diariamente que reparei na árvore que aparecia no vídeo do meu amigo. As folhas caíam. Era inverno. Me ensinaram que essa era função do outono, mas isso não significa que as estações não são bem definidas, quer dizer apenas que, pelas bandas de cá, elas se definem como acham conveniente.
“No Brasil as estações não são bem definidas”, eles dizem. Como não? Acho, então, que fui influenciada pelo imaginário colonizador, o mesmo que nos fez comprar a ideia de um Natal sob neve e roupas de frio. Ele me faz enxergar o clima como se vivesse na Europa, em que verão, outono, inverno e primavera são perfeitamente divididas e se comportam como 4 amigas que se despedem uma da outra a cada 3 meses. No entanto, essa visão me ajuda a aproveitar o que cada uma delas tem de melhor. Até porque, sopa e chocolate quente em pleno mês de dezembro equivale a uma prova de resistência de reality show. “Quem suar primeiro perde”.
É na escola primária que começamos a desenvolver o olhar para o que cada estação nos oferece. Me lembro de fazer atividades sobre cada uma delas na data em que oficialmente começavam, mas especialmente aos 22 dias do nono mês. Algo de mágico há na primavera, pois era ela que sempre recebia uma atenção especial das professoras e dos jornais da TV, que passavam o dia inteiro explicando nos telões do estúdio o equinócio de setembro, com uma dedicação tamanha que parecia ser essencial à manutenção dos batimentos cardíacos compreender como a inclinação do planeta fazia nascer flores no sul e cair folhas no norte. É de junho a agosto (e um pouquinho do início de setembro) que posso acordar às oito da manhã com a sensação de que são quatro da madrugada, encher uma caneca de café puro, saindo fumaça, que esfriará em menos de 5 minutos, não me dando tempo suficiente para sentar à rede e analisar cada gota de chuva fina caindo sobre as samambaias penduradas no pergolado. O café vai acabar e vou dar continuidade à minha tarefa de contemplação enquanto seguro, à mão, a caneca vazia com fundo sujo de borra, sustentando-a pela sua asa e balançando para lá e para cá, como quem testa diariamente a qualidade do produto pelo qual pagou.
Enquanto ativamos os casacos e comidas ferventes, dormem os biquínis e regatas no mais escuro canto da gaveta, aguardando a próxima volta ao sol parar na posição que mais favoreça seu brilho sobre nossas cabeças. O ventilador em movimento desde a noite anterior, com seu barulho, inicia a trilha sonora da tarde, que é composta ainda pelo abrir da geladeira a cada 10 minutos, os fios de água caindo no copo, o estalar da tampa da latinha que se abre, a voz alterada de quem habita o ambiente (já perceberam que em dias quentes falamos mais alto?) e o provável som ligado, que nesse momento abafa todos os outros lindos ruídos cuja importância ninguém deu, e faz os sangues animados falarem ainda mais alto, pois tem que competir, com a música, quem vai ser ouvido primeiro.
Quando perdemos essa sensibilidade? Deixamos para as crianças e para os místicos a deliciosa tarefa de reconhecer quando começa e termina cada estação. Os esotéricos e as crianças sempre sabem. A primavera traz o dia do verão e a noite do inverno, enquanto o outono traz o dia e a noite do verão e do inverno ao mesmo tempo. Alguns chegam a pensar até que em maio já estamos no inverno. Se tem chuva sem trovão, só pode ser inverno, ora! Eu chamaria de boas-vindas. A propósito, quem é mesmo que sabe quando o outono vem?
4 notes · View notes
fatherchicoliro · 1 year
Text
the road home feels long [pov]
i.
Cottismore achou que sabia o que era amar. Entre os braços de sua mãe, entre os dedos de Baekhyun e entre os fios de cabelo de Amy. Amor estava nas entrelinhas. O amor estava nas palavras duras, porém cheias de amor de sua mãe. O amor estava entre os resmungos de Baekhyun, na risada que ele soltava quando achava algo engraçado, na forma como ele abria a porta de seu apartamento como se ver Cottismore fosse a melhor coisa de sua vida. O amor estava no jeito que sua irmã deitava a cabeça em seu ombro, nas suas mãos suaves que penteavam o cabelo do irmão e o cortava quando necessário.
O amor estava em tantas as coisas, como poderia então Cottismore sentir que não o conhecia até aquele momento? Ele achava que sabia o que era amar, mas estava começando a suspeitar que tinha errado em suas suposições. Um olhar, dois sorrisos e seu peito parecia pesado e leve ao mesmo tempo, como se estivesse aliviado de sentir amor e também cansado de ter passado tanto tempo sem saber.
O amor era brilhante e caloroso, como uma menina que mal batia em seus joelhos, mas tinha o sorriso de mil galáxias. O amor era uma pequena mão na sua, o convidando para se sentar. O amor era ler um livro juntos, rir de coisas pequenas e fingir que o mundo eram só duas pessoas.
O amor era ir embora com o coração em pedaços, sentindo metade dele ficar para trás ao encarar os olhos mais bonitos que já vira na vida.
O amor era voltar quase todos os dias, era dividir histórias e mais histórias, era nunca cansar de colocar um sorriso num rosto jovial. O amor era lutar contra todas as burocracias e saber que no fim, daria certo, porque o amor sempre dava.
O amor era, com os olhos marejados, olhar no rosto mais importante de sua vida e perguntar: "Você me deixaria ser seu pai?"
O amor era ouvir, de olhos brilhantes e lábios trêmulos, o 'sim' mais sonoro de toda sua existência. O amor estava em um abraço de dois corpos, na junção de duas almas entrelaçadas tão firmemente entre si que era impossível saber onde um começava e o outro terminava.
O amor era saber que aquilo era só o começo das mais belas das jornadas.
ii.
Serena Dahyun Croyne. O nome mais bonito do mundo, não? Sua menina, sua Nena, seu maior amor.
Cottismore fez de tudo por ela e faria novamente. Não hesitou em trocar seu apertado apartamento por uma casa simples, mas que continha o melhor jardim do mundo. Leu todos os livros sobre 'como ser um bom pai', aprendeu a fazer sopas, vitaminas de frutas e também a cozinhar um peixe. Descobriu quão caro eram as roupas, e o colégio, os remédios e a conta de luz por sempre usar água morna. Mas nada disso importava, era tudo silêncio se comparado ao sorriso que recebia todo dia, a voz alegre que o chamava de pai. Pai, pai, pai, pai!
Aprendeu a dar banho sem cair água no ouvido, a fazer tranças e penteados mais elaborados. Aprendeu a brincar de boneca, a fazer a hora do chá, a fingir ser um dinossauro que estava atrás de uma princesa forte. Aprendeu a amar, de novo e de novo e de novo.
Amor era limpar uma perna machucada, colocar um band-aid, dar um beijo e secar as lágrimas. Amor era dormir em uma cama pequena quando pesadelos existiam, era montar legos de castelos e brincar de avião. Amor era assistir filmes da Barbie, e todas as animações da Disney. Amor era ler livros de noite, era fazer café da manhã juntos, comer pipoca e dormir no sofá. Era construir fortes de lençóis e travesseiros, era dormir com uma mão na sua.
iii.
Cottismore a viu crescer, todos os dias. A viu usar aparelho e finalmente se livrar deles após anos. A viu cortar o cabelo e também deixar crescer. A viu fazer amigos, brincar de esconde esconde, correr atrás dele no quintal de casa. A viu sorrir e também chorar, especialmente escondida em seus braços. A viu dançando, a viu cantando, a viu atuando enquanto olhava para a tv. A viu se apaixonando, tendo seu coração partido algumas vezes e partindo seu próprio coração. A viu se tornar na mulher que era hoje.
Só não imaginava que um dia a veria partir. Sua mãe, há muito tempo, havia dito que os filhos são criados para o mundo, mas o mundo de Cottismore era somente eles, como poderia vê-la partindo?
O amor, Cottismore descobriu, estava também em dois corações partidos. Em lágrimas teimosas que insistiam em cair. Em um abraço tão apertado que nem mesmo o ar poderia passar.
O amor era cruel, mas era também a melhor coisa de sua vida. O amor era dizer pra ela que estava tudo bem, que sentia tanto orgulho que seu peito poderia explodir, que estaria sempre ali, independente de qualquer coisa e que ela sempre poderia voltar pra casa.
O amor era vê-la partir, com o coração doendo, mas também tranquilo, pois o mundo agora cuidaria de sua menina, como ele fez durante anos e anos. O amor era sereno. E, principalmente, o amor era Serena. E para sempre seria Serena.
2 notes · View notes
picdpipcr · 2 years
Text
@21cxntxrygirl​
El fotógrafo había tenido, en algún punto de su vida, su parte en lo que a corazones rotos se trataba. No era un experto, pero sin duda si podía empatizar con aquel sentimiento al haberlo experimentado con anterioridad. Sientes que te mueres, que el dolor es tan grande que no te deja respirar y solo quieres llorar, llorar, llorar hasta quedarte sin lágrimas e incluso así, seguir llorando hasta que el dolor, por algún mágico motivo o un milagro, salga de ti junto con las lagrimas y así ya no sentirlo más.
O al menos así lo sintió él alguna vez.
Tumblr media
----¿Cómo te encuentras hoy? --Preguntó al contrario, tentando las aguas un poco, mientras acariciaba suavemente su cabello. Por supuesto que se encontraría mal, no era necesario preguntar aquello; no había sido hace mucho que su novio había cortado con su amigo y seguro que el más bajo se sentía horrible, como era de esperarse pero ya habían pasado un par de días de eso; sobreviviría y Hyunseok se aseguraría de ayudarle en ello-- Preparé un poco de sopa, ven a comer conmigo...
8 notes · View notes
ochoislas · 2 years
Text
Tumblr media
Antes de ver a un hombre Kin se arreglaba siempre de un modo riguroso y profesional. Frente al espejo, bebía varias copas de sake frío. Luego se cepillaba los dientes, atenta a eliminar de su aliento el olor a alcohol. Un poco de sake le sentaba mejor que cualquier cosmético.
Se le subió una leve embriaguez y sus ojos vidriosos enrojecieron un poco. La tersura de su tez, que había maquillado ligeramente sobre una base de crema disuelta en glicerina, era tan fresca y lozana como si le hubieran insuflado vida otra vez. Sólo aplicó generosamente el lápiz de labios; un sofisticado tono oscuro. Los labios eran lo único escarlata en toda ella. Kin nunca en su vida se había pintado las uñas. Y ahora tal adorno hubiera resultado todavía más iluso, ñoño y ridículo en sus manos envejecidas. Solamente se untó un poco de látex en el dorso de las manos y se cortó las uñas tan a ras que casi dolía, puliéndolas luego con borra de lana.
En cuanto a los colores que asomaban por las bocamangas, Kin eligió un motivo de finas listas azul y rosa, procurando siempre tonos apagados. Como perfume se frotó un aroma dulzón en los hombros y en los mórbidos brazos. Nunca, ni por error, impregnaba el lóbulo de sus orejas. Kin no quería viciar su feminidad. Antes muerta que caer en la sordidez de una vieja mundana. 
Aunque no pueda forma humana alcanzar la bella sazón de esta rosa. Con todo, me miro siempre en ella.
A Kin le gustaba recordar aquel poema de una célebre mujer del pasado.
Nada más pensar en una vida sin hombres le daba escalofríos. Mirando los pálidos pétalos de las rosas que le había llevado Itaya, su opulencia la trasportó al pasado. Que sus costumbres, gustos y diversiones del pasado hubieran cambiado gradualmente era incluso una satisfacción para ella. Las noches que dormía sola y se despertaba de madrugada, contaba en secreto con los dedos los hombres que había tenido desde su mocedad. Éste, éste, luego aquél, también tal… ¿o ése fue antes?… quizás fue después, sí… con esta retahíla de recuerdos su corazón se afoscaba y encogía. Había mujeres que vertían lágrimas por el modo en que se habían separado de un hombre, pero Kin se complacía en recordar solamente cuándo los había conocido a cada uno. En su lecho solitario disfrutaba en duermevela repasando los hombres de su vida, quizá porque —como en los Cuentos de Ise que leyó una vez— guardaba en su corazón a cada uno de los hombres de sus verdes años.
La llamada de teléfono de Tabe había sido una sorpresa. Como recibir de pronto un regalo caro y exquisito. El mismo Tabe acudía atraído por un recuerdo. Venía a rebuscar las brasas apagadas del amor, pensando con sentimentalismo que algo quedaría del pasado. Ni hablar de dejarlo suspirando en medio de un erial. No debía haber en su madurez o su entorno la menor señal de menoscabo. Un talante comedido era esencial. La atmósfera tenía que corresponder a un mundo evanescente en el que ambos pudieran sumergirse. Tabe no podía perder aquel regusto en su memoria: siempre fue una mujer bella.
Una vez terminó de vestirse sin contratiempos, se colocó ante el espejo y confirmó su silueta. ¿Todo en su punto?… Al entrar en la sala de té encontró ya dispuestas las bandejas con el refrigerio. Sentándose frente a la muchacha tomó un poco de sopa de miso ligera, salazón de kombu y arroz con cebada. Luego rompió un huevo y sorbió la yema. En el pasado Kin raramente había servido ella misma la colación, ni siquiera cuando la visitaba un hombre. Nada más lejos de su intención que disponer la mesa de la cena y enumerar todas las especialidades que había cocinado para lucir encantadora. Kin no tenía el menor interés en ser una mujer de su casa. Para qué interpretar ese papel ante un hombre que no pensaba ni de lejos en el matrimonio. Los hombres que desfilaban ante Kin lo hacían trayendo regalos. Kin nunca hacía amistad con un hombre sin dinero. No hay nada menos atractivo que un hombre pobre.
Hayashi Fumiko
5 notes · View notes
estudiopop22 · 2 years
Text
GUION SALUDABLE PESADILLA
SALUDABLE PESADILLA RADIONOVELA
-   Niños en la calle.
Narrador: Era halloween a mediodía y Fritz no se atrevía a probar la sopa que sobre la mesa había, prefería disfrutar del botín de su travesía. Barriletes, chocolates y masmelos, y una gran variedad de chucherías.
Fritz: ¿Otra vez verduras? ¿Qué sin sentido es esto? ¡No quiero probarlas! -grito molesto-
Narrador: Fritz hizo una rabieta en el comedor, digna de un relato épico, haciendo desorden encima del mesón y gastando su aliento.
Fritz: ¡Qué cosa más desagradable! no quiero comerlo, prefiero mis chucherías para el almuerzo.
-   Sonido de cuchara contra el plato, golpes en la mesa.
Lanzando puños y patadas al viento, pues no estaba contento, diciendo:
Fritz: primero ser un cadáver antes que comer espárrago y pimiento.
El niño empieza a comer los dulces de su canasta sin descanso, Chocorramos, quipitos y masmelos, todos entraban de un bocado.
-   Sonido de Papeles contra el micrófono, hurgando papel
¿no hay quien pare a este glotón acaso? lleva los dulces rápido a su boca, como el pan que recogen los gansos.
Fritz: ¿habichuelas y arvejas? Ugh, qué asqueroso. Prefiero esta piruleta, no hay manjar más sabroso.
Fritz estaba tan concentrado en su hazaña, que no se enteraba de lo que ocurría en su plato, unas manos huesudas con uñas de gato.
Lo agarran por su camisa y lo arrastran a un mundo de espanto.
-   Sonido mágico tétrico (Piano de drácula referencia)
Narrador: ¿Dónde estoy? -murmuró perplejo-  Todo a su alrededor se volvió de caramelo, sofá de malvaviscos y paredes de dulce de ciruelo, podría quedarme aquí para siempre - dijo hacia sus adentros.
-   Sonido mágico bonito (campanas de viento referencia)
Narrador: Mientras Fritz recorría el sitio con alegría, no se esperaba que algo malo en ese momento ocurriría.
detrás de él se escuchaban unos pasos sigilosos, un monstruo lleno de mugre con un hedor asqueroso. Podría derribar con su peste a una manada de osos.
-   Pasos
Monstruo: ¡DETENTE AHÍ MOCOSO! No debes comer nada de este sitio peligroso si no quieres convertirte en algo mugroso.
Fritz: ¿Qué es lo que quieres? ¡Yo llegué aquí primero! todos los dulces son míos!
Por más rico que se vea un dulce, es solo un sabor tramposo, detrás de sus granos de azúcar, sólo hay una maldición para nosotros.
Fritz: ¡Patrañas! No te creo, me tomas por crédulo. Solo dices eso para quedarte con mi caramelo.
Monstruo: Si serás cabeza dura, más terco que una mula, es mejor comer verduras que sufrir de dolores en tu dentadura. Si no quieres terminar con la boca de tu abuelo, ¡deja los dulces! desde ya te lo ruego.
Narrador: Fritz agarró los cojines de malvavisco y les dio un buen mordisco, el niño siguió comiendo hasta reventar su ombligo. El monstruo se fue enojado, más rayado que un disco.
-   Sonido de mordiscos
De pronto, Fritz se dio cuenta que su mano estaba extraña, lentamente se alargaba y su pelaje a pedazos se desgarraba, ya no era el niño de mamá, era una bestia desalmada, o al menos esa era la impresión que a primera vista daba.
Fritz: ¡Ahhhhhhh! mis manos, mis dedos, mi hermoso cabello y mi cara, que me está pasando, no entiendo nada, esto no era lo que esperaba.
-   Sonido mágico tenebroso (piano de drácula de referencia)
Dientes sucios y amarillos, pelo marrón que apestaba, era un monstruo como el otro, ya no podía hacer nada.
- Sonido de huesos rompiéndose (¿apio de pronto?), papeles rasgando.
¡Que alguien me ayude por favor, me estoy convirtiendo en una bestia desahuciada!
Narrador: unos niños aparecieron en el camino, vestidos de sus héroes favoritos, recogiendo dulces para merendar y celebrar sus disfraces finos.
-   Niños riendo.
Fritz: ¡Ayuda, por favor, me estoy convirtiendo en un monstruo, llamen a un doctor para que arregle mi bello rostro!
Narrador:Los niños se asustan y salen corriendo en un pispás, asqueados de ver tremendo disfraz, Fritz seguía a los niños con lágrimas en sus ojos, pero estos huyeron despavoridos de aquel monstruo asqueroso.
Niños  asustados.
Al final Fritz se quedó solo, acurrucado en un rincón, con pensamientos melancólicos, pensaba tirarse de un balcón,
-   sollozos y lamentos de un niño
 hasta que sin darse cuenta, de repente, despertó.
Había regresado al comedor con el mismo cucharón, con el desastre que hizo y con la sopa en el mesón.
-   Sonidos de la loza.
ya no estaba más en ese lugar oscuro, y entonces a Fritz se le ocurrió que dar un bocado a la sopa sería mucho mejor.
-   Sorbido de cuchara
2 notes · View notes
anonimo6334567 · 4 days
Text
Se eu fosse uma estação, não seria o verão. Não seria a estação de que todos gostam e pela qual todos esperam. Não seria o período de pausa, de descanso, de viagem. Nem a felicidade, a esperança, o passeio... Não seria a praia, a piscina, os amigos ou a família, nem o calor, o fresco, a bebida com gelo ou os calções, porque isso não é o verão. Seria a sede, a fadiga, o calor excessivo, o aborrecimento. Seria as expectativas não correspondidas de um verão como aquele de há tempos atrás. Seria o suor, o desconforto, os mosquitos e as moscas. A preguiça, o meio-dia, a moleza... Não seria a inspiração, a criatividade, o tempo livre, nem o churrasco de família no quintal. Seria o sono, o dormir a más horas, o tédio e a ansiedade pelo outono.
Se eu fosse o outono, seria a bipolaridade do tempo, que ora chove, ora está sol. Seria a mudança, a adaptação. As folhas caídas e as poças. Seria as galochas, os cachecóis e os gorros. A chuva, o sol e o vento, todos misturados. Seria o conforto de casa e os episódios especiais de Halloween. O fim das férias, um novo começo. O rever os amigos e professores, o brincar... Mas eu não seria o outono. Eu seria as primeiras constipações, a primeira tosse, os primeiros espirros e dores de cabeça. Eu seria a desilusão do fim do verão e do recomeço do trabalho. Eu seria a mudança; ninguém gosta da mudança...
Com certeza, não seria o chocolate quente especial que a nossa mãe faz numa tarde mais fria e que nos adoça o resto do dia. Em vez disso, seria o pão seco de todos os dias, pelo qual ninguém é grato. Seria as roupas rasgadas e esburacadas num dia ventoso. Seria o casaco esquecido e a pele de galinha. O frio e o desconforto que vão aumentando gradualmente à medida que o verão se afasta. Seria o frio do inverno, mas não seria o inverno. Não seria a cama quentinha, nem a lareira, nem o abraço da família.
Seria o dia chuvoso, nublado e nunca apreciado, ouvindo do outro lado do mundo que é um lindo e solarengo dia. Seria o sem-abrigo, o pobre, o malvestido. Nunca poderia ser o filme de Natal nem a ceia. Não seria os foguetes de Ano Novo, nem o champanhe. Seria as passas rugosas deixadas em cima da mesa, enquanto se comem uvas frescas ao ritmo das doze badaladas. Afinal, ninguém gosta de passas. Seria a frustração dos objetivos não cumpridos e a ilusão de que este ano tudo vai mudar. Não seria a esperança, mas sim o passado a pesar nas costas. Seria a janela aberta e o nariz a fungar. Não seria a sopa, nem o café, nem o banho quente ou o pijama. Seria as dores no corpo, tão profundas que chegam aos ossos, o sapato furado, as meias molhadas, a cara pálida e o cabelo encharcado.
Não seria as bolachas acabadas de fazer, nem o cheiro agradável da chuva. Muito menos seria o cheiro das flores na primavera. Não seria as folhas, nem os frutos. Não seria as andorinhas a chilrear de manhã e a voar junto às janelas, com o dorso negro e o ventre branco. Eu seria as alergias, o pó... Os bichos e os insetos que ninguém ama. Não seria a cozinha arejada, nem o arroz de primavera. Não seria o equinócio, nem as auroras. Não seria os olhos azuis de oceano, de safiras e do céu. Não seria o céu limpo da manhã, nem o pôr do sol. No máximo, seria o céu estrelado, que se via refletido nos meus olhos castanhos e cheios de lágrimas e que me olhava sem resposta quando lhe perguntava: onde foram os meus sonhos? O que faço comigo mesma agora que percebi que não valho a pena?
Nessa noite, quando falei com o universo e o olhei diretamente nos olhos, pedindo-lhe que me guiasse, como fez com os navegadores em alto-mar de antigamente, e que me aconselhasse, talvez me faltasse o esquadro, a bússola, o astrolábio ou simplesmente o talento para ler as estrelas. Ou, talvez, mesmo elas, donas da eloquência, tenham ficado sem palavras. Era noite de chuva, mas uma chuva diferente. Era uma noite especial; por isso, nesse dia, não chorei sozinha. O céu fez-me companhia. Algo que eu também não seria.
#??
0 notes
shikitstubasibrary · 14 days
Text
Track 15: Would you rather
Había pasado una semana, su nueva canción estaba subida desde la primera hora de la mañana. El talento de Harayuki era algo digno de aplaudirse.
Una vez desayunado, el joven se había puesto a revisar su teléfono mientras comía algunas galletas que Christine le regaló la noche anterior.
El video de Nico tenía más de mil vistas, sus ojos se abrieron cual platos, llenándose de un montón de brillos viendo como la pantalla se invadía en una infinidad de comentarios que no paraban de llegar.
―Lo hice… ―murmuró.
Se levantó de inmediato, regresando solo para dejar la silla en su lugar, fue directo a la habitación de Tama, abriendo violentamente la puerta, que terminó por resonar contra la pared cercana, haciendo que se asustara.
―No tienes que exagerar, me viste entrar… ―estaba sentada en la cama leyendo una edición con cubierta muy bonita de Colegiala.
Haru corrió a subirse a su cama, haciendo que soltara el libro y golpeando al mismo.
―¡Oye!
Puso en frente su teléfono que mostraba el video.
―¿Por qué no puedo escribir canciones felices…? ―leyó el título en voz alta― ¿Qué tiene? Ya vi el MV anoche… ―le vio señalar al montón de números― Oh… ¡Felicidades!
―¡Regresé al hall! ―tenía una enorme sonrisa en la cara― ¡El plan funcionó Tama!
―Eso veo.
―¡Lee!
―Esto… «Suena un poco como «A rainy day inside a rainy house» … ¿Es el mismo creador verdad?» «¡Tengo una teoría!» «¿Quién es?» «Ya quiero leer el artículo sobre esta canción» «Hoy es mi cumpleaños. ¡Qué suerte!» «SukiruP llevaba meses sin subir una nueva». «¿Será un nuevo álbum?» «¡Hemos sido bendecidos con una nueva canción de SukiruP!» ―leyó algunos alterando las voces― Vaya, los tienes colados.
―¡Cayeron! ―reía como un niño que acababa de hacer una travesura en secreto.
―¿Qué harás ahora?
―Lo que sea, menos bajarme del hall.
―Ah, es el Kacchan serio.
―¡Hay cover!
―Son las nueve de la mañana, subiste eso hace tres. ―vio la lista de videos recomendados― La rapidez de esta gente impresiona…
Toma su teléfono de nuevo, le sube el volumen antes de pulsar en el video.
―¿Así está bien?
Asiente.
―¡Woah, es bueno!
―Suena como Gero…
―¿Gero?
―Parece que tiene el mismo rango de voz, y suena similar ―explica― ¿Nombre?
―Esto… ―desplaza la página hacia abajo― Coconut.
―¿Koko…tsu?
―Coconut.
―Koko...tsu.
―¡COCONUT!
―¡COCO!
Golpea su cara con la palma de su mano.
―Ah~ eres un caso perdido… ―suspiró― Vale, repite lo que digo: Give me the change, please
―Chan...gi pu…risu
―¡Al menos di la frase completa! ―golpeó su cabeza.
―No.
―¿Irás a la escuela mañana?
―Quiero.
Puso la mano en su frente.
―Sigues mal… ―chasquea la lengua― ¿Cómo te dura una fiebre todo el fin de semana? ―Haru encogió los hombros― Hmmm… ―se levantó para salir― ¡Oz, ¿viste la cosa para poner en la frente?!
―¿El desplegable? ―bajó el volumen de la televisión donde apenas había empezado aquella película sobre niños lobos― Encima del refrigerador.
―¡Hagamos sopa! ―Chris estiró sus manos.
―Tama, ¿no vienes? ―el padre también estaba en el sofá.
―Uhm… ―miró a Haru.
―¡Yo quiero!
―¡Tú espera! ―se estiró para alcanzar el paquete, abrirlo y quitar el papel― Mírame. ―levantó su flequillo y lo pegó en su frente de golpe― Hecho, vamos.
―Ay…
―Había leído sobre la película en internet… ―habló en señas― ¿Crees que cosas así pasen a menudo con ellos?
―Por supuesto.
―Maldición, voy a llorar.
―Oswald, activa los subtítulos ―sugirió cuando ambos llegaron a la sala.
―Vale.
―¿Al menos lavas esa bufanda Shinobu?
―¡Calla! ―se limpió las lágrimas.
―La chica me recuerda a papá.
El comentario le hizo sonreír.
―Gracias Chris. Aunque no recuerdo tener un cuarto.
Haru era el más atento a la película.
―¿Es que no tienes sentimientos? ―se extrañó de ver a su amigo inexpresivo.
―Estoy vacío. ―realmente le costaba reaccionar a cualquier media sobre yokai o cosas similares, muy pocas ticaban ese nervio emocional.
―Eso es demasiado… ―frunció el ceño.
―Me sorprende que hayas conseguido el paquete completo gratis. —comenta su padre.
―Un amigo compró uno demás.
―¿¡Cómo compras uno demás!? Si es para verlo en familia como nosotros no hace falta.
―Se lo quiso regalar a su novia como un adelanto del día blanco, pero le dijo que ya no lo quería y terminó con él.
―Joder, que bajón.
―No es para tanto.
Apegando las manos a su pecho y mirando hacia abajo, Haru dijo entre señas «Algo peor es que tu novia se muera».
―¡VI ESO!
―¡NO LO HICISTE!
―Tama, cállate. ―Oz suspiró.
Cerca del final.
―Kacchan, estás… ―se sobresaltó por escuchar un ligero sollozo.
―¡NO!
―¿Ya acabó? ―Chris se vio confundida luego de distinguir los créditos.
―Sí, y ya es hora de dormir. ―el mayor se levantó a quitar el CD.
―Pero no la vi, Tama no dejaba de ser ruidosa con su lloriqueo. Ponla de nuevo papá.
―¿Eh… y―yo?
―La puedes ver otro día, se te va a pasar la hora de dormir. ―puso el CD en su estuche.
―Espera, aún queda el contenido adicional papá.
―¡Chris también quiere ver! ―exclamó en tercera persona.
―No, debes dormir. ―regresó al sofá a cargarla en uno de sus hombros― Vosotros pueden irse cuando acaben de ver eso que Oswald dijo.
―Cuando sea grande me quedaré despierta hasta la hora que quiera.
―Dime más, lo espero con ansias. ―fue hasta su habitación.
―Pobre. ―murmuró.
―Haru también lloró… ―aún estaba trastocada por lo que dijo.
―Déjalo ir… ―se levantó a volver a poner el CD.
―Hasta que se te baja...
―¿Hmmm?
―Sigue durmiendo Kacchan, voy a la escuela.
―Vale…
―Haru, ¿Dónde vas? ―la niña le siguió hasta el pasillo.
―Escuela.
―¿Por qué?
Le mostró un estuche mediano con un estampado de las cabezas de leones miniatura.
―Tama dejó esto encima de su cama.
―¡Oh, qué bonito! ―sus ojos brillaron― ¿Qué es? ―imitó la técnica de sus hermanos de hablar mientras hacía las señas.
―Maquillaje.
―Cierto, hoy empezaban a preparase para el festival en la escuela de Tama. ―recordó.
―¿Chris sabe la dirección?
―Espera un rato. ―se regresó a buscar algo en qué anotar, volviendo con un papel y las indicaciones escritas con un crayón rojo― Fue lo primero que encontré. ―se explicó― ¿Lo entiendes?
Tomó el papel, tomándose un momento para descifrar el hiragana de la niña.
―Sí. ―sonrió y pasó a darle pequeños golpes en la cabeza― Bye—bye. ―salió.
―¡Bye—bye!
Tumblr media
―Entonces lo olvidaste ―dijo el chico de cabellos turquesa y ojos negros, que adornaba su flequillo con horquillas de colores, llevando debajo de su saco una sudadera celeste con un estampado de Cinnamon roll.
―¡En serio, lo puse en mi mochila antes de salir! ―alterada la castaña no dejaba de mirar su contenido― Solo me volví a dejar el estuche con mis… ―se fijó en que era uno distinto― lápices. ―toda esperanza fue perdida― ¡Lo siento, Nekomura! ―exclamó, inclinándose de golpe.
―Déjalo, quizás otra de las chicas tiene maquillaje de sobra.
―¡Confía en mí, Nekomura! ―dijo una de las gyaru de la clase.
Con el corazón roto, Tama aún seguía inclinada.
―Shinobu, puedes parar eso ya. ―se sintió un poco mal por ella. «Shinobu» era la manera en que habían acordado apellidar a Tama ya que la mayoría no podía o tenía mucha vergüenza de llamarla por su apellido real.
―Yoshiyuki, necesito que no te muevas.
―¡Madoka~! ―exclamó el rubio de cabello puntiagudo y ojos magenta― ¡Diles que no necesito el maquillaje ahora!
―Si lo necesitas Natsume… ―la voz del chico era más aguda que la de su compañero― Es parte del esquema de la presidenta.
―¡Yoshiyuki por última vez! ―la nombrada llamó su atención― ¡Nada de cariños, estamos trabajando! —de cabello negro hasta un poco más debajo de los hombros y flequillo desordenado, pues el orden no incluía el cómo se veía su cabello.
―Me haces sentir insultado presi…
―¿Está Shinobu Tama? ―un profesor se puso frente a la puerta.
―¿Sí? ―levantó la mano.
―Le buscan.
―¿Huh?
―¿Ves? ―el hombre se dio la vuelta, sonriéndole a Haru― no es tan difícil.
―Gracias. ―hizo una pequeña reverencia,
Asiente.
―Por cierto, los que planean quedarse dejen una lista con sus nombres en la sala de profesores. ―fue avisando antes de retirarse.
La chica pudo notar a su amigo en la puerta, que le estaba saludando.
―¿Por qué…? ―vio su estuche en su otra mano, sus ojos lagrimearon― ¡KACCHAN! ―corrió a abrazarlo.
―¡Woah!
―¿Quién es? –alguien murmuró.
―¿Su nuevo novio?
―¡GRACIAS!
―Tama… es― endo… ―estaba sonrojado.
―No recuerdo permitir que trajeras un novio Shinobu ―regañó la presidenta.
―No es mi novio, aunque no me quejaría ―aclaró― es un amigo.
―Vale.
Buscó una silla desocupada y la fue a poner al fondo del salón, pues el grupo estaba aglomerado en la mitad delantera.
―Quédate ahí, no creo que tenga que decirte donde están los baños. ―haciéndole las señas, sentó al chico allí.
―Roger.
En su bolso buscó una PSP con la que pasar el rato.
―¿A qué juegas? ―el rubio se acercó a ver.
Señala el título en la pantalla que decía: «Project DIVA Extend»―¡Genial, yo también escucho Vocaloid!
―¡NATSUME! –gritó Nekomura.
―¡VOY!
―Escuchar... ―ríe intentando contenerse.
Mientras el resto trabajaba, Haru se había cambiado de sitio para ocupar ese escritorio vacío y dibujar a Miku en el outfit de rainy day.
―ku~ ku~ ku~ Mi~ ―cantaba― Mi~ ku. We lo~ ve you. Lo~ ve you. I lo~ ve you. ―Sonríe, sacando su teléfono de la mochila para hacer una foto que luego subió a Twitter. «Miku se ve mejor feliz, ¿No creen?», fue el texto que adjuntó.
No pasó mucho para ver cómo llovían comentarios, algunos alabando el estilo de dibujo de Haru, otros llorando por ver a su versión de Miku así, otros tomando el dibujo como un mensaje subliminal sobre una nueva canción y otros felices de ver un tweet de su autor favorito.
Fue cuando pensó que era buena idea responder a uno de esos comentarios hablando sobre un mensaje oculto.
«Esperen, ¿eso quiere decir que SukiruP hará otra canción sobre Miku?».
«Uhm, ¿Quién sabe~?»
Inmediatamente más comentarios se sumaron.
«AHHHHH, ME HA RESPONDIDO ゞ◎Д◎ヾ».
«Suertudo».
«Maldito desgraciado».
«SUKIRU, TE AMO».
Fue inevitable reír viendo a sus fanáticos explotar.
Distraída con el almuerzo, Tama miró hacia su dirección, sin poder enterarse de nada.
―¿Qué coño haces tío? ―frunce el ceño.
―Shinobu, ¿por qué no invitas a tu amigo a comer? Estamos en descanso. –sugirió Madoka.
La chica miró a su compañero, luego a ese loco que tenía por amigo.
―¡HARU! ―gritó.
―¿AH?
―¿QUIERES COMER?
―¡VALE!
―No tenías que gritar… ―el muchacho se cubrió uno de sus oídos, haciendo que de paso llamara la atención de sus compañeros.
Haru se acercó al grupo.
―¡Oi! ―saludó.
―¿Trajiste almuerzo? ―habló usando señas.
―No me pensaba quedar, así que no.
―¡Pero serás tonto! ―suspiró― Aunque tienes razón, ¡si te ibas rápido debiste avisar!
―Perdón.
―Yo puedo traer algo de la cafetería, aún queda mucho para que se vacíe ―se ofreció.
―Lamento las molestias, Nekomura. ―hizo una reverencia.
―Está bien…
―Anda, dale el dinero ―tocó su hombro.
Haru buscó algunas monedas en su bolsillo y se las entregó.
―Ya regreso. ―salió del salón.
―¿No tienes billetera?
―No.
―Oye Shinobu. ―una de las chicas le habló― ¿Qué pasó con Akutagawa? Ese novio tuyo de otra escuela, supe que se iba al extranjero.
―¿Hisomu? Seguimos hablando, obvio. ―responde sin mosquearse― Aún somos amigos.
―¿….gawa?
Le vio con mala cara.
―Sí.
―¿Akutagawa, como el escritor?
―Sí. ¿Y?
Contuvo la risa.
―Nerd.
―Te partiré la cara si te vuelves a traer el mismo chiste. ―chasqueó la boca.
―Shinobu. ―Natsume se acercó a su oído― ¿Por qué haces gestos raros con las manos?
―Uhm. ―miró al chico― ¿Le puedo decir?
―Vale.
Tama murmuró muy bajo.
―Es sordo. Fíjate en la cosa que tiene puesta en el oído, con eso su rango de escucha se estabiliza.
―Ohh. ―puso una mano en puño y la otra abierta, haciéndolas sonar.
Madoka regresó.
―Esto… Haru. ¿verdad? Aquí está tu almuerzo. ―le entregó un pan con yakisoba y una lata de jugo de durazno― Y el cambio. ―ayudó con poner las monedas en su bolsillo.
Haru hizo sonriente una reverencia de agradecimiento.
―¿Lo traerás de nuevo para el festival? ―Natsume seguía pegado a Tama.
―Espero poder, nuestra actividad será la mejor.
―¡Viva~!
Era ya tarde cuando ambos salieron de la escuela camino a casa, con el atardecer a sus espaldas yendo muy cercanos del río, Haru no podía dejar de mirar al curioso bate de su compañera; el cual con ambas manos sostenía detrás de su nuca.
Esta vez, el escenario era algo distinto, pues ahora podía verle usando esa mascarilla negra que tenía un signo de pregunta encerrado en un cuadrado estampado. Dando toda la pinta de delincuente de la que todos estuvieron hablando.
―¿Por qué es negra?
—Cosa de jerarquía, según nos había contado la jefa Chise, era costumbre que la jefa y la sub jefa llevaran mascarillas negras.
―Guay.
Sus ojos de vez en cuando se desviaban a sus piernas, por mucho que intentara era imposible ver lo que tenía debajo.
―¿Qué?
―No veo…
―¿¡Me intentas ver la ropa interior!?
―Ya que tú criticas la mía… ―afirmó sin más― esperaba hacer lo mismo. ―se vio decepcionado― Solo quería comprobar si tienes de esas con estampado lindo. ―suspira con fastidio.
―Suenas como pervertido…
―A veces se puede tener genuina curiosidad sin esa intención, si realmente fuera uno ya habría revisado tu armario.
―¿Te animas si te dejara ver?
—Nah tampoco me muero por saber, seguro que me dará grima de todas formas.
Tama hizo una mueca de asco.
―¿Qué esperas? Somos amigos, por supuesto que sí supiera lo primero que haría es burlarme.
—No todos los amigos hacen eso.
—No doy halagos gratis.
―¿A qué viene ese ánimo tan raro? ―preguntó― ¿Tienes algo en mente?
―Quiero ir a visitar el templo cerca del hospital mañana. El otro día me encontré con un zorro en el patio, imagino que vivirá allí.
―¿Se trata sobre «eso»?
―Quizás. ―encogió los hombros― ¿Por qué la pinta? No lo veo necesario.
―Lo traje porque una de mis compañeras me pidió «complementos» prestados. Solo traigo la mascarilla porque quiero molestar a Oz, se enoja cuando le digo que quiero volver a la banda ―ríe― es bastante fácil de engañar.
―Uhm.
―¿Qué ocurre? En serio te veo decaído.
―¿La escuela es divertida para ti, Tama?
―No usaría el término «divertido», es regular. Hay días buenos y días malos, pero me alegra decir que soy de los casos que sí veo algo positivo. Los festivales en especial son mis días favoritos ―señaló― aunque ahora solo me limito a los escolares… ―suspira.
―Parece no ser así para mí. Chiaki ya te dijo que me perdí el del año pasado y no es como si mis padres me dejaran ir a uno regular solo… ―comentaba― Bien podría desmayarme en algún lado o me cuesta comunicarme… y tampoco tienen tiempo, así que no vale la pena pedir que me acompañen. ―bajó la mirada intentando forzar una sonrisa― Si me escapo me gano un regaño.
Dejaron de llevarle a festivales desde aquel verano en Okinawa. Mejor para él, ya no tenía que soportar a su hermana quejarse de que sus padres siempre la forzaban a cuidarlo.
―¿Rapunzel?
―Odio ser como Rapunzel.
Ambos se pararon al llegar al puente de piedras, como siempre Tama se había puesto delante esperando a que Haru se agarrara de su uniforme para pasar.
―Anímate un poco hombre, que mañana te estaré acompañando yo. ―levantó la voz para que le pudiera entender― Haremos algo que seguro te encantará. ―sintió que el agarre se había soltado― ¿Kacchan?
Un suspiro.
―¿No estás siendo muy optimista sobre ello? Ahora ya no me importa si voy o no a un festival ―admitió― Todos se aburren de eso con el paso del tiempo, ¿no? ¿Por qué debería emocionarme? ―bajó la mirada de nuevo― Tu optimismo me da ganas de vomitar, Tama. Me hace sentir… egoísta…. estoy actuando como un niño.
―¡No eres egoísta!
―¿Estás nerviosa, Tama?
Se congeló.
―¡C-claro —tartamudeó― cualquiera estaría nervioso en estas épocas, todos esperan a que el festival vaya bien!
―Ni siquiera estabas tan pendiente de los preparativos. ―le miró con seriedad― Mentirosa.
―¡Ahh! ¿¡Quieres cogerte de la camisa para cruzar ya!? ¡Joder!
Haru se sostuvo.
Ya del otro lado, fue sorprendido por un abrazo.
―Lo digo en serio. ―se acomodó mejor― Todo va a salir bien, confía un poco más en mí, ¿Vale?
―Gracias…
―No hay de qué. ―se bajó la mascarilla para dejar ver su gran sonrisa― Anda, hay que ir a casa ya. ―se la volvió a colocar, dándole un pequeño empujón.
―¿¡Quieres sacarte esa estúpida mascarilla Shinobu!?
―¡No! ―ambos estaban correteando por el comedor.
―¡Vosotros, parad ya! ―gritó su padre.
―¡Dile a Shinobu que se quite ese trapo de la cara! ―se quejó luego de parar de correr.
―Tama. ―le miró desafiante.
―Vale… ―suspiró, dejando la mascarilla en la mesa― Quejica. ―chasqueó los dientes.
―¡Pero serás…!
―¡OSWALD!
―Lo lamento…
―Actúan como niños.
Chris estaba sentada junto a Haru, comiendo algunas galletas con chispas de chocolate que había en la mesa.
―Uhm. ―Asintió, en acuerdo total.
𓆝 𓆟 𓆞 𓆝
Canciones incluidas:
▶ Would you rather, Crusher
▶ Hurting for a very hurtful pain (とても痛い痛がりたい) EZFG ft. VY1 & VY2
▶ Paranoia, Mezame ft. Hatsune Miku
▶ Egoist (エゴイスト) Oonuma Parsley ft. Flower
0 notes
desnervadero · 28 days
Text
NOSOTRAS
En drive:
NOSOTRAS.
Unas notas justo después de ver la película Nosotras. Documental de largometraje de la colombiana Emilce Quevedo. 
Aún con el corazón bombeando raro por haber pasado por esas montañas, y esas abuelas, y esas tías y esas hijas y esas nietas… saltándome con ellas esos machos y orando por los niños que fueron a golpes hechos esos hombres-espantos, escasos de haber mamado amor, y prolíficos en repartir miedo y dolor.
A la visión idílica del campo, solo comparable a la desastrosa visión de la ciudad, basta rascarle un poco en su cielo para que el agua baje y se lleve el colorido, y deje esas montañas empelota con todo su misterio, y su dolor, y su hambre, y su violencia, y sus violaciones y su incesto. Allá en los colores de ese maíz y de esas flores, en esos cielos profundos y nubes bien recortadas, al lado del río misterioso como con una máscara de barro, se criaron la abuela de la directora, y también la madre y tías y tíos. Allá vuelve la nieta con la cámara a atestiguar como el tiempo y la vida han ablandado a una abuela de la que luego a fuerza de trazo amoroso y vigoroso y caricias bestiales, acabarán de darnos un retrato mucho más complejo, y completo. Cuántos abuelos que son la ilusión de los nietos fueron los monstruos de sus hijos.
Pero esas son ideas mías. Casi juicios. La película no toca en esa clave. La película ni siquiera importa y lo digo como un piropo profundo, porque, aunque narrada prácticamente en primera persona y con la voz de la directora, el aparato cinematográfico desaparece detrás de los ojos brillantes de la abuela, que en la cumbre de su edad y doblando la esquina de la muerte, se han dejado impregnar de luz con el dolor y el entendimiento profundo de quien ha vivido mucho. Del quien ha sido herida y ha herido con ahínco. Con garra.
La película desaparece, como desaparecen las películas profundas, detrás del espíritu de ese organismo hecho de las lágrimas de esas tías, de la casi decena de partos encerrada, sola, en cuclillas, de la abuela: que sola cortaba su ombligo y limpiaba el piso, y salía con una cría, para decepcionar al padre cada que él comprobaba que no era niño: entonces no le dejaría potrero, ni potro ni ganado ni le compraría ropa… La película desaparece detrás de los cachorros pulgosos de la perra parida. Detrás de esas palabras tan sentidas y tan adelantadas: esas palabras emanadas de fuentes que repitieron el horror que propinaron los abuelos, cuando las tías ya fueron “libres”, con esposo y atendiendo la casa donde las apaleaban. Donde también practicaron defenderse. Así tuvieran que lanzar un cuchillo, como la abuela, que entendió a juro, cuando se reconoció que tenía dos manos, como el esposo, que debería defenderse con ellas de él: como fuera. A ella y a sus crías cocidas en miedo.  Unas palabras que salen adoloridas pero no enconadas. Salen limpias de intención y caen sobre la mazorca y sobre la sopa y sobre los alimentos, sobre los oficios de las manos y cuerpos de esas mujeres que nunca se detienen.
Yo fui toda la vida amigo y adorador de mis abuelas. Sus casas fueron lugares de mi peregrinaje permanente desde niño hasta que murieron, yo ya hombre. Y sus corazones y sus manos fueron siempre cuadernos donde leer letras dulces, después de tanto menjurje amargo. Una fue esposa de un hombre hermoso, de corazón hermoso, huérfano de madre desde niño en otras tierras, en el Líbano, en la guerra, y que la enamoró, a mi abuela, ya casados (ella no se casó enamorada, solo lo eligió porque le pareció que valoraba a la mujer, siendo viudo, y que no recibiría maltrato ni lo vería indignamente borracho a diferencia de lo que vio de su padre, y así fue); y la otra casada con un huracán de fuerza y de aventuras, violento y machista, huérfano de padre desde niño, con el que la abuela padeció muchas formas de violencia y mucha adrenalina. A mí que me gusta acompañar en la hora de la muerte, la vida me regaló el honor de acompañar a la segunda sus tres últimas semanas de vida, y de que se fuera a su siesta perpetua arrullada en mis brazos, y con mi mano sintiendo como paraba su corazón por primera vez en 93 años.
Así que vi la película entregado a la nostalgia de ser un nieto. De ver literalmente a “la muerte trabajando”, doblando a la abuela perfectamente, con paciencia y sin aspavientos. Y me ilusioné con su cirugía, y me entristecí con los resultados. Y sufrí ese regreso a trocha, de la vieja caminando sin que se hubiera podido hacer nada contra lo que le comía su interior, por allá en la cadera, cerca a los misterios del útero, y ahora volvía cosida, y con un palito para soportar los pasos, y aplacar el monte, y refugiarse en casa. 
Desde la cirugía se siente que se entrega con absoluta sobriedad a la muerte, y le pone sus manos al frente voluntariamente para que le ponga las esposas. Y entonces la cámara (que ha llegado a esa casa de tablas casualmente con la llegada de un espejo grande, nuevo, que ubican en un corredor), empieza a oficiar de sacerdotisa y a oír confesiones, y hacer retratos y autorretratos, como un espejo ambulante, como un espejo para verse el alma. Luego contaría la directora, al calor del conversatorio y del fuego de la palabra, que primero ella funcionó como mensajera, llevando tele-telegramas (digo yo, porque eran cortos mensajes) de un cuarto al otro, de un alma a otra, como semilla del diálogo profundo. La respectiva destinataria respondía con otro de vuelta… esa mensajería no aparece en la película pero es ingrediente fundamental de su arquitectura y ojalá haga una obra, así sea pequeña (que nunca lo sería), con ese material que ya era hermoso solo contado.
Así que estaba en clave de nieto, entregado a los ojos brillantes de la abuela que ella misma describe como que “no están tristes”, sin vérselos pero sabiéndolos, en una de las escenas más hermosas de la película, donde ella y su nieta directora comparten andeniando en una cama campesina: ambas son mujeres nuevas. La mayor por todo lo que el dolor le ha traído y que, gracias a su fuerza ha vuelto sabiduría y luz. Una metáfora obvia tal vez de lo que toda mujer hace cuando da vida: vuelve el dolor extremo del parto luz: da a luz. La otra, Emilce, una mujer nueva, que se decidió a romper la historia de maltrato y silencio de sus mujeres, de sus Nosotras, que son las mismas nuestras, y que como prueba de su proceso pudo componer esta obra maravillosa: decidió hablar, y con la voz clarita, no como cuando tenía 5 años que no le salía y que la abuela le hizo ponerse un pájaro boca adentro, para que la llamara (la voz) con su canto. En la escena están las dos en esa orilla de la cama y celebran algo así como estar ahí, o estar vivas, o estar, con una emoción muy difícil de relatar e imposible de retratar en un arte que no sea el cine. Solo hay una risa de satisfacción por el brillo de esos ojos, y unos nervios como de quererse tanto, una euforia de respirar profundo junto al abismo de la muerte. A Emilce desde niña ya le tocó la abuela amorosa, la nona, y ya grande estuvo alerta para atestiguar a esa anciana libre y renacida tras la viudez, por su fuerza, y habiendo sobrevivido a un hombre brutal y su tortura de matrimonio. No le tocó la ogra que cuentan sus hijas y que la misma abuela reconoce. 
No por ella sino por la mano inclemente del hombre, el niño, nieto, que uno es viendo la película, pronto está padeciendo: si me preguntaran por el género de la película diría: documental de horror colombiano. O de terror colombiano. Paso de ser el nieto agradecido a un niño aterrado. Quería salirme de la sala: me daba pavor la palabra que viniera a continuación… Porque no se ve una gota de sangre, ni de las gallinas sacrificadas, y prácticamente no se ven lágrimas, pero algo en la forma en que hablan, se cuestionan y perdonan (allá en el campo, en el más sencillo de los contextos), hace padecer al relato como si cada palabra fuera un puñal lanzado a uno como le pasó al abuelo. Pero acá certero, cada frase, cada silencio, cada recuerdo es como a uno lo cogieran a cuchillo: ese momento donde se pide el perdón y al tiempo se filma, y que resulta misterioso e incómodo, pero verdadero y autorizado por el camino por el que nos han llevado.
Una cosa es hablar de la violencia del campo, de escaparse por miedo de la casa al miedo ciego del monte indomable y oscuro. Una cosa es hablar de incesto, de violación, de abuso, y otra bien distinta hablarlo con quienes lo padecieron, de frente, con el derecho que se va ganando la directora de ir más hondo, de preguntar más profundo. De hurgar sin crueldad, sino por salud, porque hay que llegar a esos tumores de esos úteros y no fracasar en el intento de sacarlos: de tener una vida libre por no repetir las de esas otras, de tener una vida libre por pedir perdón y perdonarse cada una a sí misma. Empezando por la abuela que ya perdonó a sus padres, agresores, captores, abandonadores, y ahora entiende que es la hora de que la perdonen sus hijas e hijos y de pedir perdón sin misterio: esos ojos brillantes prestos a apagarse ya lo entendieron todo. Y no necesita ni palabras para explicarlo. 
Muchos seguimos creyendo en la sala de cine porque hay una magia que sana en esta cuando uno se ríe en coro, cuando se llora en coro (también con un coro de sillas vacías y eco, pero este no era el caso). Hay una cadencia en las respiraciones frente a ese espejo inmenso que es la pantalla del cine donde uno se ve y ve a sus vivas y sus muertas. Hay algo en esa experiencia colectiva al rededor del fuego del cine que hace sagrada la vivencia de haber visto, oído y sentido, y de la palabra repartida entre las manos levantadas, al final, un encuentro. Una confesión de afectos: el cine maloca. La posibilidad de repartir el dolor entre tantos y que, ya solo por ese hecho, el dolor pese menos. 
Gracias a la voz de Emilce y de sus amadas. Una voz que es también parte de un coro, de películas y autoras colombianas escarbando en su historia y sus dolores en todas las regiones: la abuela de Daniela López, de Medellín, en su película Amando a Marta, narrando juntas y con un archivo escalofriante el miedo indescriptible de la vida de la abuela junto a un maltratador ultraviolento; o la directora afrodescendiente Ángela Carabalí siguiendo con su hermana los rastros de su padre víctima, de desaparición forzada desde hace 30 años, en una película de título por definir pero conocida en su exitosa y compleja ruta de desarrollo como No los dejaron volver… por solo dar dos ejemplos recientes de una lista ya muy grande.
Nosotras solo estará unos días en cartelera. Ninguna sorpresa. Pienso, no me lo dijo ella, que aún hay hombres decidiendo que no se muestra cine colombiano en sus empresas de cine y de crispetas, y que si nos dan el “inmenso honor” de pasar por sus salas es en horarios y condiciones humillantes. Ya podemos saltárnoslos. No van venir a seguir eligiendo qué nos van a hacer el favor de mostrar o qué debemos ver y a qué directoras silenciar o ignorar. Hay voces demasiado nítidas en esta película, incluidas las de las colaboradoras: la hermana de Emilce por ejemplo con su presencia increíble y silenciosa que hace aún más valiosas sus palabras en la dolorosa escena de despedida al hermano, entre humo de incienso y cascadas de llanto; como las voces de las músicas, las maravillosas hermanas Añez, Las Añez, que nos dan aire ante el “sofoco de la tradición”. Aire boca a boca con su canto de dos pájaras. 
A cuántos oídos de hombres deberían llegar estas voces de mujeres. Esta fuerza de estas voces que nos parte y nos obliga a ver nuestra construcción y el abuso de milenios a un género sometido por la fuerza bruta pero que a su vez tiene la Fuerza de haber parido y cuidado la vida de hasta el último de sus abusadores.
Rubén Mendoza.
0 notes
paletadc · 1 month
Text
"Tener hambre no es motivo suficiente para comer"
Eso resonaba en mi cabeza constantemente durante el día a día, todos los días de todas las semanas durante equis cantidad de tiempo, lo decía y lo decía y luego me pregunte ¿De quién es esa voz?
Mía no era quien me decía eso ¿Entonces quien?
Él
Él otra vez, el siempre ha sido de apariencias, le gusta aparentar, es muy importante para el cumplir con lo que se pide pero solo por afuera y tras bambalinas puedes hacer lo que te plazca, solo si eres él, claro.
Entonces cuando llegaba el día de cobrar el sueldo de su trabajo, no faltaba a donde salía, con o sin nosotros, también podía invitar a su familia o a los miembros de aquella iglesia. Claramente se ofrecería a pagar la cuenta de todos¿Cuánto era? No importaba "yo invito" decía, siempre aparentando, yo misma me lo creía y luego cuando cerraba el telón no entendía.
Papá, cuando salias con tus citas ¿También les negabas la comida? O en esas personas no te pesaba gastar el dinero y llevarlas a comer pollo o alitas ¿Qué más? ¿Cuánto comían y que comían? Es por qué querías impresionarles, te conozco.
También, nosotros preparamos ocasionalmente algo rico en casa, no diario era sopa aguada, huevo o quesadillas de arroz, tu te llevaste comida para cuando trabajabas y llevabas mucha comida ¿A quien le diste nuestra comida?
Es que te conozco Pero no te entiendo ¿Que no te pesaba?
Cuando te decíamos que teníamos hambre y tú nos decías que nosotros no sabíamos lo que era tener hambre de verdad como tú, que en tu infancia tu hermana comió cebollas en vinagre creyendo que eran "cueritos" por el hambre que tenía, lo repetiste tanto y tantas veces que ya no te quería decir que tenia hambre por qué aparte nos ponias a prueba, si de verdad teníamos hambre nos comeríamos los chayotes hervidos que pusiste en el plato, solo eso y nada más solo chayotes. ¿A ellas también les diste chayotes alguna vez? Y las dejaste llorando en la mesa por hambre pidiendo comida o sus lágrimas si te pesaron o acaso a ellas no las hiciste llorar como a mis hermanos y a mi.
El dinero de equis cantidad de años que gastaste en tus amores pasajeros y en alcohol, nos hizo falta en la casa y derrepente de lo poco que comía deje de tener ganas de comer pero no hambre por qué tener hambre en la casa no era motivo para comer. Eso aprendí y ahora que por fin y por primera vez en mi vida tengo un peso decente para alguien de mi edad, lo desprendí.
Mientras más recuerdo menos te extraño y más me duele pero cada vez duele menos.
0 notes
noquieroserelmejor · 2 years
Text
gracias: a todo lo que intenté para sentirme bien y funcionó pero tampoco la pavada gracias
antídoto ausente artillería café negro juguito harinas revolución solar miel y jengibre todavía almohada viscoelástica plastilina poesía y teoría ficción jamás yoga mínimo dos veces por semana luz colorada lamotrigina octava maravilla en realidad mate y fruta todo el día volúmenes bajos medias limpias cepillo de dientes todo tetris la mochila 197 y panamericana jabón de glicerina electropop berreta garbanzos mandarina ketamina para las amigas tatuajes en el esternón y la rodilla poesía y teoría crema humectante después de la ducha palo santo y caricias tanto calor en la pista lluvia fantasma sobre la avenida lamotrigina octava maravilla para dormir quetiapina soda sopa y pesadillas paquete de adobe mala postura sánguche de miga de terror la película mañanas amarillas lágrima de agua salada carcajada que rima con banana o vitamina potasio proteína diario íntimo fantasía tengo todas las palabras que temías famélica tornado atrevida que no se te olvide nunca calavera no chilla
0 notes
capsulaopinion · 5 months
Text
"DETRÁS DE LA PRENSA"
Tumblr media
Tenemos a una expresidente que afincó el debacle de su país trás un oscuro pasado de escándalos de corrupción y ahora es ferviente crítica de la administración de gobierno actual. Cuál jugada infantil pero con una experta malicia tenemos a una figura que intenta torcer el sistema de justicia a través de la masa popular esgrimiendo la bandera democrática la cual desea socavar.Con la expresión "profundizaremos la revolución en toda la región" comenzó a suscitarse una serie de violentos acontecimientos que en muchos casos son inéditos e impropio de algunos países que no han tenido ni precedente al respecto y la sociedad atónita ignora que pasa.Una vez más sale cabalgando su caballo Rocinante, el garante de la institucionalidad: Don poder judicial, el sistema de justicia que debe pelear contra los mounstros que desean encerrarlo en la jaula de la manipulación política intentando extorsionar sus valores para que no rescate a Dulcinea. ¡Oh! Mi amada Dulcinea ¿Que será de nosotros de secuestrar las instituciones del estado?"La patria es una mujer que envés de darle caricias lo que hacen es manosear la"El mundo se vuelve contra el agredido y defiende al agresor, de ser víctima ahora es victimario, de ser defendido ahora está en el banquillo de los acusados. El alto costo que ha tenido que pagar los inocentes. Dónde el mundo ignoró por años los problemas y aún continúa ignorando se levanta una masa en protesta. Años de indiferencia a un yugo que alimentaba un demonio y el mundo lo sabía pero volteaba su mirada del lado opuesto al muro de los lamentos y ahora vienen a lamentarse de una guerra que no es la de ellos como todas las guerras, como que todos quieren tomar de la sopa pero nadie quiere meter la mano en la olla caliente, más todo el mundo llevó un poquito de cada ingrediente con o sin indiferencia. Pues, aún con paz el problema persistirá porque no lo atienden, no solucionan. Como en el pasado colocaron un paño húmedo para la fiebre y voltearon la mirada para no ver los escalofríos que causaba el remedio.El enemigo avanza con torpeza, ni para uniforme tenía, se vió alguno por allí quitando las botas de su compañero muerto ¿Fue la estrategia del engaño? Ahora tiene almacenes más de lo que necesita. Continúa su avance lento pero avance al fin, con carne de cañón como para tres guerras más, continúa su avance, ya casi que canta victoria aún sabiendo que el puente está en peligro. Del otro lado lidian con la falta de recursos aún solucionando el material está la falta de personal, aunque enano el hombre es valiente y bien entrenado para la guerra, sin embargo su enemigo posee recursos que sus amigos necesitan y ahí está el meollo del asunto. A sus amigos la consciencia le dice que deben de ayudar y el corazón le responde que la estabilidad económica está en juego ¿Como quedar bien con uno y con el otro? Con burocracia y diplomacia.Eres un hijo de put... Más hija de put_ es la política que lo absuelve de crímenes cometidos. Las lágrimas de la viuda habían cesado más su llanto interior era una cascada que volvió a inundar sus ojos ésta vez no de dolor sino de coraje.
0 notes
brightsilverstar · 5 months
Note
care, sender takes care of receiver when they’re sick.
A cama de Eunbyul era uma bagunça de vários cobertores diferentes, mas ela nem estava se importando com isso no momento. Na mesinha de cabeceira havia uma caixa de lenços quase vazia, já tinha assoado tanto o nariz que parecia que ele iria cair fora. Seu corpo inteiro estava dolorido, sentia como se tivesse sido atropelada por um caminhão. Realmente não estava no seu melhor dia. Quando mandou uma mensagem avisando aos funcionários que não iria trabalhar por estar muito doente, ela nem pensou que algum deles iria vir ajudá-la. Mas se fosse esperar isso de alguém, com certeza seria de Jiyul. Ao vê-la entrar em seu quarto, trazendo um pouco de sopa, Byul abriu um meio sorriso (o máximo que conseguia no estado em que se encontrava). "Muito obrigada, de novo", disse com a voz meio fanha. "Você não precisava vir até aqui, mas eu aprecio muito isso". Antes que pudesse controlar, ela sentiu os olhos se enchendo de lágrimas. Depois de ter passado boa parte da vida tentando se diminuir para não atrapalhar ninguém, Byul sempre reagia dessa forma quando alguém cuidava dela por livre e espontânea vontade. "Ah, desculpa por isso", falou enquanto pegava um lencinho limpo para secar as lágrimas. "Ficar doente me deixa assim. Muito obrigada pela sopa. Eu vou dar um jeito de te dar mais um dia de folga como agradecimento", disse, tentando sorrir novamente.
Tumblr media
1 note · View note