#Roberto Rosario Márquez
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Ex presidente JCE no cree apropiado discutir ahora unificación elecciones Eugenio Suárez SANTO DOMINGO,-El ex presidente de la Junta Central Electoral Roberto Rosario Márquez dijo este jueves que no conviene discutir ahora la unificación de las elecciones.
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5 Questions with Patricia Engel, Author of Infinite Country
Patricia Engel is the author of The Veins of the Ocean, winner of the Dayton Literary Peace Prize; It's Not Love, It's Just Paris, winner of the International Latino Book Award; and Vida, a finalist for the PEN/Hemingway and Young Lions Fiction Awards, New York Times Notable Book, and winner of Colombia's national book award, the Premio Biblioteca de Narrativa Colombiana. She is a recipient of fellowships from the Guggenheim Foundation and the National Endowment for the Arts. Her stories appear in The Best American Short Stories, The Best American Mystery Stories, The O. Henry Prize Stories, and elsewhere. Born to Colombian parents, Patricia teaches creative writing at the University of Miami.
Patricia Engel is joined by Roberto Lovato, Jean Guerrero, and Juliana Delgado Lopera to celebrate the launch of her new novel Infinite Country, published by Simon & Schuster, in our City Lights LIVE! discussion series on Thursday, March 18th
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Where are you writing to us from?
I'm at my apartment in Miami, which has been my home base for the past seventeen years.
What’s kept you sane during the pandemic?
Gratitude for my good health and stability amid so much chaos and uncertainty. On the daily, it's long walks, sunlight, checking in with my husband, family and friends, sharing laughter and finding small reasons to celebrate life.
What are 3 books you always recommend to people?
Here are three by incredible Colombian writers: Oblivion (El olvido que seremos) by Hector Abad Faciolince, The Bitch (La perra) by Pilar Quintana, and Rosario Tijeras by Jorge Franco.
Which writers, artists, and others influence your work in general, and this book, specifically?
My general influences are those that arrived earliest in my life: Albert Camus, Anais Nin, Gabriel García Márquez, Isabel Allende, Laura Restrepo, Maryse Condé, and Pablo Neruda, to name a few. With Infinite Country, I wanted to write a slim, compressed novel that spanned years, decades, and generations, but still felt urgent, like a single held breath. Books that I admire that accomplish that are Sula by Toni Morrison, In the Beginning was the Sea by Tómas González, Brooklyn by Colm Tóibín, The Lover by Marguerite Duras, and Near to the Wild Heart by Clarice Lispector.
If you opened a bookstore, where would it be located, what would it be called, and what would your bestseller be?
This is one of my quiet dreams. I'm not sure where I would open it but I would probably name it after one of my childhood cats, Camus. Certain bestsellers, because I would likely push them on every customer, would be Brother, I'm Dying by Edwidge Danticat and Man's Search For Meaning by Viktor Frankl.
#5questions#PatriciaEngel#InfiniteCountry#SimonandSchuster#fiction#RobertoLovato#JeanGuerrero#JulianaDelgadoLopero#CityLights
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A história da mulher que viajou 11 mil km e matou coronel para vingar Che Guevara
Nascida em Munique, em 1937, Monika Ertl era filha do cineasta, escritor, jornalista e alpinista Hans Ertl, que trabalhou com a diretora de cinema Leni Riefenstahl — foram amantes — e chegou a ser cinegrafista do nazista Adolf Hitler (filmou seu encontro com Benito Mussolini, o fascista italiano) e andou com Erwin Rommel pelo Norte da África. Em 1953, julgando-se desprestigiado na Alemanha, mudou-se com a família — a mulher, Aurelia, e três filhas, Monika, Beatrix e Heide — para a Bolívia.
O jornalista americano Jon Lee Anderson escreveu um livro alentado sobre o revolucionário que, ao lado de Fidel Castro, foi um dos principais líderes da Revolução Cubana de 1959. “Che Guevara — Uma Biografia” (Objetiva, 920 páginas, tradução de M. H. C. Côrtes) é uma autêntica “bíblia” sobre o guerrilheiro argentino. A edição, de 1997, não contém ao menos uma menção à alemã Monika Ertl. Mas sua vida é fascinante, tanto que o cineasta greco-francês Costa-Gravas, de 85 anos, planejou filmar sua vida, com Romy Schneider como atriz principal. Autor do livro “La Mujer Que Vengó al Che Guevara — La Historia de Monika Ertl” (Capital Intelectual, 293 páginas, tradução de Florencia Martin), o jornalista alemão Jürgen Schreiber sugere que, para fazer Roberto (“Toto”) Quintanilla Pereira, o ator ideal seria o francês Alain Delon. (A obra não tem tradução brasileira.)
Nascida em Munique, em 1937, Monika Ertl era filha do cineasta, escritor, jornalista e alpinista Hans Ertl, que trabalhou com a diretora de cinema Leni Riefenstahl — foram amantes — e chegou a ser cinegrafista do nazista Adolf Hitler (filmou seu encontro com Benito Mussolini, o fascista italiano) e andou com Erwin Rommel pelo Norte da África. Em 1953, julgando-se desprestigiado na Alemanha, mudou-se com a família — a mulher, Aurelia, e três filhas, Monika, Beatrix e Heide — para a Bolívia. Em La Paz, tornou-se amigo de Klaus Barbie, o “carniceiro de Lyon”. Tanto ela quanto o pai parecem personagens de ficção — quiçá de Graham Greene, John le Carré e, até, de García Márquez.
Na Bolívia, Hans Ertl, com o apoio de Monika Ertl, fez filmes, mas acabou isolando-se na sua fazenda, La Dolorida. Monika Ertl casou-se com Hans, um engenheiro rico, mas não era feliz. Quando Hans perguntou-lhe: “Quer ser minha mulher?” Já rebelde, a jovem redarguiu: “Preferia ser sua amante”. Havia sido professora no Instituto Goethe de La Paz e era leitora do escritor alemão Hermann Hesse, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1946.
Ao fazer trabalho social com crianças, na Bolívia, e depois de circular na Alemanha com estudantes de extrema esquerda, Monika Ertl começou a se interessar pelas ideias de Ernesto Che Guevara — que havia sido morto, em 9 de outubro de 1967, pelo governo boliviano. Ela apreciava as ideias da Teologia da Libertação.
Doutrinada por integrantes do Ejército de Liberación Nacional (ELN), de linhagem guevarista, Monika Ertl se aproximou de Guido “Inti” (“Sol” em quéchua) Peredo, que havia lutado com Che Guevara (era um dos cinco sobreviventes do “exército” cubano-boliviano). Era um dos favoritos do líder guerrilheiro. Adotou o nome de “Imilla” (significa “menina indígena”).
Apaixonada por Inti Peredo, tornou-se uma guerrilheira exemplar (entrou para o ELN em 1969). Disse aos companheiros que não temia cair “como um soldado” e “estava disposta a morrer pela causa” comunista.
Morte de Inti
Inti Peredo, o Guevarinha da Bolívia, era um ideólogo de família proeminente, doutrinado e treinado militarmente em Cuba. Com a morte de Che Guevara, assumiu o comando do ELN. Seus irmãos, Coco e Chato (formado em Moscou), também eram guerrilheiros.
Che Guevara sublinhava que Inti Peredo tinha grande valor físico e moral, não era um mero tarefeiro. Ele continuou a luta, avaliando mal a correlação de forças. Em 9 de setembro de 1969, traído por um militante do Partido Comunista (comprado por 4 mil dólares) e encurralado no bairro El Rosario, é morto por militares e policiais coordenados pelo ás do Serviço Secreto da Bolívia, Roberto Quintanilla. “Nesse dia, Quintanilla irrompeu, de maneira decisiva, na vida de Monika Ertl. Havia matado Inti justo numa das poucas vezes em que ele não dormiu na sua casa”, relata Jürgen Schreiber.
Terminada a batalha, autêntico “banho de sangue”, Roberto Quintanilla “posa junto ao corpo de Inti Peredo”. Mesmo sendo um homem da Inteligência do governo, não soube permanecer no anonimato e atraiu a fúria da esquerda. “No dia em que quis converter-se em uma figura imortal passou a ser um homem morto.”
Roberto Quintanilla já era odiado pela esquerda mundial porque teria sido o agente que sugeriu que as mãos de Che Guevara fossem cortadas para comprovar que se tratava mesmo do guerrilheiro argentino. Cuba lançou a “maldição do Che”. Aqueles que contribuíram para a execução de Che Guerra deveriam ser mortos. “A maldição lançada por Fidel recaiu”, de maneira mais acintosa, sobre o coronel. “O vencedor pagará com a vida”, teria dito Fidel Castro. O ELN proclamou “¡Victoria o Muerte!” “Nenhum culpado morrerá na cama”, bradou o Exército de Libertação Nacional.
O ELN estava quase tão morto quanto Che Guevara e Inti Peredo. Mas Chato Peredo e outros ativistas decidiram reorganizá-lo, mais uma vez sem entender que a correlação de forças não lhes era favorável. Jürgen Schreiber ressalta que, sob o comando do irmão de Inti Peredo, o ELN se perde. No conflito com militares e policiais, quase 60 guerrilheiros foram “sacrificados”, frisa o jornalista. O governo boliviano chegou a usar napalm (o que não havia feito contra Che Guevara). Os chefes da esquerda justiçaram aqueles que consideravam como traidores.
Crime e Feltrinelli
A cúpula do ELN escapa para o Chile do presidente socialista Salvador Allende. Lá, Chato Peredo apaixona-se por Monika Ertl e o ELN, em conluio com Cuba, planeja o assassinato de Roberto Quintanilla. Matar o coronel significaria provar que o ELN estava ativo.
A participação de Monika no assassinato de Roberto Quintanilha tem duas explicações. A política é que, sendo uma militante disciplinada, tinha de cumprir a determinação do grupo político ao qual pertencia, o ELN (bancado por Cuba). A emocional é que o coronel havia articulado o assassinato do amor de sua vida, Inti Peredo. Matá-lo era uma vingança política e afetiva. Ela se considerava sua “viúva”. A jovem de 33 anos “era capaz de fazer qualquer coisa por Inti”. Escreveu o poema “Cristo de Setembro” sobre o parceiro. O outro ídolo da revolucionária era Che Guevara (identificava-se com sua crítica ao imperialismo), também morto por homens de Quintanilla. Os dois eram vistos como “sacrossantos”.
Jürgen Schreiber assinala que a “paixão” de Monika Ertl por Inti Peredo foi “fatal” e sua “paixão” contra Roberto Quintanilha, impiedosa. Ao circular com esquerdistas alemães, ela dizia sobre o homem que admirava e amava: “Uma pessoa importante, um grande revolucionário”. O manifesto “Voltaremos às Montanhas”, escrito por Inti Peredo, havia sido traduzido na Alemanha. O jornalista sustenta que a bela guerrilheira seguia as “escrituras” de Che Guevara e Mao Tsé-tung (a esquerda da Alemanha Ocidental o tratava como deus) de modo dogmático.
Na Alemanha, Monika descobre um novo amor, Reinhard H., irmão de seu ex-marido. Ele também era de esquerda. O conselho de mulheres da União Socialista Alemã de Estudantes (SDS) contribuiu para ampliar a militância esquerdista da jovem, mas teria sido um cubano da embaixada de Londres quem teria aberto as portas do ELN para a jovem. Ela mantinha ligação com a Fração do Exército Vermelho da Alemanha Ocidental (capitalista) e com a Comuna Babeuf.
O assassinato
Chato Peredo conta que Monika foi escolhida para matar Roberto Quintanilha, que havia sido enviado à Alemanha — era cônsul-geral em Hamburgo (o objetivo era protegê-lo) —, porque falava alemão fluentemente e não despertaria suspeitas. Era, afinal, uma alemã visitando a Alemanha Ocidental (o país não estava unificado). Antes, o serviço secreto de Fidel Castro havia treinado dois irmãos venezuelanos para assassinar o coronel, mas, dados os riscos, abortaram a ação. Eles já estavam na Áustria.
Excelente atiradora — havia aprendido com o pai —, Monika Ertl queria matar Roberto Quintanilha. Era uma mulher de uma coragem inaudita. O francês Régis Debray escreveu que “nunca tinha medo”. O planejamento do assassinato se deu na Bolívia, Chile, Cuba, Dinamarca, Itália, Londres, Alemanha e Suíça. A embaixada cubana em Londres deu informações sobre o trabalho do cônsul em Hamburgo (ele estava na cidade desde julho de 1970). Aos aliados, a guerrilheira disse que planejava acabar com as “maquinações” do governo militar boliviano. “Monika havia selado um pacto com o ELN que não tinha volta, sua vida anterior havia deixado de ser real”, anota Jürgen Schreiber.
O líder-chave por trás do assassinato de Roberto Quintanilla é o cubano Fidel Castro, que usou seus agentes, como o italiano Giangiacomo Feltrinelli — editor das obras-primas “Doutor Jivago”, de Boris Pasternak, e “O Leopardo”, de Tomasi di Lampedusa —, o jornalista e escritor dinamarquês Jan Stage, o boliviano Chato Peredo (chefe do ELN) e o argentino “o gordo Carlos”, para financiar e oferecer logística para a ação de Monika Ertl. Dois homens de Fidel Castro, Manuel Barbarroja Piñeiro, o James Bond do Caribe, e Ángel Gustavo Brugués, da Inteligência de Cuba, atuaram como operadores. O Serviço Secreto Cubano, o ELN, os Grupos de Ação Partisan (GAP), dos quais participava Feltrinelli e a extrema esquerda alemã coordenaram, direta ou indiretamente, o crime. Embora dirigido por Cuba, o assassinato teria sido articulado primeiramente no Chile, no parque de uma universidade de Santiago.
Decidido que Monika Ertl seria a assassina de Roberto Quintanilla, a rede de espiões, tanto em Londres — a embaixada cubana era um celeiro de agentes — quanto na Alemanha, começou a municiá-la de informações. O consulado boliviano fica num bairro tranquilo de Hamburgo, na Heilwigstrasse 125. Curiosamente, embora não tenha interessado à polícia, militantes da esquerda alemã, uma comuna, vivia no mesmo edifício. O Serviço Secreto Cubano, organizado por Markus Wolf, da Stasi, a polícia secreta da Alemanha Oriental, proclama: 1969 é o “ano do esforço decisivo”. Era a determinação para matar o homem que havia “vilipendiado” Che Guevara e Inti Peredo.
Ao viajar para a Europa, para cumprir sua missão, Monika Ertl possivelmente usava passaportes falsificados pelo Serviço Secreto Cubano. “É possível que a guerrilheira tenha aprendido em Cuba técnicas de luta corpo a corpo e outras coisas”, diz Jürgen Schreiber.
Radical chic e milionário, Feltrinelli não se contentava em financiar grupos políticos de extrema esquerda. Participava de atos terroristas e explodiu a si próprio, em 1972, quando tentou cometer um atentado. Era, segundo cubanos, um dos principais agentes de Fidel Castro (e dos palestinos) na Europa (o editor havia sido treinado como agente em Cuba e na Tchecoslováquia).
Instado a participar da operação, como financiador, para assassinar Roberto Quintanilla, o editor aproximou-se de Monika Ertl — com quem, supostamente, teve um caso. Ela admirava seu charme aristocrático e ele admirava a revolucionária intimorata. O milionário de Milão esteve em La Paz, estabelecendo relações com militantes do ELN, mas acabou preso por policiais dirigidos por Roberto Quintanilla. No Brasil, o notável editor apoiou a Ação Libertadora Nacional, de Carlos Marighella. Até o cineasta italiano Luchino Visconti teria dado apoio à ALN.
Manuel “Barbarroja” Piñeiro ordena que Feltrinelli e Jan Stage criem a estrutura adequada para Monika Ertl matar Roberto Quintanilla. Do Chile, a guerrilheira segue para a França. Num barco, Feltrinelli entrega-lhe um Colt Cobra 38 Special (de origem americana). Espantosamente, era uma arma comprada no mercado legal e registrada no nome do editor, o que, mais tarde, levou à sua identificação.
A viagem de Monika Ertl para Hamburgo pode ter sido financiada por Feltrinelli. Uma soma elevada teria sido entregue por Jan Stage a Chato Peredo (há até recibo assinado pela guerrilheira). É provável que, como agente de Fidel Castro, o editor estivesse monitorando a assassina de Roberto Quintanilla (num período, ela chegou a criticar Cuba: “Uma demência, um passatempo chamado revolução”. A ligação de Cuba com a União Soviética desagradava Che Guevara; o país de Lênin, Stálin e Nikita Kruchev seria imperialista).
Inicialmente, como havia sido sargento e sabia atirar, Jan Stage chegou a ser cotado para matar o cônsul. Porém, por vontade própria, quase uma exigência, Monika Ertl decidiu que o papel era seu.
Jan Stage pode ter acompanhado Mônica Ertl ao sul da França para pegar o Colt Cobra com Feltrinelli. No dia 1º de abril de 1971, o do assassinato de Roberto Quintanilha, o dinamarquês estava em Hamburgo.
No dia 25 de março, uma mulher ligou e disse que iria ao consulado para buscar informações e imagens sobre o folclore da Bolívia.
Já no consulado, Monika Ertl conversou com Roberto Quintanilla, que parece ter ficado impressionado com sua beleza (tinha corpo e rosto de modelo) — apesar de ter pressentido que havia alguma coisa errada. Ele pediu à secretária que passasse folhetos para a “turista”. Ao sair da sala, dirigindo-se ao corredor, foi seguido, levou três tiros e caiu. Sua mulher, Anna Quintanilla, lutou com Monika Ertl e derrubou o revólver. Na refrega, caíram a peruca, o revólver, botões de um casaco, uma toalha de mão, óculos e uma jaqueta. A guerrilheira cumpriu seu objetivo, ao matar o coronel, mas agiu com certo amadorismo.
Aos 43 anos, o cônsul só conseguiu dizer a Anna Quintanilla: “Cuide dos meninos!”. Chegou a ser atendido por médicos, mas não resistiu.
Jürgen Schreiner diz que, “até o dia de hoje [seu livro saiu na Alemanha em 2009], não se sabe como” Monika Ertl “chegou à cena do crime” e desapareceu “sem deixar rastros”.
Monika viajara 11 mil quilômetros para matá-lo. “A morte de Quintanilla numa cidade tão distante de seu lugar de origem tinha o propósito de chamar a atenção para os assassinatos e torturas cometidos pelo governo boliviano” — uma ditadura cruenta — e, claro, era uma vingança contra o coronel que havia contribuído para matar Che Guevara e Inti Peredo.
Fuga de Monika
A polícia de Hamburgo revelou que Jan Stage dirigiu o automóvel em que Monika Ertl escapou da embaixada. Anna Quintanilla afirmou que a guerrilheira saiu pela porta da frente do consulado. A secretária corroborou a informação. Mas acrescentou: “Não sei como a mulher pôde abandonar a Heilwigstrasse tão rapidamente”. Poderia ter saído pela porta traseira. Ela pode ter se escondido na comuna que existe no mesmo edifício? É uma possibilidade, um golpe de mestre. Porque, apesar de a polícia vasculhar o bairro, nada encontrou.
Cometido o atentado, Monika Ertl vai para o Chile de Allende e, rapidamente, para Cuba. Temia ser assassinada. Entretanto, contrariando todas as advertências — “era a mulher mais caçada da Bolívia” —, volta para a Bolívia pouco depois. O ELN estava se retirando da luta e ela retornava para comandar um exército fantasma. Passou a ser a cabeça do Exército de Libertação Nacional. Os líderes da organização estavam à salvo no Chile e em embaixadas estrangeiras. “Na pior fase da ditadura de [Hugo] Banzer, ela ficou ali, presente. É ‘um exemplo de coragem revolucionária e entrega absoluta pela causa’, proclamam seus companheiros”, registra Jürgen Schreiber. Ela imprime e distribui o periódico clandestino “El Inti”. “Era como bailar em cima de um vulcão.”
O codinome de Monika Ertl era, além de Imilla (demonstra sua identificação com as lutas dos bolivianos), Nancy Fanny Miriam Molina — seria argentina. Circulava disfarçada pelas ruas da Bolívia, notadamente em La Paz (companheiros não conseguiram retirá-la do país). Mas o serviço secreto a monitorava, esperando a hora certa para capturá-la. Na Rua Entre Ríos, em La Paz, paramilitares (com o suposto apoio de Klaus Barbie) a cercaram e, no 12 de maio de 1973, a mataram (morreu em questão de segundos). Ao seu lado, foi executado o argentino Osvaldo Ucasqui. Ela tinha 35 anos e chegou a reagir, mas estava isolada, sem saída. A espiã que a delatou recebeu 20 mil dólares (a oferta para entregar Che Guevara era de 4.200 dólares). O governo boliviano não entregou o cadáver da guerrilheira à sua família. Seu pai morreu, em 2000, aos 90 anos.
Jürgen Schreiber pergunta: Monika Ertl “pagou com sua vida um autoengano colossal?” Inspirando-se em Cuba, na luta que começou em Sierra Maestra, os líderes e militantes do ELN acreditaram que poderiam fazer o mesmo na Bolívia. Mas havia uma diferença crucial. Na Bolívia, a ditadura, em plena Guerra Fria, tinha o apoio militar e financeiro dos Estados Unidos. Os militares que caçaram e mataram Che Guevara haviam sido treinados por boinas-verdes americanos e a área de Inteligência foi qualificada pela CIA. Os guerrilheiros não tinham o apoio da população — estavam isolados — e a mínima estrutura para vencer e abalar o governo dos militares bolivianos. Neste sentido, talvez seja possível responder positivamente: o autoengano de Monika Ertl e seus aliados foi colossal. Uma espécie de suicídio político e militar.
Segundo Jürgen Schreiber, Monika Ertl queria ser uma “heroína da liberdade”. A alemã, que não era ideóloga, acreditava na construção de um mundo justo, quer dizer, comunista. Era mais identificada com o radicalismo de Che Guevara — devoto do foquismo e da revolução permanente (embora não fosse trotskista) — do que com a realpolitik de Fidel Castro (aliados dos soviéticos).
Guimarães Rosa
No final do livro, Jürgen Schreiber escreve: “Para retardar o processo de decomposição, injetaram formaldeído [no corpo de Che Guevara]. E então seus olhos voltaram a abrir como se ele quisesse observar seus assassinos. Os livros dedicaram suas páginas à lenda: um cadáver que voltava a abrir os olhos pronto sairia em busca de outro” cadáver [“un cadáver que volvía a abrir los ojos ‘pronto’ saldría em busca de otro” — é uma referência a Roberto Quintanilla], leio nas novelas de João Guimarães Rosa, ex-cônsul-geral do Brasil em Hamburgo. Assim aconteceu com seu colega boliviano” (Roberto Quintanilla). A citação ao autor do romance “Grande Sertão: Veredas” não me parece oportuna, mas, como não sou especialista na sua obra, não tenho como contrapor ao que escreve o jornalista.
“As três seguidoras mais conhecidas do Che são alemãs. Tamara Bunke Bider, de Berlim Oriental [teria nascido na Argentina], e a estudante de Arquitetura de Gotinga [Göttingen], Jenny Koehler, também pagaram sua defesa do ELN com suas vidas”, revela Jürgen Schreiber. A terceira foi Monika Ertl. A história de Tamara Bunke Bider pode ser conferida no excelente livro “Tamara, Laura, Tânia — Un Misterio en la Guerrilha del Che” (Del Nuevo Extremo, 435 páginas), do economista e professor universitário Gustavo Rodríguez Ostria, por sinal, uma das fontes do livro de Jürgen Schreiber.
O escritor boliviano Rodrigo Hasbún escreveu um romance sobre a história da família de Monika Ertl — “Os Afetos” (Intrínseca, 128 páginas, tradução de José Geraldo Couto). Há um documentário sobre a guerrilheira: “Procurada — Monika Ertl”, de Christian Baudissin. Régis Debray escreveu um romance sobre a revolucionária alemã: “La Neige Brûle” (“La Nieve Quema”).
A história da mulher que viajou 11 mil km e matou coronel para vingar Che Guevara Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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Campeonato de España (Badajoz) FEFF (resultados)
Campeonato de España de resultados (Badajoz) FEFF biomarcadores , evento celebrado los días 14 y 15 de octubre en IFEBA en Badajoz.
Campeonato de España (Badajoz) FEFF 2017 Master Classic culturismo resultados
1. Manuel Sanchez Mira (Comunidad Valenciana) (5)
2. Antonio Hernandez Parra (Murcia) (8)
3. Juan Francisco Rojas García (Comunidad de Madrid) (2)
4. Pedro Fuentes Crespo (Castilla y León) (6)
5. Plumas redondas de Vicenç (Katalonia) (7)
6. Ramón Fallas Berrocal (Katalonia) (3)
. Jordi Valls (Katalonien) (4)
Bodyfitness Senior hasta 158 cm
1. Anabel Da Cruz Valenzuela (Katalonia) (98)
2. Meire Alves Da Silva (Katalonia) (102)
3. Rocío Ibáñez García (La Rioja) (88)
4 Sarah-Ashleigh Baker (Andalucía) (93)
5. Lucia Castillo Sanchez (Comunidad de Madrid) (109)
6. Maria Isabel Fernandez Fernandez (Galicia) (119)
. Alba Brox García (Comunidad de Madrid) (110)
Bodyfitness senior exige 163 cm
1. Elena Eulalia Ordoñez Mendez (Extremadura) (104)
2. Zaira Serrano Alama (Andalucía) (92)
3. Anna Ferrer Flos (Cataluña) (89)
4. Iune Gonzalez Ojembarrena (Cataluña) (118)
5. Rafaela Silva (Cataluña) (115)
6. Isabel Mendiola Torrón (Madrid en su totalidad) (99)
. Sara Rodríguez Berza (Galicia) (96)
. Montserrat Celaya Ramírez (Katalonia) (100)
. Cristina Rodriguez Olmos (Comunidad Valenciana) (103)
. Nuria Sans Roselló (Katalonien) (105)
. BegoñGarcia Villarraco (Comunidad Valenciana) (107)
. Luisa Gil Serrato (Baleares) (108)
. Mirian Ramos Caceres (Andalucía) (118)
Bodyfitness Senior hasta 168 cm
1. Marisa Lobato Gutierrez (Andalusia) (114)
2. Marina Navas Campaña (Comunidad de Madrid) (120)
3. Laura Benasques Borau (Katalonia) (122)
4. Mihaela Loredana Caiuteanu (Canarias) (116)
5. Pino Leon Yamila (Canarias) (94)
6. Guadalupe Quiles Robles (Comunidad Valenciana) (95)
. Silvia Tambo Arizcure (Comunidad de Madrid) (97)
Bodyfitness Senior plus 168 cm
1. Raquel Arranz Fernandez (Galicia) (117)
2. Sjoukje Van Der Heide (Andalucía) (112)
3. Helena Castro Roman (Andalucía) (90)
4. Montserrat Celaya Ramírez (Katalonia) (101)
5. Veronica Martin Martin (Comunidad de Madrid) (91)
6. Soraya Alvarez Peñuela (Asturia) (106)
. Sonia Trapero Burgos (La Rioja) (121)
Campeón absoluto de bodyfitness
Raquel Arranz Fernandez (Galicia) (117)
Bikini Fitness Junior
1. Elena Maria López Baena (Andalucía) (12)
2. Rocio Araujo Carrasco (Asturias) (20)
3. Sonia Bierge De Juan (Cataluña) (18)
4. Rosa Lopez Alamo (Andalucía) (11)
5. Tatiana Mompean Guillen (Comunidad Valenciana) (21)
6. Georgina Rivas Vilanova (Katalonien) (15)
. Ana Amante Gregorio (Murcia) (9)
. Paola García CéSpedes (Andalusia) (10)
. Raquel Frias Martinez (Cataluña) (13)
. Estefania Robles Rodriguez (Comunidad Valenciana) (14)
. Pilar Fernandez Jaen (Extremadura) (16)
. belén Gutiérrez Martín (Castilla y León) (17)
. Raquel Gonzalez Adan (Canarias) (19)
Bikini Fitness Master hasta 163 cm
1. Sonia Rodriguez Martin (Cataluña) (131)
2. Rebeca Mena Serrano (Cataluña) (129)
3. Kamila Pardamcova (Andalucía) (140)
4. Rocio Pedrero Rivera (Andalusia) (128)
5. Tamara Iglesias Elvira (Comunidad de Madrid) (139)
6. Gloria Borregales Simancas (Comunidad de Madrid) (127)
. Karina Balladares De Larramendi (Galicia) (130)
. Irene Carrasco Rojas (Euskadi) (133)
. Maria Del Rosario Guillen (Murcia) (136)
Bikini Fitness Master plus 163 cm
1. Valeria Noel Britos (Cataluña) (132)
2. Sandra Cortés Román (Cataluña) (138)
3. Rocio Feria González (Andalucía) (135)
4. Sarahy Gonzalez Hernandez (Canarias) (137)
5. Raquel Heras Bohajar (Comunidad Valenciana) (143)
6. Sonia Gomez Baeza (Galicia) (125)
. Marta Guijaro Rojas (Comunidad de Madrid) (126)
. Vanesa Carrera Pérez (Euskadi) (134)
. Irene Ibañez Martin (Comunidad de Madrid) (141)
. Marzo Verónica Vilas Faggiotto (Andalucía) (142)
. Virginia Borrego Fernandez (Andalucía) (144)
El maestro absoluto de Bikini Fitness Master
Valeria Noel Britos (Cataluña) (132)
padre físico masculino hasta 170 cm
1. Alejandro Cerrejón Torrano (Murcia) (33)
2. Julián Francisco Marín Celdran (Murcia) (53)
3. Juan Guillermo Ballesteros Cebrian (Andalusia) (73)
4. Michael Anthony Bosca Sanchez (Cataluña) (36)
5. Jonathan Alvarez Rodriguez (Asturias) (30)
6. Joel Nogal Fernández (Comunidad de Madrid) (74)
. Jose Antonio Afonso Luis (Canarias) (23)
. Aitor Alfonso Vivas (Euskadi) (25)
. Antonio Fernando Abellon Jimenez (Murcia) (37)
. Jose Antonio Chacon Guerrero (Andalusia) (39)
. Kiko Antonov (Comunidad Valenciana) (46)
. Angel Pintor Cencerrado (Comunidad Valenciana) (51)
. Jose Antonio Gomez Moreno (Andalucía) (66)
. Yassine Tamaste (Murcia) (67)
. Miguel Angel Salinas Fernández (Comunidad de Madrid) (71)
Javier Domínguez Fernández (Comunidad de Madrid) (32)
Italo Alberto Solano Montilla (Comunidad Valenciana) (50)
Gedeon Martinez Vilchez (Comunidad de Madrid) (75)
Guillermo Rodriguez Izquierdo (Extremadura) (84)
Valeriano Gallardo Mulero (Extremadura) (87)
padre físico masculino hasta 178 cm
1. Cristian Triano Cantero (Andalucía) (65)
2. Dario Fernandez Verdes (Asturias) (22)
3. Dario Javier Teran Burgos (Murcia) (58)
4. Aitor Alfonso Vivas (Euskadi) (52)
5. David Fillol Perez (Andalucía) (28)
6. Manuel Casado Gil (Valencian yhteiso) (86)
. Victor Martinez Hita (Cataluña) (29)
. Adrian Herranz Sanz (Comunidad de Madrid) (35)
. Marcos Iglesias García (Comunidad Valenciana) (40)
. Miguel Jimenez Rodriguez (Euskadi) (41)
. Javier Torrijos Mediavilla (Comunidad de Madrid) (47)
. Jorge Santiago Gallego (Andalusia) (68)
. Sergio Gaitan Baez (Andalucía) (70)
. Salvador Aguilar Martin (Andalucía) (78)
. Cristian Ledesma Ruiz (Comunidad de Madrid) (82)
Salvador Macias Lucena (Andalusia) (34)
Pedro Gallego Rubiales (Andalusia) (48)
Eric Vives Celaya (Katalonia) (63)
Ivan Castesana Figueroa (Galicia) (64)
Arturo Martínez Serrano (Castilla La Mancha) (72)
Jose Antonio Jimenez Martin (Andalucía) (79)
Juan Pedro Moya Esteban (Murcia) (80)
Adrian Madolell Berrocal (Melilla) (81)
padre físico masculino más 178 cm
1. Henry Johnson (Castilla y León) (76)
2. Antonio Moreno Llado (Baleares) (31)
3. Norberto Benitez Martin (Andalucía) (54)
4. David Meis Martin (Comunidad de Madrid) (62)
5. Cesar Varela Garate (Galicia) (56)
6. Marc Alvero Díez (Katalonia) (83)
. Jorge Peña (Comunidad Valenciana) (27)
. Kevin Molla Vadillo (Comunidad Valenciana) (38)
. Miguel Angel Lluch Blazquez (Comunidad Valenciana) (42)
. Alberto Gil Burgos (Comunidad de Madrid) (43)
. Daniel Gonzalez Ruiz (Canarias) (44)
. Eneko Baz Valle (País Vasco) (45)
. Fermín Díaz Rodríguez (Comunidad de Madrid) (49)
. Carlos García-Soldado Martos (Comunidad de Madrid) (59)
. Josue Santos Santiago (Extremadura) (69)
Vicente Vacas Ibañez (Andalucía) (24)
Xabier Ramirez De La Piscina Viudez (Euskadi) (26)
Xavier Castillejos Figueras (Cataluña) (55)
Sergio Curado Gonzalez Andaucia (57)
Jorge Antonio Fernandez Sanchez (Andalucía) (85)
El maestro absoluto de la física masculina.
Henry Johnson (Castilla y León) (76) Parejas de culturismo 1. Carlos Blanco y Raquel Arranz (Galicia) (124) 2. José Yuste Andreu y Vanesa Ruiz (Comunidad Valenciana) (123) Culturismo sénior, hasta 70 kg 1. José Miguel López Vázquez (Galicia) (161) 2. Sebastián Matias Ruedas (Cataluña) (151) 3. Raúl Pérez Soro (Comunidad Valenciana) (216)
4. Carlos Ferreira Poudevida (Katalonia) (152)
5. Gonzalo Izquierdo Conejero (Extremadura) (171)
6. Jose Luis Perez Martin (Andalucía) (170)
. Jose Javier Rosique Barba (Murcia) (164)
. Pedro Javier Gutierrez Ortuño (Murcia) (202)
Culturismo más viejo hasta 75 kg.
1. Adrian Diaz Montero (Comunidad de Madrid) (172)
2. Enrique Cárdenas Almeda (Andalucía) (155)
3. Maximiliano Rodríguez Jiménez (Castilla La Mancha) (220)
4. Kevin Orellana González (Cataluña) (173)
5. Boris Corcuera (Cataluña) (175)
6. José Francisco Tornel Gómez (Comunidad Valenciana) (147)
. Antonio Balmont Llopis (Comunidad Valenciana) (148)
. Ángel Cañón Diez (Castilla y León) (162)
. Santos Crispin Cruz Troya (Cataluña) (163)
. Jose Miguel Galindo Hornero (Katalonia) (169)
. Aaron Chedey Martin Martell (Canarias) (174)
. Marcos Gustavo Schanz (Baleares) (178)
. David López García (Cataluña) (179)
. Jose Teodoro Amador Campiñez (Valencian yhteiso) (180)
. Xavier Jaume Fernandez (Baleares) (184)
. Alejandro Lorenzo Contreras (Andalucía) (194)
Culturismo más antiguo, hasta 80 kg.
1. Jorge Fernandez Dominguez (Andalucía) (177)
2. Francisco Javier Osés Pastori (Andalucía) (157)
3. Bartolome Perales Barragan (Euskadi) (176)
4. Cesar Francisco Borja Molla (Comunidad Valenciana) (145)
5. Marco Grado Estruch (Katalonien) (153)
6. David Saborido Arca (Galicia) (182)
. Osmer Osvaldo Flores Márquez (Castilla y León) (150)
. Alonso Hernandez Ortiz (Extremadura) (158)
. Gregorio San Jose Garrido (Comunidad de Madrid) (160)
. Jose Yuste Andreu (Comunidad Valenciana) (165)
. David Sanchez Pintado (Comunidad de Madrid) (167)
. Antonio Bautista Pérez (Cataluña) (168)
. Antonio José González Garrido (Andalusia) (181)
. Julián Conde Sorga (Galicia) (183)
Culturismo más viejo hasta 85 kg.
1. Alberto Alonso Martínez (Katalonia) (185)
2. Jose Luis Ortiz Ortiz (Extremadura) (191)
3. Edward Alejandro Lopez Buitrago (Melilla) (189)
4 Guillermo Rodríguez López (Andalucía) (192)
5. Jesús Sancho Alcalde (Kastilia La Mancha) (223)
6. Emilio Jose Bueno Alcaraz (Andalucía) (186)
. Juan De Dios Marmol Oliva (Murcia) (146)
. Jacob Torreblanca Coloma (Comunidad Valenciana) (154)
. David Fernandez Fernandez (Andalucía) (156)
. Planelles alemanes Manzanaro (Comunidad Valenciana) (159)
. Juan Antonio Crespo Grillo (Katalonia) (187)
. Sergio Roldán Fernández (Cataluña) (190)
. Antonio Jose Navarrete Ruiz (Andalucía) (193)
. Oscar Ferriols Lloret (Comunidad Valenciana) (204)
. Bernardo Busquets Sastre (Baleares) (214)
. Jesus Ortega Huelamo (Comunidad de Madrid) (222) Culturismo antiguo, hasta 90 kg 1. Roberto Martínez Pizana (Comunidad Valenciana) (201)
2. Carlos Ube Tena (Cataluña) (188)
3. David Cámara La Fuente (Kastilia La Mancha) (218)
4. Vicente Olombrada Ferragud (Comunidad Valenciana) (199)
5. Jesús Gallego Martín (Comunidad de Madrid) (217)
6. Tiago Jorge Sousa Marques (Extremadura) (215)
. Andres Garcia Diaz (Andalucía) (60)
. Manuel Hernandez Puertas (Andalusia) (196)
. Cristian Forga Gascon (Cataluña) (197)
. Manuel Ignacio Moreno Madero (Andalusia) (198)
. Jose Manuel Herrrero Clemente (Andalucía) (213)
. Rafael De Pedro Redondo (Katalonia) (221)
. Daryl Ernesto Orozco Sanchez (Comunidad de Madrid) (224)
Culturismo más viejo más 90 kg
1. Gregory Henri Luc Bellot (Comunidad Valenciana) (219)
2. Ousmane Bathyli (Cataluña) (205)
3. Carlos Blanco Sanjurjo (Galicia) (166)
4. Roberto Castellanos Perez (Extremadura) (206)
5. Antonio Valero Tuinenburg (Comunidad Valenciana) (217)
6. Jose Antonio Guerra Triviño (Katalonia) (203)
. Juan De Dios Romero Nadal (Andalusia) (200)
. Pedro Redin Azcona (Euskadi) (207)
. Sebastián Lago Quintáns (Castilla y León) (208)
. Ian Marc Guitart Erikson (Cataluña) (209)
. Guillermo Bermudo Alcaide (Katalonia) (210)
. Javier Cantalejo Homs (La Rioja) (211)
Un maestro absoluto del culturismo
Gregory Henri Luc Bellot (Comunidad Valenciana) (219)
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Acusa al PRM de continuar violando la ley con la promoción de la relección en actos políticos y oficiales
Acusa al PRM de continuar violando la ley con la promoción de la relección en actos políticos y oficiales
Santo Domingo,- El doctor Roberto Rosario Márquez miembro de la Dirección Política de la Fuerza del Pueblo denunció que el gobierno está gastando sumas millonarias del erario para crear una percepción favorable a la repostulación del presidente Luis Abinader. Según Rosario Márquez la actual gestión del Partido Revolucionario Moderno se ha propuesto destruir la economía para tratar de imponer la…
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Roberto Rosario critica campaña reeleccionista a favor de Abinader
Roberto Rosario critica campaña reeleccionista a favor de Abinader
Santo Domingo.- Roberto Rosario Márquez, miembro de la Dirección Política de la Fuerza del Pueblo, criticó la campaña reeleccionista “a destiempo”, y el proselitismo del “viejo partido”, en referencia obvia al Partido de la Liberación Dominicana (PLD). Parte de sus criterios fueron externados en su espacio de twitter, @RrosarioMarquez, donde expresó que la mayor preocupación del país gira en…
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Roberto Rosario dice actuales miembros JCE le falta carácter y conocimientos temas esenciales del organismo
Roberto Rosario dice actuales miembros JCE le falta carácter y conocimientos temas esenciales del organismo
EL NUEVO DIARIO, SANTO DOMINGO.- El expresidente de la Junta Central Electoral (JCE) Roberto Rosario Márquez acusó a los actuales miembros de ese organismo de tener falta de carácter y conocimientos de los temas esenciales de esa institución.
Rosario Márquez pidió al Senado de la República tomar en cuenta esos atributos que se pueden encontrar en el mismo seno del órgano comicial que no…
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#actuales#carácter#conocimientos#del#dice#esenciales#falta#JCE#miembros#organismo#Roberto#Rosario#temas
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Ex presidente JCE no cree apropiado discutir ahora unificación elecciones Eugenio Suárez SANTO DOMINGO,-El ex presidente de la Junta Central Electoral Roberto Rosario Márquez dijo este jueves que no conviene discutir ahora la unificación de las elecciones.
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El Gobierno de Danilo Medina “actúa al margen de toda legalidad institucional” confirma Roberto Rosario Afirma Gonzalo Castillo no ha podido unificar al danilismo ni al PLD. SANTO DOMINGO, República Dominicana.- El expresidente de la Junta Central Electoral, Roberto Rosario Márquez, denunció que desde…
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#NACIONALES #ARTICULOS #POLÍTICA Solo cumplir pacto 2015 salva Unidad PLD #NACIONALES #ARTÍCULOS RD. -El ex Presidente de la Junta Central Electoral doctor Roberto Rosario Márquez advirtió hoy que no habrá unidad dentro del Partido de la Liberación Dominicana si no se cumple en su totalidad el pacto firmado por 35 miembros del Comité Político de esa organización en el año 2015 que permitió la repostulación del Presidente Danilo Medina en las pasadas elecciones del año 2016. El también vocero del Proyecto Presidencial del doctor Leonel Fernández que ese pacto que permitió además la permanencia de los actuales miembros del Comité Político hasta el año 2020, es la única garantía de unidad en estos momentos a lo interno del PLD. “Es un asunto de honor, respeto de la palabra. No puede haber unidad si no se tiene la entereza de cumplir” anotó el doctor Roberto Rosario Márquez. Dijo que además ya se cumplió a parte que benefició a Danilo Medina y sus seguidores y que ahora falta cumplir con el resto de lo acordado. Al participar en el Programa “Sobre los Hechos” que se transmite los sábados en la mañana por ColorVisión, el también miembro del Comité Central del PLD dijo que personas que acaban de regresar de Estados Unidos les revelaron que en esa nación hay una alarma colectiva porque creen que la República Dominicana está al borde de una guerra civil al observar las imágenes de la ocupación militar en torno al Congreso Nacional. “Creen que aquí hay guerra o que se va a pelear”, afirma Rosario Márquez. Recordó que en los países donde se ocupa militarmente a los congresos es porque se está frente a un régimen que busca instaurar una dictadura al tiempo de asegurar que esas imágenes de guerra hacen más efectos negativos contra el turismo que las muertes de turistas, por considerar que ningún turista visita a un país en conflictos bélicos. Advierte que Estados Unidos podría invocar la Carta Democrática de las Américas, de la Organización de Estados Americanos, OEA, y aplicar graves sanciones económicas contra la República Dominicana. https://www.instagram.com/p/B0H2o6nFa3i/?igshid=duffqtadk1yo
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Roberto Rosario denuncia Gobierno busca crear percepción favorable a repostulación
Roberto Rosario denuncia Gobierno busca crear percepción favorable a repostulación
SANTO DOMINGO.- El doctor Roberto Rosario Márquez miembro de la Dirección Política de la Fuerza del Pueblo denunció este domingo que el Gobierno presuntamente está gastando dinero del erario para crear una percepción favorable a la repostulación del presidente Luis Abinader. Según Rosario Márquez la actual gestión del Partido Revolucionario Moderno (PRM) se ha propuesto destruir la economía para…
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Luis Vienna, otro destacado velocista
CADA / Figuras en el Recuerdo Surgido de Rosario, donde había nacido el 25 de mayo de 1938, Luis Norberto Vienna fue el gran velocista argentino de la era post-Bönnhoff, a fines de la década del ’50 y principios de los ’60. Su trayectoria fue relativamente breve, ya que se retiró a los 24 años, pero dejó marcas y actuaciones importantes para su época y mantuvo a nuestra velocidad en un muy buen standard. Había logrado 10s.4 en los 100 metros llanos –que lo situaba a una décima de la marca nacional de Bönnhoff- y 21s.0 en los 200 que, en su momento, significaron el récord nacional. Vienna fue preparado en sus comienzos por Tomás Palomeque, aquel destacado fondista de los tiempos de Delfo Cabrera y Reinaldo Gorno. “Un hombre honesto y generoso”, como siempre definió a su técnico, quien lo preparaba en la pista del estadio Jorge Newbery. Y posteriormente se radicó en Buenos Aires, representando al Club Atlético Independiente. En una entrevista con el periodista Juan Pascual, Vienna contó que llegó al atletismo por iniciativa de un amigo, Roberto Kawano, quien lo llevó al club Nuestro Símbolo y le presentó a Palomeque. Comenzó participando en competencias locales de salto en alto, pero luego se vieron sus condiciones de velocista. Y todavía como juvenil comenzó a incursionar en los selectivos del primer nivel nacional para el Sudamericano de Chile (1956), cuando aún estaba vigente el propio Bönnhoff. Vienna recordó como el propio recordman lo alentó y aconsejó en sus primeros encuentros. En aquel Sudamericano, Vienna ocupó el 4° puesto en los 100 metros y logró la medalla de plata con la posta corta. Y a fines del año siguiente, en la pista de GEBA, mientras Osvaldo Suárez y Walter Lemos protagonizaban sus memorables duelos en pruebas de fondo con récords sudamericanos, Vienna se llevaba sus primeros títulos nacionales al marcar 10s7 en los 100 metros y 22s2 en los 200. En el Campeonato Sudamericano de 1958, Vienna tuvo la oportunidad de competir con la gran figura sudamericana y finalista olímpico de los 200 metros en Melbourne, el brasileño José Telles da Conceicao. Este se impuso por una décima en el hectómetro: 10s5 para el ganador, 10s6 para el rosarino, quien sufrió una descalificación en la final de 200 y volvió a lograr la medalla de plata con el relevo corto junto a Pedro Marcel, Juan Carlos Salom y Vicente Giorgio. Pocas semanas después –en un torneo internacional en GEBA- Vienna consiguió superar a Telles: fue el 3 de mayo y allí alcanzó su mejor registro de 10s4 para los 100 metros (que repitió a fines de temporada, aunque con viento a favor, al retener el título nacional, al tiempo que se imponía en 200 con 21s8). Sobre aquella gran carrera en GEBA, Vienna recordó: “Yo fui a salir segundo, a no perder por dos o tres metros como me había ocurrido en Montevideo. Estaba tranquilo. No sé si Telles se quedó en la partida, pero a los 50 metros lo tenía a la par. Fue entonces cuando apreté los dientes y levanté la cabeza. Veía la sombra del brasileño y conseguí despegarme. Recién a los pocos días, ya tranquilo, tuve la sensación exacta del valor de ese triunfo”. En la temporada del 59 tuvo la oportunidad de nuevas competencias internacionales, aunque también tenía que cumplir con el servicio militar en la Compañía de Fray Luis Beltrán. Durante el Sudamericano de Campeones en Sao Paulo volvió a encontrarse con Telles, quien se impuso en las dos pruebas de velocidad (10s5 en 100, 21s4 en 200, con 10s6 y 21s8 respectivamente para el argentino). Y fue nominado para los Juegos Panamericanos de Chicago, donde llegó hasta semifinales en 100, pero no pudo atravesar la primea ronda en 200. El primer Campeonato Iberoamericano, disputado en 1960 en Santiago de Chile, fue la nueva oportunidad para encontrarse con velocistas de clase mundial como el cubano Enrique Figuerola (subcampeón olímpico) y aquella maravillosa generación venezolana de la década. Vienna logró la medalla de bronce en los 100 metros con 10s5, detrás de los venezolanos Rafael Romero (10s3) y Horacio Estéves (10s4, un hombre que cuatro años después igualaría el record del mundo). Y en los Campeonatos Nacionales, disputados el 17 y 18 de diciembre, Vienna recuperó el cetro de los 100 metros con 10s6. E integró las postas 4x100 y 4x400, ahora por Buenos Aires, que se llevó ambos títulos y que compartió con Bönnhoff, quien se despidió así de las competencias. El 30 de abril de 1961, otra vez en la pista de Gimnasia y Esgrima, Vienna “clavó” los cronómetros en 21 segundos para los 200 metros llanos, mejorando en tres décimas el récord nacional que dos de los más grandes sprinters argentinos, Adelio Márquez (1943 y 1944) y Gerardo Bönnhoff (1947) mantenían intocable. Y en el Sudamericano de Lima volvió a toparse con los venezolanos en la plenitud. Allí consiguió la medalla de bronce en los 200 metros con 21s8, escoltando a Esteves (21s3) y al luego recordman sudamericano Arquímedes Herrera (21s8). Telles sólo pudo conseguir el quinto puesto, mientras que en el cuarto aparecía el chileno Alberto Keitel, el padre de quien luego sería la gran figura de los 90, el hoy diputado nacional Sebastián… Los 100 llanos de ese Sudamericano fueron para Herrera con 10s6, el mismo tiempo que Esteves, con Telles tercero en 10s7 y Vienna, quinto con 10s9. Y este se llevó tora medalla, de bronce, en el relevo corto, ganado lógicamente por los venezolanos… Los Campeonatos Nacionales de 1962 se disputaron en San Miguel de Tucumán y allí el velocista rosarino hizo triplete (10s5 en 100, 21s6 en 200 y el relevo). Y el equipo surgido en esa oportunidad –que ya tenía a Juan Carlos Dyrzka y Osvaldo Suárez como los mayores símbolos de la época- acudió al Iberoamericano de Madrid, en el Estadio Vallehermoso. Fue una gran competición y, para Vienna, su mejor performance internacional con su segundo puesto en los 200 metros (21s4), detrás de uno de los créditos venezolanos, el luego campeón panamericano Rafael Romero (21s1) y delante de otro, su conocido Arquímedes Herrera (21s6). La posta 4x100 argentina formó con Raúl Zabala, Carlos Biondi, Juan Bagnoli y Vienna, marcando 41s6 y llevándose la medalla de bronce, detrás de brasileños y venezolanos. Luego llegó el retiro. En sus últimos años, retornó junto a las pistas como entusiasta directivo en la Asociación Rosarina. Falleció en 2013. FOTO: Vienna, en la portada de El Gráfico Read the full article
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Este lunes a las 11:00 horas Cultura Tamaulipas inauguró la Cineteca del Parque Cultural Reynosa.
Con el objetivo de crear nuevos públicos, apoyar a los artistas y creadores de cine tamaulipeco y aprovechar al máximo los espacios culturales para que sus obras sean exhibidas, Cultura Tamaulipas a través del Parque Cultural Reynosa inauguraron la Cineteca del Parque.
La Lic. Sandra Luz García Guajardo Directora General de Cultura Tamaulipas presentó la Cineteca del Parque Cultural Reynosa, acompañada de la Lic. Dolores del Carmen Pérez Guajardo Coordinadora Técnica, la Lic. Carolina Padrón Directora del Parque Cultural Reynosa y siete directores cinematográficos tamaulipecos Nerea Ramírez, Rosario Lugo, Tania Huidobro, Dante Silva, Alejandro Márquez, Antonio Rotunno, Roberto Collado, de quienes el público reynosense podrá conocer sus filmes a lo largo del estos tres días de programa inaugural.
“Nos encontramos en el Parque Cultural Reynosa para dar paso a una de las encomiendas del Gobernador Francisco García Cabeza de Vaca brindar calidad cultural a los tamaulipecos, hoy es turno de la cinematografía con la inauguración de la Cineteca del Parque Cultural, un proyecto creado para que nuestra gente disfrute gratuitamente de proyecciones de calidad, y de igual manera se brinde el espacio a artistas emergentes que son ya un orgullo tamaulipeco”, fueron las palabras de la Lic. Sandra Luz García Guajardo en la ceremonia inaugural.
Del 11 al 13 de febrero, el público podrá disfrutar de una nutrida cartelera de actividades en las que podrá encontrar conversatorios con los cineastas quienes hablaran de su experiencia y trabajo en un diálogo abierto con los asistentes. Además se realizarán las proyecciones de sus más recientes filmes, y como ‘Los amantes del círculo de maíz’, ‘Gloria’, Benito y muchos más’, ‘Chen Gao’, ‘A través del barro’, y ‘El sabor de los nudillos’.
¡Ven con tus amigos a conocer la diversidad del cine hecho en Tamaulipas! La entrada a todas las proyecciones y conversatorios es gratuita.
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¡Inauguran la Cineteca del Parque Cultural Reynosa! Este lunes a las 11:00 horas Cultura Tamaulipas inauguró la Cineteca del Parque Cultural Reynosa.
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Roberto Rosario define quién debe ocupar asiento en el Consejo Nacional de la Magistratura EL NUEVO DIARIO, SANTO DOMINGO. – El expresidente de la Junta Central Electoral y dirigente político de la Fuerza del Pueblo, Roberto Rosario Márquez, definió durante una participación en un programa de televisión, quienes deben ocupar asiento en el Consejo Nacional de la Magistratura.
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Roberto Rosario acusa presidente Medina violar ley electoral
Roberto Rosario acusa presidente Medina violar ley electoral
Eugenio Suárez
SANTO DOMINGO,-El dirigente del Partido Fuerza del Pueblo Roberto Rosario acusó este jueves al presidente Danilo Medina de cometer graves delitos electorales.
Rosario, ex presidente de la Junta Central Electoral, dijo que el mandatario incurre en violaciones graves al hacer campaña a favor de candidatos del PLD.
Precisa que en franca violación de la Ley Electoral, el presidente…
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Roberto Rosario Márquez/Clave de un gobierno autoritario: el miedo y la intimidación
Roberto Rosario Márquez/Clave de un gobierno autoritario: el miedo y la intimidación
UNA OPINIÓN
Clave de un gobierno autoritario: el miedo y la intimidación
Roberto Rosario Márquez
Santo Domingo
“El poder verdadero es el miedo”
Donald Trump
La Real Academia de la Lengua , en su acepción más sencilla, define el miedo como la “angustia por un riesgo o daño real o imaginario”. Tiene su origen en el término latino metus, caracterizada, por atormentar las personas que lo interiorizan.
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