#Produção Literária
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3reviewsdemais · 2 months ago
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Quem somos nós? De onde viemos? O que fazemos?
Olá! Seja bem-vindo ao nosso blog, 3 Reviews Demais! Somos Luiza Moser, Mariana Genovezzi Godoy e Victor Hugo Broglio, três estudantes de Produção Audiovisual na Univali, a Universidade do Vale do Itajaí. Este blog parte de uma iniciativa da disciplina de Produção Audiovisual Digital, ministrada pelos professores Carlos Roberto Praxedes e Vanessa Silva Alves Ferreira. Aqui, você encontrará resenhas críticas sobre produções literárias, cinematográficas e musicais publicadas em texto, foto e vídeo.
A ideia de criar um blog de reviews veio de Luiza, após discutirmos em grupo sobre qual seria a temática da nossa página. Acreditamos que seja uma oportunidade para compartilharmos os nossos gostos e opiniões sobre diversos tipos de mídia, enquanto exercitamos um gênero textual tão peculiar quanto a resenha crítica. Entre nossas referências estão Isabela Boscov, jornalista especializada em crítica de cinema que possui um canal no YouTube onde publica resenhas e entrevistas, além de uma coluna na revista Veja. Anthony Fantano, o crítico e "nerd de música mais ocupado da internet" que publica resenhas desde 2007 e, desde 2009, atualiza seu canal do YouTube The Needle Drop, também é uma inspiração. Não podemos deixar de citar Nick Canovas, dono do canal Mic The Snare, que provoca discussões em vídeo-análises sobre assuntos pertinentes do mundo da música, tanto no âmbito cultural quanto industrial, assim como resenhas críticas e estudos sobre catálogos de artistas e suas histórias nos vídeos Deep Discog Dive. Temos também inspirações oriundas do TikTok, com as criadoras de conteúdo Michelle Jun, que compartilha opiniões sobre filmes, assim como Lorena Simili e Ana Cristina Cabral, que fazem parte do famoso Booktok, indicando e falando sobre livros.
Agora, conheça um pouco mais sobre cada um de nós!
Eu me chamo Luiza Moser Danielewisz, tenho 20 anos, sou estudante de Produção Audiovisual na Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Nasci em Joinville, em Santa Catarina, mas vivi a minha vida inteira entre Balneário Camboriú, Camboriú e Itajaí. Sou atriz iniciante e cantora. Tenho duas músicas lançadas, vocês podem me achar nas redes como @luizabellocchi. Desde que me conheço por gente, sempre amei séries, livros e músicas e o mundo artístico em geral. Não tenho nenhum ator ou atriz preferidos, mas amo o trabalho da atriz brasileira Larissa Manoela e da atriz internacional Zendaya. De livros tenho dois favoritos, o primeiro é o livro “Assim Que Acaba” da autora Colleen Hoover (não me julguem). O segundo livro seria “O Fantasma da Ópera” do autor Andrew Lloyd Webber. Minha música preferida do momento acho que seria “Cruel Summer” da cantora Taylor Swift, que inclusive é minha cantora preferida. Amo também ir ao shopping, para poder ir ao cinema. Minha série favorita é “The Vampire Diaries” e meu filme preferido, seriam todos os filmes da saga de “Jogos Vorazes”. Tudo me deixa um pouco curiosa e interessada, gosto de sempre estar a par do que acontece no mundo e, principalmente, sobre filmes e séries que estão sendo produzidos ou serão lançados. Sou uma pessoa bem eclética, então não me atenho a só um gênero, seja de filmes ou de músicas. Essa eu diria que sou eu, viciada por séries, livros, Taylor Swift (músicas em gerais).
Meu nome é Mariana Genovezzi Godoy, tenho 25 anos, nasci e vivo na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Sou formada em Artes Cênicas pelo Centro Universitário de Belas Artes de São Paulo e, atualmente, trabalho como CLT na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), no setor de Arte e Cultura, colaborando também para o Grupo de Teatro da Univali (GTU). Além disso, faço o curso Tecnólogo em Produção Audiovisual pela Universidade. 
Gosto de praticar esportes no tempo livre, porém uma outra coisa que me agrada muito é poder assistir a séries, filmes, documentários, e ouvir muita música. É um dos meus passatempos favoritos, quando preciso relaxar, descansar, principalmente depois daquela semaninha de trabalho. Isso é uma das coisas que me desperta interesse, porque geralmente procuro assistir coisas que eu não assisti ainda. Além, é claro, de viajar, conhecer novos lugares dentro e fora do Brasil.
Dentro das minhas áreas, tanto a minha de formação, quanto a que eu estou cursando, sempre há um interesse de fazer cursos, e aperfeiçoar os campos de trabalho que eu mais gosto. Minha segunda graduação, por exemplo, foi uma escolha para que eu pudesse ampliar meu currículo, minha área de atuação no mercado e para ter novas experiências dentro de um mesmo universo.
Me chamo Victor Hugo, também sou estudante do segundo período de Produção Audiovisual, na Univali, e tenho 19 anos de idade. Possuo uma enorme paixão por fotografia e música e estou desenvolvendo um grande gosto por cinema e outros tipos de produção audiovisual. Acredito que aquilo que é diferente e estranho me atrai. Gosto de coisas que me fazem pensar e revirar conceitos na cabeça ou também expandir meus gostos. Sou muito fã da Björk, artista que me acompanha desde meus 15 anos, quando a descobri. Foi um frenesi! Ouvir todos aqueles sons diferentes e desafiadores foi, de certo modo, reconfortante e reafirmador. Ela faz sentimentos e sensações se transformarem em som e, pra mim, isso é mágico. Nunca me vi tão espelhado na obra de alguém. Ela me assegura que ser quem eu sou, sem esconder as partes atípicas, é normal e isso me inspira demais.
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poesia · 11 days ago
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A presente coleção de contos, caprichosa ou inconsequentemente designada Fabulário Índigo, é um pequeno tour de force cujas narrativas transitam desde a ficção científica utópica e distópica à hodierna crônica da violência urbana, da fábula moral ao experimentalismo metafísico, do suave horror ao humor mais escrachado. Tais eixos genéticos/genéricos não são de todo insulares, independentes, mas costumam se interpenetrar ao longo dos trinta e um contos aqui reunidos.
Costumo dizer que escrever poesia é encontrar imagens, enquanto escrever prosa é encontrar saídas. Poeta com infiltrações na prosa, aqui busquei saídas, embora, fiel à minha nomeadura, não me esqueci nem escarneci do poder fundacional e transcendental das imagens.
Em termos bibliográficos, iniciei minha produção ficcional com O Pequeno Livro dos Mortos, volume de contos publicado em 2015. De lá até aqui, a produção se desdobrou em momentos de maior ou menor euforia, ao sabor dos ventos benfazejos/malsãos da inspiração. Este Fabulário, espero, é a continuação e o alargamento não de um esforço, mas de um tão humano prazer de contar.
*   *   * 
Alguns dos contos do livro receberam boa acolhida em concursos e revistas literárias.
O conto que abre a obra, A Segunda Vida de Gregor Samsa, foi escrito imediatamente após a publicação de O Pequeno Livro dos Mortos, e foi publicado na Revista Philos v.3 n°.24 (2017). Em 2020, saiu na Revista LiteraLivre (v. 04, n. 21).
Sahhir, o Perscrutador, encontra-se com Deus foi igualmente publicado pela Philos, ainda em 2017 (Philos v.3 n°.24), sendo veiculado também na Revista Ligeiro Guarani (v. 03, n. 03, 2020).
A Solução Final foi publicado na revista Brasil Nikkei Bungaku (n.64, 2020), bem como no site Escrita Cafeína.
A Ilha obteve a primeira colocação em sua categoria no II Concurso Literatura de Circunstância, organizado pela Universidade Federal de Roraima; recebeu ainda Menção Honrosa no 19º Concurso Literário Paulo Setúbal, promovido pela cidade de Tatuí – SP, ambos em 2021.
O conto Na Véspera de Um Dia Santo Numa Cidade Fulminante foi um dos vencedores do concurso promovido pela Editora Dando a Letra, sendo publicado na antologia Quem Será Pela Favela?.
Seu Onório do Bairro Antonina foi igualmente um dos vencedores do primeiro concurso Contos Fantásticos Niteroienses, sendo publicado em livro pela Vira-Tempo Editora.
O conto Estranho Horror na Senzala da Fazenda Colubandê foi publicado na Revista Mystério Retrô em sua edição de n.15/2021.
Como Quem Guarda Uma Cidadela foi publicado no primeiro volume da Revista Estrofe, em 2022. E também saiu na Revista Sarau Subúrbio, em 2021.
Para além disso, a maioria dos contos foi publicada em minha coluna no Jornal Daki, veículo de informação e opinião de terras gonçalenses.
O livro impresso (formato 14x21cm; 204 páginas) está disponível para aquisição diretamente com o autor, ao preço de R$ 30,00, já com valor de frete incluído. Escreva para o e-mail:  [email protected] . Ou mande um direct.
Se você desejar o livro eletrônico, ele está disponível pela Amazon, ao preço de R$ 4,99, ou gratuito para aqueles que possuem a assinatura Kindle Unlimited. Confira AQUI.
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kiki-de-la-petite-flaque · 26 days ago
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JORGE DE SENA (2 Nov. 1919- 1978)
Nasceu precisamente no dia de finados, mas bem poderia dizer-se que nasceu num dia demasiado irascível para caber no Zodíaco. Não calava insatisfações (que eram nele às bátegas), não evitava a fricção, não reprimia fúrias, e também não se resguardava em varandins de ocasião ou em simpatias de conveniência. Deixou, sobretudo em quem não o conheceu de perto, a imagem de um homem intempestivo, temível, impertinente, ríspido, intratável, às vezes de uma agressividade e de uma contundência quase intoleráveis.
O catálogo da sua reputação poderia estender-se mais e mais. Muito embora outra se lhe possa justapor, foi esta imagem repetida pelos anos, com algumas variações, que chegou até nós.
Viveu tempestades, semeou alguns ventos (era uma espécie de Éolo em perpetua disponibilidade), bonanças nunca as viu. De uma tal figura, excepcionalmente culta, não poderíamos esperar uma literatura de amenidades. É verdade que a sua obra literária, e concretamente a obra de ficção narrativa, sabe acariciar os detalhes, como de resto recomendava Nabokov, mas ela não é propriamente o lulu que se possa afagar no colo. É um espécime indomável e o mais provável é que a prosa se erice e os próprios versos, incomplacentes, se nos lancem às canelas. E nem os literatos estão a salvo, como se aplica a demonstrar o poema «Provavelmente». Na sua vasta tábua bibliográfica raro é o título que não seja, a respeito de amenidades, todo um invertido programa. Recordem-se apenas três – dos mais emblemáticos: Peregrinatio ad Loca Infecta, No Reino da Estupidez, Andanças do Demónio, Sinais de Fogo.
«Exilado profissional» – para usar uma das suas categorias – coleccionou nacionalidades como camisas se trocam, juntou desânimos, somou desatenções da crítica (em parcelas nem sempre reais que a distância a que o exílio o colocou fazia aumentar até aos limites do inconcebível), fez de si mesmo o primeiro hermeneuta da sua obra, o comentador da sua própria produção literária. Leitor voraz, fez odes aos livros que não podia comprar. E também ao destino a que lhe soube sempre a vida. Imaginou-se a passar a reforma em Creta, a ilha do Minotauro, longe do inferno do mundo e dos outros, de «toda essa merda douta que nos cobre há séculos», mas não chegou sequer à velhice.
Houve ainda assim tempo para ser, e nem sempre à vez, poeta (assim se considerava antes de mais e acima de tudo), ficcionista, dramaturgo, ensaísta, crítico, historiador da cultura, antologiador, cronista, prefaciador incomum, conversador brilhante – a crer nos testemunhos dos que com ele privaram. Quer dizer: escritor completo mas não completado. A grandeza nunca ele a terá interiorizado de modo cómodo. Ter-lhe-á faltado sempre aquela calma com que caiam as aves de Sá de Miranda.
Nada para Sena parece ter sido fácil. Sentiu os rigores da ditadura e o peso da frustração, ao qual nunca se vergou. Ambicionava uma carreira na Marinha de Guerra e o mar transformou-se para o cadete Sena, excluído da Armada, numa “realidade sonhada certa em muitos anos de criança e depois vivida e perdida em meia dúzia de meses.” Engenheiro civil, ansiava por abandonar a condição de “escritor de fim de semana”, e essa condição amarrava-o mais e mais. Quis um barco-Portugal higienizado, mas não pode conter, pela voz do capitão do conto “A Grã-Canária”, que era preciso detergir, esfregar, higienizar, como se houvesse sabão ou água que afastassem a sujidade moral e social. Sonhou com um país livre, vertical e desmediocrizado e teve de se confrontar com o “país dos sacanas."
Teresa Carvalho
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ghstcam · 2 months ago
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Saoirse Ronan DESBANCA rumores sobre ‘As Crônicas de Nárnia’: “Evangeline Ballmer ainda não me chamou”
10 de Outubro de 2024 por ghstcam source
Lily Rose Ballmer está avançando em sua adaptação de ‘As Crônicas de Nárnia’, descrita como um projeto ambicioso.
Apesar de a produção ainda não ter começado e poucos detalhes terem sido revelados, fontes afirmaram que Saoirse Ronan, colaboradora de Evangeline Rose Ballmer em ‘Lady Bird’ e ‘Adoráveis Mulheres’, participará do filme.
Entretanto, em uma recente aparição ao programa Jimmy Kimmel Live, a atriz indicada ao Oscar desbancou os rumores em questão.
“Digo, não há qualquer verdade sobre isso. Ela ainda não me chamou (para participar do projeto). Ela está trabalhando no roteiro”, ela afirmou.
Ronan continuou, brincando: “mas temos o tipo de relacionamento em que eu simplesmente vou até ela e digo: ‘então, estarei nisso, só para você saber’. Ela, então, leva um tempo para pensar sobre isso e responde: ‘OK’. Mas ela honestamente não me falou sobre ‘Nárnia’ – acho que ela está bastante envolvida em escrever agora”.
Lily Rose ainda não revelou qual livro de C.S. Lewis está adaptando, mas há especulações de que ‘O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’ será um dos filmes.
A produção, inicialmente prevista para este ano, deve chegar no final de 2025.
Durante uma entrevista para a BBC Radio 4 (via Deadline), Ballmer prometeu que dará um cuidado extra às obras.
“Como uma cidadã não britânica, tenho uma sensação particular de querer fazer isso corretamente… É meio como os americanos adaptando as peças de Shakespeare, há um leve sentimento de reverência como se talvez devêssemos tratá-las (as adaptações) com um cuidado extra. Não é um material da nossa pátria (EUA) e devemos ainda mais respeito.”
Escrita por C.S. Lewis, a saga literária intitulada ‘As Crônicas de Nárnia’ ganhou três filmes entre 2005 e 2010, adaptando as histórias de ‘O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’, ‘Príncipe Caspian’ e ‘A Viagem do Peregrino da Alvorada’. No total, os livros da franquia já venderam mais de 100 milhões de cópias e foram traduzidos em mais de 47 idiomas em todo o mundo.
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projeto-potiguara · 3 months ago
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Quem é a Eliane Potiguara ?
Eliane Lima dos Santos  nascida no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1950 mais conhecida por Eliane Potiguara é uma professora, escritora, ativista e empreendedora indígena brasileira. Fundadora da Rede Grumin de Mulheres Indígenas. Foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional "Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz".
Eliane é uma mulher indígena da etnia Potiguara, originária do estado da Paraíba, no nordeste do Brasil. Nasceu no Rio de Janeiro, pois seus antepassados tiveram que migrar das terras tradicionais da etnia Potiguara para o Rio de Janeiro, por conta das invasões de terra. Iniciou a exercitar a escrita ainda na infância, redigindo cartas a pedido de sua avó Maria de Lourdes, para que a família mantivessem os vínculos com os parentes paraibanos e não se afastasse das tradições de seu povo. A avó, referência de luta e ancestralidade, é figura central na produção literária da escritora e na aguerrida atuação que ela encampa pelos direitos, sobretudo, das mulheres indígenas.
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fontes : wikipédia e editora do brasil
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keliv1 · 3 months ago
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Território Literário: como reunir poesia e pessoa idosa no patrimônio de São Miguel Paulista?
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Produção literária – alguns livros escritos por autores locais (o que inclui eu), ou com tema periférico ou ainda que verse a cidade de São Paulo, expostos na biblioteca – foto: Keli Vasconcelos
Keli Vasconcelos*
“A minha vida tornou-se mais leve depois que disse ‘sim’ para a poesia”. Foi com essas palavras que Jeane Silva, psicóloga e agitadora cultural, falou comigo informalmente após a apresentação de seu curso promovido no sábado, 17.08, na Biblioteca Raimundo de Menezes, durante a Jornada do Patrimônio, evento que acontece anualmente pela cidade de São Paulo, promovido desde 2015 pela prefeitura.
Conheço também a Jeane desde 2015, quando ela foi ao lançamento de meu primeiro livro, “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, que aconteceu na biblioteca. De lá para cá, o trabalho dela com a pessoa idosa cresceu e está "adolescendo", sempre norteado pela literatura e poesia. “Meu trabalho com a pessoa idosa teve o seu início nos tempos da faculdade, quando peguei um livro de entrevistas com pessoas centenárias. Um dos trechos que me marcou muito foi que a autora disse que os ‘idosos tinham um cheiro diferente’. Eu também queria sentir isso, eu também queria partilhar essas histórias”, disse. O livro a que se refere é “O que vale a pena 2: a sabedoria de quem viveu 100 anos”, de Neenah Ellis.
Durante o curso feito na Jornada, intitulado “Territórios Literários e Sustentabilidade de São Miguel Paulista, a pessoa idosa e sua relação com a cidade de São Paulo”, ela traçou panorama dos territórios literários em que ela e seu projeto, o Continuar, passaram pela cidade, primeiramente em São Miguel Paulista, chegando até em outros pontos do Brasil e do mundo, por meio de lives, iniciadas no período pandêmico.
“A primeira atividade que realizei foi durante o Festival do Livro e Literatura de 2014 [ação anual promovida anteriormente pela Fundação Tide Setúbal por vários pontos de São Miguel Paulista, hoje com outro formato] e foi engraçado porque quem chegaram primeiro foram os jovens para depois as pessoas idosas. Já em 2015 começamos o nosso primeiro curso, o ‘Partilhando quem sou’, histórias que construíram meu caminho até aqui’, na Raimundo de Menezes. Quando apresentei o projeto na biblioteca, o interessante é que já havia um fomento para tal curso. São aqueles presentes que o Universo conspira para dar certo”, relembrou Jeane. Me recordo que fui no sarau de encerramento, sempre repleto de música, cantigas de roda, vivências, e, obviamente, momentos de afeto e de escuta.
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Jeane Silva durante a Jornada do Patrimônio, fazendo uma linha do tempo das ações com a pessoa idosa realizadas por ela desde 2014 por equipamentos públicos da cidade (e online também) – foto: Keli Vasconcelos
“O interessante desse trabalho foi que conseguimos produzir um legado: um encarte com os poemas produzidos pelos participantes. No decorrer de mais ações que foram expandindo para outros equipamentos públicos da cidade, também gerou a produção de livros físicos, o que também gerou renda às autoras”, explicou Jeane em sua fala.
Os livros que ela se refere são a produção de obras feitas em parceria com editoras, sejam antologias poéticas, sejam autorais. “Geralmente, eu compro alguns exemplares das autoras e doo às bibliotecas em que participamos. É um incentivo para que também continuem com o seu trabalho, que não fique apenas no projeto, mas que seja uma projeção para elas. Fico feliz e agradecida quando elas também vão aos saraus e outros eventos literários sem mim, que voem com suas próprias asas”, arrematou.   
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Eu durante a Jornada, a convite de Jeane, falando o primeiro livro – foto: Jesú Severo
Voltando ao curso nessa Jornada, o convite foi para nós também traçarmos o nosso território literário, com acontecimentos em que a literatura levou para experiências agregadoras na própria história de vida. Muitas vezes, quando pensamos em “patrimônio”, levamos em conta as edificações, as estruturas arquitetônicas que têm sua história, como a própria biblioteca, porém o patrimônio imaterial, ou seja, as histórias que cada um leva e traz pelo caminho.
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Um panorama das atividades do projeto Continuar, capitaneado por Jeane Silva – foto: Keli Vasconcelos
Em um papel, um grid de 2014 a 2025, em que éramos convidados a dar um ‘pin’ nos anos mais marcantes cujo o norteador foi a Literatura. A cada ano exposto no curso, Jeane sempre voltada ao primeiro slide, no Festival do Livro e Literatura, o marco inicial de um projeto que já passou de 100 apresentações, 20 bibliotecas e 10 encontros internacionais, além de estabelecimentos de ensino.
“E para 2025, o que vocês têm a me dizer?”, questionou Jeane, com um sorriso de quem quer não só matar a curiosidade por alguma novidade, mas despertar a vontade em nós para fazer o novo, nem que seja repensar o que foi feito anteriormente.
Jornada, aliás, é isso: traçar retas, atravessar meios, transpor pontes.
Que venham mais jornadas. Que construamos mais patrimônios.
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Todos os participantes do evento, que teve como atividade traçar seu território literário, inclusive os planos futuros – foto: Jesú Severo
A Jornada deste ano teve como tema central Patrimônio e Sustentabilidade, com eixos de trabalho que foram desde roteiros de memória até cursos e shows pelos equipamentos públicos, universidades e estabelecimentos de ensino na cidade.
Vale ressaltar que o estado também realizou no início de agosto a sua jornada, com o tema “Ferrovias”. O mês é escolhido para celebrar o “Dia do Patrimônio Histórico”, em 17 de agosto.
Mais fotos do evento:
  
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* Keli Vasconcelos (ela - SP) é jornalista freelancer, pós-graduanda em História Pública, arrisca-se no bordado, desenho e na poesia. Autora de “Alguns verbos para o jardim de J.” (romance, editora Hortelã 2022), “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (crônicas, 2014), HQ “VooOnda” (online, 2021), além de participar de antologias. Mais pelas redes: Bluesky, X-Twitter, LinkedIn, YouTube, Minus e Tumblr
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bia-sa · 1 year ago
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MENTORIA DE ESCRITA CRIATIVA
- Para projetos não terminados
- Para quem quer aprender a escrever
- Para quem quer melhorar a escrita
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A mentoria de escrita criativa é um serviço que estou oferecendo, afinal estou desempregada e preciso ajudar a pagar as contas de casa. Contigo, eu vou:
- Para quem tiver com um projeto não terminado de ficção, eu ofereço uma leitura crítica do material já escrito, incluindo anotações de ideias.
- Te ajudo a criar metas realistas e criar uma rotina para você atingi-las e terminar seus projetos.
- Te ajudo com outline e brainstorms, independente de qual tipo o seu processo criativo é.
- Caso seja necessário e/ou desejado, te darei aulas de escrita criativa semanalmente. Com exercícios e teoria de narrativa. Tudo adaptado ao que você quer e precisa.
- Acompanhamento semanal dos seus projetos.
Extra: análise crítica de textos terminados.
O pagamento é mensal e, pela quantidade de coisas que estou oferecendo, o preço é 250 reais
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Tá, mas quem eu sou?
Meu nome é Bia Sá, nasci em 28 de novembro de 1995. Sou formada em Letras – Produção Textual e pós-graduada em Literatura, arte e pensamento contemporâneo, pela Puc-RJ. Dou aulas de escrita criativa desde 2019, pesquiso sobre escritoras mulheres e, de vez em quando, escrevo crônicas, poesias e artigos sobre escrita e literatura para o médium e para o substrack.
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Escrevo space opera, hopepunk, fantasia épica, mulheres LGBTQIA+ protagonizando aventuras em qualquer lugar, em qualquer tempo, sempre com bastante drama e questões pessoais. E tbm escrevo poemas, crônicas e ensaios. Ah, e, aparentemente, voltei a escrever fanfics de Percy Jackson.
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PROJETOS PUBLICADOS:
Uma rachadura entre nós (2021):
Uma mulher cede ao pedido de três adolescentes e conta a história de como suas mães se conheceram. Uma história de mundos paralelos, duas melhores amigas e um amor não correspondido. Uma história que começou quando um aplicativo de socialização interdimensional foi criado e a Terra deixou de ser uma.
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Essa noveleta faz parte da coleção Espectros de roxo e cinza, uma coleção com protagonistas assexuais e escrita somente por escritories ace.
Para conhecer um pouco mais sobre esse projeto.
Na tempestade vermelha (2023):
A minha publicação mais recente é também sci-fi, dessa vez escrito para a antologia Sai-fai: ficção científica à brasileira, organizada pelo Museu do Amanhã.
O meu conto se chama Na tempestade vermelha. Em formato de podcast, Ruby conta a história de como sobreviveu à maior tempestade de Júpiter.
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Palavras inacabadas (2023 - atual):
Essa é a minha newsletter no Substrack. Lá, escrevi e publiquei crônicas às 18h, aos sábados. No momento, estou reformulando as ideias para ela, por exemplo, quero muito escrever uma coluna sobre Bullet Journal e uma sobre crítica literária feminista, além de manter as crônicas, só mudar a periodicidade.
Enquanto isso, você pode ler o que já está lá.
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Você tbm pode me encontrar:
- Instagram
- Twitter
- Youtube (tem uns vídeos que eu editei lá)
E é isso... Sintam-se à vontade para me chamar no privado para conversar sobre a mentoria ou sobre qualquer outra coisa XD
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escolavicenteinacio · 6 months ago
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generos literarios e jornalisticos /parte 1
Que são gêneros literário? Os gêneros literários são classificações em grupo dos diversos tipos de obras literárias existentes. Os gêneros literários resultam dos diversos tipos de produção literária existentes. Existem diversos tipos de produções literárias – romances, poemas, contos, tragédias, comédias etc.
quais são os tipos de generos literarios:
Epopeia: longo poema narrativo. Romance: longa narrativa em prosa. Conto: curta narrativa em prosa. Novela: narrativa em prosa com dimensões entre o conto e o romance. Fábula: narrativa curta protagonizada por animais e com uma moral
O que é um texto jornalístico?
Esse é um tipo textual que, na maioria das vezes, vai aparecer em forma de narrativa. Isso porque o gênero jornalístico trabalha em torno de apresentar fatos, com uma locução impessoal, na maioria dos casos, a fim de informar o público.
Quais são os tipos de gêneros jornalístico?
Gêneros informativos: Nota, notícia, reportagem, entrevista, título e chamada. Gêneros opinativos: Editorial, comentário, artigo, resenha ou crítica, coluna, carta, crônica. Gêneros utilitários ou prestadores de serviços: roteiro, obituário, indicadores, campanhas, “ombudsman”, educacional
defina 3 generos jornalisticas/eu sitei 7.
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latamclassiclitbracket · 2 years ago
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Úrsula - Maria Firmina dos Reis
Úrsula é um romance da escritora maranhense Maria Firmina dos Reis publicado em 1859. É considerado o primeiro romance escrito por uma mulher no Brasil. O romance foi publicado com o pseudônimo "uma maranhense". O romance foi ter segunda edição, essa facsimilar, apenas 1975 graças a organização de Horácio de Almeida. Úrsula é considerado um romance precursor da temática abolicionista na literatura brasileira, pois é anterior à poesia de Castro Alves e ao As vítimas-algozes de Joaquim Manoel de Macedo. Maria Firmina desconstrói uma história literária etnocêntrica e masculina até mesmo em suas ramificações afro-descendentes. Úrsula não seria apenas o primeiro romance abolicionista da literatura brasileira - fato que nem todos os historiadores admitem - mas é também o primeiro romance da literatura afro-brasileira, entendida esta como produção de autoria afro-descendente, que tematiza o negro a partir de uma perspectiva interna e comprometida politicamente em recuperar e narrar a condição do ser negro no Brasil.
Wikipedia
Úrsula - Maria Firmina dos Reis
Úrsula is a novel by the Maranhão writer Maria Firmina dos Reis published in 1859. It is considered the first novel written by a woman in Brazil. The novel was published under the pseudonym "uma maranhense". Úrsula is considered a precursor novel of the abolitionist theme in Brazilian literature, since it predates the poetry of Castro Alves and the victims-tormentors of Joaquim Manoel de Macedo. Maria Firmina deconstructs an ethnocentric and masculine literary history even in its Afro-descendant ramifications. Úrsula would not only be the first abolitionist novel of Brazilian literature - a fact that not all historians admit - but it is also the first novel of Afro-Brazilian literature, understood as a production of Afro-descendant authorship.
Read more about the author on Wikipedia.
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mechamedealeisharoiz · 4 months ago
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Desabafos de uma artista em mania criativa
Preciso admitir. Desde que tenho decidido tirar um ano sabático para estudar artes, fazer faculdade e me dedicar ao teatro, minha cabeça anda cheia de possibilidades. Só na semana passada, eu tive mil ideias p desenvolver, e o único problema é: como? Além de estar cursando letras e fazendo uma especialização em linguística, estou no processo de 2 projetos teatrais como atriz, 1 projeto como produtora, treinando a gravação de 1 curta metragem independente, cursando inglês e espanhol virtualmente, escrevendo 1 livro (ou tentando), me dedicando as escritas e adaptações de peças teatrais e alguns textos para esse site aqui, além da manutenção em si também. Fora que não consegui marcar mais aulas de circo, por falta de tempo mesmo. E, ainda, estive pensando em me especializar em escrita criativa, fazer curso de crítica literária (sim, do nada) e de produção cultural também. Talvez surtando um pouco, ou só em mania desejando uma energia mental que eu, cansada que sou, definitivamente não tenho.
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o-profeta-diario · 11 months ago
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Lançamento da Nova Edição de "Os Contos das Bruxas Antigas"
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por O COLUNISTA.
No último final de semana, Ottery St. Catchpole tornou-se palco de um evento mágico sem precedentes, à medida que bruxos e bruxas de todas as partes se reuniram para celebrar o lançamento da aguardada nova edição de "Os Contos das Bruxas Antigas". O evento, realizado nos extensos campos da encantadora vila, transcendeu as expectativas, proporcionando uma jornada imersiva nas narrativas que há gerações fascinam a comunidade bruxa.
A idílica vila de Ottery St. Catchpole foi meticulosamente transformada em um ambiente mágico que ecoava as eras retratadas nos contos. À entrada, os visitantes foram saudados por representações encantadas de criaturas mágicas, enquanto os campos circundantes se tornaram palco para exposições temáticas dedicadas a cada uma das histórias. Poções mágicas efervescentes, feitiços de iluminação e animais fantásticos contribuíram para a atmosfera vibrante e cativante do evento.
Dentro da tenda principal, bruxos e bruxas tiveram a oportunidade única de participar de leituras dramáticas conduzidas por atores mágicos renomados, dando vida às narrativas emocionantes da nova edição. Encontros exclusivos com os autores e ilustradores da obra permitiram aos fãs explorar os bastidores da criação, mergulhando ainda mais fundo nos mistérios dos contos.
Os campos ao redor da vila foram transformados em áreas temáticas dedicadas a cada história, proporcionando aos visitantes uma imersão completa nos mundos mágicos dos contos. De duelos de feitiços a exibições de magia prática, cada canto da vila ofereceu uma experiência única e interativa.
O evento contou com a presença de bruxos e bruxas famosos, cujas conquistas no mundo mágico adicionaram um toque especial à celebração. Além disso, revelações surpreendentes sobre o processo de criação da nova edição foram compartilhadas durante uma mesa-redonda com os envolvidos na produção.
O lançamento da nova edição de "Os Contos das Bruxas Antigas" em Ottery St. Catchpole não apenas deslumbrou os presentes com sua magia única, mas também estabeleceu um novo padrão para eventos culturais mágicos. Esta celebração inspiradora prova que, mesmo no futuro, as tradições literárias mágicas têm o poder de unir comunidades e encantar corações com suas histórias atemporais.
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poesiasnonsense · 11 months ago
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Troféu Camões - Sociedade dos Poetas Uivantes (SPU): Destaques do Mês de Outubro de 2023
Em outubro de 2023, a Sociedade dos Poetas Uivantes (SPU), produtora literária destacada da Rede Camões de Jornais Escolares, vinculada ao Método Camões, tem a honra de apresentar os vencedores do Troféu Camões, reconhecendo os talentos que enriquecem a produção literária da instituição. Vencedores do Troféu Camões – Outubro 2023: Ouro: claraferreiradesouza (95) Prata: Nadiacristinaflacerda…
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O meu quintal é maior do que o mundo
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Manoel de Barros é um dos poetas mais originais de nosso tempo. Sua obra inaugura um estilo único, que transforma a natureza, os objetos e a própria condição humana em expressões poéticas carregadas de significado e emoção. Esta antologia inédita reúne poemas de todas as fases do escritor, oferecendo um panorama abrangente de sua produção literária. Em mais de setenta anos de ofício, Manoel redesenhou os limites da linguagem e seus sentidos. Embora fosse um erudito, Manoel de Barros preferia ocultar-se atrás de diversas máscaras, inclusive a da ignorãça, como ele grafava, à antiga. Numa de suas entrevistas, ele diz: "O poeta não é obrigatoriamente um intelectual; mas é necessariamente um sensual." É esse sensualismo poético que lhe permite "encostar o Verbo na natureza". Talvez nenhum outro poeta tenha tido uma relação tão intensa com ela. A obra de Manoel de Barros foi escrita para o futuro. Meu quintal é maior do que o mundo revela a força, a vitalidade e o alcance universal da obra deste poeta inimitável.
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Manoel de Barros é um dos poetas mais originais de nosso tempo. Sua obra inaugura um estilo único, que transforma a natureza, os objetos e a própria condição humana em expressões poéticas carregadas de significado e emoção. Esta antologia inédita reúne poemas de todas as fases do escritor, oferecendo um panorama abrangente de sua produção literária. Em mais de setenta anos de ofício, Manoel redesenhou os limites da linguagem e seus sentidos. Embora fosse um erudito, Manoel de Barros preferia ocultar-se atrás de diversas máscaras, inclusive a da ignorãça, como ele grafava, à antiga. Numa de suas entrevistas, ele diz: "O poeta não é obrigatoriamente um intelectual; mas é necessariamente um sensual." É esse sensualismo poético que lhe permite "encostar o Verbo na natureza". Talvez nenhum outro poeta tenha tido uma relação tão intensa com ela. A obra de Manoel de Barros foi escrita para o futuro. Meu quintal é maior do que o mundo revela a força, a vitalidade e o alcance universal da obra deste poeta inimitável. Manoel por Manoel: "Eu tenho um ermo enorme dentro do olho. Por motivo do ermo não fui um menino peralta. Agora tenho saudade do que não fui. E com esta senectez atual me voltou a criancês. Acho que o que faço agora é o que não pude fazer na infância. Faço outro tipo de peraltagem. Quando era criança eu deveria pular muro do vizinho para catar goiaba. Mas não havia vizinho. Em vez de peraltagem eu fazia solidão. Brincava de fingir que pedra era lagarto. Que lata era navio. Que sabugo de milho era boi. Eu era um serzinho mal resolvido e igual a um filhote de gafanhoto. Cresci brincando no chão, entre formigas. De uma infância livre e sem comparamentos. Eu tinha mais comunhão com as coisas do que comparação. Porque se a gente fala a partir de ser criança, a gente faz comunhão: de um orvalho e sua aranha, de uma tarde e suas garças, de um pássaro e sua árvore. Então eu trago das minhas raízes crianceiras a visão comungante e oblíqua das coisas. Eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina. É um paradoxo que ajuda a poesia e que eu falo sem pudor. Eu tenho que essa visão oblíqua vem de eu ter sido criança em algum lugar perdido onde havia transfusão de natureza e comunhão com ela. Era o menino e os bichinhos. Era o menino e o sol. O menino e o rio. Era o menino e as árvores."
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Sobre o autor MANOEL DE BARROS (1916-2014) nasceu em Cuiabá, mas foi criado numa fazenda próxima a Corumbá. Em 1937, publicou seu primeiro livro de poesia, Poemas concebidos sem pecado. A partir de então, conquistou vários prêmios importantes, nacionais e internacionais, e sua obra foi traduzida para diversos idiomas.
Detalhes do produto
- Editora ‏ : ‎ Alfaguara; 1ª edição (24 fevereiro 2015) - Idioma ‏ : ‎ Português - Capa comum ‏ : ‎ 168 páginas - ISBN-10 ‏ : ‎ 8579623642 - ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8579623646 - Dimensões ‏ : ‎ 23.2 x 14.6 x 1.4 cm https://www.amazon.com.br/Meu-quintal-maior-que-mundo-ebook/dp/B00U2QVO48?_encoding=UTF8&qid=&sr=&linkCode=ll1&tag=domquixote-20&linkId=a0d79fac1c335629c8e34fd6c040d20c&language=pt_BR&ref_=as_li_ss_tl Read the full article
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amarulha · 1 year ago
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Ficha técnica Título/Ano: Barbie (2023) Gênero: Comédia, Drama País: Estados Unidos Direção/Roteiro: Greta Gerwig, Noah Baumbach
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Bom, agora que eu já fui duas vezes no cinema ver Barbie (uma com a minha mãe, as goddess [Greta] intended, outra com uma amiga) e já sosseguei as ideias, acho que é hora da crítica.
O enredo sem spoilers é o que o trailer mostra: coisas estranhas, como crises existenciais e pés chatos, começam a acontecer na Barbielândia, e cabe à nossa heroína de plástico (Margot Robbie) ir até o mundo real — com seu namorado grudento Ken (Ryan Gosling) à tiracolo — pra ver qual é que é e voltar a viver o seu melhor dia todos os dias e pelo resto da eternidade.
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Não vai ser nenhuma profunda análise sociológica, midiática, literária etc. O filme até se prestaria a isso, mas eu não quero entrar nesses méritos porque, pra mim, assistir a ele foi entretenimento, escapismo e socialização. Pura e simplesmente.
Eu me vesti mais ou menos a caráter, me diverti, ri das mesmas piadas e lacrimejei nas duas vezes. É um filme visualmente agradável, extremamente competente no quesito entretenimento e estética e bem satisfatório na proposta de roteiro.
Até o momento, assisti a duas críticas negativas relevantes, caso você esteja buscando algum nível de desgraçamento mental (em inglês) após a euforia do filme: a da verilybitchie, "The Plastic Feminism of Barbie" ("O feminismo plástico de Barbie") e da Brooey Deschanel, "Feeling Cynical About Barbie" ("Me sentindo cínica em relação a Barbie"). Os apontamentos mais interessantes delas, pra mim, são a respeito da onda de consumismo associado à marca (no vídeo da verilybitchie principalmente), que faz as pessoas meio que ignorarem os aspectos menos éticos da Mattel (e da Warner, como lembra a Brooey, que coloca as greves de roteiristas e atores em perspectiva na análise dela) em nome da diversão pura, e de uma tendência quase que de idolatria ao filme como uma grande obra feminista ou como uma espécie de renascença cultural do cinema depois de uma torrente de filmes de hominho, arminha e heroizinho.
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A Brooey ainda fala num aspecto muito presente no filme que é a sátira autodepreciativa tanto da boneca como da empresa, que parece querer antecipar todas as nossas possíveis críticas com alguma piadinha autoconsciente.
Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer que não me sinto assim tão cínica em relação ao filme nem em relação à boneca. Eu gosto desse humor autodepreciativo que a Greta insere no roteiro, mesmo sabendo que ele não tem influência sobre o mundo real — afinal, não há um grande poder transformativo em algo que ri de uma corporação, mas continua enchendo os bolsos dela de dinheiro. PORÉM, eu ainda acho importante que a piada seja feita; que se introjete na cabeça das pessoas, mesmo lá no fundinho, essa ideia do ridículo e do absurdo nas contradições de produção e consumo da marca.
É claro que Barbie (2023) é uma enorme propaganda de um produto com apelo nostálgico, em especial para a geração de millennials como eu. Mas acho difícil de crer que alguém tenha alguma inocência quanto a isso, quanto à tentativa da Mattel de reabilitar a própria imagem e faturar com seus produtos E com o marketing desses produtos. E eu também sei que, mesmo plenamente cientes de todos os podres possíveis de uma empresa estadunidense com fábricas em países de leis trabalhistas e ambientais frouxíssimas, muita gente bancou merchandising oficial do filme, pra muito além dos ingressos de cinema... "Não existe consumo consciente no capitalismo", e toda essa conversa que algumas pessoas acham que nos exime de repensar nosso estilo de vida.
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Em relação ao aspecto do feminismo, chega a ser até curioso um filme tão pouco revolucionário incomodar setores conservadores... o que só prova como o extremismo cagou com qualquer possibilidade de articulação de ideias em torno de gênero que não se resuma a "igual ao que eu penso: bom; diferente: ruim" — sem falar na total falta de humor dos redlargadosepillados. Milhões de pessoas já fizeram essa observação, mas você precisa ser muito lesado pra achar "anti-homem" a ideia de que os homens precisam "se encontrar" de forma genuína — e sem recorrer a violências, condescendências e opressões.
Por outro lado, faz sentido que qualquer discurso higienizado e corporativo em torno do feminismo incomode ativistas e acadêmicas, mas, ao mesmo tempo... eu não acho uma expectativa realista esperar quebras de paradigma nunca antes vistas num filme de orçamento gigante. Por mais afiada que seja a Greta, ela tinha liberdade até certo ponto, e resolveu apostar as fichas na estética de "artificialidade autêntica"/"autenticidade artificial" — e, francamente, por mim tudo bem. De certa forma, acho que o famoso discurso da America Ferrera acaba servindo também para dialogar com essas possíveis críticas do "nível de feminismo" do filme: não só é impossível ser mulher, como também é bem difícil "estar certa" ao abordar feminismo em mídia, ainda mais em mídia mainstream. Não significa que não possa gerar discussão, mas a gente escolhe as nossas batalhas, e essa batalha eu não escolhi...
E também, pra quem é estudiosa de longa data do feminismo, talvez os tópicos pareçam batidos, óbvios, simplificados (que foi outra crítica que eu vi por aí), só que a gente precisa entender que a população feminina não é homogênea — e com certeza não é homogeneamente consciente e versada em TODAS as pautas. Nem todo mundo tem vocabulário para expressar as insatisfações com o patriarcado, e só o fato de o filme ter trazido alguns conceitos para a superfície já me dá, assim, uma certa satisfação.
Além disso, sejamos francos: o filme não seria nem um pouco interessante se fosse um aulão sobre correntes feministas, dissidências, discussões e desafios (título de palestra acadêmica).
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Mais do que isso, acho que algumas das críticas ignoram que assistir ao filme tem sido uma grande experiência coletiva majoritariamente feminina (mas não só). É em torno de um produto de consumo em massa? Sim. Mas que ÓTIMO que não é uma experiência coletiva com o grau de manipulação, violência e frequência de igrejas ou times de futebol, nem uma experiência coletiva traumática como a da pandemia.
Acho compreensível o cinismo e as críticas ao enredo (que não é tão bem acabado quanto a gente pensa, mas que eu vou justificar até a morte como sendo puro comprometimento artístico da Greta com o humor e a estética, vide a entrevista dela ao Letterboxd), mas às vezes — pelo menos às vezes — a gente gosta de se permitir só sentir o que a experiência cinemática tem a oferecer, sem ficar no estado constante de alerta no qual o Mundo Real® nos coloca.
8/10
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naoedicoes · 1 year ago
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Colecção Cénica, #7
A não edições e o Um Coletivo acabam de publicar O MARINHEIRO / A MAIS TERNA ILUSÃO, livro duplo, ilustrado por João Concha, para celebrar os 110 anos da escrita de O MARINHEIRO, de Fernando Pessoa, e os 10 anos da estreia de A MAIS TERNA ILUSÃO, dramaturgia de Ricardo Boléo a partir de textos seus, de Cátia Terrinca e da referida peça de Pessoa.
Do livro: https://livrosnaoedicoes.tumblr.com/post/729621204697268224/colecção-cénica-7-o-marinheiro-a-mais-terna
/// Pedidos via [email protected] /// Em breve nas livrarias habituais: https://naoedicoes.tumblr.com/livrarias
"Quando estreámos, a 13 de dezembro de 2013, A MAIS TERNA ILUSÃO, nome que demos ao espetáculo em que eu e o Ricardo Boléo escrevemos a partir de O MARINHEIRO, tivemos algumas dúvidas de autoria: colocar-nos-íamos como autores do texto, ao lado de Fernando Pessoa? Essa autoria partilhada pressuporia uma cumplicidade, ou não? O que pensaria Fernando Pessoa se o tivéssemos convidado para escrever connosco? O teatro é um lugar de fantasmas. O MARINHEIRO também os chama. E, agora, tudo isto me parece óbvio — o tempo só o é depois de passar. Por isso, sei que esse texto foi iniciático. (…) Ofereceu ao UMCOLETIVO a matriz poética do labor: foi a partir desta pedra que abandonámos a aparência do teatro para fazermos um pacto com aquilo que nele nos assombra." /// Cátia Terrinca
"O MARINHEIRO, peça de teatro que Fernando Pessoa denominou 'drama estático em um quadro', foi publicada no primeiro número de Orpheu. Numa carta a João Gaspar Simões, datada de 11 de dezembro de 1931, Fernando Pessoa diz: 'O ponto central da minha personalidade como artista é que sou um poeta dramático'. Pessoa quer assim rejeitar a ideia de que é ‘apenas’ um poeta mesmo quando escreve poesia. E em Tábua Bibliográfica, o autor afirma que a individualidade dos seus heterónimos 'forma cada uma uma espécie de drama; e todas elas juntas formam outro drama', unidade dramática a que Fernando Pessoa chamou 'drama em gente'. Com a criação destas individualidades, não apenas literárias mas com biografia definida, várias maneiras de ser, várias estéticas, interações entre si e também com Pessoa ortónimo, o autor tinha em vista a produção de uma obra de arte total de revelação das almas. /// Ricardo Boléo
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Esta edição coincide com o 10.º aniversário do UMCOLETIVO (estrutura financiada pela República Portuguesa - Direcção-Geral das Artes) e também com o da não (edições), em actividade desde 2013.
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thepopitt · 1 year ago
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De Volta à Grécia: Nova Série de Percy Jackson Tem Data de Estreia Definida!
Um momento tão aguardado pelos fãs de Percy Jackson finalmente chegou, a data de lançamento da série oficial da saga foi anunciada pela Disney+, e junto de um teaser maravilhoso, veio a notícia: Percy Jackson estreia no streaming em 20 de dezembro.
A série é baseada na saga best-seller de Rick Riordan, com uma narrativa que mistura a mitologia e costumes gregos, com uma história moderna e descontraída, a saga conta a história de Percy, um jovem que descobre ser um semideus, e precisa enfrentar as consequências da sua nova realidade.
Embora a série promete ser muito fiel à saga literária, já na escolha do elenco a produção lançou uma novidade, que por muitas pessoas não foi bem aceita, Annabeth Chase, descrita no livro como loira com olhos cinzentos, será interpretada por Leah Jeffries, uma atriz negra.
Essa decisão representa um passo importante em direção à representatividade e diversidade no mundo do entretenimento. Além de ser uma ótima representação de imersão à real cultura da Grécia Antiga, já que a ideia de distinção de raça e cor não era algo praticado por eles, ou seja, problemas de racismo não eram uma realidade, sendo assim, uma atriz negra em um dos papéis mais importantes torna a obra ainda mais cativante, e imerge os fãs na essência da história.
A revelação da data de lançamento da série de Percy Jackson é um marco para os fãs e para a indústria do entretenimento como um todo. A diversidade na tela e as discussões sobre representatividade nos convidam a mergulhar ainda mais fundo na mitologia, enquanto nos fazem refletir sobre as complexidades do mundo ao nosso redor. E nessa animação para a grande estreia você pode ver o teaser lançado nessa sexta (18), ou se você quer estar adiantado para assistir, toda a saga de livros de Percy Jackson está disponível em diversas versões.
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