Clarice que veste rosas.
Nunca soube qual foi nosso primeiro contato, mas me lembro da ultima vez que seu sorriso cruzou meus olhos.
Me lembro da despedida, mas nunca do encontro. Me lembro das risadas, mas nunca da causa delas.
Me lembro de seu cheiro, de seu abraço. Da sua chegada entre os pingos de chuva.
Da sua recepção através dos raios de sol.
E da sua maneira de roubar meu coração, da sua maneira de me cativar tão facilmente; de me enrolar em seus braços.
Dona Clarice dos cabelos curtos, trajada de flores rosas e simpatia. Cigarro em mãos e alegria, marcada a caneta no caderno que é meu coração.
Coração este que hoje o papel se desfaz através das lágrimas do sol quente que agora se esfria; que se desfaz através das letras da triste canção que a vida um dia foi, um dia é, um dia será.
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O mundo é cheio de pequenas verdades, e em meio a grandes mentiras, meu eu verdadeiro se perdeu.
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"Por muito tempo esperei que você reconsiderasse e voltasse para mim. Não fazia questão de explicações nem desculpas; bastava que você voltasse. Mas esse dia nunca chegou, e com dificuldade percebi que para você não havia mais nada de 'nós'. Você já havia me arquivado, guardado no seu baú de memórias, ou talvez apenas me deletado como um simples 'spam'..."
vez ou outra, escrevo.
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[...] Y él vuele a mí
en las noches de luna llena,
como un lobo sediento de su presa:
aullando, mostrando sus dientes,
con su mirada penetrante
para despojarne de la vestidura de dama,
y convertirme en la fiera sedienta
de fluidos, de piel y carne de su ser.
Él sabe cómo revolcar mis demonios,
invitándolos a sacar sus garras
para dejar las marcas en su espalda.
Él sabe como convertirme:
en una loca,
una pervertida y lujuriosa,
una que no tiene tabúes
y que baila descalza
sobre las brazas ardientes de su estaca
Él sabe de mi apetito voraz,
y el gusto que me da
el hacerlo temblar bajo mi boca,
dentro de mis labios,
con mis movimientos lentos e infernales,
con esas estocadas que le arrancan gemidos
pidiendo auxilio por una pausa,
cuando sabe que nada me va a detener.
Él sabe que no me conformo
con un solo suspiro,
así que goza de mi fiesta y de mi cuerpo,
de mi locura y de mis dedos,
aplaudiendo el espectáculo
que tiene antes sus ojos,
deleitándose en mi entrega,
en esa que lo estaciona en el mismo infierno.
Él vuelve cada noche de luna llena
para despertar a la fiera
y dormir con ella.
Y hoy, hoy es luna llena
y yo lo espero
con las piernas abiertas.
Paola Maldonado
27/12/23
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Simona Kossak (1943-2007) - Polonesa Bióloga, Ecologista, Autora, PhD em Engenharia Florestal e Ativista da Conservação Intransigente.
Todas à chamavam de bruxa, porque ela conversava com animais e tinha um corvo-torrista, que roubava ouro e atacava ciclistas.
Ela passou mais de 30 anos em uma cabana de madeira na Floresta Białowieża, sem eletricidade ou acesso à água corrente. Um lince dormia com ela, um javali adestrado morava com eles. Ela foi cientista, ecologista e autora de filmes ganhadores de prêmios, também de programas de rádio. Era também uma ativista que lutou pela proteção da floresta mais antiga da Europa. Simona acreditava que as pessoas deveriam viver de modo simples, em contato com a natureza. Convivendo com os animais ela encontrou o que não conseguiu com os humanos.
Foto de Lech Wilczek
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