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#Paulicéia desvairada
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A cidade e suas muitas ruas…
“Admira a eterna beleza e a espantosa harmonia da vida nas capitais, harmonia tão providencialmente mantida no tumulto da liberdade humana. Contempla as paisagens da cidade grande, paisagens de pedras acariciadas pela bruma ou fustigadas pelo sobro do sol. Admira as belas carruagens, os garbosos cavalos, a limpeza reluzente dos lacaios, a destreza dos criados, o andar das mulheres ondulosas, as…
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mariludica · 2 years
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Marés e abrigo
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Uma viagem longa. Não exaustiva, mas longa. Sessenta e sete dias nas mais diversas temperaturas climáticas. De início, clima ameno. A jornada havia começado de maneira surpreendente por este aspecto. O frio em julho, na cidade de São Paulo, costuma ser rigoroso. Mas como para toda regra há uma exceção, o sol decidiu se exibir.
Estava marcada a data. No dia 06 de julho, como estratégia para evitar o feriado que se aproximava, partiu. Há sempre uma certa comoção na Paulicéia Desvairada para celebrar a Revolução Constitucionalista de 1932. Fato é que não era possível procrastinar. Ao lado de irmãos e irmãs, que assim como ele, também lutavam para chegar ao destino final, zarpou.
Elucubrações eram inevitáveis. Os pensamentos pairavam entre a coragem dos seus antepassados portugueses que ousaram cruzar o Cabo da Boa Esperança e o infortúnio de outros dois irmãos que num passado recente arriscaram percorrer o mesmo caminho. Em nome deles, talvez, o ímpeto e a valentia se sobrepunham.
Sobreviver não era fácil. Uma vez mais, muitos ficaram pelo caminho, seja pelo cansaço, mal-estar, falta de sorte, ou “simplesmente” destino. Seguia vestido de fé, distante do alarido comum das grandes cidades. A viagem, como já dito anteriormente, era longa e para alguns de seus irmãos, quimera.
O clima do início de julho que parecia ser ameno, agora era congelante. Taciturno? Ou talvez: necessário? Pensava que havia de ter alguma recompensa para uma viagem que tanto exigia de si. Em seu âmago morava a confiança, mas o pesar pelos irmãos o consumiam diuturnamente.
Já era agosto e as temperaturas lhe faziam empedernido. Era preciso seguir, sobreviver e mentalizar que o temeroso e sorumbático frio era tudo, menos inócuo naquele momento. Como manter o foco? A fé, herança da família, mais uma vez atravessava sua alma e o fazia seguir. Às vezes, jurava escutar ao longe, sua mãe rezando em posição meditativa.
Sobrepujar aquele mês trouxe algumas lições para fazê-lo continuar na longa peregrinação. Era preciso transpor as vicissitudes das estações paulistanas e ir além. Afinal, como não relacionar este caminhar com as intempéries da própria vida? Ainda era agosto, o fim do oitavo mês do ano, do interminável mês.
Setembro se avizinhava como um bálsamo, uma renovada esperança percorria seu corpo. Finalmente os raios de luz e as cores dos seus trinta dias favoritos do ano estavam presentes. Era mês do bisavô João de quem havia herdado o nome, era também o mês da primavera, da fundação do Corinthians, seu time, e de quem sabe, do fim daquela que seria a sua primeira grande navegação.
No dia 02 de Setembro passou a avistar bem de perto o destino da sua primeira desventura. Em sua alma parecia sentir a força da terra, de Gaia, das divindades. Ao redor a paisagem se fez morada, conforto, paz. João parecia, apesar do grande esforço físico dos últimos dias, estar nutrido, num bálsamo inexplicável, mistura de fluidos de amor e arroubo de uma conquista que se acercava.
A sensação de plenitude só foi interrompida quando pôde desacelerar o caminhar e olhar ao redor. Era só ele ali. Inspirou não somente trazendo oxigênio, mas também as memórias dos seus irmãos, das intempéries da jornada, do desafio frente ao desconhecido. Flashes destas lembranças percorriam o âmago de seu pequeno corpo como epifanias e o faziam avançar.
Era o amanhecer dos meados de Setembro quando finalmente João chegou ao destino final. O vínculo estava estabelecido e agora de perto, parecia ouvir o cantarolar de sua mãe. Aquele lugar seria o seu refúgio, morada, alimento. Criou-se uma imediata reciprocidade, sublime como só este tipo de navegação pode proporcionar. 
Por fim, parafraseando o hino do país de seus antepassados. Se esta história fosse registrada aos moldes do que os egrégios avós e bisavós faziam. João escreveria uma carta com a caneta tinteiro à mão, onde seria possível ler a formosa caligrafia: - 13 de Setembro, dia em que eu, João da Rocha Cruz Budag fiz de Mariana, minha mãe.
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nehalnv · 1 year
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Moment : Mário Raul de Morais Andrade 
Mário Raul de Morais Andrade (October 9, 1893 – February 25, 1945) was a Brazilian poet, novelist, musicologist, art historian and critic, and photographer. One of the founders of Brazilian modernism, he virtually created modern Brazilian poetry with the publication of his Paulicéia Desvairada (Hallucinated City) in 1922. He has had an enormous influence on modern Brazilian literature, and as a…
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angela-yuriko-smith · 2 years
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WIP: "Allegedly" from Hallucinated Jungle
Sharing "Alleged Confession", a poem from my current Hallucinated Jungle WIP that reflects on my potential diagnosis of high functioning autism. Part of my journey of self-discovery and personal growth through creative writing.
This poem is from Hallucinated Jungle, one of my current projects. The title is a nod to Hallucinated City (Paulicéia Desvairada) by Brazilian poet Mário de Andrade. The poem itself reflects a private stuggle I’ve been dealing with over the past year or so: the potential diagnosis of high functioning autism. I haven’t taken the final step to be officially diagnosed yet. I don’t know if I will. I…
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ricardonapoleao · 2 years
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Paulicéia desvairada. #saopaulo #parqueibirapuera #ibirapuera #napocast (em Parque Ibirapuera Conservação) https://www.instagram.com/p/Cl66tTevE2v/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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gozandopelamente · 7 years
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"Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita. Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi."
Mario de Andrade - Paulicéia Desvairada (1980)
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MARIO DE ANDRADE
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Nascido em São Paulo no ano de 1893, Mário Raul de Morais Andrade começou sua carreira artística dedicando-se à arte musical: formado em Música no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, onde seria mais tarde professor de História de Música. Seu contato com a literatura começa também bem cedo, através de críticas de arte que Mário escrevia para jornais e revistas.
Em 1917 publica seu primeiro livro, sob o pseudônimo de Mário Sobral: Há uma Gota de Sangue em Cada Poema. Um dos principais participantes da Semana de Arte Moderna em 1922, respirou como ninguém os ares do novo movimento, vindo a publicar Paulicéia Desvairada (1922), o primeiro livro  de poesias do Modernismo. Lecionou por algum tempo na Universidade do Distrito Federal e exerceu vários cargos públicos ligados à cultura, de onde sobressaía sua faceta de importante pesquisador do folclore brasileiro
Teve ainda participação importante nas principais revistas de caráter Modernista: "Klaxon", "Estética", "Terra Roxa e Outras Terras". A obra de Mário de Andrade é indispensável para se entender todas as faces da arte moderna pregada na Semana de 22, marco de nosso Modernismo, á que ela se estende desde a poesia até o romance e o conto, além de suas importantes teses sobre a literatura em nosso país. Sua grande virtude está em quebrar com o Parnasianismo da elite, criando uma nova linguagem literária, mais brasileira. Trabalhando muito bem com a sonoridade das palavras, Mário resgata em nossas letras um vocabulário que une desde as palavras providas de línguas indígenas até os neologismos e estrangeirismos dos bairros italianos de São Paulo.
A poesia de Mário de Andrade mostra nítidos estágios de evolução: seu primeiro livro, Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917), mostra poemas ainda num estilo mais conservador. A preocupação é usar a poesia enquanto instrumento de paz e denunciar os horrores da primeira guerra mundial.
Os livros Pauliceia Desvairada (1922) e Losango Cáqui (1926) já denotam toda a sua tendência modernista: versos livres, linguagem solta e lírica, nacionalismo exaltado, principalmente em sua paixão declarada em cantar a cidade de São Paulo com toda a sua agitação, seu barulho, e elementos como o cimento armado, a garoa e a fumaça. São poemas que mostram a vida quotidiana, a preocupação em descrever simples ideias e emoções, uso da ironia e do poema-piada, a poesia-telegrama (poemas curtos, porém providos sempre de grande significação), a montagem e a colagem de imagens (características próprias da pintura de vanguarda) e divulgação das ideias de vanguarda (Cubismo, Futurismo, Dadaísmo, etc.). O livro Paulicéia Desvairada, primeira obra poética modernista, já continha em seu início o famoso "Prefácio Interessantíssimo": conjunto de ideias onde são expostas as características do Modernismo.
O livro Clã do Jabuti (1927) já denota sua fase mais nacionalista, na busca de uma identidade mais brasileira dentro de sua poesia, com o vasto uso de nosso rico folclore, conciliando as tradições africanas, indígenas e sertanejas.
A última fase poética pode ser vista nos livros posteriores, principalmente em Lira Paulistana (1946), que revela uma poesia mais madura, pessoal, sem a ironia e a agitação dos primeiros anos do Modernismo. Os poemas nessa fase são marcados por um tom mais solene, sereno e triste.
“Macunaíma”, de Mário de Andrade, e a representação do anti-herói, é uma história subversiva, que rompe com a lógica capitalista. A preguiça do personagem é, de certa forma, um “tapa na cara” da sociedade produtiva, do moralismo dos costumes tradicionais. Não é à toa que, anos mais tarde, em 1969, Joaquim Pedro de Andrade transformou o clássico em filme, e acabou sofrendo diversas imposições de censura pela ditadura militar. Alguns anos antes, em 1967, Zé Celso Martinez montou a primeira encenação nos palcos de “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade, escrito 30 anos antes, também em tempos ditatoriais. Em 1937, o Brasil vivia sob o Estado Novo de Vargas. A peça estreou em vésperas do AI-5, renasceu o espírito anárquico e paródico, e coube bem naquele outro contexto.
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Características literárias de Mário de Andrade
Mário de Andrade é um escritor da primeira geração modernista. Suas obras, portanto, apresentam as seguintes características:
antiacademicismo;
liberdade formal;
nacionalismo crítico;
busca da identidade nacional;
releitura dos símbolos de nacionalidade;
valorização da linguagem coloquial;
resgate do folclore brasileiro;
regionalismo;
crítica sociopolítica.
TODOS OS POEMAS DE MARIO 
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema 
Pauliceia Desvairada 
Losango Caqui 
Clan do Jabuti 
Amar, Verbo Intransitivo 
Ensaios Sobra a Música Brasileira 
Macunaíma
Remate de Males 
Os Contos de Belasarte 
O Aleijadinho de Álvares De Azevedo 
Música do Brasil 
Poesias 
O Movimento Modernista 
O Empalhador de Passarinhos 
Lira Paulistana 
O Carro da Miséria
Contos Novos
O Banquete 
Na rua Aurora eu nasci
Inspiração
O trovador
Ode ao Burguês
Paisagem nº3
Moda do brigadeiro
Acalanto da Pensão Azul
Descobrimento
Poema
A menina e a cantiga
Moça linda bem tratada
Quando eu morrer
POEMAS
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ALGUMS DOS POEMAS DE MARIO
O Trovador Sentimentos em mim do asperamentedos homens das primeiras eras...As primaveras de sarcasmoIntermitentemente no meu coração arlequinal...Intermitentemente...Outras vezes é um doente, um friona minha alma doente como um longo som redondo...Cantabona! Cantabona!Dlorom... Sou um tupi tangendo um alaúde!
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Ode ao burguês Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, O burguês-burguês! A digestão bem-feita de São Paulo! O homem-curva! o homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, É sempre um cauteloso pouco-a-pouco! Eu insulto as aristocracias cautelosas! Os barões lampeões! os condes Joões! os duques zurros! Que vivem dentro de muros sem pulos; E gemem sangue de alguns milréis fracos Para dizerem que as filhas da senhora falam o francês E tocam o "Printemps" com as unhas! Eu insulto o burguês-funesto! O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições! Fora os que algarismam os amanhãs! Olha a vida dos nossos setembros! Fará Sol? Choverá? Arlequinal! Mas à chuva dos rosais O êxtase fará sempre Sol! Morte à gordura! Morte às adiposidades cerebrais! Morte ao burguês-mensal! Ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi! Padaria Suíça! Morte viva ao Adriano! "- Ai, filha, que te darei pelos teus anos? - Um colar... - Conto e quinhentos!!! Mas nós morremos de fome!" Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma! Oh! purée de batatas morais! Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas! Ódio aos temperamentos regulares! Ódio aos relógios musculares! Morte e infâmia! Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados! Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, sempiternamente as mesmices convencionais! De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia! Dois a dois! Primeira posição! Marcha! Todos para a Central do meu rancor inebriante! Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio! Morte ao burguês de giolhos, Cheirando religião e que não crê em Deus! Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico! Ódio fundamento, sem perdão! Fora! Fu! Fora o bom burguês!...
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Cabo Machado Cabo Machado é cor de jambo,Pequenino que nem todo brasileiro que se preza,Cabo Machado é moço bem bonito.É como si a madrugada andasse na minha frente.Entreabre a boca encarnada num sorriso perpétuoAdonde alumia o Sol de ouro dos dentesObturados com luxo oriental.
Cabo Machado marchandoÉ muito pouco marcial.Cabo Machado é dançarino, sincopado,Marcha vem-cá-mulata.Cabo Machado traz a cabeça levantadaOlhar dengoso pros lados.Segue todo rico de joias olhares quebradosQue se enrabicharam pelo posto deleE pela cor-de-jambo.
Cabo Machado é delicado, gentil.Educação francesa mesureira.Cabo Machado é doce que nem melE polido que nem manga-rosa.Cabo Machado é bem o representante duma terraCuja Constituição proíbe as guerras de conquistaE recomenda cuidadosamente o arbitramento.Só não bulam com ele!Mas amor menos confiança!Cabo Machado toma um jeito de rasteira...
Mas traz unhas bem tratadasMãos transparentes frias,Não rejeita o bom-tom do pó-de-arroz.Si vê bem que prefere o arbitramento,E tudo acaba em dança!Por isso cabo Machado anda maxixe.
Cabo Machado...  bandeira nacional!
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A serra do rola-moça (*) A Serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não. Eles eram do outro lado, Vieram na vila casar. E atravessaram a serra, O noivo com a noiva dele Cada qual no seu cavalo. Antes que chegasse a noite Se lembraram de voltar. Disseram adeus pra todos E se puserem de novo Pelos atalhos da serra Cada qual no seu cavalo. Os dois estavam felizes, Na altura tudo era paz. Pelos caminhos estreitos Ele na frente, ela atrás. E riam. Como eles riam! Riam até sem razão. A Serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não. As tribos rubras da tarde Rapidamente fugiam E apressadas se escondiam Lá embaixo nos socavões, Temendo a noite que vinha. Porém os dois continuavam Cada qual no seu cavalo, E riam. Como eles riam! E os risos também casavam Com as risadas dos cascalhos, Que pulando levianinhos Da vereda se soltavam, Buscando o despenhadeiro. Ali, Fortuna inviolável! O casco pisara em falso. Dão noiva e cavalo um salto Precipitados no abismo. Nem o baque se escutou. Faz um silêncio de morte, Na altura tudo era paz ... Chicoteado o seu cavalo, No vão do despenhadeiro O noivo se despenhou. E a Serra do Rola-Moça Rola-Moça se chamou. * -  Este poema na verdade é uma parte do longo “Noturno de Belo Horizonte”, publicado em Clã de Jabuti, 1924.
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FONTE: mescla, poemargens e portugues
PESQUISA FEITA POR : ESTER
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thelovelyonewitch · 3 years
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ノ*.✧.。*♡
Sou gata da vida
Eu venho do mato
Da selva de pedra, São Paulo
Você que me ature
Não há quem segure
A coragem dos meus 24
[...]
As cartas na mesa
Eu aposto em mim mesma
A minha garganta é de prata,
Me olha no olho
Você não me assusta
A roda da sorte me abraça
✧ Nyo! Cidade de São Paulo ✧
Paula Tavares Leme da Silva, Paulinha, a tal da Paulicéia (desvairada)
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TRISTURA
Hoje, convidamos você a ler a crônica Tristura, de Obdulio Nuñes Ortega... Boa leitura!
Uma crônica de Obdulio Nuñes Ortega leia
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passaropoesia · 4 years
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Quando sinto a impulsão lírica, escrevo, sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi.
Mário de Andrade, no prefácio de Paulicéia Desvairada.
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detroitlib · 6 years
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Mário Raul de Morais Andrade (October 9, 1893 – February 25, 1945)
Brazilian poet, novelist, musicologist, art historian and critic, and photographer. One of the founders of Brazilian modernism, he virtually created modern Brazilian poetry with the publication of his Paulicéia Desvairada (Hallucinated City) in 1922. He has had an enormous influence on modern Brazilian literature, and as a scholar and essayist—he was a pioneer of the field of ethnomusicology—his influence has reached far beyond Brazil.
Andrade was the central figure in the avant-garde movement of São Paulo for twenty years. Trained as a musician and best known as a poet and novelist, Andrade was personally involved in virtually every discipline that was connected with São Paulo modernism, and became Brazil's national polymath. His photography and essays on a wide variety of subjects, from history to literature and music, were widely published. He was the driving force behind the Week of Modern Art, the 1922 event that reshaped both literature and the visual arts in Brazil, and a member of the avant-garde "Group of Five." The ideas behind the Week were further explored in the preface to his poetry collection Pauliceia Desvairada, and in the poems themselves.
After working as a music professor and newspaper columnist he published his great novel, Macunaíma, in 1928. Work on Brazilian folk music, poetry, and other concerns followed unevenly, often interrupted by Andrade's shifting relationship with the Brazilian government. At the end of his life, he became the founding director of São Paulo's Department of Culture, formalizing a role he had long held as the catalyst of the city's—and the nation's—entry into artistic modernity. (Wikipedia)
From our stacks: 1.-2. Cover detail and portrait from Música do Brasil. Mário de Andrade. Coleção Caderno Azul 1. Desenho de Portinari. Curitiba - S. Paulo - Rio: Editora Guaía Limitada, 1941.  3. Poem “Inspiração (Inspiration)” from Hallucinated City. Paulicea Desvairada. Mário de Andrade. Translated from the Brazilian by Jack E. Tomlins. A Bilingual Edition. Vanderbilt University Press, 1968.  4. Title page detail from Macunaíma. Mário de Andrade. Translated from the Brazilian Portuguese by E. A. Goodland. New York: Random House, 1984.
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flaviacrissilva · 6 years
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MADE IN BRAZIL A LENDA
MADE IN BRAZIL A LENDA
(obvious) por Geraldo Costa
Made in Brazil é uma das bandas de rock mais antigas em atividade no Brasil. Devido à sua longevidade é a banda brasileira há mais tempo em atividade e importância no panorama roqueiro dos anos 70.
Made in Brazil – “Paulicéia Desvairada” foi lançado em 1978, formação: Caio Flávio vocal, Oswaldo Vecchione baixo, Naná guitarra, Franklin Paolilo bateria. Terceiro…
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dougoktober · 5 years
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Madrugada...
Hoje trabalhei até as 2:00 da madrugada, estou mev virando como motorista de aplicativo nessa paulicéia desvairada...lidando com todo tipo de gente....algumas amáveis, outras extremamente azedas...e hoje quem me surpreendeu foram as mulheres! 99% delas simpáticas, educadas e divertidas! 💐🌹❤ amo vocês! Vocês tem uma ferramenta poderosa ai dentronde vocês que só vocês mulheres possuem: o dom de nos ouvir!❤😊
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ask-pivete · 6 years
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[off] EAE MEUS MANOS. Eu dei um tempinho da conta porque estava passeando na bela Paulicéia desvairada. Porém, lá pro meio dessa semana estou retornando para minha casinha e vou já responder aquela uma pessoa que mandou ask enquanto eu estava fora ajdbajjssnd.
Pra dizer que nunca dei nada aqui está um desenho do Gabriel (nyo BA) com a Suzana (nyo BA), e em baixo o Paulinho (SP) com a Babi/Gabi (BA).
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washington2112 · 2 years
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MAIS UM DIA NA PAULICÉIA DESVAIRADA ❤️❤️❤️❤️❤️ (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/Cf9VnQDOSsR/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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blogdavania · 3 years
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A Semana
Há cem anos atrás, no mês de fevereiro, realizou-se em São Paulo a Semana de Arte Moderna.
O evento reuniu na cidade, escritores, poetas, músicos, compositores, pintores , escultores e agitadores de modo geral que bagunçaram o coreto e fizeram tremer as estruturas.
Algumas dessas pessoas lideraram o movimento, como Oswald de Andrade e sua irreverência, ele contratou estudantes para vaiarem o evento, afinal o que seria da vanguarda sem a incompreensão dos conservadores; o doce Mario de Andrade que tão bem retratou nossa Paulicéia Desvairada, mas que foi buscar a cultura brasileira em cada canto do país; a ousada e pioneira Anita Malfatti, suas cores explosivas e formas expressionistas; a elegância da Tarsila do Amaral que pintou um Brasil urbano, sem esquecer de seus mitos, tipos e cores; o poeta Manuela Bandeira que achou inspiração nos Sapos e tão modernamente os descreveu; Victor Brecheret suas formas às vezes duras outras vezes suaves, e todos que por lá passaram.
Os ecos da semana influenciaram o cinema novo, a tropicália, o teatro, os concretistas, e tantos outros movimentos pelo país.
Muitos eventos estarão rolando pela cidade durante todo esse mês em vários museus, e principalmente no Teatro Municipal, palco principal das comemorações e local da realização da icônica semana.
O modernismo no Brasil não começou em fevereiro de 1922, ele já estava em gestação antes disso, mas com certeza a Semana de Arte Moderna ainda não terminou.
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