#Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
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pearcaico · 1 year ago
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Paisagem de Olinda, Vendo-se a Igreja Nossa Senhora dos Rosários dos Homens Pretos, ao Fundo a Antiga Barreira do Rosário, Atualmente não Existe Mais - Bonsucesso, Olinda Em 1858.
Photo Theophile Auguste Stahl.
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saopauloantiga · 1 year ago
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Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
Penha de França - Zona Leste de São Paulo
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fabien-euskadi · 2 months ago
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Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil/Brazil
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ubatubanews · 1 month ago
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Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos
Imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos ,pronta para a procissão que realiza levando a Santa até antes havia igreja do Rosário dos Homens Pretos ,isto porque dantes os pretos não podiam frequentar a matriz ( dos brancos)…com a libertação a igreja foi quase esquecida queimada por intenção ou por um raio. No início do século passado tudo que restou dela foi levado para término da…
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aucpucminas · 2 years ago
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A notícia de Bruno Nogueira reporta sobre uma manifestação de cerca de 50 pessoas em frente a uma obra no lugar onde era o antigo Largo do Rosário dos homens pretos, no atual bairro Lourdes, na Região Centro-Sul da capital mineira, exigindo a presença de um arqueólogo na obra. Segundo os manifestantes, o terreno abriga vestígios históricos importantes e a presença de um profissional especializado seria necessária para a preservação desses artefatos. A obra em questão é um empreendimento imobiliário, que tem gerado polêmica entre os moradores da região. Além da presença do arqueólogo, os manifestantes também pedem mais transparência por parte da construtora responsável e uma avaliação mais criteriosa dos impactos do empreendimento no entorno. O artigo destaca que a prefeitura de Belo Horizonte já havia autorizado a construção no local, mas ressalta que a legislação brasileira exige a presença de um arqueólogo em casos onde há possibilidade de ocorrência de vestígios arqueológicos. Como disse Padre Mauro “De novo a população negra, e eu sou negro, continua sem ter como contar a história de seus antepassados na cidade. É um segundo sepultamento” Tal falta de sensibilidade da construtora responsável deixa claro como cada vez mais, a cultura e história dos povos brasileiros é apagada e marginalizada, até não restar mais qualquer vestígio.
O Largo do Rosário dos Homens Pretos era um importante espaço cultural e religioso para a comunidade negra de Belo Horizonte na época em que a capital ainda era um arraial. O local era conhecido por ser palco de diversas manifestações culturais e religiosas afro-brasileiras, como rodas de samba, capoeira, jongo e candomblé. Criado pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, uma organização formada por escravos e libertos negros que se dedicava à devoção de Nossa Senhora do Rosário. A partir de pesquisar sobre a área e com o passar dos anos, o local se tornou um importante centro de resistência e de preservação da cultura afro-brasileira em Belo Horizonte.
Grupo: Fernanda, Giulia, Larissa, Letícia, Lorena e Vinícius.
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ocombatenterondonia · 9 months ago
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Igreja histórica sofre incêndio sem vítimas no centro do Rio
A histórica Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, na Rua Uruguaiana, centro do Rio, sofreu um incêndio na manhã desta quarta-feira (13), que foi debelado por uma equipe do Grupamento de Operações Especiais (GOE) da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio). De acordo com a Guarda Municipal, os agentes patrulhavam a região, quando foram acionados por pessoas que…
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marcy-artist · 4 years ago
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Projeto Irmandade ✊🏿✊🏾
Esboço da obra + Peças finalizadas
Série de bordados pensados para dialogar com o estudo sobre a fé no Rosário e as Irmandades de Nossa Senhora dos Homens Pretos.
SP.São Paulo, 2020.
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andredelimasilva · 4 years ago
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** 🇧🇷👏**São Paulo,04 de Outubro de 2020**🇧🇷   **🇧🇷 Igreja Católica(Paróquia Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos)Largo do Paissandú S./n. na Zona Centro Histórico de São Paulo Capital,Zona Centro!**🇧🇷
🇧🇷*Vila Brasilândia na  Rua Vira juba,423- Cep:-02847-085 em São Paulo-Capital-Zona Norte /No País Brasil*🇧🇷  
**🇧🇷*E hoje é Domingo-04/10/2020;Graças à Deus e Amém!*🇧🇷  
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keliv1 · 5 years ago
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Revisitando crônicas: “Para não esquecer jamais” (2014)
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Igreja São Francisco de Assis - 12 de março 2014
Em 2014, lancei o livro “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (Ed. In House - Coleção Jornalirismo) e foi um experiência fantástica desses quase 10 anos de crônicas que escrevi para o site Jornalirismo, que encerrou suas atividades em 2018. Aqui no blog, deixo uma das histórias: “Para não esquecer jamais”, contado sobre a minha primeira viagem de avião, para Minas Gerais. Confira:
Para não esquecer jamais Keli Vasconcelos Minas Gerais nunca esteve nos planos, mas suas nuances já habitavam os caminhos por mim percorridos desde um bom tempo. Fui, em 2012, para Extrema cobrir um evento, que gerou o texto “Cansaço”, publicado aqui no Jornalirismo. Além disso, estudei com mineiros na faculdade, trabalhei com outros como freelancer, já conversei com alguns, seja pessoalmente, seja pelo computador. No final de 2013, que fora um ano promissor, tive muitas perdas ao final dele, com rupturas muito ruins. O engraçado é que, durante o período, apareceram várias situações em que MG materializava: ora um palestrante de Belo Horizonte, ora um caminhão estacionado no mercadinho perto de casa cuja placa era de Juiz de Fora. Decidi cometer, então, uma ousadia: me daria de presente de aniversário, que é em abril (quase nasci no dia 21 – Tiradentes, mas calhei no dia 28), uns dias em Minas. Detalhe: nunca viajei de avião, nunca fiz uma reserva de hotel, nunca me aventurei por outra capital senão a de São Paulo. Sendo filha de nordestinos, deveria ir para o Nordeste. Mas no coração pulsava, Minas Gerais, Minas Gerais... Então, seguindo os preceitos do grande mestre Yoda, há situações que não existem tentativas: ou faz ou não faz. Fui e fiz. Aqui conto os dias em Ouro Preto e Mariana.
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Museu da Inconfidência - 13 de março 2014.
12 de março de 2014 Quarta-feira chuvosa em São Paulo, voo às 8h50. A aventura começou no aeroporto de Guarulhos, pois meu irmão me desembarcou no portão errado (era terminal 4 e ele me deixou no 2. Peguei um ônibus-transfer para o correto). No avião, sentei-me na poltrona bem perto da janela e da turbina, não senti medo. Vendo pela janela as nuvens, o tempo ficando bom e a diferença brusca entre a plana Sampa e a ondulante Minas, percebi como somos tão diminutos, tão finitos, que perdemos tempo com coisas muitas vezes ínfimas. Foi bom sentir a luz do sol pela janela, comer balinha de gelatina em formato de avião e elogiar o vestido da aeromoça, que era lindo, todo azulado. Desembarquei no aeroporto da Pampulha (Carlos Drummond de Andrade) e peguei um ônibus para a rodoviária de BH. Engraçado é que as linhas são memorizadas por números, ou seja, você não vê nos letreiros dos pontos nomes, como em São Paulo – Parque D. Pedro ou São Miguel. Por exemplo, é 2004 (Pampulha), 5250 (Cidade Administrativa) ... Mais engraçada é a reação das pessoas, quando eu perguntava o itinerário. Da rodoviária, comprei a próxima passagem para Ouro Preto. Duas horas de viagem, que foram quase o dobro por conta do trânsito. Cansada e alimentada apenas com um pacotinho de biscoito salgado recebido no avião, confesso que estava varada de fome. Mas não tão estafada o suficiente para reparar no sotaque das pessoas, no ‘Não tem de quê’ em resposta ao ‘Obrigado’, no andar dos pedestres, no escutar ‘Moço’ e ‘Moça’ a qualquer um, seja jovem ou idoso. Na poltrona à minha frente estavam duas professoras, folheando um catálogo. Uma delas disse: “Nah (detalhe: homens falam ‘Noh’)! Aqui tá falando que essa vasilha esquenta arroz. Duvido, naaaah!”. Nisso, parei na minúscula rodoviária de Ouro Preto. O hotel ficava a poucos metros, na Rua São Miguel Arcanjo (que me deixou feliz, pois o nome lembra o bairro onde vivo), leve descida em meio aos cascalhos e muitas casinhas. A estalagem é simples, colonial e o uniforme dos funcionários lembra vestimentas do século XVIII. Tratei de tomar um banho, comer no restaurante do hotel e pedi que uma van me deixasse no Centro Histórico. Era mais de 16h e a maioria das igrejas fechava as portas. Me dirigi ao Largo do Coimbra, onde fica a famosa feirinha de produtos em pedra-sabão, bijuterias e camisetas. Estava vazia e fui abordada por Cláudia, 34 anos, nascida e criada em Ouro Preto e com duas filhas, uma de 10 e outra de um ano e meio. Seu marido é carioca e ele compra as peças prontas no Rio para serem envernizadas e lapidas em MG. “A pedra-sabão bruta é levada para vários cantos e nós compramos tudo já feito. Meu trabalho é talhar os vasos, fazer imagens neles, pintar e envernizar”, me explicou. Conversei com a maioria dos expositores, que reclamava das baixas vendas mesmo após o agitado carnaval. Voltei e chamei a Cláudia. Sorridente, ela me separou as três melhores corujas que tinha. As limpou e perguntou qual delas levaria. Respondi, as três. “Nah! Ocê vai levá as três? Muito obrigada, moça, não vendemos nada hoje”, ela exclamou, lapidou “Ouro Preto - MG” nelas, paguei e deixei o troco. Ela me agradeceu com mais um sorriso, um seja bem-vinda e um dos melhores “Fica com Deus” que ouvi (depois ouvi outros, mas esse queria destacar). Liguei para o hotel pedindo o serviço de van novamente. Passava das 17h e fiquei na entrada do Centro Histórico, em frente à Praça Tiradentes, onde repousa o monumento do inconfidente cuja cabeça ficara exposta. O sol foi se ponto, jovens saíam da escola, casais se beijavam e contemplavam o momento em meio as montanhas. Fazia tempos que não via o sol assim, tão perto, as estrelas pipocando, a neblina querendo dissipar. Em frente à igreja Mercês e Misericórdia, eu fotografei o pôr-do-sol, aplaudi e chorei.
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Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - 13 de março 2014.
13 de março de 2014 Cerração densa e sensação de frio grande. Na noite anterior, choveu e fiquei na varanda do hotel olhando para o pico Itacolomi, onde a antiga Vila Rica (hoje Ouro Preto) se firmou. Quando fiz a reserva, me disseram que a vista era ‘prejudicada’. Como dizer isso se posso ver as casas construídas no alto do morro, as nuvens próximas, o verde? Inesquecível. Faria uma maratona de ida a várias igrejas e museus, sem guia, somente com orientação de um mapa e das pessoas que esbarraria pelo caminho. A primeira que entrei foi a São Francisco de Assis, em frente ao Largo do Coimbra. Lá concentram-se as esculturas de Aleijadinho, pinturas de Mestre Ataíde e também abrigavam outras obras que estavam na Igreja Nossa Senhora da Conceição, fechada para reforma. Na saída, encontrei uma espanhola, devia ter uns 50 anos, esbravejando por ter que “pagar ingresso” para entrar em um local público (é cobrada uma taxa de entrada quando não há missas para visitação). Depois, segui para a igreja Nossa Senhora do Carmo, projetada por Manoel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho. Não havia muitas pessoas e sentei-me bem próximo do altar, ao lado dos azulejos portugueses. Visitei o primeiro museu, o do Oratório, próximo da igreja e do cemitério (a maioria das igrejas tem um). Lá pude ver os diversos tipos de oratórios, dos mais singelos aos suntuosos, até mesmo os que as donzelas carregavam em seus pescoços, como pingentes. 
Meio-dia fui à praça Tiradentes comprar no posto de atendimento ao turista a passagem de trem para Mariana, onde assistiria um concerto de órgão, recomendação do pessoal do hotel. Na verdade eu faria só o passeio, mas recebi muitas referências para também explorar a cidade.   Neste posto conheci a Rosali, um desafio encontrá-la, pois tinha ido umas três vezes anteriores. “Menina, foi difícil te encontrar, viu?!”, retruquei enquanto observava o seu olhar assustado. “Nossa, você já veio aqui certa feita, anos atrás, né?”, me disse. “Não, é a primeira vez que venho para cá”, respondi. “Uai, mas acho que já te vi em algum lugar, porque vi seu ‘rostim’, achei tão ‘bunitim...’”. Repliquei com um sorriso. Paguei a passagem e ela me recomendou a voltar de ônibus e ir a Mina da Passagem, uma mina mesmo, de ouro, muito visitada pelos turistas. Bom, ir à Minas Gerais e não conhecer uma mina é como ir à Minas Gerais e não comer pelo menos um pão de queijo. Segui as recomendações, portanto. Após o almoço, me dirigi ao Museu da Inconfidência e a parte que gostaria de dividir com você foi a do pavilhão onde se encontra o memorial aos inconfidentes, cujos nomes estavam grafados em lápides em pedra-sabão, uma bandeira de Minas e atrás do visitante, no alto, uma cruz. Não sei por qual razão, senti solidão. Até então, não era assim, pois a todo o momento aparecia alguém, de morador a hóspede. Mas ali, não sei, fiquei contemplativa. Pensando por aqueles que ensejavam um Brasil justo, que infelizmente ainda não temos. O segurança do museu, ao perceber minhas mãos juntas e cabisbaixa, saiu. Ali eu rezei e, novamente, chorei. ********* Mais tarde, segui para a Igreja Nossa Senhora do Pilar, lugar onde repousa mais de 400 quilos de ouro e de prata em pó nas esculturas de Aleijadinho. O caminho para lá é bem complicado, com várias etapas íngremes. Para variar, estava no lado errado e parei numa loja de artesanato para pedir informações. Um outro vendedor iria para o mesmo lugar e seguimos juntos. “É de Minas?”, perguntou. “São Paulo, capital”, respondi, já ofegante. “Nóh, sair ‘duma’ metrópole como São Paulo e parar aqui é porque tem grande motivo”, exclamou. “Precisava de uns dias para pensar, refletir, ver gente, sair, me perder nas ladeiras, me encontrar nas histórias”, filosofei. “Até a gente que vive aqui também fica estressado. Você conhece nosso município de Lavras Novas? Durante a semana não tem muita coisa, mas nos finais de semana têm cachoeiras, barzinhos, muita gente para conversar. Bom demais”, recomendou-me. Anotei o projeto futuro (que não daria nessa viagem), agradeci e contemplei a Igreja do Pilar. Subindo novamente, fui a Casa dos Contos, conhecer como eram cunhadas as moedas e depois a Escola de Minas, Museu de Ciência e Técnica da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Reencontrei a senhora espanhola, aquela que esbravejara por ter de pagar para entrar nas igrejas. Estava com um grupo de franceses e me chamou de ‘corajosa’. “Não é pra qualquer um sair de São Paulo e ficar aqui sozinha, mocinha”. Concordei.
 14 de março de 2014 Estação de Trem de Ouro Preto. Bucólica, esperei a partida da Maria-Fumaça, pontualmente às 10 horas. Ao me acomodar, vi do lado de fora um senhor tocando uma sanfona. No meio da viagem, em cima das pedras, estava um jovem de cabelos dread, meditando. Ele tomou um susto e começou a xingar. Inusitado, confesso.   Em Mariana, fui ao concerto de Órgão Arp Schnitger na catedral da Sé. Na fila, encontrei um casal da Vila Formosa, também da zona leste de SP, e uma estudante de Letras, que vive em Mariana, mas é nascida em BH. Ficamos juntos. Se for para resumir o concerto diria: divino. De Pasquini a Bach, não teve um que não ficou abismado com a habilidade da organista Elisa com o instrumento, instalado em 1753. Após o concerto, podíamos subir até o andar onde ficava o órgão e fazer perguntas. “Há quanto tempo toca?”, questionei. “Desde os meus 16 anos (ela aparentava mais de 50)”, respondeu. “Mas por que tocar órgão, ser musicista?”, continuei. Ela ficou sem reação, atrapalhada com as palavras: “Nossa, nunca ninguém perguntou isso! Venho de uma família de muitos artistas. Acho que essa seria uma boa resposta”. Sorri satisfeita. Após o almoço, segui para a Mina da Passagem, de ônibus. A aventura começou para embarcar, que é pelo fundo e não pela frente, como em São Paulo. Lá conheci um casal de Lins, interior de SP, e descemos com a divertida Camila, nossa guia para a mina de ouro, minério de ferro e itabirito, este que ao oxidar se assemelha ao precioso metal, mas é o de ‘tolo’. O momento mais complicado foi na saída, para encontrar um ponto de ônibus. “É logo ali, no coreto.”, disse um senhor, que me indicou o coreto/ponto. O casal de Lins voltaria para Mariana. Nisso, apareceu, do nada, um motorista numa Uno preta: “Vai para Ouro Preto?”, me perguntou. “Sim”, respondi. “Cobro o preço da passagem de ônibus para te levar”, insinuou. O casal já ia atravessar a pista quando recusei, obviamente, o convite. Em Ouro Preto faltou visitar uma igreja, a Nossa Senhora do Rosário. Me afeiçoei por conta de frequentar no bairro onde moro uma de mesmo nome, e não a encontrei. Como seria meu último dia na cidade, decidi ir ao Centro Histórico me despedir. Parei numa lojinha de roupas e, para variar, entrei noutra rua errada. No entremeio de curvas, encontrei a igreja. Faltava apenas 10 minutos para fechar. Linda, singela, não cobrava taxa para entrar. Fotografei, rezei, e sorri.
15 de março de 2014 Acordei às seis de manhã, arrumei as malas. Olhei o pico Itacolomi, disse ‘tchau’, guardei as tralhas, separei a passagem para Belo Horizonte e subi para tomar café e me despedir dos funcionários do hotel. “Uai, fica mais um dia conosco, sô!”, exclamou um deles. Eu também queria ficar lá, me instalar de vez, morar numa casinha no alto da montanha, criar vaquinhas, escrever cordéis, passar finais de semana em Mariana, quartas-feiras no Largo do Coimbra. Mas queria conhecer ‘Beagá’. Recusei o serviço de van e fui para a rodoviária vendo o sol entre nuvens. Às dez da matina, embarquei para a capital mineira. ********* Voltei em 18 de março para São Paulo, também pela manhã. O saldo da estada em Minas Gerais foi de Paixão. Não aquelas ‘apaixonites’ ou mesmo as patéticas ou patológicas. Ou podem até terem sido. Aliás, você até pode achar uma bobagem contar a história de uma jornalista que nunca viajou de avião, só, muito menos conhecia MG, mas para mim, este pobre ser humano sonhador, foram dias inspiradores. Dias de Paixão, dias de coração aberto.
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li-biscuit · 6 years ago
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🌤⛪️ (em Igreja Nossa Senhora Do Rosário Dos Homens Pretos) https://www.instagram.com/p/Bud14Udncl-/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=sql8s83b9ots
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pearcaico · 21 days ago
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Foliões Fazendo Passo na Praça da Independência, ao Fundo a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos - Carnaval do Recife Em 1947.
Photo Pierre Fatumbi Verger.
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saopauloantiga · 4 years ago
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Um dia chuvoso na Avenida São João em 1958. Ao fundo a igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.
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buzupontocom · 2 years ago
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Novembro Negro - A Barroquinha De acordo com as lendas contadas pelos mais velhos, algumas princesas vindas de Oió e Queto na condição de escravas, fundaram um terreiro num engenho de cana. Posteriormente, passaram a reunir-se num local denominado Barroquinha em Salvador, onde fundaram uma comunidade de Jeje-Nagô pretextando a construção e manutenção da primitiva Capela da Confraria de Nossa Senhora da Barroquinha, atual Igreja de Nossa Senhora da Barroquinha. Do final do século XVIII em diante, muitos foram os negros escravizados na Costa da Mina (área correspondente aos atuais Benim, Nigéria, Togo e Guiné) e trazidos para a Bahia. Os escravos provenientes dessa região se faziam representar através da Irmandade dos Martírios, que mais tarde veio a servir de fachada para os cultos aos Orixás. Num primeiro momento essa Irmandade sai do anexo da Irmandade do Rosário dos Pretos e fixa-se na Igreja da Barroquinha, até então uma confraria formada por homens brancos de menor condição, que mais tarde arrendam o terreno nos fundos da igreja. Com a filiação do Conde dos Arcos (governador-geral na época), essa irmandade de homens brancos pobres torna-se importante e influente, já que a filiação do Conde atrai outros brancos influentes. Durante este período, Salvador vive um momento de franca expansão econômica, fazendo parte desta expansão muitos negros nagôs libertos, que, na maioria residiam na Barroquinha - bairro muito próximo do centro do poder político e religioso, porém situado em uma área pantanosa e desvalorizada. Porém já no fim do século XIX o governador-geral da época decide expulsar os nagôs da região da Barroquinha promovendo segundo ele a modernização da cidade, isso levou a expulsão total dos africanos. Por tudo isso a Barroquinha é um ponto de resistência das religiões de matriz africana na cidade. Os negros foram retirados e deram origem a candomblés famosos, como Casa Branca (Engenho Velho), Gantois (Federação) e Ilê Axé Opô Afonjá (São Gonçalo do Retiro). O Terminal de Ônibus foi inaugurado em 1967. Antes, uma garagem de bondes existia no local. Atualmente quase não tem ônibus lá. #BuzuPontoCom #NovembroNegro #Barroquinha #Salvador #Bahia (em Barroquinha, Salvador) https://www.instagram.com/p/CkxxNKauRj2/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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andreamauriz · 2 years ago
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Ilu Ibá De Mim… (em Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos) https://www.instagram.com/p/CiGOTIyOGXd/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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missatridentina · 2 years ago
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A IGREJA
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A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é reflexo de uma história de fé e perseverança, ela foi construída por escravos no século XVIII, quando os negros eram impedidos de frequentar as mesmas cerimônias religiosas que os seus senhores. De costas para Catedral mais antiga de Natal, a torre da paróquia de N.S do rosário dos pretos, foi construída em direção ao Rio Potengi, que, segundo o relato de alguns fiéis, sustentado por histórias contadas pelos seus antepassados, a vista privilegiada para o Rio, antecipava a fuga dos escravos contra as invasões holandesas que eram promovidas pelos protestantes da época. “Ela é voltada de costas para a Catedral Antiga, justamente por isso, para os escravos não serem vistos pelos senhores de engenho celebrando a missa. E também porque na época tinha ocorrido a invasão Holandesa e os massacres promovidos pelos protestantes em Cunhaú e Uruaçu”.
Curiosamente a posição era estratégica para os escravos conseguirem celebrar a missa longe dos olhos dos brancos. Um fato curioso, conhecido por alguns natalenses, visto como possível pelas maioria dos entrevistados, mas considerado absurdo por um fiel em específico, que acredita que a condição dos negros n��o tinha relação alguma com a posição em que a Igreja foi construída.
Hoje, a Igreja possui uma vista privilegiada para o Rio Potengi, famoso por seu belo nascer do sol e por seu belo pôr do sol, um verdadeiro cartão postal da cidade de Natal, mas o contexto que levou o santuário a ser construído nessa localização não era dos melhores e não visava favorecer os escravos. Devido a marginalização dos negros o terreno ficava distante do centro da cidade e da Igreja Matriz que era frequentada pelos brancos. Conta-se que nas comemorações do dia da Santa, os 'senhores' perdiam a ousadia de proibir a participação dos negros na festa que durava o dia e a noite inteira, logo, às 24 horas de comemoração e festa proporcionava aos escravos um breve sentimento de liberdade.
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O resultado da dura proibição da presença dos escravos nas cerimônias religiosas com os homens brancos, foi a liberação para construção de uma paróquia onde apenas os negros, escravos ou libertos, poderiam participar. Nessa ocasião, o templo foi construído. Apesar de rejeitados pela hierarquia da sociedade, o legado que os escravos deixaram foi de alegria e canções, ora, aparentemente a hierarquia do céu não os rejeitou.
Em setembro de 2021, as estátuas que ficavam na parte externa da Igreja foram removidas e transferidas para um anexo da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Na época, a remoção causou grande comoção e uma discussão sobre depredação, descaso e racismo. Ao ser questionado sobre o caso, o Padre Robson Paulo declarou que as estátuas não fazem parte do patrimônio arquitetônico do prédio, da estrutura original da Igreja. Elas foram construídas por meio de uma ação do Monsenhor Lucilo Machado como forma de homenagear os negros que celebravam a missa, faziam suas danças e praticavam suas tradições.
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As estátuas não eram fixadas no chão, e com o tempo, e até mesmo a proximidade com o Rio Potengi, as estátuas foram se danificando. E um dia, uma das crianças que frequenta a Igreja bateu em uma estátua e ela virou. Como forma de prevenção, já que as estátuas são pesadas, e por estarem soltas poderiam acabar causando um acidente, as estátuas foram removidas e a Igreja irá mantê-las guardadas até que seja possível fazer a restauração.
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saopaulocity · 6 years ago
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Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos by @miguelitogarcia 🚩 #saopaulocity #EuVivoSP https://ift.tt/2PA5vY9
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