#Empresários defendem Alckmin
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Empresários defendem Alckmin
São Paulo. Empresários e banqueiros jantaram, na última sexta-feira, na casa de Rubens Ometto Silveira Mello, dono do grupo Cosan. A reunião foi marcada a pedido do presidente Michel Temer, que levou o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, para falar sobre economia. No cardápio, além de um bem servido bacalhau, também estava um assunto ainda indigesto: as incertezas políticas.
O nome de Geraldo Alckmin (PSDB) foi amplamente defendido na mesa para ser o candidato do governo para as eleições deste ano, segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”.
Entre o grupo estavam grandes banqueiros – Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Roberto Setúbal (Itaú), Sérgio Rial (Santander), André Esteves (BTG) e José Olympio Pereira (Credit Suisse) –, além pesos pesados da indústria: Pedro Wongtschowski (grupo Ultra), Walter Schalka (Suzano), José Roberto Ermírio de Moraes (Votorantim), Gustavo Junqueira (Sociedade Rural Brasileira), Paulo Malzoni (Shopping West Plaza) e Waldemir Verdi (Rodobens).
Durante o jantar, Temer começou falando das reformas conduzidas pelo seu governo – Teto dos Gastos e trabalhista –, mas foi cobrado pelos que estavam à sua volta sobre a falta de celeridade de outras, como a da Previdência e a tributária. Guardia saiu em defesa do “legado Temer” e disse que vai procurar a equipe econômica dos principais pré-candidatos à Presidência da República para falar da turbulência atual, que é a alta volatilidade do câmbio.
Embora a política não estivesse previsto no prato principal, os convidados cobraram abertamente de Temer o apoio do governo para alavancar a candidatura do ex-governador de São Paulo, que ainda não despontou nas pesquisas para a corrida eleitoral.
Temer teria se comprometido ali, segundo pessoas ouvidas pela publicação, a se empenhar para unir o centrão em torno de um só candidato: Geraldo Alckmin. A tensão maior entre os presentes é uma disputa direta entre Jair Bolsonaro (PSL) e Ciro Gomes (PDT).
Empresários defendem Alckmin
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Bolsonaro vai a Brumadinho com ministro condenado por beneficiar mineradoras
Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, dia 25, no Twitter, que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está a caminho de Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, onde uma barragem da Vale se rompeu.
Eles vão sobrevoar a área de helicóptero.
A Rede Brasil Atual falou de Salles na quinta:
A juíza federal Ana Lucia Petri Betto, da 6ª Vara Cível Federal de São Paulo, decidiu hoje (24) pela remessa ao Supremo Tribunal Federal (STF) dos autos da ação popular que pede anulação da nomeação de Ricardo de Aquino Salles para o cargo de ministro do Meio Ambiente. A magistrada reconheceu a incompetência da instância para julgar a ação. Por ser ministro de estado, Salles tem como foro o STF.
Proposta por Luiz Eduardo Auricchio Bottura, a ação sustenta que a nomeação pelo presidente Jair Bolsonaro (outro réu no processo) afronta a moralidade pública. Em 19 de dezembro, Salles teve seus direitos políticos suspensos por três anos ao ser condenado pela Justiça de São Paulo.
O Tribunal acolheu denúncia do Ministério Público estadual, que apontou improbidade administrativa cometida pelo então secretário estadual de Meio Ambiente do governo de Geraldo Alckmin (PSDB). O gestor ambiental foi indiciado e condenado por ter adulterado mapas e a minuta de decreto do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental Várzea do Tietê, na Região Metropolitana de São Paulo, para beneficiar empresários, especialmente do setor de mineração, vinculados à Federação das Indústrias do Estado (Fiesp).
A sentença condenatória impõe ainda o pagamento de multa civil no valor de 10 vezes a remuneração mensal recebida no cargo de secretário estadual no governo paulista. Alvo de diversas ações que tramitam na Justiça de São Paulo, o atual ministro de Bolsonaro não entrou com recurso à condenação em primeira instância, o que mantém em vigor a condenação por improbidade, o que, segundo a magistrada, afronta a Constituição. Em seu artigo 37, determina que qualquer esfera do poder público deve obedecer aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Tese
O advogado e professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo Armando Rovai lembra que tudo pode mudar se Ricardo Salles entrar com recurso. A questão tem de ser devolvida, com efeito suspensivo da condenação. “Mas nós não temos condições de manter decisões antagônicas. O cenário atual carece de uniformidade jurisprudencial”, afirmou o advogado, quando questionado sobre a semelhança do caso com a indicação, há um ano, da deputada federal Cristiane Brasil pelo então presidente Michel Temer (MDB). A posse acabou barrada no STF.
“Se para casos colidentes houve um determinado tipo de decisão, assim deveria ser o procedimento a ser adotado nas decisões seguintes, para não entrarmos em situação de conflito jurisprudencial. Existe uma tese nesse sentido”, disse.
Do ponto de vista moral, segundo ele, a escolha e posse de fato de Salles como ministro “soa muito estranho”. “Deveríamos ter na pasta alguém que não tivesse nenhuma condenação, muito menos um gestor estadual da área ambiental. Mas esta é questão política. Depende de quem o nomeou, que foi eleito em um jogo democrático. Pessoalmente acho que soa estranho, tendo em vista que houve uma condenação; me parece que não foi a melhor das escolhas”.
Já o presidente da Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil (Aprodab), Guilherme Purvin, entende que a decisão do STF de impedir a nomeação de Cristiane Brasil como ministra do Trabalho foi inédita e que não se pode dizer que criou jurisprudência. “Havia uma correlação de forças diferente da que se tem no momento atual. O governo tampão de Michel Temer estava politicamente fraco. Não havia força política alguma em favor da escolha de Temer. Agora há um governo eleito, com presença de militares e em harmonia com o Judiciário e o Legislativo, a Segurança nas mãos de Sergio Moro. Então é difícil pensar em alteração no quadro político sem a concertação dos três poderes”.
Purvin avalia ainda que as decisões do STF são menos técnicas. “O STF é corte constitucional de viés político, que constrói uma argumentação discursiva normalmente harmoniosa com as forças políticas nos dois outros poderes, o que hoje significa que é fraca a perspectiva neste momento de se rejeitar uma escolha do presidente. É preciso considerar também os apoios para a permanência do ministro, declaradamente alinhado com os ruralistas, que a exemplo de outros governos, também sustentam o atual.”
Ø Deputadas eleitas defendem prisão de responsáveis por Brumadinho
O rompimento da barragem de Brumadinho levou a deputada federal eleita Joice Hasselmann e a deputada estadual eleita Janaína Paschoal, ambas do PSL-SP, a pedir, nas redes sociais, a prisão dos responsáveis pela tragédia ambiental.
"Não aprenderam nada com a tragédia de Mariana? Só tem um jeito de evitar a próxima: prisão dos (i)rresponsáveis", escreveu Joice sobre o derramamento de lama.
Mais cedo, Janaína Paschoal havia escrito que "só a prisão resolve" a situação. "A imprensa está tratando a tragédia de hoje como crime ambiental. É muito mais! A legislação já prevê homicídio doloso por omissão", escreveu a jurista e futura parlamentar.
O presidente da Vale, Fabio Schwartzman, afirmou em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro que a mineradora "se mobilizou inteiramente" para atender as vítimas, com cerca de 40 ambulâncias que a empresa tem na região, que montou três centros de atendimento a vítimas, e que um desastre dessa magnitude "'e a pior coisa que pode acontecer na vida".
Ø MAB: Mais uma tragédia anunciada
O Movimento dos Atingidos por Barragens -MAB presta solidariedade com os atingidos pelo rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão que pertence a Vale ocorrida no início dessa tarde. Mais uma vez, o lucro está acima de vidas humanas e do meio ambiente.
Denunciamos o atual modelo de mineração, com empresas privatizadas e multinacionais que visam o lucro a qualquer custo que afeta a vida de milhares de pessoas. Há apenas 3 anos do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, mais um crime contra a vida é fruto desse modelo que apenas provoca tragédias anunciadas.
A Barragem tem capacidade de 1 milhão de m³ de rejeitos, que agora serão derramados sobre o Rio Paraopeba, deixando um rastro de destruição e morte e colocando em risco o abastecimento de milhares de famílias em mais de 48 municípios da Bacia do Paraopeba.
Desde o ano de 2015, inúmeras denuncias vêm sendo feitas pelo risco de rompimento de barragens do Complexo, e ainda assim a Mina Córrego do Feijão teve sua ampliação aprovada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental em dezembro do ano passado, 2018.
O Movimento dos Atingidos por Barragens reafirma que está com os trabalhadores e famílias atingidas nesse momento difícil e segue firme em luta pelos direitos dos atingidos.
Para buscar informações e prestar solidariedade, uma comitiva do MAB já está a caminho de Brumadinho.
Ø Onda de lama da Vale deve atingir 19 municípios de MG, afirmam especialistas
Embora a quantidade de rejeito de mineração vazada da barragem localizada no município de Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), seja menor do que a despejada sobre o Rio Doce em novembro de 2015, os danos socioambientais serão grandes. O alerta é feito pelo biólogo Renato Ramos.
“As informações são muito desencontradas no momento. A gente vê informações de que são um milhão de metros cúbicos de rejeito, outras de que pode chegar a até 13 milhões de metros cúbicos de rejeito. É uma proporção muito menor do que aconteceu no desastre de Mariana, mas também é um desastre severo”, alerta.
Ramos é responsável por um estudo, em parceria com o geólogo Sófocles de Assis, e que aponta que 19 municípios mineiros devem ser atingidos pela onda de lama. São eles: Betim, Brumadinho, Curvelo, Esmeraldas, Felixlândia, Florestal, Fortuna de Minas, Igarapé, Juatuba, Maravilhas, Mário Campos, Morada Nova de Minas, Papagaios, Pará de Minas, Paraopeba, Pequi, Pompéu, São Joaquim de Bicas e São José da Varginha. Segundo os pesquisadores, é possível que a pluma chegue até a barragem de UHE Retiro Novo, próximo a Três Marias.
Ao Brasil de Fato, os especialistas afirmaram que já vinham trabalhando no estudo das consequências do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, e por isso puderam elaborar rapidamente um prospecto do impacto dessa nova tragédia. Esses estudos podem, por exemplo, evitar que a lama chegue ao Rio São Francisco, provocando um dano ainda maior.
“A gente está pensando nesse momento que uma medida para conter o fluxo da lama é fechar a barragem de Três Marias. Ali tem um reservatório muito grande e talvez a quantidade de água que existe ali depure a lama, segura ela, que seria depositada no leito do reservatório. Isso ajudaria a não impactar o restante do Rio São Francisco”.
Estudos apontam que há mais de 400 barragens de rejeitos no território mineiro, sendo que 50 não tem garantia de estabilidade e apresentam riscos.
O rompimento ocorreu no começo da tarde desta sexta-feira. O governo de Minas Gerais afirmou que a Defesa Civil do Estado já enviou uma equipe para o local. Anda não há estimativa sobre o número de pessoas atingidas.
Fonte: Por Kiko Nogueira, no DCM/Congresso em Foco/MAB/Brasil de Fato
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Temer e Rajoy defendem reformas para superar crises
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Temer e Rajoy defendem reformas para superar crises
Em reunião no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (24/04), o presidente Michel Temer e o chefe de governo da Espanha, Mariano Rajoy, defenderam a realização de reformas para superar crises e clamaram pelo acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE), negociado há mais de 15 anos.
“A celebração desse acordo comercial é muito importante para o Brasil e para a Espanha. Permitirá o aumento dos intercâmbios econômicos, reduzindo as barreiras ao comércio de bens e serviços e melhorando as condições para os investidores”, destacou o presidente do governo espanhol.
Segundo Rajoy, que está no Brasil para uma visita de dois dias, as conversações sobre um pacto entre os dois blocos “já duraram muito tempo e, em 2017, devem receber um impulso definitivo”. “A Espanha sempre apoiou e continuará apoiando firmemente o acordo. Num momento como esse de tentações protecionistas, concordamos com a importância do livre comércio”, afirmou.
Em Brasília, Rajoy ainda expressou “profunda preocupação” acerca da Venezuela, que vive uma onda de protestos em meio a uma grave crise política e econômica. Segundo o chefe do governo espanhol, a única forma de solucionar a situação em Caracas é convocando novas eleições no país.
“Concordamos que, dado o grau de confrontação e instabilidade, se faz necessária uma solução negociada, e isso envolve inevitavelmente devolver ao povo venezuelano sua voz”, afirmou Rajoy.
Laços econômicos
Nesta segunda-feira, os dois governos firmaram ainda uma série de acordos visando à cooperação bilateral em áreas como desenvolvimento, comércio, infraestrutura, recursos hídricos e transporte.
O Brasil é o terceiro mercado mais importante para investidores espanhóis, enquanto a Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro na economia brasileira, atrás apenas dos Estados Unidos.
Temer destacou que as reformas trabalhista e previdenciária, que estão em negociação com o Congresso, serão um atrativo para os empresários espanhóis, que encontrarão no Brasil um destino “mais seguro” e “confiável” para seus negócios.
Reformas para o fim da crise
O peemedebista ainda comparou a atual situação fiscal do Brasil com a crise que assolou a Espanha há alguns anos, enfrentada pelo governo Rajoy por meio de “grandes reformas”. Segundo Temer, tais medidas recuperaram a economia do país e fizeram com que “o presidente fosse aplaudido por seus cidadãos”. “Estamos no mesmo caminho”, completou o presidente da República.
O líder espanhol, por sua vez, disse ter felicitado o governo brasileiro pelas reformas que busca implementar – alvos de protestos em todo o país –, ressaltando que, “a médio prazo, a seriedade na gestão dos assuntos públicos é sempre recompensada”.
“Preocupar-se com o controle do gasto público e fazer reformas, como se fez na Espanha e como está sendo feito aqui no Brasil, são as garantias de que as coisas no futuro possam sair bem”, afirmou o espanhol. “Por mais duro e complicado que isso possa ser.”
No Brasil, Rajoy ainda tem um encontro marcado com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nesta terça-feira, seguindo para o Uruguai, onde se reunirá com o presidente Tabaré Vázquez.
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'Vou continuar atirando, mas com silenciador', afirma Bolsonaro
Para ampliar o eleitorado, o ex-capitão Bolsonaro moldou o discurso e virou apenas Jair nos grupos de redes sociais que defendem sua campanha ao Palácio do Planalto. "Vou continuar atirando, mas agora com silenciador", disse o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". A estratégia partiu de uma equipe de parlamentares aliados de Bolsonaro que busca "suavizar" a imagem do pré-candidato à Presidência nas eleições 2018 e dissociá-lo de discussões envolvendo temas como racismo, homofobia, machismo e tortura. Bolsonaro disse que pretende atender aos apelos da equipe que formula sua candidatura e adotar um estilo mais conciliador, técnico e moderado, levando em conta as primeiras pesquisas de marketing que chegaram ao seu grupo. O deputado, no entanto, deixou clara sua preocupação com a espécie de pacto que fez com seus seguidores mais radicais, na internet e nas esferas militares: "Tenho pelo menos cem mil marqueteiros pelo Brasil". O presidenciável sofreu um revés logo no primeiro teste do esforço em demonstrar "pé no chão" em assuntos que costumam ter efeitos colaterais no debate eleitoral, como responsabilidade fiscal. Acostumado aos aplausos de seus fiéis seguidores, Bolsonaro foi vaiado quando tentou juntar frases de compromisso com as finanças públicas e declarações divertidas ao responder a perguntas sobre saúde, educação e saneamento básico durante a tarde desta quarta-feira, 23, na Marcha dos Prefeitos. Minutos depois das críticas, ele desabafou a pessoas próximas: "Se querem o Jairzinho paz e amor, não vão ter. Eu não pago marqueteiro". Bolsonaro afirmou à reportagem que há mais de um ano busca diálogo com setores diversos da sociedade - empresários, economistas e lideranças sociais. Um aliado do deputado no Congresso relata que, no fim de março, em uma reunião em Brasília para discutir a campanha, houve uma certa "queda de braço", entre os apoiadores do pré-candidato na discussão sobre a necessidade de uma mudança gradual nos discursos. Venceu a turma que pediu mais discursos técnicos e moderados, voltados especialmente ao público feminino. Dificuldades A presença de Bolsonaro no encontro com os prefeitos expôs a sua dificuldade em se apresentar para públicos diferentes da tradicional plateia de terminal de aeroporto, que grita "mito" toda vez que o pré-candidato brada contra a bandidagem. Bolsonaro usou parte do seu discurso nesta quarta-feira para defender ruralistas e atacar ambientalistas. Os prefeitos, porém, demonstraram indiferença com os temas tradicionais do presidenciável. Em busca de socorro financeiro, os chefes municipais se irritaram quando Bolsonaro puxou da manga uma brincadeira e disse que "se a pessoa tiver emprego ela não precisa ir para o hospital". Ali, segundo um interlocutor, Bolsonaro também demonstrou dificuldades em levar ao palanque as ideias do seu principal conselheiro na área econômica. Nas últimas semanas, o economista Paulo Guedes tem discutido com o pré-candidato a questão das restrições orçamentárias em análises que incluem reformas trabalhista, tributária e previdenciária. Guedes é um dos que já seguem à risca o uso apenas do primeiro nome do presidenciável. No caso do principal discurso de Bolsonaro, o endurecimento de medidas de combate à criminalidade, a ideia é dar embasamento técnico a declarações que soaram polêmicas e radicais como a da promessa de dar fuzil a fazendeiro para enfrentar o crime no campo. Agora, o pré-candidato ressaltará a necessidade de armas de cano longo e facilidade no porte de armas em algumas situações. No momento em que ensaia a adoção de uma estratégia adotada pelo tucano Geraldo Alckmin, que na eleição de 2006 tirou o sobrenome da campanha, Bolsonaro só não quer copiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que deixou de lado a imagem de radical para ultrapassar os 30% do eleitorado. Também se irrita quando o comparam ao ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), por achar que avançará no processo eleitoral sem acusações de corrupção. "Não me comparem ao Lula nem ao Collor", reagiu na conversa com a reportagem.
'Vou continuar atirando, mas com silenciador', afirma Bolsonaro
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Presidente da Assembleia lidera ala do PSDB pró-Doria
Aliado do governador Geraldo Alckmin, o deputado Cauê Macris (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, assumiu a linha de frente de um movimento no PSDB que defende a candidatura do prefeito João Doria ao governo paulista na eleição de 2018.
Ao jornal "O Estado de S. Paulo", Cauê afirmou que a maioria dos 20 deputados estaduais da legenda e quase todos os prefeitos tucanos das maiores cidades paulistas está fechada com essa tese
Atualmente, o PSDB tem três nomes colocados pela direção partidária como pré-candidatos, além de Doria. São eles o senador José Serra, o sociólogo Luiz Felipe d’Avila e o secretário de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro.
"Sinto que a ampla maioria dos prefeitos tucanos do Estado e dos deputados estaduais do PSDB defendem que a melhor opção é o prefeito João Doria disputar o governo paulista. Em ano de Copa do Mundo, temos que escalar nosso melhor atacante. E o Neymar do PSDB é o Doria", disse Cauê.
Questionado se o prefeito concorda com essa proposta, o deputado é cuidadoso. "Eu, como presidente da Assembleia, tenho uma grande desafio nesse momento: convencê-lo a ser nosso candidato "
O primeiro passo desse "convencimento" será dado no dia 16 de janeiro, quando os deputados estaduais tucanos se reunirão com Doria.
A articulação do presidente da Assembleia chama atenção porque ele não integra o grupo do prefeito no partido. Macris vai articular a elaboração de um manifesto que deve ser assinado por deputados e prefeitos pró-Doria.
A mais recente pesquisa Datafolha de intenção de voto em São Paulo, divulgada no começo deste mês, deu impulso ao nome do prefeito da capital.
O deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que deve tentar a reeleição na Câmara, apareceu com 25%, seguido de Doria, com 18%, e o empresário Paulo Skaf (PMDB) com 13%. Em um cenário sem o prefeito, Serra recebeu 13% de intenção de voto.
"Você pode ver o Doria vestido de muitas coisas, mas nunca de braços cruzados. A marca dele, o João Trabalhador, mostra a atuação dele. Queremos que o povo paulistano forneça o Doria para o estado de São Paulo", disse Macris.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o prefeito disse que nunca se colocou como candidato a nada. "Fui eleito para ser prefeito. Nunca disse que seria candidato a nada. Vou cumprir meu mandato", afirmou Doria.
Mas ele deixou uma porta aberta para mudar de posição quando questionado sobre o movimento em torno de seu nome. "Vamos aguardar que esse movimento de fato aconteça para poder analisar Nosso foco está integralmente na Prefeitura. Você não tem notícias do João Doria visitando prefeitos no interior ou a Assembleia", afirmou. Segundo o prefeito, faz sentido ao PSDB que a definição do candidato ao governo esteja e harmonizada com a campanha nacional de Alckmin.
Presidente da Assembleia lidera ala do PSDB pró-Doria
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Discurso econômico em foco
BRASÍLIA. Numa tentativa de superar as discussões sobre corrupção, pré-candidatos ao Palácio do Planalto têm se preocupado em moldar um discurso sobre economia que deverá nortear as campanhas em 2018. No foco do debate eleitoral a ser travado no ano que vem estão as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB). Até mesmo o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que costuma ser avesso ao tema em entrevistas e declarações, diz que tem buscado ajuda de um nome do mercado financeiro para incorporar questões econômicas em seus discursos. Sem revelar quem é o profissional, ele diz apenas que é um “quatro estrelas”. À frente nas pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) é quem mais diretamente tem explorado o assunto, associando a agenda reformista ao impeachment de Dilma Rousseff. O petista também tem consultado economistas para montar um plano de governo. Entre eles estão Luiz Gonzaga Belluzo e Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda. Enquanto isso, outros nomes da oposição como Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) adotam um tom mais ameno ao abordar as reformas. Embora façam críticas pontuais às propostas de Temer, defendem a necessidade de o próximo presidente levar adiante as mudanças estruturais caso o atual falhe na missão. “O problema da Previdência no Brasil é que 2% dos beneficiários levam mais de um terço do benefício, e nisso não está se mexendo. É muito melhor você fazer uma coisa realista, que estabeleça uma transição, e acabe com 100% disso para o futuro”, disse Ciro, ensaiando um discurso que ataca a manutenção de privilégios na atual reforma. Para formatar suas propostas, Ciro tem contado com a ajuda dos ex-ministros Mangabeira Unger (governos Lula e Dilma) e Luiz Carlos Bresser Pereira (governo Sarney). O pré-candidato do PDT tem percorrido universidades em palestras na qual mescla sua habitual língua afiada ao falar de adversários a teorias econômicas. Já Marina tem ao seu lado economistas que a acompanham desde a criação da Rede, como Eduardo Giannetti da Fonseca, José Eli da Veiga e Ricardo Abramovay. Sua intenção é tentar se colocar como uma alternativa de centro-esquerda na disputa de 2018. A inspiração, nas palavras de um aliado, será o presidente francês Emmanuel Macron. Do lado governista, tanto o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quanto o prefeito João Doria – os nomes mais cotados para eventual candidatura tucana –, têm defendido as reformas de Temer. Alckmin tem focado seu discurso na defesa da criação de empregos como solução. Já Doria tem na boa relação com o mercado e na imagem de empresário bem sucedido seu trunfo eleitoral.
Inspiração. Já citado como opção para 2018, o apresentador Luciano Huck defendeu que o Brasil adote um cronograma eleitoral semelhante ao da França, onde os parlamentares são eleitos uma semana depois da escolha do presidente. Segundo a coluna Radar, da revista “Veja”, a declaração foi dada na semana passada, em evento da Fundação Estudar. Agradou. De acordo com a coluna, Huck estava particularmente bem informado sobre as condições que elegeram Emmanuel Macron e, nos bastidores, surpreendeu seus interlocutores pela desenvoltura com que falava sobre o assunto. “Poderíamos deixar somente a escolha de presidente e governadores no primeiro turno. No segundo turno, entrariam os parlamentares e os dois candidatos ao Executivo. Com isso, teríamos ao menos um Congresso mais afinado com as duas forças que se enfrentariam”, disse Huck.
Discurso econômico em foco
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