Tumgik
#Editora Incompleta
wjuiz · 1 year
Text
O ser G Impulsivo ?
De maneira oposta à ideia que Zusman propõe, podemos entender nos textos de Freud, que há algumas características da pulsão que a distinguem de um instinto: o seu objeto não é pré-determinado biologicamente e as suas maneiras de satisfação são variáveis.
Este debate sobre o termo certo, instinto ou pulsão ainda é visível, e nas obras freudianas traduzidas para o português não há um consenso, por exemplo, as traduções da editora Imago e da Companhia das letras utilizam o termo “instinto”, já a tradução das Obras incompletas de Sigmund Freud da editora Autêntica utiliza o termo “pulsão”.
Tumblr media
2 notes · View notes
artepostalsec21 · 2 years
Text
Arte Postal em homenagem a bell hooks
Tumblr media
[atualização]  O livro digital está disponível para visualização na plataforma ISSUU e o acesso ao arquivo em pdf pode ser feito aqui.
“Escolha amar e mova-se em direção à liberdade”
A colagem sempre foi uma das técnicas mais utilizadas nos trabalhos de Arte Postal. Com o desejo de incentivar esta prática, a artista visual Marcia Rosenberger convida a todes a participarem da convocatória em homenagem a bell hooks.
Recentemente falecida, bell hooks (escrito sem maiúsculas) é o pseudônimo da autora, ativista e professora Gloria Gean Watkins, mais conhecida por seus escritos sobre raça, feminismo, sexualidade, amor e comunidade, com o intuito de criar um mundo mais justo e equitativo.
Nos anos 60 e 70, a Arte Postal foi muito difundida entre artistas que, ao enviar seus trabalhos pelos correios, buscavam um meio de difundir sua produção, criando redes de conexão internacionais e como forma de protesto aos regimes políticos da época.
O Dia Mundial da Colagem foi criado pela revista canadense pela Kolaj Magazine em 2018, no segundo sábado de maio, quando convidaram artistas e espaços para realizar eventos nesse dia e celebrar a colagem.
Tumblr media
Em comemoração ao Dia Mundial da Colagem 2022, a artista Marcia Rosenberger lança a convocatória aos artistas a enviarem colagens no formato postal (10x15cm/4"x6"), enviadas fisicamente e digitalmente, com o tema “Escolha amar e mova-se em direção à liberdade”, inspirado nos textos de bell hooks. A data limite para recebimento dos trabalhos é até o dia 04 de maio de 2022.
Os postais deverão ser enviados pelos correios, digitalizados e enviados em alta resolução para compor o livro digital Arte Postal no século XXI que será publicado pelo selo editorial da artista Loreley Books e disponibilizado gratuitamente.
A convocatória é pública e gratuita, aberta a artistas e entusiastas da colagem e receberá todos os trabalhos sem seleção ou distinção.
Ao enviar a arte postal, o participante está ciente de que a editora terá plenos direitos sobre a imagem para reprodução, divulgação, exposição, etc., sempre referenciando e respeitando a autoria. Não há taxa de inscrição e os trabalhos recebidos não serão devolvidos e farão parte do acervo da editora que promoverá uma exposição presencial em local e data a ser anunciados. Obras com caráter ofensivo e preconceituoso não serão aceitas.
Arquivos fora dos critérios e com informação incompleta serão descartados da publicação. Qualquer dúvida entre em contato pelo e-mail [email protected].
Ao enviar seu postal digitalizado por e-mail, o participante receberá um presente da artista: páginas de recorte para usar nas suas próximas colagens.
Seja parte desta importante comemoração!
Veja a matéria publicada na revista canadense Kolaj Magazine aqui.
Tumblr media
2 notes · View notes
alexandrekovacs · 1 month
Text
0 notes
balburder · 3 years
Text
[Vem Comigo] Rumi, de Caio Zero
[Vem Comigo] Rumi, de Caio Zero
Rumi é um garoto de rua que mora em um prédio abandonado e tem como amigo o gato Nico. Passa os dias procurando comida nas ruas, no lixo. Faz malabarismo nos sinais de trânsito, recebendo centavos e indiferença dos motoristas. Tem a ajuda de uma senhora, a “tia”, que lhe dá alimento e roupas. Ela sempre o convida para ir morar com ela, mas ele recusa, porque está esperando algo. E assim vai até…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
loreleybooks · 2 years
Text
World Collage Day 2022
Tumblr media
[atualização2]  O livro digital está disponível para visualização na plataforma ISSUU e o acesso ao arquivo em pdf pode ser feito aqui. 
A exposição virtual pode ser acompanhada na página Arte Postal no século XXI acessando este link.
A colagem sempre foi uma das técnicas mais utilizadas nos trabalhos de Arte Postal. Com o desejo de incentivar esta prática, a artista visual Marcia Rosenberger convida a todes a participarem da convocatória em homenagem a bell hooks.
Recentemente falecida, bell hooks (escrito sem maiúsculas) é o pseudônimo da autora, ativista e professora Gloria Gean Watkins, mais conhecida por seus escritos sobre raça, feminismo, sexualidade, amor e comunidade, com o intuito de criar um mundo mais justo e equitativo.
Nos anos 60 e 70, a Arte Postal foi muito difundida entre artistas que, ao enviar seus trabalhos pelos correios, buscavam um meio de difundir sua produção, criando redes de conexão internacionais e como forma de protesto aos regimes políticos da época.
Em comemoração ao Dia Mundial da Colagem 2022, promovido pela Kolaj Magazine, a artista Marcia Rosenberger lança a convocatória aberta e propõe aos artistas e interessados o envio de colagens no formato postal (10x15cm/4"x6"), enviadas fisicamente e digitalmente, com o tema “Escolha amar e mova-se em direção à liberdade”, inspirado nos textos de bell hooks. 
A data limite para recebimento dos trabalhos é quarta-feira, 04 de maio de 2022.
Os postais deverão ser enviados pelos correios, digitalizados e enviados em alta resolução para compor o livro digital Arte Postal no século XXI que será publicado pelo selo editorial da artista Loreley Books e disponibilizado gratuitamente.
A convocatória é pública e gratuita, aberta a artistas e entusiastas da colagem e receberá todos os trabalhos sem seleção ou distinção.
Ao enviar a arte postal, o participante está ciente de que a editora terá plenos direitos sobre a imagem para reprodução, divulgação, exposição, etc., sempre referenciando e respeitando a autoria. Não há taxa de inscrição e os trabalhos recebidos não serão devolvidos e farão parte do acervo da editora que promoverá uma exposição presencial em local e data a ser anunciados. Obras com caráter ofensivo e preconceituoso não serão aceitas.
Envio dos postais para:
mar ateliegaleria - a/c Marcia Rosenberger – Santo André-SP/Brasil 
Envio do arquivo digitalizado: [email protected]
O arquivo deverá estar em alta resolução de 300dpi, não ultrapassando 3MB, em formato JPEG ou PNG, separados Frente e Verso, renomeados com o nome do artista. No corpo do e-mail deve constar o nome completo do artista, cidade/país, endereço eletrônico, site e redes sociais.
Arquivos fora dos critérios e com informação incompleta serão descartados da publicação. Qualquer dúvida entre em contato pelo e-mail [email protected].
Ao enviar seu postal digitalizado por e-mail, você receberá um presente da artista: páginas de recorte para usar nas suas próximas colagens.
Seja parte desta importante comemoração!
Veja a matéria publicada na revista canadense Kolaj Magazine AQUI.
Tumblr media
(fonte da imagem: bell hooks falando na Universidade de Wisconsin-Madison, arquivos da Universidade de Wisconsin S17568)
3 notes · View notes
judydogblog · 3 years
Text
O tempo
Aquele que distingue os dias, é para o Senhor que os distingue [...] Romanos 14:6 A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo. Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus. Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção. Constituindo a Criação universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; Contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual. É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho? Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma. A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido. Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação é muito importante para o concurso humano, na execução das Leis Divinas. Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência. Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; Entretanto, desde muitos séculos, o Apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.
(Caminho, verdade e vida. FEB Editora. Cap. 1) Livro – Cartas De Paulo Evangelho Por Emmanuel Francisco Cândido Xavier
2 notes · View notes
ravenskeeter · 4 years
Photo
Tumblr media
Ora ora, se não é RAVEN JULIET SKEETER ?! Realmente, se parece demais com a trouxa SYDNEY SWEENEY  e nem parece que tem apenas VINTE E UM ANOS. Atualmente está se ocupando como MODELO e dizem que é excelente em ANIMAGIA - CORVO. Por enquanto só sabemos boatos e não temos certeza se tem alguma ligação com os misteriosos panfletos ou com os posts diários do novo jornal, mas sabemos que é SANGUE PURO, que tem uma personalidade dividida em DIVERTIDA e SIMPÁTICA quando está de bom humor e TEMPERAMENTAL e AGRESSIVA quando não está no seu melhor dia, o que já é alguma coisa. Veremos do que ela é capaz!
𝔂𝓸𝓾 𝓼𝓱𝓸𝓾𝓵𝓭 𝓼𝓮𝓮 𝓶𝓮 𝓲𝓷 𝓪 𝓬𝓻𝓸𝔀𝓷
𝓫𝓲𝓸𝓰𝓻𝓪𝓹𝓱𝔂
Rita Skeeter estava acostumada a planejar todo e qualquer passo em sua vida para que tudo fosse perfeito. Foi assim em Hogwarts, quando escolheu o jornalismo, e também no início de sua carreira como escritora, a qual contribuiu para que conquistasse o cargo de editora chefe em meados de 2003. Não poderia ser diferente com a única área de sua vida que parecia incompleta. 
A decisão de ter filhos não veio por conta do famigerado instinto materno que sempre associam às mulheres, e sim a vontade de passar para frente seu sobrenome e consequentemente seu legado. Por isso, pareceu simplesmente lógico que dispensasse métodos convencionais e optasse pela fertilização in vitro, de modo que não precisasse passar por todo o processo de uma gravidez e, consequentemente, ter que pausar sua vida e principalmente sua carreira para aquilo. Usando óvulos congelados, fez questão de participar de todo o processo, escolhendo a barriga solidária perfeita e doador perfeito para que logo tivesse seu bebê perfeito nos braços. Sua surpresa quando soube que seriam dois não pode ser maior.
Os gêmeos nasceram numa noite de agosto, sendo batizados com nomes de inicial R, como na tradição familiar dos Skeeter: River Romeo Skeeter e Raven Juliet Skeeter. Foram criados dentro de uma educação rígida, mas dosada o suficiente para que justificassem tudo como amor de mãe, porém, a grande verdade era que Rita Skeeter tratava os gêmeos mais como seus funcionários que como filhos. Não que não os amasse, obviamente, mas qualquer um que visse de perto a dinâmica familiar saberia que Rita não era a mãe mais calorosa de todas. Isso fez com que os irmãos criassem uma dependência emocional muito grande um pelo outro, de forma que dificilmente eram vistos separados. 
Em Hogwarts as coisas não mudaram muito. Fazendo parte da mesma casa, Raven e seu irmão agiam como se não precisassem de ninguém além deles mesmos, e isso só mudou realmente no quinto ano, quando Rita os ensinou a animagia. Raven adotou a forma de um corvo, enquanto River se tornou um gato branco, e juntos se tornaram as armas secretas da mulher, a carta na manga e a hot source que ela precisava dentro de Hogwarts; eram eles que conseguiam os furos de uma famosa e conhecida família do mundo bruxo que logo estampavam as capas dos jornais, e para Raven era algo extremamente fácil de conseguir por conta de sua facilidade em interações sociais. Quando não era em sua forma animaga, a bruxa apelava para o carisma e simpatia que lhe pareciam muito naturais. Um flerte aqui, um sorriso ali e ela conseguia cair nas graças de qualquer um, mesmo que por trás daquela personalidade doce existisse alguém impulsivo e explosivo, uma parte de si que não hesitava em mostrar caso provocada. Por isso, conseguiu se formar em Hogwarts com opiniões divididas sobre si; enquanto uns rotulavam os irmãos de fofoqueiros (com motivo), Raven colecionava detenções por brigas que sempre se metia e River acabava indo junto por intervir, mas ainda assim os gêmeos conseguiram sustentar um status de popularidade que lhes rendeu contatos relevantes, inclusive o pai de uma amiga que viria a ser seu agente no futuro, contudo, a escolha mais óbvia num primeiro momento pareceu o jornalismo. Não demorou, porém, para que Raven percebesse que não era aquilo que ela desejava para a sua vida, e também para que começasse a enxergar o quanto Rita a controlava. Aquela foi a gota d'água para que tomasse as rédeas de sua vida e corresse atrás de seu sonho: ser modelo. 
Atualmente, Raven conseguiu criar seu nome na indústria e é muito satisfeita com o que faz, ainda mais tendo River por perto, que trabalha como fotógrafo. Rita ainda tenta controlar os filhos como marionetes, mas Raven não tem mais medo de enfrentar a mãe e deixar bem claro que não é sua boneca. 
𝓱𝓮𝓪𝓭𝓬𝓪𝓷𝓸𝓷𝓼
Rita sempre exigiu muito dos filhos, cada um de uma forma diferente. Enquanto com River a mulher exigia que ele fosse melhor em tudo — melhor que James Potter, para exatidão —, com Raven a exigência era sobre sua aparência física. A mulher acreditava que beleza era tudo e transmitiu isso para a filha desde cedo, o que moldou sua personalidade em torno de uma auto cobrança estética enorme. Atualmente, devido a influência da mãe e a profissão que possui, Raven tem uma distorção de imagem grande sobre si mesma e vive passando por procedimentos estéticos, mágicos e trouxas, em busca da impossível perfeição. 
Em Hogwarts, o Chapéu Seletor cogitou mandar Raven para a Sonserina e gastou um bom tempo falando sobre o que bruxa poderia conquistar na casa. Raven negou, pois antes de si River havia sido mandado para a Corvinal e ela não quis se separar do irmão. 
Se chamar Raven, ter feito parte da casa Ravenclaw e se transformar num corvo são coincidências que a bruxa adora. Vive dizendo que são seu maior ‘flex’. 
Atualmente, Raven conquistou sua independência financeira através dos contratos que tem com sua agência e com a Witch Weekly, o que possibilitou que alugasse um apartamento no centro de Londres, no mesmo prédio que seu irmão. São vizinhos de porta e sua convivência é bem ao estilo FRIENDS.
Em seu sexto ano em Hogwarts, River e Raven criaram um jornal escolar clandestino chamado Whispers, onde expunham as fofocas mais quentes do castelo. Toda sexta feira um exemplar aparecia na cama dos alunos, e se auto destruía assim que lido. Também foi enfeitiçado para que ficasse em branco toda vez que alguém do corpo docente o tocava. Todos sabiam que eram eles os responsáveis, mas até hoje não conseguiram provar.
Raven é pansexual mas tem preferência por garotas.
Raven carrega uma fama de brigona. Vivia se metendo em brigas de corredor em Hogwarts, o que lhe rendeu inúmeras detenções. Por este motivo, entrou para o time de quadribol da corvinal no sexto ano por sugestão de Minerva Mcgonagall na posição de batedora. A diretora dizia que esportes eram sempre uma boa saída para extravasar a raiva.
5 notes · View notes
jgmail · 4 years
Text
José Carlos Mariátegui, siempre presente
Tumblr media
Este 16 de abril se cumplen 90 años desde la partida física del gran intelectual y pensador peruano José Carlos Mariátegui, quien falleció a la temprana edad de 35 años. Es efectivamente una partida física pues el legado del querido Amauta permanece imperecedero y cada vez más actual a pesar del tiempo transcurrido desde su muerte. Parafraseando a Italo Calvino podríamos decir que Mariátegui es un clásico porque es un pensador que no terminó de decir todo aquello que tenía que decir.
Considerado por Antonio Melis como el primer marxista de América Latina, el insigne peruano llegó a producir una vasta obra que incluye varios ensayos y decenas de artículos que posteriormente fueron recopilados por su esposa e hijos en una colección de 20 libros de bolsillo bajo el sello de la Empresa Editora Amauta. En esta edición de sus obras completas realizada en un formado popular para que fuera accesible a todo público, se pueden encontrar los dos libros que Mariátegui publicara en vida (La escena contemporánea en 1925 y Siete ensayos de interpretación de la realidad peruana en 1928), así como una extensa colección de escritos publicados con posterioridad a su defunción, como Defensa del marxismo (1934); El alma matinal y otras estaciones del hombre de hoy (1950) y La novela y la vida (1955), entre otros.
Mariátegui fue capaz de construir un pensamiento original, con una particular lectura de las teorías marxistas en dialogo con otros pensadores que no formaban parte del canon ortodoxo, tales como George Sorel, Henri Bergson, Benedetto Croce, Antonio Labriola, Friedrich Nietzsche o Miguel de Unamuno, de quien el peruano rescató su concepción del agonismo.
De George Sorel, Mariátegui extrae una visión mítica de la gesta revolucionaria y una perspectiva pionera e inédita sobre los cimientos de la conciencia social, no solo en el contexto latinoamericano, sino que también a escala mundial. Para Mariátegui el Mito es el auténtico principio movilizador, es un ideal del absoluto, de una certeza en medio al relativismo de la verdad, en la que “una verdad solo puede ser válida para una época”. Esta concepción, que le otorga preponderancia al mito como sustento de las convicciones y de la praxis revolucionaria, queda claramente expresada en sus reflexiones de manifiesta influencia soreliana, como aquella expuesta en su columna “El hombre y el mito” publicada originalmente en la Revista Mundial de Lima, el 16 de enero de 1925.
Lo que más neta y claramente diferencia en esta época a la burguesía y al proletariado es el mito. La burguesía no tiene ya mito alguno. Se ha vuelto incrédula, escéptica, nihilista. El mito liberal renacentista ha envejecido demasiado. El proletariado tiene un mito: la revolución social. Hacia ese mito se mueve con una fe vehemente y activa. La burguesía niega; el proletariado afirma. La inteligencia burguesa se entretiene en una crítica racionalista del método, de la teoría, de la técnica de los revolucionarios. ¡Qué incomprensión! La fuerza de los revolucionarios no está en su ciencia; está en su fe, en su pasión, en su voluntad. Es una fuerza religiosa, mística, espiritual. Es la fuerza del mito. (…) Hace algún tiempo que se constata el carácter religioso, místico, metafísico del socialismo.
A esta perspectiva mística, si se quiere religiosa de la revolución, Mariátegui le adiciona su preocupación por otro componente de las clases explotadas, a saber, el indígena peruano y por extensión, de los pueblos originarios de América Latina. Inspirado por su estadía en Europa, por sus lecturas e intercambios con la intelectualidad del viejo continente, el Amauta regresa a su patria con el firme propósito de emprender la “tarea americana”, es decir, traducir para nuestro continente aquellos aspectos que había absorbido en su residencia de casi cuatro años en Europa, la mayor parte en Italia. Pero su propuesta, aunque inspirada por los debates y experiencias acumuladas en ese continente, no quiere ser simplemente “calco y copia” mecánica de aquello que había aprendido en ese periodo donde -como manifiesta en una carta a Samuel Glusberg- “despose a una mujer y algunas ideas”.
Para Mariátegui, emprender “La tarea americana” significaba pensar la región a partir de las categorías que había adquirido de su formación marxista en Europa, pero poniendo el acento en las peculiaridades y características de nuestra América. De esa estadía en Europa el Amauta escribirá posteriormente en diciembre de 1929:
Sólo me sentí americano en Europa. Por los caminos de Europa, encontré el país de la América que dejara y en el cual viví casi como un extraño y ausente. Europa me reveló hasta qué punto yo pertenecía a un mundo primitivo y caótico; y al mismo tiempo me impuso, me esclareció el deber de una tarea americana. Pero de esto, algún tiempo después de mi regreso, yo tenía una conciencia clara, una noción nítida. Sabía que Europa me había restituido, cuando parecía haberme conquistado plenamente, al Perú y a América.
Así, el marxismo de Mariátegui no implica un trasvasije automático de la batería conceptual del marxismo, ni de la condición del proletariado como sujeto revolucionario por excelencia. Sin desconocer el papel fundamental a ser desempeñado por la clase operaria, para el Amauta el campesinado indígena andino poseía un significativo repertorio cultural que lo situaba como un actor central para avanzar hacia la revolución social de la mano de las tradiciones comunitarias de los incas (comunismo incaico), pero no para regresar a un pasado bucólico, sino para articular dialécticamente los aspectos de una modernidad incompleta como la peruana a aquellos de un modelo diferente de modernidad que instalase un tipo de racionalidad alternativa anclada en los valores y prácticas de las comunidades andinas, tales como la cooperación, la reciprocidad, la solidaridad, la fraternidad, el bien común y el respeto por la naturaleza y por nuestros semejantes.
El socialismo de Mariátegui extiende sus raíces hacia aquello que nos es propio y único, hacia nuestro sustrato indígena que se encuentra arraigado en la cosmovisión y en las formas de habitar el mundo de cientos de poblaciones y aldeas de nuestra América. En ese sentido, la figura del Amauta se proyecta como la de un autor original, creador de una poderosa e innovadora obra que es profunda y autentica, porque rescata elementos de la identidad indígena de su tierra y de la región altiplánica, incluyendo a los pueblos nativos dentro de una estrategia de construcción de un socialismo con un sello particular, un sello indoamericano.
Por ello y por muchos otros motivos, debemos celebrar y conmemorar la vida, las ideas y las luchas que emprendió este importante pensador revolucionario peruano –y americano- que continua extraordinariamente vigente para seguir deliberando los caminos hacia la transformación social y para fortalecer la idea de que otro mundo es posible.
Fernando de la Cuadra. Doctor en Ciencias Sociales. Editor del Blog Socialismo y Democracia.
1 note · View note
Text
CARTA ABERTA SOBRE A APERTURA Á TRADUCIÓN DAS PEQUENAS EDITORIAIS INDEPENDENTES NO MERCADO EDITORIAL BRITÁNICO, E DE POR QUE A LITERATURA GALEGA DEBERÍA SABER APROVEITAR ESTA OPORTUNIDADE
En relación ás críticas do prolífico tradutor e editor Jonathan Dunne en redes sociais e listas de discusión sobre o programa do evento: http://consellodacultura.gal/evento.php?id=200826 As críticas cómpre non obvialas porque sempre se aprende delas. Neste caso, brindáronme a oportunidade de reflexionar sobre cuestións que, até o de agora, se cadra non se tiñan debatido moito en aberto. E tamén, de reflexionar sobre canto queda aínda por facer. As reflexións van a seguir, nesta Carta Aberta sobre cuestións que semellaron quedar incomprendidas e sobre as cales cómpre debater para poder avanzarmos no interese común que nos une: pór a literatura a galega a disposición do maior número posíbel de lectoras/es que non poden acceder a ela en galego. E no caso concreto que nos ocupa, póla a disposición do maior número posíbel de lectores/as en lingua inglesa.
As xornadas “The Internationalization of Galician Literature in English Translation: New Opportunities in a More Welcoming Irish/British Book Market” celébranse en Santiago de Compostela o día 17 de xuño, seguidas de obradoiros formativos sobre internacionalización dirixidos a editorais galegas e para escritoras/es galegos, impartidos por unha axencia literaria especializada en literaturas minorizadas.
Como impulsora e responsábel da programación destas xornadas, confirmo que NON SE INVITOU ÁS XORNADAS A JONATHAN DUNNE, prolífico tradutor e director da editorial Small Station Press, a cal editou “41 dos 66 títulos galegos en inglés na última década” e que por tanto artífice dun labor encomiábel a prol da tradución ao inglés de literatura galega. TAMPOUCO SE INVITOU A FALAR A TRADUTORAS/ES LITERARIAS en activo galego-inglés. Ambas as dúas foron decisións moi meditadas e reflexionadas, tomadas desde o convencemento de facer o máis acaído para lograr o obxectivo das xornadas.  
Quen lera con suficiente atención, actitude correcta e mentalidade aberta a descrición destas xornadas pode que botara en falta nun principio a Small Stations Press e ás tradutoras/es. Porén, axiña debería poder decatarse de que estas xornadas están centradas no SISTEMA META BRITÁNICO (e en menor medida, tamén no irlandés) e ademais, moi especialmente nun dos varios axentes dos proxectos de tradución: as EDITORIAIS (as GALEGAS e as BRITÁNICAS, para que se coñezan e iso frutifique en negocios, e de aí que se tivera moi en conta á Asociación Galega de Editoras na planificación da programación). Mais é tamén unha xornada para DARLLE A AXENTES CULTURAIS (incluídas as TRADUTORXS) a OPORTUNIDADE DE COÑECER MELLOR O SISTEMA EDITORIAL BRITÁNICO E GALEGO e albiscar oportunidades para facer negocio.
Este é polo tanto un acto innovador (inspirado no sistema de apoio e axudas á tradución do Instituto Ramon Llull – véxase embaixo). Até onde eu sei, nunca se fixera nada igual en Galiza. Mais é tamén un acto necesariamente limitado no enfoque, temática e tempo. Así pois, sería fabuloso que puidese complementarse con outros actos futuros. Mais o feito de non poder abranguelo todo, de non invitar a Small Stations ou a tradutoras/es para seren relatoras... pois non o invalida.
**Por que non está Small Stations Press? Ou sobre os obxectivos concretos desta xornada**
Non semella moi lóxico nin sustentábel que unha soa editorial traduza máis do 65% da literatura galega a inglés. O lóxico e sustentábel sería, semella, DIVERSIFICAR E QUE MÁIS EDITORIAIS TRADUZAN, e así, sumando esforzos, lograr unha mellor recepción da literatura galega traducida en inglés entre a audiencia anglófona en xeral (e no caso que nos ocupa, ao público británico –e irlandés– en particular).
Dito isto, Small Stations Press abofé ten cousas moi importantes que contarnos da súa experiencia de traducir moitas/os autores. Pero o obxectivo desta xornada non é visibilizar o labor (encomiábel, insisto) dunha editorial que xa traduce máis do 65% da literatura galega ao inglés (e a quen estudamos os circuítos da tradución do galego ao inglés non se nos escapa esta enxalzadora entrada de blog na famosa web de Three Percent da Universidade Rochester, que celebramos). O obxectivo da xornada tampouco é mostrar o labor dunha editorial que XA COÑECE AS AXUDAS DE TRADUCIÓN DA XUNTA e o dificultoso proceso para pedilas, e que por tanto leva practicamente todos os (poucos) cartos de tradución do galego ao inglés (malia os atrasos que as editoriais estranxeiras agraciadas padecen para cobralas); e sobre todo, o obxectivo das xornadas tampouco é ensinar o traballo de editoriais cun amplo catálogo de tradución ao inglés, pero que NON PARTICIPAN DOS CIRCUÍTOS DE DISTRIBUCIÓN E PROMOCIÓN HABITUAIS DAS EDITORIAIS BRITÁNICAS (presenza en feiras, librarías, etc) e que, por tanto, NON CHEGAN AO PÚBLICO BRITÁNICO na medida e no xeito que si teñen capacidade para chegar outras editoriais británicas. Niso inflúe, abofé, que Small Stations estea radicada en Bulgaria e que venda todo en internet a través de cinco librarías en liña (tres delas, Amazon.es, Amazon.com e Amazon.co.uk). Isto non lle quita mérito ningún ao loábel traballo da editorial, mais si que determina certas tendencias que teñen que ver coa recepción.
O obxectivo desta xornada, pola contra, si é internacionalizar a literatura galega mediante a súa tradución ao inglés, aproveitando que o MERCADO EDITORIAL BRITÁNICO ESTÁ EN PROCESO DE APERTURA Á TRADUCIÓN, sobre todo de linguas europeas. A quen estudamos o lugar da tradución no mercado editorial británico, tampouco se nos escapan noticias ben recentes coma esta de The Guardian, na que se explica como “UK readers flock to European authors”. Hai anos apenas se traducía doutras linguas ao inglés; agora non é que se traduza moitísimo, pero si hai avances importantes como o aumento significativo do índice de vendas de literatura en tradución publicada por editoriais británicas, sobre todo de literatura contemporánea (e non clásicos), e un papel clave nese cambio de tendencia téñeno as ‘small independent presses’. Varios informes (véxanse este ou estoutro) demostran que agora, o sistema británico está moi receptivo a recibir literatura doutras linguas, principalmente europeas. E polo tanto, A LITERATURA GALEGA DEBERÍA SABER VER AS OPORTUNIDADES E SACAR PROVEITO, é dicir, que EDITORIAIS GALEGAS VENDAN OS SEUS DEREITOS DE TRADUCIÓN A EDITORIAIS BRITÁNICAS (sobre todo small independent presses) ávidas por publicar traducións, que EDITORIAIS BRITÁNICAS INTERESADAS TRADUZAN LITERATURA GALEGA E QUE A SITÚEN NOS CIRCUÍTOS DE DISTRIBUCIÓN PARA QUE CHEGUE AO PÚBLICO BRITÁNICO a través dos mecanismos de promoción de literatura que funcionan no mercado británico.
A promoción da literatura galega en tradución ten moitos atrancos. Tantos, que unha soa xornada non vai resolvelos todos. Pero unha xornada si pode centrarse nun aspecto en concreto, e achegar un grao de area para avanzarmos. Porque ESTAMOS TODXS NO MESMO BARCO: O DE SUMAR E AVANZAR POLO BEN DA LITERATURA E CULTURA GALEGA. No canto de dividir e cuestionar aquilo no que a un non o invitaron, podería terse optado por aplaudir iniciativas (si, necesariamente incompletas) e discorrer xeitos de complementalas con outras (abofé que necesarias).
**A elaboración do programa, ou de por que a escolla consciente e reflexionada das tres editoras invitadas**
Na elaboración do programa tivemos moi en conta AS ACHEGAS QUE NOS FIXERON DESDE A ASOCIACIÓN GALEGA DE EDITORAS, até o punto de dedicar unha hora a “Doing business” (das 19 ás 20h), un espazo para que as editoriais galegas e británicas manteñan reunións de traballo. Co mesmo obxectivo, a ESCOLLA MOI MEDITADA E REFLEXIONADA das tres empresas editoriais realizouse en base a UN CRITERIO moi claro: que fosen EDITORIAIS BRITÁNICAS QUE ESTÁN A TRADUCIR AUTORAS E AUTORES SIMILARES AOS GALEGOS/AS, todas elas moi centradas en traducir literatura contemporánea, e que (nos contactos informais que eu mesma fixen) amosasen moito interese por saber máis da nosa literatura con vistas potenciais a facer negocios e a poder acabar comprando ás editoriais galegas dereitos de tradución dalgunas obras.
Unha foi “PARTHIAN BOOKS” con base en Gales, que publicou en 2018 dous libros en tradución do éuscaro (un deles traducido por Amaia Gabantxo, formada con Peter Bush na británica UEA). Esta editorial ten unha colección específica dedicada á tradución doutras linguas europeas, a “Europa Carnivale”, perfecta para acoller literatura galega. Outra foi “AND OTHER STORIES” con base en Sheffield, que publicou en 2018 un libro en tradución do catalán, que ten uns principios éticos que celebramos, que foi a única editorial británica que participou en 2018 no ‘The Year of Publishing Women’, e cuxo bo facer foi avalado polo feito de unha das súas traducións ser finalista do prestixioso e selecto premio de tradución ao inglés Man Booker International Prize neste 2019. O director de And Other Stories fala brasileiro e, por tanto, terá acceso directo a ler literatura galega. Por motivos políticos e ambientais moi respectábeis, el non viaxa en avión dentro de Europa. As súas ocupacións familiares impedíanlle ausentarse da casa tantos días para desprazarse a Galiza en tren, xustamente nesas datas. Malia estar por videoconferencia, ao falar brasileiro, con el poderanse entender todos os editores e editoras galegas que, logo de teren feito as presentacións iniciais, o contacten. Amais delas, contamos con “FRANCIS BOUTLE PUBLISHERS”, situada en Londres e a única editorial británica que publicou unha narradora galega en tradución ao inglés en Gran Bretaña (foi hai dous meses, en abril de 2019, e sen axudas da Xunta de Galicia). Esa tradución si gañou un premio do PEN English Award e outro Premio Ostana de Escritura en Lingua Materna para o seu tradutor, o cal avala tamén o bo facer da editorial e lle dá recoñecemento nos circuítos de distribución e de promoción da tradución británicos. Esa editorial xa tiña publicado ensaios de autores clásicos galegos, poesía, antoloxías e libros académicos sobre a cultura galega, e agora súmase á tendencia aperturista que hai na tradución de narrativa en Gran Bretaña, manifestando un fondo interese por coñecer máis das novidades literarias, e para seguir publicando literatura galega en tradución ao inglés.
As editoriais británicas veñen a Compostela para presentar o seu “business plan” ou plan de negocio, e a DARLLES CLAVES ÁS EDITORIAIS GALEGAS DE COMO FACER PARA QUE A LITERATURA GALEGA ENCAIXE NESE SEU PLAN DE NEGOCIO e poida ser POTENCIALMENTE TRADUCIDA.
Quixemos, ademais, que todas as editoriais fosen ‘SMALL INDEPENDENT PRESSES’ ou pequenas editoriais independentes, polo labor fundamental que están a ter estas no activismo en tradución, até o punto de que haxa quen as defina como “cultural talent scouts” (ligazón aquí). De novo, quen coñeza o sistema editorial británico saberá que 11 das 13 obras preseleccionadas (long-listed) e 6 das 6 finalistas (short-listed) do prestixioso premio de tradución Man Booker International Prize foron publicadas por pequenas editoriais independentes británicas, como ben destaca en marzo deste ano o xornal británico The Guardian. O potencial público lector da tradución galega en inglés a publicar en Gran Bretaña está nelas.
Abofé, poderían ter vido moitas outras. Como coñecedora que son do sector editorial británico que se dedica á tradución, teño trato cunha vintena de editoriais. Se tivese os cartos para invitalas a todas e o tempo para que todas puideran falar, non estaría mal traelas a todas. Pero OS CARTOS E OS TEMPOS SON LIMITADOS: nunha xornada dun día, só podemos dedicar a isto un panel no que falan tres, logo da introdución de 10 minutos que eu mesma farei. O vicepresidente da Asociación Galega de Editoras retrucará nese panel, apuntando a onde están as oportunidades pero tamén os desafíos para as editoriais galegas. Por certo, os cartos das viaxes de quen vén de Gran Bretaña non saen dos petos das galegas e galegos (vaia, do Consello), senón que VEÑEN DA MIÑA UNIVERSIDADE BRITÁNICA, a través dunha partida que conseguín para fomentar “synergies between British and Galician stakeholders” e ligado a un proxecto de investigación que dirixo.
Conclúo reiterando o que xa é obvio: o programa foi moi meditado e reflexionado, mais tamén ten que ser necesariamente limitado.
**Por que Gran Bretaña (e un pouquiño de Irlanda) en particular?**
Por varios motivos. Primeiro, polo feito constatable de apertura á tradución que vivimos neste momento no sector editorial británico, o cal converte á actividade en moi oportuna. E segundo, porque EU SON A IMPULSORA DESTA INICIATIVA, e a actividade xurdiu ao abeiro do meu proxecto de investigación financiado con cartos británicos polo prestixioso organismo British Academy / Leverhulme Trust, titulado “STATELESS CULTURES IN TRANSLATION: THE CASE OF 21st CENTURY BASQUE, CATALAN AND GALICIAN LITERATURES IN THE UK”, para o que traballa como axudante de investigación a experta Laura Linares, que está a rematar a súa tese de doutoramento en Cork. O meu proxecto “Stateless Cultures ” levoume a ter conversado xa con axentes da tradución en Cataluña, Valencia e Euscadi, tanto institucionais (Ramon Llull, Etxepare, etc) como empresariais (as respectivas Asociacións de Editoriais destes tres territorios). Por certo, as vascas e as valencianas xa se inscribiron na xornada do día 17, porque consideran un acerto e unha actividade totalmente novidosa a de traer editoriais británicas a Galiza para que coñezan de primeira man a literatura galega. Agradecen que se retransmitan en ‘streaming’, mais non queren perder a oportunidade de poderen participar nos debates e facer ‘networking’, con intención de poderen facer algo semellante nos seus respectivos territorios. Desta vez, a cultura/literatura galega non van por detrás!
O meu proxecto “Stateless Cultures” levoume tamén á FEIRA DE FRÁNCFORT en outubro de 2018, o principal encontro a nivel internacional onde se venden e compran dereitos de tradución. Alí constatei a axuda institucional (en formas e contías diversas) que recibían as editoriais vascas, catalás e valencianas para acudiren á feira e poderen facer negocios; en contraposición á situación das editoriais galegas. Logo de varias comunicacións coa Asociación Galega de Editoras, o meu activismo a prol da literatura galega e da tradución fíxome intentar buscar o xeito de axudar.
Inspirada polo programa de axudas á tradución do RAMON LLULL (que inclúen ESTADÍAS EN CATALUÑA DE VARIOS DÍAS, PARA EDITORIAIS ESTRANXEIRAS CON INTERESE EN COMEZAR A PUBLICAR LITERATURA CATALANA), discorrín estas xornadas, con todas os acertos e limitacións que teñen. Facendo horas extras fóra do meu traballo remunerado e con boa vontade fixen esta proposta no Consello da Cultura Galega en xaneiro deste ano. O INNOVADOR, reitereilles, é CENTRARNOS NO MERCADO DA TRADUCIÓN EN GRAN BRETAÑA E IRLANDA, en apertura, E TRAER A 8 PERSOAS QUE FALEN DESE SISTEMA CULTURA DE CHEGADA, 6 delas que nunca antes estiveran en Galiza. As introducións e retruques si os facemos xente ‘da casa’, porque é aí onde trataremos de contextualizar o caso galego (introducións) e de ver a aplicabilidade do que nos contaron esas persoas expertas no sistema meta (retruques).
Dada a achega económica que conseguín da miña Universidade primeiro e tamén dunha Universidade irlandesa despois, e dada a colaboración da Asociación Galega de Editoras e da Asociación de Escritoras e Escritores en lingua galega (e así continuar as xornadas con dous días de talleres formativos para editoriais galegas e para escritoras-es galegos, impartidos por unha axencia literaria especializada en literaturas minorizadas á que cheguei durante o meu traballo de campo na Feira de Fráncfort), O CONSELLO APROBOU A MIÑA PROPOSTA. Desde o Consello ratificáronme o seu interese prioritario nesta liña de traballo, e viron esta xornada ESPECÍFICA SOBRE O MERCADO DA TRADUCIÓN BRITÁNICO, como unha continuación a unha xornada que organizaran en setembro do 2018, coordinada por Xosé Ballesteros e dispoñíbel aquí. 
**Pero entón, quen fixo o programa?**
Quedou xa dito que fun eu a impulsora desta iniciativa. Unha vez aprobada, Laura Linares sumouse á súa organización, avalada polo seu fondo coñecemento das políticas de tradución da literatura galega ao inglés, do sector editorial galego, irlandés e anglófono en xeral, e tamén pola nosa relación profesional frutífera que cristalizou xa noutros proxectos académicos.  
Non entro aquí a debater as funcións do Consello da Cultura Galega, o seu orzamento, os seus acertos e os seus erros, mais si debo aclarar que neste caso en concreto, O CONSELLO ACEPTOU TODAS AS NOSAS PROPOSTAS SOBRE O PROGRAMA, e deixounos facer e desfacer ao noso antollo, respectando o noso papel de coñecedoras dos sistemas meta. As nosas foron sempre PROPOSTAS MOI MEDITADAS, XUSTIFICADAS E RAZOADAS, EN BASE A COMO CONSEGUIR OS OBXECTIVOS PROPOSTOS. Xustamente por iso, compartimos os nosos borradores coa Asociación Galega de Editoras, que fixeron suxestións que tratamos sempre de termos en conta. O obxectivo último, e isto cómpre non perdelo de vista, é SER DE AXUDA para que o SECTOR EDITORIAL GALEGO aproveite a situación de apertura á tradución no sector editorial británico e poida facer negocios e vender alí dereitos de tradución.
**Por que non hai tradutoras/es?**
Hai moitas e moitos axentes culturais partícipes nun proxecto de tradución. Todas e todos son necesarios para que a tradución exista e chegue á audiencia meta (británica e irlandesa, neste caso). Estas xornadas céntranse desde un principio no eido das empresas EDITORIAIS GALEGAS que venden os dereitos de tradución e nas EDITORIAIS BRITÁNICAS que son as que teñen que compralos, normalmente antes de que a obra poida traducirse.
Constatamos a preocupación de que non participe case ningunha tradutora ou tradutor literario en activo do galego ao inglés nestas xornadas como relator/a (porque algún si que hai). Abofé, as tradutoras/es moitas veces teñen un papel primordial en ser ‘iniciadores’ dun proxecto de tradución, ao lle faceren propostas de tradución a editoriais. Xustamente por isto último, valoramos facer unha mesa coas experiencias de tradutoras/es-iniciadoras/es.
As limitacións de tempo non nos permitían máis ca tres mesas de debate. De novo, as decisións tomáronse volvendo aos obxectivos das xornadas E PENSANDO COIDADOSAMENTE DE QUE XEITO SE PODERÍAN CONSEGUIR MELLOR ESES OBXECTIVOS. Consideramos, por tanto, que sería máis acaído priorizar tres:
A primeira, con estudosos e estudosas da tradución que puidesen ofrecer unha PERSPECTIVA ACTUAL DA APERTURA DO SISTEMA EDITORIAL IRLANDÉS E BRITÁNICO EN POESÍA E NARRATIVA, con especial atención ás posibilidades para as narradoras galegas (segue a ser inexplicábel como, se realmente temos un “boom das narradoras” no sistema editorial galego e elas gañaron 9 premios Xerais nos últimos 17 anos, elas continúan a ser discriminadas e non traducidas mentres eles si o son).
A segunda, con estudosos dos sistemas de AXUDAS Á TRADUCIÓN QUE HAI EN GALIZA, pero como esas non son as únicas que se poden pedir, pois tamén as que hai no SISTEMA LITERARIO META (IRLANDA E GRAN BRETAÑA), así como NOUTRAS ‘NACIÓNS PEQUENAS’ DE EUROPA. Isto presentarase desde unha perspectiva crítica, para que as editorais galegas e británicas os coñecesen; e con tempo para debate sobre os acertos e posíbeis desafíos ou dificultades que existen con estas axudas na actualidade e contando, por suposto, en diálogo con cargos da Xunta de Galicia, como organismo convocante dalgunhas das axudas das que se van falar e coa responsabilidade de velar pola nosa literatura.
A mesa con PEQUENAS EDITORIAIS INDEPENDENTES BRITÁNICAS que están a publicar traducións e que amosaron un INTERESE por potencialmente traducir do galego, e das que xa falei.
Malia non termos ‘tradutoras-es invitados’, si temos 1 hora e 30 minutos de debates públicos e 25 minutos máis de pausa café, na que desde o público a participación desas tradutoras/es será non só moi benvida, senón moi necesaria. Por iso, hai xa unha semana eu mesma enviei a información das xornadas á ASOCIACIÓN DE TRADUTORES (SIC) GALEGOS, á ASOCIACIÓN GALEGA DE PROFESIONAIS DA TRADUCIÓN E INTERPRETACIÓN e á LISTA DE TRADUTORXS TRADGAL, explicando o programa e invitando á participación como asistentes en persoa ou a facer o seguimento da retransmisión en streaming, para quen teña interese en saber máis do mercado editorial británico da tradución, das axudas existentes en Galiza e en Gran Bretaña e Irlanda, e dos plans de negocio en concreto das editoriais británicas invitadas. Até o de agora, só recibín emails de comprensión e agradecemento como resposta, e mesmo emails individuais de tradutoras-es que nos escribiron para manifestarnos de maneira individual que alí estarán.  
Xa que logo, non invitarmos a tradutoræs en activo que poidan falar do seu papel como “iniciadoras” de proxectos de tradución ao inglés británico pode verse como unha limitación, porque si o é; e desta limitación falarei xustamente na benvida e presentación das xornadas. Sería un aspecto mellorábel se as circunstancias fosen outras e houbese máis tempo. Ora ben, dúas puntualizacións: Unha, non invitar a tradutores-as a falar desde a palestra implica non darlles voz, pero non implica necesariamente invisibilizar o seu labor. E dúas, estas xornadas non teñen vontade de resolver todos os ‘problemas’ da promoción da tradución, senón en centrarse no MERCADO EDITORIAL BRITÁNICO, así que ben poderían complementarse con outras xornadas específicas sobre AS TRADUTORAS-ES COMO INICIADORES DE PROXECTOS DE TRADUCIÓN. Animo a quen queira a organizalas, dándolle xa de antemán todo o meu apoio.
**As expertas e expertos das universidades**
Ora ben, unha “preocupación” que nin comprendo nin comparto é a de que na xornada vaian “falar da TRADUCIÓN REPRESENTANTES DE SEIS UNIVERSIDADES, COMO EXPERTOS (sic)”. Primeiro, non van falar da tradución en abstracto, senón de cuestións concretas sobre as políticas editoriais de tradución no mercado británico (e irlandés) das que saben bastante porque é o seu tema de investigación. Por dar un exemplo, o checo Ondrej Vimr é investigador posdoutoral en Bristol cun prestixioso proxecto Marie Curie sobre esta temática. Se as estudosas da tradución non estamos capacitadas para falar de maneira divulgativa, pero sempre desde a análise rigorosa das situacións e con suficiente distancia crítica, pois non entendo cal é o noso labor. Amais, lonxe están os tempos nos que as profesoras/es universitarios estaban nas súas torres de marfil e non falaban coa sociedade. Hoxe, no sistema universitario británico no que eu traballo, o noso labor investigador réxese por xerar “IMPACT BEYOND ACADEMIA”, algo que, polo que sei, no sistema universitario galego vén sendo a “transferencia de coñecemento á sociedade”. Neste caso en concreto buscando SINERXIAS DO ACADÉMICO CO MERCADO EDITORIAL (o que na miña universidade entenden como “stakeholders” ou partes interesadas, e de aí que financien as súas viaxes).
**Coda**
O tempo é limitado e non é posíbel colaborar con todas as causas que unha considera xustas. A nivel profesional, as loitas que escollín facer miñas, desde o meu traballo académico na disciplina dos Estudos de Tradución e desde a miña posición de migrante galega traballando nunha institución educativa de Gran Bretaña, son a do FEMINISMO (como movemento transformador e revolucionario co que lograr a xustiza social e que máis ten mellorado a vida das persoas de maneira pacífica), e a da DEFENSA DAS CULTURAS NON HEXEMÓNICAS E MINORIZADAS COMO É A GALEGA. De aí o esforzo, enerxía, afán e empeño en co-organizar xornadas como as “Translating Women... in the English-language book industry” que terán lugar no prestixioso IMLR da Universidade de Londres no outono, e tamén as xornadas das que aquí falei sobre “New Opportunities in a More Welcoming Irish/British Book Market” para a literatura galega en tradución a inglés. Estas últimas considéroas útiles para que a INDUSTRIA EDITORIAL GALEGA poida SACAR PROVEITO da actual APERTURA CARA Á TRADUCIÓN DO MERCADO EDITORIAL BRITÁNICO e conseguir VENDER DEREITOS DE TRADUCIÓN de obras galegas contemporáneas a editoriais británicas. E isto todo, ao abeiro do proxecto de investigación financiado polo organismo británico British Academy / Leverhulme Grant “Stateless Cultures in Translation”.
Ratifico tamén que a pena polas reaccións levadas ás listas de discusión e ás redes non é paralizante. Mais ben ao contrario, transfórmase en AZOS PARA SEGUIR, PORQUE SI, HAI MOITO QUE FACER. Tanto, que as moitas dificultades para a tradución desde o galego non se van resolver todas nunhas xornadas dun día, como xa dixen. Pero esas xornadas si ASPIRAN A CONTRIBUÍR A SUMAR coas experiencias desde o eido británico. 
Só podo animar a outras e outros colegas, activistas e axentes culturais a que sigan sumando e discorrendo xeitos de organizar outros eventos e iniciativas que complementen este e axuden a seguir internacionalizando a nosa literatura. Todas e todos terán, sempre e desde xa, o meu total apoio.
Olga Castro, 3 de xuño de 2019
1 note · View note
blogdojuanesteves · 6 years
Text
CONHECIDOS DE VISTA>LETÍCIA LAMPERT
Tumblr media
O estudo da paisagem urbana e as relações humanas permeadas pela arquitetura são o ponto de partida para a obra Conhecidos de Vista (Editora Incompleta, 2018) da fotógrafa gaúcha Letícia Lampert. O registro de uma relação aparentemente próxima que caracteriza o contexto habitacional e social contemporâneo. Um horizonte limitado às cercanias de concreto e o estabelecimento de um eventual e quase sempre silencioso relacionamento coletivo.
Além do estudo gráfico que mapeia uma arquitetura característica de uma parte da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a publicação é amparada por  relatos, que se inserem nos estudos antropológicos mais recentes, de poucas décadas, para os quais o personagem urbano também é visto como um indivíduo dotado de diversidade cultural,  distanciando-se daquelas pesquisas de atitude mais ampla, já como ciência do século XVIII, caracterizadas pela procura do entendendimento dos costumes entre os povos.
Tumblr media
O estreitamento destas relações acompanha a verticalidade da metrópole, a característica visual mais evidenciada.  Segundo Letícia Lampert, "prédios com janelas próximas demais. São vistas que não mostram a cidade e a paisagem, mas a vida do outro." Ainda segundo ela, os vizinhos não se conhecem formalmente, mas não são impedidos de formatar uma descrição dos hábitos mais banais daqueles que estão em seu campo visual.
O tal "homem civilizado" passa ser objeto de estudo por seu comportamento, eis que está inserido na complexidade da vida contemporânea que propõe a metrópole como mediadora destas relações. Neste aspecto nos aproximamos do livro Numa Janela do edifício Prestes Maia 911 (DBA, 2009) do paulista Julio Bittencourt.
O registro feito pelo fotógrafo do emblemático espaço arquitetônico da maior metrópole da América Latina. Um prédio no empobrecido centro de São Paulo e uma plêiade de moradores em uma espécie de plano sequência de 70 páginas que envereda pela Gestalt quando as complexidades de cada figurante são superadas pelo conjunto de seus personagens  [ veja review em http://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/91393195096/nas-janelas-de-bittencourt ].
Letícia Lampert está  perto também - na titulagem, no formato Leporello (sanfona) e na visão do interior para o exterior - do livro EntreVistas ( Editora Madalena, 2014) da carioca Claudia Jaguaribe. Mas este se distingue por trazer uma série de personagens conhecidos da autora, fotografados em suas residências. [leia aqui review http://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/104279483161/entrevistas-de-claudia-jaguaribe ] .
Tumblr media
Na perspectiva de Lampert, diferentemente daqueles fotografados e identificados por Jaguaribe, os protagonistas aparecem metafisicamente em seus depoimentos. Visualmente, seus momentos são vestigiais e não sugerem  uma relação ontogênica. Mobiliários com seus arranjos, papéis sobre as mesas, a cama desarrumada, cômodos que ora insinuam cuidados, ora displicência. A vida espartana de alguns e a mais flexível de outros. De certa forma uma dicotomia entre as fachadas pasteurizadas e os interiores individualizados. Como coadjuvantes, alguns que não noticiam a autora, salvo raras exceções.
A fotógrafa em uma "flânerie as avessas" andou pelos bairros centrais da capital gaúcha visitando mais de 50 apartamentos. Como denominador comum, a visão de uma janela para outra janela e a premissa de ruas estreitas com edifícios de ambos os lados. Deparou-se com uma paisagem afetiva, estabelecida pela proximidade. Estabeleceu um network silencioso, traduzido por imagens que em leituras com sequências opostas, mostram habilmente daonde se vê, como se vê e o que é visto, merito da articulação em forma sanfonada, impressa em papel Offset Alta Alvura  pela Ideograph. A concepção e o design são da autora e a coordenação editoria de Laura del Rey.
Tumblr media
Ao colher os depoimentos dos moradores anônimos, dando-lhes voz, Letícia Alpert, faz um contraponto com a visão antropológica compartilhada por alguns autores e sustentada por um certo pessimismo em relação às cidades, tendo como relevância suas dificuldades urbanas, como a deterioração dos espaços e equipamentos públicos com a consequente privatização da vida coletiva, ausência de contatos, confinamento em ambientes e segregação, como aponta a análise do antropólogo paranaense José Guilherme Magnani, coordenador do Núcleo de Antropologia Urbana da USP no livro Na Metrópole: Textos de antropologia urbana ( Edusp, 1996)
Embora identificados somente pelas iniciais, os testemunhos sacramentam uma existência intensa entre os corredores de edifícios nas ruas estreitas da capital gaúcha. Nelas, A.L. do apartamento 73, observa sistematicamente a velhinha no último andar a varrer, até que a mesma pare e olhe para ele e seus amigos. Já F. do 103-Bloco B, diz que, se não fecha as cortinas a sua privacidade fica exposta, embora revele que vê a vizinha que põe o gato na janela e outra que traz os  passarinhos. A estrutura toda se revela um grande mosaico humano, sem no entanto haver um único retratado. Os textos estão em português e em inglês.
Tumblr media
Há momentos "janela indiscreta", como o de A. do 1101, relatando sobre a moça do prédio a frente que está sempre meio pelada trocando de roupa. No início ele ficava constrangido, até que um dia resolveu assobiar alto. "Que nada! Ou não ouviu, ou preferiu fazer de conta que não era com ela. Agora já é tão normal que nem dou bola!" diz ele. B, do 51, aponta o apartamento que morava uma mulher só. "Era como se a gente tivesse um relacionamento, sem ter um relacionamento. Porque ela não se importava de andar de pijama, só de camiseta ou toalha." Estes, são opostos a singeleza de M.do 32 que teve a que convidar a vizinha do outro lado da rua para o aniversário da mãe porque ela viu a arrumação da festa.
Julian Barnes no genial A History of the World in 10½ Chapters (Vintage, 1989) idealiza que o papel da arte é imaginar a realidade (e muitas vezes as tragédias), para que estas possam ser compreendidas. A ausência da figura humana e a melancólica meia luz dos interiores contrastam com uma certa monotonia no sequencial das fachadas exteriores iluminadas pela luz do dia e seus personagens, ou melhor os conhecidos de vista, que imersos em seus afazeres não notam a fotógrafa. Uma ressalva para 2 senhoras e um cão, que parecem olhar para câmera,  provavelmente sem saber o porquê desta, rompem com o instante voyeur e trocam de lugar com a fotógrafa que passa a ser uma das "conhecidas" figuras daquela rua.
Tumblr media
O  projeto foi apresentado pela primeira vez  em 2013 na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, dentro do Prêmio IEAVi (Instituto Estadual de Artes Visuais). A exposição foi resultado da pesquisa de seu mestrado em Poéticas Visuais, realizada no PPGAV-UFRGS e defendida no mesmo período. Também foi indicado ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas e recebeu o Prêmio Pierre Verger de Fotografia em 2013 (promovido pela Funceb - Fundação Cultural do Estado da Bahia), na categoria Trabalhos de Inovação e Experimentação na área de Fotografia.
A publicação teve financiamento do Fumproarte, da Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre e pode ser adquirida através do site http://incompleta.com.br/loja/ ou nas boas livrarias do ramo.
Imagens © Letícia Lampert   Texto © Juan Esteves
6 notes · View notes
wjuiz · 1 year
Text
O Ser G incompreendido ?
Texto I
Neste tópico argumentaremos sobre as
afirmações de três autores, que são:
*Elisabeth Roudinesco,
*Waldermar Zusman e,
*Checcinato.
Os textos dos dois últimos autores foram escolhidos por serem artigos da revista de psicanálise Boletim de Novidades - Pulsional, uma revista atual, bem conhecida e respeitada no campo psicanalítico e acadêmico.
Primeiro iremos apresentar a afirmação de
Waldermar Zusman.
O referido autor faz uma interpretação biologizante do entendimento sobre a
pulsão, na qual ele negligencia a diferença que há entre o conceito de pulsão e de instinto, afirmando que “a atividade sexual se impõe aos seres humanos, bem como aos animais, sem se importar com o fato de que a chamemos de instinto ou pulsão".
Esta visão biologizante, além de reduzir a Trieb (pulsão) freudiana ao instinto sexual,
sustenta a versão de Zusman sobre a identificação do homossexual com a mãe enquanto fator responsável pela fixação anal e sua respectiva passividade.
Apoiado na noção biológica das fases da libido em detrimento da linguagem, o autor faz existir o objeto capaz de completar o sujeito e, assim, sustenta sua crença de que a homossexualidade seria um desvio da norma por não ter se subordinado à primazia
genital.
Porém, de maneira oposta à ideia que Zusman propõe, podemos entender nos textos de Freud, que há algumas características da pulsão que a distinguem de um instinto: o seu objeto não é pré-determinado biologicamente e as suas maneiras de satisfação são variáveis.
Este debate sobre o termo certo, instinto ou pulsão ainda é visível, e nas obras freudianas traduzidas para o português não há um consenso, por exemplo, as traduções da editora Imago e da Companhia das
letras utilizam o termo “instinto”, já a tradução das Obras incompletas de Sigmund Freud da editora Autêntica utiliza o termo “pulsão”.
Tumblr media
0 notes
alexandrekovacs · 1 month
Text
0 notes
feirakraft · 6 years
Photo
Tumblr media
LISTA DE EXPOSITORES DA KRAFT IV!!!
Demorou mas chegou, rapaziada!
Alcateia Coletivo aline shinzato Annima de Mattos Badcamp 毒Bad for Health//Good for Education毒 beebs Belô - Publicações Independentes BESOURA Brunna Mancuso Bruno Bigh Cactus Edições Cassio Polegatto Coletivo Mexerica deepmori Edições Breu Editora Caixa Editora Incompleta Emerson Freire e Cristina Ambrosio Erva Daninha Escape Zines Folhagem Coletiva Gabriel Gil Gustavo César Harogen Helen M. Helena Ariano HIRA OKA Insólito, Inerte, Insípido Jun Sugiyama Laíssa Moreira Léia Quio | Realizando Ideias Lote 42 Lucas Limas LUZE PRINTS Marcia Rosenberger / Loreley Books Mariana Viana Meu amigue quer ficar com você miscelânea MORIZINE mthsmnds natztak Nina Lins norte NOSSOZINE PEPITO Perecível Perreco PIPOCA PRESS Poupée Rouge Publicações Independentes Raphael Marciano Raquel Vitorelo Revista Contraste SCREWP Selo Pólvora Sismo Sorver Versos toatoa Ufa Mulufa Edições Originais Vendo Luzes Inedições ZIKZINE
A todo mundo que se inscreveu, nós agradecemos demais! <3 <3 <3
1 note · View note
booksfriendsnews · 4 years
Photo
Tumblr media
[ARRUMANDO A ESTANTE] Mais uma incompleta, agora pelo @grupoeditorialrecord e pior só falta um livro da trilogia Guardiães da autora MARY JO PUTNEY. Poxa, editora!!! Dá uma força aí!!!😉 https://www.instagram.com/p/CIL3cvYjU_k/?igshid=utiazwd4oszm
0 notes
omniavanitasblog · 4 years
Photo
Tumblr media
A primeira opção de Charlotte Brontë para publicação foi sua obra "O Professor". Rejeitado por vários editores, foi sucedido por "Jane Eyre" - que arrebatou os leitores em sua primeira edição. Mas o sucesso de "Jane Eyre" e suas outras obras não foram o suficiente para abrir passagem para a aceitação da sua primeira opção. "O Professor" foi publicado por seu marido após dois anos da morte da sua autora. . . . Esta edição da foto é da editora Circulo do Livro, 1958, e trata-se de uma edição incompleta (pois isso é anunciado ainda no prefácio da edição visto que a editora Círculo do Livro não achou interessante publicar "alguns tópicos excessivamente descritivos". . . . . #theprofessor #charlottebronte #oprofessor #sistersbrontë #janeeyre #brontesisters #oldbooks #circulodolivro https://www.instagram.com/p/CHVAjHHjy9N/?igshid=9o0f88jo4n3q
0 notes
aalvaronavarro · 4 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
Antropometrías inmersivas / extensibles. El caso de la excendencia corporal
Prototipos 3D. El proyecto actual en torno a la tecnomorfosis surge como inquietud por la situación histórica actual. Intentamos aquí encontrar modos de (re)presentación y formas de responsabilidad que se adecúen a las complejidades del mundo real en el que existimos. Queremos pensar en el lugar y el momento en el que vivimos, sin apartarnos de las localizaciones corporeizadas e incorporadas en las que debemos habitar.
Hoy, mientras que la atención política y social está presa de la guerra civil global fragmentada, en una esfera distinta un superorganismo bioinformática emerge como el punto de encuentro, la infección de la bioingeniería y la automatización cognitiva. Se trata de la implementación de un proyecto de ingeniería social que ha conducido a que la selección natural se inscriba en la composición psicocultural del entramado social actual. (1)
Con esta práctica de simulación 3D sentamos las bases para una comprensión corporal ante las programaciones ejercidas por diferentes sistemas de poder, proponemos que las operaciones que ocurren en terreno de lo corporal serían las principales modulaciones de un nuevo formato corporal. Se propone a través de estas modulaciones la posibilidad de reconducirnos como cuerpos-artefactos en constante transformación, a través de vínculos y fenomenologías de acción creativa y de flujo con la tecnología. Hemos planteado un dispositivo metodológico como un aparato de pensamiento para referirnos a los casos de estudio y que tiene una conexión directa con las hipótesis y objetivos de este trabajo. Aún así, pensamos que la condición de excepcionalidad que supone la crisis actual concede cierto privilegio epistémico a la siguiente investigación, y entendemos que el sesgo antropocéntrico que proponemos en este trabajo tiene una comprensión incompleta del mundo pero que estructura diversas relaciones sociales de poder y dominación en una nueva ontología con los aparatos.
Proponemos como este dispositivo la FENOMENOLOGÍA DEL ENSAMBLAJE.
(1) Franco Bifo Berardi. Futurabilidad. La era de la impotencia y el horizonte de la posibilidad. (Buenos Aires: Caja Negra Editora, 2019), 140.
0 notes