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Construção Civil Modular: Uma Revolução no Setor da Construção
A construção civil modular vem ganhando destaque como uma solução moderna e eficiente para os desafios tradicionais enfrentados no setor da construção. Essa abordagem inovadora oferece benefícios significativos em termos de custo, prazo e sustentabilidade, tornando-se uma alternativa atraente para projetos residenciais, comerciais e industriais. Neste artigo, exploraremos em profundidade o que é…
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De 13 a 21 de outubro Uma trajetória de dois viajantes navegando por terras amapaenses é o pano de fundo para o espetáculo “Lugar da Chuva”, que fará circulação a partir da próxima sexta-feira (13), no Sesc Campos, seguindo temporada em Ramos, São Gonçalo, Niterói e Caxias. A peça é fruto do intercâmbio entre o coletivo amapaense Frêmito Teatro e o Agrupamento Cynétiko, grupo paulistano que viajou até Macapá para colaborar na criação do espetáculo. Lugar da Chuva é o significado da palavra amapá, que diz-se ser originária da família tupi-guarani. A proposta do trabalho é apresentar uma visão sobre o Amapá tanto do ponto de vista de quem é nativo, quanto do olhar “de fora”, buscando um lugar de troca onde se possa construir a reflexão. Segundo a direção do espetáculo, o roteiro é fruto das experiências vividas durante uma viagem pelo território amapaense, em novembro e dezembro de 2017. “O espetáculo é uma viagem afetiva e poética pela Amazônia amapaense, fruto de uma residência artística na cidade de Macapá e seus arredores. A dramaturgia cartográfica, que organiza o texto por ilhas, navega por diversos locais na foz do Rio Amazonas, reinventando cenicamente as sensações e reflexões que atravessam os corpos durante o seu percurso entre a cidade e a floresta, entre o mato e concreto, entre o rio e a rua”, explica Otávio Oscar, diretor e produtor do espetáculo. Durante a residência, os coletivos acionaram vivências criativas em locais significativos do entorno da capital, Macapá, compartilhando a criação de maneira colaborativa e processual. “O atravessamento mútuo entre os artistas e os ambientes nutriram a construção da dramaturgia, do vídeo e da direção de arte. Na sala de ensaio, a experimentação criativa buscou reimaginar, poética e cenicamente, lugares como a Fortaleza de São José, marco colonial da cidade, a Ilha de Santana, com sua floresta de samaúmas e o bairro do Araxá, com suas palafitas urbanas”, completa Otávio. No início da peça, os atores Raphael Brito e Wellington Dias abrem mão da chamada “quarta parede” - a separação entre palco e plateia - para recepcionar o público e convidá-lo para entrar em um barco imaginário, por onde a viagem inicia. A partir daí, num jogo narrativo onde não há personagens fixos, eles vão conduzindo a imaginação do espectador por diversos locais reais e fictícios do Amapá. “O texto escrito por Ave Terrena, levantado a partir da sua vivência na cidade, é definido pela autora como uma ‘dramaturgia cartográfica’, onde cada cena é uma ilha independente, mas que está em composição com o todo, apostando numa ousada mistura de fluxo narrativo e poético nas falas”, pontua o ator Raphael Brito. O cenário proposto pela cenógrafa Daniele Desierrê é minimalista, com peças compactas e modulares, feitas para se adaptarem a diferentes espaços. Com isso, as peças podem compor elementos visuais táteis e olfativos, que fazem parte do modo de vida na Amazônia. Boa parte dos elementos utilizados foram coletados por ela durante a residência em Macapá e Santana. “Apesar de investir em uma linguagem poética, o espetáculo busca sensibilizar o público para um movimento de reflexão política, abordando de forma crítica alguns temas que são urgentes e atuais para a sociedade amapaense, como os problemas sociais, ecológicos e urbanísticos que estão na pauta do momento”, finaliza Otávio. Serviço Espetáculo Lugar da Chuva 18 de outubro Sesc São Gonçalo - Av. Pres. Kennedy, 755 - Estrela do Norte, São Gonçalo - RJ Às 19 horas Ingresso: R$ 10,00 (Inteira) 19 de outubro Sesc Ramos - R. Teixeira Franco, 38 - Ramos, Rio de Janeiro - RJ Às 19 horas Ingresso: R$ 10,00 (Inteira) 20 de outubro Sesc Niterói - R. Padre Anchieta, 56 - São Domingos, Niterói - RJ Às 19 horas 21 de outubro Sesc Caxias - Rua General Argolo, 47 - Centro, Duque de Caxias - RJ Às 15 horas Ingresso: R$ 10,00 (Inteira)
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Arrendamento coercivo só após esgotados fogos devolutos do Estado, IPSS e fundos, defendem os arquiteos
A Ordem do Arquitetos (OA) defende que o arrendamento coercivo de fogos privados previsto no programa Mais Habitação só deveria ser considerado após esgotados os fogos devolutos do Estado e aqueles na posse de IPSS e fundos de investimento.
“Salvaguardando o constitucional direito à habitação e a sua importância como recurso, responsabilizando os proprietários, mas atendendo o direito à propriedade, [….] as medidas previstas de tomada de posse administrativa, obras coercivas e arrendamento forçado deviam, em primeiro lugar, partir do próprio Estado, relativamente ao seu património devoluto com vocação residencial”, sustenta a Ordem num parecer elaborado no âmbito do processo de consulta pública daquele programa, que decorreu até à passada sexta-feira.
Segundo a OA, “depois de esgotados os seus fogos devolutos, seria de considerar o avanço da mobilização dos que estão na posse de IPSS [Instituições Particulares de Solidariedade Social] e de fundos de investimento imobiliário e, só depois, os dos privados, desprovidos de função social e económica e que se localizam em áreas de pressão urbana e de procura residencial insolvente”.
Ainda relativamente à questão do arrendamento coercivo, e “face à evocada urgência do problema”, os advogados sustentam que, dada a “previsível morosidade dos procedimentos administrativos necessários”, esta medida não irá “criar uma alteração da disponibilidade de habitação em tempo”.
“Afigura-se-nos que seria mais eficaz uma forte penalização fiscal da propriedade urbana devoluta, no sentido de incentivar os proprietários a reintroduzirem no mercado, e simultaneamente a desagravar o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] concluída a operação urbanística”, consideram.
Isto porque, “tendo em conta os critérios de vetustez e coeficiente de localização, o agravamento já existente para edifícios devolutos, é de longe mais compensador que o agravamento que resulta da avaliação que é feita ‘a posteriori’”.
No parecer hoje divulgado, a OA considera o programa Mais Habitação “globalmente positivo”, mas defende que “pode e deve ser melhorado”, dando aos arquitetos um “papel mais central” para valorização da qualidade e defesa do interesse público: “O Governo deve prestar mais atenção à dimensão da qualidade, pela defesa do interesse público, conferindo aos arquitetos um papel mais central na prossecução desse objetivo”, defende.
Neste sentido, a Ordem apresenta um conjunto de recomendações em áreas como a redensificação urbana estratégica, a requalificação da habitação pública existente, a inovação da construção e tipologias de habitação e o licenciamento com termo de responsabilidade dos projetistas.
Ao nível da redensificação urbana estratégica, alerta que, para além de valorizar a flexibilidade nas mudanças de uso, importa também estabelecer “mecanismos efetivos para uma adequada utilização de espaços vazios urbanos deixados ‘ao abandono’ pelos seus proprietários (públicos e privados)”, assim como “instrumentos que contemplem a possibilidade de preencher descontinuidades internas de bairros e entre bairros".
Já no que respeita à requalificação da habitação pública existente, a OA considera que, a par do aumento da oferta de imóveis, “é essencial que se garanta a qualidade da habitação pública existente, promovendo projetos de requalificação do parque habitacional público”.
Na área da inovação da construção e tipologias de habitação, defende que o Governo “deve apresentar soluções habitacionais e urbanas especialmente adequadas à diversidade dos agregados familiares” e “ponderar, quanto às modalidades de intervenção mais direta do Estado numa renovada dinâmica de promoção habitacional de interesse social, a clarificação do respetivo papel em termos de promotor, parceiro, gestor, etc”.
“O Governo deve avaliar com muita cautela a promoção generalizada da ‘construção/habitação modular", que pode comportar riscos de qualidade, de inadequação ao espaço público e gerar implicações socioeconómicas estigmatizantes”, avisa ainda a Ordem, assumindo “sérias apreensões” a este nível.
Ainda recomendado pela OA é que Governo inclua na legislação mecanismos que promovam a inovação, incorporando os novos desafios que decorrem da crise climática na fileira económica, concebam novas formas de projetar que contribuam para a inovação na indústria da construção e admitam novas formas de encomenda, adequadas à especificidade dos contextos.
Ainda no âmbito da inovação, aponta como “fundamental” dar início à modernização dos sistemas de licenciamento, apostando na implementação faseada das novas ferramentas de informação e comunicação, como o ‘Building Information Modeling’ (BIM).
No que se refere ao licenciamento com termo de responsabilidade dos projetistas, os arquitetos sublinham a “urgência de um novo Código da Edificação”, que reveja e consolide os mais de 2.000 diplomas legais dispersos.
Segundo salientam, trata-se de algo “fundamental para poderem exercer a responsabilidade que lhes é exigida e à qual não se escudam, desde que, e quando, o Estado não se demita do seu papel”.
No entender da OA, “promotor, projetista e construtor devem ter as suas responsabilidades bem definidas”, sendo a Ordem “totalmente contra normas desresponsabilizantes ao nível civil e contraordenacional dos promotores, construtores ou outros intervenientes”, como o diretor da fiscalização e o revisor de projeto.
Neste sentido, sustentam, “o Governo deve refletir esta posição na legislação”.
Pela sua “importância técnica”, a OA considera ainda “urgente impor a harmonização dos conceitos urbanísticos” nos diversos instrumentos de gestão territorial e em toda a Administração Pública que lida com o urbanismo e edificação, como a Autoridade Tributária, o Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC) ou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Finalmente, apresenta nove medidas concretas para a alteração do Regime jurídico da urbanização e edificação (RJUE), de forma a “resolver entropias, rejeitando-se medidas disruptivas”.
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Empresa de construção civil chave na mão
Caro leitor, Somos uma empresa premiada com uma reputação de inovação consistente ao mais alto nível de design, as nossas equipes são especializadas nas mais diversas áreas da construção, áreas estas como: - Desenho de projetos - Estruturas e coberturas LSF - Construção off-site - Casas pré-fabricadas - Casas modulares - Reconstrução e reabilitação Urbana - Remodelação de interiores - Recuperação de prédios antigos - Pladur - Alvenaria - Canalização - Elétrica Contamos com os mais diversos profissionais qualificados nas mais variadas áreas da construção, e juntos formamos equipas que criam propriedades excepcionais, incluindo empreendimentos residenciais e empresariais. Ao entrar em contacto conosco para projetar a sua obra, garantimos que: - Executamos o projeto de acordo com o seu terreno - Tratamos da obtenção das licenças - Simplificamos a negociação entre partes - Fornecemos casas em lsf com chave na mão - Destacamos um engenheiro especializado para acompanhar toda a sua obra - Produzimos casas low-cost Deseja construir um novo espaço para si ou para a sua família? Sonha em remodelar a sua casa antiga? Gostaria de ter apoio constante de uma equipa técnica especializada na área? Não hesite em contactar-nos, após elaboração de um orçamento, estamos disponíveis constantemente para ouvir o seu feedback e fazer as alterações necessárias ao seu projeto. A nossa empresa dispõe de renomados empreiteiros da construção civil que estão prontos para analisar e integrar o seu projeto Exponha-nos o seu projeto e seja retribuído pelo nosso conhecimento, vamos fazer os possíveis e impossíveis para garantir resultados de sucesso.
Empreiteiro construção civil
Vamos entender a importância de contratar um empreiteiro para a sua obra: - Este profissional trabalha sob demanda, ou seja: - Não possui trabalho fixo - Trabalha de acordo com os projetos que gerência - Trabalha com construção civil, relacionado com a construção, demolição ou remodelação de uma estrutura Os empreiteiros têm várias responsabilidades tais como: - A obrigação de cumprir todas as cláusulas do contrato - A obrigação de executar o projeto de maneira fiel aos documentos - Qualquer problema que apareça durante a obra é da total responsabilidade do empreiteiro, seja por conta da qualidade dos materiais escolhidos ou má execução por parte do construtor - Será também responsabilizado por eventuais danos que o proprietário sofrer Isto acontece pois os empresários assumem a responsabilidade e comprometem-se com os bons resultados, garantindo assim a eficiência dos seus serviços.
Reformas - Construção civil
O que é uma reforma? - Reforma, seja ela residencial ou empresarial, pode passar por um processo de destruição ou não, podendo também ser simples - A verdade é que todos os imóveis irão necessitar de reformas um dia - De acordo com a definição, uma reforma é a ação ou efeito de modificar, refazer ou corrigir algo - No caso da construção civil está associada a mudanças estruturais e reparos elétricos ou hidráulicos As reformas dentro da construção civil envolvem portanto, não apenas a demolição e reconstrução de estruturas pré-existentes como também envolve outros fatores, por exemplo: - A seleção de profissionais qualificados para tais serviços como: - Engenheiros - Eletricistas - Pintores - Arquitetos - Pedreiros Se procura uma empresa de construção chegou ao sítio certo! Somos uma empresa especializada em todos os tipos de obras, e conseguimos através dos nossos profissionais altamente qualificados atingir metas nunca antes atingidas. Peça já o seu orçamento e permite-nos pôr mãos à obra, estamos ao seu dispor.
Preço do m2 de construção civil
Em relação ao preço do m2 dentro da construção civil obtivemos os seguintes resultados: - Para efeitos de cálculo do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) o preço médio para a construção civil por m2 é de 654€ em 2023 - Dependendo da construção, este valor pode ser maior ou menos Os nossos profissionais irão aconselhá-lo durante todo o processo, desde o projeto inicial até a conclusão da sua obra. Portanto pode ficar descansado, nós iremos tratar de tudo por si com o máximo sigilo e confiança. Em relação ao custo dos terrenos por m2 obtivemos a seguinte classificação: - Com a ajuda da matemática, entendemos que o custo por m2 dos terrenos calcula-se dividindo o valor em euros do terreno pela sua área em metros quadrados - Fazendo essa equação descobre o valor por metro quadrado - Suponhamos que um terreno está para venda, e o seu valor é de 150.750€ e a sua área é de 1500 m2 A divisão seria feita desta forma: - 15075€ (custo do terreno) a dividir por 150m2 (dimensão do terreno) = 100.5€ por metro quadrado Não perca mais tempo e peça já o seu orçamento de construção civil chave na mão , estamos disponíveis para contacto através do nosso site, ou redes sociais Read the full article
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Neuron EV: startup apresenta família de elétricos na Califórnia
Apesar das inúmeras dificuldades, o mercado de carros elétricos nos EUA ainda está aceitando novas propostas de startups querendo seu lugar ao sol (da Califórnia). A mais recente iniciativa quer atuar em diversos segmentos e chega com vontade de rivalizar com a Tesla.
A Neuron EV é uma startup de capital chinesa e baseada no citado estado americano. Poucos dias antes de Elon Musk mostrar a primeira picape da Tesla, a empresa rival revela a sua e outros produtos para ampliar a atuação nos EUA. Da lista de modelos, a picape T-One e o caminhão Torq são os principais.
A T-One tem 5,447 m de comprimento e um estranho arranjo modular, onde uma versão para três pessoas conta com direção central numa cabine quase simples. A outra opção tem chassi maior e cabine dupla, mas com a mesma configuração de assentos, com os traseiros individuais.
Na terceira configuração, a Neuron T-One tem uma cabine tripla com seis assentos e caçamba destacada, podendo em todas, receber cobertura do compartimento de carga. A empresa diz que a autonomia será de 480 km, mas não detalhou sobre potência, densidade das baterias, etc.
O cavalo mecânico Neuron Torq promete ser um rival direto do Tesla Semi, mas a startup também falou pouco sobre o caminhão, que para ter o sucesso do veículo comercial de Musk, precisará de no mínimo 800 km de alcance. Na lista de produtos, a empresa revelou o caminhão leve Star, inclusive com um reboque.
Outro caminhão foi divulgado, que parece da linha Torq, mas com chassi maior e caçamba, para uso em construção civil. Um ônibus urbano elétrico e modular chamado Ebus também foi anunciado.
Para mobilidade urbana, uma plataforma autônoma chamada HUB parece a solução da Neuron, enquanto para movimentação de cargas, veículos autônomos do modelo MAP devem promover agilidade logística.
Por ora, a gama é apenas virtual, mas a startup fala em modelos já pré-produção e estará na mostra de comércio de Xangai no fim do mês.
© Noticias Automotivas. A notícia Neuron EV: startup apresenta família de elétricos na Califórnia é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
Neuron EV: startup apresenta família de elétricos na Califórnia publicado primeiro em https://www.noticiasautomotivas.com.br
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Casa feita por robôs: como a tecnologia pode mudar a construção civil
Setor de construção civil sempre foi um dos mais conservadores da economia, acostumado a fazer as coisas do seu jeito e resistente a mudanças
Por que as paredes são sempre retas? Por que é tão caro construí-las? E por que os grandes projetos de construção costumam atrasar?
O setor de construção civil sempre foi um dos mais conservadores da economia, acostumado a fazer as coisas do seu jeito e resistente a mudanças. Mas uma nova onda de inovação está chegando.
Isso deve mudar a aparência dos edifícios, como eles são feitos e quem sai vencedor nessa nova era.
Setor de construção civil sempre foi um dos mais conservadores da economia, acostumado a fazer as coisas do seu jeito e resistente a mudanças
Paredes retas existem parcialmente para a conveniência de construtores e arquitetos – mas para um robô, uma parede curva não é nenhum bicho de sete cabeças. Assim, na casa DFAB, uma casa-modelo usada para testes nos subúrbios de Zurique, na Suíça, a parede principal segue uma curva elegante e irregular. Ela é construída em torno de uma estrutura de aço, soldada por robôs, que os humanos dificilmente construiriam sem pedir ajuda.
Ainda mais estranho, o teto consiste de uma série de cristas orgânicas, que parecem ter sido secretadas por um inseto gigante. Talvez pouco conveniente para a limpeza, foi projetado por computador e feito com impressão 3D para obter a mesma robustez do que um telhado reto convencional, mas com metade do peso.
A casa, construída pelo Centro Nacional de Competência em Pesquisa de Fabricação Digital da Suíça, é um caso exemplar de como se parece uma casa construída por robôs e projetada por computador.
Robôs-construtores.
“O que estamos tentando fazer é repensar a maneira como projetamos e construímos, agora que temos tecnologias digitais e robótica”, diz Konrad Graser, gerente de projetos da DFAB House.
“Se você pensar em como os edifícios são construídos hoje… todos são projetados para serem construídos por humanos”, diz Graser . “Então, aproveitam todos os talentos que as pessoas têm, todas as coisas em que as pessoas são boas. Você não pode simplesmente transferi-los para uma ferramenta digital ou uma máquina”.
“Então, o que estamos tentando fazer é dar um passo para trás e pensar no que a máquina é boa e no que o robô é bom, e realmente repensar a forma como construímos.”
“O que estamos tentando fazer é repensar a maneira como projetamos e construímos, agora que temos tecnologias digitais e robótica”, diz Konrad Graser, gerente de projetos da DFAB House
A DFAB House mostrou como os robôs podem desempenhar um papel na construção, dentro e fora de casa. Os robôs constroem as estruturas de madeira que formam os andares superiores da casa e soldam a estrutura de aço da parede de concreto curvo. Graser chama isso de “impressão 3D com aço”.
Da Rússia aos Emirados Árabes Unidos, da França à Holanda, arquitetos e construtores estão experimentando todas as possibilidades das novas tecnologias, como a impressão 3D.
Robôs estão sendo construídos para todos os tipos de tarefas de construção, que muitas vezes são pesadas, repetitivas e sem brilho – candidatas perfeitas para automação. Existem robôs que podem instalar placas de gesso, colocar tijolos ou levantar objetos pesados, apesar de estarem longe de substituir humanos.
Robôs trabalham juntos para cortar, perfurar e posicionar componentes de madeira da armação.
Por exemplo, o SAM, o “pedreiro semiautomatizado” desenvolvido por uma empresa americana chamada Construction Robotics, foi usado em vários projetos de construção nos EUA. Ele pode enfileirar tijolos com argamassa, mas ainda precisa de um parceiro humano para medir o local, montá-lo e ajeitar a superfície externa da argamassa posteriormente.
E, embora essas máquinas possam abrir novas possibilidades de design, seu maior impacto será na economia dos custos dos projetos de construção.
Quando a terra é movida pela primeira vez no início de uma construção, esse processo geralmente é feito por meio de tecnologia. A empresa japonesa Komatsu agora vende escavadeiras equipadas com tecnologia GPS que sabem exatamente a profundidade com que a borda da pá está cavando.
Drone sobrevoa canteiro de obras e, em menos de uma hora, cria mapa preciso do que foi feito e do que ainda precisa ser concluído.
Escavadeiras e drones.
A BBC testou uma dessas escavadeiras em uma das instalações da Komatsu, no condado de Durham, na Inglaterra. Sem experiência anterior na operação de máquinas para construção pesada, o repórter conseguiu criar uma superfície razoavelmente plana, na altura correta descrita no plano digital no computador de bordo da escavadeira.
Não importa o quão forte você empurre as alavancas, a pá não cavará abaixo do nível definido no plano. Então, uma vez que você tenha cavado tudo o que puder, o que resta é a superfície plana e correta.
BBC testou escavadeira tecnológica em uma das instalações da Komatsu.
Sem essa proteção, até mesmo operadores experientes podem cavar muito fundo, e custa dinheiro e tempo para reparar o erro.
Mais conhecida pela venda de escavadeiras e tratores de esteira, a Komatsu está tentando se reinventar como uma fornecedora completa de ferramentas de construção digital. Munida de uma carga de dados valiosos, espera envolver-se em projetos de construção ainda na fase de projeto e permanecer envolvida durante todo o processo.
Para verificar o progresso no final de um dia de terra movida, a empresa agora vende um drone que sobrevoa o canteiro de obras e, em menos de uma hora, criar um mapa preciso do que foi feito e do que ainda precisa ser concluído.
O potencial para o uso desse tipo de aparelho no setor de construção é alto. Segundo um relatório do banco de investimentos Goldman Sachs, o setor de construção será o maior mercado profissional para drones, atrás apenas do militar.
Pré-fabricação é um tipo de construção que vem se tornando cada vez mais popular
Casas prontas.
Mas os canteiros de obras não são ambientes ideais para o uso da alta tecnologia. Eles estão sujos, bagunçados e repletos de coisas imprevisíveis – desde humanos a veículos, passando pelo clima. Portanto, pelo menos a curto prazo, os robôs podem dar sua maior contribuição longe desses locais.
Os andares superiores da casa DFAB foram construídos por dois robôs que nunca saíram ao ar livre. Montados nos tetos de uma imensa fábrica, eles trabalharam juntos para cortar, perfurar e posicionar os componentes de madeira da armação. Chegaram ali de caminhão.
Essa forma de construção, agora conhecida como construção “off-site” ou “modular”, está se tornando muito mais popular. O outrora “edifício pré-fabricado” foi por muito tempo associado a edifícios de baixa qualidade e de construção barata, como os construídos no Reino Unido para pessoas que ficaram desabrigadas após a 2ª Guerra Mundial.
Nova onda de inovação está chegando ao setor de construção civil.
Mas a casa pré-fabricada está ganhando força. Em Cingapura, o governo espera que um terço das novas casas construídas pelo Conselho de Habitação e Desenvolvimento do governo seja feito dessa forma, em uma tentativa de aumentar a produtividade da construção em 25%.
Os quartos são construídos precisamente a partir de concreto em fábricas, pintados, revestimentos de parede e pisos aplicados, e janelas e banheiros instalados, antes de serem montados no local.
Mas a pré-fabricação não é apenas uma maneira de tornar os apartamentos um pouco mais baratos. Empresas vêm recorrendo a esse tipo de construção para atender a níveis cada vez mais alto de padrões ambientais e de design, com preços acessíveis.
Em Reno, no Estado americano de Nevada, a PassivDom, do ucraniano Maxim Gerbut, está trazendo o conceito de pré-fabricação para o século 21.
Fabricadas a partir de compostos plásticos usando sua própria tecnologia de impressão 3D, suas casas móveis têm 36 metros quadrados de área, e ultrapassam os mais exigentes padrões de eficiência energética. Isso permite que elas permaneçam aquecidas e iluminadas apenas por painéis solares, sem conexão com a rede de distribuição de energia.
Em tom de brincadeira, Gerbut diz que a casa é “à prova de zumbis”, já que pouco calor ou som escapam da estrutura, supostamente o que, segundo a lenda urbana, atraem esses mortos-vivos.
Pré-fabricação pode aumentar produtividade do setor de construção civil
E a pré-fabricação permitirá construi-las de forma relativamente barata, em lugares distantes da rede elétrica e da água, onde seria difícil encontrar mão de obra qualificada.
Além de tudo, trata-se de um processo muito mais rápido. Uma casa normal “geralmente leva pelo menos um ano para ser construída. Se você pode comprar uma casa pré-fabricada em estoque, pode ligar hoje que a entregamos no dia seguinte”, promete Gerbut.
E do outro lado do mundo, o Revolution Precrafted , o primeiro “unicórnio” de US$ 1 bilhão (R$ 4 bilhões) das Filipinas, está usando a pré-fabricação para viabilizar casas com assinatura de arquitetos internacionais estrelados a preços muito mais acessíveis – e em menos de três meses.
“Esse sistema cria oportunidades para que as construtoras acelerem seu calendário e entrega de produtos, resultando em economias e lucros consideráveis. Elas podem, então, financiar outros projetos simultaneamente”, diz Robbie Antonio, diretor-executivo da Revolution Precrafted.
A pré-fabricação também deve ajudar a enfrentar o maior desafio da indústria da construção atualmente – a produtividade. Em muitos países, a quantidade de tarefas que cada trabalhador desempenha por hora não mudou ou mesmo caiu, enquanto em outros setores aumentou, impulsionada por novas tecnologias e novas relações de trabalho.
Casas fabricadas pela empresa americana PassivDom são móveis e superam os mais exigentes padrões de eficiência energética
Mudança.
Em comparação com o setor automotivo, por exemplo, a construção é um setor altamente fragmentado, que demorou a adotar novas tecnologias e ideias. Mas isso começou a mudar.
As empresas de construção estão sob pressão para gastarem menos e entregar edifícios mais baratos e ecológicos.
Enquanto isso, a tentação por maior eficiência parece impossível de resistir. A consultoria McKinsey estima que a tecnologia poderia reduzir de 20% a 40% o custo dos projetos de construção.
Isso representaria uma enorme vantagem para as empresas que conseguirem implementar essa tecnologia em seus processos produtivos, diz Jose Luis Blanco, sócio da McKinsey, que assessora grandes empresas de construção.
“Sempre que você vê uma revolução como a que vemos chegando aqui, sempre vê um enorme conjunto de valores sendo criado. Esse pool de valores não será dividido igualmente entre os atuais players do mercado”.
“O que eu posso dizer com certeza é que nem todo mundo que está aqui agora vai estar aqui daqui a cinco ou dez anos.”
Após décadas de resistência, o setor de construção está entendendo o impacto que essas tecnologias vão trazer.
Muitas construtoras estão observando o mundo através dos olhos digitais e pensando: “Por que fazemos desse jeito e não de outro?”. E o futuro que eles veem para nós será muito diferente.
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Diálogos com a Preexistência #1: MUDE, Lisboa
A instalação provisória do Museu do Design e da Moda em Lisboa, realizada pelos arquitetos portugueses Ricardo Carvalho e Joana Vilhena, assumiu a brutalidade dos acabamentos depredados do antigo edifício do Banco Nacional Ultramarino como parte do projeto.
Após uma reforma interrompida no ano 2000 por questões patrimoniais, o edifício de 1952, projeto do arquiteto Cristino da Silva, acabou ficando sem seus acabamentos originais, expondo suas colunas de concreto e laje crua. O projeto original caracterizava-se pelo piso térreo inteiramente dedicado ao atendimento dos clientes do banco, com uma forte relação urbana com as quatro ruas que envolvem o quarteirão, e um ambiente marcado pelos materiais de grande solidez e sofisticação construtiva, com um balcão em pedra capaz de desenhar por si só todo o espaço e marcar o quarteirão pelo interior.
O estado ‘em bruto’ em que o edifício se encontra é a imagem marcante do projeto. Neste pressuposto, a intervenção é mínima e enfatiza, por contraste, o programa funcional, criando uma acessibilidade e circulação fluida e segura, inclusive para portadores de deficiências físicas. O projeto reforça a identidade arquitetônica singular, preservando os elementos fundamentais do edifício preexistente.
Segundo o arquiteto Ricardo Carvalho:
“Trata-se do único quarteirão na Baixa Pombalina passível de ser visto no interior sem obstruções significativas. O projeto partiu desta singular possibilidade perceptiva e propôs a instalação do novo programa sem recurso à construção de paredes. Foram necessárias demolições pontuais para clarificar a matriz da intervenção. A iluminação artificial apodera-se de alguns elementos construídos e investe na imaterialidade da luz para reforçar a presença da estrutura em betão armado e, principalmente, das peças da coleção.”
A maior parte dos espaços que funcionam como galerias expositivas podem ser usados de maneira flexível e modular. A utilização da luz e de materiais do universo da construção procura valorizar a forte presença da estrutura preexistente e também das peças da coleção, que ocupam o espaço de modo informal, enquanto o olhar percorre livre todo o edifício. ~MV
EDIT 2019: O edifício do museu está temporariamente fechado para obras de requalificação. Enquanto decorrem os trabalhos, eles continuam a desenvolver uma programação cultural e expositiva itinerante por Lisboa e pelo resto do país, o MUDE FORA DE PORTAS.
+ Saiba mais: http://www.mude.pt/
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Estrutura modular de madeira permite diversas configurações para o cultivo de plantas
Estrutura modular de madeira permite diversas configurações para o cultivo de plantas
© Daniel Ruiz
Como resposta à vida urbana acelerada, GrowMore é um projeto modular para jardinagem urbana com configurações diversas para atender até aos espaços mais inesperados. Projetado por Sine Lindholm e Mads-Ulrik Husum, o kit de construção modular oferece uma oportunidade para interação social e vegetação cultivada localmente, lembrando as pessoas a pausarem e se conectarem com a…
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Os tipos de blocos de gesso utilizados em obras
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Os tipos de blocos de gesso utilizados em obras
Na construção civil, podemos ver um crescimento na utilização de materiais como o gesso. E não é à toa que ele é utilizado, tanto em placas quanto em blocos. A versatilidade e fácil manuseio fizeram com que se tornasse um dos mais escolhidos do mercado, além de ser bastante econômico e seguir a Norma de Desempenho (NBR 15.575) que o prepara para suportar altos níveis e ser resistente.
Existem diversos tipos de blocos de gesso que podem ser utilizados. Hoje falaremos sobre alguns deles. Continue nos acompanhando!
Saiba como funciona a construção modular clicando aqui!
Blocos de gesso: quais são os principais tipos?
Bloco azul
Esses são blocos de gesso especiais, considerados como aditivos hidrofugantes. Em geral, podem ser utilizados para a construção de paredes em áreas molhadas, tais como:
Cozinha;
Áreas de serviço;
Banheiros.
Bloco branco
Esse tipo de bloco é mais simples, e costuma ser utilizado para substituir materiais convencionais, como blocos de cimento ou de cerâmica, e também na construção de paredes internas.
Bloco rosa
Esses são blocos de gesso especiais, com fibra de vidro e aditivos hidrofugentes, sendo utilizados para construir paredes em áreas que precisam de um desempenho termo acústico, e resistência à umidade, como:
Banheiros;
Cinemas;
Shoppings;
Hospitais.
Bloco Verde
O bloco verde é especial e composto por aditivos e fibras de vidro, podendo ser utilizado na construção de paredes internas e de áreas secas, que precisam de uma maior resistência, além de áreas de segurança para fuga, em casos de incêndio.
Conheça as vantagens da construção com concreto protendido clicando aqui!
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Leia também:
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Por que as lâmpadas LED viraram tendência de mercado?
Uma boa iluminação transforma qualquer ambiente. Mas além da necessidade de manter a luz apropriada, uma grande preocupação dos donos e ocupantes de qualquer edificação é a eficiência energética.
Afinal, estamos falando de um efeito imediato na conta de energia e de um efeito de médio e longo prazo para a sustentabilidade do planeta em si.
Felizmente, novas tecnologias têm surgido todos os dias para ajudar a resolver esses problemas. Uma das mais conhecidas, que já está entre nós há um bom tempo, são as lâmpadas de LED.
Neste artigo eu vou te mostrar por que ela tem se destacado entre todas as opções do mercado e o que você precisa saber para usá-la nos seus próprios projetos.
Quais são os tipos de lâmpadas que existem no mercado?
Existem vários tipos de lâmpadas no mercado, e as LEDs são apenas mais um modelo que você pode escolher. Antes de nos aprofundarmos nos motivos desse tipo de iluminação estar em alta, vamos ver quais são as outras opções disponíveis:
Incandescentes
A lâmpada incandescente é a mais antiga do mercado, e pode ser usada para iluminar todo tipo de coisa, desde edificações comerciais e residenciais até geladeiras e fogões.
O grande problema é que as lâmpadas desse tipo têm baixa iluminação para a quantidade de energia que gastam. Isso significa que a sua vida útil é baixa para os padrões atuais (cerca de 1.000 horas) e apresenta um consumo alto de eletricidade.
A característica da luz incandescente é sua luz amarelada, menos eficaz em deixar os ambientes claros e seguros.
Fluorescentes
A próxima opção na escala das lâmpadas é a fluorescente, mais eficaz que o tipo anterior e, por muito tempo, a grande queridinha do mercado.
E não era para menos, já que sua eficiência de consumo é muito mais alta que a incandescente, com poder de iluminação melhor e muita economia de energia. Para você ter uma ideia, a vida útil dessa lâmpada chega até as 10 mil horas.
Halógenas
As lâmpadas halógenas são uma espécie de versão melhorada das incandescentes, já que funcionam de forma parecida, só que com maior eficiência energética e de iluminação.
Elas se diferenciam por conseguir recuperar o calor liberado durante o funcionamento, o que reduz a necessidade de eletricidade para manter sua iluminação.
Sua vida útil chega até as 4 mil horas. Então mesmo ganhando das incandescentes, ela perde para as fluorescentes em economia.
Apesar disso, ela possui autocontrole do facho de luz. Isso significa que é ideal para ser usada para projetos de iluminação diferenciados, em que se pretende destacar um objeto ou área específica.
Descarga
As lâmpadas de descarga são muito úteis no quesito “força bruta”, ou seja, muito usadas em ambientes amplos, nos quais não há necessidade de controle de cor da iluminação. É o caso de grandes lojas, galpões de fábricas e vias públicas.
Elas têm esse nome porque a corrente elétrica é conduzida por meio do gás que fica dentro delas. Existem vários modelos de lâmpada de descarga, cada um com um tipo específico de gás (ou uma mistura deles) e características particulares.
LED
Por fim, temos a lâmpada LED, a opção mais avançada que existe hoje no mercado. Para começar a explicar a preferência atual por ela, vamos falar da eficiência de consumo, que chega a 25 mil horas, mais que o dobro das fluorescentes!
Se formos comparar o desempenho da lâmpada LED com o da incandescente, a economia de energia é de incríveis 80%.
E tem mais:
Elas não poluem o meio ambiente, têm alto poder de iluminação e geralmente podem ser encontradas em grande variedade de modelos e cores. Tudo isso faz dela a opção ideal para residências e edificações comerciais.
Qual a legislação para uso, venda e recolhimento dos materiais de descarte das lâmpadas?
Se você se interessou pelas lâmpadas LED e o que elas podem fazer, com certeza não é o único. Todo mundo quer reunir produtos da melhor qualidade com baixo consumo de energia.
Mas ao trocar todas as lâmpadas atuais da sua empresa ou mesmo de uma edificação sob sua supervisão por essa solução tecnológica, onde vai descartar o material velho?
É muito importante ficar atento ao que a legislação fala a respeito disso. E a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei n° 12305/10, art. 33, diz:
“São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
V – lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;”
Isso quer dizer que os fabricantes e comerciantes das lâmpadas precisam contar com sistemas de descarte apropriados. Apesar disso, existem campanhas e programas do governo para descarte apropriado.
Vale a pena pesquisar como isso funciona na sua região e seguir os procedimentos apontados para não prejudicar mais o meio ambiente com a adoção das lâmpadas LED.
Como a lâmpada de LED está alinhada com o conceito de sustentabilidade
A grande característica das lâmpadas LED é a união entre melhor qualidade de iluminação, alta durabilidade e baixo consumo de energia.
Essa é, talvez, a própria definição de sustentabilidade, principalmente na construção civil: uma solução melhor e que prejudica menos (ou nem prejudica) o meio ambiente.
Mas o que faz com que a lâmpada LED seja tão boa? A lâmpada LED:
não tem nenhum elemento nocivo à saúde;
tem 98% dos componentes recicláveis;
economiza energia elétrica;
tem maior tempo de vida útil, o que torna necessário menos descarte.
Qual a tendência de iluminação para o mercado
As tendências do mercado seguem um movimento que envolve muito mais do que estética ou preço, mas focam na sustentabilidade. E na construção civil há muito espaço para novas soluções mais sustentáveis, desde materiais até a iluminação, como estamos vendo agora.
No caso das lâmpadas, vale a pena destacar 3 tendências para ficar de olho:
LED como padrão: hoje ainda há muitas empresas usando outros tipos de lâmpadas nas obras por conta do preço inicial menor. Mas a adoção total do LED deve ser o padrão daqui para frente;
iluminação direcionada: em vez de usar grandes luzes para ambientes inteiros, direcionar a iluminação para ambientes específicos, conforme a necessidade, é um fator a se observar;
iluminação natural: sim, a tendência de iluminação mais interessante que vamos ver é justamente o aproveitamento da luz natural na concepção dos ambientes. Isso reduz o uso da iluminação artificial, mesmo a de menor impacto.
A junção de luzes de LED com bons projetos de iluminação natural tem tudo para revolucionar por completo a forma como a construção civil lida com a luz. Essa forma modular de iluminar os ambientes, ainda mais com estruturas direcionadas, é algo que vale a pena observar de perto.
As lâmpadas LED se tornaram moda, mas não só porque são alguma novidade no mercado. Pelo contrário, elas existem há décadas, e têm se provado a melhor solução de iluminação disponível em grande escala, ao menos com preços competitivos. Agora resta se adaptar a essa tecnologia nos seus empreendimentos, atuais e futuros.
Mas a iluminação é apenas um dos fatores a observar para tornar uma obra sustentável. Veja quais outros critérios vale a pena considerar para ter um empreendimento verde!
Por que as lâmpadas LED viraram tendência de mercado? Publicado primeiro em https://www.sienge.com.br
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Salas comerciais em São Paulo
Olá tudo bem? Como vocês estão hoje? Hoje venho com algumas informações sobre os imóveis comerciais de São Paulo. Você sabia que a capital do estado São Paulo é também chamado de São Paulo. Sua população é avaliada em aproximadamente 45.538.936 habitantes pelo último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano de 2018, é a cidade mais populosa do Brasil. Alem do mais sua área total é de 248.222,362 km² e tem como cidades vizinhas de limite a região do ABC paulista e de Osasco também. Saiba que a cidade de São Paulo é conhecida por ser um grande polo empresarial e que abriga diversas empresas e negócios de todos os tamanhos e com nomes reconhecidos mundialmente. A sua região central encontrada próxima e pela Avenida Paulista é um dos principais pontos de vendas ou locação de salas comerciais que você pode abrigar sua empresa.
Estrutura
Nossa capital é conhecida por receber a pessoas de todos os estados do Brasil, grande parte com o objeto de evoluir em seus ramos profissionais ou crescer com seus negócios. São diversas pessoas e empresas que buscam as mesmas coisas e sabem que em uma capital como a de São Paulo, com uma boa infraestrutura e recursos irá encontrar facilidade para tal empreitada. Tudo isso devido a economia do município que é conhecida como a mais rica do Brasil, você sabia desse fato, acredito que não , nós contamos com o maior PIB da federação. Ou seja, é também um dos polos mais importantes da economia do continente da americana do sul. Isso também é graças a chegada de diversas empresas de todos os ramos no município, como por exemplo: indústrias metalmecânica, sucroalcooleira, têxtil, química, automobilística, aeronáutica e de informática, bem como pelos setores de serviços, financeiro e agropecuário.
Infraestrutura
Então por tudo isso todos sabem que a cidade de São Paulo nós oferece uma ótima infraestrutura logística para investimentos, devido às melhores condições e extensão de nossa malha rodoviária, também como por nossa infraestrutura hidroviária, portuária e aeroportuária. Nossa interligação dessas malhas nos permite um eficiente sistema de transporte, tendo em anos anteriores, a classificação segundo bolsa de valores mais importante de todo o mundo, em valor de mercado. Ainda mais nos tempos atuais, que crescem negócios próprios com muita facilidade, diversos empreendedores que buscam seu espaço para posicionar a imagem de seu negócio e ganhar a vida com os próprios recursos, mesmo sendo em um polo tão grande como o da capital. Se você deseja encontrar o imóvel ideal que esteja com maior visibilidade para seu público e te ofereça tudo que você necessita com qualidade, segurança e conforto, saiba que você encontrará na cidade de São Paulo. Confira abaixo alguns tipos de salas comerciais que você tem disponível para venda e locação espalhadas pela cidade. Conheça algumas caraterísticas de salas comerciais em São Paulo: Exemplo 1: Flat à venda também no bairro Moema. O Edifico onde o imóvel se encontra incluí os serviços de camareira, vaga de garagem, manobrista, mensageiro, recepção 24 horas, TV a cabo, área de lazer com piscina, sauna e sala de ginástica (serviços podem variar de acordo com o edifício). O imóvel tem 1 quarto e uma área total de 32m². Sala comercial perfeita para um empreendimento que as possibilidades de investimentos não são tão grandes. Imóvel bem localizado que atrairá mais clientes e melhorará a imagem do negócio por estar bem posicionada e com acessível a tudo e todos. Sala comercial à venda entre R$350.000,00 a R$400.000,00 Condomínio por volta de R$650,00 Exemplo 2: Imóvel à venda com 1 quartos em uma área total de 34 m². Sala comercial à venda localizado no bairro Moema. Um flat/apartamento com 1 quarto e 1 vaga na garagem. No condomínio estão incluídos os serviços de camareira, vaga de garagem, manobrista, mensageiro, recepção 24 horas, TV a cabo, área de lazer com piscina, sauna e sala de ginástica (serviços podem variar de acordo com o edifício). Ótimo local para empreendimento com qualidade e infraestrutura garantida pelo edifício. Cresça com seu negócio e garanta sua sala comercial para melhor se posicionar para seus clientes e o mercado econômico. Sala comercial à venda entre R$400.000,00 a R$500.000,00 Condomínio por volta de R$700,00 Exemplo 3: Sala comercial à venda em andar corporativo no bairro do Itaim Bibi. Imóvel projetado pelo arquiteto Itamar Berezin e paisagismo por conta de Gil. Com uma área total de 2.121,62m², dispõe de 5 elevadores (sendo 1 de serviço), um edifício com 226 vagas na garagem, laje duplex, ar-condicionado Split System, estrutura metálica, placas de forro e acústico rebaixadas. O nome do edifício é The Flag Corporate Center está localizado na Rua Bandeira Paulista, 726 na região do Itaim Bibi — Norte zona Sudoeste. Edifício em construção, porém após o término de sua construção, estará localizado na rua Bandeira Paulista próximos as principais avenidas da região como Juscelino Kubitschek, São Gabriel, Santo Amaro e Nove Julho. Sala comercial à venda entre R$4.000.000,00 a R$4.500.000,00 Aluguel por volta de R$20.000,00 Exemplo 4: Sala comercial à venda em andar alto em Bela Cintra. Imóvel charmoso, encontrado em um edifício que dispõe de recepção com lobby pé com pé direito duplo e fino acabamento, fachada com alto desempenho térmico e acústico, com projeto em pele de vidro diferenciado, bicicletário e vestiários, andares flexíveis e divisíveis em até 2 conjuntos por andar, serviço de manobrista disponível, ar condicionado central e controle individualizado por conjunto, 22 vagas na garagem por andar, piso elevado e forro modular. É um empreendimento de alto padrão que oferece o que há de mais singular no universo corporate da cidade: localização central privilegiada e projeto arquitetônico moderno. O edifício possui um total de 10 andares com lajes a partir de 521m². É um dos edifícios mais novos da região Paulista e possui especificações técnicas elevadas e boa imagem corporativa obtendo a classificação Buildings A. Com padrão corporativo de ocupação, o edifício é sede de empresas dos segmentos. Se destaca por fazer parte de um centro comercial que valoriza exponencialmente em São Paulo. Além de ligar o bairro dos Jardins à região central da cidade, sua extensão arborizada abriga hotéis, restaurantes, edifícios de alto padrão e tem duas estações de metrô a poucos minutos de distância. Acesso de veículos acesso de pedestres lobby vallets e estacionamento de visitantes centro de expedição I Sala comercial à venda entre R$8.000.000,00 a R$9.500.000,00 Aluguel por volta de R$45.000,00 Exemplo 5: Imóvel comercial à venda em uma área total de 406m². Imóvel encontrado no Jardim das Acácias. Disponibiliza quartos, suítes, banheiros e vagas por m². Localizado em um andar corporativo ao lado Shopping Morumbi no Edifício Roque Petroni, um dos maiores polos empresariais de São Paulo. Cartão postal da capital com a belíssima Ponte Estaiada e sede dos maiores players do segmento de tecnologia e telecomunicações, a região atraiu uma estrutura completa de serviços, incluindo: dois shopping centers, as melhores bandeiras da hotelaria mundial e a primeira loja da Apple na cidade. E desenvolveu, como consequência, um amplo portfólio de soluções em mobilidade urbana, incluindo trem com fácil acesso às linhas de metrô, ônibus, ciclovia, uma expressiva oferta de helipontos e um curto trajeto até o Aeroporto de Congonhas. Com a garantia de excelência da SDI e da Sanca, o Edifício Roque Petroni 850 é uma oportunidade singular, em uma localização única, onde você quer estar. Localizado na Avenida Roque Petroni Júnior, 850, na região Berrini da cidade São Paulo. Com apenas poucos anos desde sua entrega, o Roque Petroni 850 — Torre Bacaetava é um dos edifícios mais novos da região Berrini e possui especificações técnicas elevadas e boa imagem corporativa obtendo a classificação Buildings A. O edifício possui um total de 19 andares. Local perfeito para receber seu empreendimento e garantir ainda mais o sucesso de seu negócio, tendo a imagem e posicionamento com mais visibilidade devido a ótima localização. Sala comercial à venda entre R$5.000.000,00 a R$5.500.000,00 Aluguel por volta de R$30.000,00 Exemplo 6: Sala comercial à venda em prédio novo com área total de 585m², 3 andares, construção regularizada e aprovada pela prefeitura, averbada no registro de imóveis com habite-se e IPTU desmembrado. O edifício onde o imóvel é encontrado ainda dispõe de elevador novo com capacidade para 8 passageiros, 16 banheiros (banheiro para deficiente), instalação para ar condicionado split em todos os ambientes, trifásico independente nos três andares, 4 vagas na frente, rampa de acesso para deficientes, rota de fuga, escadarias em granito, vãos livres nos andares superiores, ar condicionado, copa, escritório, estrutura para rede de computadores, luminária, piso frio, sistema contra incêndio e telefone. Sala comercial à venda entre R$3.500.000,00 a R$4.000.000,00 Aluguel por volta de R$15.000,00 Observação: Todos esses imóveis estão com preços cotados para a data de 18/08/2019, podendo então variar de valor sem aviso prévio e são de total responsabilidade do anunciante. Se você gostou desse conteúdo ou se interessou por algum desses imóveis à venda ou para locação na cidade de São Paulo e deseja saber mais informações clique aqui. Saiba mais também sobre outras moradias de qualidade em lugares seguros e tranquilos em toda a região metropolitana. #imobiliaria, #informacao, #dicas, #locacao, #alugar, #salascomerciaissãopaulo #alugueldesalas #alugueldesalascomerciais do Blogger https://ift.tt/2MAGsmO
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Com contas em dia, GDF mira nas obras
| Foto: Renato Alves / Agência Brasília
A melhor resposta para qualquer desafio é trabalhar, e assim o Governo do Distrito Federal (GDF) tem feito ao longo destes primeiros 20 meses de gestão. Nesta quinta-feira (10), o governador Ibaneis Rocha reuniu todo o secretariado e presidentes de empresas públicas do DF, em videoconferência, para tratar dos rumos da capital. O vice-governador, Paco Britto, também participou da reunião virtual.
“O momento é de união de todo o grupo. Vamos afinar o último quadrimestre e mostrar o que foi feito durante a pandemia e em todo 2020, como também ajustar nosso 2021. Vamos manter nossos investimentos e ações”, estimulou o governador Ibaneis Rocha.
“Não chegamos a esse ponto de graça. Foi com muito trabalho. A saúde trabalhou bastante para não faltar leitos” Ibaneis Rocha, governador do DF
Nas mais de 4 horas de reunião não faltaram boas notícias. Uma delas, importantíssima para o DF neste período de pandemia de Covid-19, é a de que o governo vai conseguir investir todo o seu orçamento previsto até o fim do ano. Até o momento foram empenhados R$ 28 milhões de um total de R$ 43 milhões – montante que será cumprido, como assegurou o secretário de Economia, André Clemente.
Clemente destacou que o DF é exemplo para o país neste momento porque conseguiu aumentar a receita tributária diante de um cenário devastador. A Secretaria de Economia adotou uma série de ações para isso. Entre elas, o secretário lembrou que, após decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o governo local passou a reter o imposto de renda de todas as empresas prestadoras de serviço, com estimativa de arrecadação anual de R$ 200 milhões.
15 mil postos de trabalho gerados em parceria com 14 grandes empresas
A pasta também reduziu o número de parcelas para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) – de seis para quatro. Assim, no período mais crítico da pandemia, o capital financeiro foi garantido para bancar os custos necessários para a manutenção da saúde pública. Com inteligência e boa gestão, manteve também a receita tributária saudável sem grandes impactos nos cofres públicos.
O secretário também destacou acordos com 14 grandes empresas que se instalaram ou vão se instalar no DF, em demonstração de que a capital tem se mostrado competitiva em relação a outros grandes estados. Juntos, esses novos empreendimentos, além de receita e investimentos, trouxeram mais postos de trabalho – 15 mil, aproximadamente.
Nessa costura também há os braços e o empenho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, uma vez que tais grupos empresariais têm se firmado nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADE). As ADEs, inclusive, recebem cerca de R$ 99,7 milhões em investimentos com obras que devem gerar pelo menos mais dois mil empregos.
Obras
Os titulares da Secretaria de Obras, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), da Companhia Urbanizadora da Capital (Novacap) e do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) reforçaram o que a população tem visto nas ruas: o DF se transformou em um canteiro de obras e assim permanecerá.
Veja, a seguir, uma lista de algumas obras em andamento levadas à pauta na reunião de secretariado:
⇒ Pavimentação asfáltica na VC-461, que liga a DF-285 ao Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá, na última fase da obra;
⇒ Concluindo pavimentação de duas faixas de rolamento de 13,5 km no trecho que acaba no entroncamento
⇒ da rodovia DF-285 com a DF-100;
⇒ Alargamento da DF-001 (trecho Estrutural/Brazlândia);
⇒ Pavimentação da ciclovia no Trevo de Triagem Norte;
⇒ Viaduto do Torto;
⇒ Obras de urbanização da Rua 8 de Vicente Pires e da avenida W9 no Noroeste
⇒ Duplicação da Avenida Hípica Hall;
⇒ Paisagismo da Avenida dos Pioneiros no Gama;
⇒ Pavimentação na QL 14 e na QL 28 do Lago Sul;
⇒ Recuperação asfáltica da Epig;
⇒ Museu de Arte de Brasília;
⇒ Tesourinhas;
⇒ Viadutos do Eixo Rodoviário;
⇒ Obras em quatro feiras: Candângolandia, Gama, Riacho Fundo e São Sebastião;
⇒ Iluminação da Rota do Cavalo;
⇒ Adequação da Central de Atendimento a Pessoas com Deficiência na estação do Metrô da 112 sul para
reabertura dos atendimentos presenciais;
⇒ Reforma da Casa da Mulher Brasileira;
⇒ Subestação de energia do Pólo JK;
⇒ Obras de drenagem e pavimentação no Polo JK;
⇒ Obras de infraestrutura na Setor de Múltiplas Atividades do Gama;
⇒ Obras de saneamento e pavimentação da ADE de Ceilândia;
⇒ Sistema de irrigação em áreas rurais: Santos Dumont, Vargem Bonita e Rodeador;
⇒ Estações do metrô da 106 e 110 Sul;
⇒ Obras da etapa 3 do programa habitacional do Riacho Fundo II;
⇒ Construção da UBS do Riacho Fundo 2;
⇒ Obras de revitalização na W3 Sul.
Zeladoria
A zeladoria e a manutenção do Distrito Federal, responsabilidade da Novacap e da Secretaria de Governo, têm recebido cuidados extras no período pré-chuva. Equipes foram reforçadas nas ações de tapa-buracos, limpezas de boca de lobo e, ainda, na conservação e manutenção da urbanização.
As 33 regiões administrativas recebem cuidados reforçados de infraestrutura. “Estamos cuidando bem dessa parte da cidade, do nosso patrimônio. E estamos de olho no período de chuvas”, pontuou o secretário de Governo, José Humberto Pires.
Saúde
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destacou as tratativas do GDF para que a vacina russa Sputnik V, uma das mais adiantadas contra a Covid-19, seja utilizada e estudada no DF. Lembrou também das ações de governo na construção de unidades básicas de saúde (UBS) e no reforço da Atenção Primária de Saúde com a contratação de servidores efetivos e temporários.
| Foto: Renato Alves / Agência Brasília
O gestor da saúde pública destacou ainda os resultados positivos do governo com os investimentos nos hospitais de campanha (o do Mané Garrincha – que ultrapassou a marca de 1,5 mil pacientes recuperados –, o da Polícia Militar e o modular de Ceilândia). “Não chegamos a esse ponto de graça. Foi com muito trabalho. A saúde trabalhou bastante para não faltar leitos”, destacou o governador Ibaneis Rocha.
Segurança Pública
A queda nos índices de criminalidade no DF não é a única boa notícia na área de segurança. Até o final de 2022, o DF deve ter 100% da cidade monitorada por câmeras. Hoje, há 877 instaladas. Serviço que vai reforçar e ajudar nos números que foram apresentados pelo secretário Anderson Torres.
“Os índices da Segurança Pública seguem bons. Crimes contra o patrimônio reduziram em 40% e o de homicídios continuam caindo. Já o feminicídio caiu 40% em 2020 em relação ao mesmo período em 2019”, pontuou o titular da SSP-DF.
Área social
Na área social, as pastas de Desenvolvimento Social (Sedes), Justiça e Cidadania (Sejus) e da Mulher elencaram programas em andamento.
A união destacada por Ibaneis foi reforçada pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Ela falou da boa condução dos programas de sua pasta, com um olhar especial para a oferta de alimento à população, por meio do programa Prato Cheio, e para o acolhimento das pessoas em situação de rua.
De janeiro a agosto deste ano, os 14 restaurantes comunitários do DF, administrados pela pasta de Desenvolvimento Social, entregaram mais de 4,7 milhões de refeições. Nesse total estão incluídas as marmitas oferecidas à população em risco social a partir de março, quando as unidades suspenderam atendimento presencial e passaram a entregar número ilimitado de quentinhas como forma de evitar aglomeração e, consequentemente, a disseminação do novo coronavírus.
As mais de 800 vagas oferecidas em abrigos à população em situação de rua foi outro ponto positivo levantado na reunião. Acolhimento que foi destaque nacional durante a live da Rede Suas, organizada pela Secretaria Nacional de Assistência Social, do Ministério da Cidadania.
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A secretária de Justiça, Marcela Passamani, destacou o sucesso no programa Hotelaria Solidária e do bom andamento do Sua Vida Vale Muito, que tem levado serviços à população mais carente. Falou também sobre o aumento do número de socioeducandos ocupados em trabalhos na Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que passou de 1 mil para 2,7 mil, boa parte desse grupo a ser aproveitada no ramo da construção civil.
Pela Secretaria da Mulher, Éricka Filippelli falou sobre o Oportunidade Mulher. O programa oferece mais de 100 cursos on-line e gratuitos com o propósito de cuidar das mulheres, tendo nascido dos desafios relativos à autonomia feminina e à questão da violência doméstica em plena pandemia.
Consultoria jurídica
A Procuradoria-Geral do DF (PGDF) e a Consultoria Jurídica do GDF têm dado segurança para que as ações sejam tomadas dentro da legalidade, bem como os decretos funcionem plenamente.
Esta segurança jurídica proporcionada pela PGDF e pela Consultoria Jurídica, bem como o acompanhamento e a orientação da Controladoria-Geral do DF (CGDF), ajudaram a colocar o DF em destaque nacional na área de transparência. O projeto-pivô de tal êxito é o Portal Covid-19.
Dentro do guarda-chuva da CGDF, a Ouvidoria foi empoderada e se mostrou uma importante ferramenta na construção de políticas e ações de governo. Prova disso são as ações do GDF Presente, onde boa parte delas nasce a partir de sugestões da população. A CGDF também estabeleceu uma série de normativas, acumulando mais de três mil ações de controle.
Meio Ambiente
O trabalho integrado também foi visto nas falas do secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, do diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Jair Tannús; e do presidente do Brasília Ambiental (Ibram), Cláudio Trinchão.
Sarney destacou que a pasta de Meio Ambiente está perto de inaugurar a Central de Triagem e Reciclagem na Estrutural. Já Cláudio Trinchão lembrou dos 12 parques entregues pelo Brasília Ambiental e que outros oito serão finalizados.
Dentro do SLU, o foco tem sido viabilizar a instalação de 20 mil lixeiras em todo o DF e na construção de 60 papa-entulhos por todo o DF. Dez já concluídos e três deles, estão com obras em andamento: dois em Santa Maria e um em Águas Claras.
Moradia e desenvolvimento urbano
A terceira etapa do Riacho Fundo II é destaque nas ações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Por lá, as obras têm previsão de serem concluídas em janeiro de 2021, com três mil unidades habitacionais. No Sol Nascente/Pôr do Sol, o Parque do Sol teve mais 300 unidades entregues.
Na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) os números também são positivos. Em agosto de 2020, a pasta alcançou a emissão de 1.369 alvarás, contra 665 do ano passado. Destes 1.369, 1.050 foram emitidos dentro de sete dias, cumprindo o compromisso desta gestão de desburocratizar o processo.
“O trabalho tem sido no sentido de contribuir com aprovação de obras”, disse o secretário Mateus Oliveira. Ele contou ainda que, neste mês, será convocada uma série de audiências públicas para debater temas como a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos); loteamentos fechados (muros e guaritas); e dos becos e áreas comuns do Lago Norte.
Cultura, Turismo e Esporte
Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o da Cultura. O secretário Bartolomeu Rodrigues lembrou do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) lançado em caráter emergencial e da descentralização desses recursos. Afirmou que o patrimônio do DF está bem cuidado e preparado para, no momento oportuno, serem reabertos os espaços para visitação. Outro ponto importante é que as obras do Teatro Nacional estão bem encaminhadas e o Museu de Arte de Brasília será entregue em outubro.
Titular do Turismo, Vanessa Mendonça lembrou a criatividade que o setor tem apresentado para driblar as adversidades. A secretária lembrou dos investimentos realizados na Rota do Cavalo, que fomenta o turismo rural da região. Destacou ainda as ações voltadas aos turismos cívico, ecológico e religioso.
A secretária de Esportes Celina Leão contou que pretende aproveitar a ausência de público ocasionada pela pandemia para iniciar um grande projeto de reforma dos centros olímpicos e quadras esportivas. Segundo ela, a pasta busca emendas parlamentares para viabilizar a ação.
Transporte e mobilidade
Para dar mais conforto aos usuários de ônibus, o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, disse que está em busca de recursos para viabilizar duas ações importantes: a construção de mais abrigos e ainda de novos terminais rodoviários.
Outro destaque dado pelo gestor foi a condução na pasta de quatro parcerias Público-Privadas: VLT, metrô, Zona Verde e Rodoviária do Plano Piloto. Sem detalhar muito em que pé está cada um dos tópicos, Casimiro apenas destacou que as iniciativas são prioridade de governo como forma de melhorar a mobilidade no DF.
Com contas em dia, GDF mira nas obras publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br
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ACM City eTaxi é um projeto para táxi elétrico com baterias modulares
Querendo reduzir enormemente as emissões de poluentes nas cidades alemãs, o governo de Berlim financia diversos projetos de mobilidade urbana e um deles se materializou na forma do ACM City eTaxi.
Este veículo de uso urbano, que é conhecido como projeto ICT-EM III, teve recursos do Ministério dos Transportes e Energia da Alemanha. O pequeno veículo foi desenvolvido para substituir os táxis diesel dos grandes centros.
Com quatro lugares, o ACM City eTaxi pode ser compartilhado ou mesmo atuar em um serviço regular de táxi. Medindo apenas 3,5 m de comprimento e 1,48 m de largura, o carrinho tem propulsão 100% elétrica.
De construção modular, o ACM (Adaptative City Mobility) pode ter as portas retiradas. Sua carroceria leve tem ainda estrutura modular que permite configura-lo com um, dois, três ou quatro lugares. A direção é central.
Na frente, um trilho curvado permite facilitar entrada e saída de idosos ou pessoas com limitação motora. Essas configurações permitem ainda converter o City eTaxi num pequeno veículo comercial para entregas nos centros urbanos, levando de 360 a 1.300 litros de carga.
Sob o assoalho elevado, uma gaveta possui baterias de lítio modulares que podem ser removidas facilmente. A tecnologia é parecida com aquela de pequenas bicicletas e scooters elétricas.
O ACM City eTaxi tem autonomia de 150 km e pode rodar até 90 km/h. Vem com airbag do motorista, ar condicionado, vidros elétricos, painel digital, freio de estacionamento eletrônico, entre outros.
Com proposta inteligente, o City eTaxi pode ir muito além do Citroën e-Ami, por exemplo, já que seus quatro módulos de baterias, que são carregadas por alças, podem ser trocadas rapidamente nos pontos onde o veículo for deixado.
O monitoramento de energia é remoto e permite que a empresa operadora do serviço, possa localizar o carro com carga baixa, trocando apenas os módulos que já estão descarregados. Agora é ver esse projeto em execução.
[Fonte: Actualidad Motor]
© Noticias Automotivas. A notícia ACM City eTaxi é um projeto para táxi elétrico com baterias modulares é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
ACM City eTaxi é um projeto para táxi elétrico com baterias modulares publicado primeiro em https://www.noticiasautomotivas.com.br
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[história] Fazendeiros urbanos: quando o estilo de vida do campo chega à cidade
Conheça os modern farmers
Eles vão da cidade ao campo ou trazem o campo à cidade, movidos pela busca por uma alimentação mais consciente
texto Mariana Weber ilustrações Maurício Planel
A vida no campo parece ter mais textura. De serragem, de espiga de milho vermelho, de tortilha de grão moído grosso, de pele queimada, de pelo de bicho, de barro. Pelo menos nas fotos do Instagram da fazenda/plataforma de comunicação Lano-Alto. Em cada cena, sombras destacam superfícies irregulares como atestados de singularidade. Ou como uma celebração do êxodo urbano em que o casal por trás do perfil, Yentl Delanhesi, 29, e Peèle Lemos, 35, resolveu embarcar. Em Catuçaba (distrito de São Luiz do Paraitinga, SP), os publicitários plantam, criam animais, cozinham, constroem. E mostram tudo nas redes sociais, ao alcance de outros novos fazendeiros, ou candidatos a fazendeiros, ou cuidadores de horta de apartamento, ou cozinheiros interessados na origem dos alimentos, ou qualquer pessoa que queira saber mais sobre o que come.
Junto com o movimento “do campo à mesa”, que valoriza o contato direto com o produtor dos alimentos, de preferência locais e sazonais, vem um interesse de gente da cidade por de fato colocar a mão na terra — ou pelo menos em uma massa de pão de fermentação natural. Em ambos os casos, trata-se de um esforço de retomar o controle, a consciência, sobre processos que nos acostumamos a terceirizar. Não à toa, a revista americana Modern Farmer (com seu site e suas redes sociais) atinge tanto gente que maneja trator no dia a dia como profissionais de diversas áreas que mantêm um canteiro no parapeito da janela de casa, contribuem para um jardim comunitário ou criam umas poucas galinhas no quintal — em uma pesquisa, 50% da audiência marcou trabalho no campo como atividade principal. “São pessoas interessadas em comida e talvez em cultivá-la”, diz Brian Barth, editor contribuinte da Modern Farmer.
Barth já teve uma fazenda “hobby” na Georgia, com galinha, porco e cabra, hoje mora em Toronto e mantém uma horta na varanda. Cozinha em parte com o que colhe e se dedica a escrever sobre os impactos da agricultura — positivos e negativos. Acredita que o movimento farm to table tenha um efeito forte em questões ambientais e sociais, ao confrontar o modelo de produção que exige alta eficiência a qualquer custo e remunera mais quem processa do que quem produz alimentos. Acha também que destacar a beleza pouco óbvia da vida no campo, como nas fotos da Modern Farmer, pode ajudar a atrair gente para ele. “Mostrar coisas como uma pilha de compostagem ou o gado de um jeito esteticamente bonito serve a um propósito. Mas é importante não romantizar.”
Casa no campo
Yentl e Peèle inicialmente compraram o sítio em Catuçaba para horas de lazer. Ela, porto-alegrense, e ele, nascido no Vale do Paraíba e criado no interior de Goiás e em Brasília, viviam na capital paulista. Queriam um lugar para ficar sem TV nem celular. Desconectar por tempo determinado da rotina na metrópole. Isso oito anos atrás. Três meses depois da compra do sítio, veio uma oportunidade de trabalho nos Estados Unidos, e para lá os dois foram, primeiro para Miami, depois para Los Angeles. Ali, um curso de queijaria se transformou em convite para estagiar em uma fazenda urbana em Altadena. Peèle, que nunca foi de acordar cedo, aceitou, e passou a cuidar de cascos de cabras (e alimentá-las, tirar o leite, fazer queijo, tratar de galinhas…) das 7h às 9h da manhã, antes de começar a jornada como publicitário. “Fui descobrindo novas moedas”, diz. “Não recebia dinheiro, mas aprendia muito.” Yentl também se envolveu e, em um instituto ligado à fazenda, os dois aprenderam a fazer conservas de vegetais, embutidos, pães, bebidas fermentadas e destiladas, torrar café, coletar plantas selvagens comestíveis…
A vida estava assim, meio urbana, meio rural, até que surgiu a possibilidade de liderar um projeto de expansão conceitual e física do Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG). Peèle e Yentl, agora com um estúdio próprio, voltaram para o Brasil — mas não para São Paulo, para Inhotim mesmo. Passaram oito meses instalados no Instituto, “ilhados”, e gostaram. “Foi aí que começou o processo de se acostumar ao desplugue da cidade”, diz Peèle. “A gente estava pesquisando sobre o futuro, sobre a nova vida contemporânea, pensava temas como descentralização, planos de negócios que contemplem outras moedas que não dinheiro, relações de autonomia e dependência, observação da natureza para aplicar em outros campos (por que inventar a roda se ela já está inventada?)… De repente viu que estava pesquisando sobre a própria vida.”
No fim do trabalho, em 2014, o casal se instalou na fazenda de 45 hectares de Catuçaba. Defensores do “pensar global e agir rural”, transformaram a rotina em um experimento de autossuficiência conectada. Criam vaca, porco e galinha; plantam mandioca, batata-doce, milho, feijão, abóbora, banana, tomate, berinjela, hortaliças; fazem queijo, pão, kombucha. Hoje, a maior parte dos alimentos vem de produção própria ou de trocas com vizinhos; o resto da renda sai de projetos, como o MECAInhotim e a nova Bravo!, obtidos com a rede de contatos na cidade grande (haja internet 3G).
Parte dessa rede às vezes vai ao interior, e oferecer workshops de experiência da vida no campo — com direito a construção de abrigos, leite direto da vaca e banho de cachoeira — se tornou outra fonte de renda. Yentl e Peèle fazem ainda kombucha sob encomenda e entregam quando viajam à capital. No momento também estão envolvidos na construção de casas em um terreno vizinho, com peças de madeira que se encaixam, sem pregos. “O conhecimento pesquisado na internet ajuda a gente a usar técnicas de vários lugares”, diz Peèle. “O aprendizado não é linear.”
Ali perto, no mesmo distrito do município de 10 mil habitantes que é São Luiz do Paraitinga, está a Casa Modernista Caipira, projeto dos arquitetos Márcio Kogan e Lair Reis que prevê autonomia na geração de energia (por painéis solares e uma pequena turbina eólica), recolhimento de água pluvial, fogão à lenha no terraço e horta orgânica na cobertura. Integra a comunidade Casas de Catuçaba, montada dentro da Fazenda Catuçaba. Com o mote “desconectar para conectar”, a propriedade do século 19 hoje oferece uma programação de workshops com temas como sustentabilidade e gastronomia vegetariana, além de funcionar como hotel — sem TV ou internet, mas com lareira, cama king size, rodas de música ao redor da fogueira e experiências “mão na terra” na roça orgânica. Os alimentos produzidos também abastecem as residências.
vimeo
Além da Casa Modernista Caipira, a comunidade tem estruturas modulares Minimod, criação do escritório brasileiro-uruguaio Mapa Arquitetos apresentada como “uma solução simplificada e sustentável de uma casa no meio da natureza”. A partir de módulos básicos de madeira laminada e alumínio, os minimalistas Minimod podem ser montados de múltiplas formas e receber acabamentos variados. São caixinhas — ou refúgios — fáceis de instalar em paisagens diversas. Um modelo de 33 metros quadrados de superfície interna tem previsão de construção em até dois meses e, transportado até o terreno onde será instalado, pode ser implantado em um dia.
Quem não tem um módulo no campo para chamar de seu não precisa abdicar do sonho da produção própria. Falta de espaço é algo relativo, um canteiro na varanda pode ser suficiente — ou os módulos Loft Up da Coza, que se prendem em barras verticais na parede como peças de Lego. Com mais ambição, dá para se inspirar no Square Roots, que cultiva vegetais nas paredes de contêineres transformados em estufas no meio do Brooklyn, em Nova York. A Minimod também lista entre seus projetos o desenvolvimento de módulos-hortas.
Minimod
No apartamento da empresária Lena Mattar, 31 anos, um puxadinho na janela da área de serviço faz as vezes de suporte para a horta enquanto, na sala, um jardim suspenso recebe iluminação graças a alterações no imóvel dos anos 1940 projetadas pelo arquiteto Fabrizio Lenci, 29, marido de Lena. As ervas caseiras abastecem receitas preparadas pelos dois na cozinha aberta que é o coração da casa na rua da Consolação, região central de São Paulo. Quintal, mesmo, ela tem na Salsada, empresa de que é sócia, instalada na Vila Mariana.
A empresa nasceu em parte de uma aflição. Publicitária que fez curso de sommelier e depois de cozinha, Lena passou a prestar serviços de comunicação para restaurantes. Seu envolvimento crescente com comida veio acompanhado de uma preocupação com a origem dos alimentos. “Fui voltando os olhos para o campo”, diz. “A gastronomia é a ponta do iceberg, a cadeia costuma ficar invisível.” Na ponta mais evidente, estão os chefs. “Eles passam a vida comprando, transformando e vendendo alimentos. Mas qual é a profundidade do conhecimento que têm sobre temas como biodiversidade e políticas públicas?”
Lena juntou-se aos sócios da empresa de curadoria de conhecimento Inesplorato — Débora Emm, Michele Okuhara, Roberto Meirelles e Carlos Alberto Consonni Martinez — para criar, em 2016, a Salsada, que tem como missão conectar agentes responsáveis pela alimentação. O trabalho se divide em três frentes: educação, intermediação e concepção. Na primeira, estão cursos e palestras. Na intermediação, entra a vontade de relacionar grandes empresas e festas regionais — a equipe catalogou 300 celebrações no Brasil (dez só para a uva) e visitou algumas, como a da polenta do bairro de Santa Olímpia, em Piracicaba (SP); a ideia, agora, é criar pontes entre os eventos e a indústria interessada em investir neles. Por fim, a área de concepção de produtos e serviços, que já ajudou a desenvolver a Kiro Switchel, refresco de gengibre, mel e vinagre de maçã (feito com ingredientes comprados de produtores agroecológicos e anunciado como “o isotônico do agricultor”). Uma cachaça orgânica “de alma caipira” está no prelo.
O tema da empreitada profissional ocupa também as folgas de Lena. As férias foram em Gonçalves (MG), com tempo para ler, pensar, colher alimentos, cozinhar em todas as refeições. No último Carnaval, a empresária e Fabrizio viajaram para a fazenda de uma tia dela no Vale do Paranã, em Goiás. “Trocamos a purpurina pela terra vermelha”, escreveu no Instagram. Escreveu na volta. Porque foram cinco dias sem luz, sem água quente, sem celular, sem TV. “Queria ver de perto a vida no campo”, diz. Isso significou acompanhar abates de carneiros e vacas; de galinha, ela já tinha visto em um dos workshops da Lano-Alto. “Quando você vê matarem o animal e pensa na carne na bandeja vendida no mercado, percebe a distância.”
Para encurtar essas distâncias brotam iniciativas como a expedição Farm to Table SP, em sua 8ª edição, que leva gente da cidade ao campo para conhecer, colher e comer orgânicos na fazenda Santa Adelaide, em Morungaba (SP). Mesmo com os pés fincados no asfalto, há opções. Cursos ensinam a montar hortas urbanas ou a caçar PANCs (plantas alimentícias não convencionais) por canteiros — vide o blog PancNaCity, da nutricionista Neide Rigo. Eventos variados viram desculpa para estender a toalha de piquenique em praças, parques ou ruas fechadas.
Em São Paulo, comprar vegetais orgânicos na feira do parque da Água Branca é oportunidade para tomar um café com gosto de manhã no sítio — concentre-se nas galinhas soltas, nos cavalos nos estábulos e nas sombras das árvores, abstraia as filas para pegar fichas e a proximidade com o corredor de ônibus da avenida Francisco Matarazzo. Mais do que alimentar um idílio rural, feiras como a da Água Branca permitem estreitar o contato com o produtor e, em consequência, com o alimento. E a partir dele fazer comida fresca, saborosa, sazonal. #comidadeverdade
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Condomínio é exemplo de construção para cidades sustentáveis
O escritório de arquitetura AEMSEN, de Rotterdam, na Holanda, uma proposta sustentável com apartamentos construídos com módulos pré-fabricados de madeira laminada.
Imagem: AEMSEN
Inspirados na visão que os arquitetos têm de uma cidade sustentável, onde as construções são mais saudáveis, o condomínio BARBIZON traz integração com espaços verdes compartilhados entre os vizinhos, fortalecendo as relações humanas e combatendo ilhas de calor no ambiente urbano.
O conceito, desenvolvido originalmente para o condomínio pode ser replicado em outros locais, uma vez que possui desenhos modulares flexíveis que são facilmente adaptáveis.
Imagem: AEMSEN
A eficiência energética, a redução de desperdício e o armazenamento de carbono estão entre as vantagens do uso de módulos pré-fabricados de madeira na construção. A proposta é fazer uma composição com os módulos, que são empilháveis e variados, para criar um condomínio de 112 apartamentos sustentáveis.
Imagem: AEMSEN
O projeto inclui 16 tipos diferentes de apartamentos que variam de 45m² a 120m² e podem acomodar pessoas que moram sozinhas ou famílias de diversos tamanhos.
“O equilíbrio entre a vida urbana e a natureza pode ser resgatado com esta proposta de construção modular em madeira”, garante Jasper Jägers, da AEMSEN. Ele ressalta que a madeira usada é a prova de fogo e bastante leve. “A construção neutra em energia, modular e circular usando madeira é o futuro. É mais leve que a construção tradicional, tem capacidade isolante térmica e sonora e emite muitos menos gases de efeito estufa. É a sustentabilidade e circularidade ao alcance de todos!”.
Para promover ainda mais um modo de vida mais saudável e sustentável, a integração do condomínio BARBIZON vai acontecer por meio de tetos verdes e pequenas fazendas urbanas nos telhados e terraços.
Imagem: AEMSEN
Os espaços verdes compartilhados, batizados de vales verdes, vão ser acessíveis para todos os moradores, ajudando a criar laços sociais e fortalecer o senso de comunidade. Ao mesmo tempo, estes espaços vão servir de habitat para espécies de fauna e flora, aumentando a biodiversidade e reequilibrando a natureza e o cenário urbano.
Outros componentes dos telhados do condomínio vão ser painéis fotovoltaicos que garantem a geração e uso de energia limpa.
Imagem: AEMSEN
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