#╰ ⭒ ❛ yuhjung: darling! you are the only exception

[haejeans]

@songsejun ♥

Or are you gonna walk around and pretend like nothing happened? And try to avoid each other? In Oskarshamn? That’ll go great.

[haejeans]

“O que acha?” Yuhjung enxugou as lágrimas com a barra do moletom com cuidado para não borrar a maquiagem e após respirar fundo para controlar o mau humor, começou a recolher as revistas. “Vou investigar, é claro”, quando formou uma pequena pilha nos braços, estendeu as revistas para que o ahjussi pudesse segurá-las enquanto verificava se conseguia salvar alguma coisa. “Não posso ficar simplesmente parada sem fazer nada. É primeiro uma questão de justiça, e depois...” jogou uma de volta ao lixo quando percebeu que a maioria das páginas estava rasgada e respirou fundo outra vez. “E essa não é a primeira vez que acontece. Ouvi uns vizinhos reclamando sobre pacotes perdidos ainda essa semana, não ficou sabendo? ”, ela tinha certeza que aquilo havia sido obra dos pirralhos que moravam na rua de baixo, mas Yuhjung sabia que suas suspeitas não eram suficientes. Precisava de provas para poder mandar seu irmão fazer reclamação lá na casa da mãe deles.

Seu novo questionamento fez com que ela parasse o que estava fazendo para olhar para ele com uma expressão tão confusa quanto a dele. “Não era para saber?”, não entendeu o motivo do espanto, afinal de contas, não era como se ele estivesse sendo discreto. Yuhjung encolheu os ombros e voltou à sua tarefa. “Eu acordo cedo para ir para o restaurante... E percebi que aquela halmeoni, aquela do Aurora, sabe? Ela ficava na entrada do complexo procurando alguma coisa...” concentrada em recontar absurdo daquela situação, Yuhjung sequer notou que estava falando mais que o de costume. “Descobri que era o senhor no dia que passou correndo e ela se escondeu... Mas, voltando ao que interessa! Sério, precisa me avisar se ver alguma coisa, tudo bem?”.

haejeans​:

Ela encarava as revistas de moda jogadas na lixeira de reciclagem como se estivesse vendo um fantasma; e para ela, talvez fossem mesmo fantasmas. Suas pobres filhinhas estavam praticamente mortas e Yuhjung sentia-se próxima de um total colapso, as lágrimas indesejadas eram a menor de suas preocupações; em primeiro lugar, precisava descobrir quem havia decidido pregar uma peça tão sem graça como aquela. “Alguém recebeu minha encomenda… e jogou fora”, Yuhjung olhou para o ajusshi e escolhendo ignorar sua pergunta completamente, apontou um dedo em sua direção. “Veio aqui para me dizer que viu alguma coisa? Já que está sempre correndo por aí… notou nenhuma atividade suspeita? Pensa direitinho que isso é muito importante”.

━━ e o que pretende fazer a respeito? ━━ perguntou, baixando os olhos para o que a garota via na lixeira. viu as revistas e imaginou que aquela era a causa das lágrimas, mas não sabia se havia algo que pudesse dizer para melhorar a situação, já que não tinha a resposta que ela queria. não tinha visto nada. e devia avisar, mas acabou prestando mais atenção em uma outra informação vinda dela: ━━ como sabe das minhas corridas? ━━ perguntou, ligeiramente confuso e surpreso, também. porque yuri de fato saía para correr diariamente, mas era sempre muito cedo, antes do que as crianças acordavam para ir à escola.

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Ela sabia que se quisesse, poderia colocar a cabeça no colo dele e estender aquele carinho um pouquinho mais, mas Yuhjung não tinha qualquer intenção de se afastar de seu abraço. Gostava de estar ali. Onde conseguia sentir o seu cheiro e as vibrações de sua voz contra seu próprio corpo; cercada por ele e completa por todas as coisas que lhe fazia sentir. “Espertinho, não é?”, Yuhjung acompanhou o sorriso dele, mas assim que Hanbin voltou a falar sobre o tal filme, sua expressão feliz foi diminuindo aos poucos. Ela não gostava tanto assim de passar horas na frente da televisão e tinha pouquíssimo interesse sobre filmes em geral, mas estava comprometida a fazer algo que o namorado gostava se isso significasse deixá-lo feliz e passar mais tempo com ele. Era um pequeno sacrifício que faria em retribuição a todas as horas que ele perdeu, ouvindo-a falar sobre moda mesmo não entendendo nada e sem nunca reclamar. “Não tem graça se você já assistiu!”, outra coisa para sua lista de tudo que não conseguia compreender, era a aparente vontade que ele tinha de ver o mesmo filme duas vezes. “Eu posso escolher outro se quiser...”. Yuhjung sequer sabia de que filme estavam falando, mas não gostaria de nenhum deles mesmo, então não doeria ver outra coisa. Decidida a procurar uma nova fita, ela moveu o corpo com cuidado e esperou que ele lhe soltasse para conseguir levantar, mas quando Hanbin não lhe ajudou, olhou para ele confusa, “Hm?”. As dúvidas que tinha foram sufocadas aos poucos, cada vez que uma nova palavra era murmurada contra seus lábios e Yuhjung mal suprimiu um lamento quando ele se afastou completamente. Hanbin não havia feito absolutamente nada e ela estava sem ar. “O que eu vou fazer com você?” Pouco sabia se aquela era uma dúvida real ou uma reclamação, mas Yuhjung fez questão de pontuar seu descontentamento com todo aquele espaço entre eles, conectando seus lábios outra vez. “Acha que pode me deixar assim, sem mais nem menos?”, deslizou as mãos livres para seus ombros e apoiou o peso de seu corpo neles para conseguir ficar de joelhos sobre o colchão. A nova posição lhe deixava com a altura perfeita para beijar cada uma de suas covinhas. “Parece que meu coração vai pular do peito... Como vou sobreviver desse jeito?”.

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“Que?”, foi pega de surpresa pela pergunta dele, e ficou sem entender de onde Hanbin tirou aquela ideia. Quando percebeu que ele havia interpretado seu desconforto de maneira errada, pensou em apressar-se para negar qualquer mal-entendido; mas, por sorte, conseguiu encontrar seus braços abertos muito antes de poder falar qualquer coisa e logo que entendeu o que ele queria, tratou de se se aproximar para que ele pudesse lhe abraçar. “Um pouco… obrigada, meu bem”, como ficaria muito estranho se não lhe abraçasse de volta — e precisava manter sua história convincente! — passou os braços ao redor do corpo dele e deitou o rosto em seu ombro. Mesmo com todo o tempo de relacionamento, Yuhjung ainda era tímida demais para exigir muito de sua atenção, então aproveitava momentos como aquele, para se aproximar dele sem que parecesse algo deliberado. 

“Você não sabe que não se pode manter segredos num relacionamento?”, ficava chateada com facilidade, mas nunca por muito tempo, e foi só ver seu o sorriso em seu rosto que Yuhjung esqueceu completamente do que estava falando. “Não sei, Binnie! Que tal aquele ali?”, apontou para pilha de filmes sem sequer olhar para eles, “o primeiro parece ser bom…”, e porque Hanbin falou em seu irmão, Yuhjung se aproximou ainda mais dele. “Eu avisei que ia sair… Então acho bem difícil, mas… ele não viria aqui nem se estivesse me procurando mesmo, a gente tem tempo”.

hanbin, que estivera tentando não se afundar em sua poça de estranheza e ser um cara legal, viu-se completamente desarmado por aquele “meu bem”. do sorrisinho bobo ao leve tremor que subiu pela espinha, não tinha como colocar em palavras o quanto gostava daquilo, de ser o bem de yuhjung. isso, somado aos braços dela ao redor de seu corpo era mais que o bastante para fazê-lo suspirar. e perceber, de novo, o quanto gostava dela. de estar com ela. depois de passar o braço pelos ombros dela, subiu a mão para os cabelos escuros, deixando um carinho vagaroso ali. ━━ não é um segredo, só estou remanejando a situação para aproveitar melhor nosso tempo juntos. ━━ disse por entre uma risada baixa, porque era tão precioso para ele que sempre queria aproveitar o máximo possível. ao ver que ela mal demonstrava interesse pelos filmes, hanbin riu, divertido. ━━ o primeiro é bom mesmo, mas acho que você vai odiar. o que é ótimo. ━━ brincou com ela, exibindo um sorriso travesso só para completar o que tinha dito. ━━ hm… ━━ começou, virando o rosto na direção dela, buscando por seu olhar. ━━ então a gente tem tempo para fazer outra coisa antes de assistir o filme? ━━ perguntou em tom mais baixo, ligeiramente sugestivo, enquanto roçava os lábios nos dela bem suavemente ao falar.

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Yuhjung olhou para a unnie e o pacote que ela lhe estendia sem saber bem o que fazer. Tinha certeza que o que quer que estivesse naquele pacote não era para ela, e duvidava que seu irmão estivesse esperando qualquer encomenda do marido dela também. Ainda assim, poderia estar enganada e apenas por isso abriu um pouco mais a porta para poder sair completamente do apartamento e poder receber a entrega. “Obrigada...” Yuhjung reverenciou a mais velha educadamente e abraçou o embrulho contra o peito. “Desculpe perguntar... Mas a senhora está bem?”, sua voz soava tão incerta quanto se sentia naquele momento, mas Yuhjung gostava de Eunah e não achava correto agir como se nada estivesse acontecendo quando a mais velha não parecia tão bem. “Quer sentar um minutinho?”, e para reforçar seu pedido, deu espaço para que ela pudesse passar. "Pode entrar".

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˚。━━  ㅤ ㅤ      ㅤ ㅤ  eunah tinha aceitado o rumo que sua vida tinha levado e tudo o que isso significava, incluindo ter que permanecer dentro de um casamento que nem de aparências era porque nenhum tinha muito a perder com um divórcio. talvez, devesse agradecer por ainda não ter sido chutada por seohyuk. talvez devesse dar a si mesma um tapinha nas costas por continuar aturando e fazendo o que ele queria, especialmente quando quase tudo a irritava, mesmo as coisas pequenas. como naquele momento em que estava indo entregar sabe-se-lá-o-quê para muse em nome do marido. ela não ficaria surpresa se fosse drogas, mas imaginava que fosse um daqueles chás com “inúmeras propriedades benéficas para a saúde” que ele vendia. ━━ meu marido pediu para entregar. ━━ avisou, assim que a porta do apartamento fora aberta. ━━ disse que você tinha pressa em receber isso. a receita está aí dentro, eu acho.  ━━ disse, soando mais amarga do que tinha imaginado, mas não era de propósito. só estava tentando se convencer que era a tpm. 

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Ele é tão, tão bonito. E tem um sorriso tão legal. E é gentil. Gentil demais! – ele pensa que eu não sei que metade daquelas clientes estão doidas para que ele as chame para sair. Mas ele não faria isso, claro. (Não faria?) Não, não. Nada de pensar essas coisas. O Binnie é um doce. Eu devia passar lá, só para dizer ‘oi’. Será que pareceria muito pegajosa? A gente se viu ontem... Mas é que ele é tão—— Yuhjung não sabia que estava suspirando, na verdade, achava que seu irmão estava só exagerando, pois tinha certeza que não era o tipo de pessoa que ficava suspirando por aí como uma boba apaixonada. Na verdade, ela não poderia parecer uma boba apaixonada – mas era! – se quisesse viver seu romance em paz. Não sabia bem como seu irmão reagiria ao relacionamento e por isso ela se esforçava constantemente para manter as aparências. “Do que você está falando? Quem está suspirando aqui?”, perguntou indignada e se levantou do sofá para encarar seu irmão com as mãos na cintura. “Você acaba de chegar e já quer brigar comigo? Sua mais querida irmã?” Yongsun deveria estar exausto dos seus dramas, mas Yuhjung foi pega de surpresa e preferia que brigassem sobre qualquer outra coisa que não fosse aquele assunto. “Agora você fica aí, perguntando e respondendo as coisas sozinho... Isso é a idade, viu? Por isso deveria me tratar melhor. Quem vai cuidar de você quando estiver ainda mais velho e cansado?”, suspirou exageradamente e se aproximou dele para segurar sua mão e o puxar para a cozinha. “Você poderia fazer aquela comida que eu gosto para a gente jantar. Eu te perdoaria rapidinho se estivesse alimentada e feliz... Até ajudo, que tal?”.

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━ porque você tá suspirando assim?━ os olhos do mais velho estavam semicerrados sobre a figura da irmã mais nova. ele tinha suas suspeitas sobre yuhjung está apaixonada, não era como se ela fosse boa em esconder as coisas ou talvez só a conhecesse muito bem, de qualquer forma aquilo deixava yongsun nervoso pelo simples motivo de que ele não sabia lidar com a ideia de que a mesma tinha crescido e pra piorar se ela tivesse um coração partido? sentia a cabeça doer só de pensar! ━ quer saber? eu não quero saber!

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Quando Taejoon atravessou as portas do restaurante com a guitarra, Yuhjung sabia exatamente para onde ele iria. Ou de onde vinha. Em todo o caso, era de conhecimento geral – ou, de conhecimento dela – que os dias em que ele tocava com a banda, eram os dias em que ficava mais feliz, e consequentemente, eram os dias em que as chances de Yuhjung perder a paciência eram mínimas. Sabendo disso, mesmo que tenha revirado os olhos com seu pedido, preferiu não reclamar e se recusar a servi-lo. Na verdade, tomou como uma oportunidade para dar uma pausa no serviço também.

Yuhjung preparou as duas canecas de café em silêncio, e toda vez que bisbilhotava Taejoon, ele parecia tão concentrado em seu cubo mágico que nem quis puxar assunto. Assim que o café ficou pronto, se aproximou para lhe entregar uma das canecas e puxou uma cadeira para sentar perto dele. Estava até pensando que teria bons minutinhos de paz na presença dele, mas devia saber que Taejoon seria incapaz de ficar quieto. “Quando te dei autorização para me chamar de gatinha?”, Yuhjung o encarou com olhos semicerrados e logo suspirou já cansada daquela conversa.  “Não sei... Eu mesma nunca tentei, mas acho que você deve ter quebrado o seu. Por isso não ‘tá conseguindo fazer nada.” Implicância nunca estava abaixo de Yuhjung; não quando Taejoon estava envolvido e por já estar familiarizada com aquele joguinho, foi pega de surpresa com a pergunta que lhe fez. “Fala baixo!” de maneira automática, Yuhjung vasculhou o restaurante à procura de qualquer pessoa conhecida e a tensão em seu corpo só diminuiu quando não avistou ninguém. Que conhecesse seu irmão. Mais tranquila, mas não menos irritada, esticou a mão livre para beliscar o braço dele. “Mas que tipo de pergunta é essa? Alguém está espalhando alguma coisa por aí? Tae, eu juro que vou acabar com a sua vida se não me contar”.

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Taejoon tinha se acostumado com algumas pessoas que corriam dele, não fazia o menor sentido claro, mas tinha começado uns rumores esquisitos no outro lado do mundo de crianças que ouviam rock e faziam pacto com seres obscuros, talvez por isso que tinha sido colocado nessa caixinha, mesmo que o som que ele ouvisse estivesse mais para deprimente do que realmente assustador. Cantarolava uma música de Aerosmith enquanto se acomodava no balcão, quer dizer, era pra ele estar do outro lado naquele dia, mas tinha conseguido mudar com o carinha do turno da tarde para que ele pudesse ensaiar com a banda, faltando o curso e concluindo mais um ensaio de sucesso.

Estava com a guitarra pendurada em seu ombro enquanto brincava com aquele cubo colorido que um monte de gente apanha e nunca consegue decifrar, lógico, ele era uma dessas pessoas. “Yuh-ssi… me dá um café com pouco açúcar por favor” Falou distraído, resmungando um palavrão quando viu que a sua estratégia não tinha dado certo, parando tudo para observar aquele objeto misterioso. Erguendo o mesmo no ar para mostrar para a garota. “Ei gatinha, você já viu um desses? Não conheço uma alma viva que conseguiu fazer esse negócio prestar…” Deixou o cubo sobre o balcão e suspirou, erguendo o olhar na direção da garota novamente. “E aí? Tá namorando?”

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Ela encarava as revistas de moda jogadas na lixeira de reciclagem como se estivesse vendo um fantasma; e para ela, talvez fossem mesmo fantasmas. Suas pobres filhinhas estavam praticamente mortas e Yuhjung sentia-se próxima de um total colapso, as lágrimas indesejadas eram a menor de suas preocupações; em primeiro lugar, precisava descobrir quem havia decidido pregar uma peça tão sem graça como aquela. "Alguém recebeu minha encomenda… e jogou fora", Yuhjung olhou para o ajusshi e escolhendo ignorar sua pergunta completamente, apontou um dedo em sua direção. "Veio aqui para me dizer que viu alguma coisa? Já que está sempre correndo por aí… notou nenhuma atividade suspeita? Pensa direitinho que isso é muito importante".

⠀ ⠀ ⠀ ⠀choose one, delete the other .

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1. ˚。━━  ㅤ ㅤ      ㅤ ㅤ   ━━ ya! ━━ chamou por muse, mesmo que ainda estivesse a uma distância razoável. feliz ou infelizmente, conseguia projetar sua voz o bastante para que soasse firme mesmo de longe. seus passos eram igualmente firmes pelo hall do prédio. ━━ o que foi que aconteceu? ━━ em vez de simplesmente esperar por uma resposta, era quase como se yuri estivesse exigindo uma, devido a sua habitual falta de delicadeza enquanto falava. mas era apenas o seu normal. ━━ me disseram que estava aqui chorando. você está mesmo chorando? 

2. ˚。━━  ㅤ ㅤ      ㅤ ㅤ   não era sempre que yuri desviava o caminho de casa para sentar em uma barraquinha de rua para tomar uma bebida, mas tivera um dia tão cansativo no trabalho que sentia que precisava de algo que quebrasse a rotina, só para variar. então, em vez de ir para casa abrir um dos vinhos caros que ganhava dos clientes, sentou-se para tomar uma cerveja. só não esperava encontrar alguém do prédio tendo uma ideia similar, por isso, o sorrisinho repuxando os cantos dos lábios quando respondeu: ━━ claro, pode sentar aí. dois é melhor que um, eh? 

[haejeans]

Certamente existia uma lista de motivos plausíveis para não estar ali. Inclusive, se pensasse com cuidado, o primeiro apareceria logo; Yuhjung estaria perdida se seu irmão sonhasse que ela não estava fazendo compras como o prometido. Ela nem queria pensar sobre o que aconteceria consigo se ele desconfiasse que estava na casa — no quarto! — de Hanbin. "Nossa…", Sentiu até um arrepio com a possibilidade e tratou logo de abraçar o próprio corpo numa tentativa sutil de se confortar. Não estava fazendo nada demais, não queria se preocupar tanto. "É bem legal". Tinha sorte que Binnie parecia sempre bastante entusiasmado ao falar de seu trabalho, e por isso não perceberia sua leve distração. "Qualquer uma?", perguntou com um pequeno sorriso. "Eu não faço ideia do que deveria escolher… Tem alguma sugestão profissional? Tem alguma coisa aí que ache que combina comigo?".

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˚。━━  ㅤ ㅤ      ㅤ ㅤ   ━━ esses são os filmes que trouxe da locadora para assistir no fim de semana. ━━ explicou, ao ser questionado sobre a pilha de fitas vhs no móvel ao lado da cama. ━━ nunca dou conta de assistir todos, mas gosto de ter opções, porque aí depende do meu mood no dia que for assistir. noite, no caso… você quer pegar algum emprestado? ━━ aquela não era uma oferta que faria para qualquer pessoa, ainda mais porque as fitas estavam sob sua responsabilidade e teria que arcar com o valor delas, se algo acontecesse. ━━  só tem que me devolver até segunda de manhã, senão meu chefe vai me matar.

[haejeans]

"Que?", foi pega de surpresa pela pergunta dele, e ficou sem entender de onde Hanbin tirou aquela ideia. Quando percebeu que ele havia interpretado seu desconforto de maneira errada, pensou em apressar-se para negar qualquer mal-entendido; mas, por sorte, conseguiu encontrar seus braços abertos muito antes de poder falar qualquer coisa e logo que entendeu o que ele queria, tratou de se se aproximar para que ele pudesse lhe abraçar. "Um pouco… obrigada, meu bem", como ficaria muito estranho se não lhe abraçasse de volta — e precisava manter sua história convincente! — passou os braços ao redor do corpo dele e deitou o rosto em seu ombro. Mesmo com todo o tempo de relacionamento, Yuhjung ainda era tímida demais para exigir muito de sua atenção, então aproveitava momentos como aquele, para se aproximar dele sem que parecesse algo deliberado. 

"Você não sabe que não se pode manter segredos num relacionamento?", ficava chateada com facilidade, mas nunca por muito tempo, e foi só ver o sorriso em seu rosto que Yuhjung esqueceu completamente do que estava falando. "Não sei, Binnie! Que tal aquele ali?", apontou para pilha de filmes sem sequer olhar para eles, "o primeiro parece ser bom…", e porque Hanbin falou em seu irmão, Yuhjung se aproximou ainda mais dele. "Eu avisei que ia sair… Então acho bem difícil, mas… ele não viria aqui nem se estivesse me procurando mesmo, a gente tem tempo".

haejeans​:

Certamente existia uma lista de motivos plausíveis para não estar ali. Inclusive, se pensasse com cuidado, o primeiro apareceria logo; Yuhjung estaria perdida se seu irmão sonhasse que ela não estava fazendo compras como o prometido. Ela nem queria pensar sobre o que aconteceria consigo se ele desconfiasse que estava na casa — no quarto! — de Hanbin. “Nossa…”, Sentiu até um arrepio com a possibilidade e tratou logo de abraçar o próprio corpo numa tentativa sutil de se confortar. Não estava fazendo nada demais, não queria se preocupar tanto. “É bem legal”. Tinha sorte que Binnie parecia sempre bastante entusiasmado ao falar de seu trabalho, e por isso não perceberia sua leve distração. “Qualquer uma?”, perguntou com um pequeno sorriso. “Eu não faço ideia do que deveria escolher… Tem alguma sugestão profissional? Tem alguma coisa aí que ache que combina comigo?”.

de fato, em qualquer outra situação hanbin dificilmente teria passado recibo da movimentação de yuhjung. o problema é que era yuhjung ali, no seu quarto. e estavam só os dois. o que fazia com que ficasse ridiculamente mais atento a cada pequeno acontecimento no cômodo que passara tempo demais organizando e limpando antes de recebê-la. ━━ está com frio? ━━ perguntou, surpreso ao vê-la abraçar o próprio corpo. seu primeiro instinto foi alcançar o cobertor dobrado sobre o colchão, mas parou no meio dele porque teve uma ideia melhor. quer dizer, talvez fosse pior. mas então abriu os braços, convidando-a para sentar mais perto para que ele pudesse abraçá-la. e estava dando o seu melhor para ignorar o calor subindo para as bochechas por isso. ━━ até tenho, mas não vou dar. ━━ respondeu junto a uma risada. ━━ estou pensando melhor e acho que você deveria escolher um às cegas mesmo. nós assistimos e depois você me diz se valeu a pena. o que me diz? acha que daria tempo ou seu irmão vai começar a te procurar logo?