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Reconstrução
Nada pode ser reconstruído sem antes desmoronar. Demolir é preciso.
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As horas
Há alguns anos, tenho problemas com a noite. Ela me acorda, me desperta. O silêncio na rua, raramente interrompido por um carro passando, um cão latindo, me atrai. As constelações cruxamno céu (na verdade, somos nós que giramos). Cão Maior, Escorpião, Orion dançam anunciando o começo e o fim da noite. A noite me encanta. Prefiro a escuridão, pois quando profunda, permite que vejamos as estrelas. No auge dá insônia, tenho vontade de acordar todo mundo e falar, "pega o violão, vamos cantar pra noite". A noite é mágica. Custo a compreender essa insistência fisiológica de um ciclo cicardiano natural que obrigada o corpo e a alma a viver a maior parte das vida sobre a luz do sol. Às estrelas...E aos desejos mais profundos que a noite desperta...
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Metamorfoses. Por que?
Há mais ou menos um ano, eu estava aguardando meu ex-marido n parque, no final de um dia cansativo, e sentei no degrau de cimento perto de alguns arbustos. E então, reparei algo muito interessante. Acoplada na parte inferior de uma grande folha, havia um casulo de borboleta amarelo e preto. Fiquei alguns minutos contemplando, extasiada, aquele casulo, e deseja do que por algum milagre, a borboleta se libertasse dele com lindas asas pretas e amarelas. Infelizmente não era possível prever o exato momento em que este fato ocorreria e meu ex-marido acabou chegando para me buscar. Fiquei pensando na história do casulo e das lagartas e borboletas, e o quanto nossas vidas imitam esse ciclo de vida. Passamos alguns períodos de nossa existência em formato “lagarta” e então, nos recolhemos no nosso próprio “casulo”, criamos asas e nos libertamos. Nem sempre essa liberdade ocorre de forma indolor. E temos a ilusão de que um dia a metamorfose irá cessar, sossegar. Engano pensarmos assim. Certa vez, aos dezesseis anos, enquanto assistia a um episódio de uma minissérie brasileira dedicada ao público jovem feminino, fui atingida pra sempre por um pequeno fragmento do Script. Dois antagonistas conversavam (pai e a filha adolescente que também vivia seus dezesseis anos). Ao final de um episódio, após enfrentar alguns dilemas um tanto profundos para a idade, a filha levanta a seguinte pergunta: “Pai, quando paramos de mudar?” Nunca esqueci a resposta: “Filha, quando paramos de mudar, fechamos o caixão.” Uma metáfora profunda. Quem parou de mudar matou o corpo físico ou até mesmo a própria alma. Somos eternas metamorfoses.
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Um dos grandes desafios do dia-a-dia nos últimos anos, é manter a mente focada no positivo. Muitas vezes, a vida nos coloca obstáculos - invariavelmente inesperados - justamente para aprendermos a arte de sorrir quando portas se fechar na nossa cara. Um obstáculo interrompe uma jornada. Há uma série de atitudes possíveis perante um obstáculo: você pode interromper a caminhada é esperar que alguém o remova pra você. É impossível? Não. Mas isso pode tomar muito tempo e fazê-lo então desperdiçar tempo. Ou então, você pode tentar passar por cima dele. Isso pode tomar-lhe tempo e exigir intenso desprendimento de energia. Você pode, por fim, contorná-lo. Isso lhe obriga uma certa flexibilidade (como por exemplo, seguir uma curva que não estavam em seus planos), porém, terá a oportunidade de enxergar o obstáculo sob diferentes perspectivas, o que fará com que abra a mente e embarque num intenso crescimento pessoal.
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