Em vez disso eu dei meia volta e comi uma torta inteira de amora no jantar :)
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Agosto, 12
No fim, a melhor coisa que me aconteceu foi você ter ido embora.
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“Quem tem um sonho nao dança”
— Bete Balanço - Cazuza
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Setembro, 10
Dia longo, longo dia. Pra quem achava que hoje seria uma mais terça-feira de preguiça e muito calor, acho que me enganei muito. Acabei de sair de um discussão e me sinto mal por isso. Não pela a discussão, mas sim pelos argumentos do oposto. Sei que temos que aceitar todas as opiniões mesmo que sejam divergentes da nossa só que às vezes não dá; em pleno 2019 não dá. Não sei se comentei sobre o que ocorre no domingo, porém hoje foi a lavação de roupa suja. Minha hermana discutiu com minha tia. Eu que estava desde o início tomei meu partido e junto com minha prima Gabi estávamos discutindo com a minha tia sobre saúde mental alheia e sobre como os comentários dela fazem os outros sofrerem por isso. Meu hermano no meio disso tudo falou que ficava deprimido de vez em quando e isso foi terrível - mas ninguém se importou ao que parece. Minha família carrega a cruz nas costas para bater nos outros. Não quero dizer os oprimidos, eles ajudam as pessoas, só que tem aquela maldade humana dentro deles. Maldade essa que agora, em pleno 2019, está sendo fortemente discutida entre as pessoas da minha geração. Não sei o que é certo o que vou dizer agora, mas tenho que faze-lo mesmo assim: minha tia, minha mãe, meu primo, meus outros tios e tias estão errados. Nicolly, Gabi e eu não estamos sendo donas da verdade e nem queremos; o fato é que já passamos por isso em algum momento. Seja na escola, na rua ou num encontro com a família numa tarde de domingo. Palavras machucam, as pessoas não são fortes o tempo inteiro, não é legal minimizar o sentimento alheio e muito menos comparar a sua força com a do outro. Somos um só, porém sentimentos são individuais. E não é engraçado fazer piada sobre isso. Eles estão errados e não querem mudar. Tá todo mundo errado e ninguém quer mudar. Estamos errados e lutamos contra a mudança. Minha esperança no futuro acabou de cometer suicídio.
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Setembro, 09
Seria esta a primeiríssima nota de setembro? Se for, eu honestamente não me recordo, mas caso seja, quero deixar claro que me sinto culpada por ser uma nota consideravelmente triste. Ontem eu tive a maldita ideia de ir ver minha família. Isso mesmo: MALDITA IDEIA. Fui chicoteada (não literalmente) e agora estou me sentindo mal pra caramba. Espero que você nunca se sinta do jeito que sua mãe se sentia quando era mais nova. Sua mãe tem alguns problemas emocionais (não graves, graças a Deus). Sou frágil demais, não aguento nenhum baque, me importo muito com o que falam e vivo me comparando aos outros. É uma verdadeira porra. Mas o caso não é esse; o que acontece é que a minha família é péssima... Ou eu sou péssima demais pra eles. Fica a grande questão. O fato é que umas “ofensas inofensivas” com liberdade de opiniões além da conta (e olha que estamos voltado a censura), fazem você se sentir muito arrependida por ter saído de casa em pleno domingo ver sua tão amada família. Fora o famoso caso do “anti-social”. Agora entendo perfeitamente a frase: não é ser anti social, é ser socialmente seletiva. Eu tenho que fazer amizades novas com as quais eu me identifico para assim fugir de compromisso familiares e da igreja. Deveria andar com pessoas que tem algo em comum comigo além do sangue e mesmo ministério. Quer dizer, eu parei para refletir (o que é horrível se você é como eu) e percebi que eu não gosto da maioria das pessoas que eu convivo só que tem essa coisa de que o sangue nos une e blá blá-blá. Acho que eu estou ficando maluca. É até errado pensar dessa maneira, não me entendam mal eu amo minha família, só que é aquela coisa toda de que família não se escolhe e se você escolhesse, muita gente não carregaria o mesmo sobrenome que o seu. Além disso tem o problema da bolha social e a sua obrigação de conviver com a diversidade alheia e mais uma vez: blá-blá-blá. Enfim: mil e um problemas que só me fazem não querer ter filhos e concordar com Machado de Assim quando ele disse em Memórias Póstumas de Brás Cubas: Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. *Termino aqui. Acho que nenhuma outra frase terminaria melhor essas notas que essa citação maravilhosa*.
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“…At this moment, you mean everything…”
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Setembro, 03
É isso mesmo o que eu estou presenciando? Estamos no nono mês do ano o que significa que mais três meses o ano acaba e eu completo meus 18 anos?! A vida passa rápido e é seguro dizer até aqui que sou muito jovem para qualquer filosofia. Hoje meu pai montou o cenário perfeito para brigar com meu irmão: a cozinha. Lá estávamos eu, mãe, pai, Gabriel e Juliana conversando sobre causos cotidianos quando meu pai resolveu colocar Gabriel contra a parede e finalmente perguntar sobre o que ele iria fazer da vida - acho que ninguém está em condições para responder essa pergunta, principalmente se você acabou de trancar a faculdade de direito porque planeja ir para os States da América, que é o caso de meu irmão. Quando notei o caminho que aquela conversa iria trilhar tratei de pegar o guarda-chuva e sair de casa direito para o mercado comprar os sequilhos que até pouco eu tinha desistido de comprar. Não sei de qual lado estou, mas tenho uma visão panorâmica de tudo o que aconteceu e pretendo expor os fatos sobre toda essa história:
1 - O menino brasileiro por nome Gabriel foi agraciado por Deus, que lhe deu a benção de jogar futebol relativamente bem - o que acabou fazendo com que o menino brasileiro Gabriel entrasse na fila dos milhares de garotos brasileiros que sonhavam em ser jogador de futebol. (antes de sonharem com a tal "profissão" "youtuber"). Por sorte, ele conseguiu aos 15 anos de idade um teste para entrar em um time. E não passou.
2 - O menino Gabriel passou muito tempo sonhando em ser jogador e tinha tanta fé no seu potencial que acabou não se importando com outra pendência da vida: a escola. Porque estudar se amanhã posso ser o novo Pelé?, ele deve ter pensado. Pois bem, quando ele viu que Pelé só se tem um e que logo ele estaria se formando ele se desesperou e escolheu o único curso que preencheu os requisitos por ele exigidos: que me enriqueça e que não hajam cálculos. E assim ele fez a maior burrada da vida dele e ingressou na faculdade de direito.
3 - Um breve resumo do final dessa peça: três anos de mamãe e papai se desdobrando para pagar a faculdade, o menino brasileiro Gabriel insatisfeito pelo o caminho que começou a trilhar, amigos nos States se dando bem, menino Gabriel desisti da faculdade e começa a trabalhar com transporte para poder juntar dinheiro e converter em dólar (que esse mês está mais caro), papai descobre da novidade, menina brasileira Giovanna vai parar o mercado para evitar ver o sermão e não para de pensar no seguinte: VOCÊ DEVE OLHAR ALÉM DO QUE VOCÊ VÊ.
Por mais que o desfecho não tenha pé e nem cabeça, uma coisa é fato: ame algo e faça isso parte da sua vida. Acho que de certa forma os dois estão certos e errados nessa confusão. Gabriel deveria correr atrás do futebol, que é a sua paixão, mas não como jogador porque não foi isso que a vida quis pra ele, e não se meter onde não se interessa por conta de uma idealização estúpida e errônea. Meu pai está certo (e olha que tentei de todas as maneiras achar um erro em sua cobrança). Agora resta ver o que acontecerá com toda essa história.
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Agosto, 29
A porra do mês está acabando e eu cheguei a certas conclusões: eu queria muito ser a Rita Lee, Gal Costa é bonita pra porra, o Brasil é o país mais bonito do mundo, queria ter nascido na Bahia, uma revolução é necessária e eu amo ser brasileira.
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Agosto, 24
Minha irmã disse que eu estou ficando louca, e quando eu a questionei o porquê, ela se virou e me disse: está questionando demais e isso não é saudável. Bizarro! Ela disse que eu estava me envolvendo muito na política e que eu estava vendo coisas demais sobre isso e que isso não era bom, pois iria fazer com que eu fizesse um protesto ou uma revolução no Brasil. Bizarro! Disse que eu deveria parar e disse que ela vê tudo isso e acha melhor deixar quieto. Bizarro! E desde quando se questionar é errado? Porque eu tenho que engolir qualquer discurso que me falam e apenas aceitar? Não faz sentindo. Eu disse a ela que eu havia estudado muito pouco do Brasil, mas foi o suficiente para não querer que ele continue assim. É pecado querer mudar o país? É pecado não mais aceitar tudo isso que acontece nas nossas terras? É errado tentar mudar as coisas? Pois se é, não quero estar certa. Não quero me comportar. Não quero me adaptar. Não quero aceitar ver tudo acontecer novamente. Isso não é certo. Nada tá certo. Devo estar ficando louca mesmo... Mas acho que a loucura está ganhando do que é tido como sanidade. Quem é a irmã boa e quem é a irmã má?!
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Agosto, 19
O céu está escuro e eu estou com muito medo do que pode acontecer nos próximos anos, décadas, séculos - isso se esse país ainda existir até lá. O Brasil tá se destruindo aos poucos. Estamos vendo um país que viveu na depressão durante décadas aos poucos cometer suicídio. Pena para nós, que vemos isso e ainda sim não estamos fazendo nada para evitar. É capaz de ninguém aparecer no dia do velório que dirá no enterro. A coisa tá feia, bagunçada, um caos total. E eu tô com medo... Muito medo.
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Agosto, 18
Parabéns S por seus 18 anos de vida e por tudo o que cê já passou até aqui. E se quiser uma má notícia: ainda tem que passar por mais.
***
Não quero escrever duas notas então vamos lá. Eu me impressiono comigo mesma. Fico besta de ver como meu corpo reage as coisas comuns e como ele ama as coisas simples. Não consigo ficar num lugar cheio de conhecidos sem me sentir uma estúpida, mas adoro ficar sozinha com pessoas que eu nunca vi na vida. Conversas avulsas me assustam, conversar alheias me impressionam. Não vejo a solidão do jeito que todos vêem. Não acho que ela seja essa tal vilã que todos teimam em taxar. Acho que ela, em muito dos casos, não é nada mais que o corpo pedindo pelo o seu próprio espaço. Não é porque você está só que você se sente só. As vezes ficar só é até melhor. Ou talvez seja só eu me defendendo de mim mesma em relação a vida. Vá saber. Sempre achei que isso era um defeito que eu deveria procurar reverter, mas como eu já havia dito: é um prazer que meu corpo sente. Gosto desse prazer. Gosto do meu espaço. Gosto de me ter dentro de mim mesma.
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Agosto, 13
Puta que o pariu, viu! Sou uma derrotada anunciada. Minha vida é um fracasso. Eu sou um fracasso. Não venci em nada. Não passo de um mero nada. Odeio me encontrar do jeito que me encontro. Nada nunca acontece. Que se foda tudo também. Que se foda tudo e todos. Estou cansada disso. Inferno. Que ódio. Que raiva. Deixa estar. Eu mesma vou me recompor sozinha, não preciso da ajuda de ninguém.
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Agosto, 8
Bizarro. Quem diria que a boa moça está ficando louca. Me lembro muito bem de um momento quando eu era mais nova, isto é, mais do que sou agora, quando eu tive uma crise de mal criação e resolvi responder minha mãe. Ela não gostou nenhum pouco disso então se virou para mim e disse em alto e bom som:
- Eu vou cortar essa sua rebeldia!
Eu lembro que o adjetivo 'rebelde" se tornou claro pra mim naquele momento - a coisa foi tão vital que eu me perguntava o tempo inteiro se era uma menina rebelde. Depois dessa história, percebi que não queria ser desse jeito e logo tratei de mudar minha postura: de aspirante a menina rebelde para boa moça mosca morta. E fui vivendo até então. Veja bem: até então. Não sei que tipo de rota acabei pegando esse ano, só sei que ela me fez olhar algumas coisas por outro viés. As coisas foram por água abaixo eu diria depois do tal show do Lulu Santos. Me obriguei a me sentir mal quando claramente não me sentia. Me obriguei a chorar quando por dentro estava eufórica. Me fiz de arrependida quando Deus sabe que se tivesse a mesma oportunidade, faria de novo. Bizarro. O caso é que o show (e muitas coisas que aconteceram posteriormente) me fez refletir sobre a minha vida e o que eu queria fazer com ela. Acho que não me fiz entender. A MINHA VIDA E O QUE EU QUERIA FAZER COM ELA. E pela primeira vez eu disse "não". Não quero isso, não quero aquilo, não vou fazer isso e não vou fazer aquilo. Quero que minha vida seja do jeito que eu quero e não de acordo com o roteiro que eu tenho que seguir só porque faço parte da comunidade A ou B. É como se o sopro da coragem tivesse me atingido e eu não desviei como das outras vezes. Eu devo ter dito numa outra nota que há algo crescendo dentro de mim... Bom, está. E eu não sei o que é. Talvez por palpite eu diga que seja a rebeldia que sempre esteve aqui só que eu nunca dei bola para ela por ser mais conivente com a minha realidade. Agora, eu deixo-a crescer. E que cresça e exploda.
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Julho, 27
Tô ficando meio estranha. Estranha demais pro meu gosto. Dentro de mim está crescendo um sentimento novo que eu nunca tinha sentido antes. Se mandarem eu explicar o que é, eu não saberia responder, só sei que sinto alguma coisa e essa coisa não tem nome. Também sei que sinto uma intensa necessidade de joga-la pra fora. É como se me corroesse por dentro, como se estivesse em agonia pra sair, como se quisesse ser vomitada, cuspida, exclamada no mais alto tom. E a coisa mais bizarra é que esse sentimento está me deixando viva. Como se estivesse trazendo o Sol num dia nublado. Quero gritar. Só não sei o que.
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Diga sim à #ancine e ao cinema brasileiro! Cole a imagem de um filme brasileiro que te emocionou e desafie seus amigos a fazerem o mesmo #ancinesim (em São Paulo, Brazil)
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