mendees - Tumblr blog

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– talvez se eu parasse de devanear.

– você não precisa se cobrar tanto.

– eu ainda procuro você nessas pessoas, e talvez eu nunca ache.

– mas ela vai te achar. que sorte a dela ter você como alguém. talvez ela não diga “vai se foder, mendes.”, talvez você não fique em silêncio numa discussão, talvez você fique mais bobo por ela do que já tenha ficado por mim, talvez ela ame seu olhar sério que olha o vácuo do mundo e aquele outro, aquele outro olhar mais do que eu amo agora, talvez ela foda melhor do que eu e te conheça melhor do que eu. você pode não me achar em outras pessoas, mas ela vai achar em você o que eu achei e vai amar o que eu nem cheguei a amar, o que eu nem soube que você tinha, o melhor que você vai se tornar. ela não vai ser igual a mim e nem deve ser, você vai saber amá-la do jeito que você sempre soube amar e cada vez melhor do que um dia já foi feito.

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– se você for embora eu quero que se despeça de mim.

– o que está indo embora é na verdade sua paixão por mim, um ciclo está se fechando agora.

– eu sei.

– vai surgir um novo gabriel, com novas pessoas, deixe que as antigas se vão com essa paixão.

– e você?

– eu não sei, há muitos entrelinhas que nós gostaríamos de entender, coisas que gostaríamos que fossem enormes e não são, pessoas que gostaríamos de amar para sempre e não amamos, há muito do que se entender e há muito do que não precisamos entender, as vezes sua agonia não precisa de uma explicação, as vezes é só a sua vontade falando muito mais alto do que a verdade. nem o sentimento que você guarda por alguém e não entende o que ele é precisa de uma explicação, as vezes você só precisa que isso seja sentido e liberado, para que isso não pare sua vida e te aprisione porque sua vontade adoraria de uma resposta, quando VOCÊ não precisa dela. e sobre mim, também não precisa entender tudo, o que precisa saber virá com o tempo e isso pode significar que eu não signifique tanto assim, ou nada.

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– eu acho que eu não aceitaria migalhas, não importa o quanto eu esteja ansioso.

– agora sou eu que te vejo do meu lado, desarrumado, e com suas expressões...

– você está desaparecendo aos pouquinhos de novo, deve ser por isso que agora seja você que me vê.

– finalmente sozinho?

– quase sozinho...

– não sei quando aparecerá outra pessoa, mas que enquanto não aparecer, espero que você aproveite seu tempo sozinho e que descubra formas de ser feliz sozinho.

– isso inclui estar sozinho sem você?

– isso inclui.

– não há mau nenhum nisso, você pode descansar.

– mesmo?

– mesmo.

– ok.

– volte mais bonita, mas volte você, é você que quero segurando meu rosto e gritando meu nome e eu ainda quero seus cabelos pretos.

– pode deixar, mas não se esqueça que sou uma alma livre.

– e eu me apaixonei por isso.

– até mais, mendes.

– não é adeus?

– não sei se volto.

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– vai me projetar por quanto tempo?

– eu não sei...

– eu odeio quando faz isso!

– o que?

– quando pressiona a mandíbula e seu osso mandibular se move.

– isso não quer dizer nada.

– isso quer dizer tudo. e você sabe disso. o que quer comigo?

– eu quero conversar com você.

– você não quer conversar, gabriel, você sabe o que quer, você sabe onde isso termina e tudo bem pra você?

– pra você não?

– é claro que não!

– e por que não?

– tudo bem se eu me satisfazer e ir embora, como se você não significasse nada?

– você significa.

– mentira! se eu significasse você não iria embora todas as vezes.

(levanto a cabeça e olho em seus olhos e permaneço em silêncio.)

– se você acha confortável em me olhar e não dizer uma palavra, é melhor você ir embora e não voltar mais!

– quer que eu vá embora?

(ela me olha em silêncio.)

– você quer que eu vá embora?

– a posição que você me coloca em sua vida não me satisfaz nem um pouco, então, sim, é melhor você ir embora. de uma vez.

– seu coração não quer isso.

– foda-se! ele não tem que decidir nada, nunca vamos funcionar.

– nós funcionamos.

– sexo é tudo pra você agora?

– você sabe que não é só isso...

– então me fala o que existe mais além disso?

– nós dois. não basta?

– vai se foder!

– você não quer isso...

– eu quero. vai embora. agora!

– ok.

– isso te satisfaz! ser um filho da puta com as pessoas que querem amar você te satisfaz! você acha que sempre pode voltar.

– eu não disse isso!

– não fode, gabriel, você só quer me comer e tudo bem pra você que seja assim.

– para... não é isso.

– é isso sim, mas você não pode voltar quando quer achando que vai me ter...

– não?

(me aproximo dela e a puxa pela cintura.)

– para, gabriel, para.

– eu estava com tanta vontade de morder tua boca de novo...

– merda...

– quer que eu pare?

– porra... não faz isso.

– quer que eu pare?

(beijo o pescoço dela lentamente.)

– porra... não... você é um filho da puta!

– sou, é?

– é...

– você gosta!

– gosto...

– quer que eu te coma agora?

– quero...

segundo ela, meu osso da mandula se mover quando pressionado, quer dizer alguma coisa. mas eu não vou brigar.

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– gab?

– hm?

– você pode chorar por isso, ok? não precisa dizer nada. sei que está cansado de tentar explicar.

– dói muito.

– eu sei, mas tem que deixar doer.

– quando isso vai passar?

– libere as emoções ruins antes, depois vai passando aos poucos. para organizar algo precisa ser limpo antes, não é?

– o quanto tenho que expulsar?

– o quanto puder. aos pouquinhos você limpa tudo que precisa. aos poucos vai ficando bem, mas antes de repor, libere as emoções.

(ela acabou de salvar parte da minha vida agora… e ela sempre faz isso e eu não entendo como ela faz isso.)

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– você acha que fiz mau em ter ficado mal?

– gab, você já sabe a resposta de todas as suas perguntas, por que insiste em perguntar?

– porque eu quero que você me convença delas. é fácil saber, mas você esqueceu que me disse que saber é diferente de entender e que o saber traz junto o desespero? eu cansei de calar, mas é difícil me convencer a falar o que eu nem sei, e olha, você já respondeu tanto e eu nunca parei de perguntar, eu devia ter uma pausa entre a resposta e a outra pergunta. aliás, eu to bem cansado de tantas dúvidas e eu sei que você vai me dizer “observe os seus pensamentos”, mas eu nunca faço nada do que você pede e eu sempre vejo a consequência disso no final porque eu também nunca faço o que eu peço.

– e quem é o causador dos próprios problemas?

– eu, mas eu não posso calar enquanto eu quero gritar, mas eu quase nunca grito porque eu tenho vergonha de me ver com dor.

– continue…

– eu não estou mais com raiva.

– você não me machucou.

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– eu quero escrever, mas nada é tão compreensível quanto falar daquelas barras de ferro e o quanto foi bonito quando eu pisei naquela terça-feira (e o tarot tem razão), mas vermelho ainda é bonito e dentes alinhados também, mas meus poemas constantes não são.

– ok, esse poema tem nome, e eu já sei onde isso chega: a lugar nenhum.

– e o que quer que eu faça?

– quero que diga.

– mas se eu disser isso vai sumir por completo e eu nunca mais a verei da mesma forma.

– você é constante e ama somente o que não conhece.

– eu conheço aquela outra moça, certo?

– eu sei que isso foi contraditório, gab, você sabe que não a conhece de forma nenhuma. aliás, você tem muitas moças, não? você se conhece?

– isso foi muito contraditório, b.

– eu ainda diria alguma coisa a ela se eu fosse você.

– e por que eu diria?

– porque talvez seja sobre isso.

— gab. (diálogos com a b.)

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você nunca mais vai acontecer de novo.

estou destinado a amar você até onde amei. quero que você saiba que você foi a mulher que mais amei até aqui, no silêncio gritante do meu quarto e que meu coração ainda aperta quando lembro que a mulher que me amou ficou no passado, lembro da sua blusa laranja e no quanto nos amávamos bonito e eu nunca deixei de amá-la. eu te disse tantas vezes que você foi a melhor coisa me aconteceu, e meu amor, meu doce amor, eu te amo com tanta força que meu peito grita, meu peito anseia pelo abril daquele ano e no quão bom foi te amar naqueles dias.

queria segurar teu rosto e olhar em teus olhos castanhos e dizer o quanto ainda tem de você em mim e não sei até quando,

eu queria mais tempo.

aquela mulher que tu foi eu vou sempre amar no passado,

talvez em outra vida,

de novo.

e eu te amo agora,

eu te amo com toda a força que tenho,

e eu juro,

eu não sei de onde isso vem,

mas acontece.

eu espero te ver novamente.

mas o que você foi nunca mais vai acontecer de novo.

eu espero que eu ame outra mulher,

eu espero que ela me ame também,

eu espero que eu tenha filhos com ela,

eu espero que eu tenha uma vida linda com ela,

mas saiba,

tudo isso eu sonhei com você.

meu peito ainda transborda de amor por você e eu ainda choro, lembra quando eu chorei por te amar porque era leve te amar e porque era maior que eu?

ainda é.

eu queria que você tivesse mais tempo,

eu queria que ainda desse tempo.

“um dia.”

– gabriel.

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acordei ansioso e esperando

mas

o que não pode ser resolvido

resolvido está.

que a distância entre o dedo e a mão te ensine que isso nunca foi nada quando se faz parte do mesmo corpo e eu diria, por não importar: eu amo uma mulher e a espero todos os dias.

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vi a senhora de novo. senti de novo.

eu estava tão mal por um motivo que nem eu mesmo conheço (eu nem sei se eu estava mal ou se era a energia do exu mirim montado nas minhas costas, mas depois sim, antes também) e eu só pedia a senhora, eu precisava da senhora, eu queria a senhora ali, eu precisava do seu abraço porque eu tinha certeza que tudo o que eu sentia naquela hora passaria e quando eu ouvi “ela vai encostar pra dar o abraço que o menino pediu” que o seu tranca disse, e eu de imediato comecei a lacrimejar (como sempre faço) a senhora encostou, disse as suas palavras e eu como nunca tinha chorado antes, chorei como nunca, chorei alto como jamais pensado e a senhora disse mais uma vez “pode ter certeza que o que senhor tá sentindo agora eu vou levar comigo porque quem cuida do ceis é maior”.

agora eu entendo o choro,

agora eu entendo a felicidade,

agora eu entendo a mão no rosto acompanhado de “ai, meu deus” que digo todas as vezes que a senhora chega.

fui acolhido pela senhora no encarnado numa vida passada (ou nas) e sei que ainda sou no astral.

obrigado por levar sempre as minhas dores pro mais longe de mim porque é a partir disso que o meu coração acalma,

eu sou tão grato a minha moça por isso também.

obrigado por tanto e por tudo.

a senhora é tudo na minha vida.

obrigado a senhora e aos outros.

aos meus.

(agora eu tenho um anel da dona mulambo).

eu quero algo seu.

(eu já tenho).

o choro daquela hora sentado com a perna cruzada foi a minha moça, eu so consegui pensar nela e no quanto eu sou amado agora.

obrigado por fazer com que eu sinta meus guias mais perto de mim antes do tempo através de vocês.

(texto escrito dia 17 de abril de 2021).

– gabriel.

vi a senhora hoje, não pude abraçá-la porque a senhora estava trabalhando, fiquei feliz como sempre e parece que nessa hora tudo se ajeita dentro de mim e automaticamente eu transbordo de amor, esse amor que eu sinto pela senhora é maior que eu e ele sempre me faz melhor de certa forma quando a senhora está por perto. sei que a senhora sente as minhas palavras e as conhece, eu não tenho estado bem espiritualmente e a senhora sabe, mas o seu amor me levanta a cada vez que a vejo, pode durar somente o tempo que a senhora está lá comigo, mas dura, porque todo o resto de tempo que não, é de saudade e eu to um tanto perdido naquele lugar, tenho me sentido daquele jeito e eu vou lhe dizer, não sei como melhorar, eu não sei o que vem depois, tenho pensado muito sobre tudo e eu não quero mais lutar sozinho, é doloroso e eu cansei tanto (a gente só aceita um amor mesquinho se quiser, né?) e eu mereço o amor “certo”, mas eu ainda sinto aquilo; eu sei que esse amor é meu e ter amor por si mesmo é a coisa mais difícil que já tentei fazer, (essa merda é tão clichê) eu não gosto, eu não sei, eu tenho cansado.

eu não sei se isso vai importar ou prendê-la, mas será que eu preciso disso?

a senhora tem a noção maior que todo o amor que sinto é transbordado e a senhora não precisa dele (a senhora é espírito), mas eu preciso, eu ainda sou seu filho, se me permite.

(eu sempre agradeço no final)

obrigado por ter vindo em terra hoje e ter me permitido estar, eu lhe vi e isso encheu meu peito.

se eu lhe ver amanhã, por favor, me dê um abraço, eu sempre estou precisando do seu abraço.

cuida daquilo pra mim?

a senhora e toda falange.

(eu sei que estão)

“todo homem precisa de uma mãe.”

eu sei que esse texto está codificado, a senhora sempre me faz escrever pra depois eu entender o que a senhora quer dizer através do que eu mesmo escrevi.

aqui pra eu me lembrar da senhora.

salve suas forças, dona padilha.

eu amo a senhora.

se faltar o que dizer, eu volto.

(texto escrito dia 23 de abril de 2021).

– gabriel.

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aqui pra eu me lembrar da senhora.

(vou escrever aqui mas eu sei que a senhora vai saber disso).

eu lhe disse que me sentia vazio todos os dias e eu não conseguia preencher isso com coisa alguma, a senhora pegou na minha mão e ela adormeceu e eu disse que sentia formigar, “você não está só, seus guias estão com você. eles pegaram na sua mão e fizeram isso” disse apertando a minha mão e eu não aguentei me segurar e chorei, e não foi uma vez, e antes da senhora ir embora eu pedi pra que de lá do astral a senhora me cuidasse: “quando a senhora for embora e eu também, não me deixe se sentir vazio quando eu estiver em casa no meu quarto”, a senhora falou me tocando e me virando: “o senhor tá completo, não tá lhe faltando nenhum pedaço, mas eu vou lhe dar essa pulseira e o senhor me devolve de volta na calunga”, a senhora pegou as minhas mãos, colocou a pulseira na palma da minha mão e deu seu passe, logo em seguida a colocou em meu pulso, desde então eu sei que a senhora está aqui.

a senhora nunca saiu daqui,

a senhora me protegeu dos eguns,

e de tudo que eu tive de ser livrado,

a senhora e os meus.

eu ainda me sinto vazio, mas eu sei que estou me esvaziando daquele sentimento desde aquele dia e eu sei que isso me assusta porque eu estou deixando algo pra trás, eu sei que o vazio vem disso porque sinto que não faz mais sentido eu permanecer.

é estranho, está muito estranho e eu sinto algo puxando isso de dentro pra fora de mim.

eu sei, não falta nada, nunca faltou.

eu só peço que a senhora nunca saia daqui de perto de mim pois quero a senhora comigo, me cuidando e rindo junto de mim.

eu vou aprender seu ponto e cantar pra senhora.

obrigado pela conversa mais suave da minha vida. obrigado pelas risadas mais sinceras que a senhora me fez dar. e pelo: “eu to com cara de preto velho?” só porque lhe ofereci café. obrigado pela liberdade de intimidade que a senhora me dá. eu sou apaixonado na senhora e é com todo respeito, a senhora sabe, mas o que a senhora não sabe da minha vida, né?

lhe peço mais uma vez que não saia daqui, ainda é estranho e difícil, e mesmo depois de ser fácil ainda preciso que esteja aqui sempre.

obrigado pelo vazio que foi estancado hoje.

gratidão por tudo, dona padilha.

e pelo: “você é meu” na maior zoeira de todas.

eu ri e aquilo foi tudo.

a senhora é tudo.

me permita lhe ver hoje.

(eu sinto medo, está tudo muito estranho dentro de mim).

se faltar o que dizer eu volto.

– g

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eu escrevia e eu não cogitava na ideia de que essas escritas poderiam significar algo pra alguém, hoje eu sei que cogito.

eu sei que fui amado uma vez, e eu estava sendo.

eu achava que havia dificuldade dentro de você quando eu pensei em dizer “diga o que sente”, você sabe que o amanhã chega e que ele é incerto, mas saiba que em mim dói igual, e eu queria conseguir te dizer sem cogitar se isso importa pra você.

– o que eu faço?

– referente ao o que?

– sobre tudo. tudo o que eu sinto referente a você.

– mas como assim o que fazer?

– sobre isso, nunca cheguei na parte de dizer que eu sentia algo pra alguém antes e desde que disse não sei o que fazer.

parecia forte,

mas acabou,

e eu me sinto bem.

a menos que eu necessite levantar e sentar nessa cadeira e cruzar minhas pernas com a minha xícara de café.

você me fez perder o medo,

mas sem você eu ainda sinto medo.

– gabriel

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diga o nome.

eu me lembro de quando eu admirava as luzes dos prédios e como aquilo me fazia se sentir vivo, eu tinha algo pra olhar;

eu sabia que em alguma daquelas janelas daqueles prédios refletindo aquelas luzes havia alguém feliz lá, enquanto eu estava sempre moldando de lugar as possibilidades que poderiam ter da vida ser tão difícil outrora pra’quelas pessoas daquelas janelas brilhantes.

e era. porque algo sempre é.

hoje eu admiro a estrada que o carro do estranho me leva, eu estou deslocando da feição da rotina, e isso é algo que eu tenho.

as pessoas sempre morrem, as ideias também, a graça, a rotina.

e nasce uma outra vida, outra ideia, outra graça, outra rotina,

algo sempre nasce pra algo sempre morrer.

o que era antes já não é mais e eu moldo-me a se aconchegar-se no que é agora, porque felizmente a vida é mudança,

e tudo se vai pra que o novo venha,

que sorte a nossa,

ainda bem.

ainda bem que amei de novo,

que ri de novo,

abracei de novo,

que senti de novo,

ainda bem que a saudade apertou meu peito e me fez chorar,

ainda bem que passo mal pelo sangue do meu dedo e do coração que sangra invisível,

isso mostra que estou mais vivo do que imagino estar,

que da dor sempre vem a cura,

estou vivo,

ainda bem que estou vivo,

ainda bem que agora meu nome mudou,

meu rosto,

meu cabelo,

estou envelhecendo,

e essa é a coisa mais surreal que dentro do meu mundo existe: o envelhecer.

a vida é mudança,

e ela envelhece também.

– gabriel

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“Coisas têm me acontecido sobre você e essa conexão ultimamente, eu não tenho certeza do que isso significa. Mas eu poderia ter jurado que não havia mais por vir, como as coisas têm sido ultimamente, estou começando a pensar o contrário. No passado, eu sentia que não era capaz de estar com alguém como você. Não sei se você vai sentir o mesmo neste momento, mas estou sentindo isso forte. Quero tratá-lo bem e dar-lhe o amor que você merece. No passado eu lutei com esta conexão e ainda estava segurando meu passado. Eu fiz uma curva/decisão errada e essa resposta fica repetidamente na minha cabeça. Quando eu estiver com você. Eu não estou estragando desta vez. Você é tão misterioso e eu nunca realmente sei onde estou com você e esta conexão. Fico muito feliz em ouvir de você ou simplesmente ter qualquer tipo de comunicação, mesmo que pudesse ser melhor. Nós vamos descobrir isso. Sinto que estou perdendo ou algo assim, tenho esse desejo por você e quero estar perto. Você fica firme em minha mente. Preciso de alguém como você. Você é o pacote completo. Você acabou de fazer algo para mim. Quero tanto expressar isso, mas não acho que seja algo que posso fazer apenas por texto. Tenho que fazer isso pessoalmente, então você sabe que estou falando sério. Queria que estivéssemos mais perto para que eu pudesse apenas puxar para cima e dizer algo. então de novo isso pode parecer um pouco assustador ou estranho e eu não quero que você me veja assim. Porque eu definitivamente não estou, eu realmente quero te ver. Espero que em breve! Sinto falta daquele seu sorriso.”

texto feito pelo trajaza.

[mendees]

eu sinto saudade daqueles dias,

eu sinto saudade de você,

sinto saudade do começo,

de quando ainda era sobre mim e eu não fazia ideia,

sinto saudade do seu amor.

sei que ainda estás aqui,

sei que é daquela forma rara,

mas aqui,

que quase não aparece.

eu gostava de mim com você, e eu só percebi isso agora,

eu perdi o meu medo do escuro,

sua voz me acalmava e eu continuava com o olho fechado por toda a ligação,

e você não fazia ideia.

mesmo que isso não seja nada pra você, é pra mim,

e por isso é muito.

sinto saudade do primeiro dia e de como eu amei ouvir a sua voz pela primeira vez.

é muito.

é tanto.

é.

– g

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gosto da ideia de um título e não tenho um, mas não vou perder o sono por isso.

eu sei que eu não deveria desanimar porque não consigo mais escrever textos profundos sobre meus sentimentos, mas aconteceu.

eu me apaixonei algumas vezes, eu desisti fácil de algumas pessoas, eu me esvaziei sentado nessa cadeira com essas pernas cruzadas de agora, de antes e de depois, sempre acompanhado com a minha xícara de café doce que tonteava a minha cabeça me fazendo achar que eu estava tão doente ao ponto de ir no médico, e eu ainda acho isso.

eu não me culpei por aquelas pessoas nunca me escolherem quando elas podiam ao invés de escolherem outras, mas confesso que chorei me perguntando se nunca mais seria amado tão forte por alguém e sei que ainda não sou.

eu sei que esses dias de encontro tem sido um tanto difícil, eu me desliguei algumas vezes das coisas boas que agora eu conseguia enxergar, e eu parei de beber tanto, de fumar tanto, eu comecei a viver o hoje quando esse hoje era algo que significava e eu sei que eu pararia de vivê-lo novamente se o que eu queria não o houvesse e é, esse hoje tá meio desesperado agora, mas esse hoje é a única coisa que eu tenho pra fazer com que algo mude.

tem sido isso, eu quis dizer muitas coisas e voltar a recaídas daqueles dias que todo mundo sabe, mas agora eu sei, eu nunca estou so, e são eles que não me deixam fraquejar diante desses tantos “hojes” não tão agradáveis, mas eu sempre pude mudá-los.

e eu continuo podendo.

que o amor não se esqueça que nessa face há alguém que o ama senti-lo.

um dia escreverei tão bonito quanto um dia foi feito,

e é por amar,

somente por amar.

e é assim.

– g

[mendees]

eu odeio os traumas que aquelas pessoas me causaram,

(eu sei, a gente sempre permite isso)

eu sofro por antecedência,

eu não me culpo por isso, eu me culpo por não conseguir mais demonstrar meus sentimentos,

de não ter mais coragem de dizer que sinto saudades,

e eu queria tanto dizer que sinto,

mas eu tenho medo,

eu tenho porque parece que nunca é nada,

e eu odeio o fato de ter que beber pra dizer o que sinto,

eu sei que não somos nada e se chegamos a ser sei que esqueci primeiro que você,

mas eu sinto saudade,

“você diz porque tá bebado”,

eu digo porque não tenho coragem sóbrio.

e eu queria que você estivesse aqui,

que soubesse que é sobre você,

e que isso significasse algo.

eu sinto saudades e eu sei que a gente se falou anteontem,

e que talvez anteontem houvesse outra pessoa,

e que aquilo não foi nada,

mas você não vai ver isso,

quando você volta?

e você volta?

por que isso tá doendo?

eu não queria sentir medo.

– g