mariannetorcci

[mariannetorcci]

Marianne deixou segurou a cabeça com as mãos repletas de anéis, como se todo o peso de tudo que sentisse estivesse ali, na palma de suas mãos. Sentia sua consiciência vascilar durante a conversa, como se o que era real e o que era de seu imaginário, no entanto o trecho musical fez com que uma fagulha despertasse seu interessse. "Quando eu era mais nova eu adorava essa música. Tempos mais simples." Disse levantando a cabeça, um sorriso preguiçoso, meio bêbado, enfeitando seu rosto. "Thank you very much." Pegou o copo a sua frente, bebiricando o drink. "Sorry for being a bitch. Not my intention, sometimes." O observou do outro lado do balcão, como se sentisse que tinha algo ali a ser visto mas Marianne não conseguisse enxergar com clareza.

think i know a bar where they would leave us alone and i wonder if you'd take it slow; minuccio

@minujules

Que vida ridícula, pensava enquanto seus pensamentos eram turvos e perdidos pelo álcool ingerido nas últimas horas. Sempre pensava que aquele sentimento ruim um dia ia embora, que superaria todas suas mágoas familiares e um dia viveria em paz com quem era e de onde vinha, no entanto aquele não era o dia. Era vítima dos próprios sentimentos conflitantes, praticamente hipócritas; raiva por seu pai nunca a enxergar como alguém que poderia trabalhar por e para ele, raiva por ver mais um irmão se perdendo na sujeira do próprio pai. Nem ela mais sabia ao certo o que tanto lhe afligia, mas sabia que era muito. Sentia muito. Sentou-se em uma das banquetas de frente para o bar, jogando a bolsa sem cuidado sobre a bancada, enquanto seu olhar vazio e letárgico encarava a parede de bebidas do bar.

[mariannetorcci]

"You're saying like is so easy to accept." Retrucou em um corte seco. Precisava meneirar, o bartender não tinha culpa da infelicidade da sua vida. Mas aquele era, de fato, todo o problema que tinha, era a fonte de toda a raiva que sentia e a transformou na pessoa quem era hoje. "It's kinda impossible, y'know? Because all of this shit," Ergueu o dedo indicador, o rolando no ar para indicar tudo a sua volta, sua vida e o que a cercava. "I can't be happy as well. And everyting matters. That's my problem, I care too much so I am so fucked up as well." Riu sem humor, querendo bater a cabeça na bancada. "So better you give me the whole bottle." Riu de novo, ainda sem o humor chegar aos seus olhos. "A negroni sbagliato with prosecco in it, please."

think i know a bar where they would leave us alone and i wonder if you'd take it slow; minuccio

@minujules

Que vida ridícula, pensava enquanto seus pensamentos eram turvos e perdidos pelo álcool ingerido nas últimas horas. Sempre pensava que aquele sentimento ruim um dia ia embora, que superaria todas suas mágoas familiares e um dia viveria em paz com quem era e de onde vinha, no entanto aquele não era o dia. Era vítima dos próprios sentimentos conflitantes, praticamente hipócritas; raiva por seu pai nunca a enxergar como alguém que poderia trabalhar por e para ele, raiva por ver mais um irmão se perdendo na sujeira do próprio pai. Nem ela mais sabia ao certo o que tanto lhe afligia, mas sabia que era muito. Sentia muito. Sentou-se em uma das banquetas de frente para o bar, jogando a bolsa sem cuidado sobre a bancada, enquanto seu olhar vazio e letárgico encarava a parede de bebidas do bar.

[mariannetorcci]

qual sua bebida fav

Negroni sbagliato with prosecco in it.

[mariannetorcci]

amiga e terapia já pensou em fazer

Dar o cu, você já pensou em dar?

[mariannetorcci]

mas hein o que aconteceu com aquela tua amiga bonitinha do teu tempo de internato?

Seguiu com a vida dela.

[mariannetorcci]

diva vc é tão amargurada... sabe o que te falta? SEXO

Machista da sua parte.

[mariannetorcci]

defina seu gêmeo em uma palavra

Patético.

[mariannetorcci]

Se sentia tão exausta e perdida que se arrependia de ter saído de casa; geralmente era sempre assim; mas agora já era tarde demais, a noite já havia passado por inteira e Marianne se encontra presa em looping de angústia e ressaca moral. Encarou o copo de água a sua frente, se perdendo ao ouvir as palavras que chegavam em seus ouvidos. "But my point is," Levantou os olhos pesados devagar, observando o bartender do outro lado. "Why are mean people... and I mean the meanest people of all time, happier than good people? How can that piece of trash be so happy?" Não conseguia terminar a frase, estava inconformada em como o próprio pai conseguia viver em paz em meio a tanta maldade que provocava. "Hm, thank you." Bebeu a água, sentindo a refrescância tomar seu corpo. "Do you get water for all your customers, or just for the fucked up ones?"

think i know a bar where they would leave us alone and i wonder if you'd take it slow; minuccio

@minujules

Que vida ridícula, pensava enquanto seus pensamentos eram turvos e perdidos pelo álcool ingerido nas últimas horas. Sempre pensava que aquele sentimento ruim um dia ia embora, que superaria todas suas mágoas familiares e um dia viveria em paz com quem era e de onde vinha, no entanto aquele não era o dia. Era vítima dos próprios sentimentos conflitantes, praticamente hipócritas; raiva por seu pai nunca a enxergar como alguém que poderia trabalhar por e para ele, raiva por ver mais um irmão se perdendo na sujeira do próprio pai. Nem ela mais sabia ao certo o que tanto lhe afligia, mas sabia que era muito. Sentia muito. Sentou-se em uma das banquetas de frente para o bar, jogando a bolsa sem cuidado sobre a bancada, enquanto seu olhar vazio e letárgico encarava a parede de bebidas do bar.

[mariannetorcci]

Azul marinho combina com você. Seu olho é bem azul, né? É bonito. Pior do que você pensa, acho que se eu começar a falar você saí correndo e denuncia meu pai na policia federal.

Ah, entendo. Bom, eu preciso sair pra comprar minha tinta de cabelo e tentar não surtar de ficar presa aqui, não vou incomodar você aqui, relaxa. Comer onde?

@minujules

What did you say?

You can say again now.

[mariannetorcci]

Parecia estar em um estado de consciência diferente dos demais do ambiente, presa em um limbo onde nem tão sã e nem tão bêbada, mas totalmente pertubada e desligada da realidade. Demorou para reagir a voz do outro lado do balcão, ainda com o olhar preso em uma garrafa vazia. "Do you think someone can live a miserable life and still be happy at some point?" Indagou a pessoa do outro lado do balcão perdida nos próprios pensamentos. "And when I say miserable life I say a fucked up life." Não sabia de quem estava falando ao certo; seus pais, seus irmãos ou ela mesmo. "Not money stuff." Provavelmente nada fazia sentido, mas precisa por pra fora.

think i know a bar where they would leave us alone and i wonder if you'd take it slow; minuccio

@minujules

Que vida ridícula, pensava enquanto seus pensamentos eram turvos e perdidos pelo álcool ingerido nas últimas horas. Sempre pensava que aquele sentimento ruim um dia ia embora, que superaria todas suas mágoas familiares e um dia viveria em paz com quem era e de onde vinha, no entanto aquele não era o dia. Era vítima dos próprios sentimentos conflitantes, praticamente hipócritas; raiva por seu pai nunca a enxergar como alguém que poderia trabalhar por e para ele, raiva por ver mais um irmão se perdendo na sujeira do próprio pai. Nem ela mais sabia ao certo o que tanto lhe afligia, mas sabia que era muito. Sentia muito. Sentou-se em uma das banquetas de frente para o bar, jogando a bolsa sem cuidado sobre a bancada, enquanto seu olhar vazio e letárgico encarava a parede de bebidas do bar.

[mariannetorcci]

think i know a bar where they would leave us alone and i wonder if you'd take it slow; minuccio

@minujules

Que vida ridícula, pensava enquanto seus pensamentos eram turvos e perdidos pelo álcool ingerido nas últimas horas. Sempre pensava que aquele sentimento ruim um dia ia embora, que superaria todas suas mágoas familiares e um dia viveria em paz com quem era e de onde vinha, no entanto aquele não era o dia. Era vítima dos próprios sentimentos conflitantes, praticamente hipócritas; raiva por seu pai nunca a enxergar como alguém que poderia trabalhar por e para ele, raiva por ver mais um irmão se perdendo na sujeira do próprio pai. Nem ela mais sabia ao certo o que tanto lhe afligia, mas sabia que era muito. Sentia muito. Sentou-se em uma das banquetas de frente para o bar, jogando a bolsa sem cuidado sobre a bancada, enquanto seu olhar vazio e letárgico encarava a parede de bebidas do bar.

[mariannetorcci]

Errou, é vermelho cereja. A sua é azul pastel? E você não se importaria em levar uma multa por alguém que acabou de conhecer? Que bom pra você então, não 'tá vivendo um pesadelo se mudando pra cá.

Pelo menos você não disse que é o pior do mundo, já é algo. Ah, eu não sabia. Meu pai não me avisou disso, deve ser porque ele prefere que eu não volte pra casa mesmo. E o que tem pra fazer por aqui perto? O que você costuma fazer nos finais de semana?

@minujules

What did you say?

You can say again now.

[mariannetorcci]

Odeio verde, me dá dor de cabeça. E meu pai adorava verde. Você é de onde? Ah, entendo. Mas você quis vir pra cá? Foi uma opção sua?

Não acho que isso o suficiente, infelizmente. O brownie pelo menos é bom? Vocês ficam vinte e quatro horas presas aqui? Não tem nada além das aulas?

@minujules

What did you say?

You can say again now.

[mariannetorcci]

I doubt. It's fuckin' ugly and disgusting, make me wanna kill myself. Sun city, e você? Por que está aqui?

São só sugestões, você pode dar as suas também. Meu pai estava desesperado para se livrar de mim e você ficaria surpresa com o que dinheiro não pode fazer. Acho que ele só juntou o útil ao agradável e me mandou pra casa do caralho.

@minujules

What did you say?

You can say again now.

[mariannetorcci]

Not much a fan of this place, to be honest. Your parents send you here?

Tudo bem, eu respeito seu espaço, você respeito o meu. Sem bagunça aparente e sem luz acesa depois que a outra estiver dormindo. OK?

@minujules

What did you say?

You can say again now.

[mariannetorcci]

Seems like.

Marianne. So...?

@minujules

What did you say?

You can say again now.

[mariannetorcci]

@minujules

What did you say?

You can say again now.