lowrrys

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tempo e luz.

É fácil admirar o céu noturno e observar todas as luzes que brilham intensamente mesmo num vazio absurdo. Nós olhamos os astros mesmo sabendo que muitos deles já se foram e continuam carregando uma luz que vai durar ao menos o nosso tempo nesse mundo. Pessoas são como estrelas. Elas brilham e carregam uma magia incandescente que por muitas vezes nos cegam e fazem com que a gente pare pra admirar. Mas muitas delas são de fato apenas como estrelas, apenas mostram um brilho e não sabemos que já estão apagadas. Deixam um brilho mesmo depois de terem partido e por muitas vezes não sabemos e nunca saberemos pelo tempo de nossas vidas se ainda estão vivas por trás disso tudo. Existem muitas mais coisas na luz do que os nossos olhos vão conseguir captar e enxergar. Mas continuamos saudando, algumas até ignorando, e outras venerando… porque a luz que fica, a que vemos, a que permanece, faz valer a pena até mesmo uma vida útil e calculada que fica presa no espaço tempo e sempre vai estar vagando, porque ela existiu. E não tem como apagar isso.

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sentimentos paralelos

achei que linhas paralelas não se encontrassem mais. duvidei até que esse sentimento perduraria por um tempo mais. é como um ciclo repetido sempre cada. vez. mais. me diga você realmente achou que eu não iria atrás? meu erro foi não saber que isso duraria mais. as linhas, elas iriam se encontrar num infinito espaço, sempre tirando a minha paz. e a mais pura verdade que não irá se calar: tentar me destruir foi apenas um ato falho seu para ver se algumas das minhas partes quebradas consertavam as inúmeras rachaduras dentro de você. fico me perguntando, será que tentar me implodir consertou algo em você?

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the six comet

acredito que somos cegados pela intensidade das luzes que nos atingem repentinamente. e depois vem o clarão, as vezes algum som, mas naquele dia eu só ouvi o silêncio. e o silêncio tomou conta de mim depois que a luz me deixou cega. mas eu não consegui deixar meus olhos se acostumarem com a luminosidade depois que passou. eu só não consegui enxergar o mundo depois que a cegueira me impediu de enxergar as cores. e foi como um cometa, aquele cometa "seis". tinha uma cauda não só de luz, mas de coisas, pessoas, sentimentos, sensações, dores. principalmente dores. e eu nunca consegui me livrar do rastro que aquele cometa deixou. talvez os meus olhos se acostumem um dia com a luz, mas o que eu faço com toda a carga que ele me trouxe junto e eu não consigo mandar de volta pro espaço? se eu não soubesse que aquilo era um cometa provavelmente teria achado lindo e feito um pedido de procedência totalmente fútil. mas a única coisa que eu pediria se eu soubesse de tudo, era que ele voltasse e me deixasse ver aquele brilho novamente. mesmo que queimasse. mesmo que me deixasse cega. sinto falta daquela luz. sempre irei sentir. (to my grandmother.)

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stopwatch.

I'm listening to the count, I don't know when it started or when it will end. Like a ticking time bomb about to explode, I'm not sure it's a bomb. Stopwatches serve to alert too, don't they? But... what would a count alert within me? I feel the hands go by calmly, I feel the seconds, they are lasting. As they say, time can go by too fast or too slow, depending on the situation. When you don't want it to end, it goes by too fast... on the other hand... And I want it to end. I can have a million thoughts between one second and the next that I wouldn't have if I didn't want time to go by so fast. What does it explode when it's over? I have to get out of this, I have to run from this. But it's inside me, ingrained as part of my body. I don't know if I can get it out of myself, I don't know if it kills me on the way out. I don't know which wires to cut from the bomb that's about to go off. Totally color blind, and even if I wasn't, I still wouldn't know which wires were right. Taking it all away was the best idea, but that's part of me now. I can't just take it off, or I end up leaving with it. Maybe I just need to sit down, accept. Stop resisting and wait. Wait for the tics and tacs to stop. The noise may be loud, but silence will come after that.

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The fire returned.

And more than ever before, it doesn't need fuel to keep itself lit. The temporary and ceased fire stopped, giving way to a real fire that consumes everything in sight. And he is consuming this house. I've lost count of how many fire extinguishers I've tried to use, if I stop to think about it, I can count the empty weaklings thrown in the corners of the walls. I don't know if these windows open, if the doors open. Maybe they opened in the past, because now I can only see the marks of my hands on the walls, nails, fingers, the despair of trying to get out of a closed place destined for combustion. But maybe it's for the best, fire needs oxygen to keep it going. But it looks like the oxygen is me. The problem is, I don't know how much oxygen I am still, so I don't know how much this here is going to burn, maybe it lasts for days, weeks, I hope it doesn't last for years because burns hurt. One hour it goes out, one hour it ends. Or with the house, or with me. I just don't know if it comforts me or destroys me. And then what's left? Dust?

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Sons.

Tudo que tem uma ação, tem uma reação. Isso é quase uma verdade absoluta, apesar de não existir uma. Você não escolhe quando se importar, você não escolhe com quem se importar, você não escolhe as coisas que surgem no seu peito e ficam ali, quietas e silenciosas por mais que você estoure seus ouvidos para não ouvir o som que percorre pelos seus próprios músculos. Mas é um som constante, é um som que por mais baixo que seja, você vai acabar ouvindo quando estiver em um momento de silencio e paz. É um som que não pode ser desligado, que incomoda as vezes pelas repetições e pelo loop que não foi pedido. Mas sons também nos ajudam, o silencio se alastra e consome. O silencio, apesar de trazer paz, te deixa insano. O silencio é um mundo sem respostas e vazio, apesar de ser calmo, não te trás nada. As vezes sons altos ajudam, um som baixo pode se tornar alto dependendo do ambiente em que você está. Mas as vezes você não ouve nada. As vezes o som da sua própria voz grita tão alto que não te deixa ouvir as coisas que você deveria, as vezes esse som também batalha pra não te deixar ouvir o disco arranhado que insiste em continuar tocando apesar de todos os riscos visivelmente presentes na sua carcaça. O que é pior do que viver no silencio? Ouvir o mesmo disco repetidas vezes em que você já sabe todas as notas detalhadas ou criar novas músicas mesmo sabendo que você prefere as antigas?

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Incêndio.

Eu sinto queimar, sinto cada músculo se desfazer em chamas, e sei que prefiro assim. Agora eu vejo que o fogo que eu sempre temi não é tão prejudicial assim, o fogo também é libertador. O fogo apaga as partes e transforma em poeira tudo aquilo que não te serve mais, e eu sinto ele queimando, consumindo e sumindo com tudo que quero que derreta. No vazio, no esquecimento, em algum lugar bem longe de mim. Porque o fogo que eu tanto temi na verdade é o fogo que vai me libertar. ... Talvez agora eu entenda, que essa escuridão na verdade seja o que restou de todo o incêndio que ocorreu em mim, talvez eu já soubesse e já esperasse que isso iria acontecer, mas entender e ver tudo de longe agora é tão mais fácil. E eu prefiro as paredes cheias de fuligem, elas nunca quiseram me fazer mal, elas estavam aqui antes e vão continuar depois. Porque o fogo não estava aqui pra me levar, mas pra levar todas as coisas que eu permiti entrar por essas paredes que eu já não tinha mais o controle, mesmo que essa casa fosse em mim. Obrigada, agora eu posso respirar muito melhor sem todos esses obstáculos prendendo as circulações das minhas estruturas.

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Partes.

Partes aquelas que me faltam, parte aquelas que me completam. Por que buscar partes quando parte delas me afetam? Partes caladas, partes confusas, partes que me pego em súbita caça, porque as partes que me faltam são as partes que mais me ressaltam. Mas criar partes também é uma parte, uma parque cansativa mas que por meio e volta são convidativas. E assim me pego correndo sem fôlego atrás de lacunas onde deveriam estar partes, esperando exaustivamente o dia que as partes só serão partes, e eu inteira.

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Aquelas mãos.

As mãos que vagueiam em busca de algo desesperadamente quando não há frações de luz para enxergar. São as mesmas mãos que contornam o meu pescoço e me acaricia até tornar a leveza um aperto e deliberadamente me tirar o ar. São aquelas mãos. As mesmas mãos que brincam com grãos de poeira e abrem tantos caminhos por tantas passagens estreitas. Sim, aquelas mãos. As mãos que um dia deslizaram tão delicadamente por minha pele e hoje se ergue em busca de alcançar o que é tão alto e fora de alcance. E eu me pego pensando: Por que aquelas mãos?

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> the <

maybe that's what it is >the labyrinth< maybe we're just running in circles waiting till the day we'll be tired enough to even walk I hope that my feets will be strong to carry me to the other side maybe the view will be better over there I'm tired of seeing the same situacions whose I cannot change by myself I wish I could do better and I hope that I'll do

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okay but like.  the differences in xayah’s body language between these two splash arts.  in the first ( the corrupted ), she may be leaning against rakan, but she’s also still separated.  she’s holding his hand, but she’s mostly standing on her own, just sort of.  touching him to make certain he’s there.  they’re… honestly disconnected when corrupted.  their motives, their drive, their anger, everything.  they still love each other, but the corrupted/resurrection has skewed their relationship.  xayah’s hyper focused on killing the others, rakan is focused on saving her.  he is keeping her near, he’s holding out the feather to protect her.

…then in the redeemed/purified one.  xayah is holding him tightly.  rakan is barely touching her.  gentle, scared.  tired.  like he doesn’t believe she’s real and they’re both safe now.  but xayah is wrapped around his head and keeping him close.  promising him she’s back.  he saved her.  she saved him.

she’s pressing as much of herself against him as opposed to the first one where she’s almost actively avoiding him.  like.  just.  the absolute contrast between the two images.  idk if the artists intended this all.  idk if i’m overthinking but.  even if i am…. delicious.

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Ten years from now, make sure you can say that you chose your life, you didn’t settle for it.

(via grabbed)

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It is so hard to leave, until you leave. And then it is the easiest goddamned thing in the world.

John Green (Paper Towns)

(via Quoteskey)

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Just remember that sometimes, the way you think about a person isn’t the way they actually are.

John Green, Paper Towns (via theliteraryjournals)

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Única. É assim que você deveria se sentir a vida toda.

Cidades de Papel.  (via adesejar)