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I SLITHERED HERE FROM EDEN JUST TO SIT OUTSIDE YOUR DOOR 𓆗 CNNS.

Abaixo do Read More você vai encontrar algumas conexões necessárias para o desenvolvimento do Andrew no RP. Likes serão considerados interesse nas conexões. Se tiver alguma ideia que não esteja abaixo, se sinta à vontade para aparecer no chat e conversar, já que essas são apenas algumas sugestões.

More dangerous than to be enemies with a demon is to be friends with one. alternativamente: conexões de aliança/amizade

✦ ✧ muse a é um demônio assim como andrew e se identifica com a natureza perversa do outro, assim como com sua personalidade hedonista e irresponsável. estão sempre aprontando juntos, seja em bares e clubes, seja atormentando algum humano.

✦ ✧ muse b acha andrew muito divertido e vive saindo para festas com ele achando que são amigos, sem imaginar que ele planeja destruir sua vida, tentação atrás de tentação.

✦ ✧ muse c não entende o porquê, mas desde que andrew chegou na cidade, sempre acaba se metendo em alguma confusão com o demônio, na maioria das vezes puramente ao acaso. isso faz dos dois amigos? elu não faz a menor ideia.

✦ ✧ muse d, apesar de tudo, vê um potencial de bondade em andrew e quer tentar ajudá-lo a ver esse bem dentro de si também.

His venom is bitter and it's lethal. alternativamente: conexões de inimizade/rivalidade

✦ ✧ muse e trabalha no oitavo pecado/no salão do crepúsculo e vê na chegada de andrew uma ameaça ao seu trabalho ou simplesmente um inconveniente pela personalidade imprevisível do demônio.

✦ ✧ muse f vê andrew como uma ameaça aos seus entes queridos por qualquer que seja o motivo, e está decidide e pará-lo, seja como for.

✦ ✧ muse g fez uma imensa besteira ao cair na tentação de andrew (seja ela qual for), e agora está disposte a conseguir vingança contra o demônio.

✦ ✧ muse h é um demônio que vê andrew como um rival há muitos séculos, e está extremamente incomodade com a presença dele em arcanum, um lugar no qual pensou que finalmente se veria livre dele.

✦ ✧ muse i é um anjo que um dia viu andrew como um irmão, mas que desenvolveu desprezo pelas decisões dele e pelo seu papel em desvirtuar a humanidade.

The fruit is sweet and it tastes like death. alternativamente: conexões de romance (disponíveis para todos os gêneros)

✦ ✧ muse j sabe que andrew é problema, mas não consegue resistir ao charme do demônio e, apesar se sempre se arrepender depois que se envolve com ele, sempre acaba voltando.

✦ ✧ muse k se relaciona com andrew justamente por saber que ele é problema, e mesmo que não admita, essa é uma ação deliberadamente autodestrutiva de sua parte.

✦ ✧ muse l e andrew tiveram um relacionamento séculos antes e foi o mais próximo que a serpente chegou de se importar verdadeiramente com alguém. agora que ele chegou em arcanum, elu não sabe como lidar com o que um dia tiveram.

✦ ✧ muse m é totalmente inocente em relação às intenções de andrew, e se encantou com o jeito charmoso e envolvente do demônio, sem fazer a menor ideia de que suas intenções consigo são as piores possíveis.

Just take a bite, it's innocent. alternativamente: plots fechados de outros players / combinados ooc

✦ ✧ @wolfrcge : foi andrew quem apresentou a tentação de voltar a beber para nathaniel, e agora assiste - e colabora - para a decaída do lobisomem.

✦ ✧ @armecdertristen : andrew tem uma relação de camaradagem e proximidade com astaroth, por serem irmãos que escolheram o mesmo caminho e lutaram juntos na guerra dos céus.

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"YOU LOOK LIKE YOU'VE GOT SOMETHING TO SAY" - WITH @ghoswtalls (ROWAN) Local: Mercado noturno

"Pareço?", perguntou de forma leve e curiosa, mas era fato que seus olhos não deixavam um estande em específico, onde um frasco muito antigo do que parecia ser perfume estava à mostra. "É só que... eu conheço aquele frasco", indicou o o objeto com o queixo. "Conheci também o artesão que o criou. Havia sido um presente para mim." Havia tentado aquele homem até a insanidade há muitos séculos atrás, mas o humano havia considerado seu estado de devaneio como uma verdadeira libertação das amarras humanas do pensamento, e por isso havia dado o presente para Nāḥāš. "Ele foi roubado de mim há muito tempo. Confesso que não estou muito feliz em reencontrá-lo em uma feirinha barata."

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"WHAT AM I SUPPOSED TO CALL YOU?" - WITH @pourmoretimmyinmycoke Local: Praça da Neblina

Nāḥāš abriu um sorriso com a pergunta. Para qualquer outra pessoa, a resposta poderia ser muito simples - mas, assim como uma serpente, o demônio havia trocado de pele inúmeras vezes com o passar dos milênios, cada vez adotando um nome novo. É claro que os dois primeiros nomes ficavam - o original, aquele pelo qual não gostava de ser chamado, e o segundo, dado a ele por seu senhor e o seu favorito - mas, fora esses, havia passado de nome para nome como quem mudava de roupa. "Bem", começou, andando lado a lado com o vampiro. "Tenho mais de um nome para dizer a verdade. Se quer saber o nome do meu hospedeiro, esse é Andrew Blythes. Também uso esse nome atualmente, mas não é o único que uso." Olhou para a neblina espessa que os contornava antes de continuar. "Também pode me chamar de Nāḥāš se quiser; esse nome foi dado a mim quando meu papel na Terra foi designado. Gosto muito dele", completou com um sorriso, um de seus poucos momentos de sinceridade. "Há também um outro nome, o primeiro de todos, mas não uso esse nome mais. Quanto mais esquecido ele for, melhor para mim."

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FLASHBACK - Baile das Sombras

Nāḥāš deu um sorriso divertido enquanto observava a malícia nos olhos da outra - cambions eram mesmo criaturas interessantes, pensou consigo mesmo, incapazes de ser qualquer coisa que não malignos como o sangue demoníaco que corria por suas veias. A maldade de Andrew vinha de outras fontes - ele escolheu cair, afinal de contas. "Mas quem disse que não estou feliz?", perguntou confuso, olhando em volta como se procurasse quem havia dito aquilo. "Estou adorando a festa, confesso que ansioso por rever meu senhor, sim. Faz tempo que não nos vemos." Muito tempo, tempo demais longe daquele que iniciou a sequência de corrupção que havia apodrecido a alma daquele que um dia foi um anjo. "Bem, confesso que não sei bem como estão as coisas no inferno. Faz um tempinho que não passo por lá."

FLASHBACK - deu de ombros , um sorriso subversivo nos lábios avermelhados. ela não se importava em cravar os dentes na jugular de um desavisado , sentir a pele rasgar e o sangue escorrer - mas talvez fosse apenas uma de suas excentricidades. sua natureza era de um inclino maligno, e criada como foi ; abrir gargantas tornava-se uma das poucas coisas que ainda lhe traziam diversão. ― ❛ ah, definitivamente melhor. ❜ disse enquanto tomava um gole da bebida dele, um som de aprovação deixando sua garganta antes de afastar a boca do drink e o devolver. ― ❛ eu estou confusa, não devia ser um dia feliz 'pra qualquer demônio que possa andar entre lúcifer ? ❜ tombando a cabeça para o lado, a cambion fitou o teto , e franziu os lábios como se recuperasse uma lembrança antiga , com detalhes turvos. ― ❛ meu pai também não parece tão feliz. ❜ então se voltou para nāḥāš , arqueando uma sobrancelha perfeitamente feita e inquiriu : ― ❛ não é um dia bom no inferno ? ❜

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FLASHBACK - Baile das Sombras

"Jura?", perguntou, agora com interesse redobrado na outra. Pessoas que resistiam bem às suas tentações sempre se mostravam um desafio especial para Nāḥāš, que adorava tentar ver até onde podia levá-los. "Mas há algo de delicioso em ceder às tentações de vez em quando, não há? A liberdade de deixar ir e simplesmente ceder ao que você tanto quer. Nunca pensou em fazer isso?" Lá estava ele, mais uma vez procurando em qual brecha poderia entrar para levar alguém à tentação. Talvez pudessem se perguntar se, após milênios fazendo a mesma coisa, ele não estaria entediado, mas a tentação era sua criação mais querida e ele nunca se cansaria dela. "Tolerância alta a álcool, você diz? Bem, posso resolver isso. Essa bebida é forte, pode te tirar do eixo se você quiser." Enquanto falava, sem que Juno pudesse ver, a bebida em sua mão ficava cada vez mais forte e inebriante, a magia sutil de Andrew trabalhando a seu favor, como sempre.

TENTAÇÃO? TALVEZ A PROMESSA DE UMA VIDA diferente tenha sido a maior tentação na vida de juno, mas pelo tom do outro, imaginava que ele pensava em algo um pouco mais nefasto. ❝ acho que eu nunca parei para pensar nisso. talvez porque as minhas tentações sempre viveram muito bem trancadas. ❞ ela deu de ombros. juno não tinha motivos para não confiar no rapaz, afinal, a sereia depositava a sua confiança com muita facilidade nos outros. os membros da sua corte viviam dizendo que ela precisava ser mais dura, mas era impossível. experimentou a bebida e não odiou. ❝ minha tolerância à álcool é tão grande, eu ainda não descobri o limite. não é meio sem graça beber e não ficar bêbado? ❞

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FLASHBACK - Baile das Sombras

Deu risada com a resposta alheia e fez que não com a cabeça. "Prefere vampiros, então? Honestamente, não vejo muita graça em sangue. Talvez outros demônios, mas eu particularmente prefiro bebidas que tragam um pouco mais de diversão." Abriu um sorriso mal-intencionado com o comentário dele e deu de ombros, olhando em volta enquanto respondia. "A parte boa de ser um dos meus é que não posso morrer, então venenos não têm o efeito esperado em mim. Pra falar bem a verdade, alguns venenos podem ser saborosos... pena que sua espécie não seja capaz de saboreá-los devidamente." Observou com satisfação enquanto o outro virava a bebida, tão semelhante à sua primeira ancestral dando uma mordida cheia na maçã; humanos estavam fadados a repetirem seus erros. "O que achou?"

“ Jura? Isso é um pouco decepcionante. ” Knox olhou para a bebida e ficou na dúvida se acreditava no demônio, ele não sabia se eles eram capazes de serem sinceros. Na sua experiência, ele achava seguro esperar o pior deles, por isso achava divertido quando conversavam. “ Espero que não goste de maçãs envenenadas como a dona da sua fantasia. ” Ele observou-o de cima à baixo, não querendo entrar de cabeça em uma armadilha e nem parecer que não era corajoso. “ Só um gole. ” Knox pegou o copo e virou.

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FLASHBACK - Baile das Sombras

"Acho que entendo o que você quer dizer", concedeu o ponto à outra pessoa, assentindo com a cabeça. "Mas ainda não tive tempo suficiente em Arcanum para considerá-la essa casa isolada que você vê. Estou aqui há apenas um mês e cada dia nesse lugar traz uma novidade interessante. Estou curioso para ver o que mais essa cidade pode revelar para mim." Abriu um sorriso cheio de segundas intenções com a proposta do outro; apesar de ser ele a serpente do Éden, Nāḥāš era aquele que se sentia tentado. "Sabe, você foi a pessoa mais fascinante que encontrei nesse lugar hoje. Não me importo em dispensar os sete anões se quiser ir pra casa comigo."

"Bem, depende do ponto de vista, não?" comentou cruzando os braços pensativo, "O mundo de fato é fascinante, porém, para que possamos realmente o ver dessa forma precisamos estar no mundo e não em apenas uma parte isolada dele. Se estamos, por exemplo, numa casa no meio do nada, não importa o quanto o tempo passe, ainda estaremos numa casa do meio do nada. Cansar-se dessa parte do mundo, pode ser, então, inevitável. Não é? Muitas vezes, Arcanum é essa casa no meio do nada também" completou recostando-se mais na parede. Voltou a enorme cabeça de flor na direção dele novamente, "Por outro lado, se estiver realmente buscando voltar para casa com os sete anões, embora eu não seja um anão, posso ser realmente mais divertido do que voltar sozinho".

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FLASHBACK - Baile das Sombras

Nāḥāš adorava observar cada uma das reações de Nate, se alimentava delas; a mão se apertando no copo, o suor brotando na pele, os olhos erráticos, a garganta engolia em seco. Assim como seu primeiro hospedeiro na Terra fazia, Andrew se sentia tentado a se enrolar em torno dele, sufocar aquela vontade para fora dele. Podiam até se enganar por sua aparência atual; seu rosto suave, seus olhos dourados, as sardas salpicadas pela pele... ele mais parecia um anjo - e um dia o fora, de fato - mas a verdade é que Nāḥāš era um dos mais perigosos predadores daquela pequena cidade, simplesmente por atacar por diversão. "Magia? É, pode ser que sim. Tenho algumas cartas na minha manga." Queria deixá-lo curioso; gostava de atiçar a curiosidade naqueles ao seu redor. Abriu um sorriso doce, perigoso, e seu olhar passava toda a compreensão e bondade que ele não possuía. "O que você acha que vai acontecer?", perguntou, a voz clara como em um conto de fadas. "É um drink, Nate. Vai te libertar, ao menos essa noite. Eu bebo com você, vai. Vai ser nosso segredinho."

nate sentia a mão se apertar de um jeito quase involuntário ao redor do próprio copo. quase como se coçasse, querendo alcançar o outro oferecido--- algo na voz daquele rapaz lhe tentava a querer mais. não lhe faria mal, certo? o hawthorne engoliu seco, a gravata de repente apertada. "champanhe?" um pigarro. os olhos claros desceram para o vidro, sobrancelhas franzindo conforme notava a mudança de cor. "é magia? eu podia jurar que..." não importava. aquele rapaz já tinha se provado uma companhia duvidosa outras vezes--- como se estivesse fazendo de propósito. ou não estava? nate suspirou, dando um passo para trás. estava paranoico, agora? voltar a beber tinha feito isso consigo? balançou a cabeça para afastar os pensamentos, tomando o copo de nāḥāš entre os dedos, levando-o ao nariz para que pudesse averiguar o cheiro. "... o que isso aqui vai fazer comigo?" uma pausa. "se eu beber?"

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FLASHBACK - Baile das Sombras

Nāḥāš adorava quando olhavam daquele jeito para ele. Ok, talvez fosse sim um imenso egocêntrico vaidoso, mas ele estava no direito de ser; era um Príncipe do Inferno, afinal de contas, mesmo que gostasse de deixar essa informação debaixo dos panos, fingindo na maior parte do tempo ser apenas mais um demônio de encruzilhada. Deu um risinho com a declaração do outro e fez que não com a cabeça. "Ferrar alguém pela graça da coisa é característica da sua espécie, Saffi, não da minha. Eu só quero que tenham o melhor momento possível comigo." Com a pergunta, abriu um sorriso malicioso e se aproximou do outro, sussurrando contra o seu ouvido: "Isso depende, querido. O que você quer que seja?"

"Você tem alguma coisa, disso eu tenho certeza." Saffron olhou Andy de cima a baixo com a descrença transparente nas suas feições, mas logo soltou uma risadinha contida. Essa era a graça da coisa, de qualquer forma, a conversa, os flertes, as omissões que não eram necessariamente mentiras, mas dançavam às bordas do que ele podia ou não dizer. Conversar com ele era intrigante, novo, e Saffi estava rezando à quem quisesse ouvir por um pouco mais de animação naquela cidade. E olha só o que tinha sido entregue bem na porta deles. "Ah é?" o feérico baixou os olhos para o copo e lambeu os lábios. "Depende. Se fosse muito engraçado, eu acho que você seria capaz de tudo. Mas eu mordo a isca. O que é isso aí, de verdade?"

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FLASHBACK - Baile das Sombras

Andrew tombou a cabeça para o lado, levemente contrariado por ter sua oferta rejeitada, mas ele era uma criatura paciente; sendo velho como era, aquela era uma virtude que ele havia aprendido a cultivar. "Tudo bem", aquiesceu, de qualquer forma, e bebericou mais um pouco de seu drink, que de fato se tratava de um alcóolico de frutas vermelhas - a proximidade com a aparência de sangue servia simplesmente para atrair a curiosidade de pessoas para si. Era assim que toda tentação começava, afinal de contas; com curiosidade. "Estou positivamente surpreso", comentou com um sorriso agradável. "Estou na cidade há apenas um mês, essa é a minha primeira festa de Halloween por aqui. Elas são todas assim? Se forem, já tenho algo a que esperar todos os anos."

a ideia de alguém bebendo sangue tão descaradamente era inconcebível para avery. não que não soubesse da existência de vampiros, mas havia passado tanto tempo tentando esconder seus traços licantropos que ainda era difícil pensar que alguém poderia se sentir mais confortável com a própria raça do que ele. estava tão entretido em seus próprios pensamentos que não notou que encarava o homem, porém ao ter a fala direcionada para si, negativou o rosto com veemência. "não bebo," mentiu, apenas por não ter certeza sobre o conteúdo do drink. apesar de não sentir cheiro de vampirismo vindo do outro, não queria arriscar. "pode ficar à vontade." já havia confiado cegamente em bruxas, mas aquilo só resultou em anos servindo de cobaia para elas. não aconteceria novamente e, por esse motivo, desconversou: "o que está achando do evento? aprendi a gostar de halloween depois de ter me mudado pra cá, sempre se esforçam bastante nas festas."

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"Saffi, por favor, você acha mesmo que eu bebo sangue? Eu tenho classe." Aquilo era uma grande mentira e o feérico à sua frente sabia bem disso; para Nāḥāš, quanto mais sujo, melhor. Balançou o copo, observando o líquido espesso se movimentar com delicadeza dentro dele, e depois seus olhos se voltaram para o homem à sua frente com um sorriso. "Eu gosto das minhas bebidas como gosto dos meus homens: doces e capazes de me fazer perder a cabeça. Sangue não tem graça nenhuma." Se aproximou mais do outro e deu um gole do próprio drink. "Vamos, experimenta. Acha mesmo que eu daria sangue para você beber?"

Saffi adora o halloween. Qualquer comemoração era divertida pra ele, na verdade, mas depois de viver na vida noturna de uma cidade pequena (e por tantos anos quanto elu vivia), os clubes e bares começavam a borrar na sua memória e todos pareciam os mesmos, então essas festinhas temáticas sempre davam uma agitada na repetitividade da programação. Isso e, é claro, esses forasteiros que vinham aparecendo nos últimos meses. Há pouco, Saffron estava encarando Andrew e a sua fantasia interessante quando ouviu a voz do demônio interrompendo os seus pensamentos com o comentário, e a risada que escapou delu foi honesta demais para ser contida. "Eu acho adorável que você acha que eu vou cair nessa. Demônios nunca mudam, não é?" Contraditório às suas palavras, no entanto, Saffi se aproximou para bisbilhotar os conteúdos do copo, curioso. "Pensei que só vampiros bebiam sangue, isso é coisa de demônio também? Vai ficar difícil de diferenciar vocês."

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"Acho que de tudo", respondeu de forma honesta. "O mundo é fascinante, não é? Quando você pensa que o conheceu por inteiro, sempre aparece algo novo para aguçar a sua curiosidade. Estou aqui há tanto tempo, e nunca paro de me surpreender." Talvez fosse por isso que amasse tanto a Terra; também amava o inferno, mas Andrew não se lembrava de ele ser tão fascinante. Um sorriso provocante com o elogio alheio. "Estou tentador, é? Então atingi meu objetivo essa noite." Se aproximou mais do outro com um olhar curioso, mas penetrante. "Talvez esteja, sim. Muito mais divertido do que voltar sozinho, não acha?"

"Interessante" respondeu assentindo com a cabeça e rindo um pouco, a mão recolhendo-se o anel desaparecendo conforme a luva surgia automaticamente, "Não se cansa de festas, ou das coisas em um geral?" indagou, a voz carregando um sorriso. "Agradeço o elogio, ainda mais vindo de um Branco de Neve mais tentador que a maça que a matou" disse olhando-o de cima abaixo, "Está procurando pelos sete anões que vai levar para casa hoje?"

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A vista à sua frente era misteriosa, com certeza, o que deixava Nāḥāš ainda mais intrigado. Ele era um ser curioso por natureza, sempre ansioso para conhecer mais de qualquer pessoa, decorar cada detalhe para descobrir a melhor forma de tentá-lo. Olhou para os lábios alheios quando a máscara foi levemente levantada, e um sorriso se acometeu dos seus próprios; era sempre divertido quando alguém queria jogar o seu jogo. Podia ser mais fácil, mas isso não significava que era ruim. Conseguia sentir a essência vampírica do outro, e o conteúdo do copo já foi mudando para o que seria o veneno mais perigoso para o rapaz; um líquido espesso e de um vermelho mais escuro, mas ainda assim muito doce - sangue de fada. Entregou o copo nas mãos dele. "Fique à vontade, mas tome cuidado; você pode se viciar."

O lado bom de usar uma máscara era poder julgar sem ser notado e tinha escolhido bem a própria fantasia, cobria todo o seu corpo caso ele ficasse tempo demais, a ponto de ter que lidar com o sol até a sua casa. Também se achou legal quando se olhou no espelho, sendo a razão de ter escolhido aquela personagem em especial. A arma falsa estava pendurada sobre o seu ombro enquanto caminhava por entre os convidados até chegar no salão, chegou a sentir sede, mas acabou deixando para se alimentar em sua casa, foi então que viu aquele cálice e ficou algum tempo apenas analisando para ver se era sangue ou não, só então ouviu o comentário e percebeu que se tratava de um homem. "Ah, eu quero" Disse docemente, desejando saber apenas se aquela bebida de fato era sangue e ergueu a mão na direção dele, esperando pelo cálice enquanto erguia a máscara o suficiente para que seus lábios ficassem expostos, gostava de manter o mistério.

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É claro que a pergunta era feita em tom de troça; Nāḥāš só queria tirar alguma reação de Asmodeus, fosse ela qual fosse. Queria, também, ter a atenção do outro em si; Não era segredo para ninguém que Andrew gostava de se banhar em atenção. "Sabia que há algumas teorias de que a serpente possuía asas antes de levar Eva ao pecado? Deus teria retirado as asas como forma de punição. Não é tão longe da verdade; eu já tive asas um dia." Há muito tempo, claro, milênios e mais milênios atrás, quando Nāḥāš ainda era um anjo banhado pela glória de Deus. Aquilo havia sido muito antes da serpente, porém. Deu risada com o comentário de seu chefe e fez que não com a cabeça. "Gosta de me ter aos seus pés, é? Podemos resolver isso." O tom provocativo era segunda natureza para Andrew. "Não subestime a peçonhenta na árvore, Asmodeus. Da última vez, funcionou muito bem."

Status: ❛ have you noticed anything different about me lately? ❜ diz @frcmxden

Aquela era uma pergunta difícil de responder. Não porque não soubesse a resposta, ou maneiras de improvisar. Porém, a dificuldade residia na incapacidade de quitá-la com algo sério. Asmodeus colocou as mãos na cintura e o olhou de cima a baixo. Uma, duas, três vezes. às vezes estreitando os olhos, às vezes respirando fundo depois de esfregar as pálpebras. "Papai do céu ainda não te deu asas, então... Nada mudou?" Satisfeito com aquela piadinha, o príncipe deu de ombros e enfiou as mãos nos bolsos. Merda. A palma arranhando com a farpa afiada deixada ali, para fins teatrais de assassinato vampírico (claro!). "Eu ainda prefiro aquela. Aquela lá, que você se arrastava aos meus pés, mas essa até que é bonitinha. Tem um quê mais fácil de aceitar uma maçã do que uma peçonhenta numa árvore."

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Nāḥāš não conseguia evitar; tentar o lobisomem à sua frente estava sendo divertido demais. Conseguia ver a hesitação e confusão do outro enquanto olhava para o copo em suas mãos, o vermelho brilhante sendo atraente para ele mesmo que quisesse evitar. Era assim que Nāḥāš gostava; a atração perigosa, que traria a destruição com certeza, mas era forte demais para resistir. Conforme conversava com ele, a bebida em suas mãos alterava levemente o conteúdo, se tornando mais atraente aos gostos alheios. "Não é um drink de destilado, ele tem champanhe como base." Ou menos tinha, agora. "Está bem fraquinho, você quase nem vai sentir o álcool. Só, obviamente, a sensação boa que ele vai trazer. Não é uma delícia sentir as preocupações indo embora por pelo menos uns momentos? Todas as dores e medos sendo deixadas de escanteio, mesmo que momentaneamente." Se aproximou mais de Nate, olhando bem nos olhos dele. Colocou a mão sobre o coração alheio, querendo sentir a vida dentro do outro. "Vamos, Nate. Só um gole. Prometo que não vai se arrepender."

nate encarava o outro com doses iguais de atenção e preocupação--- consigo próprio. conhecê-lo havia feito desandar vários aspectos da vida, alguns que o lobisomem de algumas semanas não gostaria de revisitar. e, de novo, o medo do descontrole batia à porta pela sensação iminente que a... tentação lhe provocava. mas nathaniel forçava-se a pensar que seria diferente. tinha que ser diferente, certo? se o fazia sentir-se feliz, ainda que momentaneamente. apertou o próprio copo com a ponta dos dedos, o vidro frio assim como o início do estômago. "obrigado, não gosto muito de destilados." comentou ao dispensar a oferta com um leve abano de mão. demônios nunca eram sinal de bom-presságio. "mas sinta-se à vontade pra... beber o que quiser beber. quem sou eu pra falar alguma coisa."

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Abriu um sorriso com o comentário alheio sobre o filme de escolha e assentiu com a cabeça, concordando com ela. "Também adoro Branca de Neve, talvez não pelos motivos certos. Mas não é interessante ver até onde uma tentação pode te levar?" Ele entendia aquilo muito bem; afinal, havia sido Nāḥāš o inventor das tentações, e elas nunca deixariam de ser fascinantes para ele. Deu risada com a pergunta dela e, mais uma vez, assentiu. "Tenho certeza. Não sou um vampiro, sangue não me interessa. Gosto das minhas bebidas doces e capazes de me tirar do eixo, como essa aqui." Ofereceu mais uma vez o copo para ela. "Anda, toma um gole. Prometo que está uma delícia."

JUNO HAVIA CRIADO UM JOGO PARA SI MESMA, uma forma de testar os conhecimentos sobre referências que havia adquirido desde que tinha chegado em arcanum. ela examinava as fantasias dos outros presentes e tentava acertar do que eles estavam vestidos. até o momento, ela tinha um aproveitamento de 50%, o que não era ideal, mas poderia culpar a iluminação do local que não lhe deixava ver completamente as fantasias. seus olhos então reconheceram as cores que havia visto em um filme, e ela ficou feliz em ver que o desempate seria feito em seu favor. ❝ oh, eu só estava admirando a sua fantasia. é o meu conto favorito, depois de rapunzel. ❞ ela disse como se fosse uma informação importante que confirmava a escolha da fantasia feita pelo outro. só então seus olhos foram para a bebida em suas mãos. ❝ tem certeza? alguém me ofereceu uma bloody mary mais cedo e pelo gosto, tenho certeza de que o nome era mesmo literal. ❞

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Nāḥāš deu risada com a pergunta alheia e fez que não com a cabeça. "Ah, querida, não sou esse tipo de demônio. Prefiro deixar o sangue para os vampiros." Aquilo era bem verdade; de maneira geral, o paladar de Andrew era delicado, contrastando com sua natureza maligna. "Prefiro algo doce e que me inebrie, como isso aqui." Estendeu a bebida na direção dela, caso ela quisesse tomar um gole. "O que está achando da festa? É meu primeiro Baile das Sombras, então não faço ideia se eles sempre são assim ou se este ano está melhor, ou pior. Ainda estou coletando informações sobre a cidade e tudo relacionado a ela." Apenas um mês em Arcanum não era suficiente para entender todas as engrenagens complexas que envolviam aquele lugar; a pequena cidade era um quebra-cabeças que Nāḥāš estava adorando desvendar.

althea não era exatamente uma moralista ; na verdade, estava o mais longe possível de tal coisa. se ela regesse o jogo, a cidade seria um caos . humanos se escondendo de vampiros em casa, brigas entre os imortais e os lobos, criaturas infernais levando almas como bem quisessem - não tinha apreço pelas regras . não vivia por elas, também ; o que enfurecia o pai & a mais nova achava engraçado . hilário até. mas triste , no fundo, que não conseguia sua atenção de outra forma. ele era secular, ele estava ocupado, ela era petulante e o que iria ele querer perto dela ? pensamentos que deixavam uma careta amarga no rosto delicado, e fazia com que bebesse mais.

estava se divertindo, dançando e conversando , fazendo perguntas tendenciosas sobre a chegada do anjo de luz , o primeiro a cair , e recebendo respostas confusas de alguns morado"claro que é, mas não seria muito melhor ..res que não sabiam o que esperar de sua estadia . mas algo se fazia claro, estava deturpando a paz e era assim que a cambion gostava . quando se aproximou do demônio da encruzilhada, o capuz de uma versão mais interessante da chapeuzinho vermelho cobrindo seus fios escuros , ela fitou o cálice que o outro tinha em mãos com um sorriso malicioso no rosto. ― ❛ claro que é, mas não seria muito melhor .. ❜  beirando mais próxima, ela sussurrou : ― ❛ se fosse sangue ? ❜