eva-kovalenko
Eva Kovalenko Rivera
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❝ Rule your mind or it will rule you.❞
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Observar era algo que Ericksen fazia muito bem e levou aquele sorriso dela como um bom sinal. —Ah nem se preocupe, tenho certeza que se fossemos lutar você iria até rir de mim. A menos que fosse com espadas, aí eu posso até ter expectativas de ganhar.–- riu levemente se afastando um pouco para observa-la. Ericksen tinha um dom natural concedido pelos deuses mas além do dom, ele estudou e treinou muito a técnica. Treinar para ele nunca era demais, por mais que soubesse algo. –Não mesmo. Pra ser sincero eu não esperava que acertasse dentro do alvo. Não que eu tenha subestimado, jamais. — Aproximou-se dela pegando mais uma flecha para posicionar no arco. —Não se trata tanto do alvo, é sobre como maneja o arco e olha para a flecha. Assim.— posicionou-se perto dela colocando sua mão mais para cima no arco —Segurando aqui você tem mais apoio já que o arco é pesado. Puxe com as pontas dos dedos até que eles estejam próximos de sua boca. Só então vai poder olhar a ponta da flecha e direciona-la para onde quer. Costumo imaginar que a flecha é uma extensão de meu braço, fica mais fácil assim.— Ericksen se afastou dela pegando um outro arco para mostrar como costumava fazer. —Quando puxar lembre de inspirar e quando soltar a flecha, solte o ar.— Lançou a flecha conseguindo acertar bem no meio do alvo. —Quando acerta a posição, fica fácil— 
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O riso da morena aflorou enquanto olhava-o de cima a baixo, fazendo uma avaliação categórica e caricaturada, brincando —e exagerando ao olhar para cima, evidenciando a altura dele. “———Eu não me preocuparia muito se fosse você. É forte, alto e com certeza deve ter treinamento, disse que era protetor, não?” questionou direcionando-lhe o olhar com uma sobrancelha arqueada e um sorriso de canto “———Eu não teria a menor chance lutando com você com espadas. A menos que você lutasse com uma e eu sem, talvez eu conseguisse ganhar. Isso é, usando meu outro poder, é claro.” Eva prosseguiu, porque com certeza não era estúpida de enfrentar uma espada sem poderes; no entanto, se usasse a manipulação psiônica, não teria graça ou desafio. “———Mas confesso que me deixou ansiosa por uma luta corpo a corpo, me avise se quiser uma, gosto de desafios.” completou, por fim, com um sorrisinho desafiador e malicioso. A morena não controlou o riso ao ouvir a sinceridade dele, fazendo um gesto de mãos para que deixasse pra lá “———Não se preocupe, estão sempre me subestimando” disse encarando-o com um sorriso irônico “———Costuma ser um grande erro, mas eu entendo, principalmente em relação a isso. A verdade é que tenho uma excelente mira e sou bem treinada com uma arma de fogo e já atirei algumas vezes de arco quando criança, então imagino que seja só uma questão de me acostumar com o peso e direcionamento.” A aproximação dele foi algo inesperado, mas Eva não demonstrou, de qualquer forma; apenas se manteve no lugar e deixou que ele a mostrasse a forma certa de segurar o arco, corrigindo-a. Ouvindo atentamente aos ensinamentos, como sempre fazia, saiu de sua posição corrigida apenas quando ele se afastou e pegou um arco, pois direcionou o olhar para observa-lo. Obviamente ele tinha acertado o alvo, e a morena se posicionou novamente, corrigindo a postura como ele ensinara momentos antes. Quando seus dedos chegaram a seus lábios, Eva inspirou o soltou a flecha, que viajou diretamente para o alvo, um pouco mais próxima, dessa vez. “———Essa foi melhor. Quero que atire comigo dessa vez, se não se incomodar” falou abaixando o arco e virando para ele “———Acho que minha maior dificuldade é mirar, porque apesar de ter uma excelente mira com a arma, ela tem recuo e força própria, a trajetória não é exata, e eu ainda não estou compreendendo a trajetória da flecha.” sua justificativa pontuada por uma pequena careta de decepção por ainda não ter acertado, apesar de ser apenas sua segunda vez. Lançou-lhe um olhar pidão “———Pode fazer isso?”
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Originalmente publicado por isortofwriteit
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Perdoe-me senho…Eva— Ericksen riu de si mesmo, não conseguia se livrar de alguns vícios de linguagem de seu mundo e tempo mesmo que tivesse convivendo com realidades completamente diferentes. —Vou tentar ser menos formal, não estou acostumado a falar de outras maneiras— comentou brevemente antes do elogio a ela. Aquele tipo de roupa era outra coisa com a qual Erick não estava acostumado, parecia mais confortável do que seu povo costumava usar e certamente Eva combinava muito bem com aquelas roupas afinal evidenciavam sua beleza. Deu risada ao ouvir que ela já havia usado aquela tática —Imaginei que sim. Não está? Hum, entendo perfeitamente. Essas roupas que você usa e algumas outras pessoas daqui também, são muito esquisitas. Mas você fica muito bem com elas. Acho até que eu deveria levar essa ideia comigo quando voltar para meu mundo, bem mais prático. — comentou se esforçando para não demonstrar que estava desconcertado. Sorriu de volta deixando que ela pegasse o arco sem nem notar que sua mão ainda segurava a dela. –Como queira Eva— Ericksen deu um sorriso um tanto quanto malicioso e afastou-se indo até o alvo mais próximo. Estava acostumado a ensinar afinal ele próprio que ensinou seus filhos. Aleera mesmo era quase melhor que ele, afinal também tinha seu dom. Ericksen nasceu para ser um guerreiro, aprendeu tudo muito rápido e a anos não errava um alvo.  —Vamos começar com esse aqui. Tente fazer da forma que sabe e eu vou corrigindo. Pode ser?—
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Eva assentiu com a cabeça, concordando com ele; ela de fato tinha certeza que lhe era muito estranho os modos dela, e isso porque ele não tinha visto uma festa a fantasia ou na piscina.  “———Eu imagino” não se demorou muito no assunto, no entanto. Não conseguiu deixar de rir ao ouvi-lo dizer que acreditava que ela usasse essa tática, até se transformar num sorriso ao ouvir o elogio  “———Não seria uma má ideia, elas foram feitas para exercício, o tecido é elástico e permite a movimentação e enfim... não acho que queira saber disso. ” falou terminando com um riso, deixando o assunto de lado e só então percebendo que sua mão continuava na dele desde que ele a tinha beijado, dando um sorrisinho constrangido, embora não fosse de seu feitio sentir vergonha de algo tão básico. 
Ao vê-lo se afastar, reconheceu o sorriso no rosto do elfo e lhe respondeu com um igual, testando o peso do arco que tinha em mãos, bem diferente do que ela treinou anos atrás no acampamento.  “———Claro, mas devo dizer para não esperar muita coisa porque o arco que atirei quando criança era completamente diferente desse” disse com uma risada nervosa. Se posicionou e avaliou a distância do alvo, que não era muito distante, mas não conhecia o desvio de uma flecha como conhecia o desvio de uma bala, dessa forma, quando ela soltou a flecha, acertou a lateral do alvo, não o meio.  “———Bem, não foi tão ruim quanto imaginei.”
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Ericksen  já estava de prontidão para atacar caso quem entrasse ali não fosse pacífico. Não que algo fosse acontecer em um local como aquele mas sem saber se ainda tinha a imortalidade, preferia ser cuidadoso como sempre foi. Não voltar para sua família não era uma opção. –Eva?– relaxou quando viu que era ela, na verdade ficou até feliz por ver que era ela. -–Não, não é. Este é um excelente horário, que tudo está livre, não tem ninguem pra incomodar. Não que você seja um incômodo, de forma alguma. Ficarei feliz com a companhia da senhorita— respondeu dando um sorriso para ela sem deixar de dar uma olhada discreta na moça. Pela posição de responsabilidade que tinha em seu mundo, Ericksen não se permitia muito flertar ou coisas do tipo, era mais focado no trabalho. Até porque mesmo depois de sua esposa ir embora, para os elfos ele ainda era casado e estar com qualquer outra mulher seria um ato irreparável de traição. Mas ali ele era livre de pesos, regras ou grandes responsabilidades, poderia ser apenas ele mesmo e agir de acordo com suas vontades. —É, as vezes. Limita menos os movimentos— respondeu dando uma risada baixa, levemente envergonhado. Ericksen definitivamente não tinha noção do quanto ele mesmo era atraente. — E a senhorita sempre se arruma assim para treinar? Ainda bem que vem cedo, iria com certeza desconcentrar algumas pessoas se viesse quando todos estivesses aqui. Mas eu não me importo em ser desconcentrado. — comentou a olhando com um leve sorrisinho de canto e se aproximou pegando sua mão e dando um beijo respeitosamente. –Mas então, quer aprender?— perguntou estendendo o arco para ela segurar.
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Ouvindo a fala do elfo, a morena apenas levantou uma sobrancelha sobre o horário em que ninguém atrapalha, como se questionasse se ele queria que ela fosse embora. Sua expressão logo suavizou ao ouvi-lo terminar e riu um pouco ao ouvir o pronome senhorita; Eva só costumava ser tratada assim quando saía com a mãe que, sendo diplomata de carreira, é sempre cercada por pessoas e situações formais “———Excelente, mas me faça um favor, me chame de Eva, ou você, algo que seja mais informal” disse rindo um pouco “———A formalidade faz com que eu também acabe sendo formal, resquícios dos estudos e saídas com minha mãe.” completou, explicando um pouco. Percebeu o olhar do elfo em si, apesar de por um breve momento, e começou a se perguntar o que ele deveria estar achando daquilo; tinha certeza que em alguns mundos e tempos as suas roupas eram mais do que escandalosas. Eva acompanhou a risada do macho, embora tivesse percebido que ele ficara um tanto envergonhado. Seu riso cresceu ainda mais quando o ouviu dizer que ela estava arrumada e que desconcentraria a todos; por um instante ficou confusa, imaginando se ele estaria flertando vez que, apesar de geralmente entender flertes em seu mundo, não poderia dizer o mesmo de outras raças e épocas. “———Bom, eu confesso que já usei dessa tática várias vezes antes” disse rindo um pouco, afinal, ela sabia mexer com a mente das pessoas de diversas formas.
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Originalmente publicado por friendlyrogers
“———Mas a verdade é que não estou usando disso agora. Essa é uma roupa de exercício normal pro meu mundo e tempo, geralmente é acompanhada de uma blusa, mas eu estava treinando luta, então além de precisar de todos os meus movimentos, treino com o que tenha menos chance de alguém me puxar e derrubar, por isso o cabelo preso. Por isso e porque não quero ele atrapalhando minha visão, claro. E tem o suor também, nenhum treino é completo sem o esforço devido.” Falou com um sorriso de canto. Ficou um pouco desconcertada com o beijo na mão, tão pouco comum em seu tempo, mas ele a fez abrir um sorriso genuíno e pegou o arco que ele a estendia, dando um sorrisinho de canto “———Mas é claro” mantendo seu sorrisinho, Eva se aproximou de Erick, erguendo a cabeça para olha-lo nos olhos, uma vez que estava descalsa, sem seus saltos costumeiros, e ele era enorme. “———Me ensine”
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Como sempre, Eva acordara muito cedo e quase todo o castelo ainda dormia; como tomava remédios para conseguir dormir, assim que o efeito passava, a morena acordava quase de imediato, felizmente costumava ficar descansada. Fez alguns alongamentos ao pé da cama e pegou uma de suas roupas de malhar, colocando a legging e o top e se preparando para os exercícios de rotina. Eva costumava sempre começar seus dias com alguma atividade física, mas sempre variava entre dança, luta ou apenas academia; em razão da sua conversa com Erick, decidiu-se por lutas e sentou na penteadeira para prender o cabelo numa boxer, enquanto tomava sua vitamina que pegara pronta no frigobar. Uma vez terminado, fechou o quarto e seguiu para uma das salas de treinamento, colocando sua música alta e entrando no ritmo para aquecer com alguns chutes e socos nos sacos de pancada. Quando chegou àquele lugar, ficou imediatamente impressionada com a quantidade de quartos e ambientes que os deuses disponibilizaram, pois até as salas de treinamento, musculação e arenas tinham variedades.
Depois de uns bons 30 minutos de alongamento, aquecimento e treino, Eva pausou a música por um momento, ouvindo a sala ao lado; aparentemente, alguém também acordara cedo para treinar. Enxugou a testa com as ataduras que protegiam suas mãos e seguiu para a sala de onde ouvira os sons, embora agora estivesse silencioso. Entrou de fininho pela porta, mas quase de imediato ouviu uma voz conhecida a pegando no flagra. Ao vê-lo se virar, Eva ficou um pouco chocada pela visão que Erick lhe proporcionava; “minha nossa, que corpo” pensou rapidamente, embora não tenha demonstrado nada na expressão além de um levantar de sobrancelha e um sorriso de canto. Adentrou a sala sem pressa e fez um sinal de cabeça “———Pelo visto não sou a única que acorda cedo para treinar por aqui. Poderia ter me chamado, adoro companhia” Falou se aproximando do macho, observando o arco por perto “———Sempre pratica a arquearia sem blusa?” Perguntou provocando-o um pouco, com um sorrisinho nos lábios.
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Ericksen acreditava que treinar e se aprimorar nunca era demais, e a chance que estava tendo ali de conhecer coisas completamente diferentes do que estava acostumado era imperdível. Naquele dia ele ia treinar um pouco de luta, arte na qual ele ainda era novo mas se saía muito bem. Antes de ir para o centro de treinamento algo veio em sua mente, poderia convidar Eva. Gostou muito de conversar com ela e seria uma grata surpresa caso ela aceitasse seu convite e pudesse ve-la novamente. Foi até os aposentos da moça e realmente ali estava escrito seu nome “Eva” um belo nome por sinal. O loiro ia bater na porta mas achou que seria uma tremenda falta de respeito bater na porta dela sem ser convidado. Escreveu então um bilhete. “Senhorita Eva, não quis lhe incomodar mas estou indo treinar um pouco, na arena pequena. Caso queira aprender o arco e flecha ficarei feliz em ensina-la e ve-la novamente” Passou o bilhete por baixo da porta dela e seguiu seu caminho. Treinou por um bom tempo até que cansou. Iria começar a se divertir com o arco e flecha mas ouviu um barulho estranho, estava sozinho ali e não lembrava de ter deixado a porta aberta. Ericksen era um guardião, era desconfiado com tudo e como nesse mundo ele não sabia qual o estado de sua imortalidade, ficava ainda mais cuidadoso. —Quem está aí?— perguntou olhando envolta
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eva-kovalenko · 6 years ago
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✤ Eva’s best things in the world  ⇀ Marcial arts
“Strength doesn’t come from what you can do. It comes from overcoming the things you once thought you couldn’t.”
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Com toda certeza é relativo, não temos o costume de contar o tempo como vocês inclusive, contamos estações. Mas posso explicar-lhe em outro momento se desejar— comentou sem querer adentrar tanto no assunto afinal não queria ficar falando demais de sua terra e como tudo funcionava lá, amava falar sobre isso mas queria mais era saber sobre ela. Ericksen deu risada por causa da palavra rebelde —Eu não utilizaria necessariamente a palavra rebelde, mas digamos que sou do time que gostaria de mudar alguns detalhes, muitos.— respondeu admirando a forma como ela pensava. —Isso significa que pode ler os meus pensamentos também? Sem dúvidas um poder fantástico mas lembre-me de controlar melhor o que penso��� deu risada afinal já tinha pensado um monte de coisas que lhe fariam querer um buraco para se esconder caso Eva soubesse. Ericksen era extremamente respeitoso e correto, o mínimo elogio para ele já deveria ser dado com cuidado para não acabar ofendendo a moça, então obviamente não externava tudo o que pensava. –Pois isso a senhorita realmente não precisa de poderes especiais para fazer. Deve ser bem difícil negar-lhe algo quando olha para alguem assim. – Falou olhando nos olhos dela, dos quais havia gostado tanto e retribuiu com um sorriso similar, com um tom de mistério. — Imagino que seja um dom muito raro, não é difícil perceber porque foi escolhida para estar aqui. Um dom especial, uma personalidade forte…só me pergunto bastante para quê fomos escolhidos, não acredito que seja apenas para treinarmos e nos tornarmos melhores. Mas vamos acabar descobrindo, ou irão nos contar em algum momento. — Ericksen estava pensativo em relação aquilo desde que chegou. Confiava em seu Deus patrono mas ficava com aquela curiosidade não sanada. -–Adoraria lhe ensinar. Numa colônia? De quê?– perguntou franzindo o cenho —Ah, sim. Acampamento. Bem, acho que a senhorita acabará aprendendo muito rápido. — Ótimo, já tinha uma boa desculpa para vê-la de novo. –Exato, aliás, quase. Se eu por acaso encontrar alguma elfa que amo e ela me amar de volta, talvez abram uma exceção, por já termos um laço de vida inteira. Mas isso não é bem visto, muito menos a partida de minha esposa. Mas isso foi amenizado pelo fato de eu ser guardião. Tá aí outra coisa que não me agrada, hierarquia e privilégios. Nem sempre os elfos foram assim, houve um tempo que todos eram como iguais. mas houveram guerrar e problemas e bem tudo muda. Foi ótimo conversar com você Eva, eu vou para meus aposentos mas irei vê-la novamente, não esquecerei da aula de arquearia. —
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Eva assentiu, já enormemente curiosa para entender o funcionamento de outros mundos. ❝ —–—Eu adoraria aprender mais em qualquer oportunidade” falou com sinceridade; concordou com a cabeça com um sorriso tímido nos lábios quando o macho mencionou que não se chamaria de rebelde. Ora, claro que não, pelo o que havia entendido, ele era um pilar da sociedade, rebelde seria uma palavra muito extrema. Seu sorrisinho aumentou à medida que viu o desconforto dele, e realmente desejou ter visto algum pensamento dele. ❝ —–—Ah, eu posso.” Comentou com um riso curto e um sorrisinho malicioso ❝ —–—Mas não vi nada, não se preocupe. Acho uma certa invasão de privacidade e quase não utilizo desse poder em especial, mas confesso que você me deixou muito curiosa para dar uma espiadinha.” disse sinceramente e mantendo seu sorrisinho de canto. Seu sorriso cresceu até um riso quando o ouviu falar de seu olhar. De fato, a morena não podia reclamar de muitas coisas lhe sendo negadas, mesmo sem usar seus poderes. Meninos, afinal, são fáceis de encantar, homens geralmente também o são.
Seu sorriso tornou-se sincero e Eva ficou levemente envergonhada com o elogio, embora não tenha deixado transparecer; sobre o comentário sobre suas funções naquele lugar, a morena apenas assentiu de leve com a cabeça. ❝ —–—Obrigada, Erick.” falou antes que pudesse perguntar se poderia chama-lo assim. Sua mente processava o que o elfo lhe dizia, guardando as informações como sempre fazia, sempre aprendendo e estudando novidades. Eva olhou para o relógio ao ouvi-lo se despedir. ❝ —–—Ah, claro, já é tarde mesmo.” comentou com suavidade, embora soubesse que não era tarde o bastante para que ela própria se recolhesse também; se tomasse o remédio para dormir agora, acordaria muito cedo no dia seguinte. ❝ —–—Meu quarto é na ala leste, primeiro andar, tem meu nome na porta, Eva K. basta me chamar quando puder me dar a aula. Se eu não estiver lá, pode me encontrar na arena de treino ou por aqui, na biblioteca.” continuou, abrindo novamente o livro que ficou em seu colo ❝ —–—Boa noite, Erick, tenha lindos sonhos”
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Vocês tem sorte então, que conseguiram mudar em poucos séculos. Acredito que os elfos não vão mudar nunca, é uma extrema valorização de costumes e regras. Se alguém me ouvisse falando isso seria um escândalo, sou guardião e deveria ser o mais tradicional possível.— comentou pensando como seria bom se a sociedade élfica mudasse pelo ao menos um pouco. Ericksen deu uma risada quase que envergonhado com a pergunta dela — Quis dizer que são olhos que não passam despercebidos e que se torna bem difícil não olhar para eles, ou parar de olhar. Poderia até dizer que seu dom é hipnose e está brincando comigo.– deu uma leve risada a olhando, Eva era bastante diferente do que ele estava acostumado e isso a tornava ainda mais interessante, além da boa conversa. Por um momento ele estava olhando para ela e em outro imagens se passavam em sua mente como se fosses suas próprias memórias, só que ele nunca tinha visto nem vivido nada daquilo. Ficou boquiaberto com o poder da morena, era realmente impressionante. —Estou realmente surpreso, não esperava por isso. Como consegue fazer isso? É fantástico!— deu um sorriso gostando muito de descobrir que coisas como aquilo eram possíveis. —Bem inteligente da parte dele, é imprescindível saber se defender. Eu posso aprender sim, seria interessante. Se quiser eu posso ensinar um pouco do arco também. Os arcos que tem aqui são bem mais modernos, sinto até falta do meu mas são muito bons. — Era tudo muito diferente ali mas Ericksen estava se acostumando bem e seu Deus patrono havia lhe dado muitos elementos que lhe lembravam de casa. —Mesmo? Bem, onze já é um número um pouco grande mas até que é comum para nós. É, no pouco que já convivi com humanos consegui perceber isso, vocês são muito complicados.–- riu levemente — Não, até que não, se era importante o suficiente para abrir mão da imortalidade e dos filhos, é porque ela realmente precisava ir. O problema maior foi ela ter ido do dia pra noite. Aleera até hoje tem raiva da mãe e não teria necessidade disso se fosse algo conversado ou programado. Talila ainda era muito nova e foi bem complicado de explicar. Mas o tempo passa, e é verdade quando dizem que o tempo muda tudo. –
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Eva não pôde deixar de soltar um riso curto  ❝ —–—Acredite, não foi assim tão rápido, foi brutal e dolorido, e a humanidade tem cicatrizes até hoje, mas sim, eu suponho que para vocês o tempo é bem mais relativo, imagino que sejamos todos crianças ao seu ver” falou rindo de leve, não querendo deixar a atmosfera tão pesada, apesar de ser um assunto tão sério. Mal pausou para respirar e abriu um sorrisinho  ❝ —–—Então estou diante de um rebelde? Que interessante! Mas estou muito feliz de ouvir que gostaria de mudanças nessa área cultural, não importa que raça, nenhuma merece ser subjugada. ” falou com sinceridade, admirando o macho um pouco mais a cada minuto. A risada envergonhada não lhe passou despercebida, e só fez com que Eva aumentasse o sorriso, até se tornar num riso verdadeiro.  ❝ —–—Ah não, esse era o poder da minha mãe. Eu posso entrar nos seus pensamentos, até muda-los e te influenciar... ” a morena inclinou o tronco para frente, apoiando os cotovelos em sua perna cruzada  ❝ —–—Mas a persuasão eu preciso fazer da forma tradicional, sem roubos. ” terminou com uma voz melosa, encarando-o nos olhos para provocá-lo, com um sorrisinho de canto. 
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❝ —–—Bom, eu tenho um dom chamado manipulação psiônica, o que significa que posso controlar e manipular a minha mente e a de outras pessoas, posso mover objetos com a mente e ler a de outras pessoas, até ir mais além, plantando ideias, imagens, memórias, qualquer coisa a ver com a mente. ” explicou tranquilamente, tentando não fazer parecer tão invasivo, apesar de ser.  ❝ —–—Eu adoraria que me ensinasse a atirar com o arco! Só fiz isso quando criança numa colônia de férias, bem, enfim, num acampamento ” se explicou ao perceber que ele provavelmente não saberia o que são férias. O riso de Ericksen foi logo acompanhado pelo de Eva, que assentiu com a cabeça  ❝ —–—Você não tem ideia, podemos até ser simples, mas complicamos tudo. Principalmente sentimentos. ” a morena apenas o escutou com atenção enquanto falava dos filhos e da ex-esposa; pelo retrato que dizia, ela havia sido muito corajosa, mas também inconsequente e as cicatrizes ainda estavam abertas.  ❝ —–—Concordo com isso, apesar de que para você isso talvez signifiquem muitos anos pela frente. Então quer dizer que você não pode mais casar? E os atos dela mancham a reputação da família de alguma forma? Era assim que acontecia no meu mundo, anos antes. ”
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eva-kovalenko · 6 years ago
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theelfguardian‌:
A existência de outros mundo já era algo que Ericksen nunca havia imaginado, e agora a existência de Elfos em outro mundo. Com certeza, ele iria querer conhecer estes elfos, será que eram muito diferentes? Sua curiosidade natural não resistia em formular hipóteses dentro de sua mente. —Estou tão surpreso quanto você, nunca havia pensado na existência de outros mundo, muito menos na existência de elfos em outros mundos.— Comentou até que feliz em descobrir aquilo. —Hum…está. Depende da família a qual o Elfo pertence. Os Noldor são como você, mas tem olhos acinzentados e os Teleri tem pele escura e cabelos e olhos prateados. Por sinal, você tem belos olhos senhorita, elfos nunca tem olhos assim. Não sei porque são todos loiros…mas são. A não ser que seja mestiço, o que não é nada bem visto pelo meu povo. Meu irmão mesmo se apaixonou por uma Noldor e vive infeliz até hoje por não poder casar com ela, seus filhos não seriam puros. Não vejo o menor sentido em algumas destas proibições élficas. Mas os humanos tem algumas regras assim também não é?– Ericksen amava falar de casa, principalmente porque estava com saudades de sua amada terra. Eva despertava sua curiosidade cada vez que falava sobre si mesma, era diferente de tudo o que conhecia. – Acaba de me deixar extremamente curioso. Mas não pretendo subestimá-la, não me parece ser alguem que se deixa abater por qualquer um. Um gesto humano? É eu realmente não entendi— Erick riu junto com ela —Vou anotar essa na lista de coisas humanas que não entendo. Mas está sendo interessante descobrir. Bem, se quiser pode mostrar sim, acaba de me deixar mais curioso-- riu baixo a olhando —Seu pai era lutador? Eu já vi as tais armas mas ainda não utilizei nenhuma, posso testar algum dia, mas gosto de meu arco.— Ericksen não segurou a risada com a expressão de surpresa dela —Você levou até um susto com o que falei. Bem, para o padrão elfico é um número comum.Meus pais tiveram 11— explicou brevemente. -–obrigado pela parte que não pareço velho mas tenho algumas centenas de anos, 384 para ser mais preciso. E respondendo as outras perguntas, Elfos só amam uma vez na vida e só casam uma vez na vida. Nem sempre com a pessoa que amam afinal muitos casamentos são negociados pelas famílias. O meu por exemplo foi um negócio de família mas até que eu e Anya nos dávamos bem. Isso até ela decidir ir embora de Valinor uns anos atrás porque se apaixonou por um humano da Terra Média. Então é, sou casado na teoria mas na prática sou eu e os seis. 
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❝ —–—Nem me fale” comentou rindo um pouco sobre a questão de outros mundos; ainda era inacreditável para ela também. Eva assentia enquanto escutava-o falando sobre as raças de elfos existentes em seu mundo, quando um sorriso começou a crescer no canto de seus lábios ao ouvir o elogio. Esperou até que ele terminasse e assentiu novamente, em concordância  ❝ —–—Bem, sim. Costumava ser bem mais crítico antigamente, tanto em relação à raça quanto à linhagem da família, por exemplo. Na época das nobrezas e enfim, hoje em dia, quero dizer, no meu tempo, os humanos estão melhores e essas ditas regras são apenas ofensivas e a maioria já não aceita mais isso, ainda bem.” comentou, pensando na realidade que ele apresentava. Fazia sentido que viesse de um mundo meio... medieval, se comparado ao seu.  ❝ —–—Agora me diga, o que quis dizer com olhos como os meus?” perguntou de forma doce, o sorriso de canto crescendo. 
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A morena inclinou levemente a cabeça, sustentando o sorriso; não, de fato não se deixava abater por qualquer um. Ao ouvi-lo consentir com sua demonstração, Eva ergueu os olhos para encarar os dele, e um pequeno franzir de testa foi sua única expressão enquanto se concentrava em colocar imagens na cabeça do elfo. Não sabia bem o que esperar ao entrar sorrateira na mente de outra raça diferente da humana, mas não precisou de muito esforço nem lhe pareceu muito diferente. Não buscou por nada nem se permitiu ver nada na mente de Ericksen, não queria quebrar sua privacidade, de forma que apenas colocou em sua mente imagens humanas dos significados da piscadela  ❝ —–—Esse é um de meus poderes” comentou com a voz suave ao sair da mente do macho.  ❝ —–—Sim, ele era uma espécie de guerreiro. Perseguia os criminosos e protegia os cidadãos, basicamente. Ele insistiu que eu aprendesse a me defender, me ensinou a atirar quando pequena, se quiser, posso ensina-lo a disparar uma arma de fogo, mas entendo seu carinho e relutância” disse com um sorriso, rindo ao ouvi-lo falar do padrão élfico  ❝ —–—Onze filhos é quase impensável para um humano no meu tempo, nem consigo imaginar, praticamente! É um conceito lindo, se parece um pouco com o que Elora, a outra elfa que conheci, me falou da ligação de parceria do mundo dela, mas nem consigo imaginar isso com os humanos. Nos apaixonamos e partimos nossos corações com muita frequência. ” disse com um riso seco e irônico; a idade dele, embora impressionante, não rendeu mais do que um erguer de sobrancelha, pois Eva já estava razoavelmente preparada para a idade por volta dos centenas  ❝ —–—Sua ex-esposa foi muito corajosa. Você... guarda algum rancor dela por isso?” a pergunta foi meio hesitante, temerosa que ele achasse que estava invadindo sua privacidade; sua expressão, no entanto, era branda e demonstrava que não precisava responder.
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eva-kovalenko · 6 years ago
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Acho que seu coração vai ficar bem — brincou de volta dando uma eleve risada. Mas franziu o cenho com a fala dela afinal aquelas nomenclaturas não faziam parte de seu mundo —Na verdade não, venho da Terra Média. Sou um Vanyar, mas ainda existem os Noldor e os Teleri. Você se parece muito com uma Noldor, nenhum Vanyar tem cabelos escuros. – Explicou a olhando, realmente parecia uma Noldor, só faltavam os olhos acinzentados. Muitos Vanyar se acham superiores por serem descendentes de Ingwe, o rei dos elfos, e servos dos anjos Valar. Mas Ericksen não era um desses, tinha respeito para com as outras raças élficas. —Hum, que intrigante…então é uma humana com habilidades especiais. Qual o seu dom? perdoe-me se eu estiver sendo invasivo mas despertou meu interesse. Tem algo lhe incomodando em seu olho senhorita?— O loiro não entendeu muito bem a piscada de olho. Elfos eram bem diferentes de humanos e principalmente de épocas tão distintas. 
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Bem, nisso eu concordo, precisamos manter o foco aqui. Mas não faz mal parar um pouco, pelo ao menos aqui eu posso. Sou arqueiro mas também luto com espadas. E agora estou aprendendo lutas modernas. Bem diferente do meu querido arco mas é interessante aprender coisas que nunca vi. E a senhorita o que gosta de treinar? Se eu tivesse que advinhar eu diria que gosta das lutas que estou começando a aprender. – Ericksen era bastante observador, nem sempre acertava, mas era bom em observar. —Entendo, eu não conhecia a divindade que me escolheu mas tenho confiança nele. Admirável que consiga ficar tão focada aqui. Tenho seis filhos em meu mundo, então é um pouco complicado não pensar no que deixei lá mesmo que o tempo não passe. Deveríamos marcar de treinar juntos algum dia senhorita Eva. 
Eva assentiu com a cabeça, fascinada ❝ —–— Então existem elfos em outros mundos, incrível.” Comentou curiosa, rindo um pouco ao dizer que ela parecia uma elfa ❝ —–—Não sei se estou errada, mas achei que todos os elfos fossem bem brancos” disse, levando em consideração a cor de sua pele um pouco mais escura, herança latina de seu pai. ❝ —–—Porque são todos loiros?” Prosseguiu, curiosa, já imaginando explicações genéticas possíveis. Sorriu de canto e fez um gesto com a mão, como se dissesse “deixa pra lá” ❝ —–—Não se preocupe, não me incomodo. Não costumo usar desnecessariamente por aqui, porque não sei quem são amigos ou não, prefiro fazer uma surpresa, afinal, sempre tendem a me subestimar” falou aumentando o sorriso. Ah, ela adorava quando via-os quebrar a cara por subestima-la. Franziu o cenho em dúvida pela pergunta, o que tinha seu olho? A confusão durou apenas um segundo antes de começar a rir abertamente ao perceber que ele não deveria saber o que significa a piscadela. ❝ —–—Não, não tem nada me incomodando, é só um gesto humano, me esqueci que talvez não soubesse o que significava. Se me permitir mostrar... posso mostrar um de meus poderes e te explicar o que significa, melhor do que com palavras.” Disse com um sorriso tranquilo, esperando que ele não ficasse com medo. Assentiu com a resposta, já supunha que ele seria um guerreiro, afinal. ❝ —–—Ah, sim, eu treino as lutas modernas, algumas delas, principalmente por causa do meu pai. Mas também atiro muito bem, com arco já pratiquei algumas vezes, mas estava me referindo às armas de fogo, já as viu?” Perguntou curiosa, sua expressão mudando rapidamente ao ouvi-lo dizer que tem filho. Seis, aliás. ❝ —–—Minha nossa” falou rindo ❝ —–—Eu nunca esperaria isso. Você é casado? Aliás, elfos têm casamento? Monogamia? Eu não faço ideia, talvez só se reproduzam?” Você não parece muito velho, mas suponho que seu envelhecimento também seja atrasado, como o das elfas que conheci, mesmo que de outro mundo” seguiu comentando ❝ —–—Sinto muito te-los deixado, se quiser conversar para diminuir a saudade, pode falar comigo. E sim, eu adoraria treinar com você, mas provavelmente precisarei usar um de meus poderes para igualar um pouco nossas forças” disse abrindo um sorriso.
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Retribuiu o sorriso dela a olhando com certa curiosidade. Era fácil perceber o que algumas pessoas li eram e de onde vieram, mas ela Ericksen não conseguia decifrar. –Sou um Elfo, normalmente falamos macho mas não sou apegado a nomenclaturas, refira-se como quiser. Você me parecer ser uma humana comum, estou certo? Aliás, comum não, nunca conheci uma humana mas não acho que todas devem ser assim. – Agora sim ele estava flertando, só um pouco. —É um belo nome Eva, o prazer é todo meu. Acho que vou ficar mal acostumado aqui, podendo passar o tempo sem fazer nada. Então costuma ter uma mente tão turbulenta quanto a minha? Não sei você mas não paro de pensar em casa. —
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Eva ergueu uma sobrancelha, não exatamente em surpresa, já que o macho a sua frente era muito grande e impressionante para ser só humano. No entanto, antes de falar qualquer coisa, o ouviu terminar e soltou um riso surpreso ❝ —–— Assim quase partiu meu coração, Ericksen ❞ falou brincando, com um sorriso de canto ❝ —–— Macho, então. Vem do mesmo mundo de Elora e Maeve? Um elfo alado ou luminoso? ❞ Perguntou curiosa, imaginando se existiriam outros. ❝ —–— E mais ou menos, eu teoricamente sou humana, mas tecnicamente não apenas humana. Uma mutante, basicamente meu DNA evoluiu um pouco além dos humanos comuns e isso acaba nos dando um dom especial. ❞ explicou de forma simplificada ❝ —–— E não, não sou igual a todas as humanas ❞ comentou com um sorriso de canto, dando uma piscadela de brincadeira.
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❝ —–— Não acho que deva ficar sem fazer nada, não acho que os deuses nos colocaram de férias... Deveria continuar treinando. O que você treina? ❞ Perguntou enquanto cruzava as pernas e se acomodava melhor ❝ —–—Sim, meu dom é intimamente ligado à mente, então a minha quase nunca descansa. Não muito por pensar em casa, no entanto. Não me leve a mal, sinto falta da minha família e amigos, mas eu já confiava na deusa que me escolheu, e sei que o tempo não passa por lá, apenas aqui. Ou talvez aqui seja um tempo parado, enfim. ❞
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Foi um rapaz de tempos mais avançados que o meu, achei algo interessante para dar um tempo em tantos treinos. Tem muitos anos que não tenho tempo para o ócio. E de certa forma, é bom para a mente. Não acha senhorita?— perguntou olhando para a moça –Perdoe-me, nem perguntei seu nome. Sou Ericksen Vanyar, que nome foi atribuído a esta bela senhorita? – Perguntou da forma educada de sempre. Ericksen não estava flertando, apesar de ela ser claramente  muito bonita, era só o jeito dele. 
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Absorveu com facilidade as informações que lhes eram ditas, como sua mente sempre funcionava, deduzindo que o homem a sua frente era um guerreiro pela quantidade de treinos mencionada e pelo tamanho dele.  ❝ —–—É um cavalheiro, veja só, que surpresa agradável. ❞ falou com um sorriso ao ouvir o elogio.  ❝ —–—Bem diferente do que outros homens que conheci aqui, ou macho, não sei sua espécie. ❞ prosseguiu com um sorriso que demonstrava não querer ofender  
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❝ —–—Eva Kovalenko Rivera, é um prazer conhece-lo, Ericksen e sim, é excelente para passar o tempo, principalmente para acalmar uma mente turbulenta. Eu que o diga. ❞ disse em um sorriso irônico e brincalhão, pois sua mente era de fato aquela que nunca descansava.
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Virion aproveitou a posição avançada na caminhada para deixar o rosto transparecer seu real estado de espírito. Olhos azuis faiscando no canto para pegar um vislumbre da ultrapassagem, ou reflexo que denunciaria mais da sua condição desfavorável. Deveria estar dentro do quarto, cortinas fechadas e porta trancada. Armário pressionado contra a maçaneta para não correr o risco de ser interrompido. Mas não. Estava ali. Caminhando para o que parecia ser uma armadilha muito ardilosa, rindo descarada em sua face porque sua proteção, a guarda da porta, era ninguém menos do que Eva Kovalenko. Se largasse os pergaminhos ali mesmo, no meio do corredor, e saísse correndo; teria chance? Até onde conseguiria chegar sem ter a paz perturbada pelo cão de guarda? Virion sentia o suor acumulando nas costas, embaixo dos braços; as roupas ficando apertas nos músculos trêmulos de esforço. Trêmulos? Esforço? O peso aninhado no seu abraço  não era de folhas amareladas e frágeis pelo tempo. Cada rolo tinha a massa e a leveza de um livro de capa dura. E quando suas roupas pareciam a armadura dos dias de combate ‘realista’?
O temor de que aquela umidade formada nos olhos fossem lágrimas superou o significado pesado das perguntas que lhe eram impostas. Virion aproximou-se do divã, juntando sua carga a outra, e se afastou, as costas viradas para a porta. — O calor do treino está indo embora e eu fui além do meu limite. Se não tiver dor, você está fazendo algo muito errado. — Crack. Virion segurou o ombro e o girou, estalando ossos e músculos e tudo que começava a doer. Esquentar. Trincar. O rosto franziu com o sentimento, os dedos apertando a carne como se pudessem operar milagres. — Lanças. Ame-as ou dome-as. — Repuxou os lábios sobre os dentes, porque o sorriso ficou perdido no meio do caminho. A dor se alastrou pelas costas, rumo ao ponto central de onde suas asas, escondidas, saiam. — Preciso ir mesmo. Banho de imersão em água- — Os ossos eram gelatina e areia, duros e moles ao mesmo tempo, brigando e rejeitando a si próprios porque eram grandes demais para a idade certa do corpo juvenil. Virion deu as costas e correu. Correu. Acelerou tanto, tanto, para não ser nada além de uma vã esperança. A porta fechada por mágica em frente aos seus olhos.
E os joelhos cedendo pela primeira vez depois de anos.
Virion Valoqen não se ajoelha para ninguém.
Não teve forças para abrir a maçaneta, quebrar a porta, exigir libertação. O pagamento infernal do antídoto milagroso já entrava em curso. Os ossos e a pele perdiam as cicatrizes das batalhas, o viço da juventude limpava as rugas de expressão e as manchas do sol. Até os cabelos recuaram para dentro da cabeça, o corte baixo e militar provocando um alívio do frio perante a febre que fazia suar o corpo jogado sentado, apoiado contra a madeira. Sua mandíbula travada era obediente, mantendo os gritos de dor e agonia para bem dentro do peito. Para bem longe de ouvidos que não tinham permissão. E apesar de tudo, do que ele deixava presenciar, suas lágrimas acumularam nos olhos e desceram pelo rosto. Face contorcida, pétrea, atormentada, respiração ofegante e entrecortada; olhos mirando o rosto de Eva; focando em tudo para manter as asas dentro. As arruinadas asas para dentro do corpo, a pior parte da transformação se desenrolando no único lugar que não podia acontecer. 
Insuportável. Suportável.
O grito rasgando a garganta como uma prece de alívio, as asas brancas como a neve destruindo o tecido da camisa e espalhando pelo chão do quarto. Derrubando tudo. Fazendo estardalhaço. Mas inteiras. Plumas suaves e angelicais, perfeitas.
Eva sabia que tinha alguma coisa extremamente errada acontecendo com Virion, mesmo que ele não quisesse lhe contar; não podia culpa-lo de qualquer forma, afinal, aquele relacionamento que eles tinham parecia ser baseado em discussões e desejos do corpo, nada o vinculava a conversar com ela sobre suas preocupações ou problemas. Ainda assim, curiosa como era, nunca deixaria que ele se fosse sem uma explicação; não era apenas curiosidade, é claro, mas a necessidade de ajudar uma pessoa que desesperadamente precisava, além de algo mais, talvez um carinho que tenha começado a sentir pelo brutamontes com quem transava. Mas definitivamente não queria pensar nisso agora. 
As baboseiras que ele falava ficavam cada vez menos críveis, pois apesar de ter certeza de seus treinos até a exaustão, Virion nunca aparentava realmente exausto e esgotado da forma que ela o via caminhando até seu quarto. Quando começou a perceber a dor nele, o viu correndo para fora, em direção ao corredor; antes que chegasse à porta, todavia, Eva a fechou com o poder da mente, prendendo-o lá dentro com ela. Sua preocupação agravou-se quando o viu cair de joelhos, logo o macho que dissera nunca se ajoelhar perante ninguém, orgulhoso como o diabo. Fez menção a se aproximar, sua mão estendida em socorro a ele, para tentar ajuda-lo de qualquer forma, quando o viu se transformar. Não havia outra palavra para isso, parecia um dos mutantes metaformos de sua academia; seus cabelos ficaram mais curtos, sua pele mais branca, mais jovem, e sua estatura... ele parecia ficar menor, mais magro e atlético, porém não tão largo ou musculoso quanto era. Distraída e preocupada, Eva sentiu sua mente sempre alerta ser puxada para a dele, para uma dor imensurável de ossos partindo, musculatura mudando de lugar, pele sendo rasgada, era inominável. A surpresa da dor a fez gritar, sentindo o grito do próprio Virion, embora ele não o permitisse sair da garganta. 
Não podia ter se passado mais de minutos, mas Eva estava atônita e arfava um pouco pela força do momento que presenciara na mente dele, mais do que ao vivo. Olhava estática e perplexa para as asas do alado, agora jovem. Respirou fundo e tentou se recompor ao máximo  ❝ —–—Uma maldição, pelo o que eu vi... Gostaria de me contar? Tem alguma coisa que eu possa fazer para amenizar sua dor? ❞ perguntou com sinceridade, se aproximando lentamente dele  ❝ —–—Não se preocupe, eu não vi muito. Sou atraída pela intensidade das emoções das pessoas e as vezes escorrego para suas mentes. E sua dor... era intensa demais, eu fui puxada sem querer, me desculpe. ❞ continuou calmamente e com sinceridade, achando que ele merecia a explicação de porquê ela havia entrado em sua mente.  ❝ —–—Nunca me mostrou suas asas antes. ❞ murmurou baixinho, enquanto ajoelhava-se ao lado dele, a mão estendida para tocar delicadamente a ponta da asa exposta.
( Rule number one is that you gotta have fun ) Virion&Eva
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Cariel olhou para o teto e soprou um mecha da testa. — Hum… Eu não preciso de uma erva para isso. A parte da roupa, com certeza. Preciso de uma Edna Moda para fazer a minha versão de uniforme igual o da Violet. Algo que se transforme comigo. Sabe o quão ruim é você ficar nu toda santa vez? E para arrastar as roupas por aí? — Ofendido, talvez, mas irritado com toda a certeza. E ela não tinha um pingo de culpa sobre esse desabafo muito sincero. — Quantos anos você tem? Quer dizer, se não for ofensivo da minha parte perguntar. — Levantava as mãos e as agitava em negativa no ar. Por que o filtro tinha que desligar quando mais precisava? Sua irmã gêmea estaria rindo da sua cara agora, ou puxando uma orelha muito vermelha dos abusos constantes. — Você não parece tão velha e eu frequentava algumas universidade aleatórias, sabe, para proteger dos ataques de certos deuses insatisfeitos. Se bem que idade é irrelevante. Quando que você passou uns tempos em Londres? — Não que tivesse visto alguma familiaridade no rosto da outra, mas… alguma coisa dizia…. Mentira, só eram teorias da conspiração.
Com uma guinada repentina do destino,Cariel se viu no lugar dela. Indo para uma faculdade tranquila, segura, tocando seu violão e falando as palavras de poder. Dó. Explosão. Ré-mi-sol-lá. Criaturinhas de barro ganhando vida e correndo entre as pernas de seu banquinho alto. — Eu acho que sou um mutante também, mas um mutante puxado para o outro time. Um escolhido não tem essas habilidades que eu tenho. Somos magos, lidamos com magia, somos a versão egípcia do Harry Potter. Uma palavra mágica e pronto. Bastet me abençoou com agilidade, resistência ao fogo, esses atributos mais físicos. Mas a transformação… Isso é meu desde de nascença. Sempre digo para minha irmã que foi isso que chamou a atenção. Sou péssimo em feitiços, mas sou um gato muito adorável. — A facilidade que revelava sua vida era uma das peculiaridades do escolhido dos deuses. Não tinha porque esconder de pessoas onde, a mais fraca delas, era poderosíssima. — Você lê mentes? Faz aqueles paranauês psíquicos? Numa escala de Alga a Xavier e a Fênix, quão poderosa você é?
Eva cobriu os lábios com a mão instintivamente quando começou a rir de forma mais aberta; os ensinamentos da mãe diplomata estavam tão marcados em si que seus modos eram automaticamente colocados em ação, mesmo que em um ambiente tão informal e divertido quanto o que estava.  ❝ —–—Eu só consigo imaginar, minha transformação não prejudica minhas roupas, e Atena me deu o presente de conseguir transforma-las junto comigo sempre que eu quiser. ❞ falou, dando de ombros, mas com um tom de voz solidário ao desabafo de Cariel.  ❝ —–—Talvez nem precise de Edna Moda, afinal. Apesar de que seria infinitamente mais interessante. ❞ prosseguiu, dando um sorriso logo após. 
Com a expressão desesperada do rapaz, a morena não conseguiu conter o riso aberto e sincero que a acometeu, curvando o tronco do corpo para frente com a sensação.  ❝ —–—Não se preocupe, eu gosto de sinceridade, não quero que fique filtrando o que vai falar comigo. E com certeza é um bálsamo num lugar como esse. ❞ disse com honestidade, tentando apaziguar o rapaz.  ❝ —–—Perguntar a idade de uma dama é realmente grosseiro, mas lhe direi a minha sem problemas, desde que me diga a sua ❞ falou com um sorrisinho, deixando bem claro que não estava chateada.  ❝ —–—Vou a Londres sempre que possível, geralmente durante as férias. Morei lá durante a maior parte de minha infância e nossa casa é lá, apesar de tanto meu pai quanto minha mãe trabalharem viajando. E você?❞
Eva assentiu, acompanhando a fala de Cariel e processando a ideia de existirem magos em seu mundo; não era tão difícil, afinal, ela era uma mutante.  ❝ —–—Você com certeza é um gato adorável. Eu estava pronta para adotá-lo e fazer carinho até que miasse basta. ❞ falou concordando e sorrindo.  ❝ —–—Sim, eu leio mentes, mas tento não fazer isso a não ser quando necessário, é meio rude, não acha? ❞ perguntou, embora fosse retórica e continuou logo em seguida  ❝ —–—É claro que eu não conseguia controlar quando era pequena, foi um horror quando os poderes se manifestaram, principalmente porque as mentes em dor nos atraem com grande força, elas demandam atenção. Quando tomada por grandes emoções, as pessoas deixam sua mente mais vulnerável a telepatas e nem preciso dizer que emoções sombrias são mais gritantes. ❞ sua voz foi ficando mansa e distante a ponto que as lembranças a invadiam, mas com um movimento de cabeça a morena voltou rapidamente à conversa  ❝ —–—Desculpe, divaguei. Mas sim, meus poderes mentais são de manipulação psiônica, então tenho telepatia e telecinese, consigo fazer praticamente qualquer coisa relacionada à mente. Mas nem eu sei bem a dimensão deles, para ser sincera. Na academia eu era considerada nível 4, mas estava ainda aprendendo a expandir meus poderes em larga escala. ❞
Cutie little kitty, let me take you home || Eva & Cariel
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eva-kovalenko · 6 years ago
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theelfguardian‌:
Desde que chegou aquele novo mundo, Ericksen estava se dedicando demais ao treinamentos. Era difícil não pensar em casa, sentir falta de seus filhos e de seu povo afinal a mais de 100 anos eles eram os únicos seres com quem tinha contato. Treinar o ajudava a não pensar demais. No entanto ele decidiu que merecia um pouco de folga. Em seu mundo, ele era o guardião principal e nunca podia descansar completamente, carregava nos ombros o peso de manter em segurança os elfos Vanyar. Agora que não sofria com essa pressão, precisava aproveitar e conhecer coisas novas —-Mas que ferramenta interessante. Essas pedrinhas emitem som, dá pra acreditar? —
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Originalmente publicado por mymansteverogers
Eva sorriu ao ouvir o que o homem falava, marcando a página do livro que lia e fechando-o, colocando-o na mesinha ao lado da poltrona em que estava sentada. Se acostumara rapidamente às mais diversas reações dos escolhidos aos objetos de seu mundo e seu tempo.  ❝ —–—Sim, é realmente incrível. Não é muita novidade para mim, mas imagino a surpresa. Quem te deu isso? ❞ perguntou se levantando e aproximando do estranho, sentando ao seu lado. 
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eva-kovalenko · 6 years ago
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Virion fez um biquinho e concordou calmamente a cada palavra dita, condescendente naquela falsidade que só ele sabia. Ou achava ser discreta o suficiente para ninguém perceber. Só existia uma maneira de convencê-lo a aceitar uma arranjo desses e ele não estúpido para topar um contra armas que não começava a entender a natureza. Projéteis, armas, coisas desmerecedores do esforço de sua raça em manejar e se esquivar de golpes mais dignos. Um dia, com o treinamento certo e bem direcionado (graças a descoberta da existência de outras raças), Virion melhoria sua agilidade de tal forma que suas lâminas parariam as ‘balas’ que ouvia falar em boca miúda. — Assim que terminar minha rotina completa, contatarei seus serviços. — Em outras palavras, espere sentada mulher. O alado ainda mantinha o sorriso convencido quando o impropérios dos deuses foi dito, a cabeça balançando em repreensão porque não levantaria a voz para defender os deuses. Aquelas, ou aquele, responsável por ela que se encarregasse de escolher um castigo adequado.
Desgrudou-se de toda e qualquer superfície, enchendo os braços de pergaminhos e documentos que pareciam interessantes para a mulher. Ou com o mesmo tipo de desenho de cada letra- linguagem daquela inicial. — Você vai precisar de mais ajuda para se concentrar, não é?  Não precisa esconder que quer me levar para seu quarto. É perfeitamente- — A garganta estreitou e a visão ficou turva. O corpo gritando internamente com o choque de alta voltagem, d ador queimando os músculos enormes e relaxados pela posição. Virion para por um segundo, agarrado aos pergaminhos como sua vida dependesse dito, e os olhos azuis sumidos pela explosão da pupila em um negrume de medo. O tempo… Não podia. O tempo não podia ter acabado assim. Não. Tão. R á p i d o. E na mesma velocidade, a dor se foi, deixando o estrago em forma de respiração ofegante e pele brilhante na camada fina de suor. Tinham se passados milésimos de segundos? — - compreensível. Mas, como um excelente cavalheiro, declinarei seu pedido. Não é minha intenção seduzi-la e enganá-la com falsas promessas de amor. Não é de meu feitio enfeitiçá-la. — Riu por cima do ombro, forçando o sorriso sedutor no rosto pálido. — Só acelera um pouquinho. Meu tempo é precioso demais para- Meu tempo é precioso. — E como o era… E como sempre seria…
O descaso não passara despercebido; aliás, nunca passava, Eva estava sempre ciente que o “macho” com quem dormia por diversão nunca poderia ser mais do que isso, porque além da arrogância típica de Virion, ele era um machista convicto. No começo, a morena discutia todas as vezes em que ouvia um comentário depreciativo ou algo que a ferisse (ou qualquer mulher) de qualquer modo. Em razão disso, era possível ver os dois discutindo sempre que se esbarravam pelos corredores. Claro que também era perceptível a faísca de tensão sexual que emanava de ambos, o que acabara gerando a relação que tinham agora. Um belo e delicioso sexo casual.  ❝ —–—Além de machista, é um tolo, não é? ❞ comentou para provoca-lo, enquanto virava para sair da sala e revirava os olhos —não era surpresa alguma que ele a achasse fraca, mas recusar conhecimento? Tsc tsc. Durante o caminho, quando já estava revirando os olhos uma segunda vez e pronta para falar que nem sempre que ela o encontrava é porque queria sexo, estranhou a pausa abrupta na fala do homem. 
Virou-se, franzindo o cenho ao ver o macho, sempre tão bem e disposto, parecer sofrer de uma dor descomunal. Não pôde evitar a preocupação, se aproximando rapidamente; tão logo a dor o atingiu, ela foi embora, como se nada tivesse ocorrido. Eva se questionou se de fato teria visto algo ou se poderia ter sido criação de sua mente. Soube a resposta assim que ele terminara a fala. Virion nunca perderia a chance de provocá-la sobre sexo, tampouco apressava seus encontros.  ❝ —–—O que houve com você? O que está sentindo? ❞ Apesar de não querer sair sem respostas, realmente apressou o passo para que chegassem ao seu quarto e talvez pegar um remédio para ele, se preciso. Uma vez chegando, abriu a porta com a mente e jogou os pergaminhos (com um mínimo de cuidado, afinal, quem sabe quão antigos eram?) no divã. Virou-se para encará-lo, com a mão na cintura e uma postura mandona.  ❝ —–—Pode começar a me dizer o que foi aquilo. ❞
( Rule number one is that you gotta have fun ) Virion&Eva
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eva-kovalenko · 6 years ago
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A decepção não veio porque ela não tinha tomado tanta força a ponto de se tornar real. Válida. Emma Frost era um personagem de quadrinhos e não deixaria de ser até que encontrasse um feitiço para fazer vida através de magia e papel (vida humana, claro, ele tinha seus truques). Deu de ombros. — Se parar para pensar, toda mentira ou imaginação tem um fundinho de realidade. Eu posso ser, quem sabe, pelos meus poderes felinos, uma inspiração para o Pantera Negra da Marvel. Perfeitamente possível. — Acariciar o próprio ego não era comum do garoto, mas o mero pensamento colocou um pouco mais de brilho em suas expectativas. Desde de ter sido um escolhido para defender os deuses como para a volta. Se é que teria uma.
Mas hora essa, de que mundo eu seria? — Sua perplexidade estava estampada em seu rosto, mas bastou um respirar para se transformar na contemplativa. A memória de gato, recheada em seus detalhes mais diversos, trouxera imagens que seriam, no mínimo, perturbadoras. — Eu vi uma mulher de asa e um cara de toga…. Será que- Não. Os deuses escolheram- SERÁ QUE- — Tapou a própria boca em questão muito vergonhosa: de se impedir a atingir um nível de idiotice ainda maior. — Eu vim da Terra. Eu tenho um Sol. Sou da Via Láctea. Estava com a minha família em Londres quando esse lance aconteceu. E você? — Sentou-se no chão para enfiar as roupas, utilizando da barreira para não mostrar sua nudez. — Se bem que tem uma realidade meio paralela onde eu ‘vivo’. Em questão de ‘educação’ e ‘aprendizado’. — Bufava para colocar as pernas pelo espaço apertado. Quer dizer, ele não gostava de moletons pequenos então tudo era basicamente apertado. Quando pegou a parte de cima desistiu. Ela não tinha cara de ser tão puritana que o proibisse de ficar sem camisa. — Os deuses criaram um lugar escondido dos olhos mortais para podermos viver. Como… você já leu ou viu o filme de O Lar das Crianças Peculiares? É mais ou menos assim. — Saiu de trás e sentou no diã, relaxando quase que de imediato.
Eva não pode deixar de rir com o que ouvia; o garoto de fato lhe divertia  ❝ —–—Talvez, você toma uma erva mágica e vira protetor e rei de um país incrível? Super agilidade, força, uma roupa muito incrível? Se bem que não lembro do Pantera Negra virar um gato, talvez ganhe dele neste quesito.  ❞ falou, sorrindo. A morena estava pronta para lhe responder quando percebeu que ele já estava tomando suas próprias conclusões. Esperou alguns momentos para que ele pensasse tudo o que queria, e surpreendeu-se com a pergunta, rindo novamente.   ❝ —–—Sim, precisamente. Sou de Londres também! Quero dizer, sou de muitos países, mas nasci em Londres. Acho que já saberíamos disso um do outro se os deuses tivessem nos deixado com sotaque quando nos colocaram para falar todos a mesma língua, não é?  ❞ pensou alto, refletindo rapidamente sobre a questão. 
❝ —–—Interessante! Conheço a obra, sim. Para mim foi diferente, os deuses escolheram mutantes para ensinar a usar os poderes de forma segura e racional, nos construiu um lugar em uma das ilhas do Japão para nos ensinar. Uma escola e faculdade que ensinam a controlar poderes e cursos normais. Eu estava me formando em Relações Internacionais e Direito lá.  ❞  divagou um pouco, logo em seguida sentando-se ao lado de Cariel, curiosa para saber mais. Apoiou as costas em uma das extremidades do divã e cruzou as pernas, ficando de frente para o garoto-gato.  ❝ —–—O que você é, exatamente? Disse que não é um mutante, mas tem poderes e aparenta ser humano. ❞  refletiu, intrigada; o observava como se estivesse analisando um objeto de estudo, procurando compreender como se a resposta fosse surgir diante de si. 
Cutie little kitty, let me take you home || Eva & Cariel
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